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FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS - FIPECAFI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

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FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS - FIPECAFI

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

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Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI

Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis 3 – 4

Balanços patrimoniais 5

Demonstrações de superávit/déficit 6

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 7

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 8

Demonstrações do valor adicionado 9

Sumário de notas explicativas 10

Notas explicativas às demonstrações contábeis 11 – 58

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho Curador e Diretoria Executiva da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI (“Fundação”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014, e as respectivas demonstrações do superávit, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, correspondentes ao exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Fundação é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Fundação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Fundação. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (continuação) Ao Conselho Curador e Diretoria Executiva da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI São Paulo - SP Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI (“Fundação”) em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS’s que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 30 de abril de 2015 Paulo Sérgio Barbosa Contador – CRC-1SP120359/O-8 Baker Tilly Brasil Auditores Independentes S/S CRC-2SP016754/O-1

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Balanços patrimoniais

em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em Reais)

Ativo Nota 2014 2013 Passivo Nota 2014 2013

Circulante CirculanteCaixa e equivalente de caixa 5 428.398 118.007 Fornecedores 981.196 1.693.914

6 1.983.426 1.784.455 Salários e encargos 194.303 191.450 7 2.025.371 7.249.579 Férias a pagar 617.449 496.223

Outros créditos 8 482.170 2.148.762 Impostos a recolher 120.733 232.324 Estoques 235.248 180.325 Contas a pagar 98.396 117.696

Serviços prestados a pagar 12 1.783.061 2.536.292 5.154.613 11.481.128 Adiantamento de clientes 13 508.792 301.270

Financiamento imobiliário 14 1.178.432 1.169.101 Financiamento curto prazo 15 1.274.000 1.635.022

Não circulante 6.756.362 8.373.292 Investimentos 40.856 40.856 Não circulanteBens recebidos em comodato 3.154 3.154 Exigível a longo prazoDepósito judicial 9 34.792.825 31.664.000 Provisão para perdas fiscais 16 22.436.255 20.884.585Propriedades para investimento 10 15.130.000 14.170.000 Financiamento imobiliário 14 7.168.799 8.281.134 Imobilizado 11 19.724.418 19.644.334 Bens recebidos em comodato 3.154 3.154 Intangível 68.169 137.551 29.608.208 29.168.873

69.759.422 65.659.895 Patrimônio líquidoPatrimônio social 17 32.000.000 27.124.688Ajuste de avaliação patrimonial 4.023.201 4.141.530 Superávit acumulado 2.526.264 8.332.640

38.549.465 39.598.858

Total do ativo 74.914.035 77.141.023 Total do passivo 74.914.035 77.141.023

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Contas a receber de clientesAplicações financeiras vinculadas

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Demonstrações de superávit/déficit

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em Reais)

Nota 2014 2013

Receita operacional líquida 18 39.897.119 35.363.564

Custos dos serviços prestados 19 (33.363.855) (26.677.636)

Resultado bruto 6.533.264 8.685.928

(Despesas) receitas operacionaisDespesas gerais e administrativas 20 (9.245.565) (8.567.676) Receitas de aluguéis 21 1.945.169 1.963.602 Ganho na variação de propriedades para investimento 10 960.000 1.160.000 Reversão de provisões tributárias 16 95.854 318.720 Receitas (despesas) diversas 255.801 (43.225)

Superávit antes das receitas e despesas financeiras 544.523 3.517.349

Receitas Financeiras 22 460.973 416.684 Despesas Financeiras 22 (2.054.889) (2.094.569)

Superávit/(Déficit) do exercício (1.049.393) 1.839.464

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em Reais)

Patrimônio socialSuperávits

acumulados Total

Saldos em 1º de janeiro de 2013 25.000.000 4.259.859 6.374.847 35.634.706

Total do resultado abrangenteSuperávit do exercício - - 1.839.464 1.839.464 Outros resultados abrangentes Realização do ajuste de avaliação patrimonial - (118.329) 118.329 -

1.957.793 Incorporação IPECAFI 2.124.688 - - 2.124.688

Saldos em 31 de dezembro de 2013 27.124.688 4.141.530 8.332.640 39.598.858

Transferência de superávit 4.875.312 - (4.875.312) -

Total do resultado abrangenteDéficit do exercício - - (1.049.393) (1.049.393) Outros resultados abrangentes Realização do ajuste de avaliação patrimonial - (118.329) 118.329 -

(931.064)

Saldos em 31 de dezembro de 2014 32.000.000 4.023.201 2.526.264 38.549.465

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Ajuste avaliação

patrimonial

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Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em Reais)

2014 2013

Fluxo das atividades operacionaisSuperávit/Déficit do exercício (1.049.393) 1.839.464

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidadesgeradas pelas atividades operacionais:

Despesas com a internacionalização do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP 410.758 464.362 Depreciação e amortização 659.538 914.876 Variação monetária não liquidada 20.521 15.698 Provisão para créditos de dificil liquidação (127.271) (186.805) Ganho na variação de propriedades para investimento (960.000) (1.160.000) Reversão de provisões tributárias (95.854) (318.720)

(1.141.701) 1.568.875 (Aumento) redução no ativo circulante

- - 5.351.479 (3.143.695)

Outros créditos 1.666.592 (1.815.382) Estoques (54.923) 17.807

Aumento (redução) no passivo circulanteFornecedores (712.718) 1.315.781 Salários e encargos 2.853 24.868 Férias a pagar 121.226 70.735 Impostos a recolher (111.591) 118.657 Contas a pagar (19.300) (331.744) Serviços prestados a pagar (753.231) 2.059.996 Adiantamento de clientes 207.522 (444.153)

(Aumento) redução no ativo não circulante Depósito judicial (1.481.301) (1.039.433)

(410.758) (464.362)

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 2.664.149 (2.062.050)

Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aplicações em investimentos - -

Aquisições de imobilizados (628.941) (654.969) Aquisição de ativo intangível (51.858) (147.453) Baixa de imobilizado 10.559 -

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimentos (670.240) (802.422)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentosFinanciamento imobiliário (1.178.772) (1.167.541) Financiamento a curto prazo (305.775) 1.635.022

Aplicações Financeiras vinculadas (198.971) (137.646)

Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamentos (1.683.518) 329.835

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 310.391 (2.534.637)

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 118.007 527.956Caixa por incorporação do IPECAFI - 2.124.688Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 428.398 118.007

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 310.391 (2.534.637)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Verba de internacionalização do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP

Contas a receber de clientesVerba de internacionalização do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP

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Demonstrações do valor adicionado

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em Reais)

2014 2013Receitas

Receitas de serviços 39.897.119 35.363.564Receitas de aluguéis 1.945.169 1.963.602 Ganho (perda) na variação de propriedades para investimentos 960.000 1.160.000

(127.271) (186.805) Receitas/despesas diversas 255.801 (43.225)

Insumos adquiridos de terceirosDespesas dos serviços prestados (26.406.498) (20.837.903) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (7.512.361) (5.758.889)

Valor adicionado bruto 9.011.959 11.660.344

Depreciação e amortização (659.538) (914.876)

Valor adicionado líquido gerado pela Fundação 8.352.421 10.745.468

Valor adicionado recebido em transferênciaReceitas financeiras 460.973 416.684 Reversão de provisões tributárias 95.854 318.720

Valor adicionado total a distribuir 8.909.248 11.480.872

Distribuição do valor adicionado 8.909.248 11.480.872

EmpregadosRemuneração direta 6.185.470 5.864.105Benefícios 1.066.083 1.090.832FGTS 461.045 397.929

TributosImpostos, taxas e contribuições 191.154 193.973

Remuneração de capitais de terceiros Juros 2.054.889 2.094.569

Remuneração de capitais própriosSuperávit/Déficit do exercício (1.049.393) 1.839.464

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa - reversão/ (constituição)

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Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI SUMÁRIO DE NOTAS EXPLICATIVAS

1 Contexto operacional

2 Base de preparação

3 Principais políticas contábeis

4 Gerenciamento de risco financeiro

5 Caixa e equivalentes de caixa

6 Aplicações financeiras vinculadas

7 Contas a receber de clientes

8 Adiantamentos a terceiros e outros créditos

9 Depósito judicial e outros valores a recuperar

10 Propriedade para investimento

11 Imobilizado

12 Serviços prestados a pagar

13 Adiantamento de clientes e outros créditos

14 Financiamento imobiliário

15 Financiamento curto prazo

16 Provisões para perdas fiscais e outros valores

17 Patrimônio líquido

18 Receita operacional

19 Custos dos serviços prestados

20 Despesas gerais e administrativas

21 Receita de aluguel

22 Resultado financeiro líquido

23 Cobertura de seguros

24 Verba de internacionalização do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP

25 Instrumentos financeiros

26 Moeda de capacidade aquisitiva constante

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Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI

Notas explicativas às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em Reais)

1 Contexto operacional A Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – FIPECAFI é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1o de agosto de 1974 por professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e funciona na qualidade de órgão de apoio institucional ao Departamento de Contabilidade e Atuária (EAC) da FEA/USP e tem por objetivos fundamentais: a. Prestar serviços e realizar pesquisas que atendam às necessidades dos setores público e privado,

permitindo, simultaneamente, o treinamento de pessoal especializado. b. Promover cursos, simpósios, seminários, conferências e estudos que visem à melhoria do

ensino da Contabilidade, Finanças e Atuária, contribuindo para o aperfeiçoamento dos que trabalham em diversos setores da comunidade.

c. Promover a divulgação de conhecimentos contábeis, financeiros e atuariais por intermédio de

publicações técnicas, periódicos, livros, monografias e outros. d. Colaborar na organização de Cursos de Pós-Graduação em Contabilidade, Finanças e Atuária

da USP e de outras instituições, públicas ou privadas, bem como programas de graduação em Ciências Contábeis e Atuariais.

e. Implementar sistemas de bolsas no sentido de apoiar a formação de estudantes e professores,

colaborando assim, na preparação de recursos humanos para as áreas de Contabilidade, Finanças, Atuária e correlatas.

Há uma vocação da FIPECAFI para algumas áreas em termos de produção acadêmica em decorrência da disponibilidade de corpo docente. A Área de Concentração em Controladoria e Contabilidade, por exemplo, foi estruturada em quatro linhas de pesquisa: Controladoria e Contabilidade Gerencial; Contabilidade aplicada para Usuários Externos; Mercados Financeiros, de Crédito e de Capitais; Educação e Pesquisa em Contabilidade.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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A FIPECAFI disponibiliza uma grade de cursos de pós-graduação lato sensu para o universo da Contabilidade, Auditoria, Controladoria, Logística, Atuária e Finanças. Reconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação, os MBA FIPECAFI distinguem-se pela abordagem de temas específicos, dentro das áreas de negócios, alguns de caráter único. São ministrados por professores doutores da FEA/USP, docentes convidados de outras Instituições de Educação Superior - IES e executivos renomados em suas áreas de atuação. Ressalte-se, ainda, que no ano de 2014, a FIPECAFI completou 40 anos de existência e esse período continuou a ser marcado por significativas atividades, dentre as quais merece destaque a implementação de uma Faculdade, com base em autorização outorgada pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura, tendo oferecido ao mercado, no decorrer do ano de 2013, um curso de Ciências Contábeis. O Programa de Educação Executiva da FIPECAFI oferece cursos de curta duração para executivos, empreendedores, consultores, pesquisadores e estudantes de Contabilidade, Auditoria, Controladoria, Logística, Atuária e Finanças. Esse Programa distingue-se pela abordagem de temas específicos dentro das áreas de negócios, com vistas à tomada de decisão. Os cursos de Educação na área de negócios da FIPECAFI eLearning abordam temas relevantes em Contabilidade e Finanças no contexto atual. Eles levam inovação e praticidade às aulas, associando tecnologia a um atendimento educacional personalizado, dinamizando a relação de tempo e espaço sem perder o aspecto humano da aprendizagem. A FIPECAFI não tem função reguladora.

2 Base de preparação

a. Declaração de conformidade As demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em observância aos novos pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, que são, em geral, convergentes ou em acordo com as normas internacionais (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB).

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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A emissão das demonstrações contábeis foi aprovada pelo Conselho Curador em 30 de abril de 2015.

b. Base de mensuração

As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico como base de valor, exceto pela valoração de certos ativos não correntes, os quais são mensurados pelo valor justo, dos quais podemos citar: Instrumentos financeiros Propriedades para investimento

c. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Fundação. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

d. Uso de estimativas e julgamentos Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Portanto as demonstrações contábeis incluem várias estimativas; entre elas, aquelas referentes à determinação das vidas úteis do ativo imobilizado e sua recuperabilidade nas operações, avaliações de ativos financeiros pelo seu valor justos e pelo método de ajuste a valor presente, análise de risco na determinação da provisão para créditos de difícil liquidação, assim como análise dos demais riscos na determinação das demais provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares. Por serem estimativas é possível que os resultados reais possam apresentar variações. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material no próximo período contábil e julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis estão incluídas nas notas explicativas:

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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Nota 3d – classificação de propriedade para investimento As informações relativas a incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas notas explicativas:

Nota 3h (ii) e 7 – Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa Nota 16 – Provisões para perdas fiscais e outros valores (Contingências)

3 Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações contábeis.

a. Instrumentos financeiros

Instrumentos financeiros não derivativos incluem aplicações financeiras, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, assim como contas a pagar e outras dívidas. Instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, quando não reconhecidos pelo valor justo por meio do resultado de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito abaixo. Outros instrumentos financeiros não derivativos são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável. i. Ativos Financeiros não derivativos

A Fundação reconhece os empréstimos, recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Fundação se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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A Fundação não reconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Fundação nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual.

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Fundação tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Fundação tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio de resultado, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para a venda. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado, se a Fundação gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Fundação. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício.

ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento Se a Fundação tem a intenção e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável.

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Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI

Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

16

Atualmente a Fundação possui registrado nos ativos mantidos até o vencimento seus depósitos em cauções e depósitos vinculados.

iii. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem créditos com fornecedores.

iv. Ativos a valor justo pelo resultado

Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração do valor, e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo.

v. Passivos financeiros não derivativos

A Fundação reconhece títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Fundação se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A baixa de um passivo financeiro ocorre quando suas obrigações contratuais são retiradas, canceladas ou vencidas. A Fundação classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado por meio do método dos juros efetivos.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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A Fundação tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores, outras contas a pagar, empréstimos e financiamentos.

b. Imobilizado i. Reconhecimento e mensuração

Registrado ao custo de aquisição e deduzido das respectivas depreciações acumuladas, que são calculadas pelo método linear e levam em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens, descritas abaixo. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado.

ii. Reclassificação para propriedade para investimento

Quando o uso da propriedade muda de ocupada pelo proprietário para propriedade para investimento, a propriedade é mensurada novamente pelo valor justo e reclassificada como propriedade para investimento. Qualquer ganho resultante dessa nova mensuração é reconhecido no resultado na medida em que o ganho reverta uma perda por redução ao valor recuperável anterior na propriedade específica, com qualquer ganho remanescente reconhecido como outros resultados abrangentes no patrimônio. Qualquer perda é reconhecida em outros resultados abrangentes e é apresentada na reserva de reavaliação à medida que um valor tenha sido anteriormente incluído na reserva de reavaliação relacionada à propriedade específica, com a perda remanescente reconhecida imediatamente no resultado.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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iii. Custos subsequentes O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Fundação e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

iv. Depreciação A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados.

A vida útil estimada em percentual anual para o período corrente e comparativo são as seguintes:

2014 2013 Imóveis 2,5 2,5 Computadores e periféricos 20 20 Móveis e utensílios 10 10 Máquinas e equipamentos 10 10 Biblioteca 10 10 Bens em comodato 25 25

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício contábil e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

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c. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros. Os seguintes critérios são aplicados: (i) Ativos intangíveis adquiridos de terceiros: são mensurados pelo custo total de aquisição,

menos as despesas de amortização.

(ii) Os ativos intangíveis com vida útil definida (direito de uso de softwares) são amortizados, conforme sua natureza, no prazo de 1 a 5 anos, e o de vida útil indefinida (marcas e patentes) têm o seu valor recuperável testado, anualmente.

d. Propriedade para investimento

Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para valorização de capital ou para ambos, e não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A propriedade para investimento é mensurada pelo custo no reconhecimento inicial e subsequentemente ao valor justo. Alterações no valor justo são reconhecidas no resultado. Quando a utilização da propriedade muda de tal forma que ela é reclassificada como imobilizado, seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a contabilização subsequente. Uma empresa de avaliação, externa e independente, tendo qualificação profissional reconhecida e experiência recente na região e no tipo de propriedade que está sendo avaliada, avalia a carteira de propriedade para investimento a cada doze meses. Os valores justos são baseados nos valores de mercado, pelos quais uma propriedade poderia ser trocada na data da avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em transação sob condições normais de mercado.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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e. Redução ao valor recuperável Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação anual para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Fundação sobre condições de que a Fundação não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. A Fundação considera evidência de perda de valor para recebíveis tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares.

Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Fundação utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

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Os ativos do imobilizado têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. A Administração da Fundação não identificou indicadores que justificassem a constituição de provisão sobre seus ativos.

f. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se existe uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

g. Receita operacional

i. Receita de serviços

A receita operacional da venda de serviços no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos serviços foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados podem ser estimados de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os serviços vendidos e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda.

ii. Receita de aluguel A receita de aluguel de propriedade para investimento é reconhecida no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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iii. Receita e despesa financeira As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo. A receita de juros é reconhecida no resultado por meio do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos imobiliários.

h. Ativos circulante e não circulante

i. Caixa e equivalentes de caixa

Abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. As aplicações financeiras estão avaliadas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

ii. Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado. A provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas com valores a receber de clientes.

iii. Outros créditos Valores adiantados a prestadores de serviços por conta de entrega futura de serviços à Fundação e outros créditos.

iv. Estoques Representados por materiais de consumo, avaliados ao custo médio de aquisição, que não excede o valor de mercado. Tais materiais são utilizados para manutenção das atividades administrativas e de cursos.

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v. Verba de Internacionalização do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP Refere-se a recursos financeiros a serem destinados, exclusivamente, ao Projeto de Internacionalização do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP, em consonância com a política geral da Universidade de São Paulo.

i. Passivos circulante e não circulante

Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são registrados em valor presente, calculados transação a transação, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas que deram origem ao referido passivo. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do passivo é apropriada ao resultado ao longo do prazo do contrato com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva.

i. Salários e encargos

Refere-se exclusivamente aos valores de encargos sociais incidentes sobre a folha de salários.

ii. Férias a pagar Constituída com base nos períodos vencidos e proporcionais, incluindo os respectivos encargos sociais.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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iii. Impostos a recolher A Fundação, com base no parecer de sua assessoria jurídica e por se considerar uma entidade que atende aos requisitos constitucionais que lhe conferem a condição de imunidade, impetrou em 20 de fevereiro de 1998, Mandado de Segurança e obteve liminar que impede a autoridade fiscal de contestar o direito que julga gozar com relação a não incidência do imposto de renda e da contribuição social sobre os superávits apurados. Sendo assim, tal rubrica contempla os impostos federais e municipais retidos na fonte dos prestadores de serviços.

iv. Serviços prestados a pagar Referem-se a serviços prestados por terceiros em cursos, projetos e consultorias.

v. Adiantamento de clientes Correspondem aos valores recebidos antecipadamente para prestação futura de serviços e está composto por adiantamentos recebidos de clientes (alunos, empresas e outras entidades).

j. Benefícios concedidos a empregados

Fazem parte da política de benefícios concedidos aos empregados: assistência médica, vale alimentação, plano odontológico, estacionamento, vale-transporte ou ônibus fretado, programa de educação com subsídio de até 50% para cursos de línguas, graduação, pós-graduação, MBA e Mestrado em outras instituições de ensino que não a FIPECAFI. Quanto aos cursos ministrados pela FIPECAFI, o subsídio é de 80% para longa duração e de 20% para curta duração. A Fundação não possui benefícios de longo prazo ou benefícios pós emprego com seus empregados.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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k. Demonstrações de valor adicionado A Fundação elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA), nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis.

l. Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Fundação exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para alguns não financeiros. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

4 Gerenciamento de risco financeiro

Visão geral A Fundação apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros:

risco de crédito risco de liquidez risco de mercado risco operacional Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Fundação a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital. Estrutura do gerenciamento de risco A Administração tem responsabilidade global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Fundação.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Fundação. A FIPECAFI, por intermédio de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. O Conselho Fiscal supervisiona a maneira pela qual a administração acompanha o cumprimento das políticas e procedimentos de gerenciamento de riscos da Fundação e revisa a adequação da estrutura de gerenciamento de risco em relação aos riscos enfrentados pela Fundação. Risco de crédito Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro caso um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surge principalmente dos recebíveis de clientes e em títulos de investimento. Contas a receber de clientes A exposição ao risco de crédito é influenciada principalmente pelas características individuais de cada cliente. A Fundação possui política de crédito sob a qual todo novo cliente tem sua capacidade de crédito analisada individualmente antes dos termos e das condições padrão de pagamento e entrega da Fundação serem oferecidos. A análise inclui avaliações externas. A Fundação estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável que representa sua estimativa de perdas com relação às contas a receber de clientes e outros créditos e investimentos. Os principais componentes dessa provisão são riscos significativos individuais.

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Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco de que a Fundação irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Fundação na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Fundação. De forma geral, a Fundação garante que possui recursos disponíveis suficientes para cumprir com despesas operacionais esperadas para um período de 90 dias, incluindo o cumprimento de obrigações contábeis; isso exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. Risco de mercado Risco de mercado é o risco de que ocorram alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de juros nos ganhos da Fundação ou em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco operacional Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura da Fundação e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Fundação. O objetivo da Fundação é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputação além de buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Administração.

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5 Caixa e equivalentes de caixa 2014 2013 Caixa e bancos 303.646 99.792 Aplicações financeiras 124.752 18.215

428.398 118.007 As aplicações financeiras e os outros investimentos da Fundação tiveram taxas nominais médias de rentabilidade de 0,85% a.m., em 2014, e de 0,65% a.m., em 2013. As aplicações financeiras de curto prazo e de alta liquidez são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

6 Aplicações financeiras vinculadas 2014 2013 Carta Fiança (a) 1.983.426 1.784.455

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a. A Fundação possui débitos inscritos na Dívida Ativa do Município de São Paulo, que vêm sendo discutidos judicialmente. Esses débitos, de acordo com a Prefeitura Municipal de São Paulo, constituem-se em óbice à obtenção da certidão de regularidade fiscal junto ao município citado. Como condição para a emissão dessa certidão, o MM. Juízo do Ofício das Execuções Fiscais Municipais da Comarca da Capital do Estado de São Paulo decidiu que a Fundação deveria obter uma garantia equivalente ao valor dos débitos inscritos para servir de garantia pecuniária. Sendo assim, no ano de 2006 a Fundação obteve junto ao Banco ABN Amro Real S/A a garantia exigida. A garantia foi feita através de duas cartas de fiança com prazo determinado, iniciando-se em 21 de dezembro de 2006 e extinguindo-se em 11 de dezembro de 2008, ou seja, com prazo de 355 dias. Entretanto, durante o exercício de 2008, a Prefeitura do Município de São Paulo pleiteou que os termos da referida carta fossem alterados. O MM. Juízo do Ofício das Execuções Fiscais Municipais da Comarca da Capital do Estado de São Paulo aceitou tal pleito e a Fundação renegociou os termos da carta junto ao Banco ABN Amro Real S/A. Dessa forma, a partir do dia 18 de outubro de 2008, a carta de fiança passou a vigorar com prazo indeterminado. Em 2009 a FIPECAFI negociou as condições com o Banco ABN Amro Real S/A, de tal forma a não haver a necessidade de se manter o mesmo valor de aplicação na referida Instituição. Em 22 de fevereiro de 2013, a Administração da Fundação firmou melhores condições nos encargos devidos para a referida Carta Fiança junto ao Banco Bradesco S.A. por meio da aplicação FIC FI Refer. DI Platinum. A fiança está sendo atualizada mensalmente pelo IPCA - Índices de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE e acrescida de juros moratórios de 1% a.m. desde a data de sua emissão.

7 Contas a receber de clientes 2014 2013 Contas a receber de clientes 2.390.963 7.742.442 Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa(PECLD)

(365.592) (492.863)

2.025.371 7.249.579

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Aging list de contas a receber 2014 2013 A vencer 1.616.614 6.387.327Vencido de 0 a 30 dias 223.140 1.026.207Vencido de 31 a 60 dias 138.019 65.280Vencido de 61 a 90 dias 72.281 35.140Vencido de 91 a 120 dias 70.004 30.695Vencido de 121 a 150 dias 37.366 38.514Vencidas há mais de 150 dias 233.539 159.279 2.390.963 7.742.442 Movimentação da PECLD 2014 2013 Saldo no início do exercício 492.863 679.668Adições 744.636 597.065Baixas (379.044) (104.202)Reversões (492.863) (679.668) Saldo no final do exercício (365.592) (492.863) A Administração entende que o saldo de provisão para perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa é suficiente para refletir as reais perdas na realização de seu contas a receber com clientes.

8 Outros créditos

2014 2013

Adiantamento terceiros - 1.756.394 Outros créditos 482.170 392.368

482.170 2.148.762

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9 Depósito judicial

O valor apresentado nessa conta no balanço patrimonial refere-se ao saldo registrado em depósitos judiciais e outros créditos como segue:

2014 2013 INSS 1.269.579 1.180.744 COFINS 29.964.583 27.135.804 ISS - SMS 559.903 525.461 ISS - 2000 1.449.142 1.362.823 ISS - Obrigações Acessórias 92.316 86.817 ISS - Distrito Federal 1.447.584 1.362.711 Trabalhistas 9.718 9.640 34.792.825 31.664.000

Conforme nota explicativa 16, estes depósitos foram realizados em decorrência das ações descritas naquela nota.

10 Propriedade para investimento Propriedade para investimento incluem uma série de imóveis comerciais que são arrendados para terceiros. Renovações subsequentes são negociadas com o arrendatário. Nenhum aluguel contingente é cobrado. Um imóvel foi transferido do ativo imobilizado para propriedade para investimento, uma vez que o edifício não era mais utilizado pela Fundação, sendo decidido que este seria arrendado a um terceiro.

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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Abaixo, demonstramos a movimentação dos saldos: Saldo em 1° de janeiro de 2013 13.010.000

Transferência de ativo imobilizado -Mudança no valor justo 1.160.000

Saldo em 31 de dezembro de 2013 14.170.000

Transferência de ativo imobilizado -Mudança no valor justo 960.000

Saldo em 31 de dezembro de 2014 15.130.000

11 Imobilizado Movimentação do imobilizado

31/12/2013

Custo Adições Baixa 31/12/2014

Custo

Terrenos 6.010.001 - - 6.010.001Imóveis 13.824.860 156.057 - 13.980.917Computadores e periféricos 2.567.985 320.605 (10.559) 2.878.031Móveis e utensílios 1.226.596 53.064 - 1.279.660Máquinas e equipamentos 1.273.308 75.447 - 1.348.755Biblioteca 169.127 11.392 - 180.519Bens em comodato 27.270 12.376 - 39.646 25.099.147 628.941 (10.559) 25.717.529

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Depreciação Saldo em

31/12/2013 Adições Transferência

Saldo em 31/12/2014

Imóveis (1.086.645) (264.271) - (1.350.916)

Computadores e periféricos (2.238.459) (197.676) - (2.436.135)

Móveis e utensílios (1.059.313) (18.620) - (1.077.933)

Máquinas e equipamentos (1.045.610) (30.733) - (1.076.343)

Biblioteca (16.615) (17.860) - (34.475) Bens em comodato (8.171) (9.138) - (17.309) Total (5.454.813) (538.298) - (5.993.111) Saldo líquido 19.644.334 90.643 (10.559) 19.724.418

12 Serviços prestados a pagar 2014 2013

Projetos e pesquisas 66.045 72.759Cursos 229.084 271.059Consultorias 1.475.291 2.192.474Espaço Maestro 12.641 -

1.783.061 2.536.292

13 Adiantamento de clientes

2014 2013

Adiantamento de cursos 508.792

301.270

508.792

301.270

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14 Financiamento imobiliário 2014 2013 Banco Bradesco S.A. 8.347.231 9.450.235 Total 8.347.231 9.450.235 Curto prazo (1.178.432) (1.169.101) Longo prazo (1 a 2 anos) (3.535.296) (3.507.304)Longo prazo (2 a 5 anos) (3.535.296) (3.507.304)Longo prazo (mais de 5 anos) (98.207) (1.266.526)Total longo prazo (7.168.799) (8.281.134)

Em 28 de maio de 2010, a FIPECAFI procedeu com a portabilidade do financiamento passando essa operação para o Banco Bradesco S.A.. O saldo devedor naquela data totalizava R$ 13.334.820. Sobre o principal da dívida incidiam juros de 12,6% a.a. mais a variação anual da TR – Taxa Referencial. A amortização do principal foi parcelada em 140 prestações mensais, iniciadas em 28 de junho de 2010 e a serem concluídas em 28 de julho de 2022 Referida operação proporcionou à Fundação redução nos juros incidentes, bem como a eliminação da necessidade de se manter aplicação vinculada junto ao Banco Bradesco S.A.. Em 31 de dezembro de 2014 o saldo devedor líquido totaliza R$ 8.347.231, a ser pago em 85 parcelas de R$ 98.203.

2014 2013

Financiamento Imobiliário 15.675.419 18.874.199 Juros a transcorrer (7.328.188) (9.423.964) (=) Saldo devedor 8.347.231 9.450.235

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15 Financiamento curto prazo

Amortizações Banco 2013 Principal Juros Principal Juros 2014Bradesco 921.365 - - 900.000 21.365 -Bradesco 713.657 - - 700.000 13.657 -Bradesco - 900.000 79.689 675.000 59.767 244.922Bradesco - 550.000 29.233 550.000 29.233 -Bradesco - 332.000 13.217 83.000 3.304 258.913Bradesco - 800.000 25.412 - - 825.412Total do circulante 1.635.022 2.582.000 147.551 2.908.000 127.326 1.329.247Juros a transcorrer (55.247)Total do circulante 1.274.000

No. Do Contrato

Banco

Vencimento final

Taxa de juros % aa

Índice de atualização

7.458.967 Bradesco 30/12/2013 20,23% Prefixada 7.554.121 Bradesco 17/01/2014 21,24% Prefixada 7.912.646 Bradesco 28/03/2015 19,93% Prefixada 8.188.742 Bradesco 27/12/2015 20,23% Prefixada 8.606.978 Bradesco 07/03/2015 26,78% Prefixada 8.747.916 Bradesco 22/03/2015 26,26% Prefixada

16 Provisões para perdas fiscais

A Fundação possui processos de naturezas fiscais e trabalhistas em andamento e, com base em informações de seus assessores jurídicos e análise das demandas judiciais pendentes, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas potenciais com as ações em curso e que venham a representar uma saída de caixa (ou redução de outro ativo). Nesse contexto, a Administração avaliou que não ocorreram mudanças nas circunstâncias das discussões em tela nem tampouco existiram novas informações ou acumulação relevante de nova experiência que justificasse alteração no tratamento das referidas provisões.

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Movimentação dos processos 31/12/2013 31/12/2014

Saldo inicial

Adição à provisão Reversões

Saldo final

Tributárias Federais: INSS 1.180.744 88.835 - 1.269.579 COFINS 17.719.212 1.433.797 (95.854) 19.057.155

Municipais: ISS - Distrito Federal 1.362.711 84.873 - 1.447.584 ISS - SMS 525.461 34.442 - 559.903 ISS - Obrigações Acessórias 86.817 5.499 - 92.316

Trabalhistas 9.640 78 - 9.718 20.884.585 1.647.524 (95.854) 22.436.255

INSS - Em agosto de 1995, em procedimento de fiscalização, o INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social interpretou que todos os pagamentos efetuados às pessoas físicas prestadoras de serviços nos últimos 10 anos não poderiam ter sido caracterizados como pagamento a autônomos. Como consequência desta decisão, o INSS emitiu notificação de recolhimento complementar contra a FIPECAFI, que a contesta judicialmente, tendo efetuado, originalmente, depósito judicial do valor questionado junto à CEF - Caixa Econômica Federal e contabilizado a respectiva provisão passiva. Em setembro de 2009, a 12ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de São Paulo decidiu por extinguir os supostos débitos relativos ao período de janeiro de 1985 a dezembro de 1989. Em face dessa decisão, a Administração decidiu reverter o valor provisionado correspondente ao período acima mencionado e manter o restante da provisão constituída para o período de janeiro de 1990 a dezembro de 1994 por considerar a chance de perda como provável. Em 26 de novembro de 2009, a quantia depositada foi transferida da conta junto à CEF – Caixa Econômica Federal para a Fazenda Nacional sendo, a partir da referida data, corrigida pela variação mensal da Selic. O INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social recorreu da decisão estando os autos aguardando julgamento.

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COFINS - Em 1999, a FIPECAFI ingressou com uma Ação Ordinária contra a cobrança da COFINS, tendo obtido liminar autorizando o depósito judicial. A partir de 1994, até a presente data, a FIPECAFI vem depositando judicialmente e contabilizando a provisão passiva. No ano de 2009 a FIPECAFI avaliou, juntamente com seus assessores jurídicos, a referida ação e decidiu reverter a provisão constituída a partir de fevereiro de 1999 e manter o restante da provisão constituída para o período de janeiro de 1994 a janeiro de 1999 por considerar a chance de perda como provável. Tal decisão de reversão baseia-se em parecer jurídico sustentado na Medida Provisória 2.158-35/01, artigo 14. Os Autos estão conclusos para sentença. ISS 2000 a 2014 – Segundo entendimento dos assessores jurídicos da Fundação, a FIPECAFI qualifica-se como instituição de educação sem fins lucrativos e, por atender aos requisitos constantes do art. 14, do Código Tributário Nacional, faz jus à imunidade tributária assegurada pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal. No entanto, a Divisão de Imunidades da Prefeitura do Município de São Paulo deferiu apenas parcialmente o pedido administrativo de reconhecimento de imunidade tributária da FIPECAFI ao Imposto sobre Serviços (ISS) para o exercício de 2000, de modo a restringir o gozo da imunidade às receitas de ensino da Fundação. O deferimento parcial em sede administrativa foi mantido para os exercícios de 2001 e 2002. Diante desta decisão, ainda no ano de 2000 a FIPECAFI impetrou Mandado de Segurança, o qual foi julgado improcedente na origem e em segunda instância, dando ensejo à interposição de recurso especial, ora em trâmite perante o Superior Tribunal de Justiça sob o nº. 1.310.473/SP. A Fundação houve por bem depositar em juízo o valor do tributo em discussão. O ISS referente ao período de fevereiro de 2000 a janeiro de 2002 foi objeto de autuação e, posteriormente, de execução fiscal (EF 98689/06), a qual se encontra garantida por fiança bancária e foi impugnada por meio de embargos à execução, ainda não sentenciados. A Fundação também responde a execução fiscal (EF 105662/06), tendo por objeto a exigência de multa pelo suposto descumprimento de obrigações tributárias acessórias no período em referência, a qual se encontra garantida por depósito judicial e foi impugnada por meio de embargos à execução, também não sentenciados.

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Posteriormente, em sede administrativa, a Prefeitura do Município de São Paulo indeferiu integralmente a imunidade tributária da FIPECAFI com relação ao ISS no exercício de 2003. Em resposta, a FIPECAFI moveu ação declaratória, com efeitos para os exercícios de 2003 a 2005, a qual, após a produção de prova pericial com resultado favorável à Fundação, veio a ser julgada integralmente procedente. A sentença de procedência foi objeto de recurso de apelação pelo Município de São Paulo, o qual se encontra em trâmite perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo sob o nº. 0127719-19.2010.8.26.0000. O contexto acima apresentado levou a Administração da Fundação a constituir, para os anos de 2001 a 2007, uma provisão para eventual cobrança de ISS. Como, durante o exercício de 2007, os assessores jurídicos da Fundação classificaram a chance de perda concernente às lides do ISS como possível, a Administração da FIPECAFI decidiu pelo estorno dos valores constituídos em virtude do tributo citado gerando um efeito positivo na demonstração de superávit daquele ano. Em 14 de fevereiro de 2013, a Fundação recebeu da Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura da Cidade de São Paulo, intimação iniciando processo de fiscalização abrangendo os exercícios de 2008 a 2012. Em 27 de fevereiro de 2014 foram lavrados Autos de Infração referentes aos exercícios de 2009 a 2012, totalizando R$ 4.324.632,80, em decorrência do não recolhimento do ISS. Em 23/04/2014, a Fundação apresentou impugnação administrativa, bem como apresentou aditamento ao pedido administrativo de reconhecimento de imunidade tributária, com relação aos exercícios de 2008 a 2012, o qual havia sido protocolado antes das autuações, em agosto de 2013. Registre-se que, nos termos do art. 5º, do Decreto Municipal nº. 48.865/2007, os pedidos de reconhecimento de imunidade, quando, nos termos do inciso III do artigo 151 do Código Tributário Nacional, forem protocolados no prazo para impugnação ao respectivo lançamento, suspenderão a exigibilidade do crédito tributário. Os assessores jurídicos da Fundação classificaram a chance de perda das autuações referentes aos exercícios de 2009 a 2012, como possível. Dessa forma, a Administração decidiu por não constituir nenhuma provisão para essa nova demanda. A Administração, em conjunto com os assessores jurídicos da Fundação, entende ter havido a decadência do direito de lançar o ISS para os exercícios de 2002 a 2008.

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ISS do Distrito Federal - A FIPECAFI discute a cobrança, pelo Governo do Distrito Federal, de ISS sobre a receita dos serviços de consultoria prestados naquela localidade. A Fundação vem provisionando o valor do imposto pleiteado e aguarda o julgamento do mérito da ação. Em julho de 2012 a FIPECAFI opôs embargos de divergência, os quais aguardam julgamento perante o Supremo Tribunal Federal (RE 378.666). O valor provisionado, devidamente atualizado, está registrado na rubrica de passivo não circulante (exigível a longo prazo). A Administração, levando em conta a opinião dos advogados da causa e as peculiaridades do caso concreto, houve por bem classificar a chance de perda como provável. ISS a recuperar - A Entidade mantinha contrato de prestação de serviços de consultoria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo que efetuou um desconto em cada pagamento do equivalente a 5% a título de ISS. O valor descontado foi transferido de contas a receber para a rubrica de ativo não circulante “realizável a longo prazo”. Além disso, foi constituída uma provisão no passivo não circulante “exigível a longo prazo”. Em 24 de março de 2005, a Fundação, por meio de seus assessores jurídicos, apresentou pedido administrativo de restituição do valor descontado, fundamentada na sua imunidade tributária. A Administração classifica a chance de perda como provável. O pedido aguarda decisão final administrativa. Riscos possíveis Municipais - Na esfera municipal, e com relação ao exercício de 2014 os assessores jurídicos da Fundação classificaram a chance de perda concernente às lides do ISS como possível. A Fundação não possui qualquer processo envolvendo riscos ambientais em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

17 Patrimônio líquido O Patrimônio da entidade foi, inicialmente, constituído por aporte efetuado pelos Membros Instituidores, conforme Escritura de Instituição datada de 01/08/1974. Nos demais exercícios, parte do superávit foi destinado ao patrimônio, conforme deliberação, em cada oportunidade, pelo Conselho Curador da Fundação.

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Em 21 de novembro de 2012, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária do IPECAFI onde se deliberou pela dissolução e extinção do Instituto e consequente destinação da totalidade do Patrimônio Líquido para FIPECAFI. Nessa mesma data, o Conselho Curador da Fundação deliberou no sentido de aceitar referida destinação e, por conseguinte, assumir os encargos dela decorrentes. Em 2014 os recursos financeiros do IPECAFI foram transferidos para a Fundação e reconhecidos com disponibilidades em contra partida da conta Patrimônio líquido.

18 Receita operacional 2014 2013 Pesquisas e Projetos 1.741.639 2.017.104 Cursos 10.458.738 9.947.113 Cursos Educação Executiva 2.761.976 2.732.418 Cursos à Distância 2.461.474 3.022.633 Graduação 54.222 - Consultorias 21.447.209 17.047.545 Palestras e Seminários 643.431 226.759 Direitos Autorais 328.430 369.992 39.897.119 35.363.564

19 Custos dos serviços prestados

2014 2013

Serviços prestados (23.055.825) (18.800.790)Pessoal (5.028.642) (4.670.360)Gerais (4.180.141) (2.260.525)Materiais (1.099.247) (945.961)

(33.363.855) (26.677.636)

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20 Despesas gerais e administrativas 2014 2013

Despesas - apoio ao EAC (2.399.170) (2.021.518)Despesas de serviços prestados (2.260.141) (1.933.816)Despesas com pessoal (2.156.065) ( 1.891.799)Despesas gerais (1.844.508) (1.885.506)Despesas corporativas (422.378) (555.284)Despesas com materiais (123.457) (223.357)Despesas - apoio a FEA (39.846) (56.396)

(9.245.565) ( 8.567.676)

21 Receita de aluguel 2014 2013 Receita de aluguel Aluguel de imóveis 1.178.112 1.142.519 Aluguel de salas "Espaço Maestro" 767.057 821.083

1.945.169 1.963.602 A FIPECAFI possui diversas salas de aula em sua sede que são utilizadas em seus cursos regulares. Quando há ociosidade nessas salas, referidos espaços são locados para terceiros e classificados na rubrica “Espaço Maestro”.

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22 Resultado financeiro líquido 2014 2013Despesas financeiras Juros em empréstimos e financiamentos (1.334.911) (1.294.296)Carta Fiança (283.983) (352.245)Outros (435.995) (448.028)

(2.054.889) (2.094.569)Receitas financeiras Rendimentos de aplicações financeiras 460.973 416.684

Resultado financeiro líquido (1.593.916) (1.677.885)

23 Cobertura de seguros A Fundação adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis; consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a cobertura de seguro contra riscos operacionais está composta da seguinte forma:

Coberturas 2014 2013

Incêndio, explosão e fumaça 19.350.000 19.350.000 Danos elétricos 250.000 250.000 Responsabilidade civil operações 1.000.000 1.000.000 Subtração de bens 200.000 200.000 Vendaval/fumaça sem impacto de veículos 350.000 350.000 Vidros 80.000 80.000 Impacto de veículos e queda de aeronaves 5.000 5.000 Recomposição de registros e documentos e tumultos 10.000 10.000

Total 21.245.000 21.245.000

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24 Verba de Internacionalização do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP 2014 2013Verba de Internacionalização do Departamento. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP EAC (a) 3.030.950 3.082.554 Total 3.030.950 3.082.554

a. Referem-se a recursos financeiros fixados e destinados pelo Conselho Curador, em reunião realizada em 17 de agosto de 2005, com vistas ao Projeto de Internacionalização do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP, em consonância com a política geral da Universidade de São Paulo. Mensalmente, os recursos destinados são atualizados pela variação do dólar. O presente Projeto prevê as seguintes atividades básicas:

Intercâmbio de professores com universidades do exterior;

Participação de professores em eventos internacionais na apresentação de trabalhos;

Obtenção do grau de Doutoramento e Pós-Doutoramento no exterior para os docentes;

Participação em projetos com parceiros internacionais;

Publicações em revistas internacionais; e

Demais atividades necessárias à internacionalização do Depto. de Contabilidade e Atuária. A segregação dos projetos a serem realizados/desenvolvidos no curto prazo e no longo prazo são determinados pela administração de acordo com os orçamentos de gastos previstos para os projetos.

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25 Instrumentos financeiros

a. Valor justo dos instrumentos financeiros Para os ativos financeiros sem mercado ativo, a Administração estabeleceu o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e o modelo de precificação de swap que faz o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam com o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos.

a.1 - Instrumentos financeiros “não derivativos” Todos os instrumentos financeiros “não derivativos” (incluindo aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Fundação se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. Financiamento imobiliário - São passivos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis e que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

Em 31 de dezembro de 2014, os valores de mercado dos instrumentos financeiros “não derivativos” obtidos através da metodologia acima, apresentados apenas para fins de demonstração, são como segue:

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Valor justo Valor contábil Ativos 2014 2013 2014 2013

Caixa e equivalente de caixa 428.398 118.007 428.398 118.007 Aplicações Financeiras vinculadas 1.983.426 1.784.455 1.983.426 1.784.455 Contas a receber de clientes 2.025.371 7.249.579 2.025.371 7.249.579 Outros créditos 482.170 2.148.762 482.170 2.148.762

Passivos

Fornecedores 981.196 1.693.914 981.196 1.693.914 Contas a pagar 98.396 117.696 98.396 117.696 Serviços prestados a pagar 1.783.061 2.536.292 1.783.061 2.536.292 Adiantamento de clientes 508.792 301.270 508.792 301.270 Financiamento imobiliário 8.347.231 9.450.235 8.347.231 9.450.235 Financiamento curto prazo 1.274.000 1.635.022 1.274.000 1.635.022

2014

Empréstimos e

recebíveis

Valor justo através do resultado

Outros ao custo

amortizadoAtivo Caixa e equivalente de caixa 428.398 - - Aplicações Financeiras vinculadas 1.983.426 - - Contas a receber de clientes - - 2.025.371 Outros créditos 482.170 - - 2.893.994 - 2.025.371 Passivo Fornecedores - - 981.196 Contas a pagar - - 98.396 Serviços prestados a pagar - - 1.783.061 Adiantamento de clientes - - 508.792 Financiamento imobiliário 8.347.231 Financiamento a curto prazo - - 1.274.000

- - 12.992.676

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Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais)

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2013

Empréstimos

e recebíveis

Valor justo através do resultado

Outros ao custo

amortizadoAtivo Caixa e equivalente de caixa 118.007 - - Aplicações Financeiras vinculadas 1.784.455 - Contas a receber de clientes - - 7.249.579 Outros créditos 2.148.762 - - 4.051.224 - 7.249.579 Passivo Fornecedores - - 1.693.914 Contas a pagar - - 117.696 Serviços prestados a pagar - - 2.536.292 Adiantamento de clientes - - 301.270 Financiamento imobiliário 9.450.235 Financiamento a curto prazo - - 1.635.022

- - 15.734.429 O CPC 40 - Evidenciação estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar o uso de informações não observáveis. O CPC 40 descreve os três níveis de informações que devem ser utilizadas mensuração ao valor justo: Nível 1 - Preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou

passivos;

Nível 2 - Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis e que podem ser utilizadas de forma indireta (derivados dos preços); e

Nível 3 - Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de

mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos.

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O processo de mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros do Grupo está classificado como Nível 2.

b. Risco de crédito

2014 2013

Caixa e equivalente de caixa 428.398 118.007 Contas a receber de clientes 2.390.963 7.742.442 Outros créditos 482.170 2.148.762

Total 3.301.531 10.009.211

Caixa e equivalentes de caixa e outros investimentos – A política de gestão de risco corporativo determina que a Fundação avalie regularmente o risco associado ao seu fluxo de caixa, bem como propostas de mitigação de risco. As estratégias de mitigação de riscos são executadas com o objetivo de reduzir os riscos com relação ao cumprimento dos compromissos assumidos pela Fundação, bem como com terceiros. A Fundação possui aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, e que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa. No que tange às instituições financeiras, a Fundação somente realiza operações com instituições financeiras consideradas de baixo risco e aplicações em títulos de renda fixa. Contas a receber de clientes – O risco de crédito é, principalmente, gerenciado pela renovação das matrículas semestralmente, momento onde os débitos são quitados e/ou renegociados. Não há concentração de risco de crédito no modelo de negócios, sendo a carteira pulverizada e formada principalmente por pessoas físicas.

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c. Risco de liquidez

31/12/2014 Passivos financeiros não derivativos

Valor Contábil

6 meses ou menos

6-12meses 1-2anos 2-5anos

Mais de 5 anos

Fornecedores 981.196 981.196 Salários e encargos 194.303 194.303 Impostos a recolher 120.733 120.733 Serviços prestados a pagar 1.783.061 1.783.061 Financiamento a curto prazo 1.274.000 1.274.000 Financiamento Imobiliário 8.347.231 589.216 589.216 2.356.864 3.535.296 1.276.639

Total 12.700.524 4.942.509 589.216 2.356.864 3.535.296 1.276.639

31/12/2013 Passivos financeiros não derivativos

Valor Contábil

6 meses ou menos

6-12meses 1-2anos 2-5anos

Mais de 5 anos

Fornecedores 1.693.914 1.693.914 Salários e encargos 191.450 191.450 Impostos a recolher 232.324 232.324 Serviços prestados a pagar 2.536.292 2.536.292 Financiamento a curto prazo 1.635.022 1.635.022 Financiamento Imobiliário 9.450.235 584.551 584.550 2.338.202 3.507.303 2.435.629

Total 15.739.237 6.873.553 584.550

2.338.202 3.507.303 2.435.629

d. Risco de mercado

O principal risco de mercado que pode afetar a Fundação é a variação nas taxas de juros. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Fundação era:

2014 2013 Instrumentos de taxa variável Ativos financeiros

Aplicação financeira vinculada 1.983.426 1.784.455 Passivos financeiros

(-) Financiamentos imobiliário (CP e LP) (8.347.231) (9.450.235)

Total (6.363.805) (7.665.780)

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Análise de sensibilidade à variação da taxa do CDI: A Fundação mantém parcela substancial das suas disponibilidades e determinadas obrigações indexadas à variação do CDI. Em 31 de dezembro de 2014, a Fundação apresentava uma dívida líquida de R$ 3.301.531. A expectativa de mercado, conforme dados retirados no Banco Central do Brasil, com data base em 31 de dezembro de 2014, indicava, uma taxa mediana efetiva do CDI estimada em 10,80 % cenário provável para o ano de 2015, ante a taxa efetiva de 10,81% verificada no ano de 2014.

Cenário

provável

Cenário I – deterioração

de 25%

Cenário II – deterioração de

50% Taxa efetiva anual do CDI de 2014 10,81% 10,81% 10,81% Dívida (3.301.531) (3.301.531) (3.301.531) Taxa anual estimada do CDI 10,80% 13,50% 16,20% Efeito no instrumento financeiro: (Aumento) Diminuição 330 (88.811) (177.953)

e. Risco operacional

A administração da Fundação visa através da reestruturação do seu planejamento operacional, no qual tem o objetivo de minimizar os custos, reverter o quadro atual da dívida em relação ao patrimônio líquido. A dívida da Fundação em relação ao patrimônio social ao final do exercício é apresentada a seguir:

2014 2013

Total do passivo 36.364.570

37.542.165 (-) Caixa e equivalente de caixa 428.398 118.007

(-) Aplicações financeiras 1.983.426

1.784.455

Dívida líquida (A) 33.952.746

35.639.703 Total do patrimônio líquido (B) 38.549.465 39.598.858 (=) Relação dívida líquida sobre capital em 31 de dezembro (A/B) 0,88 0,90

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26 Moeda de capacidade aquisitiva constante

O balanço patrimonial, as demonstrações de superávit, as mutações do patrimônio social, os fluxos de caixa e a DVA (informações suplementares) em moeda de capacidade aquisitiva constante, apresentadas nesta nota explicativa, foram elaboradas de acordo com a metodologia de correção integral estabelecida pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários, Instrução nº 191/92, aplicadas sobre as demonstrações contábeis básicas que estão preparadas de acordo com as práticas contábeis descritas abaixo: i. Índice de atualização - A atualização monetária do ativo permanente, patrimônio social,

contas de resultado e apuração de ganhos e perdas dos itens monetários foi efetuada com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor - IPC - FIPE, que foi de 5,20% em 2014 e 3,89% em 2013.

ii. Informações suplementares de 2013- Os saldos das contas das informações suplementares de 2013, para fins de comparação, foram atualizados à moeda de capacidade aquisitiva constante de 31 de dezembro de 2014.

iii. Contas patrimoniais - Os ativos e passivos monetários das informações suplementares em

31 de dezembro de 2014 são idênticos aos das demonstrações apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP).

O ativo imobilizado e o patrimônio social foram corrigidos monetariamente com base na variação do IPC-FIPE até 31 de dezembro de 2014.

iv. Contas de resultado- Todas as contas foram atualizadas com base na variação do IPC-FIPE, a partir do mês de contabilização das transações. Foram ajustadas pelos ganhos e perdas gerados em consequência do efeito da inflação sobre os ativos e passivos monetários. Tais ganhos e perdas foram alocados às contas de resultados a que se vinculam.

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a. Balanços Patrimoniais

Em moeda de poder aquisitivo constante

Ativo 2014 2013 Circulante Caixa e equivalente de caixa 428.398 124.151 Aplicações Financeiras vinculadas 1.983.426 1.877.366 Contas a receber de clientes 2.025.371 7.627.043 Outros créditos 482.170 2.260.642 Estoques 235.248 189.714 5.154.613 12.078.916 Não circulante Investimentos 48.267 48.267 Bens recebidos em comodato 3.154 3.154 Depósito judicial 34.792.825 33.312.651 Propriedades para investimento 15.130.000 14.907.790 Imobilizado 27.385.627 27.165.616 Intangível 80.574 160.137 77.440.447 75.597.615 Total do ativo 82.595.060 87.676.531

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a. Balanços Patrimoniais

Em moeda de capacidade

aquisitiva constante

Passivo 2014 2013 Circulante Fornecedores 981.196 1.782.111 Salários e encargos 194.303 201.418 Férias a pagar 617.449 522.060 Impostos a recolher 120.733 244.421 Contas a pagar 98.396 123.824 Serviços prestados a pagar 1.783.061 2.668.349 Adiantamento de clientes 443.574 317.506 Financiamento imobiliário 1.178.432 1.229.973 Financiamento curto prazo 1.274.000 1.720.153

6.691.144 8.809.815 Não circulante Provisão para perdas fiscais 22.436.255 21.971.984 Financiamento imobiliário 7.168.799 8.712.308 Bens recebidos em comodato 3.154 3.154 29.608.208 30.687.446 Patrimônio líquido Patrimônio social 41.600.286 41.534.040 Ajustes de avaliação patrimonial 3.084.114 3.174.822 Superávit acumulado 1.611.308 3.470.408 46.295.708 48.179.270

Total do passivo 82.595.060 87.676.531

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b. Demonstrações de superávit/déficit

Em moeda de capacidade

aquisitiva constante 2014 2013 Receita operacional líquida 40.370.614 37.667.054 Custos dos serviços prestados (33.508.258) (27.914.221) Resultado bruto 6.862.356 9.752.833 (Despesas) receitas operacionais Despesas gerais e administrativas (10.123.851) (10.173.718) Receitas de aluguéis 1.998.433 2.107.908 Ganho na variação de propriedades para investimento 222.254 687.829 Reversão de provisões tributárias 95.998 336.402 Receitas/Despesas diversas 227.247 (47.270) Superávit/Déficit antes das receitas e despesas financeiras (717.563) 2.663.983 Receitas financeiras 373.427 369.786 Despesas financeiras (1.539.426) (1.799.761)

Superávit/(Déficit) do exercício (1.883.562) 1.234.007

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c. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Patrimônio

social

Ajuste deAvaliação

patrimonialSuperávits

acumulados Total Saldos em 01 de janeiro de 2013 39.298.726 3.265.530 2.145.693 44.709.949 Total do resultado abrangente Superávit do exercício - - 1.234.007 1.234.007Outros resultados abrangentes Realização ajuste de variação patrimonial - (90.708) 90.708 -

1.324.715 Incorporação do IPECAFI 2.235.314 2.235.314 Saldos em 31 de dezembro de 2013 41.534.040 3.174.822 3.470.408 48.179.270

Transferência de superávit 66.246 - (66.246) -Total do resultado abrangente Déficit do exercício - - (1.883.562) (1.883.562) Outros resultados abrangentes Realização ajuste de variação patrimonial - (90.708) 90.708 -

(1.792.854)

Saldos em 31 de dezembro de 2014 41.600.286 3.084.114 1.611.308 46.295.708

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d. Demonstrações dos fluxos de caixa – Método indireto

Em moeda de capacidade

aquisitiva constante 2014 2013 Fluxo das atividades operacionais Superávit/(Déficit) do exercício (1.883.562) 1.234.007 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Despesas com a internacionalização dos docentes do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP 432.145 507.538 Depreciação e amortização 775.133 1.249.367 Variação monetária não liquidada 21.589 17.157 Provisão para créditos de difícil liquidação (133.898) (204.175) Ganho na variação de propriedades para investimento (222.254) (687.829) Reversão de provisões tributárias (95.998) (336.402) (1.106.845) 1.779.665 (Aumento) redução no ativo circulante Verba de internacionalização do Depto. de Contabilidade e atuária da FEA/USP - - Contas a receber de clientes 5.735.570 (3.139.392) Outros créditos 1.778.472 (1.896.264) Estoques (45.534) 26.840 Aumento (redução) no passivo circulante Fornecedores (800.915) 1.368.819 Salários e encargos (7.115) 19.348 Férias a pagar 95.389 57.009 Impostos a recolher (123.688) 120.185 Contas a pagar (25.428) (367.405) Serviços prestados a pagar (885.288) 2.147.768 Adiantamento de clientes 126.068 (496.869) (Aumento) redução no ativo não circulante Depósito judicial (1.130.305) (903.319) Verba de internacionalização do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP (432.145) (507.538) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais 3.178.236 (1.791.153)

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Em moeda de capacidade

aquisitiva constante 2014 2013Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aplicações em investimentos - (1) Aquisições de imobilizados (661.688) (715.869) Aquisição de ativo intangível (54.558) (161.163) Baixa de imobilizado 11.109 - Caixa líquido utilizado nas atividades de investimentos (705.137) (877.033) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Financiamento imobiliário (1.741.096) (1.662.739) Financiamento curto prazo (321.696) 1.720.153 Aplicações financeiras vinculadas (106.060) (77.436) Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamentos (2.168.852) (20.023) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 304.247 (2.688.208) Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 124.151 577.045 Caixa por incorporação do IPECAFI - 2.235.314 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 428.398 124.151 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 304.247 (2.688.208)

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e. Demonstrações do valor adicionado

Em moeda de capacidade

aquisitiva constante

2014

2013

Receitas Receitas de serviços 40.370.614 37.667.054 Receitas de aluguéis 1.998.433 2.107.907 Ganho (perda) na variação de propriedades para investimentos 222.254 687.829

Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa - Reversão/(Constituição) (133.898) (204.175)

Receitas/Despesas Diversas 227.247 (47.270)

Insumos adquiridos de terceiros Despesas dos serviços prestados (27.781.406) (22.775.416) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (6.626.394) (5.610.435)

Valor adicionado bruto 8.276.849 11.825.494

Depreciação e amortização (775.133) (1.249.367)

Valor adicionado líquido gerado pela Fundação 7.501.716 10.576.127Valor adicionado recebido em transferência Receitas (despesas) financeiras 373.427 369.786 Reversão de provisões tributárias 95.998 336.402 Valor adicionado total a distribuir 7.971.141 11.282.314 Distribuição do valor adicionado 7.971.141 11.282.314

Empregados Remuneração direta 6.507.529 6.409.351 Benefícios 1.121.591 1.192.258 FGTS 485.050 434.929

Tributos Impostos, taxas e contribuições 201.107 212.008

Remuneração de capitais de terceiros Juros 1.539.426 1.799.761 Remuneração de capitais próprios Superávit/(Déficit) do exercício (1.883.562) 1.234.007

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Composição do Conselho Curador Composição da Diretoria Executiva Eliseu Martins Iran Siqueira Lima Presidente Diretor Presidente Demais Membros: Carlos Alberto Pereira Diretor Administrativo-Financeiro Natos: Luiz Nelson Guedes de Carvalho Diretor de Pesquisas Ariovaldo dos Santos Fábio Frezatti Luiz Paulo Lopes Fávero Sérgio de Iudícibus Diretor de Cursos Reinaldo Guerreiro Composição do Conselho Fiscal Eleitos:

Edison Castilho Edgard Bruno Cornacchione Jr. Presidente

Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima Gilberto de Andrade Martins Joanilia Neide de Sales Cia Titulares: Lázaro Plácido Lisboa Luciane Reginato Cornacchione João Domiraci Paccez Marina Mitiyo Yamamoto Nelson dos Santos Marcio Luiz Borinelli Suplentes

José Roberto Kassai Luis Eduardo Afonso Tânia Regina Sordi Relvas

Mariângela Matias Contadora CRC 1SP238572/O - 3