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Ano 2 - Número 12 - Março 2006 Revista FUNCEF COMEMORA RENTABILIDADE DE 77,44% NO TRIÊNIO 2003-2005 PÁGINA 11

FUNCEF 12 revisada · ... com quem sou casado há 35 anos. Eu me considero um homem ... aposentadoria e com as dores que ainda sinto. RF - Como foi ... Você conseguiu conquistar

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Ano 2 - Número 12 - Março 2006

Revista

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IÊNIO20

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PÁGINA

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FUNCEF fecha 2005 com um patrimônio de R$ 21,6 bilhões

DIRETORIA DAFUNCEF

EDITORIAL

NÓS, QUE TAMBÉM SOMOS ASSOCIADOS, NÃO TEMOSDÚVIDAS DAS VANTAGENS DA ADESÃO AO NOVO PLANO.

REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006 3

Pelo terceiro ano consecutivo, a FUNCEF fechou seu balanço anual com resultadospositivos e boas notícias para os seus 76 mil participantes: um patrimônio de R$ 21,6bilhões e uma rentabilidade da ordem de R$ 3,3 bilhões, superando em 7,53 pontos per-centuais a meta atuarial global de 2005.

Muitos fatores contribuíram para números tão vantajosos. A diversificação dos inves-timentos, com diminuição dos riscos e aumento da rentabilidade; a política de valoriza-ção de imóveis e de redução de vacância, bem como os sistemas de controle interno ea boa governança, dentre outros, são responsáveis pelos bons frutos que estamos co-lhendo atualmente.

Mas os desafios continuam. Agora estamos nos últimos preparativos para deslan-char a campanha de divulgação do Novo Plano e Saldamento. Para tanto,aguardamos a aprovação dos regulamentos pela Secretaria de PrevidênciaComplementar (SPC) e o Departamento de Controle das Empresas Estatiais (DEST).Após essa etapa, todos os participantes receberão um kit informativo com orientaçõessobre a adesão, que é facultativa.

Nós, que também somos associados, não temos dúvidas das vantagens da adesãoao Novo Plano e Saldamento. Dentre elas, destacamos a substituição da tábua atuariale, em conseqüência, a adoção de um critério adequado para calcular a expectativa devida, baseado no perfil atual dos participantes.

A participação da Patrocinadora em caso de déficit dos planos é outro ponto positi-vo, pois permite maior segurança ao associado. Com o Novo Plano, inicia-se uma novaetapa na história da FUNCEF, uma história cujos protagonistas são os 76 mil partici-pantes que dela fazem parte.

E com o intuito de melhor informar aos seus associados, a Revista FUNCEF começaa circular, a partir desta edição, com 93 mil exemplares. O aumento da tiragem vai per-mitir que a revista seja distribuída, a partir de agora, aos novos funcionários da Caixa,que ainda não aderiram ao plano de benefícios da Fundação.

Nesta edição, prestamos uma homenagem especial aos aposentados. Vocês irão lertrês interessantes depoimentos de vida: Edgar Lima, Lucielene Tolentino e Maria doSocorro Mota nos contam como a aposentadoria mudou suas vidas.

Aos aposentados, os nossos parabéns e um abraço muito especial de todos nós quefazemos a FUNCEF!

CONSELHO DELIBERATIVOJoão Aldemir Dornelles

PresidenteAntônio Bráulio de Carvalho

Francisca de Assis Araújo SilvaJosé Carlos Alonso Gonçalves

Clarice CoppettiTarcísio José Massote de Godoy

CONSELHO FISCALJosé Miguel Correia

Presidente Moysés Leiner

Wilson Risolia RodriguesMarcos Roberto VasconcelosDIRETORIA EXECUTIVA

Guilherme Narciso de Lacerda Diretor-Presidente

Carlos Alberto CaserDiretor de Controladoria

Jorge Luiz de Souza Arraes Diretor Imobiliário

Demósthenes Marques Diretor de Finanças

Sérgio Francisco da SilvaDiretor de Benefícios e Administração

Esta é uma publicação bimestral, produzida pela Coordenação de

Comunicação Social da FUNCEFTiragem: 93 mil exemplares

Edição e RedaçãoArlinda Carvalho

Reg. Prof. 2983/DFAssistente de Produção

Mário Henrique da Silva FigueiredoAssessoria de Marketing

Wagner FechineColaboradores

Alessandro Vinícius A. de Moura (Estagiário)

Consultoria de ComunicaçãoOficina da PalavraProdução Gráfica

Palet - Ilustração § DesignCTP e Impressão

BangrafOs artigos assinados e as declaraçõesdos entrevistados expressam opiniões

de seus autores e não necessariamenteda publicação. As matérias podem ser

reproduzidas, desde que citada a fonte.Endereço

SCN, Quadra 02, Bloco “A”, 12º e13ºandares, Ed. Corporate Financial Center,

CEP 70712-900 - Brasília-DFCentral de Atendimento: 0800 99 1900

Telefone geral (61) 3329-1700www.funcef.com.br

e-mail: [email protected]

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4 REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

O tempo não páraOs associados Edgar Lima, Lucielene Tolentino e Maria do Socorro Mota nos falam de suas experiências como aposentados . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 a 7

Entidades comemoram o Dia do Aposentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8

CPMI dos Correios diz que não tem "nenhum reparo a fazer" sobre a atual gestão da FUNCEF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8

A nova Central de Atendimento mudou, e para melhor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Novo site da FUNCEF, agora mais leve e mais rápido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Balanço de 2005: patrimônio de R$ 21,6 bilhões e rentabilidade de R$ 3,3 bilhões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

FUNCEF comemora rentabilidade no triênio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

FUNCEF vai investir em setores de infra-estrutura . . . . . . . . . . . . . . . 11

Grupo de trabalho discute propostas para a revisão do estatuto da FUNCEF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Aprovada proposta de expansão do shopping Iguatemi Belém . . . . . . . . . . . . . . .12

O shopping Rio Mar, em Aracaju, será alienado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

Especial

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SUMÁRIO

Seu Patrimônio

Leia a entrevista com o diretor de Controladoria, Carlos Alberto Caser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Brasileiros vivem mais, diz pesquisa do IBGE . . . . 18

Entrevista

1212Foto: Divulgação

Foto: Arquivo FUNCEF

VIDATIVA18

13Novo PlanoFUNCEF se prepara para deslanchar campanha de divulgação do Novo Plano e Saldamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 a 17

Relacionamento

Informação de qualidade para os associados

Novas perspectivas para o Iguatemi Belém

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PERFIL

O tempo não pára

REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

Eles vivem intensamente e fazem parte de uma categoria muito especial: a dos aposentados ativos. A Revista FUNCEF ouviu os associados Edgar Lima (SC),Lucielene Tolentino (SP) e Maria do Socorro Mota (DF). Aqui, eles compartilham suasexperiências, irradiam otimismo e confessam estar sempre em busca de um ideal: ser feliz, garimpando da vida o que ela tem de melhor.

Espe

cial

Aaposentadoria não veio compul-soriamente e nem foi um proble-ma para o associado Edgar Lima,

58 anos. Ele conta que foi uma decisãomuito bem pensada e conseqüência dosprojetos que tinha a realizar. Entre eles,dedicar-se à música, o seu hobby preferi-do. Foi o acaso que o levou, em 2001, aassumir o cargo de secretário da DiretoriaExecutiva da Associação Catarinense de

Aposentados da Caixa. E, em 2002, apresidência da entidade.

Revista FUNCEF - Como é a vidade um aposentado que continuouna ativa, como o senhor?

Edgar - A agenda do aposentadoativo é muito apertada. Na ilusão determos mais tempo, vamos assumindonovos compromissos. Foi isso o queaconteceu comigo.

RF - Quais os problemas quemais afetam os aposentados queprocuram a ACACEF?

Edgar - A carência afetiva, a de-pressão e o isolamento.

RF - Como combater esses males? Edgar - Acredito, particularmente,

que o mais importante para oaposentado é ter um ideal,uma meta. E assumir uma pos-tura positiva diante da vida.Nós, da Associação Cata-rinense de Aposentados daCaixa, temos o grupo Soli-dariedade, que presta apoioaos aposentados que nosprocuram com problemas dessa

natureza. São várias faixas etárias econdições sociais diferentes.

RF - Na sua opinião, a sociedadediscrimina o aposentado?

Edgar - Sim, e muito. O aposen-tado não gosta de ser visto como umcoitadinho pela sociedade. Já demosmuito e ainda temos muito a oferecer.

RF - Além da Associação, a quemais o senhor se dedica?

Edgar - Eu canto na noite deFlorianópolis, em casamentos, aniver-sários, bares... Era isso o que faziapara sobreviver antes de entrar para aCaixa. E ainda tenho um estúdio demúsica em minha casa, para minhasproduções culturais.

RF - E a saúde?Edgar - Eu cuido muito da

minha saúde. Me alimentobem, pratico esportes e estousempre disposto a aprender.Também encontro tempo paranamorar (risos) a minha es-posa, com quem sou casadohá 35 anos. Eu me consideroum homem muito feliz.

Cantar é o hobby preferido de Edgar

Foto: Arquivo FUNCEF

"O APOSENTADO NÃO GOSTA DE SER VISTO COMO UM COITADINHO PELA SOCIEDADE."Edgar Lima, aposentado da Caixa há 5 anos e presidente da Associação Catarinense de Aposentados da Caixa (ACACEF)

O amor de Edgar pela música

6 REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

Aaposentadoria precoce pegou de surpresa a associ-ada Lucielene Tolentino. Tudo começouem 1996, aos 36 anos, quando ela

foi vitimada por uma intensa dor namão e nos braços, que se irradiavapara o corpo inteiro. Depois de inter-nações, peregrinações em con-sultórios médicos e incógnitas comrelação ao diagnóstico, Lucielenerecebeu o veredicto de um especia-lista: ela sofria de uma doença atéentão pouco conhecida, a LER (Lesõespor Esforços Repetitivos).

Obrigada a mudar-se de Cuiabá paraSão Paulo, onde deveria ser submetida aum rigoroso tratamento, ela conta ter vivi-do um dos momentos mais tumultuadosda sua vida.

Revista FUNCEF - Como você viveu o momento dasua aposentadoria?

Lucielene - A aposentadoria foi uma revolução em minhavida. Passei por 60 perícias médicas antes de me aposentar porinvalidez. O primeiro ano foi muito traumático. Sentia muitasdores, tive depressão, mas fiz sessões de terapia e aprendi asuperar o problema, ocupando minha cabeça e meu tempo.

RF - O fato de ter se aposentado tão jovem mexeumuito com a sua cabeça?

Lucielene - Demais. Me aposentei no auge da minhavida profissional, aos 36 anos, e isso me afetou muito psico-logicamente. Mas, com o tempo, aprendi a conviver com aaposentadoria e com as dores que ainda sinto.

RF - Como foi essa fase de adaptação?Lucielene - Com as sessões de terapia, descobri que

precisava aceitar a minha nova situação. Isso significavaaprender a conviver com a dor e a ocupar o meu tempo livre.Foi o que eu fiz.

RF - Como é o seu dia-a-dia?Lucielene - Minha rotina começa às 5h da manhã. Faço

ginástica, caminhadas e me dedico a um trabalho voluntáriona APCEF (regional de São Paulo), com atividades que nãocomprometem o meu problema de saúde. Voltei a estudar,vou ao teatro, ao cinema, dou apoio à família... não me

sobra tempo para nada.RF - Qual o conselho que você

daria para quem se depara com umaaposentadoria precoce?

Lucielene - Não dá para ficartrancada em casa, com depressão. É

preciso ocupar a mente, dedicar-seao lazer e aprender a conviver com asituação. Temos que aproveitar a

vida, que é muito curta.RF - Qual a maior aprendizagem

que essa experiência lhe deu? Lucielene - A tranqüilidade para

encarar os problemas da vida. Hojeem dia nada me estressa. Recupereiminha auto-estima e aproveito a vidaao máximo.

"A APOSENTADORIA FOI UMA REVOLUÇÃO EM MINHA VIDA"Lucielene Tolentino, 47 anos, aposentada da Caixa há 5 anos

Lucielene cursa Direito em SP

Foto: APCEF São Paulo

Lucielene recuperou a auto-estima

Espe

cial

Quem pensa que a vida deaposentado é sinônimo detempo livre pode se surpreen-

der com a rotina da nossa associadaMaria do Socorro Mota, advogadaaposentada da Caixa há mais de 10anos. Com disposição de sobra paraaproveitar o melhor que a vida tem aoferecer, ela revela a fonte de tantaenergia: o amor pelas artes.

"A arte é a minha razão de viver",diz Socorro, que, desde sua aposenta-doria, não parou de trabalhar. Doamor pela pintura, nasceu o desejo dededicar-se de corpo e alma ao novo

métier: as artes plásticas. Socorrotransformou sua casa em uma galeria."É o ser humano quem homenageioem minhas telas, seus mistérios, ale-grias e tristezas", revela a artista.

Revista FUNCEF - Conte-nos osegredo de tanta jovialidade e energia.

Socorro - Eu não me detenho nosproblemas e tiro da vida o que ela temde melhor. Cuido da minha saúde, con-templo a natureza, cultivo boasamizades e dedico-me às minhas telas.

RF - Você conseguiu conquistarum espaço nas artes plásticas ehoje é uma artista com prêmiosnacionais e internacionais...

Socorro - Eu amo a arte, que é aminha razão de viver. Desde criança eurabiscava rostos. E hoje, ver um rostomeu exposto em museus e galerias doBrasil e do mundo me emociona muito.Minhas telas já foram para Paris,Londres, Madri, Atenas, Viena, Itália,Argentina...

RF - Quando será a próximaviagem?

Socorro - De 18 de março a 28 demaio estarei participando do XI CircuitoInternacional de Arte Brasileira. Iremosexpor em Eslováquia, RepúblicaTcheca, Áustria, Espanha e Portugal.Na volta, passaremos por Diamantina,Maringá e São Paulo.

RF - Como é o seu dia-a-dia?Socorro - Acordo às 6h da manhã,

faço caminhadas, hidroterapia, reúnoperiodicamente em minha casa gru-pos de discussão de arte e me dedico,principalmente, aos meus quadros. Otempo é tão importante para mim queresisto o máximo que posso, até ocansaço me vencer.

RF - Onde você mais encontra abeleza na vida?

Socorro - A beleza da vida paramim está em crer em Deus, ter o apoioda família e dos amigos e ser solidário.A solidariedade nos transforma emseres humanos melhores. Participo deuma entidade centenária cujo lema é"dar de si antes de pensar em si". Amoviver e, por meio da arte, provocar inter-rogações, aguçar os sentidos e colorir avida com cores fortes e vibrantes.

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Socorro corre o mundo com suas telas

Espe

cial

REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

Foto:

Arqu

ivo FU

NCEF

"O TEMPO É TÃOIMPORTANTE PARA MIM QUE RESISTO O MÁXIMO

QUE POSSO, ATÉ OCANSAÇO ME VENCER"

Maria do Socorro Mota,artista plástica, aposentada da

Caixa há mais de 10 anos

A arte de viver de Socorro

Os cerca de 600 mil assis-tidos dos fundos de pen-são foram homenagea-

dos, dia 24 de janeiro, durante asolenidade comemorativa do Diado Aposentado, na capital ca-rioca. O evento foi promovidopelo Instituto Cultural de Segu-ridade Social - ICSS, em conjun-to com a Associação Brasileiradas Entidades Fechadas dePrevidência Complementar -ABRAPP e com o Sindicato Na-cional das Entidades Fechadasde Previdência Complementar -SINDAPP.

Durante a cerimônia, que teveinício às 14h30, no hotel Pestana,a FUNCEF homenageou o apo-sentado Sílvio Lins Nóbrega, ex-presidente da Fundação no pe-ríodo de 1991 a 1993, com um di-ploma pelos serviços prestados ao

setor de previdência complemen-tar. Quem recebeu o diploma, repre-sentando Sílvio Lins Nóbrega, foi opresidente da APACEF-RJ, OlívioGomes Vieira. Cerca de 60 fundosde pensão, além da FUNCEF, par-ticiparam da solenidade e entre-garam o diploma aos seus respec-tivos homenageados.

"Essa foi uma homenagem atodos aqueles que acreditaramno sistema de previdência com-plementar e que hoje estãorecebendo seu benefício", afirmao diretor de Controladoria daFundação, Carlos Caser, queparticipou da cerimônia. Se-gundo ele, a homenagem aSílvio Lins Nóbrega "é um reco-nhecimento a alguém que pres-tou relevantes serviços àFUNCEF e ao sistema de previ-dência complementar".

No dia 24 de Janeiro, os aposentados receberam homenagem das entidadesde previdência complementar, na capital carioca

Entidades comemoramDia do Aposentado

8 REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

DIA DOS APOSENTADOSEs

pecia

l

CPMI dos Correios fazcomentários positivossobre a FUNCEF

Dia 21 de fevereiro, a CPMI dos Cor-reios recebeu o diretor financeiro daFUNCEF, Demósthenes Marques, que apre-sentou a estrutura, os procedimentos e osresultados da Fundação nos últimos anos,com ênfase para a rentabilidade e aevolução patrimonial no último triênio. Eletambém esclareceu as principais denúnciasde má gestão de recursos, que vêm sendoabordadas pela mídia, nos últimos meses.

Durante o depoimento, o sub-relatorAntônio Carlos Magalhães Neto fez comen-tários positivos com relação à FUNCEF,destacando que não tem "nenhum reparo afazer" sobre a sua atual gestão. Ele aindadisse que as três principais fundações dopaís, incluindo a FUNCEF, "possuem hojeuma estrutura que as deixa muito menosvulneráveis a irregularidades". O sub-relatortambém afirmou que, pelos documentosapresentados, a Fundação não apresentaproblemas nos investimentos realizados naBM&F, diferentemente do que havia sidodivulgado pela imprensa.

O diretor Demósthenes Marques entre-gou ao sub-relator oito ofícios com escla-recimentos técnicos sobre os seguintesassuntos: investimentos nos Bancos BMGe Rural; processo operacional de aquisiçãode títulos públicos; processo de seleção degestores terceirizados; processo de se-leção de corretoras para operações dacarteira própria da FUNCEF na Bolsa deValores; risco de crédito bancário; apli-cação em CDB no Banco Santos; BrasilTelecom e operações na BM&F.

Leia a íntegra dos ofícios no sitewww.funcef.com.br

Foto:

Divul

gação

A Central de Atendimento daFUNCEF mudou. E para melhor.Desde o dia 1o de janeiro, o serviço0800 99 1900 conta com uma novatecnologia, mais moderna e maiseficiente.

O novo sistema permite a re-dução das filas de espera nas linhastelefônicas, tornando o atendimentomais ágil. São, ao todo, 24 fun-cionários distribuídos nos 12 postosde atendimento, que funcionam desegunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

A Central recebe, por mês, cerca de 45 mil ligações. Asquestões mais comuns referem-se a empréstimos para asso-ciados, Novo Plano, simulação, concessão e revisão do valorda aposentadoria.

"A mudança está permitindo maior controle e monitoramen-to do atendimento por parte da FUNCEF", ressalta o coorde-nador de Relacionamento, José Ramos. Segundo ele, o novoserviço está sendo avaliado e constantemente aperfeiçoadopara melhor atender ao associado.

9REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

Janeiro e Fevereiro de 2006

RELACIONAMENTO108.540 visitas13.222

demonstrativos de proventos

-formulários de repactuação

1.388extratos REB

ATENDIMENTO PESSOAL SITE - AUTO-ATENDIMENTO

62.024ligações recebidas pelaCentral de Atendimento

6.395e-mails recebidos

Seminários de Integração à Caixa*No de palestras – 26

No de participantes – 616Em 16 cidades

1.131informes derendimentos(empréstimo)

Nova Central de Atendimento, agora mais ágil e mais moderna

*Para os novos empregados da CAIXA (não associados)

Melhor atender ao associado,aos parceiros e aos agentes domercado de previdência comple-mentar, tornando a comunicaçãomais fácil, transparente e acessí-vel. Esse é um dos objetivos donovo site da FUNCEF, que entrouno ar no dia 3 de fevereiro. Onovo ambiente tornou-se maisleve, mais bonito e mais rápido,facilitando ainda mais a política

de transparência da Fundação.

O novo ambiente conta com umgerenciador de conteúdo e de ani-mações (flash) e tem capacidade de, nofuturo próximo, ser acessado via palmtop e aparelho celular, sem riscos para asegurança das informações.

O novo site será aperfeiçoado cons-tantemente e, para isso, a FUNCEFconta com a participação dos associa-dos. Se você ainda não conhece essenovo ambiente, acesse o endereçowww.funcef.com.br

FUNCEF apresenta novo site

A Central de Atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h

Fotos: Arquivo FUNCEF

10REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

Investimentos rendem R$ 3,3 bi em 2005

SEU PATRIMÔNIORENDA FIXA* RENDA VARIÁVEL IMÓVEIS OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

R$ 14.227 bilhões 66,33% da Carteira Global

Rentabilidade: 1,76% Parâmetro: Selic 1,43%

R$ 4.709 bilhões21,96% da Carteira Global

Rentabilidade: 7,63% Parâmetro: Ibovespa 14,36%

R$ 1.625 bilhões7,57% da Carteira Global

Rentabilidade: 0,58% Parâmetro: 0,87% (INPC + 6% )

R$ 842 milhões 3,92% da Carteira GlobalRentabilidade: (- 0,51)%

Parâmetro: 0,87% (INPC + 6% a.a.)

Janeiro de 2006

RENDA VARIÁVELPelo terceiro ano consecutivo,as aplicações na rendavariável têm o maiorresultado da car-

teira, alcançando R$ 1,084 bilhãoem 2005, com uma rentabilidadede 32,89%, superando em 21,54pontos percentuais a meta atu-arial, que foi de 11,35% (INPC+6%). No triênio, a rentabilidadeacumulada atingiu um índice de162,76%. Essa carteira repre-senta 20,86% do total dos ati-vos da Fundação.

RENDA FIXAOs resultados da renda fixa, cuja carteirarepresenta 67% dos ativos da Fundação,

foram de R$ 1,9 bilhão, comrentabilidade de 15,89%,

superando em 4,54 pontos percentuais ameta atuarial. Em 2005, a carteira

própria de renda fixa, formada basi-camente por títulos públicos indexa-dos à inflação, apresentou rentabili-dade inferior ao CDI, mas cumpriu

sua finalidade de segurança atuarial.

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTESAs operações com participantes representam 4%dos ativos da Fundação. Os resultados obtidosno ano foram de R$ 81,96 milhões, com umarentabilidade de 9,82% e inferior 1,53 ponto per-

centual à meta atuarial. Esse resultado decorre da elevada taxade inadimplência do financiamento da carteira habitacional, cujasações na Justiça afetam a sua performance.

CARTEIRA IMOBILIÁRIAOs resultados obtidos

foram de R$ 224,72milhões e rentabilidade de 15,26%, superando em3,91 pontos percentuais a meta atuarial. A melho-ria da performance da carteira é fruto das medidas adotadas pelaFUNCEF visando à competitividade dos empreendimentos: políti-ca de valorização e de alienação dos imóveis, gestão estratégicapara hotéis e shoppings, dentre outras. Superar a meta atuarial foimais um desafio, já que, historicamente, essa carteira vinha apre-

sentando resultados negativos. Os investimentos imobiliários repre-sentam 7,8% dos ativos da Fundação.

Em 2005, os investimentos da FUNCEF tiveram uma rentabili-dade de 18,88%, com valores da ordem de R$ 3, 3 bilhões, superan-do em 7,53 pontos percentuais a meta atuarial global, que foi de11,35%. No triênio 2003-2005, a rentabilidade dos investimentos foide 77,44%, sendo que a meta atuarial do período era de 46,79%.

Com resultados tão positivos, a Fundação fechou o ano com um

patrimônio de R$ 21,66 bilhões e motivos de sobra para comemo-rar. Levando-se em conta uma despesa anual de R$ 572,69 mi-lhões, pagos em benefícios, e R$ 338,18 milhões de recursos cole-tados, oriundos dos participantes e da Patrocinadora, a rentabilidadeobtida com as aplicações contribuiu para o equilíbrio do plano e paraformar as reservas do fundo destinado ao saldamento.

Confira a performance das aplicações em 2005

11REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

OGrupo de Trabalho da Revisão do Estatuto daFUNCEF vem mostrando, em suas reuniõesquinzenais, que o diálogo é a sua principal marca.

Com uma composição tripartite, o objetivo do GT é apri-morar os mecanismos de governança dos participantes e daPatrocinadora sobre a gestão do fundo.

As alterações propostas pelo grupo serão submetidasao Conselho Deliberativo e à Caixa e, uma vez apro-vadas, encaminhadas à Secretaria de Previdência Com-plementar (SPC).

Instalado em 23 de junho de 2005 e sob a coordenaçãodo secretário-geral da Fundação, Hilmar de Moraes, o grupoé formado por cinco representantes dos participantes (ativose aposentados) e cinco da FUNCEF e da Caixa.

Diálogo marca GT da Revisão do Estatuto

O Conselho Deliberativo (CD) daFUNCEF aprovou, dia 6 de fevereiro, aproposta de investimento nos Fundos deParticipação Infra-Brasil, mediante oaporte de R$ 225 milhões ou 25% dopatrimônio do fundo (o de menor valor),e Logística Brasil, no total de R$ 80 mi-lhões ou 20% do patrimônio do fundo,prevalecendo também o menor valor.

O Fundo Infra-Brasil é voltadopara os setores de infra-estrutura, co-

mo rodovias, ferrovias, portos, gasodu-tos, oleodutos, entre outros. O patri-mônio inicial previsto é de R$ 900 mi-lhões, podendo chegar a R$ 1,5 bilhão,com retorno esperado de 12,3% ao ano+ IGP-M.

O Fundo Logística Brasil deveráatingir um patrimônio inicial de R$ 400milhões e poderá investir na locaçãode vagões para ferrovias, em termi-nais graneleiros e de logística. O re-

torno esperado para a FUNCEF é deINPC+ 13,5%.

Segundo o diretor de Finanças,Demósthenes Marques, a aplicação nosfundos de participação faz parte da políti-ca de diversificação de investimentos daFUNCEF.

Mais informações sobre esses doisfundos no site: www.funcef.com.br e na edição anterior desta Revista

FUNCEF vai investir em setores de infra-estrutura

O grupo de trabalho reune-se a cada 15 dias na FUNCEF

Nos últimos três anos, aFUNCEF obteve resultados aci-ma da meta atuarial. Mas nemsempre foi assim. Como mostra ográfico ao lado, nos cinco anosanteriores os resultados haviamsido muito irregulares. O gráficotambém mostra que a rentabili-dade acumulada de 21,67%(2003), 22,68% (2004) e 18,88%(2005) totaliza 77,4%. Esse valorsupera a meta atuarial do triênio,que foi de 46,79%.

Fonte: GECOP/DICON- Ano 2005 (números projetadospara dezembro/05)

FUNCEF comemora rentabilidade do triênio

Foto:

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ivo FU

NCEF

12 REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

ADiretoria Executiva aprovou, dia1o de fevereiro, a proposta deexpansão do shopping Iguatemi

Belém. O projeto, no valor de R$ 3,8 mi-lhões, prevê a construção de três pavi-mentos, um estacionamento com 96vagas e 4 salas de cinema, totalizando 4mil metros quadrados de área cons-truída. O custo das obras será retido dorepasse dos investidores, ao longo de18 meses, sem desembolso por parteda FUNCEF.

Em função da acirrada concorrênciae da falta de espaço para a expansão doshopping, a Fundação chegou a cogitar a

venda de sua participação no empreendi-mento, equivalente a 30,63%. A situaçãose reverteu com a proposta de venda, àC&A, de um terreno de 962,84 metrosquadrados, ao lado do shopping, destina-do à expansão. O shopping se compro-meteu a comprar o terreno da C&A, aba-tendo o preço do valor dos aluguéis devi-dos pela loja.

De acordo com o diretor ImobiliárioJorge Arraes, a expansão proporcionaráum incremento da receita de, no mínimo,R$ 680 mil. "O condomínio arrecadará,somente com o novo espaço, R$ 12,5 milao ano", conclui o diretor.

Shopping IguatemiBelém será expandido

A expansão do shopping proporcionará um incremento de pelo menos R$ 680 mil na receita

Seu

Patri

môn

io Aprovada alienaçãodo shopping Riomar

Na mesma reunião do dia 1o de fevereiro, a Diretoria Executivaaprovou investimentos da ordem de R$ 6 milhões para os hotéis daFUNCEF. Serão injetados cerca de R$ 3,12 milhões no Blue TreeCabo de Santo Agostinho, que ganhará uma nova cozinha, com tec-nologia avançada para a produção de alimentos, área de apoio com1.300 m² para recebimento de mercadorias e para o bar da piscina.

No Blue Tree Brasília, serão injetados R$ 758,27 mil. Osinvestimentos incluem a adequação da cozinha central, reno-vação da área do spa, conclusão das suítes presidenciais do 30 e

50 andares, aquisição de novos equipamentos para o centro deconvenções e finalização do vip lounge, dentre outros itens.

No Renaissance São Paulo serão investidos R$ 2,48 milhõespara a construção do novo restaurante, renovação do lobby,expansão da área do spa e compra de novos equipamentos.

Já o plano de investimentos 2006 para o Blue Tree Angrados Reis prevê contratação de projeto de modernização ereadequação da cozinha central do hotel, com o objetivo depossibilitar a desativação das outras cozinhas.

Investimentos de R$ 6 milhões em hotéis

Fotos: Divulgação

O Conselho Deliberativo da FUNCEFaprovou, dia 23 de janeiro, a alienação doshopping Riomar, em Aracaju, pelo valorde R$ 3 milhões. O negócio será fechadocom a Construtora Celi Ltda., medianteum sinal de R$ 1,2 milhão. Com partici-pação de 30,34% no empreendimento, aFundação decidiu vender o shopping porser considerado de baixa rentabilidade.

De acordo com o diretor Imobiliário,Jorge Arraes, a manutenção do em-preendimento na carteira acarretariaum prejuízo maior à Fundação, poisdesde julho a dezembro de 2005 o Rio-Mar não faz repasses financeiros paraos empreendedores, devido ao déficitoperacional.

O shopping Riomar foi adquirido pelaFUNCEF em julho de 1994, da empresaGóes Cohabita Centros Comerciais Ltda.Além da Fundação, outros empreende-dores têm participação no empreendi-mento: Previ (28,82%) e Riomar CentrosComerciais (40,84%).

A venda do imóvel será efetuada emdecisão conjunta da FUNCEF e da Previ,com valores proporcionais à participaçãodos fundos no empreendimento.

Revista FUNCEF - Qual o papel da Diretoria de Controladoria? Carlos Caser - ADiretoria tem como missão produzir informaçõesque permitam aos gestores e aos participantes saber como vai aFundação e seus planos de benefícios e auxiliar todas as áreasda FUNCEF a criar controles eficazes e eficientes de suas ativi-dades. A Controladoria não vai à caça de erros e culpados. Elaidentifica os riscos para evitar que os erros aconteçam.

RF - Quais os principais instrumentos de controle imple-mentados pela DICON?Carlos Caser - A DICON vem trabalhando para dotar a Fundaçãode um ambiente cada vez mais seguro, tanto na gestão dos bene-fícios, quanto dos investimentos. Nesse sentido, lançamos o"FUNCEF Conforme", que, junto com outras ferramentas(Normas FUNCEF, Calendário Legal e legislação), integram umsistema que dá maior transparência e segurança aos negóciosda FUNCEF. Em 2005, instalamos o Comitê de Conformidade,órgão de apoio à gestão operacional, integrado por empregadosde todas as áreas da Fundação, e cujo objetivo é criar um ambi-ente de efetivo controle das atividades do dia-a-dia.

A própria contabilidade, apesar de parecer apenas um tra-balho de consolidação de informação, acaba sendo umaforma de controle das atividades e dos procedimentos adota-dos pela FUNCEF, na medida em que tudo passa por ela.O planejamento orçamentário e o acompanhamento da exe-cução financeira também são instrumentos de controledemocrático e participativo da gestão do fundo de pensão.

RF - Uma das conquistas da sua área foi colocar os ba-lancetes contábeis em dia. Como isso foi possível? Carlos Caser - Para colocar os balancetes em dia, a DICONpromoveu a criação de forças-tarefa para agilizar a soluçãodos problemas que impediam o fornecimento de dados à

Contabilidade, em função da implantação do nosso sistemacorporativo, o Totalprev , e dos problemas dela decorrentes. AContabilidade e as forças-tarefas realizaram trabalho extra emvárias ocasiões. O esforço deu resultado: em dezembro de2005 os balancetes contábeis estavam em dia.

RF - Quais os projetos para 2006?Carlos Caser - Temos que concluir o processo de implan-tação do Novo Plano de benefício, com o saldamento doREG/Replan, aprovar as mudanças estatutárias que estão emcurso, além da renovação dos Conselhos Deliberativo e Fis-cal, cujos mandados se encerram no final de maio.

Devemos também concluir o processo de implantação dapolítica de controles internos, reduzindo a exposição da FUNCEFnos riscos do negócio. E ainda finalizar o processo de recuperaçãodos investimentos realizados no passado e sem os devidos cuida-dos. Dois exemplos são os investimentos Brasil Ferrovias e BrasilTelecom , que esperamos solucionar de forma a retornar para aFUNCEF uma expressiva parcela do que foi investido lá atrás.

Além disso, a FUNCEF deve estar cada vez mais próximados seus participantes. Não podemos transigir nisso. Se atransparência e a segurança são fundamentais, o tratamentoadequado do nosso principal cliente é indispensável. Todos osdiretores e conselheiros da FUNCEF têm essa convicção enão economizaremos esforços para atingirmos um nível deexcelência à altura dos participantes.

13REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

ENTREVISTA/CARLOS ALBERTO CASER*

*DIRETOR DE CONTROLADORIA

DA FUNCEF“A FUNCEF DEVE ESTAR CADA VEZ MAIS PRÓXIMA

DOS SEUS PARTICIPANTES”

Controladoria: identificar riscos para evitar erros

Foto:

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NCEFNESTE BATE-PAPO COM A REVISTA FUNCEF, O

DIRETOR DE CONTROLADORIA, CARLOS CASER,FALA SOBRE O PAPEL DA DICON E A SUAIMPORTÂNCIA PARA GARANTIR O CONTROLE E ASEGURANÇA DAS ATIVIDADES CORPORATIVAS.

Janeiro eFevereiro

de 2006

SEU BENEFÍCIOASSOCIADOS BENEFÍCIOS CRÉDITOS FINANCIAMENTO HABITACIONAL

Ativos – 53.629Aposentados – 18.843Pensionistas – 4.180

Dependentes – 174.813Total – 251.465

Aposentadorias e Pensões

R$ 46,1 milhões

Crédito ao Participante eAntecipação de 13o

No de contratos – 4.725Valor em R$ concedido

R$ 114.352.280,64

No de contratos – 3.095No de contratos quitados antecipadamente – 107

Valor em R$ concedido nos descontos R$ 2.454.744,67

Valor em R$ que a FUNCEFrecebeu com a quitação

antecipada R$ 5,9 milhões

FUNCEF prepara campanha de divulgação do Novo Plano

OGrupo de Trabalho do Novo Plano e Saldamento aguarda a aprovação dosregulamentos pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC) paradeslanchar a campanha de divulgação aos associados. Os documentos

contendo as novas regras foram enviados pela FUNCEF à SPC e ao Departamentode Controle das Empresas Estatais (Dest) dia 22 de dezembro de 2005.

Após a aprovação por esses órgãos, a Fundação dará início ao processode divulgação. Todos os associados irão receber um kit informativo contendo aversão final dos regulamentos já aprovados pela SPC, uma cartilha com infor-mações sobre as novas regras e orientações aos participantes, um termo deadesão e o extrato retratando a situação do associado, como valor de reser-va, benefício antecipado e valores referentes ao saldamento.

Veja aqui as principais dúvidas dos nossos associadosregistradas pela Central de Atendimento, no mês de janeiro.

É o gerente de Atuária e Plano de Custeio, Valmir Gôngora, quem responde às perguntas.

DÚVIDAS SOBRE O NOVO PLANO?FIQUE POR DENTRO DE ALGUMAS REGRAS

QUAL A BASE DE CÁLCULO PARA O SALDAMENTO NOCASO DE ATIVOS E APOSENTADOS?

Para o participante ativo e autopatrocinado, o saldamento terá porbase o salário de participação (aquele em relação ao qual é calcula-da a contribuição para a FUNCEF). Esse salário, que foi reajustadopela Caixa em setembro de 2005, terá a correção pelo INPC acumu-lado daquele mês até a data final do processo de saldamento, alémde 1,5% de acréscimo a cada ano entre a idade atual e a idade pre-vista de aposentadoria: 48 anos, se mulher e 53 anos, se homem.Aplica-se ainda, obtido o benefício saldado, o ajuste de 10,79%.

14 REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

Muitos se perguntam se vale a penaaderir ao Novo Plano e Saldamento. Aadesão oferece as seguintes vantagens:

Regularização da situação dos empre-gados admitidos a partir de 18 de junhode 1979, com o fim do redutor nossalários dos benefícios dos planosREG/Replan daqueles que aderiram aoplano e que se aposentaram aos 55anos de idade, recebendo o benefícioproporcional. O saldamento prevê ainda,para esse grupo, o pagamento da dife-rença com efeito retroativo de 5 anos.Para aqueles admitidos entre 24 dejaneiro de 1978 e junho de 1979, oschamados "pós-78", o artigo do regula-mento que previa o benefício propor-cional foi eliminado na versão aprova-da em 30 de dezembro de 2005 (com a inclusão dos qua-tro institutos). Esse grupo receberá os valores devidosretroativos de 5 anos. A parcela de contribuição da Patrocinadora será maior noNovo Plano.Ampliação do pecúlio de morte para 2,5 salários de con-tribuição para os participantes ainda em atividade e, nocaso dos aposentados, a inclusão da parte do INSS.Manutenção dos benefícios para invalidez permanente emorte sem exigência de carência.Criação do benefício antecipado para aqueles que, não

dispondo do benefício pleno (aposentadoria), passam ater direito à renda vitalícia, desde que cumprida a carên-cia de 15 anos para a FUNCEF.Ganho real de 10,79% para os ativos com o saldamentoe projeção de crescimento salarial de 1,5% ao ano. Para os assistidos que não receberam o reajuste quandoda migração para o REB, será acrescido um percentualde 9% sobre o benefício de setembro de 2001 ou na datade concessão, se posterior.Inclusão do companheiro ou companheira do mesmosexo nas relações de dependentes.

O GT do Novo Plano e Saldamento aguarda a aprovação dos regulamentos

HAVERÁ ACUMULAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO NOS PLANOS ANTIGOS E NO NOVO PLANO?

Vantagens da adesão ao Novo Plano

O benefício saldado, a partir dos 48 ou 53 anos, será determinadopela seguinte fórmula:

(SC x 1,015i - BINSS) x (IDC-18), em que:TS

SC = salário de contribuição; I = diferença entre 48 anos, se mulher, ou 53 anos, se homem, e aidade do participante na data do cálculo;BINSS = valor projetado de benefício de aposentadoria, conformecritérios do INSS;IDC = idade do participante na data do cálculo, limitada a 48, se mu-lher, e 53, se homem;TS = tempo de serviço, igual a 30 anos, se mulher, e 35, se homem.

Para os assistidos, a base será a suplementação de agosto de2001, ou da data de início do benefício, se posterior, com acrésci-mo de 9% e correção pelo INPC/IBGE até a data de saldamento.O valor não poderá ser inferior àquele hoje recebido a título debenefício FUNCEF.

A contribuição será exclusivamente no Novo Plano. No plano anti-go, de benefício saldado, será cobrado uma taxa de administração,no momento em que for pago o benefício.

15REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

Foto: Arquivo FUNCEF

Seu

Bene

fício

A MUDANÇA É UMA EXIGÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR NO 109/2001

ASecretaria de Previdência Com-plementar (SPC) aprovou, dia 30de dezembro, as alterações nos

planos REB e Reg/Replan previstaspela Lei Complementar no 109/2001.Essa lei determina, para todos osplanos de benefícios, a criação de qua-tro institutos: portabilidade, benefícioproporcional diferido, resgate e auto-patrocínio.

Os textos com as alterações nosregulamentos desses dois planos foramencaminhados em agosto de 2004 paraa Secretaria de Previdência Comple-mentar, que, posteriormente, devolveu-os à FUNCEF para os ajustes neces-sários. No dia 22 de dezembro, aFundação enviou para a SPC as ver-

sões finais com os ajustes então exigi-dos e, nessa mesma data, protocolounova alterações no REG/Replan(Saldamento) e, ainda, a proposta deNovo Plano.

Os quatro novos institutos criadospor lei são os seguintes:

Portabilidade - permite ao partici-pante transferir recursos de um fundopara outro. Caso o participante rescin-da o contrato com a Caixa, terá o direi-to de portar o saldo de sua conta indi-vidual da FUNCEF para outro fundo depensão, fechado ou aberto.

Benefício Proporcional Diferido -o participante, ao se desligar da Caixa,terá o direito de permanecer na

FUNCEF sem fazer contribuiçõesmensais para o Plano. Nesse caso, osaldo da conta permanecerá sendocorrigido até o início do recebimentodo benefício.

Resgate - a lei estabelece que osresgates deverão ser feitos, no mínimo,com base no total das contribuiçõesdos participantes, excluídos o custeioadministrativo e o benefício de risco.

Autopatrocínio - permite ao asso-ciado manter-se vinculado ao plano con-tribuindo com sua parte e com a partedefinida para a patrocinadora, mesmoque tenha se desligado da Caixa. Ocomunicado da SPC sobre a aprovaçãodos quatro institutos foi feito à FUNCEFdia 13 de janeiro.

SPC aprova inclusão de quatronovos institutos nos regulamentos

Seu

Bene

fício

Sim. Os assistidos, tenham ou não optado pelo REB, poderão aderiràs regras de saldamento. Para aqueles que não tiveram o reajuste de9% quando da migração para o REB, esse percentual será aplicado aobenefício de agosto de 2001 ou da data de concessão, se posterior. Feitaa opção, o benefício será reajustado todo mês janeiro pelo índice doPlano, o INPC. A parte do INSS, desvinculada do benefício saldado, seráreajustada na data com obediência aos critérios definidos pelo Instituto.

Os participantes ativos e facultativos do REG/Replan, ao assinaremo termo de adesão às regras de saldamento, estarão aderindo tambémao Novo Plano.

A adesão é aberta a todos os empregados da Caixa. Seráavaliada, ainda, a forma de migração de saldo para aquelesvinculados ao REB, processo previsto para o período posteriorao do saldamento.

Os critérios são os mesmos. Os 10,79% de ajuste no benefíciosaldado do ativo de agora tiveram por parâmetro os 9% de ajustedos benefícios dos assistidos de agosto de 2001.

16 REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

O SALDAMENTO SERÁ FEITO PARA OS APOSENTADOS?

O FACULTATIVO PODERÁ ADERIR AO NOVO PLANO?

O EMPREGADO ATIVO, CUJO PLANO DE BENEFÍCIO É O REB,PODERÁ ADERIR AO NOVO PLANO?

QUAL A DIFERENÇA DO SALDAMENTO PARA ATIVOS E APOSENTADOS?

AUMENTA TAMBÉM O LIMITE DO VALOR DAS CONCESSÕES

Mais uma vez, a FUNCEF baixou a taxa dejuros da sua carteira de empréstimos Crédito aoParticipante. O percentual caiu de 9% para7,9% ao ano, mais o INPC. Para fixar a taxa,que está vigorando desde o dia 1o de janeiro, aFundação tomou como base a taxa Selic, defini-da pelo Comitê de Política Monetária (Copom)do Banco Central.

A Diretoria Executiva aprovou, também, oaumento do limite do valor das concessõespara a modalidade; e dispensou a carênciamínima de 6 meses para a concessão doempréstimo durante a primeira renovação, efe-tuada a partir de 1o de janeiro. A decisão bene-ficia um grande número de participantes quesolicitam o empréstimo, cuja carteira operahoje com 45 mil contratos.

Crédito ao Participante – Adiantamento do 13o salário - A taxa dejuros desta modalidade, que até fevereiro foi de 1,47% ao mês, seráredefinida até o dia 20 de abril.

Crédito ao Participante:taxa de juros cai de 9% para 7,9%

VV EJAEJA QUALQUAL OO VVALORALOR MÁXIMOMÁXIMO DEDE CONCESSÃOCONCESSÃO , , CONFORMECONFORMEOO CASOCASO , , PREVPREVALECENDOALECENDO SEMPRESEMPRE OO MENORMENOR VVALORALOR ::

1 - O valor do empréstimo foi aumentado de oito para dez vezes o valordo salário de participação para os participantes ativos ou faculta-tivos, ou renda global para os assistidos vinculados ao Replan, li-mitado a R$ 40 mil.

2 - O valor do empréstimo foi aumentado de oito para dez vezes o saláriode participação para os participantes ativos e facultativos vinculadosao REB, limitado a R$ 40 mil ou a 30% do total do saldo de conta.

3 - O valor do empréstimo foi aumentado de oito para dez vezes a rendaglobal para os participantes assistidos vinculados ao REB, limitado aR$ 40 mil.

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Bene

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A contribuição ao Novo Plano é de, no mínimo, 5% dosalário de participação. Para os ativos que optarem pelo sal-damento e, conseqüentemente, aderirem ao Novo Plano, serácalculado percentual de contribuição proporcional ao valornominal hoje vertido pelo participante ao REG/REPLAN, obe-decendo ao mínimo de 5%.

Se o valor hoje da contribuição no REG/Replan representarno Novo Plano (cuja base de contribuição é maior) percentualinferior a 5%, esse valor será elevado até esse mínimo. Se ovalor for igual ou superior a 5% do novo salário de contribuição,ele será mantido. Posteriormente, o participante poderá optarpela mudança do percentual.

PARA O PARTICIPANTE DO REG/REPLAN, COMO SERÁ DEFINIDASUA CONTRIBUIÇÃO INICIAL AO ADERIR AO NOVO PLANO?

Será possível sacar 10% das reservas no plano saldado?Sim. Os associados ainda em atividade, quando da opção pelo rece-bimento do benefício, poderão sacar até 10% das reservas, comredução proporcional do benefício. Para os pensionistas do REB quenão puderam optar pelo saque, será dada a possibilidade de sacar até10% das reservas, também com redução proporcional dos benefícios.

Quais outros benefícios serão oferecidos?Há possibilidade de concessão de até 4% de reajuste no benefíciosaldado se, ao longo do tempo, os recursos da FUNCEF permitiremesses reajustes, sem ocasionar déficit.

Há que considerar também que, na regra de reajuste do plano saldado,50% do resultado excedente à meta atuarial obtidos pela FUNCEF serãodestinados a reajustes nos benefícios nas condições fixadas no plano.

17REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

INCENTIVOS

Os brasileiros estão vivendo mais.É o que mostra a pesquisaTábua de Vida 2004, do Ins-

tituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), divulgada em dezembrode 2005. Segundo o levantamento, aexpectativa de vida no Brasil chegou a71,7 anos, em 2004, contra 71,3 anoscalculados no ano anterior.

Comparando com 1980, quando aesperança de vida dos brasileiros era de62,6 anos, pode-se observar um salto de 9,1anos. Segundo cálculos do IBGE, ao longodesses 24 anos, a expectativa de vidaaumentou, em média, 5 meses por ano.

O Distrito Federal é o primeiro noranking das unidades da Federaçãocom maior esperança de vida ao nascer:74,6 anos em 2004. O último lugar noranking é de Alagoas, onde a esperançade vida é de 65,5 anos.

De acordo com o IBGE, o avançonos resultados pode ser atribuído àmelhora dos principais indicadoressociais do país. Segundo o texto, essaevolução deve-se ao acesso da popu-lação aos serviços de saúde, passan-do pelas campanhas nacionais devacinação, até chegar ao aumento donível da escolaridade da população e

aos investimentos na infra-estruturade saneamento básico.

No ranking da ONU, composto por192 países, o Brasil ocupa a 82a posiçãoquanto à esperança de vida, sete po-sições acima da que ocupava em 2000,quando esse índice era de 70,5 anos. OJapão, por sua vez, é o primeiro doranking, com 81,9 anos.

Mulheres vivem mais - A pesquisatambém mostra que as mulheres estãovivendo cada vez mais do que os home-ns. Em 1980, os homens viviam 6,1anos menos que as mulheres. Em 2004,essa diferença subiu para 7,6 anos.

18 REVISTA DA FUNCEF MARÇO DE 2006

VIDATIVA

Tome NotaVeja o ranking da expectativa devida por unidade de Federaçãopara ambos os sexos:1º Distrito Federal - 74,6 anos2º Santa Catarina- 74,5 anos3º Rio Grande do Sul- 74,2 anos4º Minas Gerais - 73,8 anos5º São Paulo- 73,4 anos6º Paraná - 73,2 anos7º Mato Grosso do Sul - 72,9 anos8º Espírito Santo - 72,9 anos9º Goiás - 72,5 anos

10º Mato Grosso - 72,3 anos11º Rio de Janeiro - 72,1 anos12º Bahia - 71,2 anos

13º Pará - 71,1 anos14º Amazonas - 70,7 anos15º Acre - 70,5 anos16º Tocantis - 70,4 anos17º Rondônia - 70,3 anos18º Sergipe - 69,9 anos19º Amapá - 69,4 anos20º Rio Grande do Norte - 69,4 anos21º Ceará - 69,2 anos22º Roraima- 69 anos23º Paraíba - 67,9 anos24º Piauí - 67,8 anos25º Pernambuco - 67,1 anos26º Maranhão - 66,4 anos27º Alagoas - 65,5 anos

Aumenta expectativa de vida dos brasileiros

AniversáriosAPCEF/MG 10/01UNEI/SE 25/01UNEI/PI 02/02AEA/Mato Grossodo Sul 08/02

AEA/Goiás 11/02AEA/Tocantis 11/02APCEF/PR 08/03