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FUNDAÇÃO MINEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA PÓS-GRADUAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO RODOVIÁRIA Mauro Alexandre Gomes DIMENSIONAMENTO DE UM PAVIMENTO RÍGIDO COM BARRAS DE TRANSFÊNCIA E ACOSTAMENTO COM ÊNFASE EM SELANTES PARA O TRECHO: ITABIRA SENHORA DO CARMO MG Dalter Pacheco Godinho Belo Horizonte Outubro / 2018

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FUNDAÇÃO MINEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

PÓS-GRADUAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO

RODOVIÁRIA

Mauro Alexandre Gomes

DIMENSIONAMENTO DE UM PAVIMENTO RÍGIDO COM BARRAS DE TRANSFÊNCIA E

ACOSTAMENTO COM ÊNFASE EM SELANTES PARA O TRECHO: ITABIRA –

SENHORA DO CARMO – MG

Dalter Pacheco Godinho

Belo Horizonte

Outubro / 2018

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Mauro Alexandre Gomes

DIMENSIONAMENTO DE UM PAVIMENTO RÍGIDO COM BARRAS DE TRANSFÊNCIA E

ACOSTAMENTO COM ÊNFASE EM SELANTES PARA O TRECHO: ITABIRA –

SENHORA DO CARMO – MG

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado à Pós-graduação em

Pavimentação e Restauração Rodoviária da

Fundação Mineira de Educação e Cultura,

como requisito parcial à obtenção do título de

Especialista em Pavimentação e

Restauração Rodoviária.

Orientador: MSc. Dalter Pacheco Godinho

Belo Horizonte

Outubro / 2018

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_____________________________________________________ Mauro Alexandre Gomes assinatura Autor DIMENSIONAMENTO DE UM PAVIMENTO RÍGIDO COM BARRAS DE TRANSFÊNCIA E

ACOSTAMENTO COM ÊNFASE EM SELANTES PARA O TRECHO: ITABIRA –

SENHORA DO CARMO – MG

_______________________________________________________ Prof. MSc. Dalter Pacheco Godinho (FUMEC) Orientador _______________________________________________________ Prof. MSc. Dalter Pacheco Godinho (FUMEC) Coordenador da Disciplina

Belo Horizonte

Outubro / 2018

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AGRADECIMENTO

À Deus.

À minha esposa Cintia e filhos Arthur e Alice que proporcionam felicidades a cada dia

para que eu possa continuar os estudos e seguir buscando melhoria profissional.

Ao Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais.

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais.

Aos professores José Flávio do Nascimento e Dalter Pacheco Godinho e demais

professores e profissionais que ao longo do curso estiveram presentes lecionando.

Aos amigos e colegas de trabalho do DEER/MG.

Aos amigos e colegas da FUMEC.

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RESUMO

Esse trabalho visa dimensionar um pavimento rígido com barras de transferência de

acordo com o método da PCA/1984. Inicialmente utilizou-se o projeto planialtimétrico

do trecho Itabira – Senhora do Carmo em Minas Gerais, fornecido pelo orientador, de

modo a conhecer a região a ser estudada, visa conhecer o relevo, terraplenagem e

material da região. Estudou-se, ainda, as informações de trafegabilidade, a fim de

determinar o volume médio diário anual de tráfego e consequentemente o impacto

dos veículos de carga no dimensionamento do pavimento. O cálculo do

dimensionamento das placas de concreto, foi segmentado em quatro partes, isto

porque, no estudo do subleito, encontrou-se diferentes valores de Índice de Suporte

Califórnia, ou seja, diferentes limites de suporte do terreno. Com os dados do

dimensionamento da sub-base e da pista de rolamento de concreto propriamente dita

e seus componentes, analisou-se o custo de implantação do trecho.

Palavras-chave: Pavimento rígido, Dimensionamento, Estudo tráfego, Selantes e Custo.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Estrutura de um pavimento rígido .............................................................. 15

Figura 2: Absorção dos carregamentos no pavimento flexível e rígido ..................... 15

Figura 3: Lançamento do concreto a frente da Vibro acabadora ............................... 17

Figura 4: Usina misturadora de Concreto próximo a obra ......................................... 18

Figura 5:Tipos de Agregados em laboratório ............................................................ 21

Figura 6: Fôrma de madeira ...................................................................................... 26

Figura 7: Concreto rolado .......................................................................................... 27

Figura 8:Esquema das placas de concreto ............................................................... 38

Figura 9: Juntas transversais de retração com barras de transferência .................... 40

Figura 10: Juntas transversais de retração inclinadas............................................... 41

Figura 11: Junta de expansão com barra de transferência (a) e de encontro (b) ...... 42

Figura 12:Junta longitudinal de articulação com barras de ligação e seção

enfraquecida (a) e encaixe (b). .................................................................................. 43

Figura 13: Junta longitudinal de construção, execução faixa por faixa (a) e execução

na largura total (b) ..................................................................................................... 44

Figura 14: Junta aberta no concreto fresco (moldada). ............................................. 45

Figura 15: Junta serrada ........................................................................................... 46

Figura 16: Disco de corte diamantado ....................................................................... 46

Figura 17 :Tipos de reservatórios de selantes ........................................................... 49

Figura 18: Espaçamento entre juntas transversais e longitudinais ............................ 50

Figura 19: Whitetopping ............................................................................................ 58

Figura 20: Classificação dos veículos de carga por número de eixo ......................... 65

Figura 21: Fator de fadiga Segmento A Tentativa 1 ................................................ 112

Figura 22: Ábaco Fator erosão A Tentativa 1 .......................................................... 118

Figura 23: Ábaco Fator de Fadiga - Segmento a - tentativa 2 ................................. 126

Figura 24: Ábaco Fator de erosão - Segmento A - tentativa 2 ................................ 132

Figura 25: ábaco Fator de erosão - Segmento B - Tentativa 1 ................................ 140

Figura 26: Ábaco Fator de erosão - Segmento B -Tentativa 1 ................................ 145

Figura 27: Ábaco Fator de erosão Segmento B - Tentativa 2 ................................. 152

Figura 28 Ábaco Fator de fadiga Segmento C - Tentativa 1 ................................... 160

Figura 29: Ábaco Fator de erosão Segmento C - Tentativa 1 ................................. 166

Figura 30: Ábaco Fator de fadiga Segmento C - Tentativa 1 .................................. 173

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Figura 31: Ábaco Fator de erosão Segmento C - Tentativa 2 ................................. 178

Figura 32: Ábaco Fator de fadiga Segmento D - Tentativa 1 .................................. 186

Figura 33: Ábaco Fator de erosão Segmento D Tentativa 1 .................................. 191

Figura 34: Ábaco Fator de fadiga - Segmento D- Tentativa 2 ................................. 198

Figura 35: Ábaco Fator de erosão - Segmento D - Tentativa 2 ............................... 203

Figura 36: Colocação automática de barras de transferência ................................. 206

Figura 37: Seção Transversal Tipo do Pavimento – Pavimento Rígido................... 212

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Gráficos

Gráfico 1 Segmentos Homogêneos........................................................................... 79

Gráfico 2 - Granulometria .......................................................................................... 99

Gráfico 3 - ISC ......................................................................................................... 100

Gráfico 4 - Limite de Liquidez .................................................................................. 100

Gráfico 5 - Índice de plasticidade ............................................................................ 101

Gráfico 6 - Tensão equivalente x Eixo simples ........................................................ 108

Gráfico 7 Tensão equivalente x Eixo tandem duplo ................................................ 109

Gráfico 8 Tensão equivalente x Eixo tandem triplo ................................................. 111

Gráfico 9 - Fator de erosão Eixo simples ................................................................ 114

Gráfico 10 - Fator de erosão Eixo tandem duplo ..................................................... 115

Gráfico 11 -Fator de erosão Eixo tandem triplo ....................................................... 117

Gráfico 12 - Tensão equivalente Eixo simples ........................................................ 122

Gráfico 13 - Tensão equivalente Eixo tandem duplo .............................................. 123

Gráfico 14 - Tensão equivalente eixo tandem triplo ................................................ 125

Gráfico 15 - Fator de erosão Eixo simples .............................................................. 128

Gráfico 16 - Fator de erosão Eixo tandem duplo ..................................................... 129

Gráfico 17 - Fator de erosão Eixo tandem triplo ...................................................... 131

Gráfico 18 - Tensão equivalente Eixo simples ........................................................ 136

Gráfico 19 - Tensão equivalente Eixo tandem duplo ............................................... 137

Grafico 20 - Tensão equivalente eixo tandem triplo ................................................ 139

Grafico 21 - Fator de erosão Eixo simples .............................................................. 142

Grafico 22 - Fator de erosão Eixo tandem duplo ..................................................... 142

Gráfico 23 - Fator de erosão Eixo tandem triplo ...................................................... 144

Grafico 24 - Tensão equivalente Eixo simples ........................................................ 148

Gráfico 25 - Tensão equivalente Tandem duplo ...................................................... 149

Gráfico 26 - Tensão equivalente eixo triplo ............................................................. 151

Gráfico 27 - Tensão equivalente eixo simples C Tentativa ...................................... 156

Gráfico 28 - Tensão eixo tandem duplo C Tentativa ............................................... 157

Gráfico 29 - Tensão equivalente tandem triplo C .................................................... 159

Grafico 30 - Fator erosão eixo simples - .................................................................. 162

Gráfico 31 - Fator erosão eixo tandem duplo - C .................................................... 163

Gráfico 32 - Tensão equivalente Eixo simples C Tentativa 2 .................................. 169

Gráfico 33 - Tensão equivalente eixo tendem duplo C Tentativa. 2 ........................ 170

Gráfico 34 - Tensão equivalente eixo tandem triplo C - Tentativa 2 ........................ 172

Gráfico 35 -Fator erosão eixo simples C - Tentativa 2 ............................................ 175

Gráfico 36 - Fator erosão Tandem triplo C Tentativa. 2 .......................................... 177

Gráfico 37 - Tensão equivalente eixo simples D- Tentativa 1 ................................. 182

Gráfico 38- Tensão equivalente eixo tandem duplo D - Tentativa. 1 ....................... 183

Gráfico 39 - Tensão equivalente eixo tandem triplo D -Tentativa 1 ......................... 185

Grafico 40 - Fator erosão eixo simples D - Tentativa 1 ........................................... 188

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QUADRO

Quadro 1: Tipos de cimentos fabricados no Brasil .................................................... 19

Quadro 2:Tempo mínimo de cura conforme agua/cimento ....................................... 24

Quadro 3: Profundidade do selante e abertura do reservatório, para selantes

vazados a frio ou a quente (adaptação da tabela apresentada no trabalho “Design of

concrete airport pavement”) ...................................................................................... 48

Quadro 4: Larguras originais da ranhura e do selante pré-moldado, em função do

espaçamento entre juntas (adaptação da tabela apresentada no trabalho “Design of

concrete airport pavement”) ...................................................................................... 48

Quadro 5: Espaçamento recomendado entre as juntas transversais ........................ 50

Quadro 6: Composição do tráfego ............................................................................ 60

Quadro 7: Tráfego Gerado mais o Desviado ............................................................. 62

Quadro 8: Percentual de veículo de carga ................................................................ 62

Quadro 9 Estudo Geotécnico do trecho Itabira – Senhora do Carmo - MG .............. 75

Quadro 10 Analise preliminar dos dados ................................................................... 76

Quadro 11 Método do Oliveira, 2011......................................................................... 78

Quadro 12 (K) Sub-base Concreto rolado ............................................................... 106

Quadro 13 Tensão Equivalente – com acostamento de concreto. / Eixo simples /

Eixo tandem duplo ................................................................................................... 107

Quadro 14 Tensão Equivalente – com acostamento de concreto Tandem triplo .... 110

Quadro 15 Fator de erosão – com acostamento de concreto Tandem duplo .......... 113

Quadro 16 Fator de erosão – com acostamento de concreto Tandem triplo ........... 116

Quadro 17 (K) Sub-base Concreto rolado ............................................................... 120

Quadro 18 Tensão Equivalente – com acostamento de concreto Tandem duplo ... 121

Quadro 19 Tensão Equivalente – com acostamento de concreto Tandem triplo .... 124

Quadro 20 Fator de erosão -Eixo simples tandem duplo ........................................ 127

Quadro 21 Fator de Erosão – Eixo tandem triplo .................................................... 130

Quadro 22 (K) Sub-base Concreto rolado ............................................................... 134

Quadro 23 Tensão equivalente - Eixo simples ........................................................ 135

Quadro 24 Tensão equivalente - eixo tandem triplo ................................................ 138

Quadro 25 Fator de erosão - Eixo simples .............................................................. 141

Quadro 26 Fator de erosão - eixo tandem triplo ...................................................... 143

Quadro 27 Tensão equivalente - Eixo simples ........................................................ 147

Quadro 28 Tensão equivalente - Eixo triplo ............................................................ 150

Quadro 29 (k) Concreto Rolado .............................................................................. 154

Quadro 30 Tensão equivalente - Eixo simples ........................................................ 155

Quadro 31 Tensão equivalente - Eixo tandem triplo ............................................... 158

Quadro 32 - Fator de erosão - Com acostamento – Eixo simples ........................... 161

Quadro 33 Fator de erosão - Eixo tandem triplo ..................................................... 164

Quadro 34 Tensão equivalente – Eixo simples ....................................................... 168

Quadro 35 Tensão equivalente - Eixo simples ........................................................ 171

Quadro 36 - Fator de erosão - Eixo simples ........................................................... 174

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Quadro 37 - Fator de erosão - Eixo tandem triplo ................................................... 176

Quadro 38 - (k) Concreto Rolado ............................................................................ 180

Quadro 39 Tensão equivalente - Eixo simples com acostamento ........................... 181

Quadro 40 - Tensão equivalente - Eixo tandem triplo ............................................. 184

Quadro 41 Fator de erosão - Eixo Simples ............................................................. 187

Quadro 42 Fator de erosão - Eixo Tandem triplo .................................................... 190

Quadro 43 Tensão equivalente com acostamento .................................................. 193

Quadro 44 Tensão equivalente - Eixo tandem triplo com acostamento .................. 196

Quadro 45 - Fator de erosão – Eixo simples ........................................................... 199

Quadro 46 - Fator de erosão - eixo tandem triplo .................................................... 201

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Número de furos de sondagem por extensão de corte .............................. 35

Tabela 2:Bitolas, comprimento e espaçamento de barras de transferência .............. 37

Tabela 3:Fatores de segurança para as cargas (FSC).............................................. 38

Tabela 4: Classificação dos veículos ......................................................................... 61

Tabela 5: Fator de eixo dos veículos de carga .......................................................... 70

Tabela 6: Distribuição de esforços repetitivos por eixos............................................ 70

Tabela 7 - Veículos de carga x Solicitações .............................................................. 71

Tabela 8 - Frequência x solicitações ......................................................................... 72

Tabela 9 - Segmento A – 1ª iteração ......................................................................... 83

Tabela 10 - Segmento A – 2ª iteração ....................................................................... 85

Tabela 11 - Segmento A – 3ª iteração ....................................................................... 86

Tabela 12 - Segmento A – 4ª iteração ....................................................................... 87

Tabela 13 - Segmento A – 5ª iteração ....................................................................... 89

Tabela 14 - Segmento B – 1ª iteração ....................................................................... 91

Tabela 15 - Segmento B – 2ª iteração ....................................................................... 92

Tabela 16 - Segmento C – 1ª iteração ...................................................................... 93

Tabela 17 - Segmento C – 2ª iteração ...................................................................... 94

Tabela 18 - Segmento D – 1ª iteração ...................................................................... 95

Tabela 19 - Segmento D – 2ª iteração ...................................................................... 96

Tabela 20 - Segmento A ............................................................................................ 97

Tabela 21 - Segmento B ............................................................................................ 98

Tabela 22 - Segmento C ........................................................................................... 98

Tabela 23 - Segmento D ........................................................................................... 99

Tabela 24 - Analise dos Segmentos ISC ................................................................. 101

Tabela 25 - Substituição Subleito ............................................................................ 102

Tabela 26 - Substituição Subleito Segmento B ....................................................... 103

Tabela 27 - Substituição Subleito Segmento C ....................................................... 104

Tabela 28 - Substituição Subleito Segmento D ....................................................... 104

Tabela 29 - Níveis de serviço Classe I .................................................................... 211

Tabela 30 - Classe II ............................................................................................... 211

Tabela 31 Orçamento – Sub-base .......................................................................... 214

Tabela 32 - Orçamento Pavimentação .................................................................... 215

Tabela 33 - Resumo custo total ............................................................................... 215

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 12

2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 12

3. OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 13

Objetivos específicos .................................................................................... 13

4. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO .................................... 14

Memorial descritivo – materiais e especificações ...................................... 16

4.1.1. Concreto ............................................................................................... 16

4.1.2. Usinagem do concreto ........................................................................ 17

4.1.3. Cimento ................................................................................................ 18

4.1.4. Agregados ............................................................................................ 20

4.1.5. Água ...................................................................................................... 21

4.1.6. Aditivos ................................................................................................. 21

4.1.7. Aço CA-50 – Barras de ligação ........................................................... 22

4.1.8. Aço CA-60 – Barras de ligação ........................................................... 22

4.1.9. Aço CA-25 – Barra de transferência ................................................... 23

4.1.10. Cura do concreto ................................................................................. 23

4.1.11. Fôrmas na construção das placas de concreto ................................ 25

4.1.12. Concreto rolado ................................................................................... 26

Referencial teórico ........................................................................................ 27

4.2.1. Estudo de tráfego ................................................................................ 27

4.2.2. Cálculo do número de solicitações por eixo ..................................... 32

4.2.3. Estudo geológico e geotécnico .......................................................... 34

4.2.4. Dimensionamento PCA/84 .................................................................. 36

5. TIPOS DE JUNTAS E SUAS FUNÇÕES ........................................................ 38

Tipos de junta ................................................................................................ 39

5.1.1. Juntas transversais ............................................................................. 39

5.1.2. Juntas transversais de retração (ou contração) ............................... 39

5.1.3. Juntas transversais de retração (ou contração) com barras de

transferência (ou passadores) ............................................................................... 39

5.1.4. Juntas transversais de retração inclinadas (ou oblíquas) ............... 40

5.1.5. Juntas transversais de construção .................................................... 41

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5.1.6. Juntas transversais de expansão ...................................................... 41

5.1.7. Juntas longitudinais ............................................................................ 42

5.1.8. Juntas longitudinais de articulação ................................................... 42

5.1.9. Juntas longitudinais de articulação com barras de ligação (ou

ligadores) 43

5.1.10. Juntas longitudinais de construção................................................... 43

Execução e dimensionamento ..................................................................... 44

5.2.1. Juntas moldadas ................................................................................. 45

5.2.2. Juntas serradas ................................................................................... 45

5.2.3. Fator de forma ...................................................................................... 47

5.2.4. Espaçamento entre juntas .................................................................. 49

Selante de juntas ........................................................................................... 51

5.3.1. Materiais selantes ................................................................................ 51

5.3.2. Práticas recomendadas para selagem ............................................... 53

5.3.3. Métodos de ensaios para selantes ..................................................... 54

Práticas de conservação ............................................................................... 55

5.4.1. Juntas entre o pavimento e acostamentos ....................................... 55

Custo de implantação de selantes ............................................................... 56

6. WHITETOPPING ............................................................................................. 57

Vantagens do Whitetopping ......................................................................... 57

Métodos de construção do whitetopping .................................................... 58

7. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO DE PAVIMENTO RÍGIDO .................. 59

Dados fornecidos .......................................................................................... 59

Cálculo do número de solicitações por eixo ............................................... 59

Separação de número total de veículo de carga para o projeto ................ 60

Cálculo de volume de tráfego em progressão geométrica de projeto ...... 63

Distribuição de veículos de carga por tipo de eixo .................................... 65

Estudo Geotécnico – dimensionamento ..................................................... 73

7.6.1. Subleito e definição de sub-base ....................................................... 73

7.6.2. Definição de Segmento homogêneo .................................................. 74

7.6.3. Divisão dos segmentos homogêneos ................................................ 79

Definição da resistência característica do subleito (ISC de projeto) ........ 80

7.7.1. Métodos ................................................................................................ 80

Dimensionar espessura do pavimento de concreto ................................. 105

7.8.1. Espessura do pavimento – Segmento A .......................................... 106

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7.8.2. Espessura do pavimento – Segmento B .......................................... 134

7.8.3. Espessura do pavimento – Segmento C .......................................... 154

7.8.4. Espessura do pavimento – Segmento D .......................................... 180

8. DIMENSIONAMENTO DAS BARRAS DE LIGAÇÃO E BARRAS DE

TRANSFERÊNCIA .................................................................................................. 205

9. CLASSE, NÍVEL DE SERVIÇOS E SEÇÃO TIPO ........................................ 210

10. CLASSE II: RODOVIAS NAS QUAIS OS MOTORISTAS NÃO TRAFEGAM

COM VELOCIDADE RELATIVAMENTE ELEVADA. ............................................. 210

11. CUSTO DA OBRA ........................................................................................ 213

12. CONCLUSÃO ............................................................................................... 216

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1. INTRODUÇÃO

O Brasil, pais de dimensões continentais, não possui uma malha rodoviária

pavimentada tão extensa como se imagina. São aproximadamente 25 km de

rodovias pavimentadas para cada 1.000 km² de área, o que corresponde a

apenas 12,3% da extensão rodoviária nacional.

Segundo o Sistema Nacional de Viação – SNV, a malha rodoviária do Brasil é

de 1.720.756 km, sendo 211.468 km de extensão pavimentados, contrapondo-

se aos 1.351.979 km de rodovias não pavimentadas

Ou seja, 80,3% não possuem asfaltamento. Ao todo, o país tem 12,1% de

rodovias pavimentadas; os outros 7,6% são vias planejadas, isto é, ainda não

saíram do papel.

No Brasil, antes das concessões, o transporte ferroviário sempre teve

participação ativa na vida das cidades e das pessoas. E com a extinção dos

trens, os passageiros e boa parte das cargas acabaram migrando para as

rodovias.

Conforme evidenciado acima, os números mostram que existe uma demanda

alta por pavimentação no país, sendo assim, esse trabalho apresentará o

dimensionamento de um trecho especifico a ser pavimentado do tipo rígido.

2. JUSTIFICATIVA

O pavimento é uma estrutura constituída de diversas camadas de diversos

materiais em um espaço semi-infinito, cujo principal objetivo é resistir as ações

contínuas aplicadas ao mesmo, além de ações externas causadas pelo meio

ambiente (DNIT, 2006). Baseado nisso, o bom desempenho dessas estruturas

de pavimento deve também garantir o conforto e segurança do usuário.

Uma questão que merece a atenção de todo o corpo técnico da engenharia

rodoviária no Brasil é que o método de dimensionamento e as técnicas de

execução do pavimento ainda são em muitos casos baseados em formulações

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empíricas, com isso, as vezes não reflete a realidade no campo. No país ainda

é muito pouco utilizado e desenvolvido o pavimento rígido, o qual é recomendado

em casos que o tráfego característico é intenso, com alto índice de transporte de

carga pesada e repetitivo.

Este trabalho visa analisar a escolha pelo pavimento rígido em um determinado

trecho em Minas Gerais, podendo os resultados serem replicados a outras

regiões do estado com características semelhantes de relevo e tráfego.

3. OBJETIVO GERAL

O objetivo principal deste trabalho é apresentar um projeto de pavimentação do

tipo rígido usando o método americano do Portland Cement Association

(PCA1984), referente a um trecho determinado que compreende entre Itabira a

Senhora do Carmo em Minas Gerais.

Objetivos específicos

Apresentar métodos construtivos, verificar as etapas e considerações no

momento de proceder o dimensionamento do pavimento de acordo com as

normas técnicas vigentes.

Apresentar estudo de tráfego e determinação do número de eixos a solicitar

o pavimento no tempo determinado de projeto.

Apresentar o estudo geotécnico do subleito realizado ao longo do trecho

escolhido, determinando segmentos homogêneos.

Apresentar memória de cálculo do dimensionamento das espessuras das

placas de concreto.

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4. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PAVIMENTO RÍGIDO

Segundo SANTANA (1993), pavimento é uma estrutura executada sobre uma

camada obtida pelos serviços de terraplenagem, com a função de fornecer

segurança e conforto a usuários, que devem ser obtidos pela engenharia. A

estrutura deve estar apta a receber os esforços e distribui-los através das

camadas até o subleito.

O pavimento rodoviário é classificado em três tipos, o rígido, semirrígido e o

flexível.

O pavimento rígido é, conforme o DNIT(2006), aquele que o revestimento

apresenta elevada rigidez em relação as demais camadas absorvendo quase

todo o esforço imposto pelo tráfego.

Segundo PITTA (1989), esta nomenclatura tem sido empregada para denominar

uma placa de concreto simples, com ou sem barras de ligação, ou mesmo de

concreto armado, com alta resistência, que distribui ao subleito os

carregamentos provenientes das cargas aplicadas na superfície, tendo como

elemento de contribuição uma camada intermediária denominada sub-base, com

características estruturais semelhantes a base de um pavimento flexível.

No Brasil, além da rodovia estadual Anchieta (SP-150), uma das principais

rodovias do país em pavimento rígido, que liga São Paulo a baixada santista

temos um outro exemplo que é o Rodoanel da cidade de São Paulo.

O uso do pavimento rígido está se tornando cada vez mais comum em rodovias

de trânsito intenso e pesado, a exemplo da duplicação da BR-381 em Minas

Gerais, devido a algumas vantagens em relação a pavimento flexível que é mais

amplamente utilizado. O concreto oferece maior aderência aos pneus reduzindo

o índice de acidentes, a cor mais clara contribui para redução dos gastos com

iluminação mais potentes e consequentemente mais caras.

A estrutura do pavimento rígido típica apresenta subleito, sub-base, base e

placas de concreto com juntas transversais e longitudinais, utilizando barras de

transferência cuja a função é a transferência de carga de uma placa para outra.

Como mostra a figura a seguir.

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O pavimento rígido reage diferentemente ao pavimento flexível quando

submetido a carga imposta pelo pneu em relação a distribuição nas camadas.

No rígido, as placas de concreto absorvem quase todo o carregamento e

distribui por toda a placa, com isso, o subleito fica estruturalmente menos

sujeito a deformação. Conforme figura abaixo:

Figura 2: Absorção dos carregamentos no pavimento flexível e rígido

Fonte - Adaptado de BALBO (1993, p.10)

De acordo com MESQUITA (2001), as principais características dos pavimentos

rígidos são:

Matéria prima em abundância na natureza;

Fonte - Adaptado de BALBO (2009, p.120)

Figura 1: Estrutura de um pavimento rígido

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Grande vida útil, geralmente mais de vinte anos, com pouca manutenção

nesse período se bem executado;

Qualidade mantida ao longo dos anos;

É praticamente impermeável, com melhor escoamento da água superficial

devido as ranhuras uniformes;

Boa reflexão a luz, com maior distância de visibilidade horizontal.

Memorial descritivo – materiais e especificações

Construir as placas de concreto do pavimento rígido exige obediência às

recomendações e especificações técnicas quanto aos materiais e dosagem de

cada um, também quanto ao processo de execução e seus controles.

Devido a complexidade do processo cabe aos engenheiros responsáveis tanto

pelo projeto, quanto pela execução do pavimento rígido um profundo estudo das

normas especificas para garantir a entrega de um pavimento que tenha

resistência esperada após a abertura do tráfego. Em seguida será apresentado

os materiais empregados no pavimento rígido.

4.1.1. Concreto

O concreto é um material composto, constituído por cimento, água, agregado

miúdo (areia) e agregado graúdo (pedra ou brita), e ar. Pode também conter

adições (cinza volante, pozolanas, sílica ativa, etc.) e aditivos químicos com a

finalidade de melhorar ou modificar suas propriedades básicas.

Esquematicamente pode-se indicar que a pasta é o cimento misturado com a

água, a argamassa é a pasta misturada com a areia, e o concreto é a argamassa

misturada com a pedra ou brita, também chamado concreto simples.

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Segundo o DNIT (2005), o concreto utilizado na execução dos pavimentos

rígidos deve apresentar a resistência à tração na flexão geralmente de 4,5 Mpa

ou, resistência à compressão axial de 30 Mpa. O concreto deverá apresentar

também baixa variação volumétrica, trabalhabilidade compatível com o

equipamento utilizado no espalhamento, adensamento e acabamento do

concreto para garantir uma maior durabilidade, um consumo de cimento igual ou

acima de 320 kg/m³ de concreto, conforme imagem abaixo:

Fonte – Autor (2018)

4.1.2. Usinagem do concreto

A produção do concreto em obras de pavimentação geralmente é executada em

usinas dosadoras, as quais o produto já é dosado de acordo com o traço definido

em projeto, essas usinas devem ser locadas próximo a obra para facilitar a

logística e reduzir custos com transporte diminuindo o tempo até o lançamento

a frente da acabadora para que o concreto mantenha as características, atestada

em ensaio de slump antes do basculamento do caminhão.

Figura 3: Lançamento do concreto a frente da Vibro acabadora

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Fonte – Autor (2018)

4.1.3. Cimento

O cimento portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes

ou ligantes, que endurece sob ação da água. Depois de endurecido, mesmo que

seja novamente submetido à ação da água, o cimento portland não se decompõe

mais.

O cimento é o principal elemento dos concretos e é o responsável pela

transformação da mistura de materiais que compõem o concreto no produto final

desejado. O cimento é composto de clínquer e de adições, sendo o clínquer o

principal componente, presente em todos os tipos de cimento. O clínquer tem

como matérias primas básicas o calcário e a argila. A propriedade básica do

clínquer é que ele é um ligante hidráulico, que endurece em contato com a água.

Para a fabricação do clínquer, a rocha calcária inicialmente britada e moída é

misturada com a argila moída. A mistura é submetida a um calor intenso de até

1450°C e então bruscamente resfriada, formando pelotas (o clínquer). Após

processo de moagem, o clínquer transforma-se em pó. As adições são matérias-

primas misturadas ao clínquer no processo de moagem e são elas que definem

as propriedades dos diferentes tipos de cimento. As principais adições são o

gesso, as escórias de alto-forno, e os materiais pozolânicos e carbonáticos.

Figura 4: Usina misturadora de Concreto próximo a obra

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Os tipos de cimento que existem no Brasil diferem em função da sua

composição, como o cimento portland comum, o composto, o de alto-forno, o

pozolânico, o de alta resistência inicial, o resistente a sulfatos, o branco e o de

baixo calor de hidratação.

Dentre os diferentes tipos de cimento listados na Tabela 1, os de uso mais

comuns nas construções são o CPII E-32, o CPII F-32 e o CPIII-40. O cimento

CPV-ARI é também muito utilizado em fábricas de estruturas pré-moldadas.

Fonte- Adaptada da Apostila de Concreto Armado- Faculdade Pitágoras

Quadro 1: Tipos de cimentos fabricados no Brasil

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4.1.4. Agregados

Os agregados podem ser definidos como materiais inertes que compões as

argamassas e concretos. São muito importantes porque representam 70% da

composição do concreto, além de apresentarem menor custo.

Os agregados são classificados, quanto à origem, em naturais e artificiais. Os

agregados naturais são aqueles encontrados na natureza, como areias de rios e

pedregulhos, também chamados cascalho ou seixo rolado. Os agregados

artificiais são aqueles que passaram por algum processo industrial para obter as

características finais, como as britas originárias da trituração de rochas.

Na classificação quanto às dimensões os agregados são chamados de miúdo,

como as areias, e graúdo, como as pedras ou britas. O agregado miúdo tem

diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8 mm, e o agregado graúdo tem diâmetro

máximo superior a 4,8 mm. Os agregados graúdos (britas) têm a seguinte

numeração e dimensões máximas:

brita 0 – 4,8 a 9,5 mm;

brita 1 – 9,5 a 19 mm;

brita 2 – 19 a 25 mm;

brita 3 – 25 a 50 mm;

brita 4 – 50 a 76 mm;

brita 5 – 76 a 100 mm.

As britas são os agregados graúdos mais usados no Brasil, com uso superior a

50% do consumo total de agregado graúdo nos concretos. Os agregados podem

também ser classificados em leves, normais e pesados. As britas normais são

geralmente obtidas pela trituração de rochas, como basalto, gnaisse e granito.

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4.1.5. Água

A água é necessária no concreto para possibilitar as reações químicas do

cimento, chamada reações de hidratação, que irão garantir as propriedades de

resistência e durabilidade do concreto.

Tem também a função de lubrificar as demais partículas para proporcionar o

manuseio. Normalmente água potável é a indicada para a confecção dos

concretos.

Para a utilização a água não deve conter teores de sais, ácidos e matéria

orgânica.

A quantidade de água do concreto será determinada em função do diâmetro

máximo do agregado e do abatimento do concreto.

4.1.6. Aditivos

São produtos químicos produzidos a partir de matérias primas como liguinina,

cloretos, aluminatos, melamina, silicatos dentre outros, e que quando misturados

na confecção de concretos e argamassas em quantidades inferiores a 5% em

volume, sobre o peso de cimento, modificam as propriedades físico-químicas

desses, com a finalidade de melhorar e facilitar a confecção, lançamento e

aplicação, eliminando os efeitos indesejáveis como segregação, fissuração,

bolhas, etc., melhorando as características de resistências mecânicas,

impermeabilidade, aparência e durabilidade. Os principais tipos de aditivos são:

plastificantes, incorporadores de ar, retardadores der pega, aceleradores de

Fonte - Autor (2018)

Figura 5:Tipos de Agregados em laboratório

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pega, aceleradores de endurecimento, colorantes e impermeabilizantes. Os

aditivos podem ser classificados em oito grupos, baseados nos efeitos do

mesmo:

Redutor de água;

Incorporador de ar;

Acelerador de pega;

Retardador de pega;

Acelerador de endurecimento;

Impermeabilizante;

Expansores;

Anticorrosivos, fungicida e inseticida;

4.1.7. Aço CA-50 – Barras de ligação

São barras de aço com superfície nervurada, obtidas por laminação a quente de

tarugos de lingotamento contínuo. Produzidos rigorosamente de acordo com as

especificações da norma NBR 7480/96.

Usados na pavimentação rígida nas juntas longitudinais que permite maior

entrosamento e atrito entre as faces das placas e acostamento lateral por

exemplo.

4.1.8. Aço CA-60 – Barras de ligação

São obtidos por trefilação de fio-máquina, produzidos segundo as especificações

da norma NBR 7480/96. Caracterizam-se pela alta resistência, que proporciona

estruturas de concreto mais leves e, pelos entalhes, que aumentam a aderência

do aço no concreto. São normalmente empregados para fabricação de lajes,

tubos de concreto, lajes treliçadas, estruturas pré-moldadas de pequena

espessura, pavimento de concreto, etc. Também são utilizadas como barra de

ligação conforme explicado acima.

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4.1.9. Aço CA-25 – Barra de transferência

São barras lisas obtidas por laminação a quente de tarugos de lingotamento

continuo com resfriamento natural e classificadas conforme sua resistência ao

escoamento, definida pela sua composição de fabricação. Essa barra apresenta

a característica de ser soldável.

É utilizado no pavimento rígido como barra de transferência nas juntas

transversais colocados com distância entre eles de 30 cm em paralelo ao tráfego

para transmitir os esforços de uma placa para outra diminuindo a chance de

haver um deslocamento vertical das mesmas. Ela é instalada com metade mais

dois centímetros engraxada para permitir a movimentação da placa.

Assim temos a tabela de classificação dos três tipos de aço utilizados em

pavimentos rígidos com acostamento.

Fonte - Adaptado Apostila de Concreto - Faculdade Pitágoras

4.1.10. Cura do concreto

A cura é a fase de secagem do concreto, na linguagem da construção civil. Ela

é importantíssima: se não for feita de modo correto, este não terá a resistência

e a durabilidade desejadas. Ao contrário do que se possa pensar, para uma boa

cura não basta deixar o concreto simplesmente secar ao tempo, já que o sol e o

vento o secam imediatamente.

É um processo mediante o qual se mantêm um teor de umidade satisfatório,

evitando a evaporação de água da mistura, garantindo ainda, uma temperatura

favorável ao concreto durante o processo de hidratação dos materiais

aglomerantes, de modo que se possam desenvolver as propriedades desejadas.

Escoamento dos tipos de aço

Aço CA-25 CA-50 CA-60

Tensão de Escoamento

(kgf/cm²)

2500

5000

6000

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Basicamente, os elementos que provocam a evaporação são a temperatura

ambiente, o vento e a umidade relativa do ar. Consequentemente, a influência é

maior quando existe uma combinação crítica destes fatores.

As características superficiais são as mais afetadas por uma cura inadequada

como a permeabilidade, a carbonatação, a presença de fissuração, etc. Nos

concretos convencionais, com emprego de valores de relação água cimento (a/c)

maiores que os dos concretos de alto desempenho há unanimidade em aceitar

que a cura adequada é condição essencial para a obtenção de um concreto

durável. A cura do concreto deve ser iniciada imediatamente após o

endurecimento superficial.

No caso de superfícies horizontais, isto acontece de duas a quatro horas depois

de aplicado o concreto. As especificações indicam que se deve manter o

concreto numa temperatura acima de 10°C e em condições de saturação, pelo

menos durante os sete primeiros dias depois de lançado, para concretos

produzidos com cimento Portland. Já com cimento comum de endurecimento

mais lento deve ser mais prolongada. O Instituto Brasileiro do Concreto

recomenda um tempo mínimo de cura de acordo com o tipo de cimento e relação

água/cimento utilizada no concreto, a seguir reproduzida na tabela 3. No entanto,

quanto mais tempo durar a cura (até três semanas), melhor será para o concreto.

A cura pode ser feita por um dos seguintes processos:

Cura úmida: deve-se manter a superfície do concreto úmida por meio de

aplicação de água na sua superfície ou manter o concreto coberto com

Fonte- Adaptado de Apostila de Concreto - Faculdade Pitágoras

Quadro 2:Tempo mínimo de cura conforme agua/cimento

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água ou totalmente imerso em água par evitar que ocorra evaporação da

mesma.

Aplicação de folhas de papel (como por exemplo, sacos de cimento

vazios), de tecidos (aniagem, algodão) ou camadas de terra ou areia

(com espessura de 3 a 5 cm) mantido úmidos durante o período de cura;

Aplicação de lonas ou lençóis plásticos impermeáveis, de preferência de

cor clara (para evitar o aquecimento excessivo do concreto). A prática

mais comum é molhar o concreto por aspersão de água, e/ou usar panos

ou papel para reter a umidade junto ao concreto o máximo possível;

Cura química: consiste em aspergir um produto que forma uma película

na superfície do concreto e que impede que haja evaporação da água do

concreto, hoje é o tipo mais utilizado em pavimento rígido;

Cura ao ar do concreto: não são tomados cuidados especiais para se

evitar a evaporação prematura da água necessária para a hidratação do

cimento.

Cura térmica: feita em câmaras, contribui para a otimização do traço ao

mesmo tempo em que garante a umidade necessária ao concreto,

acelerando a velocidade de ganho de resistência pelo aquecimento.

4.1.11. Fôrmas na construção das placas de concreto

A construção das placas de concreto obedece a uma sequência normal de

trabalho, coloca-se as formas, procede o lançamento do concreto e demais

etapas até fase de curo das placas.

A fôrmas são colocadas nas laterais da pista sendo alinhadas e niveladas

seguindo rigoroso sistema de precisão de acordo com o projeto e servem

também de balizamento para o equipamento usado para espalhar o concreto.

Normalmente são metálicas para resistir aos esforços, mas podem ser usadas

as de madeira se devidamente reforçada. As formas podem ser de dois tipos:

De uso de forma fixa;

De uso de forma deslizante.

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4.1.12. Concreto rolado

É um concreto de cimento Portland considerado de boa qualidade, mas com

consumo do mesmo de aproximadamente 80 a 120 quilogramas por metro

cúbico para aplicação em bases de pavimentos.

Ele é uma mistura de agregados, cimento e água considerada seca aplicado no

local e posteriormente compactado com o rolo estático e ou vibratório. A

resistência a compressão simples utilizados em bases de pavimentos gira em

Fonte - Autor (2018)

Figura 6: Fôrma de madeira

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torno de 2,5 a 13 Mpa aos sete dias de cura. É executado acima do subleito já

devidamente compactado e nivelado, sobre ele deve ser aplicado uma manta

plástica para evitar que o concreto rolado perca unidade para o subleito. Ele fica

com cerca de 40% menor na espessura após a compactação em ralação a altura

lançada na pista. Deve ser compactado dos bordos para o centro da pista de

rolamento.

Fonte: http://techne17.pini.com.br

Referencial teórico

4.2.1. Estudo de tráfego

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE

ASFALTOS (2015), diz que no Brasil, atribui-se as rodovias como um dos mais

importantes meios de transporte de carga, prevalecendo sobre os demais

modais, corresponde a cerca de 60% do total da carga transportada. A

participação de veículos comerciais sobre o total que utiliza essas rodovias

pavimentadas é elevada.

Para projetos das rodovias, o volume de tráfego é relevante para o cálculo da

capacidade viárias e do nível de serviço, que direcionam o projeto de

Figura 7: Concreto rolado

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terraplenagem e demais obras de artes especiais, tais como, tuneis, viadutos,

cortes e aterros, determina quantas faixas de tráfego, a largura mínima das

mesmas, as declividades máximas e demais aspectos geométricos.

Para projetos de estrutura de pavimento dessas rodovias, devem ser

considerados os veículos comerciais (caminhão e ônibus) com maior precisão

possível, pois esses são os maiores responsáveis pela solicitação da estrutura

e sua deterioração. O tráfego solicitante é um dos parâmetros de maior

dificuldade de determinação e de estimativa futura nos projetos de

pavimentação.

O objetivo dos estudos de tráfego é obter, através de métodos sistemáticos de

coleta, dados relativos aos cinco elementos fundamentais do tráfego (motorista,

pedestre, veículo, via e meio ambiente) e seu inter-relacionamento. (DNIT,

2006).

De acordo com o DER/MG - Manual de Estudo de Tráfego - 2ª Edição – Volume

I (2013), os principais objetivos para a elaboração dos Estudos de Tráfego são:

Avaliar a suficiência dos sistemas de transportes;

Definir a classe da rodovia a ser implantada;

Subsidiar a elaboração de Projetos de Execução/Restauração de

Pavimentos;

Determinar características operacionais da via;

Subsidiar estudos de viabilidade econômica e ambiental;

Atender demandas pontuais.

4.2.1.1. Contagem do tráfego

Os procedimentos normalmente utilizados na engenharia de tráfego para

levantamentos de dados de campo são as pesquisas, que podem ser feitas

mediante processos manuais e mecânicos.

Os processos manuais normalmente são utilizados para contagem de pequenos

volumes através da simples marcação em formulários ou com utilização de

dispositivos operados manualmente. As contagens manuais oferecem resultado

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com alta precisão desde que bem planejada e a correta escolha dos pontos

estratégicos para as coletas dos dados.

Os processos de contagem mecânica normalmente são utilizados quando há

necessidade de contagem durante longos períodos. A principal característica

dos dispositivos mecânicos é detectar o tráfego, registrando e armazenando os

dados por detecção através de lastros magnéticos ou infravermelhos que geram

gráficos da massa metálica possibilitando sua apropriação.

4.2.1.2. Classificação dos veículos

De acordo com o DER/MG - Manual de Estudo de Tráfego - 2ª Edição – Volume

I (2013), os veículos deverão ser identificados de acordo com a classificação

padrão:

Veículos Leves

Motos: Todos os tipos de motociclos, motocicletas,

“Lambretas”, “Vespas”, dentre outras;

Veículos de Passeio: Automóveis pequenos, médios e

grandes;

Utilitários: Caminhonetes, furgões, “vans”, “Kombi”, “Besta” e

demais modelos com capacidade de carga até 3,0 ton.

Coletivos

Ônibus urbanos com 2 eixos;

Ônibus e Micro-ônibus intermunicipais, interestaduais e de

turismo com 2 eixos;

“Tribus” (coletivos especiais com 3 eixos);

Ônibus com 4 (quatro) eixos.

Veículos de Carga

Caminhões rígidos, com capacidade de carga acima de 3,0

ton.;

Semirreboques;

Reboques;

Combinações de Veículos de Carga - CVC.”

4.2.1.3. Contagem volumétrica e classificatória de caracterização

De acordo com o DER/MG - Manual de Estudo de Tráfego - 2ª Edição – Volume

I (2013), As Contagens Volumétricas e Classificatórias de Caracterização

deverão ser realizadas observando-se o volume de tráfego atual da via em

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projeto, com a instalação de um posto para cada segmento homogêneo em

termos de tráfego:

a. Para VMD ≤ 3.000 veículos/dia: duração de três dias

consecutivos da semana (segunda, terça e quarta-feira; terça,

quarta e quinta-feira; quarta, quinta e sexta-feira), de 6h/20h. Em

um dia, necessariamente, as contagens deverão ter a duração de

24 horas (00h/24h);

b. Para VMD > 3.000 veículos/dia: duração de sete dias

consecutivos, no período de 00h/24h.

c. Para estudos de implantação de Postos de Pesagem, para

qualquer VMD, as pesquisas deverão ter a duração de sete dias

no período integral de 24 horas (00h/24h).

As anotações dos volumes apurados nas planilhas de campo

deverão apresentar os resultados acumulados para cada tipo de

veículo, para cada intervalo de 15 minutos.”

4.2.1.4. Pesquisas de origem destino

De acordo com o DNIT Manual de Estudo de Tráfego - Publicação IPR – 723

(2006),

“As Pesquisas de Origem e Destino têm como objetivo básico

identificar as origens e destinos das viagens realizadas pelos

diferentes tipos de veículos em um determinado sistema de vias.

Possibilitam, ainda, conforme a amplitude do estudo que se tem

em vista, a obtenção de informações de diversas outras

características dessas viagens, tais como: tipo, valor e peso da

carga transportada, números de passageiros, motivos das

viagens, horários, frequência, quilometragens percorridas por ano,

etc.”.

4.2.1.5. Fatores de Expansão e Correção de Sazonalidade

Após a conclusão das pesquisas de tráfego, deve-se proceder com o tratamento

de dados obtidos de forma a convertê-los para uma base anual, que possibilitará

o cálculo do Número N. Os fatores de Expansão e Correção de Sazonalidade

são obtidos pela análise de dados de séries históricas de volumes de tráfego e

permitirão o cálculo do Volume Médio Diário Anual de Tráfego (VMDAT) a partir

do valor do Volume Médio Diário (VMD) (DNIT, 2004).

Fator Diário (FD) – Responsável pela expansão dos dados de 14 horas da

amostra para as 24 horas do dia em que a amostra foi realizada;

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Fator Semanal (FS) – Corrige os dados a partir da relação entre o volume de

tráfego do dia em que a contagem foi realizada com o volume médio

semanal;

Fator Mensal (FM) - Corrige os dados a partir da relação entre o volume de

tráfego da semana em que a contagem foi realizada com o volume médio

mensal;

Fator Anual (FA) – Permite tornar os dados do VMD representativos pelo

ajuste deste a uma base anual, gerando o VMDAT.

O Fator Anual pode ser calculado pela equação:

𝐹𝐴 = 𝐹𝐷. 𝐹𝑆. 𝐹𝑀

Onde:

FA= Fator Anual;

FS= Fator Semanal;

FM= Fator Mensal;

FD= Fator Diário.

4.2.1.6. Composição das parcelas do tráfego

De acordo com DER/MG - Manual de Estudo de Tráfego - 2ª Edição – Volume I

(2013), para um trecho em estudo devemos considerar como composição do

tráfego as parcelas de tráfego normal, tráfego gerado e tráfego desviado.

Tráfego Normal - Esta parcela é obtida diretamente dos resultados das

Contagens Volumétricas e Classificatórias e representa o tráfego cativo das

rodovias e acessos existentes.

Tráfego Gerado - Esta parcela refere-se ao tráfego que surgirá em função

dos melhoramentos a serem agregados à rodovia e aos impactos

econômicos positivos subsequentes. É obtida ou estimada a partir dos

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estudos socioeconômicos e da análise das potencialidades produtivas e de

desenvolvimento da região de interesse do projeto.

Tráfego Desviado - Esta parcela refere-se ao tráfego que utiliza vias

próximas ao trecho em estudo e que será atraído quando concluído o

melhoramento previsto no projeto. Este tráfego pode ser atraído em função

da redução de distância e melhores condições de conforto e segurança,

constituindo-se numa nova opção de trajeto para a realização ou

complementação de sua viagem.

4.2.1.7. Determinação do VMD

De acordo com o DER/MG - Manual de Estudo de Tráfego - 2ª Edição – Volume

I (2013), O “VMD” final de cada segmento homogêneo de tráfego é o obtido pela

soma das dos resultados do Tráfego Existente, Tráfego Gerado e Tráfego

Desviado, para determinado ano de referência.

Deverá ser apresentado um quadro no qual devem constar o “VMD”, tendo como

base o ano de abertura, a divisão do tráfego em relação ao sentido de tráfego,

suas parcelas componentes e em relação aos tipos de veículos que o compõem,

de acordo com a Classificação de Veículos pela Configuração de Eixos do

DER/MG.

4.2.2. Cálculo do número de solicitações por eixo

No pavimento rígido a referência para dimensionamento da espessura das

placas de concreto é feita a partir do número de solicitações por eixos simples,

eixos tandem duplos e eixos tandem triplos, onde são determinados o número

de repetições no período de projeto, diferente do pavimento flexível que o

número “N” é obtido através do número equivalente de passagem do eixo padrão

criando uma carga concentrada no pavimento. Essas cargas são dissipadas ao

longo da placa diferentemente do pavimento flexível.

O cálculo das solicitações por eixos é obtido pela multiplicação do percentual de

cada tipo de veículo da frota comercial, volume total de tráfego (Vt) e pelo fator

de eixo (Fe), obtendo assim o número de eixo total aplicado sobre o pavimento.

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4.2.2.1. Cálculo do volume de tráfego em progressão geométrica

O cálculo da projeção do crescimento anual é feito através da aplicação da

fórmula de crescimento geométrico do volume total de tráfego, no ano médio do

período de projeto, em veículos/dia.

O VDM tomado como referência do projeto em questão, será o tráfego atuando

no sentido de trânsito mais solicitado. Para cálculo do volume total de tráfego por

progressão geométrica, utiliza-se a Equação:

VT = 365xVMD [(1 +

𝑡100)

𝑃

− 1]

(t

100)

Onde:

VT = Volume total de tráfego, no ano médio do período de projeto, em

veículos/dia (em um sentido).

VMD = Volume diário médio de tráfego no início do primeiro ano do período de

projeto.

p = Período de projeto, em ano.

t = Taxa anual de crescimento do tráfego, em %.

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4.2.3. Estudo geológico e geotécnico

O estudo visa conhecer principalmente o subleito do trecho correspondente ao

projeto em questão, além de identificar anomalias que devem ser sanadas para

que o pavimento a ser executado não sofra nenhum tipo de abatimento em

decorrência de problemas nas camadas inferiores.

De acordo com o DER/MG (2011), os Estudos Geológico-Geotécnicos devem

consistir, principalmente, de:

Reconhecimento geológico-geotécnico da área ou faixa de projeto;

Elaboração de plano de sondagem;

Investigações geotécnicas de campo (sondagens e ensaios "in-situ") e

realização de ensaios em laboratório em Cortes e Aterros, fundações de

obras de arte correntes (OAC) e obras de arte especiais (OAE), taludes de

corte e aterro, depósitos de resíduos em geral;

Estudos e recomendações para Estabilidade dos taludes (cortes e aterros)

e fundações dos aterros e OAC

Para dimensionar o pavimento é imprescindível conhecer o solo através dos

estudos geotécnicos que são realizados por sondagem e posterior

encaminhamento de amostras ao laboratório para qualificar e quantificar as

características físicas e mecânicas dos materiais quanto a sua resistência e

absorção de água, por exemplo.

A espessura final do pavimento rígido depende dos materiais a serem

empregados no subleito, quanto pior for os parâmetros do subleito maior será a

espessura do pavimento, com isso, as vezes é necessário a substituição de parte

do material presente no subleito antes de proceder a terraplenagem e execução

das demais camadas de base.

O processo de sondagem é realizado ao longo do trecho de projeto no eixo e

nos bordos da estrada sendo preferencialmente a 3,5 m do eixo. Os

espaçamentos máximos entre os furos no sentido longitudinal devem ser de

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80 m a 100 m tanto em cortes como em aterros. Deve ser observado as

mudanças entre corte e aterros para inclusão de furos ou em casos de mudança

brusca de tipo de terreno. A profundidade dos furos será geralmente de 60 cm a

1 metro abaixo do greide de projeto.

Conforme o DNIT (2006), os materiais para efeito de inspeção expedita no

campo são classificados de acordo com sua textura, nos seguintes grupos:

Bloco de rocha;

Matacão;

Pedra de mão;

Pedregulho;

Areia;

Silte e Argila.

O manual do DNIT (2004) indica que devem ser feitos os seguintes ensaios em

laboratório:

Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de

2,0mm (n° 10) e de 0, 075mm (n° 200);

Limite de Liquidez (LL);

Limite de plasticidade (LP);

Limite de Construção em casos especiais de materiais do subleito;

Compactação;

Massa específica aparente "in situ";

Índice Suporte Califórnia (ISC);

Expansibilidade no caso de solos lateríticos.

Fonte DER/MG (2011)

Tabela 1: Número de furos de sondagem por extensão de corte

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4.2.4. Dimensionamento PCA/84

O dimensionamento de pavimento de concreto simples é apresentado em dois

métodos elaborados pela Portland Cement Association (PCA), o mais antigo,

muito usado no país, mas já em desuso o de 1966 e o atual o qual será usado

nesse trabalho o de 1984, que utiliza novos conceitos de dimensionamento de

pavimento rígido.

O novo método leva em consideração os últimos conhecimentos sobre tensões,

projetos geométricos e construção.

É aplicado em pavimentos de concreto simples e também em pavimentos com

uso de barras de transferência e acostamentos de concreto. Emprega-se a

análise estrutural de elementos finitos e considera os seguintes itens:

Tipo de transferência de carga em barras longitudinais;

Existência de acostamentos de concreto;

Presença de sub-bases com entrosagem de agregados ou de concreto

rolado;

Efeito do número de solicitações por eixo;

Análise do efeito de fadiga;

Análise de erosão do pavimento.

4.2.4.1. Fadiga

As tensões de tração por flexão consideradas no cálculo são as produzidas pela

carga tangente à borda longitudinal; a curva de fadiga alcança valores abaixo da

relação de tensões limite de 0,50, o que elimina a descontinuidade nesse ponto

e afasta a possibilidade de acontecer casos irreais de dimensionamento quanto

ao número admissível de solicitações (DNIT, 2005). O consumo total admissível

da fadiga do pavimento até o tempo final de projeto é de 100%

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4.2.4.2. Erosão

Entende-se por erosão a perda de material da camada de suporte direto da placa

de concreto, por ação combinada da água e da passagem de cargas

(principalmente dos eixos múltiplos), dando-se o fato também nas laterais do

pavimento. Os efeitos da erosão manifestam-se sob a forma de deformações

verticais críticas, nos cantos e nas bordas longitudinais das placas, causando

escalões ou "degraus" nas juntas transversais (principalmente se elas foram

desprovidas de barras de transferência), podendo ser ambas as ocorrências

causadas por bombeamento, formação de vazios sob a placa e perda de suporte

ou contato entre a placa e a fundação (DNIT, 2005).

O consumo total admissível da erosão do pavimento até o tempo final de projeto

é de 100%.

4.2.4.3. Acostamento de Concreto

Quando se calcula o pavimento considerando construir o acostamento também

de concreto ganha-se em alguns parâmetros, tais como, redução nas

deformações concreto.

As barras de transferência e as barras de ligação já foram descritas suas

características e funções anteriormente nesse trabalho.

Segue abaixo tabela contendo informações a respeito das barras de

transferência:

Fonte - Método PCA/84

Tabela 2:Bitolas, comprimento e espaçamento de barras de transferência

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4.2.4.4. Fator de Segurança

O fator de segurança de carga é utilizado no dimensionamento das placas para

compensar possíveis deficiências na avaliação de grandezas das cargas

solicitantes e de projeção de tráfego, de acordo com DNIT (2016), segue tabela

com valores referência:

5. TIPOS DE JUNTAS E SUAS FUNÇÕES

A junta é um detalhe construtivo presente nos pavimentos rígidos, que permite

as movimentações de retração e expansão do concreto e a adequada

transferência de carga entre placas contíguas. Sendo assim, elas são

componentes que garantem a planicidade e asseguram a qualidade do piso e o

conforto do rolamento ao usuário.

As juntas podem ser executadas no sentido do tráfego ou no sentido transversal,

de acordo com os tipos e finalidades descritos a seguir, conforme o Manual de

Pavimentos Rígidos do DNIT (2005).

Figura 8:Esquema das placas de concreto

Fonte: SENÇO (2011)

Fonte: DNIT (2005)

Tabela 3:Fatores de segurança para as cargas (FSC)

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Tipos de junta

5.1.1. Juntas transversais

Empregadas no sentido da largura da placa de concreto, podem ser dividas

conforme abaixo:

Junta de retração (ou contração);

Junta de construção;

Junta de expansão.

5.1.2. Juntas transversais de retração (ou contração)

Segundo SENÇO (2011), as juntas transversais de retração são construídas a

partir do enfraquecimento da seção transversal da placa de concreto, por meio

de corte ou ranhura na superfície do pavimento, cuja função é controlar as

fissuras devidas à redução volumétrica do concreto por ocasião da hidratação e

da pega.

São previstas em concretagem contínuas de grandes panos de piso que facilitam

a movimentação das placas (com ou sem transmissão de esforços entre elas),

servindo para indução da trinca no mesmo alinhamento do corte, com isso

teremos trincas precisas e alinhadas.

5.1.3. Juntas transversais de retração (ou contração) com barras de

transferência (ou passadores)

Quando as juntas transversais de retração possuem dispositivos de

transferência, como por exemplo barras, elas incorporam uma função

complementar, uma vez que devem proporcionar também a transferência de

carga de uma placa para a outra, aliviando assim a placa diretamente carregada.

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Fonte: DNIT (2005)

Três fatores influenciam na decisão de se adotar as juntas com barras de

transferência, sendo eles: o tráfego do projeto, a magnitude das cargas aplicadas

e o tipo de fundação do pavimento.

A colocação de barras lisas de aço, paralelas à superfície da barra de concreto,

possibilita a diminuição da carga artificialmente, transmitindo uma certa

quantidade da carga que está atuando em um dos lados da junta transversal,

diminuindo assim a solicitação e um possível deslocamento vertical de uma das

placas.

5.1.4. Juntas transversais de retração inclinadas (ou oblíquas)

Apesar de não ser muito usual, é possível adotar uma leve inclinação na direção

da junta, possibilitando um carregamento parcial, uma vez que somente um dos

pneus de cada roda dupla tangencia a borda transversal da junta, reduzindo

assim as tensões de deformação na região, trazendo um conforto maior e

melhorando a vida útil do pavimento, conforme representadas na Figura 5 a

seguir:

Figura 9: Juntas transversais de retração com barras de transferência

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Figura 10: Juntas transversais de retração inclinadas

Fonte: DNIT (2005)

A aplicação desse tipo de junta requer uma marcação rigorosa e com uma

profundidade mínima de ranhura de cerca de 1 cm a mais do que a aplicada nas

juntas perpendiculares ao eixo da placa (mínimo de 5 cm).

5.1.5. Juntas transversais de construção

As juntas transversais de construção podem ser dividas da seguinte forma:

Junta transversal de construção planejada ou junta de topo: é realizada

quando o ciclo de pavimentação efetivo encerrar exatamente no local onde,

conforme o projeto, estaria prevista a execução de uma junta transversal de

retração (obs.: deve dispor de dispositivos para transferência de carga, como

barras);

Junta transversal de construção de emergência: é realizada caso ocorram

imprevistos na obra, como atrasos, quebra de equipamentos ou chuvas que

provoquem a paralisação da concretagem antes de que o local projetado para

instalação da junta transversal seja atingido.

5.1.6. Juntas transversais de expansão

São utilizadas em encontros do pavimento com outras estruturas fixas, como

pontes, viadutos, prédios, etc. e em cruzamentos de vias que possuam uma leve

distinção em suas larguras, propiciando espaço para a expansão do pavimento

e absorvendo movimentações da placa, impossibilitando assim o

desenvolvimento de tensões de compressão.

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Com a finalidade de proporcionar um espaço livre para que a barra constituinte

da junta possa se movimentar quando houver expansão das placas, é

empregado um capuz na mesma, como pode ser observado na Figura 6 abaixo.

Fonte: DNIT (2005)

5.1.7. Juntas longitudinais

São adotadas objetivando o controle das fissuras longitudinais que ocorrem

devido ao empenamento das placas de concreto, e podem ser divididas

conforme abaixo:

Juntas Longitudinais de Articulação;

Juntas Longitudinais de Construção.

5.1.8. Juntas longitudinais de articulação

As juntas longitudinais de articulação são adotadas no controle das fissuras

longitudinais que ocorrem devido ao empenamento das placas de concreto. São

executadas (através de corte) quando se pavimentam duas ou mais trilhas

simultaneamente e a transferência de carga se efetua por travamento entre os

agregados. É recomendável posicioná-las junto às linhas de demarcação de

divisão de pista.

Figura 11: Junta de expansão com barra de transferência (a) e de encontro (b)

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5.1.9. Juntas longitudinais de articulação com barras de ligação (ou ligadores)

O emprego das barras de ligação nesse tipo de junta é justificado pela

necessidade de manter as faixas de tráfego livres de movimentações laterais

que possam ocorrer, transferindo a carga a partir de encaixe macho-e-fêmea ou

pela entrosagem dos agregados. A Figura 7 mostra exemplos desse tipo de

junta.

Fonte: DNIT (2005)

5.1.10. Juntas longitudinais de construção

A junta longitudinal de construção coincide com a junta longitudinal de

articulação com barras de ligação quando as condições da obra e o equipamento

permitem que sejam executadas duas ou mais faixas de tráfego por vez. Quando

as condições permitem apenas a execução de uma faixa de tráfego por vez, o

que é mais comum, as juntas são juntas de encaixe, tipo macho-e-fêmea.

Sendo assim, até mesmo quando é possível dispensar as barras de ligação

(estacionamentos, pátios de aeroportos), as juntas de construção coincidem, em

tipo e espaçamento com as juntas longitudinais de articulação.

Segue representado na Figura 8, as juntas longitudinais de construção.

Figura 12:Junta longitudinal de articulação com barras de ligação e seção enfraquecida (a) e encaixe (b).

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Figura 13: Junta longitudinal de construção, execução faixa por faixa (a) e execução na largura total (b)

Fonte: DNIT (2005)

Execução e dimensionamento

Um adequado desenho das juntas permite:

• Prevenir a formação de fissuras;

• Prover a transferência de carga adequada;

• Prevenir a infiltração de água e de materiais incompressíveis à estrutura do

pavimento;

• Permitir o movimento das lajes contra uma estruturas fixas e interseções;

• Dividir a construção do pavimento em partes de acordo à tecnologia

empregada.

Segundo o DNIT (2005), nas juntas, a profundidade da ranhura deve ser de 1/4

a 1/6 da espessura da placa, entretanto, atualmente o mínimo adotado para

juntas transversais é de 1/4 da espessura e nas juntas logitudinais é de 1/3.

A norma do DNIT diz ainda que a profundidade das ranhuras devem ter o mínimo

de 4 cm para placas com 16 cm de espessura e de 6 cm para placas com 22 cm

de espessura. Entre 16 e 22 cm de espessura a profundidade deverá ser obtida

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por interpolação.

A abertura da junta deverá variar entre 3 e 10 mm.

5.2.1. Juntas moldadas

As juntas podem ser moldadas, a partir da inserção de perfis adequados de

madeira ou metálicos enquanto o concreto ainda estiver no estado plástico,

sendo que eles deverão ser retirados após a cura do concreto e substituídos

pelos materiais de vedação das juntas.

Nas juntas moldadas a abertura deve ser de 10 mm, no máximo, conforme Figura

14.

Figura 14: Junta aberta no concreto fresco (moldada).

Fonte: DNIT (2005)

5.2.2. Juntas serradas

As juntas serradas são construídas com dispositivo de corte. Neste caso, a

abertura da junta deve ser, no mínimo, de 3 mm. Quando utilizado o disco de

corte de carburundum, a abertura fica entre 6 e 9 mm de espessura. Quando

utilizado o disco de corte de diamante a abertura fica entre 4 e 6 mm. Há uma

tolerância de 1 mm para mais e para menos na largura das juntas (Figura 15).

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Figura 15: Junta serrada

Fonte: DNIT (2005)

Na execução das juntas serradas não ocorre a movimentação do concreto antes

do seu endurecimento, diminuindo a quantidade a ser utilizada de material de

vedação. O momento para a execução da serragem deve ser observado

cuidadosamente, uma vez que a mistura não pode estar no estado plástico e a

retração do concreto não pode ter sido iniciada, pois isso acarretaria na formação

de trincas fora dos locais planejados.

Deve ser respeitado um tempo mínimo entre a concretagem das placas e a

operação de serragem das juntas em função da temperatura ambiente. No verão

geralmente espera-se seis horas para o procedimento, no inverno rigoroso pede-

se que aguarde em torno de doze horas.

A serragem da junta é executada com serra circular delgada montada sobre

rodas pneumáticas (serra cliper). O disco de corte tem geralmente 30 cm de

diâmetro (Figuras 16).

Figura 16: Disco de corte diamantado

Fonte: ABCP – PR-4

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5.2.3. Fator de forma

O fator forma, relação entre a profundidade do selante e a largura da junta, é o

que dita o comportamento como um todo de um sistema junta-selante, sendo

diretamente proporcional a sua deformação.

Isso deixa claro a necessidade de se projetar juntas com a menor relação

possível entre a profundidade do selante e a abertura da junta, garantido seu

melhor comportamento sob tensão. Não menos importante é limitar o valor

mínimo da profundidade da aplicação do selante otimizando assim seu

funcionamento. Isto corresponde a necessidade de construção de um

reservatório que mantenha o fator de forma com os menores valores possíveis

inferiores ou iguais a 2, sendo preferencialmente igual a 1.

No caso de placas pequenas, com tamanho máximo de 4,5 m de comprimento,

pode-se, a critério do projetista, dispensar o uso de reservatório, já para placas

com tamanho superiores, é recomendado adotar o reservatório em todas as

juntas transversais e longitudinais sem barras de ligação.

A forma quadrada para o selante, sempre que possível, é o recomendado pela

Portland Cement Association (PCA).

Segundo o DNIT (2005), em função do espaçamento entre as juntas

transversais, recomendam-se os valores relacionados no Quadro 1 para a

profundidade dos selantes (a frio ou a quente) e a abertura do reservatório.

Entretanto, este quadro, no geral, é utilizado para pavimentos especiais. No caso

do setor rodoviário, usualmente as placas são inferiores a 6,0 m, o que se

enquadra apenas na primeira linha do quadro.

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Quadro 3: Profundidade do selante e abertura do reservatório, para selantes vazados a frio ou a quente (adaptação da tabela apresentada no trabalho “Design of concrete airport pavement”)

NOTA 1: Os espaçamentos entre juntas superiores a 7,5 m referem-se a

pavimentos de concreto dotados de armadura distribuída descontínua.

NOTA 2: No caso de profundidades superiores às indicadas, a largura do

reservatório deverá ser também aumentada, de modo a diminuir ou manter o

fator de forma recomendado.

Para selantes pré-moldados, é fundamental que o mesmo trabalhe sempre

comprimido e jamais sob tração, independente da abertura de junta, que é

mostrado no Quadro 2. De forma análoga ao quadro anterior, para o setor

rodoviário, deve-se considerar apenas a primeira linha do quadro.

Quadro 4: Larguras originais da ranhura e do selante pré-moldado, em função do espaçamento entre juntas (adaptação da tabela apresentada no trabalho “Design of concrete airport pavement”)

NOTA 1: Os espaçamentos entre juntas superiores a 7,5 m referem-se a pavimentos de

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concreto dotados de armadura distribuída descontínua.

A Figura 11 a seguir detalha tipos de reservartórios de selantes.

Figura 17 :Tipos de reservatórios de selantes

Fonte: DNIT (2005)

5.2.4. Espaçamento entre juntas

Nas Juntas Transversais:

Conforme descrito pelo DNIT (2005), o espaçamento a ser adotado nas juntas

de retração é fixado considerando algumas variáveis como: o tipo de agregado

graúdo utilizado na confecção do concreto (Quadro 3), as condições ambientais

da região, uma vez que locais que apresentam grandes variações de

temperatura ou de umidade necessitam de menores distâncias entre as juntas,

o atrito entre a placa de concreto e o topo da sub-base, sendo inversamente

proporcional ao espaçamento que deve ser adotado e o tipo de tráfego.

Cabe ressaltar que este quadro serve apenas como um referencial teórico, pois

está em desuso, uma vez que não são utilizados espaçamentos maiores que 5,0

m.

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Quadro 5: Espaçamento recomendado entre as juntas transversais

Tipo de Agregado Graúdo Espaçamento Recomendado entre

Juntas Transversais (m)

Pedra britada granítica até 7,5

Pedra britada calcária, sílico-calcária ou

pedregulho de calcário até 6,0

Seixo rolado, cascalho ou escória com

dimensão máxima menor que 19 mm. até 4,5

Fonte: DNIT (2005)

No Brasil, o espaçamento mais comumente utilizado é de 6 metros, conforme

esquema representado pela Figura 18.

Figura 18: Espaçamento entre juntas transversais e longitudinais

Fonte: DNIT (2005)

Nas Juntas Longitudinais:

Baseado em experiências de execução, foi evidenciado o surgimento de fissuras

longitudinais em placas com larguras entre 3,65 m e 4,90 m, o que levou à

recomendação de uma distância entre as juntas de 3,50 m a 3,75 m, o que

coincide com o intervalo onde usualmente se localizam as faixas de tráfego.

O esquema de juntas longitudinais de articulação também está apresentado na

Figura 18.

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Selante de juntas

Como visto, as juntas do pavimento rígido podem ser executadas nos sentidos

transversal e longitudinal da placa. Podem ainda ser executadas de forma

moldadas no local ou serradas, com o objetivo de evitar a infiltração de água e

ou materiais sólidos finos.

É preciso evitar a infiltração de água mesmo quando o projeto contempla a

execução de sub-base adequada, a água pode provocar a erosão da sub-base

e consequentemente chegar ao subleito causando o afundamento do pavimento

devido ao amolecimento da camada inferior.

A presença de sólido na junta impede a movimentação oriunda do processo de

expansão e contração devido a variação de temperatura causando a fissuração

da placa de concreto.

No meio rodoviário é a utilização da selagem das juntas é imprescindível devido

aos motivos apresentados acima, restando apenas analisar qual o tipo de

material selante é mais adequado tecnicamente e economicamente.

5.3.1. Materiais selantes

A escolha do material selante está ligado ao comportamento que esperamos do

pavimento quanto a sua resistência a carga e tensões sofridas ao longo do

tempo.

O material selante pode estar sujeito a três situações:

Alternância entre as tensões de tração e compressão.

Somente compressão

Somente tração

Deve-se levar em consideração também no momento da escolha do material

selante as propriedades mecânicas, físicas e químicas para garantir que vida útil

seja suficiente para adequar ao projeto.

Os selantes podem ser vazados no local ou pré-moldados. Os vazados podem

ser a quente ou a frio.

Os selantes vazados a quente geralmente apresentam baixa durabilidade e difícil

aplicação apresentando ainda baixa resistência ao calor, presença de óleos e

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combustíveis não sendo recomendado a utilização em pavimentos modernos de

concreto. O único ponto favorável é o baixo custo inicial de aplicação.

Os selantes vazados a frio são compostos de base epóxica, silicone ou

polimercaptano juntamente ao agente de cura que reagem entre si. São

componentes industrializados aplicados a temperatura ambiente. A

desvantagem da aplicação é o custo inicial compensado pelo baixo custo de

manutenção.

Os selantes pré-moldados são os mais utilizados devido ao longo período de

vida útil e facilidade de aplicação. O tipo mais procurado é o que preenche a

junta de 5,0 mm de espessura. Os perfis pré-fabricados possuem saliências

laterais que recebem aplicação de produto adesivo que para melhorar a

aderência a parede da junta.

De forma geral, os selantes devem apresentar as seguintes características:

Impermeabilidade a água de percolação,

Impermeabilidade a gases e vapores,

Resistencia a tração, compressão, cisalhamento e impactos

Resistência aos raios ultravioletas,

Não deve inchar ou formar bolhas,

Pode-se classificar os produtos selantes quanto ao número de componentes,

sendo monocomponentes ou bicomponentes. Os monocomponentes adquirem

a forma final quando entram em contato com o meio ambiente na cavidade da

junta. Os bicomponentes são produtos que entram no processo de cura quando

entram em contato com um agente catalisador.

Pode-se classificar os produtos selantes quanto a sua viscosidade, sendo

autonivelantes ou tixotrópicos. Os produtos autonivelantes são produtos de baixa

viscosidade, sua fluidez permite que sob a ação da gravidade o mesmo molde a

cavidade da junta. Os tixotrópicos são produtos de elevada viscosidade,

permitindo a aplicação em superfícies verticais.

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53

Os produtos selantes são classificados também quanto ao comportamento, que

são eles:

Elásticos, quando são submetidos a tensões tende a deformar e

posteriormente retorna a forma original.

Elasto-plásticos, quando apresentam comportamento predominantemente

elástico, mas tendem a escoar se submetidos a tensão por longos períodos.

Plasto-elástico, quando apresentam comportamento predominantemente

plástico, porém, presentam também algum comportamento elástico.

Plástico, quando o produto apresenta escoamento quando submetido a

tensão e adquire forma definitiva.

5.3.2. Práticas recomendadas para selagem

Deve-se verificar as especificações dos selantes e observar as recomendações

do fabricante. Outro ponto importante é verificar a conformação do reservatório

dos selantes. Recomenda-se utilizar jato de areia ou ar comprimido para retirar

todo material solto, observando antes da aplicação do selante se há o fenômeno

chamado de esborcinamento ou quebra lateral da junta. Caso haja deve-se

realizar a recuperação da lateral do reservatório.

A quantidade de selante a ser utilizado está ligado a profundidade da junta e a

abertura da canaleta. Essa relação é chamada de Fator de Forma, dado por:

F= B/L

Sendo:

B = profundidade do reservatório do selante

L = abertura do reservatório

Um Fator de Forma 1 significa que a profundidade do reservatório é igual à

largura do mesmo.

Quando aplicado o selante a frio, deve-se utilizar a própria bisnaga do fabricante

observando a quantidade para evitar que extravase nas laterais das juntas, o

que obrigará a limpeza não contabilizada no processo. Para evitar a sujeira

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recomenda-se que o nível do selante seja ligeiramente inferior ao nível do

pavimento.

A operação de selagem deve ser realizado no período mais frio do dia no

momento em que o pavimento estará mais retraído, consequentemente as juntas

estarão mais dilatadas. Da mesma forma recomenda-se a aplicação da selagem

quando o concreto atingir a idade mínima de sete dias de cura. No caso de

cimento pozolânico, a idade mínima é de vinte e oito dias. Deve ser levado em

consideração também a umidade relativa do ar que deve ser baixa para garantir

o sucesso.

5.3.3. Métodos de ensaios para selantes

A fim de certificar a qualidade dos selantes empregados nas juntas em

pavimentos rígidos, os mesmos devem ser submetidos a ensaios normatizados

pelos Métodos de Ensaios (ME) do DNIT discriminados abaixo:

DNIT 038/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Determinação do

índice de fluidez

DNIT 039/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Tração

DNIT 040/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Aderência selante

x substrato

DNIT 041/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Deformação

permanente à compressão

DNIT 042/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Rasgamento

DNIT 043/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Absorção de água

DNIT 044/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Envelhecimento

acelerado em estufa

DNIT 045/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Envelhecimento

acelerado por intemperismo

DNIT 051/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Deformação

permanente na tração em alongamento constante

DNIT 052/2004-ME – Pavimento Rígido - Selante de juntas - Puncionamento

estático

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Práticas de conservação

Deve-se sempre prever em projetos as manutenções programadas em

pavimentos rígidos. A manutenção é baseada na troca dos selantes e a

periodicidade desta troca depende da garantia fornecida por cada fabricante. A

prática de resselagem de junta, deve ser executada da seguinte forma:

Primeiro deve ser feita limpeza da junta (com auxílio de ferramentas manuais ou

mecânicas), removendo-se materiais selantes ou incompressíveis porventura

existentes. Em seguida, deve-se fazer a limpeza das paredes e fundo da junta

com a utilização de jato de ar comprimido.

Deve-se verificar o fator de forma do reservatório, para então realizar a selagem

das juntas com materiais apropriados.

Ressalta-se que, caso as juntas apresentem-se esborcinadas, estas deverão ser

reparadas de acordo com a metodologia apropriada.

5.4.1. Juntas entre o pavimento e acostamentos

Segundo SENÇO (2001), os acostamentos usualmente têm pavimento inferior

ao da pista de rolamento, podendo ser de terra, grama, agregado, tratado com

betume ou de concreto.

É muito importante o nivelamento na linha de junção entre a pista e o

acostamento, além da manutenção da inclinação transversal do mesmo,

permitindo uma boa drenagem.

Em qualquer tipo de revestimento de acostamento devem ser utilizados materiais

com maior permeabilidade que dos materiais utilizados na pavimentação da

pista, evitando-se assim o represamento da água e consequentemente sua

infiltração no pavimento.

Nos serviços de recapeamento de pista que possam gerar um degrau em

relação ao acostamento, também é preciso elevar o mesmo, não só por

questões de segurança na trafegabilidade, mas também para rejuvenescer a

capa do acostamento, aumentando sua vida útil e as condições de visibilidade

pelo contraste com a pista.

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Custo de implantação de selantes

Os selantes utilizados nos pavimentos de concreto são separados em dois

grupos: os selantes vazados no local (a quente ou a frio) e os selantes pré-

moldados.

O custo inicial dos selantes vazados a quente são geralmente mais baixos que

vazados a frio e os pré-moldados, no entanto possuem menor resistência ao

calor, combustíveis e óleos, podendo danificar o selante e extravasar das juntas.

A necessidade de uma maior manutenção, aumentará o custo final do

pavimento, podendo deixar de ser vantajoso a questão do custo inicial.

Os selantes vazados a frio possuem um custo inicial mais elevado, porém, pela

menor necessidade de manutenção, torna-se um opção mais vantajosa ao longo

da vida útil do pavimento.

O selante que possue maior vida útil e menor manutenção é o selante pré-

moldado. Como são muito compressíveis e elásticos, evitam com muita

eficiência a penetração de sólidos e líquidos nas juntas, desde que corretamente

instalados.

Para efeitos comparativos, excluindo-se os custos de aplicação que se

equivalem, o material de enchimento com selante a frio custa aproximadamente

R$ 4,00/m (cordão de polietileno expandido) e a junta pré-moldada custa

aproximadamente R$ 12,80/m (ref. JEENE JJ 0612 M).

O custo de serragem custa aproximadamente R$ 5,00/m.

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6. WHITETOPPING

De acordo com o DNIT (2005), o pavimento whitetopping consiste em uma

camada rígida executada com concreto de cimento Portland de reforço para a

reabilitação de pavimentos asfálticos, tendo este último a função de sub-base.

Este método além de corrigir as deficiências do pavimento antigo, amplia de

forma definitiva a sua vida útil e a capacidade de carga, sem deixar de apresentar

um custo de construção competitivo. A origem do termo refere-se à execução de

camada de cor cinza claro (pavimento de concreto), a com a função de base e

revestimento, a ser colocada sobre um revestimento asfáltico existente, de cor

escura.

Vantagens do Whitetopping

As vantagens do uso desse recurso se enquadram em sete categorias que se

correlacionam, como segue: economia, técnica e desempenho, construção,

custo reduzido de iluminação pública, segurança e conforto no rolamento,

ecológico e normalização.

Economia: O pavimento de concreto acarreta em menor custo anual com

manutenção.

Técnica e desempenho: Grande durabilidade, elevada resistência mecânica

e ao desgaste.

Construção: Grande rapidez de execução devido a equipamentos altamente

produtivo.

Custo de iluminação: O pavimento tem excelente capacidade de reflexão a

luz.

Segurança e conforto no rolamento: A aderência dos pneus às ranhuras do

concreto proporcionam mais segurança ao usuário.

Ecológico: A coloração branca contribui para diminuição do calor no meio

ambiente.

Normatização: Devido aos excelentes resultados alcançados no Brasil já é

normatizado.

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Métodos de construção do whitetopping

O Manual de Pavimentação do DNIT (2005) afirma que há três métodos de

construção:

Colocação direta, precedida de umedecimento da superfície: não é

necessária a preparação previa do pavimento construído, principalmente em

trilhas-de-roda porventura no revestimento asfáltico são inferiores a 50 mm

de profundidade.

Fresagem: Usa a fresagem quando as trilhas-de-roda são de profundidade

maior que 50 mm ou quando ocorre ondulações muito acentuadas (do tipo

costela). A profundidade varia de 25 a 75 mm.

Construção de uma camada de nivelamento: A aplicação de uma camada de

nivelamento, geralmente uma mistura betuminosa usinada a quente com 25 a

50mm de espessura, é uma opção nos casos em que as distorções superficiais

sejam de, pelo menos, 50mm. É pacífico que esse método de preparação prévia

à colocação do Whitetopping seja o de mais elevado custo inicial dentre os três

procedimentos disponíveis, além de exigir maior diversidade de equipamentos,

materiais diferentes e maior tempo de execução.

Abaixo segue uma imagem para ilustrar.

Fonte der.pr.gov.br

Figura 19: Whitetopping

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7. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO DE PAVIMENTO RÍGIDO

Dados fornecidos

Em projetos de implantação de rodovias como esse trecho em questão, Itabira –

Senhora do Carmo em Minas Gerais, foram aplicadas pesquisas prévias de

tráfego, conforme explicitado anteriormente nesse trabalho, no presente projeto

nos foi apresentado pelo Prof. Jose Flavio do Nascimento uma contagem de

tráfego com as devidas classificações e configurações de veículos. De posse

desse material foi elaborado planilhas com o objetivo de determinar o número de

solicitações e frequência sobre as placas de concreto. Na entrega desse trabalho

será apresentado os seguintes itens:

Elaboração do estudo de tráfego do trecho em questão;

As espessuras e materiais das camadas da estrutura do pavimento;

Elaboração do projeto com a seção tipo;

Planilha de custos para execução da pavimentação.

Cálculo do número de solicitações por eixo

Para calcular o número de solicitações por eixo do trecho estudado nesse

trabalho utilizamos os dados fornecidos pelo professor conforme mencionado

anteriormente.

Como não se dispõe de pesquisas de pesagens que possam orientar o cálculo

de fator de veículo. A pesquisa de ocupação de carga indica o seguinte perfil de

carregamento: 10% vazios, 75% com a carga máxima legal e 15% com excesso

de carga (até 25% de excesso em cada eixo).

Considerar a parcela de tráfego desviado igual a 2% e a parcela de tráfego

gerado igual a 3% do VMDAT 2016.

Adotar um período de análise de projeto de 20 anos, considerando o ano de

abertura da rodovia ao tráfego em 2.019.

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Fonte – Fornecido pelo Orientador

Separação de número total de veículo de carga para o projeto

É necessário realizar a separação dos veículos de carga dos veículos leves para

considerar um período de projeto de 20 anos. Os veículos leves são as motos,

carro passeio e utilitário. Os demais são considerados veículos de carga.

Quadro 6: Composição do tráfego

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O próximo passo é calcular o total de veículos gerado e desviado que nesse caso

do trabalho em questão é de 5% somados a cada parcela do total de cada tipo

de veículo.

A seguir será apresentado esse cálculo:

Fonte – Autor (2018)

Tabela 4: Classificação dos veículos

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62

Após isso, calcula-se o percentual de cada tipo de veículo de carga em relação

ao total desta mesma classe de veículos.

Fonte – Autor (2018)

Fonte – Autor (2018)

Quadro 7: Tráfego Gerado mais o Desviado

Quadro 8: Percentual de veículo de carga

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Cálculo de volume de tráfego em progressão geométrica de projeto

A partir dos dados acima do VMDAT de 2016, baseado na classificação dos

veículos e com os dados de tráfego gerado e desviado que corresponde a 5%

somados pode-se compor o percentual de tráfego.

Conforme mostrado foi obtido os valores de composição total de 3231 veículos

em 2016 apresentando também o percentual de cada tipo de veículo. Foi

evidenciado um total de 1434 veículos de carga e também o percentual de cada

tipo de veículo da carga. Para o cálculo do volume total de tráfego atuando na

rodovia como referência de projeto iremos utilizar as equações abaixo.

i. 𝑉𝑝 = 𝑉0 × (1 + 𝑡)𝑝−1

ii. 𝑉𝑚 = √𝑉0 × 𝑉𝑝

iii. 𝑁𝑣 = 365 × 𝑝 × 𝑉𝑚

Onde,

Vp: Número de veículos de carga por dia no final do projeto;

V0: Número de veículo de carga por dia no primeiro ano de projeto;

t: Taxa de crescimento dos veículos de carga por ano;

p: período do projeto em anos;

Vm: média geométrica entre os anos inicial e final do projeto;

Nv: o número de veículos de carga a ser considerado no projeto.

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Calculando o Vp:

V0 = 1434 veículos;

t = 2,8%

p = 20 anos;

Assim, temos:

𝑉𝑝 = 𝑉0 × (1 + 𝑡)𝑝−1 → 𝑉𝑝 = 1434 × (1 + 2,8%)20−1 → Vp= 2424 veículos

Sabendo a quantidade de veículos de carga por dia no final do projeto e também a

quantidade de veículos de carga por dia no primeiro ano do projeto vamos calcular o

Vm

V0 = 1434 veículos;

Vp = 2424 veículos;

Assim, temos:

𝑉𝑚 = √𝑉0 × 𝑉𝑝 ↔ 𝑉𝑚 = √1434 × 2424 ↔ 𝑉𝑚 = 1865 veículos

Agora, conhecendo o valor da média geométrica entre os anos inicial e final do projeto

e o período de projeto em anos, pode-se calcular o número total de veículos de carga

a ser considerado no projeto.

Calcular Nv:

p = 20 anos;

Vm = 1865 veículos.

Assim, temos:

𝑁𝑣 = 365 × 𝑝 × 𝑉𝑚 ↔ 𝑁𝑣 = 365 × 20 × 1865 ↔ 𝑁𝑣 = 13.611.232

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Distribuição de veículos de carga por tipo de eixo

Conhecendo o número de eixos dos veículos de carga fornecidos nesse estudo

podemos separar em eixos simples, tandem duplo e tandem triplo. Segue abaixo

a tabela de classificação de veículos do DNIT (2006).

Figura 20: Classificação dos veículos de carga por número de eixo

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Fonte – DNIT (2006)

Ao consultar as tabelas do DNIT (2006), foi realizado uma análise baseada em

notas de aula e configuração do desenho dos veículos e comparação com o

manual de pavimentação do DER/MG, temos a seguinte distribuição:

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Fonte – Autor (2018)

Com esses dados e sabendo o número de veículos de carga total, distribui-se as

cargas por frequência de cada eixo:

Fonte – Autor (2018)

Tabela 5: Fator de eixo dos veículos de carga

Tabela 6: Distribuição de esforços repetitivos por eixos

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Agora pode-se encontrar o número total de solicitações para cada veículo,

fazendo a multiplicação do percentual do veículo de carga pelo Nv e suas

quantidades de eixos.

Tabela 7 - Veículos de carga x Solicitações

Fonte – Autor (2018)

Para a frequência dada nesse trabalho fazemos a distribuição de cargas para

cada eixo:

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Tabela 8 - Frequência x solicitações

Fonte – Autor (2018)

Concluímos então que encontramos um número de solicitações em final do

tempo de projeto de 3,86 x (10)^7.

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Estudo Geotécnico – dimensionamento

7.6.1. Subleito e definição de sub-base

Define-se subleito como sendo o terreno de fundação do pavimento e define-se

Índice de Suporte Califórnia (ISC), como sendo, a relação entre a penetração de

um pistão num corpo-de-prova de solo e a pressão necessária para produzir a

mesma penetração numa brita padrão (DNIT, 2006).

O estudo geotécnico apresentado nesse documento visa analisar o subleito do

trecho que liga Itabira–MG a Senhora do Carmo-MG, a fim de determinar a

resistência característica do subleito (ISC de projeto) de cada segmento

homogêneo, pelos critérios de análise estatística e pela análise gráfica de

resultados dos ensaios. Listará os segmentos de substituição do subleito e os

segmentos de corte em rocha e ou rebaixo de subleito em rocha, utilizando, para

tanto, o projeto geométrico fornecido pelo Professor Jose Flavio.

Analisando os dados fornecidos que serão apresentados a seguir conclui-se que

o IP médio é de 16,5, portanto, enquadra na classificação do tipo de solo

altamente plástico que varia acima de IP 15,0. Com isso conclui-se que o solo é

altamente suscetível a bombeamento de finos.

Analisando os dados conclui-se que a sub-base deve ser cimentícia,

especificamente o concreto rolado.

Em seguida será mostrado o estudo de subleito para encontrar os segmentos

com ISC homogêneo.

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7.6.2. Definição de Segmento homogêneo

Será realizado uma análise preliminar nos dados recebidos para:

Definir os segmentos de comportamento estrutural homogêneo;

Definir a resistência característica do subleito (ISC de projeto) de cada

segmento homogêneo pelos critérios de análise estatística;

Definir a resistência característica do subleito (ISC de projeto) de cada

segmento homogêneo pelo critério do gráfico de resultados de ensaios;

Listar os segmentos de substituição do subleito e os segmentos de corte em

rocha e ou rebaixo de subleito em rocha.

Foram exclusas as estacas que enquadrarem nos critérios seguintes:

Corte com furo de sondagem acima do greide de projeto;

ISC < 5;

Expansão > 2;

Impenetrável a trado.

Primeiro será apresentado o resultado completo recebido.

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75

Continua

Quadro 9 Estudo Geotécnico do trecho Itabira – Senhora do Carmo - MG

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76

Fonte – Fornecido pelo orientador

Agora será apresentado a análise preliminar:

Continua

Quadro 10 Analise preliminar dos dados

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Fonte – Autor (2018)

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Todas as linhas da planilha acima foram exclusas de acordo com os parâmetros

citados acima.

Para agrupar os segmentos homogêneos utilizou-se o método de Oliveira, 2011.

Tal método, baseia-se na análise do tratamento estatístico do somatório dos

ISCi(individuais) – ISCmédio acumulados. O gráfico gerado nos mostra os

segmentos homogêneos por dispersão de valores e linha de tendência, com isso,

apresentou-se quatro segmentos.

Quadro 11 Método do Oliveira, 2011

Fonte – Autor (2018)

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79

7.6.3. Divisão dos segmentos homogêneos

A partir da análise do gráfico, os pontos de dispersão ajustados pela linha de

tendência linear, apresentaram os seguintes intervalos:

Segmento A: estaca 5 à estaca 177;

Segmento B: estaca 206 à estaca 293;

Segmento C: estaca 305 à estaca 417;

Segmento D: estaca 421 à estaca 502.

Gráfico 1 Segmentos Homogêneos

Fonte – Autor (2018)

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Definição da resistência característica do subleito (ISC de projeto)

7.7.1. Métodos

O ISC de projeto dos segmentos homogêneos foi definido pelo critério de análise

estatística e do gráfico de resultados de ensaios.

O critério de análise estatística, consiste em fazer repetidas tentativas de

cálculos em função do número de amostras dos ensaios de CBR, até que se

chegue a um valor de ISC de projeto ou Xmínimo menor do que o Xmínimo

anterior da série, considerando, para tanto que a cada série de repetição,

elimina-se o menor valor da série quando o produto de cada Xmínimo por 80%

(ISC otimizado para o segmento), for menor do que o menor valor da série; se

não houver valor menor, elimina-se o maior valor de ISC da série. Conforme

fórmula abaixo:

ISC de projeto = Xmínimo = Xmédia – KS;

Onde:

Xmédia: média aritmética da amostra;

S: desvio padrão da amostra;

K: coeficiente de risco associado ao tamanho da amostra.

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Otimização da resistência do segmento:

ISCotimizado = Xmínimo x 80%;

a) Se existir valor da série de ISCs do segmento < ISCotimizado, elimina-se este

valor;

b) Se não existir valor da série de ISCs do segmento < ISCotimizado, elimina-se o

maior valor da série.

Para proceder as iterações a fim de determinar o ISC de projeto de cada

segmento, elaborou-se uma planilha no Excel, a qual foi programada para nos

mostrar determinadas respostas, de acordo com as perguntas abaixo:

a) Existe valor ISCindividual < ISCotimizado?

Neste caso o programa nos dá a mensagem “sim” ou “não”.

b) Se "não" excluir o maior ISC da série;

Esta pergunta é respondida de acordo com a resposta anterior, no caso,

se a resposta da pergunta a, for “não”, será mostrado o maior ISC do

segmento para ser excluído.

c) Se "sim" excluir o menor ISC da série;

Esta pergunta é respondida de acordo com a resposta anterior, no caso,

se a resposta da pergunta a, for “sim”, será mostrado o menor ISC do

segmento.

d) Xmínimo próximo segmento < Xmínimo atual?

Neste caso o programa nos dá a mensagem “sim” ou “não”.

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82

e) Se próximo Xmínimo < Xmínimo atual, então Xmínimo do segmento é Xmínimo

atual.

Esta pergunta é respondida de acordo com a resposta anterior, no caso,

se a resposta da pergunta e, for “sim”, o número mostrado será o valor de

ISC procurado para o segmento. Se a resposta da pergunta e, for “não”,

quer dizer que deverá se proceder mais uma iteração.

Em tempo, será mostrado FALSO no programa, quando não for atendido a

condição sim ou não.

O critério de análise gráfica, se baseia em comparar o ISC de projeto do

segmento homogêneo em questão, com cada ISC individual deste mesmo

segmento. Por fim, se 90% destes testemunho individuais forem maiores do que

os ISC de projeto do segmento, este é o ISC de projeto procurado. Além disso,

analisa-se os resultados de ensaios de granulometria, expansão, limite de

liquidez e índice de plasticidade; relacionando-os com os resultados de ISC

individuais. Nota-se que os picos de ISC ocorrem nos pontos de menor

expansão.

A seguir segue os quadros extraídos das planilhas os quais obteve o ISC para o

segmento.

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83

Tabela 9 - Segmento A – 1ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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85

Tabela 10 - Segmento A – 2ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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86

Tabela 11 - Segmento A – 3ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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87

Tabela 12 - Segmento A – 4ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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88

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89

Tabela 13 - Segmento A – 5ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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91

Tabela 14 - Segmento B – 1ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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92

Tabela 15 - Segmento B – 2ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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93

Tabela 16 - Segmento C – 1ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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94

Tabela 17 - Segmento C – 2ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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95

Tabela 18 - Segmento D – 1ª iteração

Fonte – Autor (2018)

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96

Tabela 19 - Segmento D – 2ª iteração

Fonte – Autor (2018)

Após a análise dos resultados de ISC acima de cada segmento, verificou-se que

o segmento A apresenta ISC 10,4 considerar 10,0, o segmento B apresenta

ISC 16,6 considerar ISC 17,0, o segmento C apresenta ISC 10,9 considerar

ISC 11,0, o segmento D apresenta ISC 16,4 considerar ISC 16,0. Com isso os

segmentos ficaram assim:

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97

Tabela 20 - Segmento A

Fonte – Autor (2018)

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98

Tabela 21 - Segmento B

Fonte – Autor (2018)

Tabela 22 - Segmento C

Fonte – Autor (2018)

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99

Tabela 23 - Segmento D

Fonte – Autor (2018)

A seguir as análises gráficas dos segmentos em relação ao ISC, granulometria,

Limite de liquidez e índice de plasticidade.

Fonte – Autor (2018)

Gráfico 2 - Granulometria

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100

Gráfico 3 - ISC

Fonte – Autor (2018)

Fonte – Autor (2018)

Gráfico 4 - Limite de Liquidez

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101

Fonte – Autor (2018)

Segue resultado dos gráficos acima:

Tabela 24 - Analise dos Segmentos ISC

Fonte – Autor (2018)

Segue lista de segmentos que necessitam ser substituídos.

Substitui-se o subleito, obrigatoriamente, quando:

Índice de Suporte Califórnia < 5 e ou;

Expansão > 2 e ou;

ISC individual < 80% do ISC de projeto segmento.

Gráfico 5 - Índice de plasticidade

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102

Quando há presença de rocha, rebaixa-se o greide em 1,0 metro e substitui-se

por uma camada de colchão drenante com 40 cm de espessura, finalizando com

três camadas de solo com predominância de material coeso, no caso argila,

totalizando 60 cm de espessura. Verificando estas condições, o intervalo entre

as estacas a serem substituídos, por segmento, são:

Segmento A - Entre as estacas 5 e 177 (ISC de projeto = 10,0)

Não há.

Tabela 25 - Substituição Subleito

Fonte – Autor (2018)

Segmento B - Entre as estacas 178 e 293 (ISC de projeto = 17,0)

Entre as estacas 188 e 202, deve escavar abaixo da cota da linha do greide

na espessura de 1,0 m e substituir pelo material de ISC de projeto 17,0.

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103

Entre as estacas 202 e 205, deve escavar abaixo da cota da linha do greide

na espessura de 60 cm e substituir pelo material de ISC de projeto 17,0.

Entre as estacas 224 e 228, deve escavar abaixo da cota da linha do greide

na espessura de 60 cm e substituir pelo material de ISC de projeto 17,0.

Entre as estacas 228 e 229+10, deve escavar abaixo da cota da linha do

greide na espessura de 60 cm e substituir pelo material de ISC de projeto

17,0 e Expansão menor do que dois porcento.

Entre as estacas 273 e 299+10, deve escavar abaixo da cota da linha do

greide na espessura de 60 cm e substituir pelo material de ISC de projeto

17,0 e Expansão menor do que dois porcento.

Tabela 26 - Substituição Subleito Segmento B

Fonte – Autor (2018)

Segmento C - Entre as estacas 305 e 417 (ISC de projeto = 11,0)

Entre as estacas 367 e 370, deve escavar abaixo da cota da linha do greide

na espessura de 60 cm e substituir pelo material de ISC de projeto 11,0 e

Expansão menor do que dois porcento.

Entre as estacas 370 e 375, deve escavar abaixo da cota da linha do greide

na espessura de 1,0 m e substituir pelo material de ISC de projeto 11,0.

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104

Entre as estacas 393 e 394, deve escavar abaixo da cota da linha do greide

na espessura de 60 cm e substituir pelo material de ISC de projeto 11,0 e

Expansão menor do que dois porcento.

Tabela 27 - Substituição Subleito Segmento C

Fonte – Autor (2018)

Segmento D- Entre as estacas 421 e 506 (ISC de projeto = 16,0)

Entre as estacas 504 e 507, deve escavar abaixo da cota da linha do greide

na espessura de 60 cm e substituir pelo material de ISC de projeto 16,0 e

Expansão menor do que dois porcento.

Tabela 28 - Substituição Subleito Segmento D

Fonte – Autor (2018)

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105

Dimensionar espessura do pavimento de concreto

A espessura do pavimento depende de alguns fatores, tais como, ISC do subleito

de cada segmento os quais conhecemos anteriormente e índice de plasticidade

dos segmentos que também conhecemos anteriormente.

Escolhemos também anteriormente o material da sub-base que foi o concreto

rolado em função do alto tráfego e consequentemente alto número de

solicitações dos eixos e a média dos Índices de plasticidade altos.

De posse destas informações, é possível achar o coeficiente de recalque (k),

arbitrando uma espessura para a sub-base que neste trabalho, foi adotada uma

sub-base de 12,5 cm no segmento A e 10,0 cm nos demais segmentos.

Este coeficiente se traduz como sendo, a correlação das pressões verticais

transmitidas ao subleito ou sub-base por meio de uma placa rígida (com 76cm

de diâmetro, pelo menos) e os deslocamentos verticais correspondentes, DNIT

(2005).

Na sequência, calcula-se a tensão equivalente, que é função: do coeficiente de

recalque, no caso desse pavimento possui acostamento, do tipo de eixo e a

espessura é feita tentativas. Conhecendo-se este coeficiente, para cada tipo de

eixo, determina-se o fator de fadiga, o qual é dado pela equação:

Fator de fadiga = Tensão equivalente / fctm,k

Nesse caso, no trabalho, adotou-se fctm,k = 4,5 MPa; com isso a nova equação

do fator de fadiga, é:

Fator de fadiga = Tensão equivalente / 4,5

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106

Da mesma forma, faz-se o cálculo do fator de erosão. A diferença de que para

este parâmetro o trabalho em questão irá adotar as barras de transferência.

Assim, por fim, tendo-se os fatores de fadiga e fatores de erosão, é possível

traçar as retas nos ábacos e encontrar os números admissíveis de repetições de

carga.

7.8.1. Espessura do pavimento – Segmento A

Coeficiente de recalque (k)

Sub-base de Concreto Rolado

CBR do subleito 10 %

Espessura da sub-base 12,5 cm.

Quadro 12 (K) Sub-base Concreto rolado

Fonte – Autor (2018)

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107

7.8.1.1. Tentativa 1 – segmento A

Espessura = 21 cm;

K = 164 Mpa / m;

Eixo simples e eixo tandem duplo;

Com acostamento.

Quadro 13 Tensão Equivalente – com acostamento de concreto. / Eixo simples / Eixo tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

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108

Gráfico 6 - Tensão equivalente x Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,12 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 1,096 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 1,08 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Tesão equivalente2:

1,096 MPa

4,5 MPa

0,24356

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

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109

Gráfico 7 Tensão equivalente x Eixo tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

0,912 MPa

4,5 MPa

0,20267

FATOR DE FADIGA

Tensão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,88

0,89

0,90

0,91

0,92

0,93

0,94

140 164 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,93 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 0,912 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,9 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

Tesão equivalente2:

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110

Espessura = 21 cm;

K = 164 Mpa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento.

Fonte – Autor (2018)

Quadro 14 Tensão Equivalente – com acostamento de concreto Tandem triplo

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111

Gráfico 8 Tensão equivalente x Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,7600 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 0,7480 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,7400 Mpa

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

Tesão equivalente1:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente2:

0,748 MPa

4,5 MPa

0,16622

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,7300

0,7350

0,7400

0,7450

0,7500

0,7550

0,7600

0,7650

140 164 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

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112

Segue ábacos após os fatores de fadigas;

Figura 21: Fator de fadiga Segmento A Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

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113

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo simples e tandem duplo;

Com acostamento de concreto e

Com barras de transferência.

Fonte – Autor (2018)

Quadro 15 Fator de erosão – com acostamento de concreto Tandem duplo

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114

Gráfico 9 - Fator de erosão Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2600 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,2480 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,2400 Mpa

Fator de erosão:

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Fator de erosão2:

2,2300

2,2350

2,2400

2,2450

2,2500

2,2550

2,2600

2,2650

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2600 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,2360 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,2200 Mpa

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

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115

Gráfico 10 - Fator de erosão Eixo tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

Fator de erosão, para as condições:

Espessura tentativa do pavimento de 21 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto e

Com barras de transferência.

2,2000

2,2100

2,2200

2,2300

2,2400

2,2500

2,2600

2,2700

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

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116

Quadro 16 Fator de erosão – com acostamento de concreto Tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

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117

Gráfico 11 -Fator de erosão Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2800 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,2500 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,2300 Mpa

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

Fator de erosão1:

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

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118

Segue ábaco do fator de erosão;

Fonte – Autor (2018)

Figura 22: Ábaco Fator erosão A Tentativa 1

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119

Fonte – Autor (2018)

Acima foi evidenciado que o fator de erosão passou de 100% até o final do tempo

de projeto para a espessura de 21 cm, portanto, deve ser realizado nova tentativa

com espessura maior.

Segmento A

21 cm sim

164 MPa/m sim

4,5 MPa 20 anos

1,2

Nùmero de

repetições

admissíveis

Número de

repetições

admissíveis

1,096 2,248

0,244

130 156 1.072.158,57 6.000.000 1.800.000

120 144 2.144.317,13 ilimitado 4.000.000

110 132 3.216.475,70 ilimitado 15.000.000

80 96 8.577.268,53 ilimitado ilimitado

70 84 2.144.317,13 ilimitado ilimitado

60 72 4.288.634,26 ilimitado ilimitado

0,912 2,236

0,203

190 228 1.340.198,21

180 216 2.680.396,42

170 204 6.700.991,04

160 192 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

0,748 2,250

0,166

270 324 380.636,22

260 312 1.141.908,66

250 300 2.283.817,32 ilimitado ilimitado

TOTAL: TOTAL:

CÁLCULO DA ESPESSURA DO PAVIMENTO DE CONCRETO

Projeto: Dimensionamento pavimento TCC

Espessura tentativa: Juntas com barra de transferencia?

Ksist: Acostamento de concreto?

Resistência característica à tração na flexão: Período de projeto:

Fator de segurança de cargas, Fsc:

Cargas por eixo

(kN)

Cargas por eixo

x Fsc

Número de

repetições

previstas

ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO

Consumo de fadiga (%)

0,00% 53,61%

0,00% 21,44%

0,00% 0,00%

Danos por erosão (%)

Eixos simples

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

17,87% 59,56%

Eixos Tandem Duplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0 0,00%

0,00% 0,00%

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Eixos tandem triplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

17,87% 134,62%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

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120

7.8.1.2. Tentativa 2 – segmento A

Coeficiente de recalque (k)

Concreto Rolado

CBR do subleito 10 %

Espessura da sub-base 12,5 cm.

Quadro 17 (K) Sub-base Concreto rolado

Fonte – Autor (2018)

Tentativa 2 – segmento A

Espessura = 22 cm;

K = 164 Mpa / m;

Eixo simples e eixo tandem duplo;

Com acostamento.

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121

Fonte – Autor (2018)

Quadro 18 Tensão Equivalente – com acostamento de concreto Tandem duplo

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122

Gráfico 12 - Tensão equivalente Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,0500 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 1,0260 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 1,0100 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Tesão equivalente2:

1,026 MPa

4,5 MPa

0,228

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,88 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 0,862 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,85 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

Tesão equivalente2:

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123

Gráfico 13 - Tensão equivalente Eixo tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto.

0,862 MPa

4,5 MPa

0,19156

FATOR DE FADIGA

Tensão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

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124

Quadro 19 Tensão Equivalente – com acostamento de concreto Tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

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125

Gráfico 14 - Tensão equivalente eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,7100 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 0,6980 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,6900 Mpa

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

Tesão equivalente1:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente2:

0,698 MPa

4,5 MPa

0,15511

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

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126

Segue ábaco para os fatores de fadiga encontrados:

Figura 23: Ábaco Fator de Fadiga - Segmento a - tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor azul correspondem aos eixos simples, a linha

de cor verde corresponde ao eixo tandem duplo e a linha vermelha corresponde

ao eixo tandem triplo.

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127

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo simples e tandem duplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência.

Quadro 20 Fator de erosão -Eixo simples tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

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128

Gráfico 15 - Fator de erosão Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2000 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,1880 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,1800 Mpa

Fator de erosão:

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Fator de erosão2:

2,1700

2,1800

2,1900

2,2000

2,2100

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2200 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,1960 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,1800 Mpa

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

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129

Gráfico 16 - Fator de erosão Eixo tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto e

Com barras de transferência

2,1600

2,1800

2,2000

2,2200

2,2400

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

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130

Quadro 21 Fator de Erosão – Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2500 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,2200 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,2000 Mpa

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

Fator de erosão1:

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

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131

Gráfico 17 - Fator de erosão Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

2,1700

2,1800

2,1900

2,2000

2,2100

2,2200

2,2300

2,2400

2,2500

2,2600

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

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132

Segue ábaco para fatores de erosão encontrados

Figura 24: Ábaco Fator de erosão - Segmento A - tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor azul correspondem aos eixos simples, a linha

de cor verde corresponde ao eixo tandem duplo e a linha vermelha corresponde

ao eixo tandem triplo.

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133

Fonte – Autor (2018)

Acima foi evidenciado que o fator de erosão ficou abaixo de 100% até o final do

tempo de projeto para a espessura de 22 cm, o fator de fadiga deu ilimitado,

portanto, essa espessura será adotada.

Segmento A

22 cm sim

164 MPa/m sim

4,5 MPa 20 anos

1,2

Nùmero de

repetições

admissíveis

Número de

repetições

admissíveis

1,026 2,188

0,228

130 156 1.072.158,57 ilimitado 5.500.000

120 144 2.144.317,13 ilimitado 16.000.000

110 132 3.216.475,70 ilimitado ilimitado

80 96 8.577.268,53 ilimitado ilimitado

70 84 2.144.317,13 ilimitado ilimitado

60 72 4.288.634,26 ilimitado ilimitado

0,862 2,196

0,192

190 228 1.340.198,21 ilimitado ilimitado

180 216 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

170 204 6.700.991,04 ilimitado ilimitado

160 192 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

0,698 2,220

0,155

270 324 380.636,22 ilimitado ilimitado

260 312 1.141.908,66 ilimitado ilimitado

250 300 2.283.817,32 ilimitado ilimitado

TOTAL: TOTAL:

CÁLCULO DA ESPESSURA DO PAVIMENTO DE CONCRETO

Projeto: Dimensionamento pavimento TCC

Espessura tentativa: Juntas com barra de transferencia?

Ksist: Acostamento de concreto?

Resistência característica à tração na flexão: Período de projeto:

Fator de segurança de cargas, Fsc:

Cargas por eixo

(kN)

Cargas por eixo

x Fsc

Número de

repetições

previstas

ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO

Consumo de fadiga (%)

0,00% 13,40%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Danos por erosão (%)

Eixos simples

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 19,49%

Eixos Tandem Duplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0 0,00%

0,00% 0,00%

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Eixos tandem triplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 32,90%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

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134

7.8.2. Espessura do pavimento – Segmento B

7.8.2.1. Tentativa 1 – Segmento B

Coeficiente de recalque (k)

Sub-base de Concreto Rolado

CBR do subleito 17,0 %

Espessura da sub-base 10,0 cm.

Quadro 22 (K) Sub-base Concreto rolado

Fonte – Autor (2018)

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135

Fator de fadiga, para as condições: Tentativa 1

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 166 MPa / m;

Eixo simples e eixo tandem duplo;

Com acostamento de concreto.

Quadro 23 Tensão equivalente - Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

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136

Gráfico 18 - Tensão equivalente Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,1200 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 1,0940 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 1,0800 MpaTesão equivalente2:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

1,0940 MPa

4,5 MPa

0,2431Fator de fadiga:

Tesão equivalente:

fctM,k:

FATOR DE FADIGA

1,0600

1,0700

1,0800

1,0900

1,1000

1,1100

1,1200

1,1300

140 166 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,9300 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 0,9105 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,9000 MpaTesão equivalente2:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

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137

Gráfico 19 - Tensão equivalente Eixo tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 166 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto.

0,911 MPa

4,5 MPa

0,20233Fator de fadiga:

Tensão equivalente:

fctM,k:

FATOR DE FADIGA

0,8850

0,8900

0,8950

0,9000

0,9050

0,9100

0,9150

0,9200

0,9250

0,9300

0,9350

140 166 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

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138

Quadro 24 Tensão equivalente - eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,7600 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 0,7470 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,7400 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente2:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

Tesão equivalente1:

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139

Grafico 20 - Tensão equivalente eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Em seguida será apresentado o ábaco de fatores de fadiga:

0,747 MPa

4,5 MPa

0,166Fator de fadiga:

Tesão equivalente:

fctM,k:

FATOR DE FADIGA

0,7300

0,7350

0,7400

0,7450

0,7500

0,7550

0,7600

0,7650

140 166 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

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140

Fonte – Autor (2018)

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 166 MPa / m;

Eixo simples e tandem duplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência.

Figura 25: ábaco Fator de erosão - Segmento B - Tentativa 1

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141

Quadro 25 Fator de erosão - Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2600 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 2,2470 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,2400 MpaFator de erosão2:

Fator de erosão:

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

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142

Grafico 21 - Fator de erosão Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Grafico 22 - Fator de erosão Eixo tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

2,2300

2,2350

2,2400

2,2450

2,2500

2,2550

2,2600

2,2650

140 166 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2600 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 2,234 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,220 Mpa

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

2,2000

2,2100

2,2200

2,2300

2,2400

2,2500

2,2600

2,2700

140 166 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

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143

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 166 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência

Quadro 26 Fator de erosão - eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

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144

Gráfico 23 - Fator de erosão Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,28 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 2,248 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,23 Mpa

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

Fator de erosão1:

2,2

2,21

2,22

2,23

2,24

2,25

2,26

2,27

2,28

2,29

140 166 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

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145

Segue ábaco para fatores de erosão encontrados:

Figura 26: Ábaco Fator de erosão - Segmento B -Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples.

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146

Fonte – Autor (2018)

Acima foi evidenciado que o fator de erosão passou de 100% até o final do tempo

de projeto para a espessura de 21 cm, portanto, deve ser realizado nova tentativa

com espessura maior.

Segmento B

21 cm sim

166 MPa/m sim

4,5 MPa 20 anos

1,2

Nùmero de

repetições

admissíveis

Número de

repetições

admissíveis

1,094 2,2470

0,2431

130 156 1.072.158,57 10.000.000 1.900.000

120 144 2.144.317,13 ilimitado 5.000.000

110 132 3.216.475,70 ilimitado 15.000.000

80 96 8.577.268,53 ilimitado ilimitado

70 84 2.144.317,13 ilimitado ilimitado

60 72 4.288.634,26 ilimitado ilimitado

0,911 2,234

0,202

190 228 1.340.198,21

180 216 2.680.396,42

170 204 6.700.991,04

160 192 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

0,747 2,248

0,166

270 324 380.636,22 ilimitado ilimitado

260 312 1.141.908,66 ilimitado ilimitado

250 300 2.283.817,32 ilimitado ilimitado

TOTAL: TOTAL:10,72% 120,76%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Eixos tandem triplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0 0,00%

0,00% 0,00%

Fator de fadiga:

Eixos Tandem Duplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 21,44%

0,00% 0,00%

Danos por erosão (%)

Eixos simples

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

10,72% 56,43%

Fator de segurança de cargas, Fsc:

Cargas por eixo

(kN)

Cargas por eixo

x Fsc

Número de

repetições

previstas

ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO

Consumo de fadiga (%)

0,00% 42,89%

CÁLCULO DA ESPESSURA DO PAVIMENTO DE CONCRETO

Projeto: Dimensionamento pavimento TCC

Espessura tentativa: Juntas com barra de transferencia?

Ksist: Acostamento de concreto?

Resistência característica à tração na flexão: Período de projeto:

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147

7.8.2.2. Tentativa 2 - Segmento B

Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 166 MPa / m;

Eixo simples e eixo tandem duplo;

Com acostamento de concreto.

Quadro 27 Tensão equivalente - Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

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148

Grafico 24 - Tensão equivalente Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,0500 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 1,0240 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 1,0100 MpaTesão equivalente2:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

1,0240 MPa

4,5 MPa

0,2276Fator de fadiga:

Tesão equivalente:

fctM,k:

FATOR DE FADIGA

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,8800 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 0,8605 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,8500 MpaTesão equivalente2:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

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149

Gráfico 25 - Tensão equivalente Tandem duplo

Fonte – Autor (2018)

0,861 MPa

4,5 MPa

0,19122Fator de fadiga:

Tensão equivalente:

fctM,k:

FATOR DE FADIGA

0,8300

0,8400

0,8500

0,8600

0,8700

0,8800

0,8900

140 166 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

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150

Fator de fadiga, para as condições: Tentativa 2 - Segmento B

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 166 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto.

Quadro 28 Tensão equivalente - Eixo triplo

Fonte – Autor (2018)

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151

Gráfico 26 - Tensão equivalente eixo triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,7100 Mpa

ksist: 166 Mpa/m 0,6970 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,6900 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente2:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

Tesão equivalente1:

0,697 MPa

4,5 MPa

0,15489Fator de fadiga:

Tesão equivalente:

fctM,k:

FATOR DE FADIGA

0,6800

0,6850

0,6900

0,6950

0,7000

0,7050

0,7100

0,7150

140 166 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

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152

Segue ábaco para fatores de erosão encontrados:

Figura 27: Ábaco Fator de erosão Segmento B - Tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples, a linha

de cor amarela corresponde ao eixo tandem duplo e a linha vermelha

corresponde ao eixo tandem triplo.

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153

Fonte – Autor (2018)

Segmento B

22 cm sim

166 MPa/m sim

4,5 MPa 20 anos

1,2

Nùmero de

repetições

admissíveis

Número de

repetições

admissíveis

1,024 2,1870

0,2276

130 156 1.072.158,57 ilimitado 4.500.000

120 144 2.144.317,13 ilimitado 14.000.000

110 132 3.216.475,70 ilimitado 100.000.000

80 96 8.577.268,53 ilimitado ilimitado

70 84 2.144.317,13 ilimitado ilimitado

60 72 4.288.634,26 ilimitado ilimitado

0,861 2,194

0,191

190 228 1.340.198,21 ilimitado ilimitado

180 216 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

170 204 6.700.991,04 ilimitado ilimitado

160 192 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

0,697 2,218

0,155

270 324 380.636,22 ilimitado ilimitado

260 312 1.141.908,66 ilimitado ilimitado

250 300 2.283.817,32 ilimitado ilimitado

TOTAL: TOTAL:0,00% 42,36%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Eixos tandem triplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Fator de fadiga:

Eixos Tandem Duplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 3,22%

0,00% 0,00%

Danos por erosão (%)

Eixos simples

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 23,83%

Fator de segurança de cargas, Fsc:

Cargas por eixo

(kN)

Cargas por eixo

x Fsc

Número de

repetições

previstas

ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO

Consumo de fadiga (%)

0,00% 15,32%

CÁLCULO DA ESPESSURA DO PAVIMENTO DE CONCRETO

Projeto: Dimensionamento pavimento TCC

Espessura tentativa: Juntas com barra de transferencia?

Ksist: Acostamento de concreto?

Resistência característica à tração na flexão: Período de projeto:

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154

Acima foi evidenciado que o fator de erosão ficou abaixo de 100% até o final do

tempo de projeto para a espessura de 22 cm, o fator de fadiga deu ilimitado,

portanto, essa espessura será adotada.

7.8.3. Espessura do pavimento – Segmento C

7.8.3.1. Tentativa 1 – Segmento C

Coeficiente de recalque (k) = 148 Mpa / m

Sub-base de Concreto Rolado

CBR do subleito 11,0 %

Espessura da sub-base 10,0 cm.

Quadro 29 (k) Concreto Rolado

Fonte – Autor (2018)

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155

Tentativa 1 – segmento C

Espessura = 21 cm;

K = 148 Mpa / m;

Eixo simples e eixo tandem duplo;

Com acostamento.

Quadro 30 Tensão equivalente - Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

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156

Gráfico 27 - Tensão equivalente eixo simples C Tentativa

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,1200 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 1,1120 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 1,0800 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Tesão equivalente2:

1,1120 MPa

4,5 MPa

0,2471

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

1,0600

1,0800

1,1000

1,1200

1,1400

140 148 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,9300 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 0,9240 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,9000 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

Tesão equivalente2:

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157

Gráfico 28 - Tensão eixo tandem duplo C Tentativa

Fonte – Autor (2018)

Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 148 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto.

0,924 MPa

4,5 MPa

0,20533

FATOR DE FADIGA

Tensão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,8800

0,8900

0,9000

0,9100

0,9200

0,9300

0,9400

140 148 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

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158

Quadro 31 Tensão equivalente - Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,7600 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 0,7560 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,7400 Mpa

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

Tesão equivalente1:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente2:

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159

Gráfico 29 - Tensão equivalente tandem triplo C

Fonte – Autor (2018)

0,756 MPa

4,5 MPa

0,168

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,7300

0,7350

0,7400

0,7450

0,7500

0,7550

0,7600

0,7650

140 148 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

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160

Em seguida será apresentado o ábaco de fatores de fadiga:

Figura 28 Ábaco Fator de fadiga Segmento C - Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

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161

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 148 MPa / m;

Eixo simples e tandem duplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência

Quadro 32 - Fator de erosão - Com acostamento – Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

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162

Grafico 30 - Fator erosão eixo simples -

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2600 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 2,2560 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,2400 Mpa

Fator de erosão:

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Fator de erosão2:

2,2300

2,2350

2,2400

2,2450

2,2500

2,2550

2,2600

2,2650

140 148 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2600 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 2,252 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,220 Mpa

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

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163

Gráfico 31 - Fator erosão eixo tandem duplo - C

Fonte – Autor (2018)

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 148 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto.

2,2000

2,2100

2,2200

2,2300

2,2400

2,2500

2,2600

2,2700

140 148 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

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164

Quadro 33 Fator de erosão - Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,28 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 2,270 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,23 Mpa

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

Fator de erosão1:

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

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165

Gráfico 32: Fator erosão eixo triplo - C

Fonte – Autor (2018)

2,2

2,21

2,22

2,23

2,24

2,25

2,26

2,27

2,28

2,29

140 148 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

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166

Segue ábaco para fatores de erosão encontrados:

Figura 29: Ábaco Fator de erosão Segmento C - Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples.

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167

Fonte – Autor (2018)

Acima foi evidenciado que o fator de erosão passou de 100% até o final do tempo

de projeto para a espessura de 21 cm, portanto, deve ser realizado nova tentativa

com espessura da placa de concreto maior.

Segmento C

21 cm sim

148 MPa/m sim

4,5 MPa 20 anos

1,2

Nùmero de

repetições

admissíveis

Número de

repetições

admissíveis

1,112 2,2560

0,2471

130 156 1.072.158,57 5.900.000 2.100.000

120 144 2.144.317,13 ilimitado 3.800.000

110 132 3.216.475,70 ilimitado 11.000.000

80 96 8.577.268,53 ilimitado ilimitado

70 84 2.144.317,13 ilimitado ilimitado

60 72 4.288.634,26 ilimitado ilimitado

0,924 2,252

0,205

190 228 1.340.198,21

180 216 2.680.396,42

170 204 6.700.991,04

160 192 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

0,756 2,270

0,168

270 324 380.636,22 ilimitado ilimitado

260 312 1.141.908,66 ilimitado ilimitado

250 300 2.283.817,32 ilimitado ilimitado

TOTAL: TOTAL:

CÁLCULO DA ESPESSURA DO PAVIMENTO DE CONCRETO

Projeto: Dimensionamento pavimento TCC

Espessura tentativa: Juntas com barra de transferencia?

Ksist: Acostamento de concreto?

Resistência característica à tração na flexão: Período de projeto:

Fator de segurança de cargas, Fsc:

Cargas por eixo

(kN)

Cargas por eixo

x Fsc

Número de

repetições

previstas

ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO

Consumo de fadiga (%)

0,00% 56,43%

0,00% 29,24%

0,00% 0,00%

Danos por erosão (%)

Eixos simples

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

18,17% 51,06%

Eixos Tandem Duplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0 0,00%

0,00% 0,00%

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Eixos tandem triplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

18,17% 136,73%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

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168

7.8.3.2. Tentativa 2 - Segmento C

Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 148 MPa / m;

Eixo simples e eixo tandem duplo;

Com acostamento de concreto.

Quadro 34 Tensão equivalente – Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

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169

Gráfico 32 - Tensão equivalente Eixo simples C Tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,0500 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 1,0420 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 1,0100 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Tesão equivalente2:

1,0420 MPa

4,5 MPa

0,2316

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,9900

1,0000

1,0100

1,0200

1,0300

1,0400

1,0500

1,0600

140 148 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

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170

Gráfico 33 - Tensão equivalente eixo tendem duplo C Tentativa. 2

Fonte – Autor (2018)

Tentativa 2 - Segmento C - Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 148 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto.

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,8800 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 0,8740 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,8500 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

Tesão equivalente2:

0,874 MPa

4,5 MPa

0,19422

FATOR DE FADIGA

Tensão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,8350

0,8400

0,8450

0,8500

0,8550

0,8600

0,8650

0,8700

0,8750

0,8800

0,8850

140 148 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

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171

Quadro 35 Tensão equivalente - Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,7100 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 0,7060 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,6900 Mpa

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

Tesão equivalente1:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente2:

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172

Gráfico 34 - Tensão equivalente eixo tandem triplo C - Tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

0,706 MPa

4,5 MPa

0,15689

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,6800

0,6850

0,6900

0,6950

0,7000

0,7050

0,7100

0,7150

140 148 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

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173

Em seguida será apresentado o ábaco de fatores de fadiga:

Figura 30: Ábaco Fator de fadiga Segmento C - Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples, a linha

de cor amarela corresponde ao eixo tandem duplo e a linha vermelha

corresponde ao eixo tandem triplo.

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174

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 148 MPa / m;

Eixo simples e tandem duplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência.

Quadro 36 - Fator de erosão - Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

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175

Gráfico 35 -Fator erosão eixo simples C - Tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Gráfico 37 Fator erosão tendem duplo C - Tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2000 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 2,1960 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,1800 Mpa

Fator de erosão:

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Fator de erosão2:

2,1700

2,1750

2,1800

2,1850

2,1900

2,1950

2,2000

2,2050

140 148 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2200 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 2,212 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,180 Mpa

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

2,1600

2,1800

2,2000

2,2200

2,2400

140 148 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

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176

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 22 cm;

k = 148 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência

Quadro 37 - Fator de erosão - Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

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177

Gráfico 36 - Fator erosão Tandem triplo C Tentativa. 2

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 22 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,25 Mpa

ksist: 148 Mpa/m 2,240 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,2 Mpa

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

Fator de erosão1:

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

2,17

2,18

2,19

2,2

2,21

2,22

2,23

2,24

2,25

2,26

140 148 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

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178

Segue ábaco para fatores de erosão encontrados:

Figura 31: Ábaco Fator de erosão Segmento C - Tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples, a linha

de cor amarela corresponde ao eixo tandem duplo e a linha vermelha

corresponde ao eixo tandem triplo.

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179

Fonte – Autor (2018)

Acima foi evidenciado que o fator de erosão ficou abaixo de 100% até o final do

tempo de projeto para a espessura de 22 cm, o fator de fadiga deu ilimitado,

portanto, essa espessura será adotada para esse segmento.

Segmento C

22 cm sim

148 MPa/m sim

4,5 MPa 20 anos

1,2

Nùmero de

repetições

admissíveis

Número de

repetições

admissíveis

1,042 2,1960

0,2316

130 156 1.072.158,57 ilimitado 3.900.000

120 144 2.144.317,13 ilimitado 11.000.000

110 132 3.216.475,70 ilimitado 100.000.000

80 96 8.577.268,53 ilimitado ilimitado

70 84 2.144.317,13 ilimitado ilimitado

60 72 4.288.634,26 ilimitado ilimitado

0,874 2,212

0,194

190 228 1.340.198,21 ilimitado ilimitado

180 216 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

170 204 6.700.991,04 ilimitado ilimitado

160 192 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

0,706 2,240

0,157

270 324 380.636,22 ilimitado ilimitado

260 312 1.141.908,66 ilimitado ilimitado

250 300 2.283.817,32 ilimitado ilimitado

TOTAL: TOTAL:

CÁLCULO DA ESPESSURA DO PAVIMENTO DE CONCRETO

Projeto: Dimensionamento pavimento TCC

Espessura tentativa: Juntas com barra de transferencia?

Ksist: Acostamento de concreto?

Resistência característica à tração na flexão: Período de projeto:

Fator de segurança de cargas, Fsc:

Cargas por eixo

(kN)

Cargas por eixo

x Fsc

Número de

repetições

previstas

ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO

Consumo de fadiga (%)

0,00% 19,49%

0,00% 3,22%

0,00% 0,00%

Danos por erosão (%)

Eixos simples

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 27,49%

Eixos Tandem Duplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Eixos tandem triplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 50,20%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

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180

7.8.4. Espessura do pavimento – Segmento D

7.8.4.1. Tentativa 1 – Segmento D

Coeficiente de recalque (k) = 164 Mpa / m

Sub-base de Concreto Rolado

CBR do subleito 16,0 %

Espessura da sub-base 10,0 cm.

Quadro 38 - (k) Concreto Rolado

Fonte – Autor (2018)

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181

Tentativa 1 – segmento D

Espessura = 20 cm;

K = 164 Mpa / m;

Eixo simples e eixo tandem duplo;

Com acostamento.

Quadro 39 Tensão equivalente - Eixo simples com acostamento

Fonte – Autor (2018)

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182

Gráfico 37 - Tensão equivalente eixo simples D- Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 20 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,1900 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 1,1660 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 1,1500 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Tesão equivalente2:

1,1660 MPa

4,5 MPa

0,2591

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

1,1300

1,1400

1,1500

1,1600

1,1700

1,1800

1,1900

1,2000

140 164 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Espessura: 20 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,0000 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 0,9760 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,9600 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

Tesão equivalente2:

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183

Gráfico 38- Tensão equivalente eixo tandem duplo D - Tentativa. 1

Fonte – Autor (2018)

Tentativa 1 - Segmento D - Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 20 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto.

0,976 MPa

4,5 MPa

0,21689

FATOR DE FADIGA

Tensão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,9400

0,9500

0,9600

0,9700

0,9800

0,9900

1,0000

1,0100

140 164 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

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184

Quadro 40 - Tensão equivalente - Eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 20 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,8200 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 0,8080 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,8000 Mpa

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

Tesão equivalente1:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente2:

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185

Gráfico 39 - Tensão equivalente eixo tandem triplo D -Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

0,808 MPa

4,5 MPa

0,17956

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,7900

0,7950

0,8000

0,8050

0,8100

0,8150

0,8200

0,8250

140 164 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

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186

Em seguida será apresentado o ábaco de fatores de fadiga:

Figura 32: Ábaco Fator de fadiga Segmento D - Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

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187

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 20 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo simples e tandem duplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência.

Quadro 41 Fator de erosão - Eixo Simples

Fonte – Autor (2018)

Page 191: FUNDAÇÃO MINEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA · fundaÇÃo mineira de educaÇÃo e cultura pÓs-graduaÇÃo em pavimentaÇÃo e restauraÇÃo rodoviÁria mauro alexandre gomes dimensionamento

188

Grafico 40 - Fator erosão eixo simples D - Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 20 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,3100 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,3040 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,3000 Mpa

Fator de erosão:

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Fator de erosão2:

2,2940

2,2960

2,2980

2,3000

2,3020

2,3040

2,3060

2,3080

2,3100

2,3120

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Espessura: 20 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,3100 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,286 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,270 Mpa

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

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189

Gráfico 43: Fator de erosão Tandem duplo D Tent. 1

Fonte – Autor (2018)

Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 20 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência

2,2500

2,2600

2,2700

2,2800

2,2900

2,3000

2,3100

2,3200

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

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190

Quadro 42 Fator de erosão - Eixo Tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 20 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,32 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,296 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,28 Mpa

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

Fator de erosão1:

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

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191

Gráfico 44 Fator erosão eixo triplo D Tent. 1

Fonte – Autor (2018)

Figura 33: Ábaco Fator de erosão Segmento D Tentativa 1

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples.

2,26

2,28

2,3

2,32

2,34

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

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192

Fonte – Autor (2018)

Acima foi evidenciado que o fator de erosão passou de 100% até o final do tempo

de projeto para a espessura de 20 cm, portanto, deve ser realizado nova tentativa

com espessura da placa de concreto maior.

Segmento D

20 cm sim

164 MPa/m sim

4,5 MPa 20 anos

1,2

Nùmero de

repetições

admissíveis

Número de

repetições

admissíveis

1,166 2,3040

0,2591

130 156 1.072.158,57 1.400.000 1.100.000

120 144 2.144.317,13 ilimitado 2.000.000

110 132 3.216.475,70 ilimitado 5.000.000

80 96 8.577.268,53 ilimitado ilimitado

70 84 2.144.317,13 ilimitado ilimitado

60 72 4.288.634,26 ilimitado ilimitado

0,976 2,286

0,217

190 228 1.340.198,21 ilimitado ilimitado

180 216 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

170 204 6.700.991,04 ilimitado ilimitado

160 192 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

0,808 2,296

0,180

270 324 380.636,22 ilimitado ilimitado

260 312 1.141.908,66 ilimitado ilimitado

250 300 2.283.817,32 ilimitado ilimitado

TOTAL: TOTAL:

CÁLCULO DA ESPESSURA DO PAVIMENTO DE CONCRETO

Projeto: Dimensionamento pavimento TCC

Espessura tentativa: Juntas com barra de transferencia?

Ksist: Acostamento de concreto?

Resistência característica à tração na flexão: Período de projeto:

Fator de segurança de cargas, Fsc:

Cargas por eixo

(kN)

Cargas por eixo

x Fsc

Número de

repetições

previstas

ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO

Consumo de fadiga (%)

0,00% 107,22%

0,00% 64,33%

0,00% 0,00%

Danos por erosão (%)

Eixos simples

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

76,58% 97,47%

Eixos Tandem Duplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Eixos tandem triplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

76,58% 269,01%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

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193

7.8.4.2. Tentativa 2 - Segmento D

Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo simples e eixo tandem duplo;

Acostamento de concreto.

Quadro 43 Tensão equivalente com acostamento

Fonte – Autor (2018)

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194

Gráfico 45: Tensão equivalente eixo simples D Tent.2

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 1,1200 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 1,0960 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 1,0800 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Tesão equivalente2:

1,0960 MPa

4,5 MPa

0,2436

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

1,0600

1,0700

1,0800

1,0900

1,1000

1,1100

1,1200

1,1300

140 164 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO SIMPLES

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,9300 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 0,9120 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,9000 Mpa

Tesão equivalente:

Tesão equivalente1:

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

Tesão equivalente2:

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195

Gráfico 46: Tensão equivalente eixo tendem duplo D - Tent 2

Fonte – Autor (2018)

Tentativa 2 - Segmento D - Fator de fadiga, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto.

0,912 MPa

4,5 MPa

0,20267

FATOR DE FADIGA

Tensão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,8850

0,8900

0,8950

0,9000

0,9050

0,9100

0,9150

0,9200

0,9250

0,9300

0,9350

140 164 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM DUPLO

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196

Quadro 44 Tensão equivalente - Eixo tandem triplo com acostamento

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 0,7600 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 0,7480 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 0,7400 Mpa

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

Tesão equivalente1:

Tesão equivalente:

Tesão equivalente2:

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197

Gráfico 47: Tensão equivalente eixo tandem triplo d Tent. 2

Fonte – Autor (2018)

0,748 MPa

4,5 MPa

0,16622

FATOR DE FADIGA

Tesão equivalente:

fctM,k:

Fator de fadiga:

0,7300

0,7350

0,7400

0,7450

0,7500

0,7550

0,7600

0,7650

140 164 180

INTERPOLAÇÃO TENSÃO EQUIVALENTE EIXO TANDEM TRIPLO

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198

Em seguida será apresentado o ábaco de fatores de fadiga:

Figura 34: Ábaco Fator de fadiga - Segmento D- Tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples, a linha

de cor amarela corresponde ao eixo tandem duplo e a linha vermelha

corresponde ao eixo tandem triplo.

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199

Tentativa 2 Segmento D - Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo simples e tandem duplo;

Com acostamento de concreto

Quadro 45 - Fator de erosão – Eixo simples

Fonte – Autor (2018)

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200

Gráfico 48: Fator erosão eixo simples D Tentativa. 2

Fonte – Autor (2018)

Gráfico 48: Fator erosão eixo tendem duplo D Tent. 2

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2600 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,2480 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,2400 Mpa

Fator de erosão:

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Fator de erosão2:

2,2300

2,2400

2,2500

2,2600

2,2700

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO SIMPLES

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,2600 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,236 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,220 Mpa

Fator de erosão1:

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

2,2000

2,2200

2,2400

2,2600

2,2800

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM DUPLO

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201

Tentativa 2 Segmento D - Fator de erosão, para as condições:

Espessura do pavimento de 21 cm;

k = 164 MPa / m;

Eixo tandem triplo;

Com acostamento de concreto

Com barras de transferência

Quadro 46 - Fator de erosão - eixo tandem triplo

Fonte – Autor (2018)

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202

Gráfico 49: Fator erosão eixo tendem triplo D Tentativa. 2

Fonte – Autor (2018)

Espessura: 21 cm

ksist1: 140 Mpa/m 2,28 Mpa

ksist: 164 Mpa/m 2,250 Mpa

ksist2: 180 Mpa/m 2,23 Mpa

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

Fator de erosão1:

Fator de erosão:

Fator de erosão2:

2,2

2,21

2,22

2,23

2,24

2,25

2,26

2,27

2,28

2,29

140 164 180

INTERPOLAÇÃO FATOR DE EROSÃO EIXO TANDEM TRIPLO

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203

Segue ábaco para fatores de erosão encontrados:

Figura 35: Ábaco Fator de erosão - Segmento D - Tentativa 2

Fonte – Autor (2018)

Obs.: As linhas tracejadas em cor verde correspondem aos eixos simples, a linha

de cor amarela corresponde ao eixo tandem duplo e a linha vermelha

corresponde ao eixo tandem triplo

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204

Fonte – Autor (2018)

Acima foi evidenciado que o fator de erosão ficou abaixo de 100% até o final do

tempo de projeto para a espessura de 21 cm, o fator de fadiga também ficou

abaixo dos 100 %, portanto, essa espessura será adotada para esse segmento

Segmento D

21 cm sim

164 MPa/m sim

4,5 MPa 20 anos

1,2

Nùmero de

repetições

admissíveis

Número de

repetições

admissíveis

1,096 2,2480

0,2436

130 156 1.072.158,57 6.000.000 2.000.000

120 144 2.144.317,13 ilimitado 41.000.000

110 132 3.216.475,70 ilimitado 18.000.000

80 96 8.577.268,53 ilimitado ilimitado

70 84 2.144.317,13 ilimitado ilimitado

60 72 4.288.634,26 ilimitado ilimitado

0,912 2,236

0,203

190 228 1.340.198,21 ilimitado ilimitado

180 216 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

170 204 6.700.991,04 ilimitado ilimitado

160 192 2.680.396,42 ilimitado ilimitado

0,748 2,250

0,166

270 324 380.636,22 ilimitado ilimitado

260 312 1.141.908,66 ilimitado ilimitado

250 300 2.283.817,32 ilimitado ilimitado

TOTAL: TOTAL:

CÁLCULO DA ESPESSURA DO PAVIMENTO DE CONCRETO

Projeto: Dimensionamento pavimento TCC

Espessura tentativa: Juntas com barra de transferencia?

Ksist: Acostamento de concreto?

Resistência característica à tração na flexão: Período de projeto:

Fator de segurança de cargas, Fsc:

Cargas por eixo

(kN)

Cargas por eixo

x Fsc

Número de

repetições

previstas

ANÁLISE DE FADIGA ANÁLISE DE EROSÃO

Consumo de fadiga (%)

0,00% 5,23%

0,00% 17,87%

0,00% 0,00%

Danos por erosão (%)

Eixos simples

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

17,87% 53,61%

Eixos Tandem Duplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Eixos tandem triplos

Tensão equivalente: Fator de erosão

Fator de fadiga:

0,00% 0,00%

17,87% 76,71%

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

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205

Resultados

Após os testes realizados acima foi obtido os seguintes resultados do

dimensionamento por segmento.

Segmento A, foi utilizado o subleito com CBR 10 %, sub-base de concreto

rolado com espessura de 12,5 cm e espessura da placa com 22 cm.

Segmento B, foi utilizado o subleito com CBR 17 %, sub-base de concreto

rolado com espessura de 10,0 cm e espessura da placa com 22 cm.

Segmento C, foi utilizado o subleito com CBR 11 %, sub-base de concreto

rolado com espessura de 10,0 cm e espessura da placa com 22 cm.

Segmento D, foi utilizado o subleito com CBR 16 %, sub-base de concreto

rolado com espessura de 10,0 cm e espessura da placa com 21 cm.

8. DIMENSIONAMENTO DAS BARRAS DE LIGAÇÃO E BARRAS

DE TRANSFERÊNCIA

As barras de transferência são aplicadas nas juntas transversais com objetivo de

transmitir as cargas entre as placas e devem seguir o padrão de diâmetro de

acordo com as espessuras das placas de concreto, nesse trabalho foi

apresentado acima que são entre 21 e 22 cm, portanto, será adotado o diâmetro

de 25 mm. O comprimento das barras foi de 46 cm com espaçamento de 30 cm.

No momento da execução as barras podem ser colocadas de forma automática,

conforme ilustrado a seguir:

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206

Figura 36: Colocação automática de barras de transferência

Fonte – Autor (2018)

Como o trecho em estudo nesse trabalho contém 506 estacas e são projetadas

as placas de concreto com comprimento de 5 m cada, temos 100 juntas

transversais, cada junta utiliza 39 barras de transferência, isso considerando os

dois acostamentos de 2,4 m e duas pistas de rolamento de 3,6 m cada. Logo

para esse projeto foi usado 3900 barras de transferência com 46 cm de

comprimento cada e diâmetro de 25 mm.

Para o projeto de barras de ligação a área de aço deve ser dada por:

𝐴𝑠 =𝑏 × 𝑓 × 𝛾𝑐 × ℎ

100 × 𝑆

Onde:

𝐴𝑠 = seção de barras de aço necessária, por metro de comprimento da junta

considerada, em cm²/m;

𝑏 = distância entre a junta considerada e a junta ou borda livre mais próxima

dela, em m;

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207

𝑓 = coeficiente de atrito entre a placa e o subleito ou sub-base, que pode variar

de 1,5 a 2,0; sendo geralmente tomado como 1,5;

𝛾𝑐 = massa específica do concreto, igual a 24000 N/m2;

ℎ = espessura da placa, em m;

𝑆 = tensão admissível no aço, em geral 2/3 da tensão de escoamento, em MPa.

No segmenta A com espessura da placa de 22 cm, faixa de rolamento com

3,60 m encontramos a área de aço de:

𝐴𝑠 =𝑏 × 𝑓 × 𝛾𝑐 × ℎ

100 × 𝑆 ↔ 𝐴𝑠 =

3,60 × 1,5 × 24.000 × 0,22

100 × 333= 0,856 𝑐𝑚2/𝑚

Logo, considerando barras de ligação de bitola 10 mm, as quais a área da seção

corresponde a 0,785 cm²; temos que o espaçamento entre as barras é a relação

entre esta área e área 𝐴𝑠. Logo, o espaçamento será de:

0,785 𝑐𝑚²

0,856𝑐𝑚2

𝑚

= 0,90 𝑚

No segmenta B com espessura da placa de 22 cm, faixa de rolamento com

3,60 m encontramos a área de aço de:

𝐴𝑠 =𝑏 × 𝑓 × 𝛾𝑐 × ℎ

100 × 𝑆 ↔ 𝐴𝑠 =

3,60 × 1,5 × 24.000 × 0,22

100 × 333= 0,856 𝑐𝑚2/𝑚

Logo, considerando barras de ligação de bitola 10 mm, as quais a área da seção

corresponde a 0,785 cm²; temos que o espaçamento entre as barras é a relação

entre esta área e área 𝐴𝑠. Logo, o espaçamento será de:

0,785 𝑐𝑚²

0,856𝑐𝑚2

𝑚

= 0,90 𝑚

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208

No segmenta C com espessura da placa de 22 cm, faixa de rolamento com

3,60 m encontramos a área de aço de:

𝐴𝑠 =𝑏 × 𝑓 × 𝛾𝑐 × ℎ

100 × 𝑆 ↔ 𝐴𝑠 =

3,60 × 1,5 × 24.000 × 0,22

100 × 333= 0,856 𝑐𝑚2/𝑚

Logo, considerando barras de ligação de bitola 10 mm, as quais a área da seção

corresponde a 0,785 cm²; temos que o espaçamento entre as barras é a relação

entre esta área e área 𝐴𝑠. Logo, o espaçamento será de:

0,785 𝑐𝑚²

0,856𝑐𝑚2

𝑚

= 0,90 𝑚

No segmenta D com espessura da placa de 21 cm, faixa de rolamento com

3,60 m encontramos a área de aço de:

𝐴𝑠 =𝑏 × 𝑓 × 𝛾𝑐 × ℎ

100 × 𝑆 ↔ 𝐴𝑠 =

3,60 × 1,5 × 24.000 × 0,21

100 × 333= 0,8172 𝑐𝑚2/𝑚

Logo, considerando barras de ligação de bitola 10 mm, as quais a área da seção

corresponde a 0,785 cm²; temos que o espaçamento entre as barras é a relação

entre esta área e área 𝐴𝑠. Logo, o espaçamento será de:

0,785 𝑐𝑚²

0,8172𝑐𝑚2

𝑚

= 0,96 𝑚

Agora será calculado as barras para os acostamentos:

Para a espessura de 22 cm, encontrada no dimensionamento, com

acostamento de rolamento de 2,40 m temos a seguinte área de aço 𝐴𝑠:

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209

𝐴𝑠 =𝑏 × 𝑓 × 𝛾𝑐 × ℎ

100 × 𝑆 ↔ 𝐴𝑠 =

2,40 × 1,5 × 24.000 × 0,22

100 × 333= 0,570 𝑐𝑚2/𝑚

Espaçamento:

0,785 𝑐𝑚²

0,570𝑐𝑚2

𝑚

= 1,38 𝑚

Para a espessura de 21 cm, encontrada no dimensionamento, com

acostamento de rolamento de 2,40 m temos a seguinte área de aço 𝐴𝑠:

𝐴𝑠 =𝑏 × 𝑓 × 𝛾𝑐 × ℎ

100 × 𝑆 ↔ 𝐴𝑠 =

2,40 × 1,5 × 24.000 × 0,21

100 × 333= 0,544 𝑐𝑚2/𝑚

Espaçamento:

0,785 𝑐𝑚²

0,544𝑐𝑚2

𝑚

= 1,44 𝑚

Para calcular o comprimento da barra para garantir a sua aderência ao

concreto segue o formulário:

𝑙 =𝑆 × 𝑑

𝑡𝑏 + 7,5

Onde,

𝑙 = comprimento de uma barra de ligação, em cm;

𝑑 = diâmetro da barra de ligação, em cm;

𝑡𝑏 = tensão de aderência entre o aço e o concreto, em geral tomada igual a

2,45 MPa;

7,5 = margem de segurança, prevendo-se uma possível descentralização da

barra, em cm.

𝑆 = tensão admissível no aço, em geral 2/3 da tensão de escoamento, em MPa.

Assim, o comprimento 𝑙, será:

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210

𝑙 =𝑆 × 𝑑

2 × 𝑡𝑏 + 7,5 ↔ 𝑙 =

333 × 1

2 × 2,45 + 7,5 = 75 𝑐𝑚

9. CLASSE, NÍVEL DE SERVIÇOS E SEÇÃO TIPO

O Manual de Estudos de Tráfego DNIT (2006) conceitua que capacidade de uma

rodovia com duas faixas e dois sentidos de tráfego é de 1700 veículos de passeio

por hora, para cada sentido de tráfego não excedendo 3200 (ucp/h) para

conjunto de dois de sentidos.

Para analisar a capacidade de uma rodovia, as pavimentadas com duas faixas

são divididas em duas classes:

Classe I: Rodovias nas quais os motoristas trafegam com velocidade

relativamente elevada:

Ligações de maior importância entre duas cidades;

Rotas de trabalho diário;

Ligações estaduais e federeis de grande importância.

10. CLASSE II: RODOVIAS NAS QUAIS OS MOTORISTAS NÃO

TRAFEGAM COM VELOCIDADE RELATIVAMENTE

ELEVADA.

Vias que funcionam como rota de acesso as rodovias de classe I;

Passam por terreno de topografia acidentada.

Geralmente atende as viagens curtas.

As medidas que definem o nível de serviço para rodovias de pista simples são:

Classe I: Tempo gasto e velocidade média de viagem;

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211

Classe II: Nível de serviço a cada 15 minutos para segmentos de extensão

significativa.

Os níveis de serviços são divididos de A à F;

Enquadramento em níveis de serviço (Classe I)

Enquadramento em níveis de serviço (Classe II)

Após todo estudo de tráfego, análise do solo e cálculo das placas de concreto

foi definido para a segurança ao usuário, adotar duas faixas de rolamento de

3,60 m de largura cada, duas faixas de acostamento de 2,40 m de largura cada

e duas guias de sarjeta de 0,90 m de largura cada. Considerando estes dados,

a espessura da base adotada que foi de 12,5 cm de concreto rolado no segmento

A e 10,0 cm nos demais segmentos e as espessuras do pavimento de concreto

que foram de 21 cm e 22 cm, temos as seguintes seções tipo:

Tabela 29 - Níveis de serviço Classe I

Tabela 30 - Classe II

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212

Fonte – Autor (2018)

Figura 37: Seção Transversal Tipo do Pavimento – Pavimento Rígido

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213

11. CUSTO DA OBRA

O custo da obra desse trabalho terá como base os preços da tabela do DNIT

2018.

Memória de cálculo do projeto.

Cálculo do custo do segmento A:

Espessura da placa de concreto: 22 cm;

Espessura sub-base do concreto rolado de 12,5 cm;

Largura da plataforma 13,80 m

Largura das placas de concreto 12,0 m;

Comprimento das placas 5,0 m;

Comprimento do segmento: 3540 m.

Cálculo do custo do segmento B:

Espessura da placa de concreto: 22 cm;

Espessura sub-base do concreto rolado de 10,0 cm;

Largura da plataforma 13,80 m

Largura das placas de concreto 12,0 m;

Comprimento das placas 5,0 m;

Comprimento do segmento: 2320 m.

Cálculo do custo do segmento C:

Espessura da placa de concreto: 22 cm;

Espessura sub-base do concreto rolado de 10,0 cm;

Largura da plataforma 13,80 m

Largura das placas de concreto 12,0 m;

Comprimento das placas 5,0 m;

Comprimento do segmento: 2480 m.

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214

Cálculo do custo do segmento D:

Espessura da placa de concreto: 21 cm;

Espessura sub-base do concreto rolado de 10,0 cm;

Largura da plataforma 13,80 m

Largura das placas de concreto 12,0 m;

Comprimento das placas 5,0 m;

Comprimento do segmento: 1780 m.

Foi orçado no site do DNIT os dois itens calculados acima de cada segmento

que são a sub-base de concreto compactado com rolo e Pavimento de concreto

com forma deslizante para concluirmos o custo total da obra que será

apresentado abaixo:

Fonte – DNIT 2018

Tabela 31 Orçamento – Sub-base

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215

Fonte – Autor (2018)

Segue o resumo dos custos para execução da obra:

Tabela 33 - Resumo custo total

Fonte – Autor (2018)

Tabela 32 - Orçamento Pavimentação

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216

12. CONCLUSÃO

Após todo estudo do custo de construção do pavimento de concreto e após toda

a leitura sobre as vantagens do pavimento rígido quanto a redução da

necessidade de manutenção constante, conforto de rolamento, simplificação

construtiva, luminosidade para o motorista, entre outros aspectos; propõe-se

uma maior discussão sobre a utilização desse tipo de pavimento de forma mais

maciça em todo país. Nesse momento de mudanças previstas nas políticas

nacional e estaduais, acredita-se que é o momento de implementação dessa

ideia nos órgãos responsáveis pela infraestrutura rodoviária.

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217

Referência Bibliográfica

DER/MG – Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais. Manual de

procedimentos para elaboração de estudos e projetos de engenharia

rodoviária. Estudos Geológicos e Geotécnicos. DER/MG, 2011.

DER/MG – Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais. Manual de

procedimentos para elaboração de estudos e projetos de engenharia

rodoviária. Estudos de tráfego, Capacidades e Níveis de Serviço. DER/MG,

2013.

DNIT. Manual de pavimentação. 3. Ed. – Rio de Janeiro, 2006. 274p. (IPR.

Publ.,

719).

DNIT. Manual de estudos de tráfego. - Rio de Janeiro, 2006. 384 p. (IPR. Publ.,

723).

DNIT. Manual de implantação básica de rodovia. – 3.ed. - Rio de Janeiro,

2010.

618p. (IPR. Publ. 742).

DNIT. Manual de pavimentos rígidos. 2.ed. - Rio de Janeiro, 2005. 234p. (IPR.

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OLIVEIRA, F.C., CHACUR. T.M. Dimensionamento de Pavimentos – UFSC,

2011

SENÇO, W. Manual de Técnicas de Pavimentação. São Paulo: PINI. 174 p.,

1997.

SANTANA, H. Manual de Pré-Misturados a Frio. Instituto Brasileiro de

Petróleo, Comissão de Asfalto, Rio de Janeiro-RJ, 1993. 298p.

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Comissão de Asfalto, Rio de Janeiro-RJ, 1993. 298p.