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Matéria de Redação emissor: é aquele que envia a mensagem; receptor: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo), também conhecido como destinatário; canal de comunicação: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida; código: é o conjunto de signos e de regras de combinação desses signos utilizado para elaborar; a mensagem: o emissor codifica aquilo que o receptor irá descodificar; contexto: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere. Questões: 01. Reconheça nos textos a seguir, as funções da linguagem: a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo) b) O verbo infinitivo Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar Para poder nutrir-se; e despertar Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir E começar a amar e então ouvir

funções da linguagem

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Matéria de Redação emissor: é aquele que envia a mensagem; receptor: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo),

também conhecido como destinatário;

canal de comunicação: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida; código: é o conjunto de signos e de regras de combinação desses signos utilizado para

elaborar;a mensagem: o emissor codifica aquilo que o receptor irá descodificar;

contexto: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere.

Questões:

01. Reconheça nos textos a seguir, as funções da linguagem:

a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo)

b) O verbo infinitivo Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar Para poder nutrir-se; e despertar Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir E começar a amar e então ouvir E então sorrir para poder chorar. E crescer, e saber, e ser, e haver E perder, e sofrer, e ter horror De ser e amar, e se sentir maldito E esquecer tudo ao vir um novo amor E viver esse amor até morrer E ir conjugar o verbo no infinito... (Vinícius de Morais) c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da boca." (Matoso Câmara Jr.)

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d) " - Que coisa, né? - É. Puxa vida! - Ora, droga! - Bolas! - Que troço! - Coisa de louco! - É!" e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights." f) "Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível... Quis ver-me no espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos)

g) " - Que quer dizer pitosga? - Pitosga significa míope. - E o que é míope? - Míope é o que vê pouco."

02. No texto abaixo, identifique as funções da linguagem: "Gastei trinta dias para ir do Rossio Grande ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o asno da paciência, a um tempo manhoso e teimoso. Que, em verdade, há dois meios de granjear a vontade das mulheres: o violento, como o touro da Europa, e o insinuativo, como o cisne de Leda e a chuva de ouro de Dânae, três inventos do padre Zeus, que, por estarem fora de moda, aí ficam trocados no cavalo e no asno." (Machado de Assis)

03. Descubra, nos textos a seguir, as funções de linguagem: a) "O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro)

b) "O discurso comporta duas partes, pois necessariamente importa indicar o assunto de que se trata, e em seguida a demonstração. (...) A primeira destas operações é a exposição; a segunda, a prova." (Aristóteles)

c) "Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o seu filho até o diaem que o marido suspeita estar sofrendo de câncer."

d) "Se um dia você for embora Ria se teu coração pedir Chore se teu coração mandar." (Danilo Caymmi & Ana Terra)

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e) "Olá, como vai? Eu vou indo e você, tudo bem? Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e você? Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranqüilo..." (Paulinho da Viola)

Texto para as questões 04 e 05

Poética

Que é poesia?uma ilhacercadade palavraspor todos os ladosQue é um poeta?um homemque trabalha um poemacom o suor do seu rostoUm homemque tem fomecomo qualquer outrohomem.

(Cassiano Ricardo) 04. Quais as funções da linguagem predominantes no poema anterior? 05. Aponte os elementos que integram o processo de comunicação em Poética, de Cassiano Ricardo. 06. Historinha I

Historinha II

Qual a função da linguagem comum às duas historinhas?

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07. (CESUPA - CESAM - COPERVES) Segundo o lingüísta Roman Jakobson, "dificilmente lograríamos (...) encontrar mensagens verbais que preenchem uma única função... A estrutura verbal de uma mensagem depende basicamente da função predominante".

"Meu canto de morteGuerreiros, ouvi.Sou filho das selvasNas selvas cresci.Guerreiros, descendoDa tribo tupi.Da tribo pujante,Que agora anda errantePor fado inconstante.Guerreiros, nasci:Sou bravo, forte,Sou filho do NorteMeu canto de morte, Guerreiros, ouvi."

(Gonçalves Dias) Indique a função predominante no fragmento acima transcrito, justificando a indicação. 08. (PUC - SP)

"Com esta história eu vou me sensibilizar, e bem sei que cada dia é um dia roubado da morte. Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida. As palavras são sons transfundidos de sombras que se entrecruzam desiguais, estalactites, renda, música transfigurada de órgão. Mal ouso clamar palavras a essa rede vibrante e rica, mórbida e obscura tendo como contratom o baixo grosso da dor. Alegro com brio. Tentarei tirar ouro do carvão. Sei que estou adiando a história e que brinco de bola sem bola. O fato é um ato? Juro que este livro é feito sem palavras. É uma fotografia muda. Este livro é um silêncio. Este livro é uma pergunta." (Clarice Lispector) A obra de Clarice Lispector, além de se apresentar introspectiva, marcada pela sondagem de fluxo deconsciência (monólogo interior), reflete, também, uma preocupação com a escritura do texto literário.

Observe o trecho em questão e aponte os elementos que comprovam tal preocupação.

09. (FATEC) O senão do livro

COMEÇO a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa

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contração cadavérica, vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem...Este trecho revela o estilo de: a) MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA, ao usar uma linguagem apelativa, direcionada à reflexãocrítica da obra romântica.

b) GRACILIANO RAMOS, ao revelar a quebra da ordem cronológica da narrativa de suas obras, como reflexo coerente da instabilidade psicológica e espacial de suas personagens.

c) MACHADO DE ASSIS, ao questionar o leitor quanto à linha lógica e impositiva do tempo velho daobra literária e, ao mesmo tempo, conscientizá-lo de um novo modo de ler.

d) LIMA BARRETO, ao retratar o estilo incoerente de suas personagens em seus atos de loucura.

e) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, ao especular o tempo e a qualidade de vida do homem(leitor) em interação com o tempo da narrativa.

Resolução:

01. a) função referencial b) função poética c) funções referencial e metalingüística d) função fática e) função conativa f) função emotiva g) função metalingüística

02. Função emotiva

03. a) função referencial b) função referencial c) funções referencial e metalingüística d) função poética e) função fática

04. Funções poética e metalingüística.

05. Código, emissor e mensagem.

06. Função metalingüística, último quadro de cada historinha. 07. Função emotiva - predominância de 1ª pessoa.

08. Nesse fragmento de Clarice Lispector, além da preocupação introspectiva em fisgar

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elementos interiores, profundos, beirando uma revelação epifânica transcendental, há também a preocupação constante com a própria escritura do texto literário, usando-se a função metalingüística. A discussão ou abordagem da tessitura narrativa aparece em passagens como: "As palavras são sons transfundidos de sombras que se entrecruzam desiguais, estalactites, renda, música transfigurada de órgão. Mal ouso clamar palavras a essa rede vibrante e rica (...)", "Sei que estou adiando a história e que brinco de bola sem bola. O fato é um ato? Juro que este livro é feito sem palavras (...)" e "Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo. E o que escrevo é uma névoa úmida".

09. C

01. (FEI) Assinale a alternativa em que a função apelativa da linguagem é a que prevalece:

a) Trago no meu peito um sentimento de solidão sem fim… sem fim…

b) “Não discuto com o destino o que pintar eu assino.”

c) Machado de Assis é um dos maiores escritores brasileiros.

d) Conheça você também a obra desse grande mestre.

e) Semântica é o estudo da significação das palavras.

02. (PUC) Identifique a frase em que a função predominante da linguagem é a REFERENCIAL:

a) Dona Casemira vivia sozinha com seu cachorrinho.

b) ¾ Vem, Dudu!

c) ¾ Pobre Dona Casemira…

d) ¾ O que … O que foi que você disse?

e) Um cachorro falando?

03..(Vunesp) Capítulo LX / Manhã de 15

Quando lhe acontecia o que ficou contado, era costume de Aires sair cedo, a espairecer. Nem sempre acertava. Desta vez foi ao passeio público. Chegou às sete horas e meia, entrou, subiu ao terraço e olhou para o mar. O mar estava crespo . Aires começou a passear ao longo do terraço, ouvindo as ondas, e chegando-se à borda, de quando em quando, para vê-las bater e recuar. Gostava delas assim; achava-lhes uma espécie de alma forte, que as movia para meter medo à terra. A água, enroscando-se em si mesma, dava-lhe uma sensação, mais que de vida, de pessoa também, a que não faltavam nervos nem músculos, nem a voz que bradava as suas cóleras. (Assis, Machado de. Esaú e Jacó – fragmento)

No primeiro parágrafo, o termo sublinhado estabelece uma relação entre MAR e POVO que visa a um efeito de sentido. Que figura de linguagem constrói essa associação?

04. Identifique as funções de linguagem:

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a) “Lambetelho frúturo orgasmaravalha-se logum

homenina nel paraís de felicidadania:

outras palavras.” (Caetano Veloso)

b) Mico Branco

. A turma do Casseta & Planeta está em Vale Nevado no Chile.

. Grava um programa sobre as desventuras dos turistas brasileiros que saem daqui para esquiar e, sem sabê-lo, passam as férias aos trambolhões. (O Globo)

c) “Eu levo a sério, mas você disfarça;

insiste em zero a zero e eu quero um a um…” (Djavan)

d) “Compre Batom!”

05. (Fuvest) Um dos traços marcantes do atual período histórico é (…) o papel verdadeiramente despótico da informação. (…) As novas condições técnicas deveriam permitir a ampliação do conhecimento do planeta, dos objetos que o formam, das sociedades que o habitam e dos homens em sua realidade intrínseca. Todavia, nas condições atuais, as técnicas da informação são principalmente utilizadas por um punhado de atores em função de seus objetivos particulares. Essas técnicas da informação (por enquanto) são apropriadas por alguns Estados e por algumas empresas, aprofundando assim os processos de criação de desigualdades. É desse modo que a periferia do sistema capitalista acaba se tornando ainda mais periférica, seja porque não dispõe totalmente dos novos meios de produção, seja porque lhe escapa a possibilidade de controle.

O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer, confunde. (Milton Santos, Por uma outra globalização)

No contexto em que ocorrem, estão em relação de oposição os segmentos transcritos em:

a) novas condições técnicas/ técnicas da informação.

b) punhados de atores/ objetivos particulares.

c) ampliação do conhecimento/ informação manipulada.

d) apropriadas por alguns Estados/ criação de desigualdades.

e) atual período histórico/ periferia do sistema capitalista.

06. (UFVI) Quando uma linguagem trata de si própria – por exemplo um filme falando sobre os processos de filmagem, um poema desvendando o ato de criação poética, um romance questionando o ato de narrar – temos a metalinguagem.

Esta forma de linguagem predomina em todos os fragmentos, excet

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a) “Amo-te como um bicho simplesmente

de um amor sem mistério e sem virtude

com um desejo maciço e permanente.”

(Vinicius de Morais)

b) “Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora obrigada a usar as palavras que vos sustentam.” (Clarice Lispector)

c) “Não narro mais pelo prazer de saber. Narro pelo gosto de narrar, sopro palavras e mais palavras, componho frases e mais frases.” (Silviano Santiago)

d) “Agarro o azul do poema pelo fio mais delgado de lã de seu discurso e vou traçando as linhas do relâmpago no vidro opaco da janela.” (Gilberto Mendonça Teles)

e) Que é Poesia? Uma ilha cercada de palavras por todos os lados.” (Cassiano Ricardo)

TEXTO PARA A SÉTIMA QUESTÃO

“O estoicismo fundado por Zenão de Cipre (336 – 264), teve também Atenas como centro irradiador.

Partiu da oposição matéria-forma feita por Aristóteles. Radicalmente materialista, interpretou a forma como matéria ativa e declarou o seu oposto matéria passiva. Não há entre os seres diferenças de natureza, apenas de grau. Desde a pedra até o homem, passando pelas plantas e os animais, a matéria passiva e a ativa distribuem-se em proporção ínfima nos seres brutos. A razão é, portanto, a centelha divina em nós.

Desde que o universo é governado pela razão e não está entregue ao acaso como pensavam os epicureus, todos os atos, até os mais insignificantes, estão rigorosamente determinados. A liberdade estóica consiste em submeter-se voluntariamente às imperativas leis que agem no todo, já que a resistência determina a execução involuntária dos atos previstos pelo mesmo determinismo imanente. A ética consiste na leitura e na correta observação da ordem universal.

O estoicismo deixou marcas no direito romano. Levou os legisladores a subordinar as leis do estado às leis da natureza, melhorou a situação da mulher e dos escravos, visto que os estóicos criam na igualdade de todos os homens.” (SCHÜLER, Donald, Literatura Grega.)

07. No texto predomina a linguagem com função:

a) emotiva; b) referencial; c) fática;

d) conativa; e) metalinguística.

08. Segundo o lingüista Roman Jakobson, ‘dificilmente lograríamos (…) encontrar mensagens verbais que preenchessem uma única função… A estrutura verbal de uma mensagem depende basicamente da função predominante’.

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“Meu canto de morte,

Guerreiros, ouvi:

Sou filho das selvas

Nas selvas cresci:

Guerreiros, descendo

Da tribo tupi.

Da tribo pujante,

Que agora anda errante

Por fado inconstante,

Guerreiro, nasci:

Sou bravo, sou forte,

Sou filho do Norte

Meu canto de morte,

Guerreiros, ouvi.” (Gonçalves Dias)

Indique a função predominante no fragmento acima transcrito, justificando a indicação:

09. (UFGO) Texto A

Pausa poética

Sujeito sem predicados

Abjeto

Sem voz

Passivo

Já meio pretérito

Vendedor de artigos indefinidos

Procura por subordinada

Que possua alguns adjetivos

Nem precisam ser superlativos

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Desde que não venha precedida

De relativos e transitivos

Para um encontro vocálico

Com vistas a uma conjugação mais que

Perfeita

E possível caso genitivo. (Paulo César de Souza)

Texto B

“Sou divorciado – 56 anos, desejo conhecer uma mulher desimpedida, que viva só, que precise de alguém muito sério para juntos sermos felizes. 800-0031 (discretamente falar c/ Astrogildo)”

Os textos A e B, apesar de se estruturarem sob perspectivas funcionais diferentes, exploram temáticas semelhantes. Assinale a incorreta:

a) no texto A, o autor usa de metalinguagem para caracterizar o sujeito e o objeto de sua procura, ao passo que no texto B, o locutor emprega uma linguagem com predominância da função referencial.

b) a expressão ‘meio pretérito’, do texto A, fica explicitada cronologicamente na linguagem referencial do texto B.

c) a expressão ‘Desde que não venha precedida de relativos e transitivos’, no texto A, tem seu correlato em ‘mulher desimpedida que vive só’, do texto B.

d) comparando os dois textos, pode-se afirmar que ambos expressam a mesma visão idealizada e poética do amor.

e) no texto A, as palavras extraídas de seu contexto de origem (categorias gramaticais e funções sintáticas) e ajustadas a um novo contexto criam uma duplicidade de sentido, produzindo efeitos, ao mesmo tempo lúdicos e poéticos.

10. (Mackenzie)

Irmão das coisas fugidias,

não sinto gozo nem tormento.

Atravesso noites e dias

no vento. (Cecília Meireles, OBRA POÉTICA)

Assinale a alternativa INCORRETA sobre a estrofe anterior.

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a) Vento é um termo metafórico, sem correspondente expresso e pode ter várias interpretações.

b) O verso 2 expressa uma antítese.

c) O interlocutor tem o papel de depositário de uma confidência lírica.

d) Os versos 1 e 3 confluem na rima e no significado dinâmico de tudo que passa.

e) A apóstrofe expressa no verso 4 confirma o vazio emocional, já anunciado no verso 2.

Gabarito

1. A

2. A

3. processo da personificação (dar vida a ser inanimado)

4. a) poética

b) referencial

c) emotiva

d) conativa

5. C

6. A

7. B

8. emotiva – uso da 1ª pessoa

9. D

10. E