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Funções da linguagem: Referencial: finalidade: informar Foco: conteúdo Gêneros: jornais, revistas, textos científicos Marcas linguísticas: terceira pessoa do plural Emotiva/expressiva: finalidade: expressar sentimentos, opiniões. Foco: emissor Gêneros: cartas, músicas, poemas, quadros. Marcas linguísticas: uso da primeira pessoa, interjeições Apelativa/conativa: Finalidade: convencer, vender uma ideia. Foco: receptor Gêneros: propagandas em geral, discurso, manifesto. Marcas linguísticas: verbos no imperativo. Poética: Finalidade: valorização da forma Foco: mensagem poesia, música, propagandas. Marcas linguisticas: rimas, ritmo, escolha lexical. Metalinguistica: Linguagem se refere à própria linguagem Foco: código fática: Finalidade o canal. Foco: canal "conversa de elevador"

Funcoes linguagem definitiva

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Page 1: Funcoes linguagem definitiva

Funções da linguagem:

Referencial: finalidade: informar Foco: conteúdoGêneros: jornais, revistas, textos científicosMarcas linguísticas: terceira pessoa do plural

Emotiva/expressiva: finalidade: expressar sentimentos, opiniões. Foco: emissorGêneros: cartas, músicas, poemas, quadros.Marcas linguísticas: uso da primeira pessoa, interjeições

Apelativa/conativa: Finalidade: convencer, vender uma ideia. Foco: receptorGêneros: propagandas em geral, discurso, manifesto.Marcas linguísticas: verbos no imperativo.

Poética: Finalidade: valorização da forma Foco: mensagempoesia, música, propagandas.Marcas linguisticas: rimas, ritmo, escolha lexical.

Metalinguistica: Linguagem se refere à própria linguagem Foco: código

fática: Finalidade o canal. Foco: canal"conversa de elevador"

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EXEMPLOS DE FUNÇÕES DE LINGUAGEM:

CONATIVA OU APELATIVA

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FUNÇÃO POÉTICA

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FUNÇÃO EMOTIVA

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“É mais fácil suportar dores crônicas do que a fome. Trinta e cinco anos de clínica me ensinaram que geralmente somos patifes para dores agudas de forte intensidade; vi doentes rolarem no chão e suplicarem a Deus que se lembrasse deles no auge de uma cólica renal, de uma crise de vesícula ou de uma cefaléia excruciante. Em compensação, muita gente convive com dores crônicas na coluna, cólicas abdominais, episódios repetitivos de enxaquecas, estoicamente, sem lamentar a sorte. (...)Já com a fome não é assim. Quando ela aperta, o prazer de estar vivo desaparece. A paisagem mais encantadora, a mulher amada, o prêmio da loteria, nada traz ao faminto alegria que se compare a um prato de comida.”

Dráuzio Varella

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Funai mantém alimentos estocados onde índios passam fome

Um mutirão foi formado ontem por determinação da Presidência da República para que as cerca de 27 toneladas de alimentos estocadas há 19 dias na sede da Funai em Dourados (MS), sejam embaladas e distribuídas aos índios. Desde janeiro, 21 indiozinhos morreram de desnutrição. A Funai alegava não dispor de pessoal ou material para embalar os alimentos entregues pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O governo federal desconhecia o fato de que os alimentos estavam estocados enquanto os índios passam fome na região.

O Globo, 11 maio 05.

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O MEU GURI

Quando, seu moçoNasceu meu rebentoNão era o momentoDele rebentarJá foi nascendoCom cara de fomeE eu não tinha nem nomePrá lhe darComo fui levandoNão sei lhe explicarFui assim levandoEle a me levarE na sua meniniceEle um dia me disseQue chegava láOlha aí! Olha aí!Olha aí!Ai o meu guri, olha aí!Chega suadoE veloz do batenteTraz sempre um presentePrá me encabular Tanta corrente de ouro

Seu moço!Que haja pescoçoPrá enfiarMe trouxe uma bolsaJá com tudo dentroChave, cadernetaTerço e patuáUm lenço e uma pencaDe documentosPrá finalmenteEu me identificarOlha aí!Olha aí!Ai o meu guri, olha aí!Olha aí!É o meu guri e ele chegaChega no morroCom carregamentoPulseira, cimentoRelógio, pneu, gravadorRezo até ele chegarCá no altoEssa onda de assaltosTá um horror

Eu consolo eleEle me consolaBoto ele no coloPrá ele me ninarDe repente acordoOlho pro ladoE o danado já foi trabalharOlha aí!Chega estampadoManchete, retratoCom venda nos olhosLegenda e as iniciaisEu não entendo essa genteSeu moço!Fazendo alvoroço demaisO guri no matoAcho que tá rindoAcho que tá lindoDe papo pro arDesde o começo eu não disseSeu moço!Ele disse que chegava lá