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FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – FEPAGRO
GESTÃO 2011 - 2014
CENTROS DE PESQUISA – COMPARATIVO 2011/2014
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INTRODUÇÃO
A Fepagro que nos foi entregue em janeiro de 2011 hoje já não é a mesma. Recebemos uma instituição a
margem do fechamento, sucateada, com vários Centros de Pesquisas totalmente desativados ou desviados de sua
função primordial; um quadro de servidores desmotivados e desvalorizados, e a pesquisa que é a alma da Fepagro
sem rumo e sem diretrizes.
Em quatro anos de muito trabalho, com base em um estudo preliminar delineado em um Plano de Gestão
Estratégica 2011/2014, iniciamos um processo de revitalização da Fepagro. Esta revitalização se deu através da
implementação de várias ações; a renovação e ampliação do quadro de pessoal, com a nomeação de doutores e
servidores de todas as áreas potencializaram a capacidade de pesquisa e de gestão. O investimento dos recursos
advindos do Governo Federal, com contrapartida do Estado, e os destraves da burocracia, viabilizaram a aquisição
de um novo parque de máquinas, veículos e equipamentos, modernizando a sede administrativa, os laboratórios e
os centros de pesquisa no interior do estado.
Em vários Centros de Pesquisa no interior do Estado iniciamos um processo de reconstrução, que foi
desde a reforma das cercas que já haviam sido consumidas pelo tempo, passando por reformas de rede elétrica,
3
até a renovação total de máquinas agrícola e equipamentos para pesquisa, tais como, sistemas de irrigação,
tratores, semeadoras modernas, colheitadeiras de última geração. Renovamos o parque de informática com novos
computadores e comunicação por internet de banda larga, inclusive com sistema de vídeo conferência naqueles
Centros com maior número de doutores.
É visível o quanto a reestruturação da Fepagro nesses anos vem trazendo benefícios para a pesquisa
agropecuária gaúcha. A interação do ensino pesquisa, por meio de parceiras com Universidades e Institutos
Federais, somados a nomeação dos novos funcionários, os novos equipamentos, o melhoramento das estruturas
de trabalho e a nova relação com a comunidade trouxeram ânimo renovado à instituição e fundaram os alicerces
para a busca por mais pesquisas, de mais qualidade.
O desenvolvimento no meio rural das regiões deprimidas de nosso estado passa essencialmente pela
inclusão produtiva. A promoção à igualdade de condições é que faz a diferença e garante o desenvolvimento.
Neste sentido, a Fepagro vem cumprindo seu papel, com o enfoque na interiorização da pesquisa, aproximando os
pesquisadores da realidade no campo, e aproximando a pesquisa de quem mais precisa dela, que é o
agropecuarista familiar.
Dar continuidade a este trabalho é primordial para a produção de soluções inovadoras para o
agropecuarista gaúcho. Por acreditarmos na valorosa contribuição que a pesquisa tem dado para o
4
desenvolvimento de nosso Estado, apresentamos aos nossos sucessores este documento como um legado, que
contem um resumo das atividades desenvolvidas, dos recursos humanos redimensionados e empregados na
interiorização da pesquisa, dos recursos financeiros aplicados e dos projetos em andamento.
5
I – CENTROS DE PESQUISA
A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) tinha, em janeiro de 2011, 25 „Centros de
Pesquisas‟: Sede, Viamão, Eldorado do Sul, Taquari, Maquiné, Terra de Areia, Caxias do Sul, Veranópolis, Vacaria,
Santa Rosa, Santo Augusto, Ijuí, Júlio de Castilhos, Tupanciretã, Santa Maria, São Gabriel, São Borja, Santana do
Livramento, Uruguaiana, Dom Pedrito, Hulha Negra, Encruzilhada do Sul, Dom Feliciano, Rio Grande e Saco do
Justino. Em 31/12/2010, a Fundação tinha 85 pesquisadores, sendo apenas 18 doutores; 54 desses
pesquisadores, incluindo 17 doutores, estavam lotados da Região Metropolitana (somente na Sede eram 34
pesquisadores – 13 doutores e 1 mestre em fase final de doutoramento). Para piorar a situação, mas dentro da
lógica das administrações anteriores, no concurso homologado por mim em março de 2011 foram aprovados 54
pesquisadores (sendo 48 doutores + 3 mestres em fase final de doutoramento). Desses, 30 (26 doutores + 3 em
fase final de doutoramento) deveriam permanecer na Região Metropolitana. Em síntese, teríamos 67% dos
doutores lotados nessa região; e concentrado no Bairro Menino Deus teria 31 doutores, 10 mestres e 13
especialistas fazendo pesquisa agropecuária. Nos demais 22 Centros de Pesquisas no interior do Estado
trabalhariam 24 doutores, 11 mestres e 17 especialistas.
6
Que Instituição de Pesquisa Agropecuária suportaria financeiramente uma „fábrica‟ de diárias, gastos com
combustíveis, reparação de veículos, pedágios e/ou o abandono dos experimentos e de toda a infraestrutura dos
seus Centros de Pesquisas do interior do Estado?
No Plano de Gestão Estratégica para o período 2011-2014, elaborado pela atual direção em colaboração
com o titular e o adjunto da pasta da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e aprovado pelo Conselho
de Planejamento da Fepagro, previa-se eminente necessidade de interiorização da pesquisa agropecuária. Foram
realocados 60 servidores, sendo que 30 eram da Sede e foram para o interior e 27 eram pesquisadores com
doutorado.
Essa estratégia permitiu, e não há dúvidas que foi a única possibilidade, o reinício das atividades de
pesquisa e de validação de tecnologia nos seguintes Centros de Pesquisas: Hulha Negra, São Gabriel, Santa Maria,
Santa Rosa, Vacaria, Terra de Areia, Viamão, Rio Grande e Taquari. A pesquisa de outros Centros de Pesquisa, em
especial de Eldorado do Sul, Júlio de Castilhos, Veranópolis, Caxias do Sul e Maquiné, foram muitíssimo
potencializada. Além disso, está sendo possível sintonizar as temáticas de pesquisa dos Centros às potencialidades
regionais e não mais, adaptar o local de trabalho à vontade do pesquisador. Não foram possíveis, durante esses
quatro anos, revitalizar, por falta de pesquisador, os Centros de Encruzilhada do Sul, São Borja e Uruguaiana.
Foram feitos apenas investimentos em melhoria na infraestrutura, máquinas e equipamentos agrícolas e de
informática.
7
O impacto da interiorização da pesquisa foi tão grande que há reconhecimento de todas as instituições
locais e regionais. Adicionalmente, foi possível efetivar parcerias com, praticamente, todas as instituições públicas
de pesquisa e ensino existentes no Rio Grande do Sul. Destaca-se ainda, a criação do Primeiro Programa de Pós-
Graduação, nível Mestrado, de instituição pública do Estado – Mestrado em Saúde Animal em Eldorado do Sul.
Recentemente foi aprovado outro Programa de Pós-Graduação, Especialização em Agricultura e Sustentabilidade,
em parceria com a UERGS e a Fepagro de Santa Maria.
O Plano de Gestão Estratégica também deixa clara a proposta da atual gestão da Fepagro e da SEAPA
em fechar aqueles ditos „centros de pesquisas‟ sem nenhuma condição para realizar pesquisas ou validar
tecnologias. Então, já foram fechadas as unidades localizadas em Palmeiras das Missões, Santo Augusto, Ijuí e
Dom Feliciano. A unidade do Saco do Justino em Rio Grande foi cedida para a FURG; Santana do Livramento
(Doação de 28,7 ha para instalação do Campus da UERGS); Tupanciretã (Doação de 18,3 ha para Unidade
Descentralizada do IF-Farroupilha); em Dom Pedrito foi efetivado o Campo de Recria em parceria com a UFPel,
Unipampa, IF-RS e Cooperativa Terra Livre.
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II – PRINCIPAIS AÇÕES DESENVOLVIDAS NOS CENTROS DE PESQUISA
FEPAGRO Sede (Porto Alegre)
Situação em janeiro de
2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A Sede da FEPAGRO tem
aproximadamente 5 mil
m2 de área construída.
Ela abriga toda a
estrutura administrativa
da fundação. Há 10
laboratórios de pesquisas
e prestação de serviços.
Toda infraestrutura está
em péssimo estado de
conservação.
2. Há ocupação de um
enorme espaço pelas
associações de servidores
da SEAPA e, pelo que
consta, toda a
infraestrutura usada pela
AFUSA pertence a
FEPAGRO, inclusive o
estacionamento privado
explorado pela AFUSA.
3. Hoje estão lotados 34
servidores de nível
1. As condições de trabalho
da FEPAGRO Sede
representam exatamente
o abandono da fundação
por parte dos
governantes anteriores.
2. Há descontrole total dos
recursos humanos e,
inclusive, da segurança
do prédio e dos
servidores.
3. Até setor de contabilidade
é terceirizado.
4. Há recursos previstos no
PAC/Embrapa/Oepas para
a recuperação predial e
melhorias dos
laboratórios, inclusive
com equipamentos.
5. Há excesso de
pesquisadores lotados na
Sede e isso gera custos
adicionais com
1. Atuar incansavelmente
para viabilizar a
liberação dos recursos
da parcela 2009 do
PAC/Embrapa/Oepas
para a reforma predial e
compra de
equipamentos de
laboratório.
2. Modernizar a
administração da
fundação, implantando
vários mecanismos de
controle, inclusive dos
servidores.
3. Recuperar e qualificar
todos os laboratórios,
com vistas ao aumento
no número de análises
processadas e garantia
de qualidade analítica.
4. Negociar com a Defesa
Civil para a implantação
1. Liberação dos Recursos do
PAC/Embrapa/Oepas ainda em julho de
2011, mas não tinha projeto executivo da
reforma, obrigando a mudança de meta do
projeto (aquisição de equipamentos).
2. Instalação de segurança 24 horas e
portaria; pequenas reformas e aquisição
de equipamentos para implantação do
PPCI.
3. Nomeação de 14 servidores de nível
superior e 12 de nível médio, todos
alocados no setor administrativo;
nomeação de 9 pesquisadores (6
doutores) e vários laboratoristas.
4. Realocação de 30 servidores (16
pesquisadores) da Sede para os Centros
de Pesquisas do Interior do Estado.
5. Eliminação da terceirização da
contabilidade e efetivação do setor de
informática, de compras, de convênios, de
patrimônio e de comunicação.
6. Modernização de todos os processos
administrativos, com destaque a NÃO mais
9
superior (pesquisadores)
e 51 servidores de apoio.
4. No entanto, tanto o
número de amostras
analisadas quanto o
número de projetos
desenvolvidos na Sede
são muito baixos.
5. O concurso público
realizado no final de 2010
previu a contratação de
mais 18 pesquisadores e
49 servidores de apoio.
combustíveis, diárias e
manutenção de veículos,
além obviamente de
perda de tempo para
deslocamento a outras
unidades e centros para a
condução dos
experimentos. A situação
vai ficar ainda pior com a
contratação dos novos
pesquisadores.
do Centro de Previsão
de Catástrofes
Ambientais em parceria
com o Centro de
Meteorologia Aplicada.
5. Requerer junto a SEAPA
a devolução de toda
área cedida para
diferentes associações
de servidores, inclusive,
com presença de
estacionamento privado.
movimentação de dinheiro vivo e cheques.
Cancelamento da gestão dos laboratórios
pela Fundatec e efetivação de sistema de
gestão financeira junto a SEFAZ.
7. Móveis e equipamentos de informática
totalmente renovados em todos os setores
administrativos.
8. Reequipados os três verdadeiros
laboratórios: LFBN, Sementes e Química
Agrícola.
9. Centro Estadual de Meteorologia em
funcionamento, com fortes investimentos
e alocação de vários pesquisadores e
bolsistas. Reativada a Copaaergs, sob a
coordenação da Fepagro.
10. Criada a Escola de Irrigação em
parceria com Irga, Emater e mais quatro
secretarias de Estado.
10
11
FEPAGRO Viamão
Situação em janeiro de
2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. O Centro de Pesquisa de
Viamão tem 148 ha,
localizado na periferia da
Cidade. Forte trânsito de
pessoas, inclusive nos finais
de semana. Falta segurança
aos poucos servidores
alocados.
2. Há somente um veterinário
lotado no Centro, muito
mais pela insalubridade do
que pelo envolvimento. Ele
tem sua sala na Sede em
Porto Alegre. Estão lotados
sete servidores de apoio.
3. Há três conjuntos de
infraestrutura: (a)
piscicultura completamente
abandonado há anos e não
tem nenhum pesquisador e,
portanto, nenhum projeto
em andamento; (b)
ovinocultura em parceria
com a UFRGS e precisa de
várias adequações; (c)
conjunto de prédios do
administrativo, sendo o
principal histórico e em boas
condições.
4. Há também um incipiente
1. Os poucos servidores lotado
no Centro não dão conta da
limpeza da área do
administrativo.
2. Por não haver pesquisador
lotado, o local mais parece
uma propriedade
abandonada do que um
Centro de Pesquisa.
3. O descaso é tanto que não
tem nem internet, mesmo
estando na periferia de uma
grande cidade.
4. O único trabalho em
andamento é na
ovinocultura, mesmo que
absurdamente a Fepagro
não faz pesquisa nos dois
Centros que tem histórico
nessa temática (Uruguaiana
e Santana do Livramento).
Aliás, por interesse do
veterinário que estava
lotado em Livramento é que
a pesquisa veio para
Viamão. Nada contra a
parceria com a
universidade, mas pesquisa
com ovinos tem que ser
feita onde tem rebanho os
1. Transferir
pesquisadores e
servidores de apoio
que estão na Sede
para esse Centro de
Pesquisa.
2. Montar um
administrativo
completo no Centro,
com nomeação de
um diretor com
dedicação exclusiva
e instalação de
internet e segurança.
3. Desocupação de
todas as moradias
ocupadas por
terceiros e
aposentados.
4. Fazer nova rede
elétrica, em especial,
para poder recuperar
setor de piscicultura.
5. Fortes investimentos
em infraestrutura,
máquinas e
equipamentos para
dar suporte às
pesquisas, em
especial, na temática
1. Nomeação de um doutor em
piscicultura e de três servidores de
apoio; transferência de duas doutoras,
quatro técnicos de nível médio e dois
servidores de apoio administrativo e de
campo da Sede.
2. Nomeação o administrador José Átila
Feijó como diretor que estava na Sede,
o qual conhece o Centro há mais de 25
anos e mora em Viamão.
3. Instalação de portão e segurança
armada durante a noite. Cercamento
de toda área e atualmente está sendo
licitado o telamento da frente do
Centro de Pesquisa.
4. Operação de limpeza geral do Centro;
foram encontrados muitos
equipamentos abandonados no meio
do mato. Também foi feita limpeza do
açude principal e dos tanques de
piscicultura.
5. Toda área da ovinocultura foi cercada e
instalado sistema de irrigação. Está em
licitação a reforma no aprisco e centro
de manejo. Finalizado convênio com
UFRGS. Aguardando elaboração de
novo convênio.
6. Móveis e equipamentos de informática
totalmente renovados no
administrativo e nas salas dos
12
trabalho em estufas, mas
com ar de abandono total.
5. O aspecto geral do Centro é
de completo abandono, não
havendo nem internet e
setor de piscicultura até
com dificuldade de acesso e
sem energia elétrica. Até a
água consumida pelos
servidores é captada em
fonte superficial sem
nenhuma condição de
consumo.
maiores rebanhos do Estado
e a infraestrutura da
Fepagro e não na grande
Porto Alegre.
5. É lastimável ver a área de
piscicultura totalmente
abandonada e no meio do
mato.
6. Há um fluxo enorme de
carros e pessoas que se
deslocam diariamente de
Porto Alegre para ir a
Viamão.
de piscicultura e
cultivos protegidos.
6. Elaboração de novo
convênio com UFRGS
para pesquisas com
ovinocultura, não
mais como um
centro a parte, mas
apenas como mais
um projeto de
pesquisa e sob o
controle da
Fundação.
pesquisadores e técnicos.
7. Investimentos de mais de R$ 2 milhões
na aquisição de veículos, tratores,
caminhão, retroescavadeira,
equipamentos agrícolas, de laboratório
e de informática, casas de vegetação,
tanques redes, rede elétrica, cercas e
reformas prediais.
8. Início de várias pesquisas em
piscicultura e cultivos protegidos, em
parceria com equipe de Terra de Areia,
Eldorado do Sul e Sede.
13
14
FEPAGRO SAÚDE ANIMAL (Eldorado do Sul)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A FEPAGRO Saúde Animal,
Instituto de Pesquisas
Veterinárias Desidério Finamor
em Eldorado do Sul, é
indiscutivelmente o melhor centro
de pesquisa da fundação. Esse
centro tem todas as premissas a
uma instituição de pesquisa
reconhecida nacionalmente. Teve
muitas pesquisas em parcerias
com organismos internacionais,
como a FAO e universidades
americanas e europeias.
2. A FEPAGRO Saúde Animal tem o
maior número de doutores da
fundação (4, sendo dois com
aposentadoria próxima) e
concentra a maior parte dos
projetos de pesquisas.
3. Nesse centro será construído o
Laboratório de Segurança
Biológica que representa um
grande avanço na sanidade
animal e dará suporte ao governo
e as cadeias produtivas de aves,
suínos e bovinos em eventuais
problemas sanitários.
4. A FEPAGRO tem vários
laboratórios de diagnósticos de
doenças que são credenciados
pelo MAPA.
1. A FEPAGRO
Saúde Animal foi
pioneira em
assuntos
relativos a
sanidade animal.
Mesmo que hoje
ela ainda tenha
papel destacado
na pesquisa
veterinária, ela
também sofreu
muito com o
abandono por
parte do governo
do estado. Nos
tempos auge da
pesquisa
agropecuária
havia mais de 30
pesquisadores e
mais de 50
servidores.
Havia produção
de vacinas e,
com esses
recursos foi
possível a
manutenção da
infraestrutura e
efetuar
1. Nomeação de comissão
para a construção do
Laboratório de Segurança
Biológica, composta por
três pesquisadores e uma
administradora, feita ainda
em fevereiro de 2011.
2. Indicação do novo diretor
de centro, pesquisador
Maurício Dasso, efetivado
ainda em fevereiro de
2011.
3. Regularizar todos os
convênios com instituições
de pesquisa e ensino para
proteger os estudantes e
profissionais quando em
trabalho na FEPAGRO e o
patrimônio da fundação de
possíveis acidentes
durante a execução das
pesquisas.
4. Criação do Programa de
Apoio a Sanidade
Agropecuária sob a
coordenação do
pesquisador Alexandre
Braga, também ainda em
fevereiro de 2011.
5. Negociar com Secretaria
da Habitação, prefeitura
1. Nomeada comissão para a construção
do Laboratório de Segurança Biológica
que sugeriu o cancelamento da
licitação por apresentar várias
inconformidades. Processo cancelado
para preservar recursos públicos,
inclusive por exigência do MCTI.
2. Cancelamento da gestão dos
laboratórios pela Fundatec e efetivação
de sistema de gestão financeira junto a
SEFAZ.
3. Nomeados 10 doutores, 6 técnicos em
pesquisa e dois servidores de apoio;
transferência de dois pesquisadores,
uma administradora e três
laboratoristas da Sede. Regularizado
de dois doutorandos sem
documentação. Liberados mais dois
mestres para doutoramento.
4. Criação do Primeiro Mestrado de
Instituição Pública do Estado (Saúde
Animal) com ingresso de 13
estudantes.
5. Efetivação do Projeto Sanidade Animal
(R$ 2 milhões), inclusive com
antecipação da contrapartida (R$ 450
mil).
6. Investimentos de mais de R$ 4 milhões
na modernização dos laboratórios e
serviços de apoio, inclusive com novos
laboratórios credenciados.
15
5. Na FEPAGRO Saúde Animal tem
uma grande área de várzea que
está sendo cultivada com arroz
(150 ha) em parceria com
produtor rural.
6. A FEPAGRO Saúde Animal vinha
sendo conduzida pelo mesmo
diretor há 14 anos e havia sérios
atritos com praticamente todos os
pesquisadores. Também não
havia socialização dos processos
administrativos e nem comissão
para tratar da construção do
Laboratório de Segurança
Biológica.
7. O problema mais grave desse
centro é a proximidade com a
cidade de Eldorado do Sul, sendo
que no passado recente (2000)
foi criado um loteamento numa
área pertencente a fundação. Até
hoje o loteamento não foi
legalizado e está havendo novo
princípio de ocupação irregular
das áreas da fundação
circunvizinhas ao loteamento.
melhorias nos
laboratórios de
pesquisas.
2. Os laboratórios
são gerenciados
pela Fundatec e
a Direção, o
Conselho de
Planejamento, a
CAGE e o TCE
não tem controle
sobre os
recursos.
3. Há moradores
irregulares há
mais de década,
inclusive que é
contratado pela
Fundatec.
municipal e associação dos
moradores do loteamento
para retirar da FEPAGRO a
responsabilidade pela área
do loteamento.
6. Elaborar projeto de
utilização da várzea para
produção de arroz com
tecnologia desenvolvida
pelo IRGA em parceria
com a UFRGS e produtores
de arroz ecológico. Caso
não seja possível essa
produção por problemas
de infraestrutura da
várzea, exigirá do
produtor arrendatário que
respeite as leis ambientais
e que melhore as práticas
de manejo da cultura
visando aumentar a
produtividade e preservar
os mananciais de água.
7. Móveis e equipamentos de informática
totalmente renovados em todos os
setores administrativos e sala dos
pesquisadores.
8. Criado o Programa de Apoio a
Sanidade Agropecuária.
9. Regularização de todas as áreas da
Fepagro, inclusive com
desmembramento da matrícula para
separar o Assentamento e a Vila
Progresso. Doada área para urbanizar
essa vila, inclusive com tratamento de
esgoto.
10. Cancelamento da parceria agrícola,
nefasta aos cofres públicos e ao meio
ambiente; desocupação de imóvel
ocupado por terceiro.
11. Aprovado PL na Assembleia
Legislativa para Alienação de 97 ha,
que já foram ocupados por integrantes
do MST e mais recentemente pelos
Sem Teto.
16
17
FEPAGRO SEMENTES (Júlio de Castilhos)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A FEPAGRO Sementes,
município de Júlio de
Castilhos, conta com apenas
um pesquisador graduado e 9
servidores. O centro funciona
muito bem sob ponto de vista
da pesquisa e da validação de
tecnologia relacionada à
cultura da soja. Dos 318 ha,
na safra 2010/2011, havia
166 ha de lavoura e
experimentação.
2. Embora haja restrições
financeiras esse centro vem
fazendo trabalhos de reparos
nos prédios e arredores.
3. A pesquisa é centrada no
melhoramento genético da
soja, sendo que há 13 ha com
5 cultivares convencionais;
6,5 ha com 5 novas linhagens
de soja convencional; 15 ha
com as duas cultivares
transgênicas (FEPAGRO 36 RR
e FEPAGRO 37 RR); 11,5 ha
dos 7 novos genótipos de soja
transgênica.
4. Há no centro a produção de
soja industrial (4380 sacas),
soja semente (1891 sacas),
trigo (553 sacas), aveia preta
1. A FEPAGRO Sementes
teve importância muito
grande no
melhoramento de soja.
Com o advento das
cultivares transgênica e,
conseqüente, controle
genético por parte de
poucas empresas, a
FEPAGRO está deixando
de ser competitiva tanto
no lançamento de novas
cultivares quanto na
comercialização de
sementes.
2. A manutenção da
genética das cultivares
convencionais está
sendo feita com muita
dificuldade, uma vez
que não há mais
procura por sementes
por parte dos
agricultores.
3. A parceria feita com a
Fundação Pró-Sementes
não está trazendo os
benefícios previstos na
comercialização das
duas cultivares de soja
transgênica da
1. Implantar, em caráter,
inovador e propositivos às
outras unidades de
pesquisa, a adequação das
áreas às leis ambientais,
em especial ao código
florestal.
2. Instalar uma unidade de
beneficiamento de
sementes moderna com
recursos do
PAC/Embrapa/Oepas.
3. Incluir a FEPAGRO
Sementes no programa de
melhoramento genético do
feijão em consonância com
a FEPAGRO Litoral Norte.
4. Incluir a FEPAGRO
Sementes no programa de
melhoramento genético de
forrageiras em consonância
com a FEPAGRO
Forrageiras.
5. Redimensionar a área de
cultivo com culturas de
inverno, priorizando a
produção de sementes de
forrageiras, em especial da
aveia preta e azevém.
6. Implementar a produção de
sementes de forrageiras de
1. Nomeação de duas doutoras,
quatro servidores de apoio e um
auxiliar administrativo; alocados
dois doutores da Sede, um
agrônomo de Uruguaiana e
alocado um doutor com bolsa
CNPq. Único pesquisador antigo
se aposentou. Aguarda na justiça
a transferência de mais um
pesquisador da Sede.
2. Investidos mais de R$ 2,5
milhões para aquisição de
veículos, tratores, colheitadeira,
caminhão, pivô central e
equipamentos agrícolas. Móveis e
equipamentos de informática
totalmente renovados, com
instalação de internet de alta
velocidade.
3. Unidade Básica de Sementes
moderna instalada, substituindo
uma dos anos 90.
4. Em licitação a renovação da rede
elétrica externa e interna e
instalação do pivô central.
5. Instalado o maior e mais
complexo experimento gaúcho
com manejo de solo e água em
parceria com UFSM.
6. Instalação de experimentos e
produção de sementes de feijão,
18
(330 sacas), azevém (90
sacas), nabo forrageiro (12
sacas) e batata-semente (343
sacas).
5. A FEPAGRO Sementes
mantém parcerias com
empresas de validação de
tecnologia e cooperativas para
multiplicação e
comercialização de sementes
de soja.
FEPAGRO.
4. Maquinaria, móveis e
equipamentos
totalmente sucateados
(exceto um trator
novo).
5. Somente foi previsto
uma vaga para
pesquisador no último
concurso público.
verão, em especial, das
cultivares de sorgo
desenvolvidas pela
FEPAGRO Fruticultura.
7. Manter e melhorar ainda
mais as lavouras de
produção de grãos
comerciais.
azevém e sorgo.
7. Ênfase no resgate das variedades
de soja convencional, inclusive
para alimentação humana.
8. Através de monografia de
especialização do servidor
Ozelame, a área do Centro foi
totalmente planejada, adequado
às leis ambientais, em especial ao
código florestal.
19
20
FEPAGRO NORDESTE (Vacaria)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. O centro de pesquisa a
FEPAGRO Nordeste, em Vacaria,
terá como prioridade a
manutenção do material
genético e o melhoramento de
trigo, atuando em parceria com
outras instituições e com outras
unidades da fundação,
sobretudo a FEPAGRO Sementes
e a FEPAGRO Serra.
2. Hoje não há nenhum
pesquisador em melhoramento
vegetal alocado nesse centro,
mas há um agrônomo e mais
seis servidores de apoio muito
bem treinados para o
melhoramento.
3. A FEPAGRO Nordeste conduz os
ensaios regionais (27 linhagens)
e brasileiro (27 linhagens e 18
cultivares) de aveia branca.
4. Atualmente tem vários ensaios
em rede com trigo (mais de 6
mil linhagens e cultivares),
milho (FEPAGRO Serra, com
seis ensaios), feijão (FEPAGRO
Maquiné e EMBRAPA, com três
ensaios), sorgo (FEPAGRO
Fruticultura, com três ensaios),
soja (FEPAGRO Sementes, com
quatorze ensaios), além dos
1. Nem mesmo
diretor de Centro
possui. Chefe de
Divisão
Administrativo
da Sede é quem
responde pelo
Centro.
2. A FEPAGRO
Nordeste
permaneceu por
muito tempo
sem diretor. O
único melhorista
de plantas pediu
demissão da
fundação para ir
trabalhar na
EMBRAPA. Em
função do
empenho dos
servidores de
apoio o centro
vem mantendo o
material
genético de
trigo.
3. Há necessidade
urgente em
revitalizar o
centro, uma vez
1. Nomeação imediata do
diretor de centro,
deslocando o servidor
Mário Carbonera da
FEPAGRO Serra, já
realizado ainda em
fevereiro de 2011.
2. Finalizar contrato com
produtor para
funcionamento do
tambo, com venda
imediata dos animais ou
transferindo algumas
matrizes para a
FEPAGRO Campanha.
3. Legalizar todas as
parcerias com as
instituições de pesquisa
que vem conduzindo
experimentos no centro
(EMBRAPA e UCS).
4. Legalizar o centro de
formação, buscando
novos parceiros para uso
nobre do espaço físico e
infraestrutura disponível.
5. Efetivar parcerias com a
UERGS uma vez que essa
oferece curso na área
agropecuária.
6. Com a nomeação dos
1. Transferido o servidor Mário Carbonera da
FEPAGRO Serra para ser o Diretor de
Centro. Nomeação de um doutor e três
servidores de apoio; transferência de dois
doutores (Sede e vaga não preenchida de
São Borja); alocação de uma doutora com
bolsa CNPq; liberação de um pesquisador
para mestrado.
2. Investidos mais de R$ 2 milhões para
aquisição de veículos, tratores,
colheitadeira, caminhão, pivô central e
equipamentos agrícolas. Móveis e
equipamentos de informática totalmente
renovados, com instalação de internet de
alta velocidade.
3. Licitação aberta para renovação da rede
elétrica externa e interna, para instalação
do pivô central e para a construção da
Unidade Básica de Sementes.
4. Durante a atual gestão ocorreu a ocupação
do Centro de Pesquisa por integrantes do
MST e do MAB. A justificativa era o
abandono da área há muitos anos, o que
era verdadeiro. Depois de muita
negociação com Centro de Governo, a
área foi desocupada com a promessa que
o Centro seria revitalizado e as
irregularidades findadas.
5. Cancelamento imediato da parceria
agrícola para exploração das vacas da
Fepagro, com ação de desocupação de
21
ensaios com girassol e manona
dentro do projeto de
agroenergia coordenado pela
EMBRAPA.
5. Estão sendo conduzidos oito
ensaios com milho pela
EMBRAPA de Passo Fundo sem
qualquer documento de
cooperação técnica entre as
duas instituições de pesquisa.
6. Há um tambo com 150 vacas
holandesas, com apenas 35
vacas em lactação, sendo
conduzido por um parceiro
privado.
7. Há também um centro de
formação de agricultores que foi
construído em parceria com a
prefeitura, mas que raramente é
ocupado.
que tem área
nobre e
altamente
produtiva.
4. Não há
explicação
alguma para a
manutenção do
tambo.
5. Maquinaria,
móveis e
equipamentos
totalmente
sucateados.
6. Sem internet e
energia elétrica
problemática.
dois pesquisadores e os
quatro servidores de
apoio e, se possível, com
o deslocamento de mais
pesquisadores da Sede
para esse centro, será
possível intensificar as
pesquisas com
melhoramento vegetal,
inclusive com feijão.
7. Aproveitamento total da
área, após adequação
ambiental, para a
produção de grãos, em
especial, de sementes de
forrageiras de inverno
em sintonia com a
FEPAGRO Sementes e
FEPAGRO Forrageiras.
todas as benfeitorias, inclusive, com ação
na PGE para ressarcimento das dívidas do
produtor com o Estado.
6. Regularização de todos os imóveis da
Fepagro, inclusive, com controle e uso
pela Fundação do Centro de Formação de
Agricultores e prédio construído para ser
explorado por uma associação de
produtores.
7. A Fepagro foi parceira da prefeitura
municipal para a instalação do Campus do
IF-RS com doação, via Assembleia
Legislativa, de 60 ha. Também, com a
atração da UERGS, com doação de 21 ha;
doação de 3 ha para a prefeitura municipal
para instalação de agroindústrias
familiares; efetivou-se, portanto, uma
Unidade Mista de Pesquisa.
8. Efetivação de Convênio com Embrapa de
forma harmônica e igualitária para vários
projetos, em especial, para melhoramento
do trigo.
22
23
FEPAGRO AGROINDÚSTRIA (Caxias do Sul)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A FEPAGRO Agroindústria de Caxias do
Sul vem funcionando desde 1917 numa
área de 67 ha. Hoje consta com uma
pesquisadora com doutorado, um mestre
em enologia e mais três servidores de
apoio.
2. A infraestrutura está muito bem
conservada, inclusive com um ótimo
Laboratório de Biotecnologia.
3. Há no centro 4 ha vinhedo e 1 ha para a
produção de porta-enxerto.
4. O centro tem uma cantina-escola que
funciona desde 1988 com produção
própria de uvas, com oferecimento de
cursos de vinificação.
5. O centro de treinamento de agricultores
de Fazenda Souza (CEFAS) foi construído
com recursos públicos obtidos pela
FEPAGRO conjuntamente com a UCS,
EMATER e Prefeitura Municipal de Caxias
do Sul. No entanto, até hoje não foi
legalizado através de convênio. Essa
agroindústria e seus acessórios vêm
sendo usado pela UCS de forma quase
que unilateral para o oferecimento de
cursos de formação em processamento de
frutas, hortaliças e derivados de leite e de
BPF.
6. Há ainda dois grandes alojamentos, um
em ótimas condições e o outro
necessitando de reparos.
1. A FEPAGRO
Agroindústria está
sendo muito bem
administrada pela
atual diretora de
centro e está
totalmente
integrada as
entidades
regionais.
2. A relação da
FEPAGRO com a
UCS nunca foi
muito bem
planejada e
equilibrada.
3. O centro
apresenta grande
potencial para
pesquisa e
validação de
tecnologia, em
especial na
produção
agroecológica
tanto de uvas
quanto de
hortaliças. Os
subprodutos da
pesquisa
poderiam ser
1. Legalizar o CEFAS,
com controle da
FEPAGRO e não da
UCS.
2. Intensificar a relação
com a UERGS,
inclusive com a
possibilidade de
transferência da
universidade para a
área da FEPAGRO.
Isso daria um fim
nobre a toda
infraestrutura
existente que hoje é
mais utilizada pela
UCS do que pela
própria fundação.
3. Implantar vinhedo
agroecológico em
parceria com
EMBRAPA e UFSC para
fins de validação
dessa tecnologia e
cujos subprodutos
serão destinados a
cantina numa
sequência de
avaliação de qualidade
da uva e seus
derivados.
1. Nomeados dois doutores, dois
servidores de apoio um técnico
em laboratório; transferência de
outra doutora de Encruzilhada do
Sul; Reconhecido título de
doutora da única pesquisadora
lotada no Centro que não recebia
como doutora.
2. Intensificada relação com Corede
Serra, em especial para melhor
aproveitamento do CEFAS.
3. Investidos mais de R$ 3 milhões
para aquisição de veículos,
tratores, equipamentos agrícolas
e de laboratório e custeio das
pesquisas. Móveis e
equipamentos de informática
totalmente renovados, com
instalação de internet de alta
velocidade.
4. Licitação aberta para construção
de galpão multiusos e telamento
do Centro de Pesquisa (± R$ 700
mil).
5. Ainda aguardando decisão da
UERGS em compartilhar espaço
da Fepagro com seus estudantes
e professores.
6. Aprovação de projeto de pesquisa
pelo MDA no valor de mais um
milhão de reais em conjunto com
24
7. Há vários projetos de biotecnologia
vegetal com aporte de mais de um milhão
e meio de reais. Também há vários outros
experimentos com espécies vegetais
oleaginosas, hortaliças e ensaio em rede
de mandioca.
processados na
agroindústria e na
cantina,
agregando a
produção de
sucos.
4. Apoiar e intensificar os
estudos
biotecnológicos, em
especial, da cana-de-
açúcar tolerante ao
frio.
Centro de Veranópolis.
7. Continuidade das pesquisas em
agroenergia e biotecnológicas,
inclusive com aprovação de mais
um projeto em parceria com
Embrapa.
8. A Fepagro Serra do Nordeste está
inserida em ações do Projeto
Pedagógico do Curso de
Formação Inicial e Continuada
(FIC) de Agricultor Familiar, que
será oferecido no âmbito do
Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego
(PRONATEC), referente ao Eixo
Tecnológico Recursos Naturais,
preferencialmente para
agricultores, viticultores,
feirantes e produtores rurais.
O Curso FIC de Agricultor
Familiar por meio do PRONATEC
possibilita a formação integral de
profissionais capazes de atuar na
área agrícola, permitindo a
viabilidade do empreendimento
rural, de forma sustentável,
considerando-se os aspectos
ambientais, econômicos, sociais,
políticos e culturais.
25
26
FEPAGRO SERRA (Veranópolis)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A FEPAGRO Serra localizada em
Veranópolis é o centro mais antigo
(1919). Teve papel extraordinário para
o desenvolvimento da agricultura, em
especial, no melhoramento vegetal.
2. Hoje consta com apenas três
pesquisadores, nenhum com doutorado
e dois deles já estão em regime de
Gratificação Permanência. Os oito
servidores de apoio estão muito
próximos da aposentadoria, o que torna
a situação muito crítica.
3. A infraestrutura está bem conservada,
embora haja muitos pequenos
problemas em especial no castelinho
que foi tombado pelo município.
4. Na FEPAGRO Serra há o Centro de
Formação de Agricultores (CENAF) em
parceria com a EMATER, UCS e
Prefeitura Municipal de Veranópolis.
Esse centro está sob o controle da UCS
e é fonte constante de tensão. Muito
raramente é utilizada a estrutura do
CNAF. Sem que houvesse qualquer
documento legal foi instalado pomar
demonstrativo com 8 ha envolvendo as
culturas de figo, citros, maçã, romã,
figo da índia, pêssego, citros sem
semente e oliveira. Esse pomar
demanda muita mão de obra da
FEPAGRO e está um tanto abandonado.
1. A FEPAGRO
Serra tem um
corpo técnico
envelhecido,
mas mantém
um grande
número de
experimentos
com plantas
produtoras de
grãos e
coleções de
espécies
frutíferas.
2. Há necessidade
de melhorar a
interação com
as entidades
regionais,
buscando
sempre o
reconhecimento
da FEPAGRO.
3. Há urgência em
retomar
algumas
moradias que
estão sendo
utilizadas por
pessoas
estranhas a
1. Rever convênio de
funcionamento do
CENAF, resgatando o
controle da FEPAGRO e
não da UCS.
2. Dar continuidade ao
processo de
regularização dos
imóveis e tombamento
dos prédios da antiga
sede (castelinho) e da
moradia do primeiro
direto visando o Museu
da Pesquisa.
3. Com nomeação do novo
pesquisador e dos
quatro servidores de
apoio dar continuidade
aos trabalhos de
melhoramento vegetal
integrado aos outros
centros da FEPAGRO
que pesquisam genética
vegetal.
4. Manter e potencializar
os trabalhos com
fruticultura,
manutenção das
coleções,
especialmente, a de
quivi.
1. Nomeado uma doutora e três
servidores de apoio; transferidos
mais dois doutores da Sede e de
Caxias do Sul.
2. No decorrer da Gestão foi necessário
substituir o diretor para reaproximar
a Fundação do Corede Serra.
3. Contribuição muito pertinente na
aprovação pelo MEC da Unidade de
Educação Profissional de
Veranópolis, que atenderá a
demanda por qualificação de
trabalhadores da agricultura,
indústria, comércio, serviços e
produção alimentícia IF-RS em
Veranópolis, numa parceria com
Colégio Agrícola, inclusive com
compartilhamento da infraestrutura e
disponibilização de área para
experimentação.
4. Investidos mais de R$ 1,5 milhão
para aquisição de veículos, tratores,
equipamentos agrícolas e de
laboratório e custeio das pesquisas.
Móveis e equipamentos de
informática totalmente renovados,
com instalação de internet de alta
velocidade.
5. Encaminhado a PGE o pedido de
cancelamento da parceria agrícola.
6. Aprovação de projeto de pesquisa
27
5. Há no centro trabalho com
melhoramento vegetal em parceria com
os centros da FEPAGRO Sementes,
Litoral Norte, Sede e Fruticultura, além
da EMBRAPA.
6. Há trabalhos muito interessantes com
fruticultura, com destaque para a maior
coleção de cultivares de kiwi do Brasil
(500 acessos) e avaliação de frutíferas
com caroço, pereira e porta-enxerto de
pessegueiro.
FEPAGRO.
4. Foi assinada
uma parceria
agrícola no final
da gestão que
não é adequada
a Fepagro.
5. Renegociar contrato de
cooperação técnica com
Semilha Sementes para
a produção e
comercialização de
sementes de milho
híbrido.
6. Aproveitamento de toda
a área restante para a
produção de grãos,
preferencialmente das
cultivares de soja, milho
varietal e pipoca da
FEPAGRO.
pelo MDA no valor de mais um
milhão de reais em conjunto com
Centro de Veranópolis.
7. Foco único em fruticultura,
transferindo experimentos com
plantas anuais para os Centros de
Pesquisas equipados para esse tipo
de pesquisa, em especial Vacaria e
Júlio de Castilhos.
8. Pesquisas com kiwi e outras
frutíferas, que não videira,
potencializadas.
28
29
FEPAGRO FORRAGEIRAS (São Gabriel)
Situação em janeiro
de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. Possui 11
funcionários: sendo
que 04 estão aptos
para se aposentar
e em 05 anos mais
05 se aposentarão.
Atualmente há
somente 01
pesquisador com
Mestrado.
2. Toda infraestrutura
(galpões, UBS,
sede administrativa
e alojamentos)
estão em péssimo
estado de
conservação.
3. Pela proximidade
com a região
urbana e pela
extensão (445 ha)
fica vulnerável a
roubos.
4. Não há nenhum
projeto de
pesquisa.
5. Muitas ocupações
irregulares.
1. Necessita de
recomposição do
quadro funcional,
tanto de
pesquisadores com
de pessoal de
apoio.
2. Toda a
infraestrutura,
rede elétrica e
cercas necessitam
de reformas e
manutenção.
3. Necessita de
sistema de
segurança.
4. Há muitos anos
não havia projeto
de pesquisa.
5. Não há controle de
ingresso de
estranhos.
6. Muitas
irregularidades,
inclusive há militar
que produz mel e
há muitos cavalos
de terceiros.
1. Melhorar e ampliar o
matrizeiro de espécies
forrageiras que já
existente e multiplicar a
produção de sementes
de forrageiras.
2. Montar unidades
demonstrativas com
gramíneas, leguminosas,
campo nativo, pastejo
rotativo para a de
terminação de terneiros.
3. Realizar parceria com o
INCRA, para propor
atividades de apoio ao
desenvolvimento da
bovinocultura de leite em
áreas de assentamento
rural.
4. Dar continuidade aos
projetos de pesquisa na
área de Sanidade animal,
como, por exemplo, a
resistência dos
carrapatos aos
carrapaticidas.
1. Nomeado dois doutores e quatro servidores de apoio;
transferidos mais um doutor (de Uruguaiana) e um
técnico agrícola (da Sede); liberação do mestre para
doutoramento, com salário e bolsa CAPES.
2. Desocupação de todos os imóveis e cercamento de
toda área (22 mil metros), retirando todo e qualquer
animal estranho a Fundação.
3. Investidos mais de R$ 2,0 milhões para aquisição de
veículos, tratores, equipamentos agrícolas e de
laboratório. Móveis e equipamentos de informática
totalmente renovados, com instalação de internet de
alta velocidade.
4. Processo de doação de 10 hectares para MDA/INCRA
para instalação de agroindústrias familiares em área
limítrofe a Vila barrando as constantes ocupações.
5. Processo licitatório aberto para nova rede elétrica e
instalação do sistema de irrigação.
6. Reinício das pesquisas com melhoramento de
forrageiras, produção de sementes de azevém São
Gabriel e manejo do campo nativo.
7. Forte parceria com Unipampa para execução de
pesquisas e, inclusive, para atuação futura em
Programa de Pós-Graduação.
8. Pesquisadores coordenam um (Sementes
Convencionais – R$ 1,4 milhão) e participam de outro
(Banco Ativo de Germoplasma – R$ 1,0 milhão)
projeto estruturante, ambos financiados pela Finep.
30
31
FEPAGRO CAMPANHA (Hulha Negra)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A FEPAGRO Campanha localizada
em Hulha Negra foi fundada em
1929 e tem hoje 486 ha, 11 casas
e um centro de formação de
agricultores.
2. A infraestrutura está em péssimo
estado de conservação, em
especial, o prédio central, a rede
elétrica e as cercas.
3. Não há nenhum pesquisador lotado
no centro. Há apenas um
veterinário em regime de
Gratificação Permanência, dois
técnicos agrícolas (um em
Permanência) e dois serviços
complementares (um em
tratamento médico).
4. O centro foi completamente
abandonado pelos últimos
governantes do estado e houve
desvirtuamento completa da área
da pesquisa, não tendo sequer um
projeto de pesquisa sob a
coordenação do centro. Hoje não
há temática central de trabalho. Os
poucos trabalhos que vem sendo
conduzidos, todos ou fazem parte
dos ensaios em rede (trigo,
bioenergéticas: girassol, canola e
mamona, soja e mandioca). Há
duas áreas experimentais que
1. A FEPAGRO
Campanha teve
um papel
fundamental na
história da
pesquisa
agronômica,
em especial no
desenvolviment
o de
variedades de
trigo
resistentes a
toxidez de
alumínio.
2. Nas décadas de
60-80 havia
mais de 60
servidores
lotados na
estação, tendo
até uma
escola.
3. A retirada de
recursos por
parte dos
governos
estaduais em
ensino
universitário e
pesquisa
1. Encontrar um diretor de
centro com conhecimento
profundo em reprodução
bovina ou com grande
capacidade administrativa.
2. Contratação imediata dos
cinco pesquisadores e três
servidores de apoio
aprovados no concurso
público da FEPAGRO.
3. Elaborar projeto para
completa recuperação
predial, rede elétrica e
cercas. Há previsão de
entrada de recursos
financeiros do PAC 2010 e
serão usados para
recuperação emergencial,
principalmente das cercas e
rede elétrica.
4. Eliminar o tambo com venda
dos animais de baixa
qualidade genética.
5. Venda de todos os bovinos
das diferentes raças.
6. Revitalização da FEPAGRO
Campanha como um Centro
de Reprodução Animal,
baseado em índices
reprodutivos:
Recriar a Central Rio
1. Nomeado três doutores e 02
servidores de apoio; transferido mais
uma doutora e quatro servidores de
Dom Pedrito. Mais recentemente a
pesquisadora Joseila foi para Santa
Maria e o pesquisador Karam de
Eldorado do Sul foi para Hulha Negra.
Também foi nomeado um agrônomo
da SEAPA para a manutenção do
banco de sêmen.
2. Nomeada a Dra. Adriana como
responsável técnica do Centro de
Pesquisa.
3. Desocupação de todos os imóveis,
cancelamento da parceria agrícola
para produção de leite e cercamento
de toda área (22 mil metros).
4. Investidos mais de R$ 3,0 milhões
para aquisição de veículos, trator,
sistema de irrigação e equipamentos
agrícolas e de laboratório; construção
e equipamentos do CBR. Móveis e
equipamentos de informática
totalmente renovados, com instalação
de internet de alta velocidade.
5. Reativação da Central Riograndense
de Inseminação Artificial. Envolveu a
regularização de CNPJ e mudança de
endereço; recuperação de todos os
equipamentos, inclusive, caminhão
tanque N2; avaliação criteriosa de
32
ainda persistem: uso racional de
pastagem nativa e sistema
silvipastoril. Ambos sem controle
experimental adequado e/ou uso
dos resultados em prol dos
pecuaristas.
5. Há 350 bovinos de várias as raças
e categorias.
6. O centro mantém parcerias, todas
para a produção, embora o que
vem sendo produzida não paga
sequer o salário dos servidores. Há
inclusive um tambo com
infraestrutura e aspecto
decadentes e é deficitário, mesmo
sendo conduzido com parceria com
setor privado.
7. Inacreditavelmente, houve a
construção de um centro de
formação de agricultores em frente
ao prédio histórico (hotel da
estação) que está condições
adequadas para ser reformado.
Pior ainda, é que há escombro de
outra construção iniciada mais
recentemente também em frente
ao hotel da estação.
agropecuária,
com o aumento
dos
investimentos
do governo
federal, em
especial nos
últimos 8 anos,
levou a
situação
lastimável
desse centro
de pesquisa.
4. Envelhecimento
da
infraestrutura;
servidores com
idade média
muito elevada
e isolamento
institucional.
Grandense de Inseminação
Artificial ou algo
semelhante;
Manutenção de apenas
vacas de cria Abeerden
Angus e Red Angus
(possibilidade de plantel de
uma raça leiteira) visando
inclusive o transplante de
embriões;
Usar a unidade de Dom
Pedrito como central de
terminação dos terneiros;
Efetivação de parceria par
central de amamentação –
recria.
7. Manter e potencializar o
projeto de uso racional do
campo nativo.
8. Manter e potencializar o
projeto de sistema
silvipastoril.
9. Efetivar forte parceria com
EMBRAPA, UERGS e
iniciativa privada.
todo banco de sêmen, inclusive com
descarte; compra de sêmen, entre
outros.
6. Processo licitatório para construção
do prédio da Central de Biotécnicas
Reprodutivas (R$ 750 mil).
7. Processo licitatório aberto para nova
rede elétrica.
8. Em construção Centro de Manejo para
Cursos de Inseminação Artificial em
parceria com Fundesa e Fetag.
9. Seleção e descarte dos bovinos de
todos os Centros de Pesquisa e
manutenção de apenas vacas de cria
Abeerden Angus e Red Angus,
iniciando processo de seleção.
10. Revitalização dos projetos de
pesquisas de manejo do campo nativo
e de sistema silvipastoril.
11. Pesquisadores responsáveis
técnicos pelo Dissemina e Campo de
Recria.
33
34
FEPAGRO LITORAL NORTE (Maquiné)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. Instalada em 1920 em Osório, agora
Maquiné e tem 367 ha. Teve trabalhos
de destaque com a cana-de-açúcar,
melhoramento de feijão e a fruticultura
tropical.
2. Hoje conta com somente 1 pesquisador e
4 auxiliares.
3. O centro possui boa infraestrutura,
porém com necessidades de reforma
urgentes, especialmente da rede
elétrica, telhados e cercas.
4. Tradicionalmente o centro tem bons
trabalhos com melhoramento genético
do feijoeiro. Entre as várias variedades
registradas, atualmente destaca a
FEPAGRO 26 como sendo uma das mais
produtivas em uso no estado. Duas
novas variedades estão em processo de
registro no MAPA, ambas com grande
potencial produtivo.
5. Há vários trabalhos em andamento em
sistemas agroflorestais e produtos da
biodiversidade; fruticultura tropical;
melhoramento genético de feijão e cana-
de-açúcar.
6. A FEPAGRO Litoral Norte compartilha
com a UFRGS e a ANAMA de uma
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
RBMA– MaB/UNESCO, denominado
“Posto Avançado Maquiné”. No entanto,
para ser um posto é necessário que a
1. Infraestrutura
carcomida e
os poucos
equipamentos
e maquinarias
sucateados.
2. Pouquíssimos
servidores,
inclusive, o
único
pesquisador
não tem seu
título de
doutor
reconhecido
pela
Fundação.
3. Local de
muitas
potencialidade
s,
especialmente
por possuir
grande área
de florestas e
trabalhar com
recursos
naturais.
4. Necessita de
recursos para
reformas em
1. Demarcar e legalizar as
áreas de preservação
permanente e reserva
legal, já que possuem
apenas 5% de área
para uso agrícola e
95% restante de
florestas, capoeirões e
reflorestamento.
2. Nomeação imediata de
todos os servidores
aprovados no concurso,
inclusive se possível
realocação de outros
da Sede.
3. Ampliar os trabalhos de
melhoramento de
feijão, aos trabalhos
ligados aos sistemas
agroflorestais, produtos
da biodiversidade e
agroecologia, a
fruticultura tropica.
4. Dar andamento ao
Termo de Cooperação
Técnica com a UFRGS e
a ANAMA, para
formalização da
parceria quanto ao
Posto Avançado
(RBMA-MaB/UNESCO).
1. Nomeado três doutores (um já era
pesquisador e foi obrigado a fazer
concurso para ser reconhecido seu título
de doutor) e dois servidores de apoio;
alocação de uma servidora de nível
superior oriunda da Assembleia
Legislativa.
2. Desocupação de todos os imóveis,
inclusive ocupado pela ANAMA e policial
militar; regularizado o balneário
municipal (Cessão de Uso) e construída
cercas para evitar entrada de animais e
pessoas estranhas.
3. Investidos mais de R$ 1,5 milhão para
aquisição de veículos, trator,
equipamentos agrícolas e de
laboratório. Móveis e equipamentos de
informática totalmente renovados, com
instalação de internet de alta
velocidade.
4. Modernização de todos os equipamentos
para melhoramento de feijão, inclusive
com câmeras frias.
5. Recuperação de toda rede elétrica
externa (dois processos licitatórios, um
executado e outro em andamento).
6. Pesquisadores coordenam um (Banco
35
instituição desenvolva pelo menos duas
das três funções básicas da RBMA:
proteção da biodiversidade,
desenvolvimento sustentável e
conhecimento científico e tradicional
sobre a Mata Atlântica.
7. Possui um viveiro para produção de
mudas nativas, conduzido pela ANAMA.
geral. 5. Realizar pesquisas em
fruticultura tropical,
especialmente com o
abacaxi, em interação
com a Unidade de
Maquiné.
Ativo de Germoplasma – R$ 1,0 milhão)
e participam de outro (Sementes
Convencionais – R$ 1,4 milhão) projeto
estruturante, ambos financiados pela
Finep.
7. Lançamento, durante Expointer 2014,
de duas variedades de feijão.
8. Continuidade e potencializado
experimentação com sistemas
sustentáveis de manejo da Mata
Atlântica.
36
37
FEPAGRO LITORAL NORTE (Terra de Areia)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. Centro de Pesquisa que foi
referência em Aquicultura está
completamente abandonado,
apesar de haver dois pesquisadores
(um graduado e um mestre).
Ambos não têm nenhum projeto de
pesquisa em vigência. O único
trabalho que vem sendo conduzido
é sobre a cultura de abacaxi e feito
pelo técnico agrícola, pois também
é produtor de abacaxi.
2. Infraestrutura, máquinas e
equipamento sucateados; mais se
parece um depósito de sucata do
que um centro de pesquisa.
3. Tanques de piscicultura com
vazamento, assim como tanques
dos laboratórios.
4. Possuía trabalhos nas áreas de
exploração dos sistemas aquíferos
através da criação de peixes de
espécies nativas em consonância
com a Unidade do Saco do Justino
em Rio Grande e com o Centro de
Pesquisa de Viamão.
5. Extremamente carente de recursos
humanos, especialmente de
pesquisadores com Doutorado.
1. Lastimável
haver pesquisadores
em piscicultura e até
ter servidores e não
haver sequer um
experimento.
5. Não há
licenciamento
ambiental para se
fazer pesquisa
justamente na
temática de que ela
foi criada.
6. Há muitos anos
não foi feito mínimo
de investimento para
manter o Centro
passível de ser
receber visita de
pescadores.
7. Local de muitas
potencialidades
regional e haver
muitos pescadores
artesanais na região.
Se houver recursos
financeiros e,
principalmente, se os
pesquisadores da
área nomeados em
outros Centros foram
1. Fechar Unidade de
Pesquisa do Saco do
Justino e transferir
servidores e
equipamentos para
Terra de Areia.
2. Nomear todos os
servidores aprovado
no concurso com
relação a temática de
Aquicultura para esse
Centro de Pesquisa.
3. Disponibilizar toda
infraestrutura e
servidores para ser
suporte técnico-
científico da nova
Secretaria do
Desenvolvimento
Rural, Pesca e
Cooperativismo na
temática da
Aquicultura.
4. Estimular parcerias
com a UERGS, uma
vez que está sendo
construída uma
grande unidade em
Osório e será
resgatada a temática
da aquicultura.
1. Nomeado uma doutora e um servidor de
apoio (mais tarde transferido para
Santa Maria); transferido outra doutora
da Unidade de Saco do Justino e um
técnico em laboratório da Sede. Nem
com todo apoio da direção o mestre não
quis fazer doutorado, mesmo liberando-
o com salário e bolsa.
2. Vários mutirões de limpeza e pequenos
reparos para iniciar pesquisas.
3. Investidos mais de R$ 1,0 milhão para
aquisição de veículo, trator,
equipamentos para fábrica de ração e
de laboratório. Móveis e equipamentos
de informática totalmente renovados,
com instalação de internet de alta
velocidade.
4. Construção da nova rede elétrica
externa em andamento.
5. Aguardando projeto executivo para
fábrica de ração e laboratório, cujos
recursos estão assegurados via BNDES
e PAC.
6. Pesquisadores se integraram ao Projeto
Sanidade Animal na temática da
piscicultura.
7. Aprovação de projeto no CNPq e
38
realocados nesse
Centro.
5. Fazer fortes
investimentos e
buscar recursos junto
ao Ministério da
Pesca.
encaminhado projeto ao Ministério da
Pesca.
8. Efetivação de vários projetos de
pesquisa com espécies nativas e
exóticas, além de monitoramento de
invasão biológica por mexilhão dourado.
39
40
FEPAGRO Hortaliças (Rio Grande)
Situação em janeiro de
2011
Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A Fepagro Sul em
2011, contava com 4
pesquisadores, nove
servidores de apoio a
serviços
complementares. Com
uma área estimada em
174 ha e apenas em
uso 0,03 ha cultivada
com cebola e alho.
2. Nenhum equipamento
e/ou máquina em
condição de uso e com
a maioria dos
servidores em situação
próxima a
aposentadoria, dentre
eles, alguns já em
processo de
implantação.
Apresentava em seu
BAG apenas 4 acessos
de cebola e 1 de alho.
3. Nenhum convênio
institucional e não
participava dos
principais grupos de
discussão da atividade
agropecuária da
Metade Sul como
1. A Fepagro Sul, desde a sua
fundação em 1938 coordenou
a pesquisa em hortaliças no
Estado e até no Brasil. A
primeira cultivar hibrida de
cebola do país foi
desenvolvida nesse Centro de
Pesquisa. Dentre as
principais cultivares
convencionais encontradas
no mercado atual, a maioria
delas, são oriundas da
Fepagro Sul. Por outro lado,
por décadas o Centro de
Pesquisa ficou esquecido,
poucos investimentos, falta
de apoio e rigor científico em
múltiplas áreas de
concentração comprometeu a
pesquisa que a originou,
perdendo assim a sua maior
riqueza a de ser detentora do
maior BAG de hortaliças do
Estado e estar entre as
maiores da América Latina.
2. O descaso e
descomprometimento
geraram a inexistência de
alvarás e licenças para
produzir e beneficiar
1. Recuperação da
pesquisa em Rio
Grande, tendo
como base a
revitalização do
BAG e a
identificação de
genótipos
superiores.
Promover uma
pesquisa focada
nos anseios da
agricultura familiar
de baixo impacto
ambiental. Capitar
recursos por
projetos e
promover a
participação de
outras instituições
junto ao Centro de
Pesquisa.
2. Tornar a Fepagro
Sul atrativa a
pesquisadores e
alunos de
graduação e pós-
graduação das
instituições de
ensino.
1. Nomeação de cinco novos servidores;
transferência de duas doutoras de Viamão
(não tem nenhum projeto de pesquisa); todos
os pesquisadores antigos se aposentaram.
2. Durante os 4 anos, houve dedicação exclusiva
de duas doutoras pesquisadoras voluntárias;
concretização da presença de estudantes em
estágio obrigatório e bolsistas de iniciação
científica (UFPel); bolsistas FDRH (IF-SUL e
Faculdade Anhanguera); co-orientações de
alunos de pós-graduação junto a FURG.
3. Recuperação da credibilidade junto aos
principais espaços de discussão regional
(Corede Sul, Conselho Municipal de
Agricultura, Fórum da Agricultura Familiar,
Embrapa e Emater). Institucionalização das
parcerias entre órgãos de ensino e pesquisa.
4. A pesquisa foi reativada no Centro a partir de
2011 que tem em seu escopo científico a
pesquisa em hortaliças (cebola, alho, cenoura,
ervilha e mostarda).
5. A recuperação do BAG é a principal ação do
corpo técnico que conta hoje com mais de 200
acessos em hortaliças, cujo principal critério
de seleção é as respostas favoráveis às
condições edafoclimáticas, peculiares ao
Litoral Sul do Estado.
6. Retomada dos programas de melhoramento
das principais espécies que identificam o
Centro de Pesquisa com a disposição de
41
Corede Sul, Conselho
Municipal de
Agricultura de Rio
Grande e Fórum da
Agricultura Familiar.
4. Não havia estagiários
há muitos anos no
Centro de Pesquisa
5. Nenhum projeto de
fomento.
sementes de hortaliças junto
ao MAPA, consequentemente
a perda de propriedade
intelectual de cultivares de
cebola (Petroline,
Madrugada, Diamante,
Jubileu, Estação, Norte 14,
etc.) e mostarda
(Farroupilha).
3. Há inexistência de parcerias
junto às instituições de
pesquisa e ensino até 2011,
consequentemente a pouca
procura por estágios
curriculares e ações de
pesquisação a deixaram no
esquecimento.
4. Em diversas reuniões, junto
ao Conselho Municipal de
Agricultura e Corede Sul a
Fepagro Sul era tratada como
uma repartição vergonhosa,
muitos dirigentes a
consideravam como
inexistente, chegando a
perder „acento‟ junto ao
Corede Sul e ao próprio
Conselho Municipal de
Agricultura. Apresentava em
seu quadro funcional, quatro
pesquisadores em condição
para aposentadoria e
nenhuma pesquisa em
andamento, nenhum projeto
3. Retomar a
legalidade e
adequar-se a
legislação a fim de
produzir e
beneficiar
sementes de
hortaliças, dando
ênfase à produção
de sementes
orgânicas.
matérias para VCUs no ano de 2015, dentre
eles, cebola e cenoura, assim como para o
ano de 2016 de alho e de ervilha.
7. Regularização ambiental em parceria com
Ministério Público (APP – Banhado 25);
regularização da ocupação de todos os
imóveis.
8. Apoio ao Sistema Judiciário em acolhimento
ao cumprimento de pena alternativa de
cidadão, promovendo assim maior
credibilidade da Fepagro junto às instituições.
9. Investimento de mais de R$ 1,0 milhão (PAC,
BNDES, FINEP e próprio) na aquisição de
quatro tratores, semeadora precisão de
hortaliças, sachedeira a vácuo para
embalagem de sementes, encanteiradeira-
adubadeira e implementos agrícolas.
Construção de estufa climatizada. Construção
laboratório totalmente equipado na temática
de hortaliças. Contêiner refrigerado para
conservação do BAG. Recuperação da rede
elétrica e sistema de iluminação do parque
funcional. Recuperação do sistema de
bombeamento de água.
10. Coordenação por parte da Fepagro do
único projeto de APL, em parceria com
Embrapa e outras várias instituições da
Região Sul.
11. Construção de um pórtico (identidade
visual) frente a BR392 e de alambrado em
toda área que delimita a Fepagro com o
município de Rio Grande.
12. Capacitação de servidores: em atividades
de risco e atendimento a acidentes de
42
estruturante, nem mesmo
em parceria com outras
instituições.
5. Não apresentava nenhum
trator em condição de uso,
apenas sucatas e
implementos danificados por
falta de manutenção, rede
elétrica comprometida,
iluminação externa (parque
residencial) inexistente,
limitantes de área
(alambrados inexistentes),
sem identificação visual,
prédios funcionais sem
manutenção, sem sistema de
bombeamento de água
eficiente para as residências
e escritório, etc.
6. O trânsito do bairro
Domingos Petrolini tinha sido
transferido para a via de
acesso a Fepagro Sul,
comprometendo a
manutenção das estradas
internas e o livre acesso de
estranhos ao Centro de
Pesquisa.
natureza agrária; em atividades de
cercamento e alambrado; em atividade de
produção de hortaliças em sistema orgânico e
convencional.
13. Obtenção de licença à produção de
sementes junto ao MAPA. Encaminhamento de
registro de cultivar de mostarda ao MAPA.
43
44
FEPAGRO Florestas (Santa Maria)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
14. A FEPAGRO Florestas
está localizada em Santa
Maria.
15. Tem uma área de 570
ha e possui como foco
principal a pesquisa
florestal.
16. Há 24 funcionários
lotados no centro. Desses,
10 estão aptos para se
aposentar. Existem três
pesquisadores, dois deles
com mestrado, mas nenhum
com doutorado.
17. Dando continuidade ao
erro de visão de pesquisa, o
concurso previu a
contratação de apenas um
pesquisador e seis
servidores de apoio.
18. Possui um laboratório
de cultura de tecidos e
laboratório de sementes
florestais.
19. Possui viveiro para
produção de mudas de
espécies florestais que
podem dar suporte a
projetos de pesquisa.
20. Possui uma serraria em
funcionamento.
1. A FEPAGRO Florestas tem
muitos servidores e pouca
ação de pesquisa. Há muito
pouca interação efetiva
com a UFSM, mesmo que
nessa haja mais de 50
doutores relacionados a
Engenharia Florestal e
Ambiental.
2. O centro tem mais estilo de
prestadora de serviço do
que de pesquisa.
3. A maioria dos servidores se
ocupa em manter o Centro
organizado e limpo ou para
produção de mudas de
pinus e eucalipto.
4. Pela ausência de
pesquisador doutor, não
tem projeto estruturado de
longo prazo e nem
conseguem obter
aprovação em órgãos
financiadores.
5. Tem um excelente trabalho
de mapeamento das
matrizes e coleta de
sementes de espécies
nativas.
6. Falta de controle nas
dependências da Fundação,
1. Nomear
imediatamente
pesquisadores e
servidores
aprovados no
concurso público.
2. Demarcar e
legalizar as áreas
de preservação
permanente e
reserva legal.
3. Manter os
trabalhos de
coleta e
processamento
de sementes de
espécies nativas.
4. Intensificar a
parceria com
Institutos e
órgãos de
pesquisa.
5. Elaborar um
programa
estruturado de
pesquisa florestal
em consonância
com os
diferentes
Programas de
Pós-Graduação
1. Nomeado um doutor, dois técnicos em
laboratório e dois servidores de apoio;
transferido duas doutoras da Sede e uma de
Hulha Negra; transferência de três servidores
de apoio da Sede e Terra de Areia. Liberação
de um mestre para doutoramento com
salário e bolsa.
2. Regularização dos imóveis, finalizadas
parcerias agrícolas e controle efetivo de
movimentação de terceiros no Centro de
Pesquisa.
3. Construção da nova rede elétrica externa em
andamento.
4. Investidos mais de R$ 1,5 milhão para
aquisição de veículos, tratores, equipamentos
para Biofábrica e de laboratório. Móveis e
equipamentos de informática totalmente
renovados, com instalação de internet de alta
velocidade.
5. Eliminação de todas as doações de mudas, de
venda de madeira e outras pequenas
operações feitas diretamente no Centro de
Pesquisa.
6. Diminuição drástica na produção de mudas
de espécies exóticas, mantendo o mínimo
necessário às experimentações.
7. Foco total nas espécies nativas.
8. Efetivação de NOVA Linha de Pesquisa e
Validação de Tecnologia em Bioprodutos.
9. Efetivada parceria com Cuba para a
construção da Biofábrica, cujo projeto
45
inclusive com moradores
irregulares e fluxo intenso
de pessoas estranhas.
da UFSM. executivo está sendo finalizado e há recurso
garantido via BNDES.
10. Aprovação da Pós-Graduação,
Especialização em Agricultura e
Sustentabilidade, em parceria com UERGS
(Campus de Cachoeira do Sul).
46
47
FEPAGRO FRUTICULTURA (Taquari)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-
14)
1. A FEPAGRO Fruticultura tem 494 ha, sendo
aproximadamente 128 ha sob mata nativa
de baixa interferência antrópica, 22 ha
mata em regeneração, 150 ha de pastagem
nativa, 84 ha floresta mista com
predomínio de eucalipto, 44 ha de lavoura
arrendada e 16 ha de espelho de água.
Além de um grande assentamento formado
na área da Fundação, mais tarde foi cedida
nova área de 22 ha para atividades do
assentamento.
2. O centro vem funcionando desde 1929 e
teve um dos maiores pesquisadores em
apicultura do mundo. Hoje a infraestrutura
apicultura está totalmente sucateada e
abandonada há anos por falta de
pesquisador.
3. A infraestrutura predial está necessitando
de reparos urgentes. As demais instalações
também se encontram em péssimo estado
de conservação.
4. Na FEPAGRO Fruticultura estão alocados
um dos maiores contingente de servidores
da fundação. São 3 agrônomos, 1 químico,
2 técnicos de nível médio e 17 servidores
de apoio. Desses, vários estão em regime
de Gratificação Permanência ou tem tempo
para aposentadoria.
5. Há duas famílias de policial da brigada
militar que moram em casas da FEPAGRO.
1. A FEPAGRO
Fruticultura foi
totalmente
desvirtuada de
sua vocação
primária:
pesquisa com
frutas.
2. Há poucos
trabalhos de
pesquisa com
as culturas da
mandioca e
sorgo.
3. O descaso com
as áreas
públicas, entre
elas as da
FEPAGRO, é
encarada pelos
vizinhos como
sem dono e
isso tem
prejudicado
muito o
andamento dos
trabalhos nesse
centro de
pesquisa.
4. Há um
1. Substituição do atual
diretor de centro,
indicando o Eng. Agr.
MsC Rivaldo Albino Dhein
da SEAPA como novo
diretor ainda em março
de 2011.
2. Demarcar e legalizar as
áreas de preservação
permanente e reserva
legal.
3. Não conceder
Gratificação Permanência
a nenhum servidor de
apoio (10 servidores).
4. Desocupação imediata
das casas ocupadas por
servidores da brigada
militar e de eventuais
aposentados ou
familiares.
5. Pleitear recursos no BIRD
ou BNDES para
recuperação de toda a
infraestrutura, incluindo
predial, cercas, rede
elétrica e máquinas e
equipamentos.
6. Contratação de serviço
de vigilância para o
1. Nomeado novo diretor (Rivaldo
Albino Dhein), com transferência
do ex-diretor e técnico agrícola
para Veranópolis. Mais tarde,
Rivaldo veio para a Sede para
ser Chefe de Divisão de
Produção e atualmente é o
coordenador do Programa de
Correção do Solo.
2. Transferidos dois doutores da
Sede e aguardando decisão final
da justiça para a transferência
da terceira doutora da Sede;
transferido um técnico agrícola
de Encruzilhada do Sul.
3. Aplicação de regras muito
rígidas para concessão de
Gratificação Permanência, o que
resultou na aposentadoria de
quatro servidores.
4. Regularização dos imóveis,
finalizadas parcerias agrícolas
via judicial e controle efetivo de
movimentação de terceiros no
Centro de Pesquisa.
5. Regularização junto a SEMA e
Ministério Público da
compensação ambiental pelo
desmatamento feito na gestão
anterior.
48
Mesmo assim, é um dos centros com maior
número de ocorrências policiais por
invasão, corte de cerca, utilização das
áreas da fundação para fins próprios. Há
sérios problemas de segurança da área e
dos servidores.
6. Somente sobrou o nome FRUTICULTURA,
pois não há sequer um experimento com
frutas. Há apenas um banco de
germoplasma de citros, mas houve
intervenção do MAPA ainda em 1998 por
causa do cancro cítrico.
7. O foco principal da pesquisa hoje é o
resgate de germoplasma de mandioca (200
acessos), inclusive com a seleção de duas
cultivares (RS 13 e RS14). Também, o
centro se destaca pela pesquisa com sorgo
(200 acessos) e seleção de cultivares de
sorgo silageiro/sacarino e corte/pastejo. A
fundação já tem registrado e produz
sementes básicas de 5 cultivares (FEPAGRO
11, 12, 17, 18 e 19).
8. O centro conta com infraestrutura básica
de agroprocessos para o aproveitamento
integral das culturas da mandioca, batata-
doce, moranga e sorgo.
processo no
Ministério
Público por
desmatamento
ilegal e desvio
de madeira.
5. O fluxo de
pessoas
estranhas e
animais são
imensos.
período noturno o mais
breve possível.
7. Reformar as cercas em
caráter emergencial para
evitar entrada de animais
dos vizinhos e recuperar
as estradas internas.
8. Recuperar e incorporar
ao processo produtivo
aproximadamente 50 ha
de várzea em conjunto
com a recuperação dos 6
açudes.
9. Recuperar e incorporar
ao processo produtivo
aproximadamente 80 ha
de área de sequeiro.
Com os já 44 ha será
possível uma lavoura
com mais ou menos 125
ha.
10. Colocar o centro e
seus pesquisadores à
procura de alternativas a
cultura do fumo em
parceria com outras
instituições de pesquisa,
ensino e extensão da
região.
6. Investidos mais de R$ 800 mil
para aquisição de veículos,
tratores e equipamentos
agrícolas e de laboratório.
Construção da nova rede
elétrica externa.
7. Equipamentos de informática
totalmente renovados, com
instalação de internet de alta
velocidade.
8. Efetivação de Termo de
Cooperação Técnica com Colégio
Agrícola de Teutônia para
validação de tecnologia em
produção de grãos,
incorporando mais de 60 ha de
área abandonada no sistema
produtivo. Há quatro
estudantes/estagiários pagos
pelo Colégio que moram e
trabalham na Fepagro.
9. Continuidade na manutenção do
Banco de Gemoplasma de Citrus
e reiniciada as Pesquisas com
Fruticultura em parceria com
UFRGS e UCS.
49
50
FEPAGRO NOROESTE-MISSÕES (Santa Rosa)
Situação em janeiro
de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. O centro de
pesquisa Noroeste –
Missões, localizado
em Santa Rosa,
está abandonado há
mais de 10 anos;
2. Não tem nenhum
pesquisador alocado
no Centro e nem há
previsão de
contratação no novo
concurso;
3. A infraestrutura
está sucateada.
4. O centro tem
apenas 4 hectares e
um único servidor
lotado.
1. A aposta única na temática
de avaliação de carcaças
de suínos foi um erro
grave, pois com a crise da
suinocultura aliada a falta
de recursos destinados a
pesquisa resultou no
abandono do centro.
2. O abandono da FEPAGRO
nos últimos 8 anos foi o
responsável pela perda de
vários pesquisadores
lotados nas duas unidades
dessa região (Santa Rosa e
Ijuí) e que, se estivessem
ainda na fundação,
poderiam reforçar a equipe
que será montada em
Santa Rosa.
3. Não houve previsão de
vagas para esses dois
centros no último concurso
público.
1. Revitalização do
Centro como foco
na bovinocultura
de leite e
alternativas a
agricultura
familiar.
2. Nomeação do
diretor de centro,
cedido pela
EMATER.
3. Lotação de uma
pesquisadora
doutora e de dois
servidores.
4. Efetivação do
Projeto Leite-RS
via SCT em
parceria com
FINEP.
5. Proposição de dois
projetos de
pesquisa em
parceria do com
MDA.
6. Negociação com
New Holand para
comodato de
maquinaria
agrícola.
1. Nomeado Diretor Ivar Kreutz da Emater que
permaneceu durante dois anos. Atualmente a
diretora é Engenheiro Agrônomo Dejair.
2. Transferidos uma pesquisadora da Sede e quatro
servidores de apoio (um de Ijuí, dois de Santo
Augusto e um que estava cedido ao Sindicado Rural
de Joia) e indicação de um zootecnista com bolsa
do CNPq, que terminou período em início de 2014.
Infelizmente, três servidores se aposentaram: o
único servidor que estava lotado; um que veio de
Santo Augusto; o servidor vindo do Sindicado
estava constantemente com problemas de saúde e
se aposentou por laudo médico. Não havia
nenhuma vaga do concurso para esse Centro.
3. Em função da demora em apresentar
documentação e inclusive na assinatura do
convênio durante a gestão anterior, a FINEP
cancelou o Projeto Leite-RS.
4. Aquisição de veículo, trator e equipamentos novos,
não havendo necessidade de parcerias com
empresa, em valores superiores a R$ 500 mil.
5. Móveis e equipamentos de informática totalmente
renovados, com instalação de internet de banda
larga.
6. Inclusão desse Centro nos Ensaios Estaduais de
Trigo e instalação de ensaios com diferentes
culturas.
7. Galpão para máquinas e equipamentos sendo
construído com recursos do BNDES.
51
52
FEPAGRO CEREAIS (São Borja)
Situação em janeiro de
2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. O centro de pesquisa
FEPAGRO Cereais,
localizado em São Borja,
está praticamente
abandonado.
2. Nesse centro está lotado
apenas um Engenheiro
Agrônomo, o qual
responde pela direção, e
mais 8 servidores, todos
muito próximos da
aposentadoria.
3. Não há sequer um
projeto de pesquisa sob a
coordenação da equipe
local. Os poucos ensaios
agrícolas são parte das
redes de variedades de
outros centros da
fundação.
4. A área pertencente a
FEPAGRO é de apenas
109 ha. O restante da
área, 434 ha é da
Universidade Federal de
Santa Maria. O mais
agravante é que as
construções da fundação
estão sob a área da
universidade.
1. A FEPAGRO Cereais tem longa
história na pesquisa
agronômica iniciada em 1933.
Infelizmente esse centro,
como tantos outros, foi
paulatinamente sendo
abandonado pelo estado. Não
houve reposição dos
servidores aposentados e está
previsto a contratação de dois
pesquisadores e três
servidores de apoio.
2. A falta de pesquisadores
alocados no centro faz parte
de um círculo vicioso: não há
pesquisador qualificado, não
haverá dinheiro para fazer
pesquisa e não justifica a
alocação de investimentos
num centro improdutivo
técnico e cientificamente.
3. Concurso previu apenas uma
vaga para pesquisador, que
infelizmente não teve nenhum
aprovado.
4. Maquinaria muito velha, sem
internet e energia elétrica
com muitos problemas.
5. Ocupação de imóveis por
terceiros.
1. Legalização da área da
FEPAGRO, permutando-a
com uma área de tamanho
equivalente com a
universidade.
2. Desmembramento da área
da fundação daquela do
assentamento realizado em
área da FEPAGRO.
3. Regularização da escola
estadual construída na,
agora legalizada, área da
FEPAGRO, mediante
documento designando área
de 4 ha.
4. Adequação da área às leis
ambientais, com ênfase ao
código florestal, delimitando
a área de reserva legal e de
preservação permanente.
5. Cercamento de área de 10
ha que será destinada a
experimentos em rede.
6. Efetivação de parceria com
setor privado para cultivo da
área restante utilizando-se
de itinerário agronômico
moderno.
1. Vários servidores se aposentaram
e foi reposto somente um auxiliar
administrativo, pois concurso não
previu a recuperação desse centro
de pesquisa. Atualmente foi
alocado um doutor com bolsa
CNPq.
2. Devolvida a área para a UFSM, a
qual vendeu ao MDA/INCRA. Foi
efetivado assentamento rural em
401 ha.
3. A Fepagro está recebendo como
Doação 31 ha do MDA/INCRA
onde estão todos os imóveis da
Fundação. Essa área foi
totalmente cercada.
4. Desocupados todos os imóveis da
Fundação, em especial, foi
fechada a casa do mel. Está em
tramitação negociação com
prefeitura para doação de 3 ha
(fundo da área e longe das sede)
para instalações de agroindústrias
familiares.
5. Aquisição de veículo, trator e
equipamentos novos. Móveis e
equipamentos de informática
totalmente renovados, com
instalação de internet.
6. Está aberto processo licitatório
53
para nova rede de energia
elétrica.
7. Manutenção dos ensaios estadual
de variedades de plantas anuais e
cana-de-açúcar.
54
55
FEPAGRO SERRA DO SUDESTE (Encruzilhada do Sul)
Situação em janeiro de 2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A FEPAGRO Serra do Sudeste
localizada em Encruzilhada do Sul
tem 350 ha, sendo
aproximadamente 220 ha sob
reflorestamento (eucalipto, pinus,
acácia e cipreste), 45 ha de mata
nativa, 50 ha de campo nativo e
capoeira e 35 ha de área de
pastagem de inverno e verão.
2. A infraestrutura predial está
necessitando de reparos urgentes.
As demais instalações também se
encontram em péssimo estado de
conservação, especialmente as
cercas.
3. Há apenas um pesquisador,
zootecnista com mestrado, e dois
servidores ativos e mais dois em
permanência.
4. Não há uma vocação pesquisa ou
validação de tecnologia específica.
Há uma serraria e tratamento de
madeira, criação de animais
(bovinos e caprinos), ensaios em
rede com oleaginosas (girassol,
mamona e canola) sob a
coordenação de outros centros da
FEPAGRO ou da EMBRAPA, banco
de germoplasma de erva-mate,
mudas de tunge e espécies nativas
e exóticas.
1. A FEPAGRO Serra
do Sudeste tem
poucos servidores.
2. Simplesmente há
apenas
manutenção da
infraestrutura e
limpeza do Centro.
3. Mesmo que a
serraria tenha
tudo para operar,
não há como
mantê-la por falta
de servidores. Ao
mesmo tempo
essa não é missão
de um órgão de
pesquisa.
4. O único
pesquisador não
faz pesquisa em
sua área de
formação. Ele é
obrigado a
implantar e
conduzir
experimentos
agronômicos e
manter as
atividades de
produção em
1. Nomear os poucos
servidores de apoio
aprovado no concurso.
2. Demarcar e legalizar as
áreas de preservação
permanente e reserva
legal.
3. Finalizar todas as
atividades produtivas,
exceto a serraria, a qual
deverá ser firmada
parceria com setor
privado para o seu
funcionamento.
4. Eliminar viveiro e
identificar instituição no
estado interessada em
recuperar a genética da
erva-mate, transferindo-a
para fora do centro de
pesquisa.
5. Implantar programa de
pesquisa em
caprinocultura de corte
em parceria com a UERGS
e UFRGS.
6. Manter o ensaio com
oliveira, pois se trata de
uma cultura permanente.
7. Discutir a pertinência de
implementar programa de
1. Nomeados três servidores de
apoio; transferido um técnico agrícola
para o Centro de Pesquisa de Taquari.
2. Liberação para doutoramento do
único pesquisador lotado nesse
Centro. Ele não estava conduzindo
pesquisa e estava completamente
distante da academia ou das
pesquisas da Fepagro.
3. Não houve nenhuma
possibilidade implementar pesquisas
nesse Centro, pela ausência de
pesquisador.
4. Foi parada a produção de
mudas, uma vez que era desprezível
quantitativa e qualitativamente.
5. Foram feitos alguns
investimentos para aquisição de
unidade de manejo de caprinos,
aquisição de carro, trator e
equipamentos agrícolas e alguns de
laboratório na temática da
caprinocultura.
6. Não foi possível instalar internet
por falta de opção tecnológica viável
economicamente.
7. Construído centro de manejo de
caprinos a fim de auxiliar no trabalho
de doutorado do pesquisador e
manter minimamente um pequeno
rebanho de caprinos.
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5. Há um ensaio com variedades de
oliveira sob a responsabilidade de
pesquisadores lotados na Sede em
Porto Alegre.
detrimento a
pesquisa
zootécnica.
ovinocultura de leite. 8. Ou se faz um novo concurso
com previsão de pesquisadores em
caprinocultura / ovinocultura ou não
há justificativa para manutenção
desse Centro de Pesquisa, que na
realidade é uma propriedade rural
sem atividade econômica.
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FEPAGRO FRONTEIRA OESTE (Uruguaiana)
Situação em janeiro de
2011 Análise Crítica Proposta Ações da Atual Gestão (2011-14)
1. A FEPAGRO Fronteira
Oeste, em Uruguaiana, foi
fundada em 1929, como
posto Zootécnico da
Fronteira, posteriormente
denominada Estação
Experimental Zootécnica
de Uruguaiana, em 1964,
e Centro de Pesquisa de
Sistemas Integrados de
Uruguaiana, de 1998 a
2002.
2. Dos 700 ha, a direção
anterior, doou 280 ha
para a prefeitura do
município, condicionado a
instalação de um colégio
agrícola.
3. Possui cinco funcionários,
mas nenhum pesquisador.
4. Há uma unidade de
pesquisa do IRGA com
convênio vencido.
5. Há um sistema
silvipastorial que não é
mais avaliado.
6. Há parceria agrícola para
produção de arroz.
1. A FEPAGRO Fronteira
Oeste nada mais é do
que uma fazenda.
2. Infraestrutura,
maquinaria e
equipamentos
completamente
sucateados.
3. O sentido social do
abandono é que
incentivou o prefeito a
pedir cedência de área
excessiva para instalar
um pequeníssimo colégio
agrícola.
4. O plantel de bovinos é
de alta qualidade e a
quantidade de animais é
enorme, demonstrando
a habilidade dos dois
veterinários em manejo
animal.
5. Há vacas leiteiras da
raça Gir que nunca
foram ordenhadas.
6. Há plantel de ovinos e
cavalos que também não
têm sido acompanhados
por pesquisadores.
1. Contratação imediata do
pesquisador e dos três
servidores de apoio para
viabilizar pelo menos a
manutenção do centro.
2. Manter a cooperação
técnica com o IRGA para
pesquisa e validação de
tecnologias em cultivo de
arroz.
3. Definir um plantel de cria
da raça Pampiano-
Braford, produzindo
terneiros a serem
terminados em nas
unidades da FEPAGRO de
São Gabriel e de
Tupanciretã. 4. Validar no sistema
silvipastoril os índices de
reprodução do rebanho
(prenhez, natalidade e
desmame). 5. Manutenção da genética
do cavalo crioulo “Sangue
cardal”. 6. Manutenção do núcleo de
ovinos da raça “Ideal”.
7. Rever a parceria com
produtor de arroz.
1. Nomeados quatro servidores de apoio,
mas o pesquisador foi transferido para
São Gabriel formando uma equipe de
quatro pesquisadores na temática do
bioma pampa e melhoramento de
forrageiras. Conveniamento com SEAPA
para alocar um técnico agrícola nesse
Centro de Pesquisa.
2. Cancelada parceria agrícola e
desocupação de imóveis.
3. A direção da Fepagro optou pela
manutenção do plantel de bovinos com
foco na produção de terneiros a serem
usados nas pesquisas dos Centros de
São Gabriel e Hulha Negra.
4. Seleção e descarte de animais da raça
Gir leiteira. As matrizes com qualidade
foram transferidas para o colégio
agrícola estadual de Encruzilhada
através de convênio de cooperação
técnica.
5. Novo convênio com IRGA regularizando
a Unidade de Pesquisa em orizicultura e
manejo de terras baixas.
6. Foram feitos alguns investimentos para
aquisição de carro, trator e
equipamentos agrícolas.
7. Não foi possível instalar internet por
falta de opção tecnológica viável
economicamente.
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II – TRANSFERÊNCIAS DE PESSOAL PARA POTENCIALIZAR OS CENTROS DE PESQUISA NO INTERIOR
Nº Servidor Cargo Local de origem Local de trabalho atual
01 Ângelo Alberto Schneider Pesquisador Porto Alegre São Gabriel
02 Rogério Ferreira Aires Pesquisador Porto Alegre Vacaria
03 Caio Fábio Stoffel Efron Pesquisador Porto Alegre Taquari
04 Rosana Matos de Morais Pesquisador Porto Alegre Santa Maria
05 Gerusa Pauli Kist Steffen Pesquisador Porto Alegre Santa Maria
06 Amanda Heemann Junges Pesquisador Porto Alegre Veranópolis
07 André Boldrin Beltrame Pesquisador Porto Alegre Júlio de Castilhos
08 Goreti Rainincheski dos Reis Pesquisador Porto Alegre Viamão
09 Corália Maria Oliveira Medeiros Pesquisador Porto Alegre Santa Rosa
10 Flávio Albite Pesquisador Porto Alegre Viamão
11 Zélia Maria de Souza Castilhos Pesquisador Porto Alegre Viamão
12 Adilson Tonietto Pesquisador Porto Alegre Taquari
13 Eduardo Schmidt Pesquisador Porto Alegre Eldorado do Sul
14 Eliane Vilamil Bangel Pesquisador Porto Alegre Eldorado do Sul
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15 Sílvia Giambastiani Oliveira Técnica em Pesquisa Porto Alegre Viamão
16 José Atila da Silva Feijó Administrativo Porto Alegre Viamão
17 Artur Primo da Silva Ribeiro Administrativo Porto Alegre Viamão
18 Alex da Silva Nunes Técnico em Pesquisa Porto Alegre Viamão
19 José Adonay Ribeiro da Cunha Administrativo Porto Alegre Viamão
20 José Venturini de Oliveira Mecânico Porto Alegre Santa Maria
21 Suélen Zanotelli Administrador Porto Alegre Eldorado do Sul
22 Fábio Almeida Iranço Técnico em Pesquisa Porto Alegre São Gabriel
23 Elisângela Alano Borges Técnico em Pesquisa Porto Alegre Eldorado do Sul
24 Alexandre Bobsin Técnico em Pesquisa Porto Alegre Eldorado do Sul
25 Thais Dalla Rosa Técnico em Pesquisa Porto Alegre Eldorado do Sul
26 Rafael Tonini Mesquita Técnico em Pesquisa Porto Alegre Terra de Areia
27 Marcelo Vanacor Peixoto Técnico em Pesquisa Porto Alegre Viamão
28 *Lia Rosana Rodrigues Pesquisador Porto Alegre Taquari
29 *Luciano Kayser de Vargas Pesquisador Porto Alegre Júlio de Castilhos
30 **Arceli da Silveira Técnico em Pesquisa Porto Alegre Viamão
31 Taís da Veiga Oliveira Informática Eldorado do Sul Porto Alegre
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(Evandro Jacques Faria)
32 Fernando Sérgio Castilhos Karam Pesquisador Eldorado do Sul Hulha Negra
33 Fabrício Tiberê Ferreira Jardim Técnico em Pesquisa Eldorado do Sul Viamão
34 Noé Mello Salles Técnico em Pesquisa Eldorado do Sul Júlio de Castilhos
35 Sônia Regina de Mello Pereira Pesquisador Viamão Rio Grande
36 Andrea Ferreto da Rocha Pesquisador Rio Grande – Saco do Justino Terra de Areia
37 Fernando Hofmeister de Moraes Advogado Rio Grande Porto Alegre / Pelotas
38 Juliano Dalcin Martins Pesquisador São Borja Júlio de Castilhos
39 Maria da Graça de Souza Lima Pesquisador Júlio de Castilhos Rio Grande
40 Priscylla Ferraz Câmara Monteiro Pesquisador Júlio de Castilhos Vacaria
41 Diego Bitencourt de David Pesquisador Uruguaiana São Gabriel
42 Rafael Anzanello Pesquisador Caxias do Sul Veranópolis
43 Glaucia Azevedo do Amaral Pesquisador Dom Pedrito Hulha Negra
44 Acácio Dias Simões Vacinador Dom Pedrito Hulha Negra
45 Dirceu Fonseca Guimarães Auxiliar Rural Dom Pedrito Hulha Negra
46 Idalécio Garcia Freitas Auxiliar Rural Dom Pedrito Hulha Negra
47 Orlando Rodrigues Leães Auxiliar Rural Dom Pedrito Hulha Negra
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48 Vilmar Simões Correa Auxiliar de Pesquisa Dom Pedrito Hulha Negra
49 Élio EládioTeichmann Técnico em Pesquisa Ijuí Santa Rosa
50 Adão Cristovam Soares Ramos Técnico em Pesquisa Ijuí Santa Rosa
51 Antônio Cesar Losso Zootecnista Ijuí Santa Rosa
52 Mario Antônio Carbonera Técnico em Pesquisa Veranópolis Vacaria
53 Dejair José Tomazzi Técnico em Pesquisa Uruguaiana Júlio de Castilhos
54 Neres Arteman Silveira Almeida Auxiliar de Serviços
Complementares
Tupanciretã Taquari
55 Silvia Machado Thomé da Cruz Auxiliar de Serviços
Complementares
Tupanciretã Júlio de Castilhos
56 Joseila Maldaner Pesquisador Hulha Negra Santa Maria
57 Miriam Valli Buttow Pesquisador Encruzilhada do Sul Caxias do Sul
58 Alexandre Freitas Viana Técnico em Pesquisa Encruzilhada do Sul Taquari
59 Lírio Becker Técnico em Pesquisa Taquari Veranópolis
60 Afonso Alves Filho Auxiliar de Serviços
Complementares
Terra de Areia Santa Maria
61 José Antônio de Moura Goulart Escriturário Terra de Areia Porto Alegre
* Aguardando decisão judicial; ** Não efetivada por decisão judicial.
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III – LOTAÇÃO DE PESQUISADORES EM JANEIRO 2011 / DEZEMBRO 2014
Região Centro Pesquisa Posição em 31/12/2010 Posição em 31/12/2014
Doutorado Mestrado
Graduação /
Especialização Doutorado Mestrado
Graduação /
Especialização
Metropo-
litana
Sede Porto Alegre 12(3) 13(7) 9(5) 13 7 6
Eldorado do Sul 5(3) 6(2) 7 13 62D 3
Viamão 0 0 2(2) 2 0 0
Interior Caxias do Sul 0 1 0 4 0 0
Hulha Negra 0 0 2(1) 4 0 1
Júlio Castilhos 0 1(1) 0 4 0 0
Santa Maria 0 1 2 4 21D 1
Maquiné 0 0 1(1) 3 0 0
São Gabriel 0 1 1(1) 3 1D 0
Vacaria 0 0 1 3 0 1M
Veranópolis 0 1(1) 2(1) 3 0 1
Terra de Areia 0 1 1 2 1 1
Taquari 0 2(1) 2(1) 2 1 1
Rio Grande 1(1) 2(2) 3(3) 2 0 0
Santa Rosa 0 0 0 1 0 0
São Borja 0 0 1 0 0 1
Encruzilhada Sul 0 0 1 0 1D 0
Uruguaiana 0 0 1 0 0 1
S. do Livramento 0 0 0 Doação 28,7 ha para a UERGS - Agronomia
Dom Pedrito 0 0 0 Campo de Recria
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Tupanciretã 0 0 1(1) Doação 18,3 ha ao IF-Farroupilha
Ijuí 0 0 1(1) Em processo de fechamento
Saco do Justino 0 0 0 Fechado - Cessão FURG
Palmeira Missões 0 0 0 Fechado
Santo Augusto 0 0 0 Fechado
Dom Feliciano 0 0 0 Fechado - Doação da área para a SDR
Total 18(7) 28(14) 38(17) 63 19 13
Total 85(38) 99 M = Liberado para Mestrado; D = Liberado para Doutorado; ( ) = Aposentados no período.
Porto Alegre, 30 de dezembro de 2014.
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