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Fundação de Apoio à Fundação de Apoio à Tecnologia Tecnologia - FAT - FAT ----- CURSO A DISTÂNCIA ----- MBA – Prático •Práticas de Gestão de Programas MBA Aplicadas em Empresas de Transporte •Partes 3 – 4 – 5 – 6 - 7 Prof. Alberto Lima

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Fundação de Apoio à Tecnologia - FAT. ----- CURSO A DISTÂNCIA ----- MBA – Prático Práticas de Gestão de P rogramas MBA Aplicadas em Empresas de Transporte Partes 3 – 4 – 5 – 6 - 7 Prof. Alberto Lima. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Fundação de Apoio à Fundação de Apoio à TecnologiaTecnologia - FAT - FAT

----- CURSO A DISTÂNCIA -----

MBA – Prático

•Práticas de Gestão de Programas MBA Aplicadas em Empresas de Transporte

•Partes 3 – 4 – 5 – 6 - 7

Prof. Alberto Lima

Page 2: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

MBA – Prático Práticas de Gestão de Programas MBA Aplicadas em Empresas de Transporte

PARTE 3:

- Economia: microeconomia, macroeconomia, balanço de pagamentos e produtividade.

- Métodos Quantitativos: digramas de influência, árvore de decisão, probabilidade, valor do dinheiro no tempo e análise decisória.

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Compreendendo a Economia

• A macroeconomia trata da economia como um todo, aborda o crescimento, inflação, desemprego, juros, câmbio, etc.

• A microeconomia é mais relacionada aos domicílios, empresas, setores econômicos, determinação de preços, lucros, orçamento dos indivíduos, etc.

• As análises sobre Oferta e Demanda relacionam os fatores do mercado que determinam o preço e a quantida de um bem, produto ou serviço.

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Curva de Oferta e Curva de Demanda

• Oferta e Demanda de um produto

Preço

Unidades

Equilíbrio

demanda

oferta

E

P

P1

d1

d2E1

E2

A interseção das curvas reflete a interação das forçasdo mercado para o produto. A alteração da situação do mercado muda a curva de demanda.

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O que determina curvas de Oferta e Demanda

• 1. O nível de renda dos consumidores

• 2. O preço das mercadorias ou produtos substitutos.

• 3. O preço das mercadorias ou produtos complementares

• 4. Gostos, estilo e moda

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Políticas Governamentais

• O impacto das políticas macroeconômicas depende do comportamento dos indivíduos e das empresas, portanto não pode ignorar a microeconomia.

• Os dois principais instrumentos de política econômica são a política fiscal e a política monetária.

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O PIB e a Demanda e Oferta Agregada

• Agregado significa a totalidade dos bens e serviços “Q” produzidos na Economia durante determinado período, expressão mais comum do PIB – Produto Interno Bruto.

• O Preço significa algum índice de preço que representa os bens e serviços produzidos.

Demandaagreg.

E

Preço

PIBQ

Oferta agreg.

Os eventos econômicos podem ser representados por um gráfico de oferta e demanda.

Indagações cruciais implícitas nas curvas: (keynesianos x monetaristas):- É possível alcançar o equilíbrio “E” em algum nível do PIB que não seja pleno emprego?- É possível ter inflação num nível de PIB inferior ao pleno emprego?

Máxima produção da economia

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A Contabilidade Nacional

• O PIB - produto total é igual a renda total, que por sua vez é igual as varias formas de despesa e poupança.

• A idendidade da renda nacional é assim representada: PIB = C + I + G + (X – M) = C + T + P

C = consumo privadoI = investimentos das empresasG = despesas do GovernoX = exportaçõesM = importaçõesT = tributos P = poupança

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Política Fiscal e Monetária

• Keynes (A Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda) argumentou que eram necessárias medidas para estimular a Economia, o governo devia intervir através de política monetária e fiscal expansionista.

• Sua principal recomendação foi que os governos deviam manter a economia próxima do pleno emprego e é dominante.

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Política Fiscal e Monetária

• A Política Fiscal se refere ao uso das despesas e da tributação do governo para influenciar o nível de demanda agregada, ao gastar dinheiro em programas o governo compra bens e serviços.

• Os governos são também capazes de estimular a economia pela diminuição dos tributos, aumentando a renda disponível.

• A Política Monetária é a outra ferramenta da política econômica, em geral é de implementação mais rápida, pela menor dependência política.

• A política monetária atua pela alteração das taxas de juros e pela mudança da disponibilidade de crédito, afetando o consumo e o investimento.

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Taxas de Juros e Balanço de Pagamentos • Quando a economia está muito exuberante e mostra sinais de inflação

o Bco. Central eleva as taxas de juros e contrai o crédito, se está abaixo do pleno emprego reduz as taxas e expande o crédito.

• As taxas de juros são o preço do crédito, são influenciadas também pela inflação:Taxa nominal = taxa real + expectativa inflacionária.

• O Balanço de Pagamentos é o registro das transações efetuadas com o exterior pelos residentes no país.

• O saldo em conta corrente mede todas as transações bens, produtos, serviços e transferências.

Conta Corrente = X – M = produto total – despesa total. O déficit em conta corrente não é necessáriamente mau. Se o

empréstimo se destina a infra-estrutura é positivo, a produção futura o pagará, se ao contrário se destina ao consumo, o país será forçado a honrar as dívidas com outros recursos.

Page 12: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Métodos Quantitativos para tomar decisões

. O gerente que tem gênio intuitivo é aplaudido. Mas as melhores decisões resultam de um processo rigoroso na base de fatos (não de opiniões) com ajuda de ferramentas que esclarecem as alternativas.

. As 4 ferramentas mais importantes na análise decisória são:

____diagrama de influência,

____árvore de decisão,

____estatística e probabilidade,

____e, desconto e valor do dinheiro no tempo .

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Tomando Decisões Fundamentais

• As ferramentas ajudam a entender custos e benefícios das alternativas e aumentam o conhecimento do gerente sobre o problema.

• Essas técnicas não oferecem todas as soluções mas ajudam o gerente a evitar erros graves.

• Howard Raiffa identificou 4 erros clássicos: 1. Rejeição da boa idéia 2. Aceitação da má idéia 3. Solução do problema errado 4. Solução do problema certo, tarde demais

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Diagrama de Influência

• Os diagramas de influência mapeiam as relações de causa e efeito.

Investir Êxito Lucro

estratégia

organizaçãocustos

receitas

O diagrama mostra que a rentabilidade depende de receita,lucro, taxa de êxito; de considerações estratégicas e de recursos; mostra a alça de “feedback”.

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Árvores de Decisão

• A árvore de decisão é simplesmente a maneira de apresentar em forma de gráficos as escolhas e os eventos subseqüentes relacionadas no tempo.

representa decisão representa evento

ir

não ir

falirficar rico

falirficar rico

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Probabilidade e Estatística

• Probabilidade é a chance de ocorrência de algo. A estatística descreve a distribuição das medidas e ajuda a esclarecer o impacto da incerteza nas decisões.

0,25

O E P C

0,80

min. max.Probabilidade das cartas do baralho:Ouro, Espada, Paus e Copas.

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Probabilidade e Estatística

• Estatística: média (soma dividida pelo número de observações), mediana (valor que divide ao meio a distribuição) e moda (valor mais freqüente)

• Probabilidade: amplitude (distância entre o valor mais alto e mais baixo), variância (média dos quadrados das distâncias em relação à média) e desvio padrão (raiz quadrada da variância)

• Na distribuição normal média = mediana = moda, o desvio padrão revela 68% estão entre + ou – um desvio, 95% estão entre + ou – 2 desvios, mais de 99% estão entre + ou – 3 desvios padrão.

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O valor do dinheiro no tempo

• O dinheiro recebido hoje vale mais que o dinheiro recebido daqui a algum tempo.

• VF = VP + r = VP + (t x VP) = VP x (1 + t)

• VF, 2 anos = VP x (1 + t) x (1 + t)

• VF, 3 anos = VP x (1 + t) x (1 + t) x (1 + t)

• VP do VF, no ano 3 = _______VP________

(1+ t) x (1 + t) x (1 + t)

VP – Valor PresenteVF – Valor Futuror – diferença que varia com o tempot – taxa de juro, de desvalorização

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Os prós e os contras da análise decisória

• A decisão de usar as técnicas não é simples e imediata, devemos pesar os custos e benefícios.

• A análise deve ser disciplinada. Decida com fé, esperança e principalmente clareza.

• Não há respostas certas. O objetivo é evitar as respostas erradas, decorrentes de pensamento desordenado, incertezas e valor do dinheiro.

• Os grandes fracassos das empresas raramente resultam de vários erros de cálculo pequenos, mas de uns poucos grandes erros.

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Exercícios da Parte 3

• Leia o livro MBA – Curso Prático da pág. 69 até a pág. 89.

• Responda as questões referentes a Parte 3 do Curso para verificar seu auto aprendizado, antes de passar para a Parte 4.

• Conheça a apresentação sobre o as reservas de petróleo no pré-sal e veja como poderá influir na economia do país.

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TÓPICO 2:As Funções da Empresa

• Gestão de Marketing• Gestão Operacional• Empreendedorismo• Contabilidade• Gestão Financeira• Estratégia

PARTE 4

PARTE 5

PARTE 6

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MBA – Prático Práticas de Gestão de Programas MBA Aplicadas em Empresas de Transporte

PARTE 4:

- Gestão de Marketing: alavancando o valor para o cliente.

- Gestão Operacional: implementação e capacitação da estratégia.

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Gestão de Marketing

• Alavancando o valor para o cliente.• Peter Drucker considerava o marketing tão

essencial para os propósitos das empresas, que deveria permear cada unidade funcional e tornar cultura da empresa.

• As análises demonstram que a empresa deve estar orientada para o mercado, que consiste em ter:

- foco no cliente - coordenação interfuncional- foco no concorrente - orientação para resultado

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Marketing

• A principal responsabilidade do marketing é proporcionar “insights” a respeito das necessidades dos clientes, posição dos concorrentes, além de busca de oportunidade para o futuro.

• Nos anos 60 marketing era apenas oferecer produtos e serviços que atendessem os clientes.

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Segmentação do Mercado

• Os dados de pesquisa do Strategic Planning Institute – Cambridge são claros: as empresas que segmentam o mercado apresentam retornos superiores em relação as que não segmentam.

• Segmentação de mercado é o processo pelo qual as empresas reconhecem que existem diferenças entre grupos de clientes e que eles respondem de forma diversa às ofertas disponíveis no mercado.

• As diferenças podem estar no índice preço / desempenho do produto, no canal de venda, na qualidade da assistência técnica.

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Segmentação do Mercado

Razões para segmentar o mercado:• Habilidade de adaptar o produto ou serviço ao cliente

mais adequado.• Oportunidade de desenvolver canais de distribuição

alternativos para alcançar clientes diferentes.• Possibilidade de estar sendo negligenciado algum

segmento.• Em vez de competir num mercado amplo, ter a

alternativa de focalizar seu esforço num único produto. (elevada participação no mercado em nichos específicos proporciona maiores retornos).

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O Marketing deve impregnar a empresa

• A maior mudança consiste em encarar o cliente como o principal detentor de interesses na empresa e cujas exigências devem ser atendidas do melhor modo. Contudo deve-se persistir na redução de custos e aumento de eficiência do atendimento.

• As empresas orientadas para o marketing delegam aos funcionários poderes para agir na busca incessante da satisfação dos clientes.

• O custo de conquistar um novo cliente supera em muito o de reter os existentes.

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Gestão Operacional

• Consiste na implementação da estratégia da empresa. As operações são os processos da empresa para criar valor aos clientes.

• A preocupação com a melhoria das operações deu origem a programas como: qualidade total, melhoria contínua, empowerment, gestão da mudança, benchmarking, reengenharia e tercerização.

Page 29: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Indicadores do Desempenho

• O objetivo da melhoria dos processos é o aumento e a sustentação dos lucros.

• Como não é fácil a mensuração direta em relação a um processo específico, utiliza-se indicadores que influenciam a rentabilidade, os quais forcecem informações mas podem confundir os gerentes, que perdem de vista o objetivo geral de aumentar lucros.

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Indicadores do Desempenho

• Os indicadores são úteis no diagnóstico de problemas e na identificação de oportunidade de melhoria.

• O adágio: “O que é medido melhora” é uma grande verdade.

• Os objetivos e a forma de mensuração criam incentivos muito poderosos para os funcionários da empresa.

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Melhoria dos Processos

• Os 5 aspectos seguintes são ferramentas poderosas na identificação de problemas, na sugestão de melhorias e no desenvovimento de capacidades:

- Gestão da capacidade dos processos. - Gestão dos estoques. - Melhoria contínua. - Gestão da cadeia de fornecimento. - Desenvolvimento das capacidades.

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Princípios da Gestão Operacional

1. A capacidade do processo é determinado pelo ponto de estrangulamento, para aumentar a capacidade alivie este ponto:

- é o limitante da capacidade. - normalmente és de maior utilização. - está sempre ocupado, sem folga. - motiva queixas dos funcionários. - acumula estoques a mntante.

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Princípios da Gestão Operacional

2. A capacidade também depende da configuração dos processos e do tipo de produto: os fluxos de linha conectados seguem o ritmo das máquinas ou dos operadores.

3. As decisões sobre estoques giram em torno da conciliação entre os custos de manter mais ou menos estoques e o risco de faltas. É possível gerenciar de modo a reduzir o custo total.

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Princípios da Gestão Operacional

4. Não use estoques para mascarar problemas de produção. Quanto melhores os processos e a qualidade da produção, inclusive dos fornecedores, maior o potencial de redução de estoque sem risco de faltas.

5. As filas de espera de clientes podem reduzir o valor do produto ou serviço. As filas devem ser gerenciadas para equilibrar os custos da espera dos clientes versus a ociosidade dos recursos. O cliente pode não aguardar e procurar outro serviço.

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Princípios da Gestão Operacional

6. A má qualidade é dispendiosa. A alta qualidade não é gratuita mas é, em geral, um excelente investimento. Os programas de qualidade bem sucedidos ampliam o valor fornecido aos clientes e reduzem defeitos, seus defensores sustentam que por isto é gratuita.

7. A prevenção é menos dispendiosa do que a inspeção e a correção.

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Princípios da Gestão Operacional

8. A qualidade exige compromisso e comunicação clara em toda a empresa. Tudo que é mensurado e recompensado melhorará. É importante identificar os indicadores de valor para o cliente.

9. A gestão da cadeia de fornecimento exige a atitude mental de cooperação entre parceiros e não de competição entre fornecedores.

10. A melhoria do fluxo de informação entre parceiros da cadeia de fornecimento reduz custo pela diminuição da incerteza do planejamento e das previsões.

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Princípios da Gestão Operacional

11. A redução dos prazos de processamento em toda a cadeia de fornecimento é um meio poderoso para diminuir os custos e melhorar os serviços aos clientes.

12. O desenvolvimento da capacidade de ter flexibilidade, atributo que é uma posição de vantagem em relação aos concorrentes, exige compromisso e investimento. As empresas com visão prospectiva se beneficiarão da incerteza que solapará os concorrentes.

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Exercícios da Parte 4

• Leia o livro MBA – Curso Prático da pág. 93 até a pág. 151.

• Responda as questões referentes a Parte 4 do Curso para verificar seu auto aprendizado, antes de passar para a Parte 5.

• Conheça a apresentação sobre “Distribuição urbana de bebidas da AMBEV”.

Page 39: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

MBA – Prático Práticas de Gestão de Programas MBA Aplicadas em Empresas de Transporte

PARTE 5:

- Empreendedorismo: criando algo novo e duradouro com recursos limitados

- Contabilidade: como ler e avaliar as demonstrações financeiras das empresas.

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Empreendedorismo

• Empreendedorismo é a criação de novos negócios bem-sucedidos.

• Os indivíduos que criam novos negócios para explorar ineficiências ou produzir e vender produtos inéditos e inovadores são chamados empreendedores.

• Como será que empreendedores bem sucedidos criaram grandes empresas? O que podemos aprender com êles?

Page 41: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Princípios do Emprendedorismo

1. Raramente se deparam com oportunidades empreendedoras; é preciso as criar e as conquistar.

2. O medo de não aproveitar uma tendência favorável impele os indivíduos a agir sem análise adequada do negócio e sem recursos suficientes. Por sua vez, o viés para a análise reduz significativamente a probabilidade de entrada no negócio, mas aumenta a probabilidade de sucesso no negócio.

3. Ao adotar o princípio da perda suportável, os empreendedores conseguem resolver a tensão entre analisar e agir.

Page 42: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Princípios do Emprendedorismo

4. Todos esforços criativos envolvem um círculo vicioso: ausência de produtos significa falta de clientes; falta de clientes implica em falta de receita; ausência de receita redunda em falta de caixa para investimentos; falta de investimento resulta em ausência de credibilidade; ausência de credibilidade acarreta falta de recursos; falta de recursos significa ausência do produto.

5. Rompe-se o círculo vicioso por meio de recursos comuns (inteligência, energia, entusiamo, educação e contatos) de que se dispõe.

Page 43: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Princípios do Empreendedorismo

6. É por meio de engenhosidade na descoberta e na aplicação de ativos subutilizados que o empreendedor torna-se capaz de desbravar uma saída do círculo vicioso.

7. Caixa é o recurso mais importante de qualquer empresa emergente.

8. Se não morrer por falta de caixa, morre por deficiência de logística.

9. Todos os novos negócios tem de 3 a 5 variáveis que exercem grande impacto sobre custos e receitas. Identifique-os e concentre-se neles.

Page 44: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

A lógica da parcimônia para capitalizar.

Regras práticas:-Não compre novo o que puder ser comprado usado.-Não compre usado o que alguém estiver disposto a alugar.-Não alugue o que for possível tomar emprestado.-Não tome emprestado quando houver condições de adquirir por troca.-Não troque o que talvez se consiga por doiação.-Não peça como doação o que for possível encontrar entre rejeitos.-Não procure entre rejeitos o que pode conseguir de graça.-Não aceite de graça o que alguem lhe pagaria para levar.-Não aceite pagamento para ficar com algo sem antes verificar o quanto o vizinho lhe pagaria pela mesma remoção

Page 45: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Gestão da Inovação e da Tecnologia

• Esta constitui uma importante fonte de vantagem competitiva:

1- o desenvolvimento da estratégia tecnológica, para buscar o projeto certo na hora certa.

2- a gestão para inovação tecnológica para conquistar êxito comercial e a vantagem competitiva.

3- a organização para a inovação.

Page 46: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Desenvolvendo uma Estratégia Tecnológica

• A formulação da estratégia tecnológica inclui uma fase de avaliação à luz da estratégia da empresa a ser reforçada pela tecnologia.

• A seleção de um portfólio de projetos de inovação e tecnologia tem risco e ganhos potenciais, tanto no reforço dos produtos existentes como na criação de novos.

• Lembre-se que há maior chance de sucesso com um novo produto ou processo quando forem familiares, mesmo que em outro mercado.

Page 47: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Gerenciando o processo de Inovação

• Inovação é a conversão de idéias em valor.

• A inovação passa pelas fases:

Ter umaidéia

Demons-trar quefunciona

Desen-volvere testar

Aumen-tar aescala

Lançar

Conheci-mento

Viabili-dade

Pratici-dade

Renta-bilidade

Comer-cializar

MelhoriaContínua

Sustentar

Page 48: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Organização para Inovação

• Algumas empresas são melhores que outras na condução de idéias. Algumas estruturas inibem a criatividade. Mantenha a intenção estratégica.

• Ter portfólio de projetos e gestão do processo, bem como reservas de tempo para as pessoas e ambiente para inovação é favorável.

• As empresas bem sucedidas resultam de esforços que almejam grandes espaços vazios do mercado, em vez de aprimoramento de mercado atendido.

Page 49: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Contabilidade

• O domínio dos fundamentos da contabilidade é absolutamente essencial para o êxito do gerente moderno.

• A contabilidade é a língua que as pessoas de uma empresa utilizam para discutir os projetos, os progressos e para expor ao público o que está ocorrendo na empresa sem revelar aos concorrentes seus segredos.

Page 50: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Contabilidade

• A contabilidade é das disciplinas empresariais mais antigas e os relatórios contábeis ajudam na identificação das áreas problemáticas. Seu domínio permite:

- através do método das partidas dobradas ver a natureza sistêmica da empresa.

- enfatizar que os relatórios contábeis são, na melhor das hipóteses, aproximações da realidade.

- analisar demonstrações financeiras para decisões sobre a saúde financeira da empresa.

- mostrar que oferece valiosas informações para um gerente.

Page 51: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

O Método das Partidas Dobradas

• As mudanças numa área da empresa se transmitem por ondas sucessivas aos demais pontos. (Marketing>Fabricação, Pagamento>Pedidos, Gastar>Estoques, etc.)

• O conceito fundamental do modelo contábil de uma empresa é que os recursos da empresa e as exigências sobre estes recursos devem estar em equilíbrio. As exigências em relação à empresa devem ser iguais aos ativos subjacentes a essas demandas.

• ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Page 52: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

O Método das Partidas Dobradas

• O mais simples dos eventos na empresa acarreta pelo menos dois lançamentos, no mínimo dois registros são necessários para expressar o equilíbrio.

• Relatório anual é composto de : -Demonstração do Resultado – lucros e perdas -Balanço Patrimonial – ativo, passivo e patrimônio -Demonstração do fluxo de caixa.

• As demonstrações são elaboradas a partir das muitas contas em “T”, débito a esquerda, crédito à direita.

.

Page 53: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Como ler um Relatório Anual

1. Leia a carta do presidente do conselho.2. Examine o parecer dos auditores.3. Analise a demonstração do resultado: Receita -

Despesa = Lucro (rentabilidade, crescimento, despesas, despesas financeiras, lucro)

4. Analise o balanço patrimonial: (solvência, liquidez, bens, direitos, deveres, financiamentos)

5. Analise a demonstração de fluxo de caixa.6. Leia as notas explicativas das demonstrações.7. Leia os comentários da administração sobre o

desempenho no ano.

Page 54: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Avaliando a Saúde Financeira

• Análise dos índices:- Rentabilidade: mensurada em termos de margem de

lucro e de retorno sobre investimento.- Endividamento: índices mostramo financiamento

com capital de terceiros a curto e longo prazo.- Liquidez: disponibilidade de recursos para

cumprimento dos compromissos.

• O analista cuidadoso deve avaliar a magnitude desses índices.

Page 55: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Avaliando o Desempenho: Contabilidade Gerencial

• Os planos e orçamentos são metas e previsões de desempenho.

• O custo padrão é uma referência e parâmetro como outros para comparação.

• Variação da receita: preço ou quantidade?• Variação do custo: preço ou quantidade?• O objetivo do gerente não é eliminar a turbulência, mas

gerenciá-la com o pensamento sistêmico (Peter Senge). A contabilidade é a ferramenta essencial para renovação e transformação da empresa.

Page 56: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Exercícios da Parte 5

• Leia o livro MBA – Curso Prático da pág. 153 até a pág. 195.

• Responda as questões referentes a Parte 5 do Curso para verificar seu auto aprendizado, antes de passar para a Parte 6.

• Conheça a apresentação sobre “Entrega e distribuição nas redes de lojas de varejo.”

Page 57: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

MBA – PráticoPráticas de Gestão de Programas MBA Aplicadas em Empresas de Transporte

PARTE 6:

-Gestão Financeira: pense como investidor, invista em ativos/títulos com valor superior ao desembolso, venda ativos/títulos quando o caixa auferido for superior ao valor.

-Estratégia: definindo e desenvolvendo a vantagem competitiva.

Page 58: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Gestão Financeira

• Como levantar e investir dinheiro, ou seja, siga o conselho secular: “compre na baixa e venda na alta”.

- O gerente deve raciocinar sobre o mercado.- Pense como investidor.- Invista quando o valor do ativo for menor

que o desembolso.- Se estiver confuso, pense como investidor.

Page 59: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Áreas em que as Empresas devem pensar como Investidor

Investir Levantar capital

-Novos produtos -Empréstimos

-Expansão (mercado) -Venda de ações

-Novas tecnologias -Leasing

-Gestão do Caixa -Venda de ativos

-Fechamento de fábrica

Page 60: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Como pensar como Investidor?

-Foque a realidade econômica, não a contábil.

-Avalie o custo da oportunidade perdida.

-Leve em conta o valor do dinheiro no tempo.

-Diversifique os investimentos.

-A remuneração é proporcional ao risco.

-Mensure a criação de riqueza e não contábil.

-Invista na base de informação e análises.

-Alinhe os objetivos dos gerentes e dos proprietários.

Page 61: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Avaliação da credibiliade da empresa pelo investidor.

• A participação moderadada do capital de terceiros, é muitas vezes interessante.

• O 5 “C” do crédito:Caixa: A geração de caixa da empresa quita suas dívidas?Cobertura: Numa execução judicial os ativos liquidam as dívidas?Condições: As atuais condições econômicas favorecem o pagamento

pontual das dívidas?Curso: A estratégia e a destinação dos fundos da empresa são

adequados?Caráter: Os responsáveis pela empresa parecem moralmente

inclinados a honrar suas obrigações?

Page 62: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Estratégia

• O objetivo da empresa é proporcionar um nível superior e sustentado de retorno sobre o investimento. O retorno superior exige uma vantagem competitiva.

• O objetivo da Estratégia é a definição da vantagem competitiva e o desenvolvimento de atividades, recursos e capacidades que sustentem a diferença positiva

Page 63: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

• O desafio do Planejamento Estratégico é abrir as mentes dos gerentes, oferecer novas perspectivas sobre riscos e oportunidades, questionar o saber tradicional e desenvolver a visão de vantagem competitiva.

• Há 3 níveis de estratégia: estratégia corporativa ou multiempresarial, estratégia competitiva ou da unidade de negócio e estratégia funcional, dentro de cada empresa.

Estratégia

Page 64: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

1. Análise do setor – rentabilidade do setor hoje e amanhã (cada setor tem uma rentabilidade, dependem das forças dos compradores, fornecedores, rivalidade, risco de substitutos e novos entrantes).

2. Posicionamento – fontes da vantagem competitiva (baixo custo administrativo e do produto, mais qualidade e diferenciação)

3. Análise dos concorrentes – passado e previsões (pense nas estratégias das outras empresas, elas não estão paradas).

Os 7 passos para desenvolvimento da estratégia

Page 65: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Os 7 passos para desenvolvimento da estratégia

4. Auditoria da posição – sustentabilidade da posição (baseado nas informações 1, 2 e 3)

5. Geração de opções – exame criativo de novos clientes (identifique oportunidades)

6. Avaliação das capacidades – posicionamento para futuras oportunidades ( as vantagens competitivas exigem capacidade de suporte)

7. Escolha da estratégia – criar diferença ou valor no produto ( atender diferentes necessidades, localidades, clientes, o erro mais frequente é imitação)

Page 66: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Exercícios da Parte 6

• Leia o livro MBA – Curso Prático da pág. 197 até a pág. 242.

• Responda as questões referentes a Parte 6 do Curso para verificar seu auto aprendizado, antes de passar para a Parte 7.

• Conheça a apresentação sobre “O Plano da Região Metropolitana de São Paulo para Transporte de Carga”

Page 67: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

TÓPICO 3:Novos Horizontes

• Liderar a partir do meio: novo paradigma de liderança.

• Alianças estratégicas• Negócios internacionais • Conclusões

PARTE 7

Page 68: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

MBA – Prático Práticas de Gestão de Programas MBA Aplicadas em Empresas de Transporte

PARTE 7:

- Liderança a partir do meio: um novo paradigma de liderança.

- Alianças estratégicas.- Negócios internacionais.- Conclusões.

Page 69: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

NOVOS HORIZONTES

• Liderar a partir do meio: - a gerência intermediária conforme a conhecemos e

ensinamos está falida. - iniciamos o repensamento desta função gerencial

orientado para a prática mais importante: liderança. - “liderar a partir do meio” representa o conceito

básico necessário para a reinvenção da vida corporativa.

Page 70: Fundação de Apoio à  Tecnologia  - FAT

Liderar a partir do meio

• Significa:

- os gerentes precisam liderar a partir do meio da hierarquia (não da alta gerência)

- a liderança deve ser exercida através de compromissos

- os gerentes atuarão como líderes a partir do meio das redes de relacionamento

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Mudanças básicas que influenciam a gestão hoje

• A liberalização dos mercados, a nova liberdade dos mercados de capitais em relação às limitações geopolíticas.

• A liberalização das instituições políticas em várias sociedades, como o Acordo de Helsink sobre direitos humanos, queda dos regimes totalitários.

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A Liberalização dos Mercados

• Conferência de Bretton Woods em 1944 estatuiu as premissas básicas do comércio internacional e criou instituições que governariam estas atividades.

• Crise do petróleo e a opção comum dos países para o regime socialista mudou as premissas do comércio.

• George Gilder argumenta que a física quântica e os produtos eletrônicos alterou as forças que determinam o êxito econômico.

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• Nos tempos de relativa estabilidade as empresas hierarquisadas tinham condições de prosperar. Hoje com o capital e os recursos fluindo com mais liberdade, as velhas hierarquias não são mais capazes de prever mudanças com rapidez.

A Liberalização dos Mercados

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A liberalização das Instituições Políticas

• Nos países ocidentais nota-se um declínio da confiança do cidadão em relação aos governos.

• O desenvolvimento dos meios de informação trouxe a questão dos direitos humanos para próximo de qualquer pessoa.

• O sucesso das empresas depende de como se aproveitam a capacidade mental de seus recursos humanos. Na velha estrutura o diretor executivo estabelece a direção da empresa, no novo modelo a direção é definida por toda organização.

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Soluções Parciais

• Gestão da Qualidade Total, reengenharia, parceria estratégica, downsizing, empowerment, personalização, etc., são programas que representam hoje um padrão básico a ser atingido por qualquer empresa, que tenha a intenção de permanecer competitiva.

• Os programas devem envolver fornecedores e clientes.

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Liderança a partir do meio

• No lugar da velha mentalidade do comando e controle, os executivos devem adotar o estilo “liberação e orientação”. Os gerentes devem ser selecionados menos pela habilidade de se colocar a reboque dos altos escalões e mais pela habilidade de tomar decisões e implementá-las com eficiência para benefício da empresa e das equipes.

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Considerações Adicionais

• Neste Curso tentamos apresentar os principais temas e técnicas que os MBAs precisam dominar.

• Os modelos, as técnicas e as teorias analisadas não devem ser ceguidas às cegas. São utilizadas para fortalecer um julgamento e melhorar as chances de êxito.

• Diz-se também que para o êxito : “Tudo que se precisa saber sobre negócios é comprar por um preço baixo, vender por um preço alto, retardar os pagamentos e antecipar os recebimentos.”

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Outras Considerações

• “Liderar a partir do meio” é uma característica das empresas bem sucedidas.

• A qualidade do pessoal da empresa e seu compromisso com a excelência e criação de valor são os fatores que distinguem as empresas bem sucedidas das que não passam da mediocridade.

• A liderança deve emanar de toda a organização e não apenas de um ou dois executivos.

• A estratégia deve ser percebida pelo cliente.• A população deve perceber o planejamento estratégico das

empresas.

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Exercícios da Parte 7

• Leia o livro MBA – Curso Prático da pág. 247 até a pág. 331.

• Responda as questões referentes a Parte 7 do Curso para verificar seu auto aprendizado e envie e-mail para [email protected] informando que concluiu a parte final do curso.

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MBA - Prático

• Bibliografia Básica:

- MBA – Curso Prático : Robert F. Bruner, Mark R. Eaker, R. Edward Freeman,

Robert E. Spekman, Elizabeth O. Teisberg