Funcao Social Posse

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    1/24

    FUNO SOCIAL DA POSSEBanco do Conhecimento/ Jurispr udncia/ Pesquisa Selecionada/ Direito Civil

    Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro

    0053615-53.2012.8.19.0203 - APELACAO -1 Ementa DES. MARCOS ALCINO A TORRES - Julgamento: 23/08/2013 - DECIMA NONACAMARA CIVEL

    Apelao cvel. Autora que pretende ser mantida na posse de imvel arrematadopelo apelado em sede de processo falimentar. Indeferimento da inicial por ausnciade interesse processual, sob a alegao de que a pretenso da autora deve serveiculada perante o juzo falimentar que, por sua vez, j havia indeferido talrequerimento, determinando que a autor se valesse das vias apropriadas paraexercer sua pretenso. Inafastabilidade da tutela jurisdicional. Funo social daposse que merece proteo. Provimento do recurso. 1. Com intuito de ser mantidana posse, a autora pleiteou junto ao juzo da 2 Vara Empresarial, onde tramita oprocesso falimentar, a proteo de sua posse. No obstante, tal pedido restouindeferido, na medida em que o juzo determinou que a pretenso da requerentefosse exercida atravs da via prpria. 2. Ocorre que o juzo de primeiro grauindeferiu a petio inicial sob a alegao de ausncia de interesse processual,fundamentando que a autora deve exercer sua pretenso perante o juzo da 2Vara Empresarial, pois no poderia proferir deciso conflitante sobre o mesmo atoindivisvel. Tal deciso, entretanto, no deve prevalecer, posto que, caso a autorareeditasse seu petitrio perante o Juzo falimentar, seria novamente repelida, eassim sucessivamente, restando, em ltima anlise, violada a garantiaconstitucional de inafastabilidade da tutela jurisdicional. 3. Ressai evidente aexistncia do interesse processual que a autora possui com a presente demanda,eis que se revela til, necessria e adequada para os fins pretendidos. No h quese cogitar, portanto, de indeferimento da inicial por ausncia de interesseprocessual, devendo o feito prosseguir, sendo certo que, caso o juzo de primeirograu entenda no ser competente para processar e julgar a presente demanda,dever declinar de sua competncia para o Juzo que entender competente. Este,por sua vez, poder suscitar o conflito negativo de competncia, nos termos da leiprocessual. 4. Provimento do recurso.

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 23/08/2013 (*)

    ===================================================

    0003615-72.2009.8.19.0003 - APELACAO -1 EmentaDES. SIDNEY HARTUNG - Julgamento: 07/08/2013 - QUARTA CAMARA CIVEL

    APELAO CVEL REINTEGRAO DE POSSEESBULHO POSSESSRIO AUSNCIA BOA-F OBJETIVA JUSTO TTULO PROVA TESTEMUNHAL APARNCIA DE DONO POSSE DO BEM - DECURSO DO PRAZO DE 12 ANOSFUNO SOCIAL DA POSSE EM DETRIMENTO DA PROPRIEDADE REGISTRADA ATENDIMENTO AO PRINCPIO DA PRESERVAO AMBIENTAL NEGADO

    http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300134313http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300134313http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000481A32CCAFA5092B4152C50E86D5C785FC5023C281011http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000481A32CCAFA5092B4152C50E86D5C785FC5023C281011http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300100610http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300100610http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300100610http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000481A32CCAFA5092B4152C50E86D5C785FC5023C281011http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300134313
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    2/24

    PROVIMENTO AO RECURSO. 1- Pretenso autoral visando reintegrao da possede parte de terreno denominado GAMBOA, localizado em Angra dos Reis,correspondente a 6.000m, sob a alegao de que os apelados ocuparamirregularmente a rea. 2- Sentena que julgou improcedente o pedidoreintegratrio. Existncia de legtimo contrato de compra e venda da rea. Provatestemunhal que confirmou a posse do apelado, durante muitos anos, sobre oimvel em questo. 3- Apelo da parte autora visando reforma in totum dasentena, com a consequente reintegrao na posse do imvel. 4- Ausncia deamparo pretenso recursal. 5- No caso em questo, a parte apelante no logrouxito em provar sua posse. Contrato de compra e venda, bem como osdepoimentos colhidos em audincia deixaram evidentemente comprovada a possedo ru-apelado. 6- Funo social da posse que deve ser privilegiada. Contextoprobatrio dos autos que demonstrou a legitima posse do ru. Funo socialprotegida pela Magna Carta. 7- Manuteno da sentena por seus prpriosfundamentos. 8- NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 07/08/2013 (*)

    ===================================================0003045-53.2002.8.19.0061 - APELACAO -2 Ementa DES. GILDA CARRAPATOSO - Julgamento: 31/07/2013 - DECIMA TERCEIRACAMARA CIVEL

    AGRAVO INTERNO EM APELAO CVEL. AO DE REINTEGRAO DE POSSE.SENTENA DE PROCEDNCIA DO PEDIDO INICIAL. DECISO MONOCRTICA QUEJULGA IMPROCENDENTE O PLEITO REINTEGRATRIO. AGRAVO INTERNOINTERPOSTO PELO AUTOR. DEMANDANTE QUE ASSEVERA, EM DEPOIMENTO, QUEO DEMANDADO INICIOU O ATERRO DE PARTE DO TERRENO OBJETO DA LIDEQUANDO POSSUA 13 (TREZE) OU 14 (QUATORZE) ANOS. AGRAVADOS QUE

    EXERCEM A POSSE DE REA OBJETO DO LITGIO H MAIS DE 40 (QUARENTA)ANOS, COM CRIAO DE GALINHAS E PLANTAES, EXERCITANDO A FUNOSOCIAL DA POSSE. ESBULHO ORIUNDO DE ATO VIOLENTO, CLANDESTINO OUCOM VCIO DE PRECARIEDADE NO COMPROVADO. POSSE CONSOLIDADA PELODECURSO DO TEMPO. IMPOSSIBILIDADE DE DISCUSSO ACERCA DAPROPRIEDADE DO BEM, EM SEDE DE REINTEGRAO DE POSSE. AGRAVANTE QUENO TRAZ ARGUMENTO NOVO A ENSEJAR A ALTERAO DA DECISO AGRAVADA.AGRAVO INTERNO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 31/07/2013 (*)

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 18/02/2013 (*)

    ===================================================

    0010471-38.2003.8.19.0205 - APELACAO -1 EmentaDES. GILDA CARRAPATOSO - Julgamento: 26/06/2013 - SEGUNDA CAMARA CIVEL

    APELAO CVEL. DIREITO CIVIL. AO DE USUCAPIO. SENTENA QUE JULGAIMPROCEDENTE O PEDIDO INICIAL POR AUSNCIA DE COMPROVAO DO LAPSOTEMPORAL DA POSSE DO IMVEL. IRRESIGNAO DOS AUTORES. DEMANDANTESQUE APRESENTAM FARTA DOCUMENTAO PARA A COMPROVAO DO DIREITOALEGADO. POSSE MANSA, PACFICA E ININTERRUPTA, COM ANIMUS DOMINI,EXERCIDA SOBRE O IMVEL DESDE 17.08.1989. PRDIO UTILIZADO PARAMORADIA HABITUAL DOS AUTORES. POSSE PARCIALMENTE EXERCIDA NAVIGNCIA DO CDIGO CIVIL DE 1916. INCIDNCIA DO PARAGRAFO NICO, DOART. 1.238, DO NOVEL DIPLOMA CIVIL, COM APLICAO IMEDIATA, QUALQUER

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00045A1475B8F38C413E0B0DAD3E4DAB5F5CC50238363335http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00045A1475B8F38C413E0B0DAD3E4DAB5F5CC50238363335http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200165034http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200165034http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004CC331928D8D3A72C15733D069BD44D8BC50237206304http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004CC331928D8D3A72C15733D069BD44D8BC50237206304http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004DA622DF457BEDA21375F85BA648FF892C5020B32621Dhttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004DA622DF457BEDA21375F85BA648FF892C5020B32621Dhttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200172624http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200172624http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200172624http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004DA622DF457BEDA21375F85BA648FF892C5020B32621Dhttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004CC331928D8D3A72C15733D069BD44D8BC50237206304http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200165034http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00045A1475B8F38C413E0B0DAD3E4DAB5F5CC50238363335
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    3/24

    QUE SEJA O TEMPO TRANSCORRIDO NA VIGNCIA DO CDIGO ANTERIOR,CONFORME A REGRA DE TRANSIO ESPECFICA PREVISTA NO ART. 2.029, DOCDIGO CIVIL DE 2002. PRESCRIO AQUISITIVA CONFIGURADA, COM OTRANSCURSO DE MAIS DE 10 (DEZ) ANOS DURANTE A VIGNCIA DO CDIGOCIVIL DE 1916, ACRESCIDO DE 02 (DOIS) ANOS, DO CDIGO CIVIL DE 2002.POSSIBILIDADE DE CMPUTO DO PRAZO OCORRIDO NO CURSO DO PROCESSO,PARA RECONHECIMENTO E DECLARAO DA USUCAPIO, A TEOR DO DISPOSTONO ART. 462, DO CDIGO DE PROCESSO CIVIL. OBSERVNCIA AOS PRINCPIOSDA CELERIDADE E EFETIVIDADE PROCESSUAIS. AUTORES QUE EXECERCEM APOSSE DO BEM H MAIS DE 20 (VINTE) ANOS, SEM OPOSIO. AO DEUSUCAPIO COM FUNDAMENTO NO PRINCPIO CONSTITUCIONAL DA FUNOSOCIAL DA PROPRIEDADE. PROCEDNCIA DO PEDIDO INICIAL QUE SE IMPE.PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA. RECURSO A QUE SE DPROVIMENTO, NA FORMA DO ART. 557, 1-A, DO CPC.

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 26/06/2013 (*)

    ===================================================

    0034331-24.2010.8.19.0205 - APELACAO -1 Ementa DES. ANDRE RIBEIRO - Julgamento: 05/06/2013 - SETIMA CAMARA CIVEL

    APELAO CVEL. A AO REIVINDICATRIA REMDIO PROCESSUALESPECFICO PARA A DEFESA DA PROPRIEDADE, COM ESPEQUE NO DIREITO DESEQELA CONFERIDO PELO ORDENAMENTO AO PROPRIETRIO DO BEM. ACERTIDO DO RGI COMPROVA O AUTOR A PROPRIEDADE DO IMVEL. AUSUCAPIO ARGIDA EM DEFESA NO SE SUSTENTA, EIS QUE NO FOICOMPROVADO PELO RU, ORA APELANTE, O PERODO DE 15 ANOS DE POSSE SEMINTERRUPO, NEM OPOSIO, NOS TERMOS DO ART. 1.238 DO CDIGO CIVIL.DESTARTE, PRESENTE A OPOSIO DO PROPRIETRIO A OBJETAR A USUCAPIO

    NA ESPCIE. PEDIDO DE RETENO POR BENFEITORIAS. DEMONSTRADA A BOA-F. ATENDIMENTO DA FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE. PROVIMENTO PARCIALDO RECURSO.ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 05/06/2013 (*)

    ===================================================

    0001515-17.2013.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO -2 EmentaDES. CRISTINA TEREZA GAULIA - Julgamento: 14/05/2013 - QUINTA CAMARACIVEL

    Agravo de instrumento. Ao de resciso de contrato de compra e venda. Insurge-se o agravante contra o indeferimento da antecipao de tutela com que pretendiaa imediata reintegrao de posse de imvel objeto de contrato de compra e venda.Alegao de inadimplncia do agravado comprador que deixou de pagar a partir da15 parcela do contrato. Parte agravada que alega exceo de contrato nocumprido. Impossibilidade de se avaliar quem tem o melhor direito em sede decognio sumria. Necessidade de dilao probatria. Agravados que exploramsupermercado no prdio objeto de contrato. Princpio da funo social da empresa.Interesses mltiplos que devem ser preservados nessa fase do procedimento.Manuteno do status quo. Recurso a que se nega provimento.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 14/05/2013 (*)

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 21/01/2013

    Para ver todas as Ementas desse processo. Clique aqui

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000493A8CE2745C8C581989902A6F8EAB8B0C5022F542F50http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000493A8CE2745C8C581989902A6F8EAB8B0C5022F542F50http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300109590http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300109590http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000421376D950C28F7B805418EEF244E6857C5022B4D2D4Chttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000421376D950C28F7B805418EEF244E6857C5022B4D2D4Chttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300200920http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300200920http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040E24CD2822C452D4B07E9228A31DC8E8C50223173342http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040E24CD2822C452D4B07E9228A31DC8E8C50223173342http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000434493C039B8F48362E89CDBD9B1E6789C502052E1B47http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000434493C039B8F48362E89CDBD9B1E6789C502052E1B47http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201302&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=920&N=2013.002.00920http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201302&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=920&N=2013.002.00920http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201302&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=920&N=2013.002.00920http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201302&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=920&N=2013.002.00920http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000434493C039B8F48362E89CDBD9B1E6789C502052E1B47http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040E24CD2822C452D4B07E9228A31DC8E8C50223173342http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300200920http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000421376D950C28F7B805418EEF244E6857C5022B4D2D4Chttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300109590http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000493A8CE2745C8C581989902A6F8EAB8B0C5022F542F50
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    4/24

    =================================================

    0020503-80.2009.8.19.0209 - APELACAO -1 Ementa DES. FLAVIA ROMANO DE REZENDE - Julgamento: 08/05/2013 - VIGESIMACAMARA CIVEL

    APELAO CVEL. AO DE RESCISO CONTRATUAL, CUMULADA COM PEDIDO DEREINTEGRAO DE POSSE. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL POR PARTE DO RU,QUE NO CONSTITUIU SOCIEDADE EMPRESRIA NECESSRIA AO REGULARDESENVOLVIMENTO DE SUA ATIVIDADE. PARTE AUTORA QUE, POR SUA VEZ,SOMENTE EMITIU NOTIFICAO EXTRAJUDICIAL PARA QUE O RU COMPROVASSEO ADIMPLEMENTO DA REFERIDA CLUSULA QUASE TRS ANOS APS O PRAZOESTIPULADO NO CONTRATO. CONDUTA DA DEMANDANTE QUE CRIOU NO RU ALEGTIMA EXPECTATIVA ACERCA DA CONTINUAO DA AVENAINDEPENDENTEMENTE DA CONSTITUIO DA SOCIEDADE EMPRESRIA. PARTE RQUE, APS A CITAO NESTES AUTOS, EFETUOU A REGULAR CONSTITUIO DAREFERIDA SOCIEDADE, CUMPRINDO, ASSIM, A CLUSULA CONTRATUAL

    INADIMPLIDA. APLICAO, AO CASO, DO PRINCPIO DA BOA-F OBJETIVA E DESEU COROLRIO (SUPRESSIO), PARA FUNDAMENTAR A MANUTENO DA AVENA.PRINCPIO DA FUNO SOCIAL DO CONTRATO QUE PERMITE A MANUTENODESTE, A FIM DE PRESERVAR O ADEQUADO SUSTENTO DO RU, DE SEUSFUNCIONRIOS E DE SEUS FAMILIARES. MULTA CONTRATUAL, QUE, IGUALMENTE,NO MERECE SER APLICADA, PELAS MESMAS RAZES J ACIMA EXPLICITADAS.SENTENA QUE SE MANTM, TAL COMO LANADA. DESPROVIMENTO DORECURSO.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 08/05/2013 (*)

    ===================================================

    0003050-11.2009.8.19.0003 - APELACAO -1 Ementa DES. CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA - Julgamento: 30/04/2013 - NONA CAMARACIVEL

    AO CIVIL PBLICA. CONSTRUO EM FAIXA MARGINAL DE PROTEO. ZONADE PRESERVAO PERMANENTE. PERCIA CONCLUSIVA DE DANO AMBIENTAL DEBAIXA MAGNITUDE. REA URBANIZADA. INTERESSE SOCIAL. DEMOLIO DOIMVEL NO RECOMENDADA. 1. No se desconhece o comando inserto no art. 225da Constituio Federal ou o teor da legislao infraconstitucional acerca daimpossibilidade de construo na Faixa Marginal de Proteo (FMP) de cursosdgua, sendo este o caso analisado. 2. Contudo, a prova pericial e demaiselementos dos autos foram conclusivos no sentido de que se trata de rea de altadensidade urbana, com diversas construes abastecidas por servios pblicos,inclusive havendo vias pblicas abertas pela prpria edilidade, que colaborarampara a ocupao do local, bem como que a construo apenas retirou uma pequenarea coberta de vegetao no nativa, classificando o impacto ambiental como debaixa magnitude. 3. Acrescente-se que no caso a medida pleiteada - demolio daconstruo - no atenderia aos princpios da funo social da posse, mormente portratar-se de imvel localizado em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), passvelde regularizao fundiria. 4. H que se sopesar o relevantssimo direito ao meioambiente com outros direitos e princpios do ordenamento jurdico de formaequilibrada, o que foi alcanado pela sentena de procedncia parcial do pedido,que adotou as medidas mitigatrias e compensatrias indicadas no laudo pericial,que se mostram adequadas ao caso concreto, restando afastada a necessidade decondenao do ru ao pagamento de indenizao por dano moral coletivo.DESPROVIMENTO DO RECURSO.

    http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300118158http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300118158http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000486DF792877F886F053F670A0257E64D9C502215A1C60http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000486DF792877F886F053F670A0257E64D9C502215A1C60http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200198302http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200198302http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200198302http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000486DF792877F886F053F670A0257E64D9C502215A1C60http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201300118158
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    5/24

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 30/04/2013 (*)

    ===================================================

    0010831-68.2007.8.19.0031 - APELACAO -1 Ementa DES. EDUARDO GUSMAO ALVES DE BRITO - Julgamento: 16/04/2013 - DECIMASEXTA CAMARA CIVEL

    Apelao Cvel. Ao reivindicatria. Loteamento. Alienao irregular. Alegao deposse mansa, pacfica e ininterrupta por mais de 40 anos. Sentena que reconhecea prescrio aquisitiva e julga improcedente o pedido reivindicatrio.Inconformismo dos autores que se dizem os legtimos proprietrios. Julgado queno merece reforma. Insistncia dos apelantes na irregularidade da alienao dolote ao ru. Silncio quanto ao perodo anterior de 30 anos. Recibos das 100prestaes, inclusive com quitao, datados de dezembro de 1965 at setembro de1973, tudo a sugerir a validade da primeira venda. Eventual irregularidade natransmisso do lote ao ru pelos herdeiros do proprietrio primitivo que foge

    esfera de interesses dos apelantes. Presentes, ademais, os requisitos queautorizam a declarao da aquisio da propriedade por usucapio, observada asua funo social. Recurso desprovido.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 16/04/2013 (*)

    ===================================================

    0048687-59.2007.8.19.0001 - APELACAO -2 Ementa DES. LUCIA HELENA DO PASSO - Julgamento: 15/01/2013 - PRIMEIRA CAMARACIVEL

    EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR.AO DE RESCISO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMVEL C/CREINTEGRAO DE POSSE. APLICAO DA TEORIA DO ADIMPLEMENTOSUBSTANCIAL. PAGAMENTO DA MAIOR PARTE DO DBITO. DESCABIMENTO DARESOLUO CONTRATUAL. PRINCPIOS DA BOA-F OBJETIVA, DA FUNO SOCIALDOS CONTRATOS E DA VEDAO AO ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA.INEXISTNCIA DE QUALQUER DOS VCIOS ELENCADOS NO ARTIGO 535 DOCDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRETENSO DE EFEITOS INFRINGENTES.DESCABIMENTO DE REEXAME DA MATRIA E DE PREQUESTIONAMENTO.EMBARGOS DE DECLARAO REJEITADOS.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 15/01/2013 (*)

    RESCISAO DA PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMOVELPAGAMENTO DA MAIOR PARTE DO DEBITORESOLUCAO DO CONTRATO CUMULADA COM REINTEGRACAO DE POSSEDESCABIMENTOTEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIALFUNCAO SOCIAL DO CONTRATOEmentrio: 48/2012 - N. 13 - 13/12/2012

    Precedente Citado: TJRJ AC 0006187-40.2010.8.19.0205, Rel. Des. Marilia deCastro Neves, julgada em 03/07/2012 e AC 0009608-32.2010.8.19.0207, Rel.Des.Helda Meireles, julgada em 02/05/2012.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 11/09/2012 (*)

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004D294A5A94381C5320372405D1E1B386EC5021F5A4E60http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004D294A5A94381C5320372405D1E1B386EC5021F5A4E60http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200191151http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200191151http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00045DF896BB50C52E29DCC9AD4C027F1D03C502224C3B40http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00045DF896BB50C52E29DCC9AD4C027F1D03C502224C3B40http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200135448http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200135448http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004E99DE42448AB539053147CE00F024300C502044F6160http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004E99DE42448AB539053147CE00F024300C502044F6160http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004C57A0EBF9DB53F81E8CDE5860DDC517084C455341504http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004C57A0EBF9DB53F81E8CDE5860DDC517084C455341504http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004C57A0EBF9DB53F81E8CDE5860DDC517084C455341504http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004E99DE42448AB539053147CE00F024300C502044F6160http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200135448http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00045DF896BB50C52E29DCC9AD4C027F1D03C502224C3B40http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200191151http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004D294A5A94381C5320372405D1E1B386EC5021F5A4E60
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    6/24

    Para ver todas as Ementas desse processo. Clique aqui

    =================================================

    0049534-88.2012.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO -1 Ementa DES.SIDNEY HARTUNG - Julgamento: 14/01/2013 - QUARTA CAMARA CIVEL

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMISSO NA POSSE. DECISO QUE, EM SEDELIMINAR, CONCEDEU AO RECORRIDO A PRORROGAO DO PRAZO DESOCUPAODO IMVEL OBJETO DA LIDE PARA 60 (SESSENTA) DIAS. IMVEL RETOMADOPELO CREDOR HIPOTECRIO E ADQUIRIDO PELOS AGRAVANTES. PRAZOCONCEDIDO QUE SE MOSTRA RAZOVEL, LEVANDO-SE EM CONSIDERAO QUESE EST EM SEDE DE COGNIO SUMRIA, ALM DE SE TRATAR DE NECESSRIAPONDERAO DIANTE DO PERIGO DE DANO REVERSO PARA O AGRAVADO.ADEMAIS, DEVE-SE TER EM CONTA O PRINCPIO DA FUNO SOCIAL DAPROPRIEDADE, COMO BEM ASSINALOU O D. MAGISTRADO A QUO.APLICABILIDADE DO ART. 557, DO CPC. NEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO.

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 14/01/2013 (*)

    ===================================================

    0163898-07.2011.8.19.0001 - APELACAO -1 Ementa DES. ANDRE RIBEIRO - Julgamento: 05/12/2012 - SETIMA CAMARA CIVEL

    APELAO CIVEL. REINTEGRAO DE POSSE. RECUPERAO JUDICIAL. RESCISOCONTRATUAL. ESBULHO. INFRAERO. A INFRAERO reclama reintegrao de rea noAeroporto Internacional de Belm que estaria na posse de SATA. No h qualquerdisposio contratual que conceda direito de renovao compulsria da concesso

    de uso da rea, mormente a partir da clusula 16.5 que prev o dever de imediatadesocupao quando findo o contrato, alm da clusula 27 que estabelece assistirao cedendo o direito de imisso na posse to logo finda a relao jurdica. Entendoque mesmo diante do princpio da preservao da empresa e a importante funosocial que ela exerce, o instituto da recuperao judicial do empresrio em criseno pode reverberar em blindagem em favor do inadimplemento. Nesse diapaso,quele que argi em defesa o fato de estar em recuperao judicial como baseargumentativa para tratamento diferenciado, deve demonstrar a pertinncia datese nos estritos termos do plano de recuperao judicial aprovado pelos seuscredores, ou ao menos demonstrar de forma sria a possibilidade de inviabilizaode suas atividades caso cumprida a obrigao de forma mais gravosa. Nenhumadessas hipteses se verifica, j que o empresrio em recuperao no demonstroude que forma a perda da rea no aeroporto em referncia teria o condo deinviabilizar a continuidade de suas operaes. Alm do mais, consta dos autos quea rea seria licitada, no havendo qualquer notcia de que estaria a r impedida departicipar do certame. Quanto indenizao, no deve ser provida a apelao daINFRAERO. A meu ver, essa parte do pedido recursal careceria sequer de anlisemeritria na sentena em razo da ausncia de pedido expresso na inicial. De fato,sob pena de violao ao princpio da congruncia, no h como, em sede deapelao, conhecer de pedido no veiculado na petio inicial. RECURSOSDESPROVIDOS.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 05/12/2012 (*)

    ==================================================

    0163898-07.2011.8.19.0001 - APELACAO -1 Ementa

    http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201201&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=35448&N=2012.001.35448http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201201&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=35448&N=2012.001.35448http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201201&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=35448&N=2012.001.35448http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200235287http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200235287http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004E69A70C2CDC2ACBF37E57BE2E8076DB8C5020412030Ahttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004E69A70C2CDC2ACBF37E57BE2E8076DB8C5020412030Ahttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200155276http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200155276http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040AEEF4A3F21E365E326290A90EBB72F84EC463243240http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040AEEF4A3F21E365E326290A90EBB72F84EC463243240http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200155276http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200155276http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200155276http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040AEEF4A3F21E365E326290A90EBB72F84EC463243240http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200155276http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004E69A70C2CDC2ACBF37E57BE2E8076DB8C5020412030Ahttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200235287http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201201&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=35448&N=2012.001.35448
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    7/24

    DES. ANDRE RIBEIRO - Julgamento: 05/12/2012 - SETIMA CAMARA CIVEL

    APELAO CIVEL. REINTEGRAO DE POSSE. RECUPERAO JUDICIAL. RESCISOCONTRATUAL. ESBULHO. INFRAERO. A INFRAERO reclama reintegrao de rea noAeroporto Internacional de Belm que estaria na posse de SATA. No h qualquerdisposio contratual que conceda direito de renovao compulsria da concessode uso da rea, mormente a partir da clusula 16.5 que prev o dever de imediatadesocupao quando findo o contrato, alm da clusula 27 que estabelece assistirao cedendo o direito de imisso na posse to logo finda a relao jurdica. Entendoque mesmo diante do princpio da preservao da empresa e a importante funosocial que ela exerce, o instituto da recuperao judicial do empresrio em criseno pode reverberar em blindagem em favor do inadimplemento. Nesse diapaso,quele que argi em defesa o fato de estar em recuperao judicial como baseargumentativa para tratamento diferenciado, deve demonstrar a pertinncia datese nos estritos termos do plano de recuperao judicial aprovado pelos seuscredores, ou ao menos demonstrar de forma sria a possibilidade de inviabilizaode suas atividades caso cumprida a obrigao de forma mais gravosa. Nenhumadessas hipteses se verifica, j que o empresrio em recuperao no demonstrou

    de que forma a perda da rea no aeroporto em referncia teria o condo deinviabilizar a continuidade de suas operaes. Alm do mais, consta dos autos quea rea seria licitada, no havendo qualquer notcia de que estaria a r impedida departicipar do certame. Quanto indenizao, no deve ser provida a apelao daINFRAERO. A meu ver, essa parte do pedido recursal careceria sequer de anlisemeritria na sentena em razo da ausncia de pedido expresso na inicial. De fato,sob pena de violao ao princpio da congruncia, no h como, em sede deapelao, conhecer de pedido no veiculado na petio inicial. RECURSOSDESPROVIDOS.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 05/12/2012 (*)

    ===================================================0345570-45.2011.8.19.0001 - APELACAO -1 EmentaDES. NAGIB SLAIBI - Julgamento: 05/12/2012 - SEXTA CAMARA CIVEL

    ACRDO Direito Societrio. Reintegrao de Posse. Resoluo do Contrato porinexecuo voluntria. Cabimento. Inadimplemento do devedor. Teoria doadimplemento substancial. Aplicabilidade. Existncia de pagamento de relevantepercentual em relao ao montante acordado. Reintegrao de posse.Impossibilidade. Precedente. "Direito Civil. Obrigaes. Promessa de compra evenda de imvel com pagamento de entrada e financiamento do restante em 180prestaes mensais. Improcedncia do pedido. Inconformismo da autora. Rus queefetuaram o pagamento de mais de 75% do valor do bem, deixando de faz-lo pordificuldades financeiras e pelo falecimento do primeiro ru durante o contrato,provedor da famlia. R sobrevivente com mais de 70 anos de idade e que detm acuratela de um filho incapaz, que vive s suas expensas. Adimplemento substancialpor parte dos promitentes compradores, no ensejando, em razo do princpio daboa-f objetiva e da funo social do contrato, a resoluo do contrato porinadimplemento. Aplicao dos artigos 113, 421 e 422 do Cdigo Civil Brasileiro.Sentena mantida. Precedentes do TJRJ. Improvimento do recurso." (0026556-64.2010.8.19.0008 - Apelao Des. Marco Aurlio Bezerra de Melo - Julgamento:18/09/2012 Decima Sexta Cmara Cvel). Desprovimento do apelo.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 05/12/2012 (*)

    ===================================================

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040AEEF4A3F21E365E326290A90EBB72F84EC463243240http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040AEEF4A3F21E365E326290A90EBB72F84EC463243240http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200182173http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200182173http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004EACAD7478D05C07D4757BAF10CC3D4C6E7C4631F2447http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004EACAD7478D05C07D4757BAF10CC3D4C6E7C4631F2447http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004EACAD7478D05C07D4757BAF10CC3D4C6E7C4631F2447http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200182173http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00040AEEF4A3F21E365E326290A90EBB72F84EC463243240
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    8/24

    0000801-85.2010.8.19.0057 - APELACAO -1 EmentaDES. GABRIEL ZEFIRO - Julgamento: 21/11/2012 - DECIMA TERCEIRA CAMARACIVEL

    APELAO. DIREITO CIVIL. COMPOSSE DECORRENTE DE CONDOMNIO LEGAL, AOSEU TURNO, ORIUNDO DO FALECIMENTO DO PROPRIETRIO. IMVEL,DESMEMBRADO DE FATO, A FIM DE QUE OS HERDEIROS (IRMO E IRM)CEDESSEM SUA POSSE A TERCEIROS. O VARO CEDEU A POSSE DE DOISPRDIOS A DUAS PESSOAS DISTINTAS: AUTOR E TERCEIRO. A VIRAGO CEDEU UMPRDIO AOS RUS. REAS DELIMITADAS, CONFORME OS DOCUMENTOS DOSAUTOS, O QUE NO DESVIRTUA O TODO INDIVISO RESULTANTE DO CONDOMNIONECESSRIO (ART. 1791, PARGRAFO NICO DO CC). NO POSSVEL O ATOQUE PREJUDICA A POSSE DO COMPOSSUIDOR NESSES TERMOS, O QUEOCASIONA ESBULHO. INTELIGNCIA DO ART. 1999 DO CC. FALTA DELEGITIMIDADE DO POSSUIDOR PARA EXTREMAR LIMITES POR MEIO DE MURO:ART. 1297 DO CC. EXEGESE RESTRITA OBTEMPERADA PELA DOUTRINA, PARAINCLUIR OUTROS TITULARES DE DIREITOS REAIS. HERMENUTICA INCAPAZ DEINCLUIR O RAREFEITO DIREITO REAL DE POSSE, HAJA VISTA A PROFUNDA

    INSEGURANA JURDICA QUE SE CAUSARIA NA ESPCIE; DADA A INSTABILIDADEDE TAL DIREITO, QUANTO AOS SEUS LIMITES, ENVOLVENDO OSCONFRONTANTES. NO MAIS, TAL INTERPRETAO CORROBORADA PELO ART.950 DO CPC QUE EXIGE O TTULO DE PROPRIEDADE PARA O AJUIZAMENTO DACORRELATA AO DEMARCATRIA (REPRESENTAO FORMAL DO DIREITO REAL).INVIABILIDADE DE SOLUO DO CONFLITO QUE PENDE SOBRE OS LIMITES APARTIR DO ART. 1298 DO CC. RECURSO FUNO SOCIAL DA POSSE, BOA-FOBJETIVA, RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIADE. NO H NOS AUTOSNOTCIA DA RAZO PELA QUAL TERIA SIDO ERIGIDA A DIVISRIA. FUNOSOCIAL DA POSSE QUE NO SE LIMITA A VIABILIZAR O DIREITO DE MORADIA,MAS TAMBM A POSSIBILIDADE DE FRUIO CMODA DO DIREITO REAL, PELOSCOMPOSSUIDORES. IMPOSIO DO POSTULADO CONSTITUCIONAL DA

    SOLIDARIEDADE. ABUSO DE DIREITO. OFENSA BOA-F E PERVERSO DANUANCE ECONMICA DA POSSE. TESTEMUNHOS DEMONSTRAM QUE ERA DACINCIA DAS PARTES A UTILIZAO ROTINEIRA E MANSA DA ROTA EMALTERCAO PELO AUTOR. SITUAO DE FATO QUE, ASSIM, DEVE PERMANECER.O FATO DE O VENDEDOR DA POSSE DO AUTOR TER PRIMEIRAMENTE VENDIDOPARTE DO IMVEL (PRDIO E REA DELIMITADA CORRELATA) PARA O SEUCONFINANTE DE FRENTE NO PERMITE A ILAO PELA QUAL CESSARIA ODIREITO UTILIZAO DA PASSAGEM LATERAL EM DISCUSSO, QUE, INCLUSIVECOMPORTA O TRNSITO VEICULAR. O MESMO NO SE PODENDO AFIRMARACERCA DA ESTREITA PASSAGEM PELO IMVEL SUA FRENTE. DANOS MORAISDESCABIDOS. AUSNCIA DE OFENSA PERSONALIDADE DO AUTOR. DANOS QUENO SE PODEM CONSIDERAR IN RE IPSA. AUSNCIA DE PROVA DE DOLO OUCULPA NO COMPORTAMENTO, O QUAL QUALQUER DAS PARTES PODERIACONSIDERAR VLIDO. ABORRECIMENTO QUE, CONQUANTO CAUSADO PORSITUAO INUSITADA, SE AMOLDA AO COTIDIANO DAS RELAES JURDICAS.AUSNCIA DE MAIORES ANGSTIAS, TEMORES OU PREOCUPAES. RECURSO AQUE SE CONCEDE PARCIAL PROVIMENTO, NOS TERMOS DA PRESENTE.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 21/11/2012 (*)

    ===================================================

    0014481-17.2008.8.19.0055 - APELACAO -1 EmentaDES. MARCOS ALCINO A TORRES - Julgamento: 13/11/2012 - DECIMA NONACAMARA CIVEL

    http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200160857http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200160857http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00043D4D8833E32FCBA925D3A54FC497964A18C463624439http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00043D4D8833E32FCBA925D3A54FC497964A18C463624439http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200170004http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200170004http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200170004http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00043D4D8833E32FCBA925D3A54FC497964A18C463624439http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200160857
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    9/24

    Apelao cvel. Ao de reintegrao de posse. Sentena de improcedncia.Ausncia de comprovao dos fatos constitutivos do direito autoral. Desprovimentodo recurso. 1. Depreende-se da prova dos autos que as autoras nunca atriburamqualquer funo social ao imvel, enquanto os rus, por outro lado, exercem aposse do bem h anos, atribuindo-lhe, dessa maneira, a funo social esperadapelo nosso ordenamento jurdico. 2. Para a sociedade e para a ordem jurdica,merece proteo e prestgio a atuao daquele que d destinao social a umariqueza, cumprindo a funo social inerente ao bem, em contraponto inrcia dotitular, que ignora que alm de direitos tem tambm obrigaes de carter positivo.3. Ora, cedio que na ao reintegratria, a posse prvia e sua perda para a parter constituem fatos constitutivos do direito, e por isto mesmo, sua prova incumbe parte autora - na exegese conjunta dos arts. 333, inciso I, e 927, incisos I a IV, doCdigo de Processo Civil. 4. Desprovimento do recurso.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 13/11/2012 (*)

    ===================================================

    0005425-33.2010.8.19.0202 - APELACAO -1 EmentaDES. MARCOS ALCINO A TORRES - Julgamento: 09/10/2012 - DECIMA NONACAMARA CIVEL

    Apelao cvel. Ao de reintegrao de posse. Sentena de improcedncia.Ausncia de comprovao dos fatos constitutivos do direito autoral. Imvelabandonado. Desprovimento do recurso. 1. Depreende-se da prova dos autos que,a partir do momento em que a autora viajou para o exterior, deixou de atribuirqualquer funo social ao imvel, deixando-o em estado de abandono por longotempo, possibilitando que a posse do mesmo passasse a ser exercida pelos rus. 2.Para a sociedade e para a ordem jurdica, merece proteo e prestgio a atuaodaquele que d destinao social a uma riqueza, cumprindo a funo social inerente

    ao bem, em contraponto inrcia do titular, que ignora que alm de direitos temtambm obrigaes de carter positivo. 3. No h dvida de que o bemencontrava-se abandonado, em sentido ftico, posto que se encontrava vazio hcerca de vinte anos, caracterizando, assim, a figura do abandono em sentido

    jurdico, que pode levar perda da propriedade, nos termos do art. 1.276 doCdigo Civil.4. Ora, cedio que na ao reintegratria, a posse prvia e sua perdapara a parte r constituem fatos constitutivos do direito, e por isto mesmo, suaprova incumbe parte autora - na exegese conjunta dos arts. 333, inciso I, e 927,incisos I a IV, do Cdigo de Processo Civil. 5. Desprovimento do recurso.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 09/10/2012 (*)

    ===================================================

    0110280-94.2004.8.19.0001 - APELACAO -2 EmentaDES. GABRIEL ZEFIRO - Julgamento: 03/10/2012 - DECIMA TERCEIRA CAMARACIVEL

    AGRAVO LEGAL NA APELAO CVEL. AUSNCIA DE VIOLAO AO ART. 557, 1-A, DO CPC. PRINCPIO DO COLEGIADO RESPEITADO, NESTA OCASIO DE EXAMEDO AGRAVO INTERNO. NICA CONSEQUNCIA DA REVERSO DO JULGADOMONOCRTICO SERIA A RENOVAO DA DEMANDA. DESCOMPASSO COM OSPOSTULADOS DA DURAO RAZOVEL, DA ECONOMIA E EFETIVIDADEPROCESSUAIS. EXTINO PRECOCE DO FEITO. VIOLAO AO ART. 398 DO CPC.SITUAO DA QUAL RESULTA A PRIVAO DA FACULDADE DE ALTERAO DOPOLO PASSIVO PELO AUTOR. TANTO QUE ISSO PRETENDEU EM APELAO.TAMBM POR ESSAS RAZES NO H FALAR EM CORREO DE OFCIO.

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004D8FCA786BF1EC99105553D54695A530319C4602E375Fhttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004D8FCA786BF1EC99105553D54695A530319C4602E375Fhttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200162906http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200162906http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003B41EAC44BEDEF7496CD789C5F793695BE9C403323736http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003B41EAC44BEDEF7496CD789C5F793695BE9C403323736http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100181653http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100181653http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100181653http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003B41EAC44BEDEF7496CD789C5F793695BE9C403323736http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200162906http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004D8FCA786BF1EC99105553D54695A530319C4602E375F
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    10/24

    ESTABILIZAO DA DEMANDA DEVE SER ENXERGADA COMO CONSECTRIO DAAMPLA DEFESA E DO CONTRADITRIO. NO H MOTIVO, NO CASO, PARA SESUSTENTAR A VIOLAO AO ART. 264 DO CPC. POSSIBILIDADE DE AMPLA DEFESAE DE CONTRADITRIO EM FAVOR DE AMBAS AS PARTES. LITISCONSRCIOIMPLICA ESTABILIZAO SUBJETIVA APS A CITAO DO LTIMO RU. ENDOSSODA JURISPRUDNCIA DO TJ-RJ. LEITURA DO ART. 264 DO CPC, DEVE CINGIR-SEOBRIGATORIAMENTE DO PRINCPIO DA FINALIDADE. NA HIPTESE, INCLUSIVE,APENAS OS CONFINANTES HAVIAM SIDO CITADOS; NO TENDO OCORRIDO ACITAO DO RU PRINCIPAL (TITULAR DO DOMNIO). AUSNCIA DE PREJUZOPARA O DESENROLAR DO FEITO. DESIMPORTANTE SE A NULIDADE DE CITAOALCANOU AQUELE QUE NO ERA TITULAR DA RES IUDICIUM DEDUCTA, POIS OFUTURO RECONHECIMENTO DA ILEGTIMIDADE NO TERIA O CONDO DECONVALIDAR A NULIDADE. ART. 243 DO CPC NO SE APLICA NULIDADEABSOLUTA. AINDA QUE O AUTOR POSSA TER DADO CAUSA AO VCIO, NO POSSVEL SUA CONVALIDAO. PRELAZIA DOS PRINCPIOS CONSTITUCIONAISPROCESSUAIS DA EFETIVIDADE, ECONOMIA, DURAO RAZOVEL,CONTRADITRIO, AMPLA DEFESA E DEVIDO PROCESSO LEGAL; E DA FUNOSOCIAL DA POSSE E DA PROPRIEDADE. DECISO COMBATIDA QUE TAMBM

    PRESTIGIA A RAZOABILIDADE: NOTVEL QUE APS LONGOS OITO ANOS, OFEITO SEJA EXTINTO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA, QUANDO PODERIA TER SIDOH MUITO EXTINTO, POR FALTA DE DOCUMENTO ESSENCIAL AO PROCESSO(OMISSO QUE INCLUSIVE DESAGUOU NO RECONHECIMENTO DAILEGITIMIDADE). DECISO PROFERIDA DENTRO DO PRUDENTE ARBTRIO DORELATOR. NO SE VISLUMBRA EXCESSO OU DESVIO DE PODER EM SUACONDUTA. QUESTES PRECLUSAS. RECURSO DA INSTITUIO BANCRIACONHECIDO E DESPROVIDO.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 03/10/2012 (*)

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 04/05/2012

    Para ver todas as Ementas desse processo. Clique aqui

    ===============================================

    0038664-81.2012.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO -1 EmentaDES. FLAVIA ROMANO DE REZENDE - Julgamento: 19/09/2012 - VIGESIMACAMARA CIVEL

    REINTEGRAO DE POSSE. CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL.SOCIEDADE AGRAVANTE EM REGIME DE RECUPERAO JUDICIAL. DECISO DOJUZO DA VARA EMPRESARIAL PRORROGANDO O PRAZO DE SUSPENSO DASAES JUDICIAIS MOVIDAS CONTRA O AGRAVANTE. 1. O recurso de agravo tempor escopo impedir a reintegrao de posse de bem mvel arrendado pelasociedade agravante, sob a alegao de que o mesmo essencial aodesenvolvimento de sua atividade empresarial. 2. A lei 11.101/2005 ao cuidar docontrato de arrendamento mercantil em seu artigo 49 3, dispe que o mesmono se submete recuperao judicial, no podendo ser modificado pelo plano.Contudo, o mesmo dispositivo legal, logo em seguida, autoriza o arrendatrio apermanecer na posse do bem arrendado durante o prazo de 180 dias, previsto noartigo 6, 4. 3. O prazo legal de suspenso por 180 dias necessrio parasubmeter o plano assembleia de credores e verificar se os bens de capital soessenciais para a atividade empresarial da devedora. A Lei de Recuperao judicialest fincada em um princpio basilar, que o da manuteno da atividadeprodutiva. Tal princpio tem como escopo uma viso macroeconmica da atividadeempresarial, que transcende aos interesses privados dos credores e da prpriaempresa em crise, a fim de se evitar a decretao de sua falncia. 4. No obstante,

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004180E79C9E81B9BE0C4D6DB94B722869D77C45A036408http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004180E79C9E81B9BE0C4D6DB94B722869D77C45A036408http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003F554DD1B85FDB0D72412DF9AB36FDEBEA4C403250240http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003F554DD1B85FDB0D72412DF9AB36FDEBEA4C403250240http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201101&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=81653&N=2011.001.81653http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201101&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=81653&N=2011.001.81653http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201101&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=81653&N=2011.001.81653http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200227441http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200227441http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200227441http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=201101&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=81653&N=2011.001.81653http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003F554DD1B85FDB0D72412DF9AB36FDEBEA4C403250240http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0004180E79C9E81B9BE0C4D6DB94B722869D77C45A036408
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    11/24

    o prazo fixado na Lei de Recuperao e Falncias em seu artigo 6, 4, tem semostrado insuficiente para proporcionar empresa em recuperao judicial areorganizao necessria para o cumprimento do plano de recuprao e negociaocom os credores, devendo o referido artigo, ser interpretado de forma sistemtica,em consonncia com os princpios norteadores do referido diploma legal, quaissejam: o da preservao e o da funo social da empresa. Precedentes do STJ.AGRAVO DE INSTRUMENTO A QUE SE D PROVIMENTO, A FIM DE MANTER ASUSPENSO DA REINTEGRAO DE POSSE DO BEM OBJETO DO CONTRATO DEARRENDAMENTO MERCANTIL, PELO PERODO QUE PERDURAR A DECISOEMANADA PELO JUZO COMPETENTE DA VARA EMPRESARIAL PARA PROCESSAR EJULGAR O PEDIDO DE RECUPERAO JUDICIAL.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 19/09/2012 (*)

    ===================================================

    0005287-37.2006.8.19.0063 - EMBARGOS INFRINGENTES -1 EmentaDES. GABRIEL ZEFIRO - Julgamento: 05/09/2012 - DECIMA TERCEIRA CAMARA

    CIVELEMBARGOS INFRINGENTES. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. ACOLHIMENTO DO VOTOVENCIDO. PROVAS DOS AUTOS ASSOCIADAS FALTA DE IMPUGNAOESPECFICA EM RPLICA E EM PEA DEFENSIVA CONTRA A RECONVENO,DEMONSTRAM TER HAVIDO ANIMUS DOMINI E NO TER SIDO A POSSE PRECRIANO PERODO EM BERLINDA: 01/12/65 AO ANO DE 1995. CONSUMAO DAUSUCAPIO EXTRAORDINRIA DO CDIGO DE 1916 OU A USUCAPIOCONSTITUCIONAL URBANA NO INTERREGNO MENCIONADO. IMPOSSIBILIDADE DERENNCIA PRESCRIO AQUISITIVA. INTELIGNCIA DO ART. 1244 DO CC.NORMA RESTRITIVA DA USUCAPIO DEVE SER, DA MESMA FORMA,INTERPRETADA. ADEMAIS, A FUNO SOCIAL DA POSSE RECOMENDA EXEGESE

    EM TAL SENTIDO. ADOO DA TEORIA DA INTERVERSO DA POSSE. ENUNCIADON 237 DO CJF. JURISPRUDNCIA DO EGRGIO STJ NO MESMO SENTIDO.PRETENSO DE REPETIO DE PAGAMENTO INDEVIDO NO SE CONFUNDE COMPRETENSO DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA: REGRAMENTOS DISTINTOS.PRESCRIO DECENAL. ALCANCE SOMENTE DAS PARCELAS QUE ANTECEDEM23/03/1997, PORQUANTO A RECONVENO O MARCO DA CESSAO DAINRCIA. LEITURA ADEQUADA DO ART. 219 E 1, DO CPC HIPTESE.NECESSRIA A LIQUIDAO DAS PARCELAS REFERENTES AO ANO DE 1997PORQUE NO DISCRIMINADAS MS A MS. AS DEMAIS, RELATIVAS A 1995 E 1996TAMBM DEVEM SER PAGAS PELO RECONVINDO. ISTO POSTO VOTO NO SENTIDODE ACOLHER O VOTO VENCIDO, APENAS COM A RESSALVA A RESPEITO DAPRESCRIO QUE ALCANA APENAS AS PARCELAS ANTERIORES A 23/03/1997.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 05/09/2012 (*)

    ===================================================

    0011395-98.2007.8.19.0208 - APELACAO -1 Ementa DES. MARCOS ALCINO A TORRES - Julgamento: 28/08/2012 - DECIMA NONACAMARA CIVEL

    Apelao cvel. Ao de reintegrao de posse. Posse prvia da autora, nocomprovada. Ausncia de "jus possessionis". Pretenso que deve escoar pela viareivindicatria. Provimento do recurso da r. 1. As autoras no atriburam nenhumafuno social ao imvel, motivo pelo qual a posse do mesmo passou a ser exercidapela r. Saliente-se que, para a sociedade e para a ordem jurdica, merece proteoe prestgio a atuao daquele que d destinao social a uma riqueza, cumprindo a

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000306A0EFC19B0CA3A612B5B154C16D2AFECFC40330633Ehttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000306A0EFC19B0CA3A612B5B154C16D2AFECFC40330633Ehttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200500142http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200500142http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000429F19B260AAD3E57658F528DCFBC4F167BC4562A2146http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000429F19B260AAD3E57658F528DCFBC4F167BC4562A2146http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200143064http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200143064http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200143064http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000429F19B260AAD3E57658F528DCFBC4F167BC4562A2146http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200500142http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000306A0EFC19B0CA3A612B5B154C16D2AFECFC40330633E
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    12/24

    funo social inerente ao bem, em contraponto inrcia do titular, que ignora quealm de direitos tem tambm obrigaes de carter positivo. 2. No h dvida deque o imvel em questo encontrava-se abandonado, em sentido ftico, inclusivecom risco de desabamento, caracterizando, assim, a figura do abandono em sentido

    jurdico, que leva perda da propriedade, nos termos do art. 1.276 do CdigoCivil.3. A posse, segundo doutrina adotada pelo CC/16 e pelo novo cdigo avisibilidade do domnio. Acentua-se na posse indiscutivelmente o elemento fticoque se liga noo de "corpus", e, a autora no produziu qualquer prova de quepraticava atos de posse e que estes que foram interrompidos pela r, tirando-lhe opoder sobre a coisa. 4. Ao contrrio, o que a prova indica que o imvel emquesto estava abandonado pela autora, de modo que qualquer um poderia teradquirido a posse da rea mediante prtica de atos que correspondessem visibilidade do domnio, o que ocorreu no caso concreto com a conduta adotadapela r. 5. Ocorre que, para a ao reintegratria, a posse prvia e sua perda paraa parte r constituem fatos constitutivos do direito autoral, e por isto mesmo, suaprova incumbe parte autora - na exegese conjunta dos arts. 333, inciso I, e 927,incisos I a IV, do Cdigo de Processo Civil. 6. toda evidncia que a pretensoreintegratria das autoras deve ser julgada improcedente pela ausncia de requisito

    bsico: a prova da posse anterior, no aspecto processual, e inexistncia do "juspossessionis", no aspecto do direito material.7. Provimento do recurso.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 28/08/2012 (*)

    ===================================================

    0012487-34.2004.8.19.0203 - APELACAO -1 Ementa DES. MARIA HENRIQUETA LOBO - Julgamento: 27/08/2012 - SETIMA CAMARACIVEL

    CVEL - AO DE REINTEGRAO DE POSSE ALEGAO DE ESBULHO - REJEIO -

    PROVAS A DEMONSTRAR A EXISTNCIA DE COMPOSSE E POSTERIOR ABANDONODO BEM PELA AUTORA. cedio que o Cdigo Civil adotou, em grande parte, ateoria objetiva de Ihering, ao dispor que a posse constituda de corpus e affectiotenendi, sendo o primeiro o poder de fato sobre a coisa, e o segundo, a vontade deutilizar o bem como proprietrio, a visibilidade do domnio. Interdito possessriomanejado sem demonstrao da existncia de relao de fato entre a recorrente ea coisa, sob o vis da utilizao econmica desta, ou mesmo o cumprimento de suafuno social. Ausncia de ius possissionis. Recurso manifestamente improcedentea que se nega seguimento com fulcro no artigo 557 do Cdigo de Processo Civil.

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 27/08/2012 (*)

    ===================================================

    0000996-58.2003.8.19.0011 - APELACAO -1 Ementa DES. ROGERIO DE OLIVEIRA SOUZA - Julgamento: 06/06/2012 - NONA CAMARACIVEL

    APELAO CVEL. USUCAPIO EXTRAORDINRIA. POSSE QUALIFICADA PELAFUNO SOCIAL (CC, 1.238, nico). REGRA SINGULAR DE DIREITOINTERTEMPORAL. APLICAO DOS NOVOS PRAZOS PRESCRICIONAISINDEPENDENTEMENTE DO TEMPO TRANSCORRIDO SOB A GIDE DA LEI ANTIGA.INTELIGNCIA DO ART. 2.029 DO CC. ERROR IN PROCEDENDO. ANULAO DASENTENA. Conformando a proteo da funo social da posse aos anseiosconstitucionais, o legislador de 2002 previu regras de direito intertemporalfavorveis ao possuidor que houver estabelecido no imvel a sua moradia habitual,ou nele realizado obras ou servios de carter produtivo (CC, 1.238, nico e

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000356240A197D527419F90E1DA82F3A3CCD89C403303226http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000356240A197D527419F90E1DA82F3A3CCD89C403303226http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200129007http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200129007http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00042CD66DF79813B4DAE99703DFCDDD1ABD76C4534D3B1Dhttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00042CD66DF79813B4DAE99703DFCDDD1ABD76C4534D3B1Dhttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200112683http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200112683http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200112683http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00042CD66DF79813B4DAE99703DFCDDD1ABD76C4534D3B1Dhttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201200129007http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000356240A197D527419F90E1DA82F3A3CCD89C403303226
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    13/24

    2.242, nico). O autor que, ao tempo da propositura da ao de usucapio(2003) possua, h mais de dezesseis anos, imvel para sua moradia, preenche orequisito temporal de aquisio da propriedade pela usucapio. Sentena proferidaem contradio a literal dispositivo de lei. Anulao que se impe. Conhecimento eprovimento liminar do recurso.

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 06/06/2012 (*)

    ===================================================

    0001749-79.2008.8.19.0030 - APELACAO -1 Ementa DES. GILDA CARRAPATOSO - Julgamento: 07/05/2012 - DECIMA TERCEIRACAMARA CIVEL

    APELAO CVEL. DIREITO CIVIL. AO DE REINTEGRAO DE POSSE C/CDEMOLITRIA. SENTENA QUE JULGA IMPROCEDENTE O PEDIDO INICIAL.APELAO DOS AUTORES, PUGNANDO PELA PROCEDNCIA DO PEDIDO. FATOINCONTROVERSO QUE A APELADA EST H MAIS DE VINTE ANOS, UTILIZANDO O

    IMVEL, DE FORMA MANSA E PACFICA, COM A REALIZAO DE BENFEITORIAS,EXERCITANDO A FUNO SOCIAL DA POSSE. SUPOSTAS AMEAAS DE ATOSVIOLENTOS ALEGADAS PELOS APELANTES, NO COMPROVADAS. DEMORA DEMAIS DE 15 (QUINZE) ANOS PARA O AJUIZAMENTO DA DEMANDA. MANUTENODA SENTENA DE IMPROCEDNCIA. RECURSO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO,NA FORMA DO ART. 557, CAPUT, DO CDIGO DE PROCESSO CIVIL.

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 07/05/2012 (*)

    ===================================================

    0000068-25.1994.8.19.0011 - APELACAO / REEXAME NECESSARIO

    2 Ementa DES. MARIO ASSIS GONCALVES - Julgamento: 16/11/2011 - TERCEIRA CAMARACIVEL

    Agravo interno em apelao cvel. Nunciao de obra nova. Municpio de Cabo Frio.Ausncia de documento relativo existncia, delimitao, propriedade ou posse doimvel em questo. Extino do feito sem julgamento de mrito. A regulamentaoe a consequente fiscalizao das edificaes so de interesse geral, j que asconstrues irregulares, alm de no oferecerem infraestrutura bsica aos quenelas residem, podem comprometer a segurana de prdios contguos obra e atferir direitos dos vizinhos. No toa que compete municipalidade velar pelaregularidade das edificaes, sendo certo que na omisso desse dever reside, emgrande parte, a raiz da desordem urbana, situao que prejudica toda acoletividade. Todavia, no outro lado da balana est o direito de construir,consectrio do direito de propriedade. Direito real por excelncia, garantido pelaConstituio da Repblica, porm por ela limitado, por fora do princpio da funosocial da propriedade. Assim que a ao de nunciao de obra nova constituiinstrumento processual a disposio do poder pblico municipal para promover aconformao da propriedade imobiliria urbana ao cumprimento da sua funosocial. Entretanto, tal instrumento pressupe inobservncia da regulamentaoedilcia, o que, como visto no restou demonstrado na hiptese vertente. De fato, oimvel objeto da presente ao de nunciao de obra nova no foi sequerindividualizado pelo apelante, no se podendo precisar seus limites, caractersticase, muito menos, quem seria seu proprietrio ou o responsvel pela obra, o queobsta a pretenso autoral, pois no se pode embargar obra ou efetuar demolioem imvel cuja existncia incerta e cuja propriedade desconhecida. Recurso aque se nega o provimento.

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000311EC2C05A7BC7B7F604A62806B3D907271C40328525Ahttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000311EC2C05A7BC7B7F604A62806B3D907271C40328525Ahttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100195049http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100195049http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003FDB81056920E5F12D511F7343C44001098C403252532http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003FDB81056920E5F12D511F7343C44001098C403252532http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201122700260http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201122700260http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201122700260http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003FDB81056920E5F12D511F7343C44001098C403252532http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100195049http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000311EC2C05A7BC7B7F604A62806B3D907271C40328525A
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    14/24

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 16/11/2011 (*)

    Deciso Monocrtica - Data de Julgamento: 23/08/2011 (*)

    Para ver todas as Ementas desse processo. Clique aqui

    ================================================

    0000083-76.1986.8.19.0042 - APELACAO -1 Ementa DES. SIDNEY HARTUNG - Julgamento: 06/09/2011 - QUARTA CAMARA CIVEL

    APELAO CVEL. - USUCAPIO - DESAPROPRIAO DO TERRENO PELOMUNICPIO DE PETRPOLIS - SENTENA DE IMPROCEDNCIA EM VIRTUDE DEAUSNCIA DE CONFIRMAO DA EXISTNCIA DOS REQUISITOS LEGAISCARACTERIZADORES DA POSSE AD USUCAPIONEM -- FUNO SOCIAL DO BEM -DIREITO CONSTITUCIONAL MORADIA COROLRIO AO PRINCPIO DA DIGNIDADEDA PESSOA HUMANA - RU REVEL - PRESENA DE COMPROVANTE DE PAGAMENTODE TRIBUTOS - FALECIMENTO DO AUTOR NO CURSO DO PROCESSO

    COMPROVANDO NA CERTIDO DE BITO SUA RESIDNCIA NO CITADO IMVEL HMAIS DE VINTE ANOS - REQUISITO TEMPORAL DEVIDAMENTE CUMPRIDO.PROVIMENTO DO RECURSO. 1 - Pleito autoral requerendo a declarao do domnio,atravs da Ao de Usucapio, do imvel descrito na inicial, sob a alegao deresidir o autor e sua famlia no referido endereo h mais de vinte anos. 2 Sentenade improcedncia, sob o fundamento de ausncia de confirmao da existncia dosrequisitos legais caracterizadores da posse ad usucapionem. 3 - Apelo autoralrepisando os argumentos suscitados na inicial e alegando violao de seu direito dedefesa e requerendo anulao do decisum. 4 - Verificada a existncia decomprovantes de pagamento de tributos do imvel e oitiva de testemunhas quecomprovam a posse do autor poca da propositura da ao. Revelia do ru. 5 -Mesmo tendo sido o imvel objeto de desapropriao, o exerccio da posse do autor

    teria se consumado antes da imisso da posse do Municpio de Petrpolis. Imissoprovisria da posse ao Municpio realizada apenas pro forma, haja vista que o entepblico nunca chegou a se imitir na posse do bem, restando tal fato comprovadoatravs da certido de bito do autor, falecido em 2008. 6 - O papel da funosocial em relao moradia o de conceder um espao de vida e liberdade a todoser humano. Funo social da posse tambm comprovada atravs do DecretoExpropriatrio n 409 de 09/06/1986 em seu art. 3, afirma que: "os prazos deterra a serem expropriados destinam-se ao assentamento das ocupaes existentesno local, visando regularizar grave problema social". 7 Carter de essencialidade deque se reveste o direito moradia, em atendimento ao Princpio da Dignidade daPessoa Humana.8 - Tendo sido o imvel objeto de desapropriao pelo Municpio dePetrpolis, transferiu-se a sua propriedade para o patrimnio pblico, motivo peloqual no se pode, neste processo, declarar-se que o bem pertence ao Autor. 9 -Comprovado o fato de que poca da edio do decreto expropriatrio, o imvel jpertencia ao Autor, embora constasse seu registro em nome de David Alves Fortes,a indenizao correspondente era devida ao demandante. O recorrente devepostular, pela via prpria, a cobrana do valor pago a ttulo de indenizao. 10 -Estando os sucessores do apelante na posse do imvel desde antes de sua efetivaexpropriao, devem os mesmos buscar, tambm pelas vias adequadas, suamanuteno no bem, seja atravs do reconhecimento do seu direito concesso deuso especial para fins de moradia, de que trata a Medida Provisria n 2.220/2001,seja por meio do procedimento de legitimao de posse que trata a Lei n11.977/09. PROVIMENTO AO RECURSO, por maioria e com base nos fundamentosacima aduzidos, a fim de declarar-se a usucapio do imvel sito Rua CarmemPonte Marcolino, lote 26, composto inicialmente do prazo de terras de n 1612-D,no Municpio de Petrpolis, reconhecendo a propriedade do Autor, at suatransferncia ao patrimnio do Poder Pblico Municipal, por meio da desapropriao

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003FC3C6DF3713820C222EC92C6D0A8FC7B37C403165238http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003FC3C6DF3713820C222EC92C6D0A8FC7B37C403165238http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003DF373703FE15B3A5249AAEFAFA87EF1EBFC4030D0209http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003DF373703FE15B3A5249AAEFAFA87EF1EBFC4030D0209http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=2011227&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=260&N=2011.227.00260http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=2011227&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=260&N=2011.227.00260http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=2011227&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=260&N=2011.227.00260http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100146475http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100146475http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100146475http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=CONSULTA&PGM=WEBJRP104xHOM&PORTAL=1&ROTINA=WEBJRP104xHOM&LAB=XJRPxWEB&FLAGCONTA=0&ORI=1&ORIGEM=1&ANOTIPO=2011227&TipoConsulta=NUMERO&NUMERO=260&N=2011.227.00260http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003DF373703FE15B3A5249AAEFAFA87EF1EBFC4030D0209http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003FC3C6DF3713820C222EC92C6D0A8FC7B37C403165238
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    15/24

    do bem. Vencido o Relator originrio, Des. Marcelo Buhatem, que lhe negavaprovimento.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 06/09/2011 (*)

    ===================================================

    0006107-72.2000.8.19.0061 - APELACAO -1 EmentaDES. PEDRO FREIRE RAGUENET - Julgamento: 24/08/2011 - SEXTA CAMARA CIVEL

    Ao Reivindicatria. Pretenso de restituio de imvel e pagamento pelo tempode ocupao. Sentena de procedncia parcial. Apelo do ru. Alegao decumprimento da funo social da propriedade. Inovao recursal que no seprestigia. No conhecimento do recurso nessa parte. Usucapio extraordinria.Matria suscitada em defesa. Pretenso do reconhecimento de preenchimento dosbalizadores legais. Ausncia de demonstrao do exerccio da posse mansa epacfica, por mais de vinte anos e cum animus domini. Inteligncia dos termos doartigo 550 do CC/16. Impossibilidade de acolhimento do pedido mngua de prova

    nesse sentido. Pedido de reembolso pelas benfeitorias realizadas no imvel. Aopetitria que no dotada de carter dplice a propiciar ao ru a ampliao doslimites objetivos da demanda. Pretenso deduzida em via inadequada. Manutenoda sentena e desprovimento do apelo.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 24/08/2011 (*)

    ===================================================

    0095409-06.1997.8.19.0001 - APELACAO -1 EmentaDES. INES DA TRINDADE - Julgamento: 15/06/2011 - DECIMA TERCEIRA CAMARACIVEL

    APELAO CVEL. USUCAPIO ESPECIAL DE IMVEL URBANO. SENTENA DEIMPROCEDNCIA EM VIRTUDE DA PRECARIEDADE DA POSSE, VCIO QUE NOCONVALESCE. TEMPESTIVIDADE DO APELO. INEXISTE NECESSIDADE DERATIFICAO DAS RAZES DE APELAO SE A DECISO DOS EMBARGOS DEDECLARAO QUE NO MODIFICOU SUBSTANCIALMENTE A SENTENA. POSSEADVINDA DE RELAO LOCATCIA. FALECIMENTO DA PROPRIETRIA COMCESSAO DO PAGAMENTO DOS ALUGUERES POR LONGO TEMPO, SEM QUEEVENTUAIS HERDEIROS TENHAM SE HABILITADO NESSE SENTIDO. AUTORA QUEDEMONSTRA A CONSERVAO DO BEM E QUITAO DE TRIBUTOS RELATIVOS AOIMVEL, DE FORMA QUE PATENTE A INTERVERSO DA POSSE, COMOCONCRETIZADORA DE SUA FUNO SOCIAL. COMPROVADO ANIMUS DOMINI.REQUISITO TEMPORAL DEVIDAMENTE CUMPRIDO. PRECEDENTES DESSE E.TRIBUNAL DE JUSTA E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA. RECURSO AO QUALSE D PROVIMENTO, PARA JULGAR PROCEDENTE O PEDIDO AUTORAL.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 15/06/2011 (*)

    ===================================================

    0001005-83.2004.8.19.0011 - APELACAO -1 Ementa DES. CRISTINA TEREZA GAULIA - Julgamento: 12/04/2011 - QUINTA CAMARACIVEL

    IMISSAO DE POSSECOMODATO VERBALSUPRESSIO

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00034FE2D29CE34880D941EBFC85A5786D8F72C40313192Ehttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00034FE2D29CE34880D941EBFC85A5786D8F72C40313192Ehttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100135171http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100135171http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00035C0CF1749242C641033D3441BA99DE5252C4030D450Bhttp://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00035C0CF1749242C641033D3441BA99DE5252C4030D450Bhttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100111883http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100111883http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000372FD7E1B1E56DCB6385C91EE250494E5C2C403060648http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000372FD7E1B1E56DCB6385C91EE250494E5C2C403060648http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100102299http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100102299http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100102299http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000372FD7E1B1E56DCB6385C91EE250494E5C2C403060648http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100111883http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00035C0CF1749242C641033D3441BA99DE5252C4030D450Bhttp://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201100135171http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00034FE2D29CE34880D941EBFC85A5786D8F72C40313192E
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    16/24

    INTERVERSAO DA POSSEFUNCAO SOCIAL DA PROPRIEDADE

    APELAO CVEL. IMISSO DE POSSE. COMODATO VERBAL. INTERVERSO NAPOSSE. SUPRESSIO. Apelante que se insurge contra o no reconhecimento de suamelhor posse em face do alegado ocupante da rea, este que ali se encontra hmais de 40 anos. Alegao de existncia de comodato verbal pelo proprietrioanterior. Prova oral conflitante. Ocupao da rea pelo ru que anterior aquisio do domnio pela autora. Autora que em depoimento afirma nunca ter tidoposse de rea ou feito qualquer acesso ou benfeitoria no terreno. Ausncia dequalquer ato de preservao dos seus direitos ao longo de mais de quatro dcadas.Ocorrncia de supressio pela inrcia prolongada do exerccio de um direitosubjetivo, o que segundo a boa-f objetiva cria na outra parte a legtimaexpectativa de que tal direito no mais ser exercido. Ru que viu crescer seusfilhos no imvel e ainda explora no local pequeno comrcio de bar de onde tira seusustento. Ntida interverso do carter da posse por atos exteriores e inequvocos,durante largo perodo de tempo, pelo possuidor direto que se ope ao abandonopelo possuidor indireto e alegado proprietrio. Inteligncia do nico do art. 1198

    c/c 1203 CC/02. Ordenamento que no ampara o exerccio da propriedadedivorciado de sua funo social. Inteligncia do art. 5 XXIII CF/88. Sentena quese confirma. Recuso desprovido.

    Ementrio: 24/2011 - N. 12 - 22/06/2011

    Precedente Citado: TJRJ AC 2009.227.01564, Rel. Des. Jose C. Figueiredo, julgadaem 22/07/2009EI 2009.005.00210, Rel. Des. Katya Monnerat, julgado em07/04/2010 e AC 0001317-45.2002.8.19.0006, Rel. Des. Maria Ins Gaspar,

    julgada em 24/03/2010.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 12/04/2011 (*)

    ===================================================

    0013475-09.2007.8.19.0055 - APELACAO- 1 Ementa DES. MARIO ASSIS GONCALVES - Julgamento: 09/02/2011 - TERCEIRA CAMARACIVEL

    Ao de reintegrao de posse. Unio estvel. Dissoluo. Meao do patrimniocomum. Composse. Como cedio, o regime de bens vigente na unio estvel,salvo pacto de convivncia em sentido contrrio, o da comunho parcial, segundoo qual os bens adquiridos na constncia do convvio more uxorio se comunicam. Ameao presumida, nos termos do artigo 1.725 do Cdigo Civil, que preconiza aaplicao do regime da comunho parcial de bens unio estvel, salvo contratoescrito entre os companheiros. Na hiptese dos autos, restou evidenciado que oimvel cuja posse ora se discute teria sido construdo durante o perodo em que aspartes conviveram em terreno pertencente famlia do apelado. Assim,considerando a presuno absoluta do esforo comum na construo do imvel,estreme de dvida a existncia de composse at que partilha seja formalizada. Doconjunto probatrio carreado aos autos, conclui-se que a data de inicio da possesobre o imvel objeto da lide foi posterior ao inicio da unio estvel entre as partes,razo pela qual a apelante merece ver acolhida a sua pretenso, decorrente dodireito de meao do patrimnio comum, adquirido na constncia da unio estvel,pela concorrncia de esforos de ambas as partes, juridicamente amparada noartigo 5 da Lei 9.278/96, aplicvel ao caso. Assim, revela-se manifestamenteinadmissvel a ao possessria ajuizada pelo ora apelado, tendo em vista que aposse da apelante no injusta, merecendo reparo, portanto a sentena, quereintegrou o apelado na posse do imvel. E por ltimo, mas no menos importante,

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00032BD7CF106DB541A50429D55A55E661E215C402630746http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00032BD7CF106DB541A50429D55A55E661E215C402630746http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000111260http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000111260http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000111260http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00032BD7CF106DB541A50429D55A55E661E215C402630746
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    17/24

    faz-se mister ressaltar que o apelado tem o dever de prover o sustento dos filhosmenores do casal, sendo razovel a presuno de que a moradia dos filhos e dacompanheira estaria includa. De fato, considerando a ponderao dos interessesem conflito, entendo que devam prevalecer os princpios da funo social da posse,da dignidade da pessoa humana, alm da proteo criana e ao adolescente.Recurso ao qual se d provimento.ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 09/02/2011 (*)

    ===================================================

    0000176-12.2004.8.19.0041 - APELACAO -1 Ementa DES. CHERUBIN HELCIAS SCHWARTZ - Julgamento: 05/10/2010 - DECIMASEGUNDA CAMARA CIVEL

    APELAES CVEIS. AO REIVINDICATRIA DO PROPRIETRIO NO-POSSUIDORCONTRA O POSSUIDOR NO PROPRIETRIO. ALEGAO DE USUCAPIO EMDEFESA. INOCORRNCIA. DIREITO DE RETENO EM FAVOR DO RU. A usucapiopode ser arguida em defesa na ao reivindicatria. Contudo, s pode ser acolhida

    mediante prova robusta do exerccio da posse, pelo lapso de tempo exigvel para asua configurao. Prova que no foi produzida, afastada a tese defensiva.Considerando que os rus acreditavam estar adquirindo o imvel de quem era olegtimo proprietrio e, tendo em vista a funo social da posse, impe-se oreconhecimento do direito de reteno aos possuidores de boa-f que construramem terreno alheio, na forma do artigo 1.219 da legislao civil, que assegura aopossuidor de boa-f o direito indenizao das benfeitorias necessrias e,consequentemente, o direito de reteno enquanto no lhe for pago oressarcimento. Sentena mantida. Recursos conhecidos e improvidos.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 05/10/2010 (*)

    ===================================================0004324-20.2007.8.19.0087 - APELACAO -1 Ementa DES. ROBERTO DE ABREU E SILVA - Julgamento: 24/08/2010 - NONA CAMARACIVEL

    REIVINDICATRIA. FUNO SOCIAL DA POSSE. Cuida-se de fato incontroverso quea r possuidora direta de uma pequena casa nos fundos do lote de terreno, cujocomodato verbal por prazo indeterminado celebrado entre a r e o alienantesempre foi de conhecimento da adquirente, ora autora. O laudo pericial concluiuque "na falta de documentos que comprovem qual parte do terreno foi vendida Autora no se pode afirmar se o imvel ocupado pela r est localizado nos 60%(sessenta por cento) adquiridos pela Autora, ou se nos 40% (quarenta por cento)restantes. H necessidade de se fazer o desmembramento das duas partesocupadas, com a anuncia do vendedor da rea em questo, junto a Prefeitura deSo Gonalo, para depois se verificar em que parte realmente esto erguidas asconstrues existentes, tanto da Autora quanto da R". A Carta Constitucional de1988 imps uma releitura do direito civil, notadamente quanto ao instituto dodireito de propriedade, traando novos rumos para o intrprete e para o aplicadordo direito. Dentre as recentes acepes, chama-se a ateno para a funo socialda posse. Assim, diante da Teoria Social da Posse, bem como a peculiar situaodos autos, impe-se a citao do outro proprietrio, para que possa integrar arelao processual e ser atingido pelos efeitos do provimento final de mrito.PROVIMENTO DO RECURSO.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 24/08/2010 (*)

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003BBF32A10D2CBD0CC6FDE3EF986A8812426C4025D5908http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003BBF32A10D2CBD0CC6FDE3EF986A8812426C4025D5908http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900176610http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900176610http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00034BAE1D6FF0ED329CDB1429D9F4BEDE0018C402531911http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00034BAE1D6FF0ED329CDB1429D9F4BEDE0018C402531911http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000149616http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000149616http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003914D6C20BA5C445EB4E6DFEB22152F6A82C4024D1806http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003914D6C20BA5C445EB4E6DFEB22152F6A82C4024D1806http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003914D6C20BA5C445EB4E6DFEB22152F6A82C4024D1806http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000149616http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00034BAE1D6FF0ED329CDB1429D9F4BEDE0018C402531911http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900176610http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003BBF32A10D2CBD0CC6FDE3EF986A8812426C4025D5908
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    18/24

    ===================================================

    0005040-27.2006.8.19.0202 (2009.001.54924) - APELACAO -1 Ementa DES. CONCEICAO MOUSNIER - Julgamento: 09/06/2010 - VIGESIMA CAMARACIVEL

    Usucapio urbano. Artigo 183, da Constituio Federal. Pequena casa de quarto,sala, cozinha e banheiro, com 33,48m (trinta e trs metros e quarenta e oitocentmetros quadrados). Manifestao da fazenda municipal, no sentido de que ". oimvel em questo situado no Zoneamento "ZR5" da XV RA, no Bairro de RochaMiranda, deve ter testada mnima de 9,00m e rea mnima de 225,00 m, parapoder ser legalizado." Sentena julga extinto o processo, sem julgamento domrito, nos termos do artigo 267, VI, do CPC. Entendimento desta Relatora nosentido de anular a sentena impugnada. Impossibilidade jurdica do pedidoafastada. Poder Judicirio como nico caminho do cidado para pleitear seu direitoe para satisfazer sua pretenso. Princpio constitucional da funo social dapropriedade consagrado no artigo 5, inciso XXIV, da Carta Magna. O textoconstitucional (art. 183) regulamentado pelo Estatuto da Cidade (artigos 9 a 14)

    limita a usucapio urbano em 250 m (duzentos e cinquenta metros quadrados).Regras da competncia constitucional do municpio para fixar regra do uso do solourbano se mantiveram intactas, cabendo-lhe em conformidade com a normaurbanstica estabelecer o mnimo legal, para, no futuro, ser reconhecido elegalizado. Este o ponto de atrito entre a interpretao literal da lei e o princpioconstitucional da funo social da propriedade. Para a municipalidade o imvel nopossui testada e rea mnima para poder ser legalizado. Anos atrs a imprensaescrita e televisiva noticiava que 5.000 (cinco mil) famlias da favela da "Rocinha" e2.700 (dois e setecentos) moradores da favela do "Vidigal" receberiam o ttulo depropriedade de seus respectivos imveis. Com certeza, nenhum desses imveispossui testada mnima de 9,00m, qui rea mnima de 225,00m. Mesmo assim,todos gozam como proprietrios de imveis urbanos. No trabalho "Instrumento de

    Efetivao da Funo Social da Propriedade a Usucapio Especial Urbana", aProcuradora do Municpio do Rio de Janeiro, Dra. Fernanda Lousada Cardoso,esclarece que ". no obstante ser o plano diretor o definidor da funo social dapropriedade urbana, no deve ela restar vinculada sua edio e a de normasurbansticas em geral. Antes de estar plasmada na normativa urbana, a funosocial da propriedade princpio constitucional, previsto no art. 5, XXIV, CRFB,no havendo dvidas de seu cumprimento pelo ocupante que faz da rea suamoradia. No mesmo sentido, difcil reconhecer na normativa urbanstica empecilho aquisio de direito real, no obstante deva seu exerccio amoldar-se a ela.Assim, parece-nos que nesses casos dever ser instituda por lei zona ou rea deespecial interesse social." Importante ressaltar que o terreno no qual est inseridoo imvel objeto da lide e mais 9 (nove) casas (planta do terreno fls.45) possui 9 m(nove metros quadrados) de testada e rea total de 495 m (quatrocentos enoventa e cinco metros quadrados) atendendo assim, a manifestao daProcuradoria do Municpio, s fls.53/54. Manifestao das fazendas pblicasestadual e federal importante para o deslinde da causa. Pode-se cogitar que aautora no curso da lide no atenda aos requisitos da usucapio, no detenha aposse pelo prazo mnimo, ou at mesmo os fatos narrados no sejam verdadeiros.Todavia, foi conferida a septuagenria o acesso a justia, a ampla defesa e ocontraditrio. CONHECIMENTO DO RECURSO e PROVIMENTO AO APELO.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 09/06/2010 (*)

    ===================================================

    0005602-07.2004.8.19.0202 (2009.001.07484) - APELACAO -1 Ementa

    http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900154924http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900154924http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003456E87B380CD783363E934E6757C05C22BC402440B31http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003456E87B380CD783363E934E6757C05C22BC402440B31http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900107484http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900107484http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900107484http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003456E87B380CD783363E934E6757C05C22BC402440B31http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900154924
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    19/24

    DES. MARIO ASSIS GONCALVES - Julgamento: 08/06/2010 - TERCEIRA CAMARACIVEL

    USUCAPIAO ESPECIAL URBANOIMOVEL SITUADO EM LOTEAMENTO DE CASASAREA INFERIOR AO MODULO URBANOLEI DE PARCELAMENTO DO SOLO URBANOFUNCAO SOCIAL DA PROPRIEDADEPRETENSAO JURIDICAMENTE IMPOSSIVEL

    Usucapio especial urbano. Imvel situado em loteamento de casas. Presentes osrequisitos exigidos pela Constituio para a aquisio da propriedade. rea inferiorao limite imposto pela Lei Federal n 6766/79. Funo social da propriedade. Nocaso concreto, verifica-se que a apelante exerce a posse mansa e pacfica do imvelh mais de cinco anos, ininterruptamente, utilizando-o como moradia, no sendosua rea superior a 250m (duzentos e cinquenta metros quadrados), alm de nopossuir a autora outro imvel urbano ou rural. No obstante a autora tercomprovado que atende aos requisitos constitucionais, a magistrada entendeu que

    o pedido era juridicamente impossvel, considerando que a rea usucapienda nopode ser desmembrada do lote correspondente, por no atender metragemmnima prevista na legislao municipal e na Lei Federal n 6766/79, que foirecepcionada pela Constituio da Repblica. Para que se configure a prescrioaquisitiva pela usucapio devem ser observados os requisitos impostos pelaConstituio da Repblica, alm daqueles previstos na legislao que dispe sobre oParcelamento do Solo Urbano e nos planos diretores municipais. Ressalte-se que aprpria Lei do Parcelamento do Solo Urbano preconiza, em seu artigo primeiro,pargrafo nico, que os Estados-Membros, o Distrito Federal e os Municpiospodero estabelecer normas complementares relativas ao parcelamento do solomunicipal, a fim de adequar o previsto naquela lei s peculiaridades regionais elocais. Se assim no o fosse, o Poder Judicirio, ao permitir a aquisio de

    propriedade cuja metragem no obedece aos parmetros estabelecidos pelosCdigos Municipais e Estaduais de Postura e pela legislao de parcelamento dosolo, estaria chancelando o crescimento desordenado da urbe e estimulando oprocesso de favelizao que assola os grandes centros. Assim, o pedido da autorano s nos parece juridicamente impossvel como se mostra dissonante com osprincpios da funo social da propriedade e da propriedade privada erigidos peloconstituinte de 1988. De fato, de acordo com o pargrafo segundo do artigo 182 daCRFB, "a propriedade urbana cumpre sua funo social quando atende sexigncias fundamentais de ordenao da cidade expressa no plano diretor", que,por sua vez, estabelecido pelo Poder Pblico Municipal e "constitui o instrumentobsico da poltica de desenvolvimento e da expanso urbana". Sentena correta.Recurso ao qual se nega provimento.

    Ementrio: 41/2010 - N. 19 - 21/10/2010

    Precedente Citado: TJRJ AC 2009.001.16451, Rel. Des. Milton Fernandes de Souza, julgada em30/06/2009 e AC 2008.001.40965, Rel. Des. Roberto Guimares, julgada em 04/03/2009.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 08/06/2010 (*)

    ===================================================

    0018259-70.2007.8.19.0203 - APELACAO -1 Ementa DES. MARCOS ALCINO A TORRES - Julgamento: 04/05/2010 - DECIMA NONACAMARA CIVEL

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000398508A40B08B702183367CCAFBFE06D67EC402443742http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000398508A40B08B702183367CCAFBFE06D67EC402443742http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000112322http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000112322http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=201000112322http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=000398508A40B08B702183367CCAFBFE06D67EC402443742
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    20/24

    AFASTAMENTO DO LAREX-COMPANHEIROCUMPRIMENTO DE DECISAO JUDICIALPERMANENCIA EM IMOVELDIREITO DA COMPANHEIRAPRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    Apelao cvel. Ao de reintegrao de posse. Sentena pela procedncia dopedido. Unio estvel. Autor afastado do lar por medida protetiva concedida emfavor da r, e no por qualquer esbulho ou turbao por esta cometida. A apelantecontinua residindo no imvel com a filha menor do casal. Aplicao dos princpiosda dignidade da pessoa humana, funo social da posse e proteo criana e aoadolescente. Provimento do recurso. 1. Trata-se de ao de reintegrao de posseatravs da qual o autor, ora apelado, pleiteia ser reintegrado na posse do imvel desua propriedade onde viveu com a ora apelante durante nove anos sob o regime deunio estvel. 2. Saliente-se que o desalijo do autor no foi provocado por qualqueresbulho ou turbao praticado pela apelante, mas sim em decorrncia direta documprimento da deciso judicial que determinou que aquele se mantivesse

    afastado do lar e a uma distncia de cem metros da r. Assim, revela-semanifestamente inadmissvel a ao possessria ajuizada pelo ora apelado, tendoem vista que a posse da r no injusta. 3. No balano dos interesses em conflito,entendo que devem prevalecer os princpios da dignidade da pessoa humana, dafuno social da posse e da proteo criana e ao adolescente. 4. Provimento dorecurso.

    Ementrio: 24/2010 - N. 2 - 24/06/2010

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 04/05/2010 (*)

    ===================================================

    0048104-26.1997.8.19.0001 (2009.001.37444) - APELACAO - 1 EmentaDES. ALEXANDRE CAMARA - Julgamento: 24/03/2010 - SEGUNDA CAMARA CIVEL

    USUCAPIAO ESPECIAL URBANONEGLIGENCIA DO PROPRIETARIOINTERVERSAO DA POSSEPOSSE COM ANIMUS DOMINIFUNCAO SOCIAL DA PROPRIEDADERECONHECIMENTO

    Direito Civil. Usucapio especial urbano. Sentena de improcedncia. Autoras queresidem no imvel desde 1981, deixando de pagar alugueres a partir de 1986,diante do desaparecimento da proprietria. Sentena que entendeu no ter sidocomprovado o animus domini, alm da precariedade da posse, que no teria ocondo de gerar a posse ad usucapionem. Desacerto. Interverso. Mudana depercepo quanto natureza da posse externamente constatada pela prpriaomisso da proprietria, que se quedou inerte por mais de vinte anos. Funosocial da posse e da propriedade. Possuidor que mantm poder de fato sobre acoisa, sem oposio e com autonomia por longos anos. Prova cabal de que arelao jurdica inicial est extinta. Oitiva de testemunhas que leva constataode que as autoras explicavam aos depoentes a realidade sobre a situao doimvel. Fato que somente depe a favor das mesmas, eis que ao leigo no dadoreferir-se ao bem como seu apenas para tentar divulgar a posse ad usucapionem,que muito mais se verificar por intermdio de atitudes do que por palavras.Animus domini, que pode ser constatado pelo prprio ajuizamento da demanda,

    http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003DB63054A57E63A230842AE89749F23A777C402403451http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003DB63054A57E63A230842AE89749F23A777C402403451http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900137444http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900137444http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=200900137444http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=0003DB63054A57E63A230842AE89749F23A777C402403451
  • 8/12/2019 Funcao Social Posse

    21/24

    nos idos de 1997, tendo transcorrido at a presente data prazo suficiente para oreconhecimento da prescrio aquisitiva. Recurso provido.

    Ementrio: 24/2010 - N. 20 - 24/06/2010

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 24/03/2010 (*)

    ===================================================

    0002675-51.2007.8.19.0206 (2008.001.57602) - APELACAO -1 EmentaDES. ROBERTO DE ABREU E SILVA - Julgamento: 09/12/2008 - NONA CAMARACIVEL

    REINTEGRAO DE POSSE. CESSO DE DIREITOS. DESTINAO ECONMICA DOTERRENO. FUNO SOCIAL DA POSSE. O art. 1196 do Cdigo Civil de 2002determina que se considera possuidor todo aquele que tem de fato o exerccio,pleno ou no, de algum dos poderes inerentes propriedade. O conjunto probatriocarreado aos autos evidencia que prevalece a posse do ru. O ru apresentou no

    s a cesso de direitos de posse realizada em seu favor e registrada em cartrio deRegistro de Ttulos e documentos, como tambm toda a cadeia de cesses dedireitos anterior. O ttulo translativo do ru data de 15 de maio de 1998, ou seja, anterior a cesso realizada pelo autor. Em sendo a posse um estado de fato, h quese analisar o efetivo exerccio para fins de sua configurao. A prova dos autosevidencia que o autor no utilizava o terreno com vistas a dar-lhe destinaoeconmica e social. DESPROVIMENTO DO RECURSO.

    ntegra do Acrdo - Data de Julgamento: 09/12/2008

    =========================