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Fundamentação Educação Infantil

Fundamentação Educação Infantil - Opet Virtual · meira etapa da Educação Básica. ... A construção do conhecimento na Educação In-fantil se fundamenta e se ... nas Diretrizes

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FundamentaçãoEducação Infantil

AutoriaVeima Cristina Vechiatto

Autoria das músicas inéditas para esta coleção

Odin D’Albuquerque Lima Jr.

Coleção CidadaniaEducação Infantil – 2011

Editoração, Impressão e Comercialização: Editora Gráfica OPET • Rua Des. Hugo Simas, 1220 CEP 80520-000 • Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 Fax.:(41) 3017 0100 - 0800 41 0034

Direção GeralMaria Cristina Swiatovski

Gerência EditorialCélia Cúnico

Coordenação EditorialAnna Carolina G. CurtoDéborah de Araujo Maia

Assistente EditorialCristiane Marthendal

Consultoria PedagógicaVasco Moretto

RevisãoCarlos Melnik

Coordenação de EditoraçãoRoland Cirilo

EditoraçãoEliana Pereira QuaresmaIvan VilhenaLeonir BianchiniMarcelo S. SchvabeMárcia Braun Novak

IlustraçãoMárcia Braun Novak

IconografiaVera CruzFrancielen Oliveira

Revisão ComparativaDyanne LopesMarcelle Iubel

Editora Opet

Coleção CidadaniaEducação Infantil

Editora Gráfica OPETCuritiba – PR

A Coleção Cidadania ..............................................................4A Escola de Educação Infantil ......................................................................4O Processo Educativo ...................................................................................5Abordagem Metodológica ............................................................................6Âmbito: Formação Pessoal e Social – Eixos de Trabalho ............................7

Identidade e Autonomia .....................................................................................7

Âmbito: Conhecimento de Mundo – Eixos de Trabalho ..............................8Movimento ..........................................................................................................8

Música ................................................................................................................8

Artes Visuais .....................................................................................................10

Linguagem Oral e Escrita ................................................................................10

Natureza e Sociedade .....................................................................................12

Matemática .......................................................................................................12

Objetivos ......................................................................................................13Objetivo Geral ...................................................................................................13

Objetivos Específicos .......................................................................................13

Processo de Avaliação ................................................................................14

Estrutura Didática da Coleção .............................................16Unidades Temáticas .........................................................................................17

Ícones ...............................................................................................................18

Organização dos Conteúdos Curriculares ..........................20Infantil I .........................................................................................................20Infantil II ........................................................................................................25Infantil III .......................................................................................................29Leituras de aprofundamento .......................................................................33

Letras das músicas dos CDs ................................................43Portal Opet Virtual ........................................................................................56Referências ..................................................................................................61

Sumário

Professora e professor,

Sabemos o quanto é importante o trabalho educativo que acontece nas

salas de aula das instituições de Educação Infantil para o desenvolvimento do ser

humano.

Diante disso, elaboramos este livro. Ele foi pensado exclusivamente para

auxiliar em seu dia a dia na sala de aula.

Este livro de fundamentação fala sobre a coleção cidadania, apresentando

os princípios pedagógicos que norteiam as atividades didáticas propostas em cada

livro, a organização e estrutura didática, a metodologia, os quadros de conteúdos

por faixa etária e as referências (documentos oficiais e teóricos que fundamentam

nosso trabalho) de todas as propostas.

O nosso desejo é desenvolver com você práticas pedagógicas que estejam

em harmonia com o desenvolvimento da criança e com a realidade histórica, social

e cultural em que elas vivem.

Bom trabalho!

Editora Opet

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A Coleção Cidadania

Para a construção da cidadania é necessário ul-trapassar os limites do espaço escolar. As oportunidades educativas devem estar inseridas no currículo, na meto-dologia, no fazer didático, nas rotinas, nos processos de avaliação tendo como referência a vida cultural: da família, da comunidade e da cidade.

Assim, na coleção Cida-dania – Educação Infantil todas as ações didáticas propostas buscam a explicação da realida-de humana, o que possibilita a sua compreensão no interior da prática social e abrindo espaços para a condução do processo ensino aprendizagem, de forma significativa e inovadora.

Ao se levar em conta esses aspectos, não se pode perder de vista a especificidade da pedago-gia da Educação Infantil, como afirma Rocha (1999): “Enquanto a escola tem como sujeito aluno, e como objeto fundamental o ensino nas diferentes áreas por meio da aula; a Educação Infantil tem como objeto as relações educativas travadas num espaço de convívio coletivo que tem como sujeito a criança até 6 anos de idade. É importante destacar que es-sas relações educativas às quais a autora se refere na ins-tituição de Educação Infantil são perpassadas pela função indissociável do cuidar/educar, tendo em vista os direitos e as necessidades próprias das crianças no que se refere a alimentação, à saúde, à higiene, à proteção e ao acesso ao conhecimento sistematizado.”

Portanto a intenção desta Coleção, é ampliar as ca-pacidades afetivas, emocionais, cognitivas e sociais da criança, assim como apresentar caminhos possíveis para uma prática pedagógica que possibilite o desenvolvimento de uma educação transformadora que, segundo Paulo Frei-re, “[...] a educação só cumpre sua principal função, quando

ela é geradora de mudança social, de conhecimentos.”

O nosso compromisso é o de estabelecer um direciona-mento que oriente para a com-preensão da realidade humana, no sentido de ampliação das experiências, do conhecimento da criança, seu interesse pelo ser humano, pelo processo de transformação da natureza e para convivência em sociedade.

A Escola de Educação InfantilNo Brasil, a partir da década de 1980, a Educação

Infantil ganhou um grande impulso, primeiramente em 1988, quando foi promulgada a nova Constituição Federal que reconhece o direito da criança, e depois, em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente e, em 1996, tivemos a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional, colocando a Educação Infantil como pri-meira etapa da Educação Básica. Mas a grande mudança ocorreu em 1998, quando o Ministério de Educação pu-blicou o Referencial Curricular Nacional para a Educação

“ “As relações educativas na institui-ção de Educação Infantil são perpassa-das pela função indissociável do cuidar/educar, tendo em vista os direitos e as necessidades próprias das crianças no que se refere a alimentação, à saúde, à higiene, à proteção e ao acesso ao co-nhecimento sistematizado.

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Infantil (RCN). No ano seguinte (1999), as Diretrizes Cur-riculares Nacionais para Educação Infantil apresentaram os objetivos gerais (sem ir ao detalhe de cada ação como o RCN), que permitiram incentivar e orientar projetos edu-cacionais pedagógicos, nos níveis mais diretos de atua-ção, com objetivos relacionados à formação integral da criança, deixando um espaço para que os envolvidos na educação infantil – famílias, professores e crianças assu-missem a autoria desses projetos.

Os princípios pedagógicos expressos nesse do-cumento foram usados como referência para a construção da proposta da Coleção, assim como outras pesquisas e publi-cações que, nos últimos anos, discutem as possibilidades de aprendizagem com base nas di-ferentes atividades que a criança vivencia cotidianamente, com as brincadeiras, nao exercício da criatividade e da curiosidade, que é da criança dessa faixa etária.

Assim, desenvolver a auto-nomia, a identidade, a memória, a atenção, a percepção e a imagi-nação é a proposta básica para as crianças dos dias atu-ais, ou seja, a intenção é que, desde muito cedo, a criança explore o que está a sua volta, a fim de que possa ter dife-rentes percepções sobre tudo que vê, toca, experimenta e manipula. Esse processo de construção de aprendizagens significativas requer da criança uma intensa atividade inter-na, pois consiste em estabelecer relações entre o que ela já sabe e aquilo que é novo.

A construção do conhecimento na Educação In-fantil se fundamenta e se desenvolve de forma integrada

e global, fazendo uso das mais diferentes linguagens (oral, escrita, matemática, artística, corporal e gestual). O conhe-cimento não pode ser simplesmente uma reprodução da realidade, mas sim um processo de significação e ressig-nificação que se realiza por meio de atividades significa-tivas e criativas, organizadas de forma problematizadora, contextualizada e sempre em processo de interação com o outro.

E por isso, a apropriação do conhecimento na Edu-cação Infantil ocorre de forma coletiva, em um processo de

interação entre sujeitos sobre um determinado conhecimento, ou seja, a criança internaliza as infor-mações recebidas e relaciona-as com informações e experiências anteriores. A partir daí, a criança atua na sociedade com a cons-ciência modificada pelo conheci-mento adquirido.

Portanto, a proposta de trabalho que apresentamos para a Educação Infantil busca enco-rajar a exploração de diferentes situações de aprendizagem in-tegradas, tendo como referência

os diversos contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança, além de considerar que, quando a criança chega à escola, ela já possui saberes que adquiriu nas relações familiares e com outras crianças e adultos de seu meio social.

O Processo EducativoUma ação educativa de qualidade na Educação

Infantil tem a criança como um ser social e histórico que

“ “A função da escola de Educação

Infantil é criar situações de aprendi-zagem que possibilitem às crianças a apropriação do conhecimento neces-sário para a compreensão do mundo em que vivem. Para isso, é preciso que vivenciem as mais diversas situações, que estão presentes no seu cotidiano, no espaço escolar.

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faz parte de uma sociedade na qual partilha uma deter-minada cultura. Com isso, queremos dizer que “[...] o desenvolvimento da criança está intimamente ligado ao meio social em que vive, mas também contribui com ele, ou seja, a criança é um ser produtor e produto da história e da cultura.” (FARIA, 1999). Portanto, toda a aprendizagem da criança decorre das condições do meio em que ela se encontra e das relações que estabelece com a sua famí-lia, as outras pessoas que lhe estão próximas, os objetos e a cultura presente. Além disso, devem-se considerar as especificidades afetivas, emocionais e cognitivas das crianças de zero a cinco anos, que estão embasadas, se-gundo os RCN nos seguintes princípios:

• O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, so-ciais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.

• O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil.

• O acesso das crianças aos bens socioculturais dis-poníveis, ampliando o desenvolvimento das capa-cidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética.

• A socialização das crianças por meio de sua participa-ção e inserção nas mais diversificadas práticas, sem discriminação de espécie alguma.

• O atendimento aos cuidados essenciais associa-dos à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

Abordagem MetodológicaA proposta pedagógica da Coleção Cidadania –

Educação Infantil contempla o trabalho com os Âmbitos

de Experiências Essenciais: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo e seus subeixos, considerando as particularidades da faixa etária e suas formas de apren-der, sendo trabalhados de forma integrada como apresen-tados no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (1999), assim como contempla os prin-cípios éticos, políticos e estéticos apresentados nos Parâ-metros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006).

Na Educação Infantil os âmbitos de Formação Pes-soal e Social e Conhecimento de Mundo constituem-se em importantes referenciais de leitura e interpretação da realidade, essenciais para garantir a formação de cida-dãos, isto é, sujeitos autônomos.

O âmbito de Formação Pessoal e Social trabalha o eixo Identidade e Autonomia, o qual oferece às crianças condições para que aprendam a conviver, a ser e a estar consigo mesmas.

O âmbito de Conhecimento de Mundo trabalha os eixos: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática. Os conteúdos de cada eixo são trabalhados de forma integrada, intencional e em níveis de complexidade dife-renciados, procurando atender as crianças de cada faixa etária. Esta organização abre possibilidades diversas para o trabalho de elaboração de conhecimentos por meio de atividades construtivas que se referem à formação da criança para o exercício progressivo:

• dos princípios éticos da autonomia, da responsabili-

dade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;

• dos princípios políticos dos direitos e deveres da cida-

dania, da criticidade e do respeito à ordem democrática;

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• dos princípios estéticos da sensibilidade, da criativi-dade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Assim, os conteúdos, trabalhados de forma in-tencional, é uma possibilidade para que as crianças desenvolvam suas capacidades nos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e sociais, bem como exercitem sua maneira própria de pensar, sentir e ser, ampliando suas percepções e hipóteses acerca do mundo ao qual pertencem.

Dessa forma, na Educação Infantil, as propos-tas pedagógicas devem organizar o processo ensino- -aprendizagem por meio de atividades diversificadas, ora estruturadas, ora espontâneas, ora livres, mas que possibilitem às crianças:

• Ampliar o seu universo cultural

• Adquirir informações.

• Desenvolver a habilidade de registro: desenho e escrita.

• Fazer leitura compreensiva da realidade.

• Pensar sobre atitudes, valores e normas sociais.

• Buscar informações em fontes diversas.

• Expressar seus pensamentos.

• Participar em produções coletivas.

• Ampliar seus conhecimentos.

• Desenvolver as capacidades de atenção, percepção,

memória, imaginação e o pensamento.

Âmbito: Formação Pessoal e SocialEixos de Trabalho

Identidade e Autonomia

Uma criança se desenvolve à medida que aprende coisas novas sobre o mundo e sobre si mesma. Nessa

relação, ela percebe a diferença entre ela e as pessoas dos seus grupos de convivência, algo que marca a singularidade de cada um no grupo: nome, características físicas, forma de pensar e agir que irão compor contornos próprios nas vivências, interações sociais que compõem a história de cada ser humano. Assim passa a se reconhecer como um ser único, estas são as primeiras marcas da sua identidade.

Na interação com o meio, a criança vai aprenden-do a cuidar-se e desenvolve um autoconhecimento cons-truindo a sua autoestima. Participar da organização de espaços e das brincadeiras, fazer escolhas, perguntas, pesquisas, dar sugestões, criar e expressar-se são carac-terísticas humanas que precisam ser respeitadas no pro-cesso de formação da identidade infantil.

Outro fator a se considerar no processo de forma-ção da identidade é o fato de que a criança sofre influên-cia direta das ações histórico-culturais dos seus grupos de convivência, passando por transformações influen-ciadas pela interação com os outros, adotando conheci-mentos de um grupo social, valores, crenças, memória.

Na descoberta de si mesma e na interação com seu meio social, a criança vai construindo a sua iden-tidade. Podemos então dizer que a maneira como é tratada, a forma como é vista pelos outros, o respeito pela sua bagagem cultural já existente, influenciam di-retamente na formação da sua autoestima. Cabe ainda ressaltar: “A maneira como cada um vê a si próprio de-pende também do modo como é visto pelos outros. O modo como os traços particulares de cada criança são recebidos pelo professor e pelo grupo em que se insere tem grande impacto na formação de sua personalida-de e de sua autoestima, já que sua identidade está em construção.” (RCN – vol. 2, p. 13)

No dicionário Aurélio, autonomia é definida como a “faculdade de se governar por si mesmo”, a criança da Educação Infantil deve ser orientada para perceber que é capaz de interagir com o meio, e que pode influenciá-lo, assim passa a tomar decisões por si própria, levando

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em conta as regras, os valores, sua perspectiva pes-soal, bem como a perspectiva do outro, permitindo ao indivíduo uma tomada de decisão com base na sua re-lação com o mundo, fazendo com que seja autônomo nas suas ações.

Para a construção da Identidade e Autonomia da criança, é preciso que ela aprenda a usar seus conhe-cimentos pessoais na tomada de decisão diante das diferentes situações da vida. Isso quer dizer que toda criança é um ser social capaz de interagir e aprender com tudo que está à sua volta. Com base nestes princí-pios, percebe-se que ela aprende por meio dos víncu-los que estabelece, na interação com o outro, utilizando a imitação, o faz de conta, a oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal.

A progressiva independência na realização das mais diversas ações e o autocontrole são as referências para a sustentação da identidade e da autonomia, ou seja, o “fazer sozinho” deve estar aliado à reflexão e ao planejamento de cada ação.

Âmbito: Conhecimento de MundoEixos de Trabalho

Movimento

“O trabalho com movimento contempla multiplicidade de funções e manifestações do ato motor, propiciando um amplo desenvolvimento de aspectos específicos da motrici-dade das crianças, abrangendo uma reflexão sobre as postu-ras corporais implicadas nas atividades cotidianas, bem como atividades voltadas para a ampliação da cultura corporal de cada criança.” (RCN – Conhecimento de mundo – p. 15)

Assim, o movimento para a criança, vai muito além do movimento de deslocamento do corpo no espaço. É

uma atividade que permite a exploração e descoberta do meio, a comunicação com o outro e propicia a ela uma forma de se expressar.

A primeira grande capacidade de movimento que a criança conquista é o de locomover-se de um lado para outro, sem uma finalidade específica. Além disso, o andar dá à criança a possibilidade de explorar e manipular com as mãos os objetos de uso diário, assim como possibilita o desenvolvimento de gestos simbólicos, tanto aqueles ligados ao faz de conta quanto aos que têm uma função educativa (dar tchau) ou representem uma ação.

Gradativamente, a criança começa a pensar an-tes de agir, ou seja, passa a planejar seus movimentos e controlá-los. Essa ação ocorre em consequência do de-senvolvimento crescente dos recursos de contenção mo-tora, que se traduzem no aumento do tempo que a criança consegue manter-se na mesma posição.

Os jogos de correr, de pegar ou procurar, ajudam as crianças a perceber como são importantes as regras para viver em sociedade. As brincadeiras ritmadas estão presentes principalmente no folclore. As crianças se en-cantam em repetir e reinventar movimentos durante as parlendas e brinquedos cantados que ajudam nas habi-lidades de memória. Ao estar atento a todos esses brin-quedos e brincadeiras, o professor atua como mediador entre a criança e o mundo que a cerca, trazendo cultu-ra, ampliando as possibilidades de a criança significar o mundo à sua volta.

Música

Existe uma identificação natural das crianças com a música, porque elas vieram ao mundo embala-das por canções. Desde o seu nascimento, elas têm sensibilidade para a música, iniciada com as cantigas de

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ninar. Das canções de ninar para as de roda, a transfor-mação acontece de forma rápida.

A atividade musical contínua e ativa, permeada pela reflexão e conscientização, encaminha as crianças para experiências de níveis cada vez mais elaborados. Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, re-alizar brinquedos rítmicos, são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de propiciar a vivência de elementos estruturais des-sa linguagem.

Com o intuito de des-pertar o gosto pela música, desenvolveu-se o projeto de Mu-sicalização integrado ao Material Didático – Coleção Cidadania, dentro de cada nível de trabalho.

Neste projeto, algumas páginas de abertura foram mu-sicalizadas, com letras escritas especialmente para elas, o que contribui para a leitura das ima-gens. Outro diferencial são al-guns textos que também foram musicalizados para auxiliar na leitura, no ritmo e no movimento.

As letras são apresenta-das no material do professor. É im-portante ressaltar que os gêneros são diferentes, apre-sentando-se o frevo, a valsa, o chorinho, o samba, o rap, entre outros.

Sabe-se que música e musicalização são elemen-tos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e da integração da criança no meio em que está inserida.

É importante diferenciar música e musicalização. Música, segundo BRÉSCIA (2003), é uma linguagem

universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações. De modo geral, é consi-derada ciência e arte. Ele conceitua-a como: “[...] combi-nação harmoniosa e expressiva de sons e como a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização, etc.”

Os elementos que compõem a música são:

• Som: vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocida-

de. Os atributos do som são: altura (agudo, médio, grave), intensidade (forte, fraco), du-ração (longo, curto), timbre (característica de cada som; diferenciação das vozes e ins-trumentos).

•Ritmo: efeito que se origina da duração de diferentes sons – lon-gos ou curtos.

•Melodia: sucessão rítmica e bem ordenada dos sons.

•Harmonia: combinação simul-tânea, melódica e harmoniosa dos sons.

Musicalização, também para Bréscia (2003), é “[...] um processo de construção de conhecimento, que tem como objetivo despertar e de-senvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimen-to da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da so-cialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.”

“ ““O trabalho com música deve

considerar, portanto, que é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusi-ve àquelas que apresentem necessida-des especiais. A linguagem musical é um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoes-tima e autoconhecimento, além de pode-roso meio de integração social.” (RCN – Conhecimento de mundo – p. 49)

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As atividades de musicalização permitem um au-toconhecimento com noção de esquema corporal que contribuem de maneira significativa para o desenvolvi-mento cognitivo e linguístico, psicomotor, social, afetivo, estimulando a memória e a inteligência.

Artes Visuais

As Artes Visuais estão presentes na vida da crian-ça desde a mais tenra idade, considerando o fazer ar-tístico, a apreciação e a reflexão como elementos que desenvolvem a imaginação criadora, a expressão, a sen-sibilidade e a capacidade estética das crianças e que, a partir disso, desenvolvem a percepção, a sensibilidade, a cognição e a imaginação.

As experiências em Artes Visuais oferecem à criança a possibilidade de explorar o espaço físico e construir objetos variados, descobrindo as possibilida-des expressivas e ampliando seu campo referencial.

“As Artes Visuais expressam, comunicam e atri-buem sentido às sensações, sentimentos, pensamen-tos e realidade por meio da organização de linhas, formas e pontos, tanto bidimensional como tridimen-sional, além do volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos bordados, nos entalhes, etc.” (RCN – Conhecimento de mundo – p. 85)

Linguagem Oral e Escrita

Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Edu-cação Infantil (RCN – 1998) se referem à aprendizagem da linguagem escrita como “[...] um processo de construção de conhecimento pelas crianças por meio de práticas que têm como ponto de partida e de chegada o uso da linguagem e

a participação nas diversas práticas sociais de escrita.” Além disso, esse documento enfatiza que “[...] as instituições e profissionais de Educação Infantil deverão organizar sua práti-ca pedagógica tendo em vista o desenvolvimento, nas crian-ças, das seguintes capacidades: [...] interessar-se pela leitura de histórias; familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros, revistas, histórias em qua-drinhos e outros tipos de textos.”

Nossa abordagem tem como referência esses princípios, mas também o fato que, desde o nascimento, a maior parte das relações sociais que a criança vivencia com o adulto são estabelecidas em situações diversas de fala: os adultos falam com elas ou falam perto delas. Por conviverem com a linguagem oral desde muito cedo, muitas crianças já chegam à escola com certo domínio da fala, o que as ajuda a interagir com outras pessoas com certa autonomia.

A ampliação do domínio da linguagem decorre do seu uso em diferentes situações cotidianas: brincando, ouvindo história, trocando experiências, etc. São nessas circunstâncias que as crianças, pouco a pouco, perce-bem a função social da linguagem e passam a ter um domínio sobre ela.

É por meio destas aquisições que desenvolvem diferentes capacidades como as de compreensão e produção de textos orais que favorecem a convivên-cia com uma variedade maior de contextos culturais e sociais. Portanto, a aprendizagem da linguagem oral e escrita se constitui em um dos eixos básicos do pro-cesso de aprender da Educação Infantil, por ser um dos elementos mais importantes para que as crianças ampliem suas possibilidades de inserção e participa-ção em práticas sociais diversas, no que se refere à interação com as outras pessoas, na orientação das

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ações das crianças, na construção de muitos conheci-mentos e no desenvolvimento do pensamento. É na es-cola que a criança vai entrar em contato com a escrita e a leitura, razão pela qual o trabalho com a linguagem, constitui um dos eixos básicos da Educação Infantil, dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as outras pessoas, na orientação das crianças, na construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento.

Assim, as propostas de atividades de linguagem media-das pelas ações de falar, de ler, de escrever, visam não só supe-rar um paradigma de que lingua-gem é apenas o vocabulário, lista de palavras e sentenças isoladas como também estamos abrindo espaços para a ampliação das capacidades de comunicação, expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças.

Assim sendo, o proces-so de desenvolvimento das competências de falar, de ler e de escrever não deve ser entendido como um desenvolvimento de capacidades relacionadas ao treino de um conjunto de habilidades sensório-motoras e sim como um processo no qual as crianças precisam resolver problemas de natureza lógica até chegarem a compreender de que forma a escrita al-fabética em português representa a linguagem e assim poderem escrever e ler de forma autônoma. Para isso é preciso que saibamos que:

• Falar não é só memorizar sons e palavras, mas que a fala traduz os sentimentos, as sensações, os desejos, os pensamentos e explicita os atos das crianças.

• A linguagem escrita não é um sistema de codifi-cação das unidades fonéticas, mas sim, um siste-ma de representação da língua, de maneira que o letramento é produto da participação em práticas sociais que usam a escrita como sistema simbólico e tecnológico.

• Ouvir um texto é uma forma de leitura, cabe ao pro-fessor propiciar esse acesso à leitura, fazendo uso de poesias, parlendas, jogos de palavras, possibi-

litando às crianças atentarem não só aos conteúdos, mas também à forma, aos aspectos sonoros da lin-guagem, como ritmo e rimas, além das questões culturais e afetivas envolvidas.

• A língua é um sistema de signos históricos e sociais que possibilitam ao homem significar o mundo e a realida-de, de tal modo que, aprender a ler e a escrever fazem parte de um processo longo, ligado à participação em práti-cas sociais de leitura e de escrita.

Nessa perspectiva, propomos a organização do trabalho didático do eixo linguagem oral e escri-ta, por meio de atividades diversas, em crescentes desafios, trabalhando a oralidade, a leitura e a escri-ta de forma integrada e complementar. Além disso, deve-se estimular e ampliar as possibilidades de co-municação e expressão para que a criança conheça vários gêneros orais e escritos, conte suas vivências, ouça as de outras crianças, elabore e responda per-guntas, além de se familiarizar com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas, jornais e outros suportes de texto.

“ “A ampliação do domínio da lingua-gem decorre do seu uso em diferentes situações cotidianas: brincando, ou-vindo história, trocando experiências, etc. São nessas circunstâncias que as crianças, pouco a pouco, percebem a função social da linguagem e passam a ter um domínio sobre ela.

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formular explicações, expressar suas opiniões, con-frontar o seu modo de pensar com as outras crianças e com os adultos, o conhecimento do mundo social e natural será cada vez mais elaborado.

É importante lembrar que os conhecimentos de Natureza e Sociedade não se consolidam na Educa-ção Infantil, são construídos gradativamente, na me-dida em que a criança se desenvolve e tem atitudes de curiosidade, de crítica, de refutação e de refor-mulação, de tomada de decisões para a pluralidade de fenômenos e acontecimentos do mundo social e natural. Assim, quanto mais a criança desta faixa etária for colocada diante de situações de análise e de crítica desses conhecimentos melhor será a sua tomada de decisão.

Matemática

Muitas são as convenções existentes para o En-sino da Matemática na Educação Infantil. A ideias de classificar, ordenar, seriar, corresponder e comparar eram pré-requisitos para a aprendizagem dos conceitos matemáticos, mas sua aplicação, de forma equivoca-da, tornou a Matemática para os pequenos algo repe-titivo e sem sentido, em que a criança, por inúmeras e incansáveis vezes repetia as mesmas ações seriando, ordenando, classificando, e tudo isso em um ambiente desconexo e sem nenhuma utilidade real. É importante ressaltar que as operações espontâneas do pensamen-to, ou operações lógico-matemáticas são fundamen-tais para qualquer ciência e não exclusivamente para a Matemática, assim essas situações não podem deixar de ser exploradas na Educação Infantil, mas devem ser

Natureza e Sociedade

“O eixo de trabalho denominado Natureza e Socie-dade reúne temas pertinentes ao mundo social e natural. A intenção é que o trabalho ocorra de forma integrada, ao mesmo tempo em que são respeitadas as especifici-dades das fontes, abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das Ciências Humanas e Naturais.” (RCN – Conhecimento de mundo – p.163)

O eixo Natureza e Sociedade reúne temas perti-nentes ao mundo social e natural, onde as indagações das crianças acontecem a todo o momento: “Como acontece o dia? E a noite? Como nasce o Sol? Como a Lua aparece? Por que se constrói prédios? Por que crianças passam fome? Por que morremos?”. Outro universo interessante é o mundo animal, a criança fica embevecida com os dinossauros, percebe as tempes-tades, anima-se com as diferentes festas folclóricas, observa com riqueza de detalhes os diferentes am-bientes, o seu corpo, etc. Todas essas informações, para ela, não são classificadas, fazem parte do seu contexto, do seu mundo e estão ao mesmo tempo num todo integrado.

O trabalho com esse eixo deve possibilitar à crian-ça vivenciar múltiplas experimentações, para que ela estabeleça progressivamente a diferenciação entre mi-tos, lendas, explicações provenientes da ação comum e conhecimentos científicos. Assim, quanto mais a criança perguntar, reunir informações, organizar explicações e arriscar respostas melhor ela organizará seu conheci-mento para conceber conceitos de natureza e cultura.

Quanto mais a criança experimentar, pesqui-sar, conversar, interagir, perguntar, imaginar soluções,

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realizadas em contextos reais e de possibilidades agra-dáveis às crianças.

Nas últimas décadas vem-se discutindo que para ensinar Matemática à criança pequena, faz-se ne-cessário a manipulação de objetos, a observação de fatores de repetição, a análise de situações cotidianas e a reflexão.

Com base nessas afirmações, a repetição, a me-morização e a associação caem por terra, abrindo as cortinas para um novo cenário ao ensino conhecimento da Matemática, no qual a experimentação, a análise e a conclusão são pontos fundamentais para a aprendiza-gem de números e operações, espaços e formas, gran-dezas e medidas.

As crianças devem lidar com os números e com o sistema de numeração, trabalhando com resolução de problemas, contagem e regras do sistema decimal. As-sim, devem ser capazes de pensar e debater sobre as relações numéricas utilizando as convenções de nossa própria cultura, tendo familiaridade com números e de-senvolvendo as habilidades matemáticas que as favo-reçam a enfrentar as necessidades do dia a dia, além de compreender as informações matemáticas, tais como gráficos e tabelas.

Para a geometria, é importante lembrar que a crian-ça constrói o espaço a partir de seu próprio corpo e de seus deslocamentos, construindo noções geométricas mais complexas. Dessa forma, o trabalho envolvendo espaço e forma não deve limitar-se ao reconhecimento e memorização de formas geométricas.

O trabalho com grandezas e medidas propicia às crianças estabelecer relações entre objetos, com-parando-os de acordo com um padrão estabelecido,

ou seja, uma ação de comparações entre os objetos a serem medidos.

A apropriação do conhecimento matemático se dá pela interação com o meio, com as pessoas, rela-cionando conceitos e fazendo uso de possibilidades às quais, se efetivam em situações diversas, como os ques-tionamentos, as atividades desafiadoras que incentivam a verbalização, a representação gráfica e o registro.

Objetivos

Objetivo Geral

Proporcionar condições para o crescimento integral da criança, cujo eixo de orientação e apren-dizagem seja seu desenvolvimento; respeitá-la, colabo-rando para a construção de uma autoimagem positiva, a partir da descoberta de si, estimulando-a na busca de novos conhecimentos; incentivar, por meio de processo lúdico, o espírito investigador e pesquisador, visando à formação de indivíduos capazes de gerenciar, com êxito, o conhecimento.

Objetivos Específicos

• Favorecer o desenvolvimento infantil, nos aspectos mo-tor, intelectual e socioemocional.

• Promover a ampliação das experiências e dos conhe-cimentos infantis, estimulando o interesse da criança pelo processo de transformação da natureza e pela dinâmica da vida social.

• Proporcionar o desenvolvimento do raciocínio e per-mitir à criança descobrir e elaborar hipóteses. 13

FEIV11FEIV11

• Oferecer oportunidades de fortalecimento da autoesti-ma e de construção da identidade.

• Construir uma forma privilegiada de aprender, na qual o ambiente lúdico envolva criativamente a criança no pro-cesso educativo.

• Valorizar o trabalho cooperativo, possibilitando a di-visão de responsabilidades e funções, para que as crianças atuem desta forma também na sociedade.

• Enfatizar o início da vida social, segurança e indepen-dência num ambiente afetivo e acolhedor, no qual a criança sinta prazer em aprender.

O Processo de AvaliaçãoA avaliação na Educação Infantil, assim como nos

demais níveis escolares, se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento integral dos educandos e a progressão das aprendiza-gens – as aquisições dos alunos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação deve possibilitar a reflexão sobre as bagagens de saberes de que cada aluno dispõe, cuida da dimensão cognitiva e da afetiva, assim como apre-senta uma importância cultural, social e política funda-mental no fazer educativo.

Para validar esse processo formal de avaliação na escola de Educação Infantil usamos como refe-rência as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – n.° 9 394 de 1996), do documento oficial do Ministério de Educação – o Referencial Cur-ricular Nacional para a Educação Infantil (1998) e as contribuições de HOFFMANN (2002), KRAMER (1989) e PERRENOUD (2000) sobre a abordagem formativa da avaliação.

Portanto, a proposta que defendemos parte do pressuposto de que o trabalho educativo deve estar voltado para o desenvolvimento integral dos indivíduos, mediante a melhoria da compreensão do meio em que vivem, maiores percepções de si mesmos, elevação so-ciocultural das suas condições de vida e desenvolvimen-to de valores próprios de uma sociedade em mudança e, também, a clareza do que cada criança deva aprender em cada etapa da Educação Infantil.

A avaliação formativa é um instrumento media-dor da ação pedagógico-educativa podendo-se, por meio dela, diagnosticar, investigar informações que viabilizam o rendimento desta ação. Além disso, essa proposta tem como referência a crença de que tudo que avaliamos nem sempre está visível, ou seja, que o trabalho de avaliação na Educação Infantil exige uma observação sensível das crianças, em sua exploração constante do mundo à sua volta, portanto, é um pro-cesso que exige atenção por parte dos professores tanto no espaço escolar, como também a do espaço familiar. Essas observações devem, sobretudo, mani-festar confiança nas possibilidades que as crianças apresentam, além de compreender que o desenvol-vimento individual ocorre em processo dialético, no qual as interações entre todos os sujeitos (crianças e adultos) são decisivas.

Assim, quando temos claro que a intenção pe-dagógica avaliativa é a de buscar caminhos para a melhor aprendizagem e desenvolver a imaginação, a expressão, a argumentação, o raciocínio, o senso de observação ou a cooperação. Com isso, a avaliação abre possibilidades para o professor conhecer as crian-ças considerando as características próprias da infân-cia, conhecer e acompanhar o desenvolvimento delas, conhecer as dificuldades de aprendizagem, planejar

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novas situações de aprendizagem (atividades) para superação das dificuldades, propor formas e metodo-logias de avaliação adequadas ao desenvolvimento da criança, verificar o que aprenderam, etc., possibilitando ao docente fazer reflexões sobre o processo de ava-liação formal na Educação Infantil, assim como, criar formas e metodologias avaliativas, que efetivamente contribuam para o desenvolvimento global do educan-do, bem como explicitar as etapas ou desenvolvimento de uma metodologia avaliativa.

Portanto, a prática avaliativa na Educação Infantil deve ser processual (formativa), destinada a auxiliar o pro-cesso de aprendizagem, fortalecendo a autoestima das crianças. Para que isso ocorra, é preciso que o professor observe ações cotidianas das crianças que demonstram um avanço no processo de aprender, por exemplo, quan-do ela consegue realizar sozinha uma tarefa que inicial-mente não conseguia. É importante compartilhar com as crianças todas as observações que sinalizam seus avan-ços e suas possibilidades de superação das dificuldades. O retorno dessas situações simples do cotidiano, fortale-ce a função formativa que deve ser atribuída à avaliação, porque é feito de forma contextualizada.

Na avaliação formativa é possível garantir a evo-lução de todos os alunos e valorizar todos os aspectos do desenvolvimento da criança, o qual envolve diferen-tes habilidades: física, afetiva, sexual, cognitiva, ética, estética, de relação intra e interpessoal. Isso tem como pressuposto que as crianças não são iguais, cada uma possui um ritmo próprio e uma forma de aprender.

A avaliação formativa constitui, também, um su-porte fundamental para que a criança possa fazer a “leitura do mundo’’ e o desenvolvimento de habilidades essenciais, como: autonomia, criatividade, expressivi-dade e solidariedade, considerando a importância de

uma avaliação contínua (formativa), não somente como forma de valorizar e acompanhar todos os aspectos do desenvolvimento da criança dessa faixa etária para fun-damentar as decisões do professor sobre as aquisições do aluno, mas que possa contribuir também para estra-tégias de ensino-aprendizagem que auxiliem o aluno a aprender melhor.

Uma alternativa que pode facilitar esse trabalho para dar conta do processo de acompanhamento da progressão da aprendizagem é o recurso conjunto de um portfólio e de um diário de classe (PERRENOUD, 2000), pois é um instrumento que ajuda o docente a desenvolver uma atitude permanente de observação contínua e de registro.

Para essa complexa tarefa do professor, o portfó-lio, ou seja, o registro da trajetória da aprendizagem do aluno é uma das práticas avaliativas mais defendidas atualmente. Esse registro escrito de informações qualita-tivas sobre o que as crianças estão aprendendo pode se dar por meio da comparação dos saberes alcançados em diferentes momentos do processo educativo, da se-leção, ordenação de documentos produzidos ao longo do ano letivo. Podem ser desenhos, textos ou outros ma-teriais produzidos pela criança, ou por meio de docu-mentos externos, como fotos, reportagens, textos, que de algum modo contribuíram para a sua aprendizagem, colocando em evidência seu patamar de desempenho, as hipóteses que levantou e se os fins que alcançou fo-ram realmente os propostos no início do trabalho.

A organização de um dossiê ou portfólio torna-se significativa pelas intenções de quem o organiza e pelas possibilidades de vir a ser um elo entre o professor, o aluno e a família desse educando. Não há sentido em coletar trabalhos dos alunos para serem somente notifi-cados aos familiares. Eles precisam constituir-se em um

15

FEIV11FEIV11

conjunto de dados que expresse avanços, mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer relativos à atuação dos alunos.

São muitas as alternativas possíveis para repensar o ensino por meio da avaliação, acompanhando a progres-são da criança, considerando cada situação de aprendi-zagem e relacionando-a em diferentes aspectos de sua realidade física e social, resgatando as raízes culturais de seu meio e de outros. Fica o desafio e o comprometimento de construirmos conhecimentos que efetivamente ajudem as crianças da Educação Infantil a avançarem em suas descobertas e aprendizagem. Para isso, apresentamos, a seguir, alguns pontos que merecem destaque quando se decide por uma avaliação formativa contínua:

• Análises e discussões coletivas periódicas sobre o trabalho pedagógico, a fim de poder avaliar o seu próprio planejamento e replanejar em decorrência de situações observadas no dia a dia da sala de aula.

• Observações e registros sistemáticos das conquis-tas, e das mudanças da turma (coletivas) e de cada criança (individuais). Assim, ao final de um período, o professor terá em seus registros informações so-bre todas as crianças.

• Utilização de diferentes instrumentos de registro para que a expressão infantil seja valorizada. Os materiais produzidos pela criança, individualmente ou em grupos, exemplificam o seu desenvolvimento global, assim como explicitam o percurso individual de cada aluno.

• Construção de um olhar atento, capaz de perceber cada criança em sua individualidade, considerando todos os aspectos particulares para assim, valorizar suas conquistas.

Vemos, enfim, que “... a avaliação formativa se consolida na relação diária entre o professor e seus alu-nos, e seu objetivo é auxiliar cada um a aprender não a prestar contas a terceiros.” (PERRENOUD, 2000).

Estrutura Didática da Coleção

O Livro de Fundamentação

Apresenta os pressupostos teóricos e episte-mológicos que norteiam e encaminham a Coleção Cidadania, tendo em vista a necessidade de reflexão sistemática acerca da prática do professor com a aju-da da teoria em um movimento permanente e reflexivo diante de situações e sujeito reais.

O Livro do Professor

Contribui para a formação e aperfeiçoamento do educador, oportuniza o desenvolvimento de práticas inovadoras e apresenta orientações e sugestões didáticas que subsidiam a ação docente com base na proposta pedagógica adotada em cada livro.

Livro do Aluno

O material didático de Educação Infantil está organizado em quatro livros anuais, apresentando Unidades Temáticas, Meus Registros e os Materiais de Apoio.16

TEMAS

Unidade Infantil I (3 anos) Infantil II (4 anos) Unidade Infantil III (5 anos)

1 Vamos nos conhecer! Conhecendo você e muito mais!1 Nomes, muitos nomes...

2 Tudo tem um nome!

2Conhecer, brincar e

descobrir os movimentos...Como é gostoso conviver

3 A turma da escola

4 O mundo onde vivo

3Esses lugares são

diferentes!!Quanto tempo o tempo tem?

5 Muitas coisas para ver e conhecer!

6 Grandes descobertas, aqui, ali...

4 Cada lugar é um lugar!Aprendendo mais sobre animais,

plantas e pessoas

7 Passa o Tempo...Temos tempo para tudo

8 Canta, canta... Gira, gira...

Unidades Temáticas

Os livros para o Infantil I (3 anos) e Infantil II (4 anos) apresentam uma unidade temática em cada livro.

Os livros para o Infantil III (5 anos) apresentam duas unidades para cada livro.

Estrutura do livro

Temas e Unidades

A seleção dos temas que compõem cada unidade leva em conta o interesse da criança de cada faixa etária, a formação de valores, a sua contribuição para o desen-volvimento intelectual da criança e a leitura de mundo.

Para tanto, cada tema funciona como um recur-so articulador e de interação do conhecimento entre as

diversas áreas como sustentação dos conteúdos, do de-senvolvimento de valores e das propostas de atividades. É com base nos temas que são definidos os conteúdos básicos necessários à constituição dos conhecimentos e dos valores e as opções metodológicas, os recursos di-dáticos e as estratégias pedagógicas.

O trabalho pedagógico de cada unidade se faz por meio de atividades contextualizadas de Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Movimento, Natureza e Sociedade,

17

FEIV11FEIV11

Música e Artes Visuais, que são propostas em situações de estudo diversificadas de forma interdisciplinar. Ao fazer uso dessas linguagens, a criança constrói diferentes for-mas de representação, pensamento e expressão do mun-do em que vive e sobre si mesma. Todas essas vivências são condições para o desenvolvimento do processo de representação e de atribuição de significados, o qual se efetivará em cada uma das ações propostas no livro.

Assim, em cada unidade, o tema busca traduzir a intencionalidade pedagógica daquela unidade, bem como define os conteúdos que serão trabalhados. Enfim, é com base no tema que as atividades são organizadas e a interação entre as diversas áreas de conhecimento e os aspectos da vida cidadã acontece. Além disso, o tema é o ponto de partida para o processo de contextu-alização e problematização na construção e apropriação do conhecimento.

Meus registros

São atividades para ampliar as propostas didáti-cas das unidades onde a criança irá desenvolver habi-lidade de leitura e interpretação das imagens, tentativas de escrita, desenvolvimento da motricidade, expressão artística por meio de desenhos, pintura, rasgaduras e colagem.

Material de Apoio

Os Materiais de Apoio encontram-se ao final do li-vro para serem utilizados nas atividades propostas tendo como objetivo, ampliar o universo da criança no momen-to dos seus registros.

Esses materiais foram desenvolvidos em papel com gramatura mais resistente, para facilitar o manuseio da crian-ça. Eles possuem peças para serem destacadas (picote ou adesivo), que serão utilizadas nas atividades do livro e na construção de jogos, quebra-cabeças, entre outros. O tra-balho do movimento da pinça com os adesivos, para serem colocados interagindo com a atividade solicitada, favorece o processo ensino-aprendizagem. Tais recursos possibilitam à criança interagir com outros materiais além dos já utilizados como cola, lápis, giz de cera, papéis, tintas.

CD de musicalização

O projeto de musicalização integrado ao ma-terial didático – Coleção Cidadania foi desenvolvido com o intuito de despertar o gosto pela música e o conhecimento de diferentes ritmos e instrumentos mu-sicais. O CD de música é anual e foi pensado para cada nível. Além do CD, o professor pode acessar as músicas no Portal Opet Virtual.

A identificação das atividades propostas é feita por ícones, que têm a função de organizar as ações didáticas, de orientar o processo de construção do pensamento, identificar as situações pedagógicas e de criar possibilidades educativas diversas, que poderão ser amplamente exploradas pelo professor por meio de conversas, debates, questionamentos e estabelecimento de relações. São eles:

Ícones

18

MOMENTO DE LEITURA

São momentos diários de leitura compartilhada, com a intenção de leitura, de observação e de levanta-mento de curiosidades. É uma atividade onde a criança tem a oportunidade de vivenciar a diversidade textual e é estimulada a ler e a interagir com quem está lendo. Ela é convidada a ler, ouvindo. Ao ouvir a leitura expressiva feita pelo professor, as crianças observam o escrito, as ilustrações e vivenciam o prazeroso mundo da leitura.

PRESTE ATENÇÃO

É o momento em que o aluno é convidado a observar o seu entorno, a perceber algumas caracterís-ticas de objetos e seres vivos. Essa é uma habilidade que deve ser desenvolvida para o sucesso de sua vida escolar. Aprendizagem é conseguirmos realizar uma ati-vidade, mesmo após muitos anos, sem a termos pratica-do, por exemplo, andar de bicicleta ou nadar. A atenção exerce uma função muito importante na capacidade de retenção de informações relevantes, pois é por meio dela, associada aos processos de controle, que guarda-mos informações na memória de longa duração.

OPET VIRTUAL

Neste espaço virtual você irá encontrar as mú-sicas da coleção infantil e algumas atividades para os alunos, referentes aos temas propostos.

VAMOS REGISTRAR

Visa à sistematização de aprendizagem/regis-tros. É o momento dado à criança para ela explicitar seus saberes, para demonstrar suas aprendizagens. Mesmo que a criança não escreva, ela pode dizer o que pensa, o que sente ou o que entende pelo de-senho, de maneira que consiga se comunicar com o meio.

RODA DE CONVERSA

É uma proposta para desenvolver a oralida-de e realizar a integração dos alunos. A criança sente muito prazer em relatar o que pensa, o que sente e o que experimenta. Assim, aproveitamos esse momento para saber o que ela conhece e como amplia o seu conhecimento, sempre tro-cando vivências com outras crianças e com os adultos. É uma situação que deve acontecer dia-riamente na sala de aula.

HORA DE BRINCAR

É uma prática cotidiana de ensinar e aprender. A brincadeira, bem estimulada e conduzida, além de ser prazerosa, leva a criança a participar do mundo da imaginação. Dessa maneira, estimulamos a criativida-de e a fantasia.

19

FEIV11

TemasUnidade 1

Vamos nosconhecer!

Unidade 2Conhecendo, brincando

e descobrindo...

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!!

Unidade 4Cada lugar é

um lugar!

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Movimento – Identificação dos

movimentos que pode

realizar com o uso das

partes do seu corpo

– Ampliação

progressiva das

capacidades de

deslocamento a partir

dos movimentos

de engatinhar, rolar,

andar, correr e saltar

– Exploração dos

gestos corporais para

se expressar nas

brincadeiras e nos jogos

cantados e rítmicos

– Ampliação progressiva

das capacidades de

deslocamento a partir

dos movimentos de rolar,

andar, correr, saltar e

subir em brinquedos

– Exploração dos

gestos corporais

para se expressar

nas brincadeiras e

nos jogos cantados e

rítmicos

– Dramatização dos

movimentos para

escovar os dente

– Exploração dos ges-

tos corporais para se

expressar nas brin-

cadeiras e nos jogos

cantados e ritmos

– Realização de ati-

vidades que envol-

vem os movimentos

de manipulação de

materiais e objetos

(dobradura)

– Comunicação de suas

preferências e vontades

nas atividades cotidianas

– Identificação das partes

do corpo

– Reconhecimento das

pessoas com as quais

convive

– Realização de pequenas

tarefas que envolvam

ações cooperativas e

solidárias

– Respeito às diferentes

culturas de seu grupo

de convivência

– Identificação da impor-

tância da higiene para o

cuidado com o corpo a

partir de situações prá-

ticas vivenciadas com o

professor

– Observação dos cuida-

dos a serem tomados

com os materiais de uso

individual e coletivo

Música – Exploração dos ele-

mentos musicais para

expressão e interação

com os outros e am-

pliação do conheci-

mento de mundo

– Imitação e reprodução

de movimentos a

partir de criações

musicais

– Participação em

situações que

desenvolvam a

memória musical

– Exploração dos

elementos musicais

para expressão e

interação com os

outros e ampliação do

conhecimento de mundo

– Identificação dos sons

que o corpo pode

produzir: bater palmas,

bater os pés, assoviar

– Repetição da adivinha

com ritmo e entonação

– Identificação do

ritmo dado à música:

marchinha

– Exploração dos

elementos musicais

para expressão e

interação com os

outros e ampliação

do conhecimento de

mundo

– Acompanhamento das

músicas com ritmo

– Repetição de

quadrinhas ritmadas/

musicadas

– Músicas folclóricas

– Exploração dos

elementos musicais

para expressão e

interação com os

outros e ampliação

do conhecimento de

mundo

– Brincadeiras com

cantiga popular

– Brincadeiras

com quadrinhas

ritmadas/musicadas

Conhecimento de mundo

Organização dos Conteúdos CurricularesInfantil I

20

TemasUnidade 1

Vamos nosconhecer!

Unidade 2Conhecendo, brincando

e descobrindo...

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!!

Unidade 4Cada lugar é

um lugar!

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Artes visuais – Identificação e

observação de

diferentes imagens

– Desenvolvimento da

expressão artística por

meio de manipulação

de materiais como:

giz de cera, tinta

guache, lápis de cor,

argila, papel, fios de lã

e algodão

– Exploração e

reconhecimento de

diferentes gestos,

visando à produção

de marcas gráficas

– Identificação e

observação de diferentes

imagens

– Desenvolvimento da

expressão artística por

meio de manipulação

de materiais como: giz

de cera, tinta guache

e lápis de cor e papéis

coloridos

– Reconhecimento das

experiências sensíveis a

partir da observação do

cotidiano

– Construção de

composições com

rasgaduras e colagem

de papéis

– Identificação e

observação de

diferentes imagens

– Desenvolvimento da

expressão artística por

meio de manipulação

de materiais como: giz

de cera, tinta guache,

lápis de cor, lã, barbante

e sucata

– Reconhecimento

das experiências

sensíveis a partir da

sua observação do

cotidiano

– Identificação e

criação com o uso de

diferentes cores

– Identificação e

observação de

diferentes imagens

– Desenvolvimento

da expressão

artística por meio

de manipulação

de materiais como:

giz de cera, tinta

guache, lápis de

cor, papel de cores

diversas

– Representação, por

meio do desenho, a

partir da observação

do cotidiano

– Desenvolvimento de

composições com

recorte, dobradura e

colagem de papel

– Integração respeitando

regras de convivência

em brincadeiras

Conhecimento de mundo

21

FEIV11

TemasUnidade 1

Vamos nosconhecer!

Unidade 2Conhecendo, brincando

e descobrindo...

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!!

Unidade 4Cada lugar é

um lugar!

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Linguagem oral e escrita

– Expressão oral de

ideias e opiniões

– Participação de

situações de leitura de

músicas e imagens

– Identificação das

letras que compõem o

próprio nome

– Relação entre

oralidade e escrita

(desenho)

– Expressão oral:

nomear as partes do

corpo, frutas, cores e

brinquedos

– Identificação das

rimas

– Expressão oral

nas brincadeiras

e respondendo as

perguntas

– Participação em

situações de leitura de

músicas

– Expressão pelo desenho

e pela tentativa de

escrita

– Participação de leitura

de textos diversos

– Leitura da imagem para

compreensão da ação

– Identificação das

brincadeiras e dos

brinquedos pelo nome

– Expressão oral de ideias,

usando “é maior que” e

“é menor que”

– Leitura da adivinha

– Leitura e interpretação

da cantiga

– Relação entre oralidade

e a escrita (desenho)

– Expresão oral:

reconhecer os espaços

físicos representados

nas imagens

– Indicação do nome dos

membros da família

– Reconhecimento e

escrita da letra inicial

do nome

– Identificação do som

inicial do nome

– Por meio do diálogo,

identificar as roupas

preferidas, nomeando-as

– Reconhecimento das

frutas pelo nome

– Interpretação de

histórias

– Identificação da

sequência dos fatos

– Observação de detalhes e descrição das cenas

– Identificação do nome dos lugares

– Leitura de histórias em quadrinhos

– Identificação e nomeação das ações praticadas pelas crianças

– Reconhecimento da escrita e da função da onomatopeia

– Expressão escrita por meio de desenho

– Debate sobre a importância de uma alimentação saudável

– Organização de sequência de fatos

– Compreensão de texto instrucional

Conhecimento de mundo

22

TemasUnidade 1

Vamos nosconhecer!

Unidade 2Conhecendo, brincando

e descobrindo...

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!!

Unidade 4Cada lugar é

um lugar!

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Natureza e sociedade

– Percepção e

interpretação

do ambiente e

características de

lugares

– Conhecimento de sua

história pessoal

– Identificação do

desenvolvimento físico

do ser humano

– Reconhecimento dos

hábitos de higiene

– Identificação das

diferenças nos hábitos

alimentares desde

bebê até o momento

atual

– Reconhecimento dos

hábitos alimentares

saudáveis

– Reconhecimento

das necessidades

do animal quanto

à alimentação e os

cuidados

– Reconhecimento das

partes que compõem

o rosto e o corpo

humano

– Percepção das partes

do corpo que se

movimentam

– Reconhecimento dos

pés como sustentação

do corpo e os cuidados

necessários

– Percepção dos sentidos:

ver e ouvir, sentir o

cheiro e o gosto (órgãos

de sentidos)

– Identificação das partes

do corpo dos animais

– Diferenciação de animais

e pessoas, observando a

forma de locomoção

– Compreensão da

morada como uma

necessidade dos seres

vivos: pessoas e animais

– Identificação dos

diferentes habitats dos

animais: água, árvore,

solo

– Realização da leitura

geográfica dos

espaços, identificando

a sala de uma casa e a

sala de aula

– Reconhecimento

da composição das

diferentes famílias,

respeitando as

diferenças

– Características físicas:

sexo, cor de olhos,

cabelos e pele

– Identificação da

necessidade do uso de

roupas adequadas à

temperatura

– Reconhecimento

das ações que

normalmente são

praticadas pelas

crianças

– Identificação das fases

de desenvolvimento:

criança e adulto

– Identificação da

importância da higiene

pessoal e da higiene

dos alimentos

– Reconhecimento de

alimentos doces e

salgados

– Identificação de diferenças e semelhanças entre espaço rural e espaço urbano e a relação de interdependência destes lugares

– Constatação dos detalhes da paisagem para o reconhecimento do ambiente: rural ou urbano

– Reconhecimento dos animais que vivem no sítio

– Hábitos alimentares dos animais

– Reconhecimento de alguns alimentos de origem animal

– Compreensão das fases do desenvolvimento de uma planta e os cuidados necessários para uma horta

– Identificação das características do dia e da noite

– Corpos celestes: Sol, Lua e Estrelas

– Indicação do dia de sol e do dia de chuva

Conhecimento de mundo

23

FEIV11

TemasUnidade 1

Vamos nosconhecer!

Unidade 2Conhecendo, brincando

e descobrindo...

Unidade 3Estes lugares são

diferentes!!

Unidade 4Cada lugar é

um lugar!

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Matemática – Desenvolvimento da

ideia de classificação

seguindo um critério

– Percepção de formas

e tamanhos iguais e

diferentes

– Noções de posição:

para frente! para trás!

– Contagem um a um

– Identificação de

quantidade e tamanho

(maior que, menor

que)

– Identificação da

quantidade 1 e 2

– Noção de posição:

em cima, embaixo, no

meio

– Representação de

uma forma não

convencional

– Identificação da

quantidade de dedos

de uma mão

– Noção de medida:

maior, menor, fino,

grosso

– Composição de

figuras tridimensionais

– Contagem um a um

– Noção de posição “para

cima” e “para baixo”

– Percepção da sequência

numérica

– Contagem dos dedos

das mãos e dos pés –

um a um

– Registro das

preferências na forma de

gráficos

– Noção de grandeza:

maior que, menor que,

mesmo tamanho

– Contagem uma a uma

das partes do corpo

– Identificação da

quantidade de pés e

patas dos animais

– Relação número e

quantidade

– Reconhecimento das

formas: triangular e

retangular

– Contagem oral um a

um

– Registro de

quantidades

– Relação termo a termo

para identificar os

membros da família

– Ideia de classificação

por meio de prefe-

rências

– Comparação de

grandezas: maior e

menor

– Noção de medida de

tempo: dia, antes e

depois

– Registro da infor-mação

– Ideia de lugar: atrás,

em cima, sobre

(posições)

– Reconhecimento de

distância: longe e perto

– Contagem até 3

– Identificação de

medida de tempo:

dia e semana

– Observação da

sequência de um

dia

– Noção espacial

– Reconhecimento de

quantidades: pouco

e muito

– Identificação de

tamanho: maior e

menor

– Reconhecimento de

localização: perto e

longe

– Noção de quan-

tidade: 1 a 5

– Contagem termo a

termo

– Uso de classi-

ficação por critérios

Conhecimento de mundo

24

Infantil II

TemasUnidade 1

Conhecendo você e muito mais!!

Unidade 2Como é gostoso

conviver!

Unidade 3Passa o tempo...

Unidade 4Aprendendo mais sobre

animais, plantas e pessoas.

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Movimento – Utilização de

gestos diversos e

ritmos corporais

nas danças e

brincadeiras de

roda

– Brincadeiras com

bola

– Imitação de

movimentos

– Criação de movimentos

corporais

– Dramatização de

histórias e imitação de

movimentos

– Coordenação motora

ampla e fina

– Utilização de gestos

diversos e ritmos

corporais nas danças

– Coordenação motora

ampla e fina

– Percepção visual

– Imitação de

movimentos

– Utilização de

gestos diversos e

ritmos corporais

– Imitação de

movimentos

– Coordenação

motora fina

– Comunicação de preferên-cias e vontades em brin-cadeiras e nas atividades cotidianas

– Conhecimento progressivo das sensações

– Identificação de algumas partes do corpo

– Reconhecimento das pes-soas com as quais convive

– Realização de pequenas tarefas que envolvam ações cooperativas e soli-dárias

– Realização de ações que procuram a conquista da independência

– Participação em brincadei-ras de imitação e esconde- -esconde

– Respeito às diferentes cul-turas de seu grupo de con-vivência

– Higiene dos dentes e do corpo com base em situa-ções práticas vivenciadas com o professor

– Observação dos cuidados a serem tomados com os materiais de uso individual e coletivo

– Respeito e valorização das regras de convívio social

Música – Informações sobre

obras ouvidas e

seus compositores

– Cantigas de roda

– Músicas do

repertório infantil

– Audição e interação com

músicas diversas

– Leitura de texto com

rima

– Cantiga de roda

– Audição e interação

com músicas infantis

– Audição e

interação com

músicas infantis

Artes visuais – Leitura de imagem

– Expressão artística:

colagem, desenho,

pintura e dobradura

– Noções de estética

– Leitura de obra de

arte com base na

observação

– Apreciação das

próprias produções

e das dos outros

– Leitura e interpretação

de imagens diversas

– Representação e

expressão artística:

pintura, dobradura,

modelagem

– Identificação de cores

– Interpretação de

imagem

– Expressão artística:

desenho e colagem

– Representação de

características físicas

– Identificação dos

objetos

– Construção com

sucata

– Leitura de

imagem

– Produção artística

da criança em

representações

diversas com

desenho e pintura

– Composição

de figuras

com formas

geométricas

– Uso das cores

Conhecimento de mundo

25

FEIV11

TemasUnidade 1

Conhecendo você e muito mais!!

Unidade 2Como é gostoso

conviver!

Unidade 3Passa o tempo...

Unidade 4Aprendendo mais

sobre animais, plantas e pessoas.

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Linguagem oral e escrita

– Expressão oral de

ideias e opiniões

– Leitura de imagens e

símbolos

– Participação em

situações de leitura

de textos por meio da

escuta

– Leitura e interpretação

de textos diversos

– Produção coletiva de

texto

– Identificação das

letras do próprio nome

– Identificação do

próprio nome

– Expressão oral de ideias,

opiniões e sentimentos

– Participação em

situações de leitura

– Leitura e interpretação

de textos diversos

– Leitura de imagens

– Desenvolvimento da

escrita alfabética

– Registro de informação:

desenho ou colagem

– Composição de palavras

– Identificação de palavras

– Reconhecimento de

letras

– Relato pessoal de ações

realizadas

– Registro de ações

realizadas

– Percepção da escrita

alfabética

– Interpretação de texto

– Expressão oral de ideias

e opiniões

– Leitura de imagens e

símbolos

– Leitura e interpretação

de texto, reconhecendo

sua principal ideia

– Identificação de

palavras

– Reconhecimento de

letras

– Desenvolvimento da

escrita alfabética

– Interpretação de

quadrinhas e charadas

– Composição das

palavras

– Identificação das

sílabas

– Escrita dos símbolos

numéricos

– Registro por meio de

desenho

– Resolução de situação-

-problema por meio da

expressão oral

Conhecimento de mundo

26

TemasUnidade 1

Conhecendo você e muito mais!

Unidade 2Como é gostoso

conviver!

Unidade 3Passa o tempo...

Unidade 4Aprendendo mais sobre

animais, plantas e pessoas.

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Natureza e sociedade

– Percepção e

interpretação do

ambiente

– Reconhecimento

das características

específicas de gênero

– Identificação das

partes do corpo

– Reconhecimento

das características

pessoais

– Orientação espacial

– Reconhecimento dos

hábitos de higiene e

sua importância para

a saúde

– Importância da água e

de economizá-la

– Identificação de

símbolos presentes no

cotidiano

– Reconhecimento

da importância do

respeito no convívio

social

– Identificação da rua

como espaço de

convivência

– Percepção da

importância de viver em

sociedade

– Percepção de elementos

que compõem a

paisagem

– Identificação dos

diferentes tipos de

morada e materiais

usados nas construções

– Reconhecimento

dos elementos que

compõem uma casa

– Identificação dos

diferentes grupos

familiares e suas formas

de organização

– Construção do conceito

de lugar

– Organização do tempo e

do espaço

– Reconhecimento dos

alimentos saudáveis e

sua importância

– Modo de viver das

abelhas, das formigas

e das pessoas:

comunidades

– Observação das

transformações que

ocorreram em um dia:

manhã, tarde e noite

– Observação das

transformações que

ocorrem ao longo

da vida – fases do

desenvolvimento

humano

– Percepção de que a

passagem do tempo

pode ser medida

– Percepção dos

elementos da natureza:

Sol, Lua e estrela

– Identificação dos hábitos

para uma vida saudável

– Reconhecimento do

calendário e suas

funções

– Noções básicas das

estações do ano e

mudanças climáticas e

de tempo ocorridas

– Identificação dos meios

de transporte e sua

importância na vida das

pessoas

– Identificação da

paisagem natural

– Compreensão das

relações entre os seres

vivos (interdependência)

– Diferenciação do período

dia/noite

– Percepção das diferenças

entre os animais e

os locais onde vivem

(habitat) reconhecendo a

diversidade da fauna

– Percepção das principais

características de alguns

animais

– Identificação das plantas

como seres vivos

– Percepção das

características das

frutas e verduras e

sua importância na

alimentação

– Compreensão dos locais

e formas de cultivo de

frutas e verduras

– Compreenção das

relações do grupo de

amigos: respeito e

cooperação

– Identificação das relações

entre os seres vivos e a

importância do trabalho

comunitário

Conhecimento de mundo

27

FEIV11

TemasUnidade 1

Conhecendo você e muito mais!!

Unidade 2Como é gostoso

conviver!

Unidade 3Passa o tempo...

Unidade 4Aprendendo mais

sobre animais, plantas e pessoas.

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Matemática – Noção de

agrupamento e

classificação

– Noção de quantidade

– Relação termo a termo

– Relação espacial

– Contagem termo a

termo

– Representação e

registro de quantidade

de 1 a 5

– Noções de medida de

tempo (manhã/tarde/

noite)

– Sequenciação

– Noções de medida

(tamanho)

– Figuras bi e

tridimensionais

– Representação de

figura

– Formas

– Igual e diferente

– Representação e

reconhecimento de

quantidade até 3

– Relação termo a termo

– Noção comparativa:

mais e menos

– Reconhecimento de

formas geométricas:

triângulo, retângulo,

quadrado

– Noção do todo

– Noções de organização

espacial

– Noção de classificação:

maior e menor

– Noções de simetria

– Medidas arbitrárias

– Medida de tempo

– Reconhecimento dos

períodos do dia

– Noção de par

– Reconhecimento de

alguns fatores que

marcam o tempo, dia,

horas, etc.

– Comparação de

quantidades

– Noção de mais e menos

– Reconhecimento dos

períodos do dia: manhã

e tarde

– Uso do relógio

– Noção de antes e

depois

– Reconhecimento da

necessidade para

marcar o tempo

– Identificação de forma:

esfera

– Resolução de problemas

– Reconhecimento do dia

e do mês do aniversário

e associação do

tempo de 1 ano a cada

aniversário

– Organização sequencial

– Valor posicional:

primeiro e último

– Representação e

reconhecimento de

quantidades

– Reconhecimento de

medidas arbitrárias:

xícara e colher

– Identificação da forma

da roda

– Noção de velocidade:

mais e menos rápido

– Contagem um a um

– Ideia de quantidade:

mais e menos

– Organização espacial

– Ideia de classificação

– Formação de grupos

– Identificação de

quantidade até 5

– Relação das

quantidades termo a

termo

– Sequência numérica

crescente e

decrescente

– Classificação das

cores

– Reconhecimento das

formas geométricas em

diferentes posições

– Identificação da

quantidade de vértices

(pontas) de algumas

figuras planas

– Resolução de situação-

-problema identificando

diferentes formas de

compor a quantidade

cinco

Conhecimento de mundo

28

Temas

Unidade 1Muitos... Muitos

nomes...

Unidade 2Tudo tem um nome

Unidade 3A turma da escola

Unidade 4O mundo onde vivo

Unidade 5Muitas coisas para ver e

conhecer!

Unidade 6Grandes descobertas,

aqui, ali...

Unidade 7Temos tempo para

tudo...

Unidade 8Canta, canta...

Gira, gira...

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Movimento – Dramatização e expressão corporal, por meio da música

– Imitação dos movimentos dos animais

– Utilização de gestos diversos e ritmos corporais

– Desenvolvimento da motricidade fina

– Representação dos cumprimentos com gestos

– Criação de movi-mentos corporais nos jogos cantados e nos ritmos

– Brincadeira de roda acompanhada de movimento

– Reprodução do movimento do girassol

– Expressão facial

– Desenvolvimento da preensão para o recorte, para pintar e na dosagem de cola

– Movimentos de acordo com a cantiga

– Desenvolvimento da motricidade fina: fazer bolinha de papel

– Desenvolvimento do equilíbrio em brincadeira de pular

– Expressão de ideias, senti-mentos e opiniões

– Percepção do cuidado dos ambientes de convivência

– Hábitos e atitudes dos gru-pos de convivência

– História do próprio nome – Identificação da identidade

na certidão de nascimento – Reconhecimento do ani-

versário – Reconhecimento do nome

das pessoas que com-põem o seu grupo familiar

– Identificação das preferên-cias pessoais e as de ou-tras pessoas

– Relacionamento interpessoal – Integração respeitando

regras de convivência em uma brincadeira

– Reconhecimento da ação de cordialidade

– Hábitos de higiene – Percepção de ações coti-

dianas – Identificação das diferen-

ças entre as pessoas – Percepção olfativa – Expressão oral de suas

preferências – Identificação de situações

vivenciadas e tomadas de decisões com base em um problema existente

Música – Exploração da música para ampliação do conhecimento do mundo

– Audição de músicas dos Numerais e Regras de Convivência

– Audição e repetição das músicas e sons

– Exploração da música para ampliação do conhecimento do mundo

– Exploração da música para ampliação do conhecimento da cultura

– Canto folclórico – Cantiga popular

– Exploração da música para ampliação do conhecimento do mundo

– Exploração da música para ampliação do conhecimento do mundo

Artes visuais – Leitura de diferentes imagens

– Expressão artística por meio: desenho, pintura e colagem

– Identificação de cores – Noção de estética

– Leitura e interpretação de imagem

– Registro por meio de desenho

– Expressão artística da criança por meio de: desenhos, rasgaduras e colagem

– Composição da imagem

– Leitura de diferentes imagens – Expressão artística – Reconhecimento e

diferenciação de cores primárias

– Percepção de composição de cores primárias

– Observação e registro pelo desenho

– Expressão artística da criança por meio de: desenho, pintura, recorte e colagem

– Leitura de diferentes imagens

– Observação e registro por meio de desenho e pintura, recorte e colagem

– Expressão artística por meio de atividade livre

Conhecimento de mundo

Infantil III

29

FEIV11

Temas

Unidade 1Muitos... Muitos

nomes...

Unidade 2Tudo tem um nome

Unidade 3A turma da escola

Unidade 4O mundo onde vivo

Unidade 5Muitas coisas para ver e

conhecer!

Unidade 6Grandes descobertas,

aqui, ali...

Unidade 7Temos tempo para tudo...

Unidade 8Canta, canta...

Gira, gira...

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Linguagem oral e escrita

– Identificação das ações de crianças, de objetos e animais

– Identificação das letras iniciais dos nomes

– Identificação dos objetos escolares pelo nome

– Leitura e escrita do próprio nome

– Reconhecimento das regras do jogo

– Expressão oral – Leitura da Certidão de

Nascimento – Leitura do Artigo do

Estatuto da Criança e do Adolescente

– Identificação de rimas – Percepção de escrita

do próprio nome e outros nomes

– Leitura e interpretação das adivinhas

– Leitura e interpretação da poesia

– Leitura de obra de arte – Escrita de palavras

com base nas imagens – Percepção da

sequência lógica de informações

– Leitura e interpretação de cantiga popular

– Prática de escrita alfabética

– Identificação das ações das crianças, dos objetos e dos animais

– Reconhecimento das letras que compõem a palavra mar

– Leitura interpretativa de imagens

– Reconhecimento da letra inicial e final de palavras e nomes

– Produção de texto coletivo

– Trabalho com alfabeto móvel

– Tentativas de escrita – Registro da informação – Escrita de números e

palavras – Estabelecimento de

reciprocidade entre texto e imagem

– Rimas – Participação em atividade

de comunicação oral – Leitura de onomatopéias

de sons mais comuns: sirenes, sinos, telefone e campainha

– Leitura de sons do ambiente escolar

– Prática de escrita alfabética

– Definição de agradável e desagradável

– Leitura e interpretação da cantiga popular

– Leitura e interpretação de situação problema

– Identificação e relato das situações cotidianas

– Relato de experiências, expressão de ideias, descrição e narrativa de fatos

– Escuta e interpretação de poesia

– Repetição de palavras com rimas

– Escrita espontânea – Relação entre escrita e

oralidade – Identificação de texto

instrucional – Identificação de texto

informativo – Leitura de imagens para

interpretação do texto – Leitura e interpretação de

cantiga popular

– Relato de vivências nas diversas situações de interações presentes no cotidiano

– Descrição e narrativa de fatos

– Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vista

– Relato de experiências vividas e narração de fatos em sequência temporal e causal

– Leitura e interpretação de imagens

– Leitura e compreensão de situação-problema

– Registro por meio da escrita

– Produção de textos individuais e coletivos ditados oralmente ao professor, para diversos fins

– Leitura e compreensão de rimas

– Identificação da escrita dos dias da semana

– Escuta de poesias – Relação entre escrita e

oralidade – Ordem alfabética – Participação de situação

de intercâmbio social, nas quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas

– Exposição do ponto de vista

– Identificação do padrão de sua rotina diária

– Respeito às caracterís-ticas pessoais relacio-nadas ao gênero, etnia, peso, estatura, etc.

– Tomada de decisão e atitudes para o trabalho em grupo

– Organização para traba-lho com o grupo

– Participação de ações culturais que envolvem o grupo

– Realização de peque-nas tarefas de ações co-operativas e solidárias

Conhecimento de mundo

30

Temas

Unidade 1Muitos... Muitos nomes...

Unidade 2Tudo tem um nome

Unidade 3A turma da escola

Unidade 4O mundo onde vivo

Unidade 5Muitas coisas para

ver e conhecer!

Unidade 6Grandes descobertas,

aqui, ali...

Unidade 7Temos tempo para

tudo...

Unidade 8Canta, canta...

Gira, gira...

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Natureza e sociedade

– Percepção do ambiente ao seu redor

– Identificação dos diferentes lugares: cidade e campo

– Higiene do espaço escolar – Importância da

organização do espaço escolar

– Reconhecimento dos direitos da criança

– Reconhecimento do Artigo do Estatuto da Criança e do adolescente

– Identificação da história da escolha do próprio nome

– Noções básicas sobre tempo cronológico

– Identificação dos diferentes grupos familiares

– Reconhecimento do próprio grupo familiar

– Reconhecimento do sexo dos colegas de turma

– Reconhecimento dos animais que vivem próximos ao homem – animais de criação e de estimação

– Percepção da relação de interdependência entre os seres em um mesmo ambiente

– Identificação dos espaços adequados para os animais

– Reconhecimento dos animais ovíparos

– Reconhecimento do habitat dos animais silvestres

– Reconhecimento do habitat e das características dos animais mamíferos

– Reconhecimento de vegetais e frutas

– Identificação das relações sociais na escola

– Reconhecimento de um ambiente: a escola

– Descrição do espaço da sala de aula

– Orientação espacial, relacionando os espaços da escola

– Reconhecimento das partes da escola

– Respeito ao espaço de convivência

– Identificação da importância da água e necessidade de economizá-la

– Reconhecimento da forma de captação da água

– Reconhecimento da importância do mar

– Identificação das consequências das ações do ser humano na natureza

– Preservação dos ambientes aquáticos

– Identificação da função de cada espaço e o trabalho realizado na escola

– Reconhecimento dos nomes de algumas profissões

– Identificação de funções dos órgãos do sentido

– Reconhecimento de atitudes pertinentes ao espaço da escola

– Rua: espaço de circulação de pessoas e automóveis

– Identificação de origem dos barulhos da cidade e da escola

– Reconhecimento dos diferentes tipos de plantas

– Reconhecimento de algumas características das plantas

– Percepção do ambiente

– Identificação do sentido sensorial visão e sua função

– Percepção da importância da visão e seus cuidados

– Noções básicas sobre tempo

– Observação de fenômenos da natureza: dia e noite

– Reconhecimento do grupo familiar

– Reconhecimento dos períodos do dia

– Noções básicas sobre o tempo

– Identificação dos dias que fazem parte do final de semana

– Percepção de costumes

– Diferentes espaços de convivência e sua organização

– Organização de grupos: amigos

– Identificação do uso da sucata

– Identificação dos meios de transporte

– Reconhecimento dos espaços e sua função social

– Identificação e compreensão dos diversos grupos dos quais participa, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõem

– Reconhecimento dos diferentes tipos de família

– Utilização, de fotos, relatos e outros registros para observação de mudanças ocorridas nas pessoas e paisagens ao longo do tempo

– Realização de experiências que permitam a observação direta da paisagem, a exploração ativa do meio natural e social, ampliando a possibilidade de observação

– Observação de pequenas plantas no seu habitat natural ou fora dele

– Identificação dos dias da semana nos quais se vai à escola

– Identificação das atividades do final de semana, conforme a sua cultura

– Percepção dos costumes de diferentes espaços de convivência e sua organização

Conhecimento de mundo

31

FEIV11

Temas

Unidade 1Muitos... Muitos

nomes...

Unidade 2Tudo tem um nome

Unidade 3A turma da escola

Unidade 4O mundo onde vivo

Unidade 5Muitas coisas para ver

e conhecer!

Unidade 6Grandes descobertas,

aqui, ali...

Unidade 7Temos tempo para

tudo...

Unidade 8Canta, canta...

Gira, gira...

Formação Pessoal e SocialIdentidade e autonomia

Matemática – Registro de quantidades termo a termo

– Identificação medidas de tamanho maior/menor e de quantidade – mais/menos

– Registro de quantidade usando o símbolo convencional (1 a 5)

– Medida de tempo (dia e mês)

– Registro da informação na forma de gráficos

– Contagem termo a termo

– Organização dos espaços e uso

– Organização da sequência

– Contagem em sequência até 6

– Reconhecimento de quantidades de 1 a 6

– Registro de quantidades – Ideia quantitativa: mais/

menos – Registro de quantidades

utilizando critérios – Composição de grupos

de 5 em 5 – Reconhecimento da

sequência de fatos – Jogo do bingo:

combinação de possibilidades

– Sequência numérica de 1 a 7

– Contagem e registro de quantidade

– Composição de grupos de 7 em 7

– Resolução da situação- -problema

– Sistema monetário: cédulas e moedas

– Ideia aditiva – Ideia subtrativa – Construção de gráfico

– Contagem termo a termo

– Utilização de critérios de classificação

– Agrupamentos por letras iniciais

– Medidas de tempo: dia e noite

– Noção de tempo: dia e semana

– Decomposição da quantidade 7

– Sucessão numérica até 7

– Identificação do numeral 8

– Reconhecimento da quantidade 8

– Decomposição da quantidade 8

– Sucessão numérica até 8

– Organização e uso dos espaços

– Relação da idade: mais velho – mais novo

– Contagem termo a termo

– Introdução às noções de medida de comprimento e tempo, pela utilização de unidades convencionais e não convencionais

– Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas.

– Reconhecimento do tempo como medida mensurável, utilizando pontos de referência e do encadeamento de várias relações como o dia e a noite, dias da semana, meses e ano

– Contagem e registro da quantidade 9

– Composição de grupo com a quantidade 3 – noção de adição

– Noção do valor posicional de primeiro e de último

– Identificação de sequência numérica até 10

– Relação de quantidade considerando: antecessor e sucessor

– Representação da quantidade dos números de 1 a 10

– Noção de dezena

Conhecimento de mundo

32

A concepção de criança é uma noção histori-camente construída e, consequentemente, vem mu-dando ao longo dos tempos, não se apresentando de forma homogênea nem mesmo no interior de uma mesma sociedade e época. Assim é possível que, por exemplo, em uma mesma cidade existam diferentes maneiras de se considerar as crianças pequenas de-pendendo da classe social a qual pertencem, do gru-po étnico do qual fazem parte. Boa parte das crianças pequenas brasileiras enfrenta um cotidiano bastante adverso que as conduz, desde muito cedo, a precá-rias condições de vida e ao trabalho infantil, ao abuso e exploração por parte de adultos. Outras crianças são protegidas de todas as maneiras, recebendo de suas famílias e da sociedade em geral todos os cuidados necessários ao seu desenvolvimento. Essa dualidade revela a contradição e conflito de uma sociedade que não resolveu ainda as grandes desigualdades sociais presentes no cotidiano.

A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização fa-miliar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca. A crian-ça tem na família, biológica ou não, um ponto de refe-rência fundamental, apesar da multiplicidade de inte-rações sociais que estabelece com outras instituições sociais. As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam

o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e de-sejos. No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam des-vendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio.

Texto adaptado do documento “Política nacional de edu-cação infantil”. MEC/SEF/DPE/COEDI, dez/1994.

A Criança

Educar

Leituras de aprofundamento

Nas últimas décadas, os debates em nível na-cional e internacional apontam para a necessidade de que as instituições de educação infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar, não mais diferenciando nem hierarquizando os profis-sionais e instituições que atuam com as crianças pe-quenas e/ou aqueles que trabalham com as maiores.

As novas funções para a educação infantil de-vem estar associadas a padrões de qualidade. Essa qualidade advém de concepções de desenvolvimen-to que consideram as crianças nos seus contextos

33

FEIV11FEIV11

Roda de conversasociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhes fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma.

A instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a frequentam, indis-criminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Cumpre um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação.

Na instituição de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendiza-gens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas ad-vindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É impor-tante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil.

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orienta-das de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de rela-ção interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais am-plos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das ca-pacidades de apropriação e conhecimento das poten-cialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC,

1998. p. 23

A Roda de conversa é um momento muito importante na rotina da educação infantil. Por se tratar de uma atividade permanente, devem-se ter bem definidos os procedimentos para sua realização: • Escolha um local onde todos estejam confortáveis e

mantenham o contato visual. • Tenha sempre em mãos a página do material que

será trabalhada, ou uma brincadeira planejada, para servirem de temas, caso os assuntos não surjam espontaneamente.

• Deixe claro que todos farão um trabalho coletivo e informe os comportamentos esperados.

• Seja qual for o assunto, coloque-se como um interlocutor interessado.

• Permaneça atento às colocações e atribua sentidos e significados a elas.

• Apoie a fala dos menores com questões e intervenções organizadoras do discurso, ajudando no resgate de memória, nas descrições e nos relatos.

• Não tente determinar a ordem em que cada um vai falar. Todos devem ter liberdade para participar em diversos momentos, desde que não sobreponham sua fala à do outro.

• As perguntas não devem ser respondidas em coro, pois nesse caso a autonomia e a habilidade de interagir são prejudicadas. Planeje as questões para evitar essa situação.

• Jamais antecipe as respostas para não perder a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do pensamento infantil.

Adaptado de: <http://revistaescola.abril.com.br/ educacao-infantil/4-a-6-anos/bate-papo-fim-428196.

shtml>. Acesso em: 06 dez. 2010.

34

Crescimento físico, aquisições-chave do desenvolvimento motor e lateralidade

Conversar implica na relação com o outro, no respeito, no saber ouvir e falar, no aguardar a vez, no colocar-se sob o ponto de vista do outro. Na instituição educativa, a conversa deve fazer parte do cotidiano em atividades planejadas com finalidade comunicativa, para que, na interlocução com o outro, a criança tenha possibilidade de construir seus relatos fazendo perguntas, comentando ou sugerindo.

A roda é um espaço que contribui para a aprendizagem da escuta, estimula o desenvolvimento da linguagem oral e permite que todos possam se expressar. Pode acontecer no início de cada dia, com a participação do grupo disposto no formato circular, o que possibilita a visualização de todos.

CURITIBA. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Caderno pedagógico: oralidade. 2 ed. Curitiba,

2009. (Cadernos pedagógicos de educação infantil, 1)

Os desenvolvimentos físico e perceptivo têm uma grande importância para a criança, já que o corpo constitui a base orgânica na qual se assentará a personalidade infantil. O corpo é um instrumento que lhe permite realizar os processos básicos de adaptação ao meio exterior e é o canal de comunicação com os demais seres humanos.

No processo formativo da personalidade, depois do período neonatal, no qual a criança se encontra em uma indistinção com relação à sua mãe ou à pessoa com a qual estabelece a primeira relação de apego, inicia-se a estruturação diferenciada de sua personalidade, a partir de seu eu físico.

Mediante a absorção de alimentos, a criança estabelece os primeiros contatos com a realidade do mundo exterior. Comer é também a atividade pela qual se desenvolvem as primeiras relações pessoais e em torno das quais a criança experimenta e vive os primeiros conflitos de entendimento e de comunicação.

Tal situação às vezes gera consequências profundas para sua socialização e riscos perigosos que precisam ser prevenidos.

Pode-se afirmar que a alimentação nos primeiros anos de vida tem um papel fundamental, tanto no que se refere à relação social quanto à educação. Esses hábitos estão tão próximos das primeiras experiências de comunicação, que comportam a trama essencial do que será a conquista da autonomia da criança em suas manifestações mais concretas.

Pela alimentação, a criança vai percorrendo dia a dia o complexo processo de identidade pessoal, de sua evolução e de seu progresso. Assim, enquanto

O esquema corporal será, portanto, o ponto de partida para a construção da personalidade incipiente e estarão condicionados, de maneira consciente ou inconsciente, seus processos de adaptação ao longo de toda a vida.

O estabelecimento de um autoconceito positivo está ligado, desde os primeiros momentos da vida, à aceitação da própria imagem física. [...]

LLEIXÁ, A. T. Educação infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Hábitos em relação à alimentação

35

FEIV11FEIV11

comem, muitas crianças revivem e consolidam momentos anteriores de sua vida e quase todas avançam em destrezas pela imitação e pelo esforço de realizar por si mesmas gestos e condutas que veem no adulto. Além disso, nesses momentos, desenvolvem- -se também as sensações mais primárias do gosto, olfato e tato, que são a base dos esquemas de conhecimentos fundamentais. [...]

A educação do gosto deve ser preparada na introdução de novos alimentos, sempre que seja possível para o metabolismo da criança, e de novas maneiras de comer os alimentos. Uma apresentação variada, que estimule as sensações tanto visuais quanto olfativas será um bom recurso para que a criança aceite novos alimentos e sabores. Mas, seja como for, não se deve esquecer que a comida é sobretudo um ato social e afetivo por excelência. As crianças acabarão aceitando tudo o que lhes for oferecido por um adulto que estimam e em quem tenham depositado seu afeto e sua confiança.

LLEIXÁ A. T. Educação infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.

As crianças desenvolvem confiança em suas habilidades musicais e em si mesmas cantando, tocando instrumentos rítmicos, movimentando-se ao som da música, ouvindo uma variedade de músicas e sendo estimuladas a experimentar a música de dentro para fora, internalizar o ritmo, o tempo, a batida e a sensação da música. A música é um recurso valioso, pois proporciona oportunidades para reforçar todas as áreas do currículo. [...]

Além de servir como apoio curricular, a música proporciona oportunidades de autoexpressão. Planejar tempo para as crianças se mexerem livremente ao som da música permite que elas individualizem suas respostas e sejam criativas em seus movimentos físicos. A simples alegria de se mexer ao som da música permite que as crianças experimentem uma variedade de tempos, ritmos, níveis sonoros e formas de música.

SCHILLER, P. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Música

Movimento

O desenvolvimento motor ocorre durante os dois primeiros anos de vida e é refinado entre 3 e 5 anos. Isso significa que as crianças precisam de muita liberdade e de muito espaço para se mexer durante os primeiros cinco anos de vida. É nesse período que elas são mais capazes de aperfeiçoar a sua coordenação, equilíbrio e controle dos músculos corporais.

A prática de habilidades específicas como pegar uma bola ou segurar um giz de cera faz uma grande diferença no desempenho posterior.

O movimento desperta e ativa o cérebro. O movimento proporciona estimulação sensorial e alimenta o cérebro com informações.

Ele ajuda o cérebro a se concentrar mais claramente no que está sendo aprendido. Nossos movimentos nos ajudam a expressar o nosso conhecimento, dando início e amparando os processos mentais.

SCHILLER, P. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.

36

Sexualidade

O brincar na Educação Infantil.

A unidade básica do movimento, que abrange a capacidade de equilíbrio e assegura as posições estáticas são as estruturas psicomotoras. As estruturas psicomotoras definidas como básicas são: locomoção, manipulação e tônus corporal, que interagem com a organização espaço-temporal, as coordenações finas e amplas, coordenação óculo-segmentar, o equilíbrio, a lateralidade, o ritmo e o relaxamento. Elas são traduzidas pelos esquemas posturais e de movimentos como: andar, correr, saltar, lançar, rolar, rastejar, engatinhar, subir e outras consideradas superiores como estender, elevar, abaixar, flexionar, rolar, oscilar, suspender, inclinar e outros movimentos que se relacionam com os movimentos da cabeça, mãos e pés. Esses movimentos são conhecidos na educação física como movimentos naturais e espontâneos da criança.

BARROS, D.R., BARROS, D. Educação física na escola primária. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1972.

“A sexualidade tem grande importância no de-senvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com o prazer, necessidade fundamental dos seres humanos. Nesse sentido, é entendida como algo inerente, que está presente desde o momento do nascimento, manifestando-se de formas distintas, se-gundo as fases da vida. Seu desenvolvimento é forte-mente marcado pela cultura e pela história, dado que cada sociedade cria regras que constituem parâmetros fundamentais para o comportamento sexual dos indiví-duos. A marca da cultura faz-se presente desde cedo no desenvolvimento infantil, por exemplo, na maneira

Quando utilizam a linguagem do faz de conta, as crianças enriquecem sua identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao de-sempenhar vários papéis sociais ou personagens. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de representação dos diver-sos sentimentos, das emoções e das construções hu-manas. Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de interação social. Por meio da repetição de determina-das ações imaginadas que se baseiam nas polaridades presença/ausência, bom/mau, prazer/desprazer, pas-sividade/atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito etc., as crianças também podem internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo um sentido próprio de moral e de justiça.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional

para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

O brincar, em diferentes situações educacio-nais, proporciona não só um meio real de aprendiza-gem, como permite também que adultos perceptivos e competentes aprendam sobre as crianças e suas necessidades. No contexto escolar, isso significa

como os adultos reagem aos primeiros movimentos exploratórios que as crianças fazem em seu próprio corpo” (RCN – Formação pessoal e social – p. 17).

37

FEIV11FEIV11

Quanto mais atenção o brinquedo chamar da criança, ou seja, quanto mais fascinante for, menos valor ele terá como instrumento para o qual foi desig-nado – atrair a criança para brincar – pois se afastam da brincadeira ativa.

O brinquedo possui uma função social que é de ser um presente dado à criança, não impor-tando o que a criança fará com ele. É necessário o entendimento de que o conteúdo do brinquedo não determina a brincadeira da criança, mas pelo con-trário, o ato de brincar é que determina o conteúdo do brinquedo. Este nos remete ao imaginário da criança, pois é através do brinquedo que ela busca uma representação, transformando, assim, no seu exercício do pensamento. Quando a atividade lú-dica é imposta e se torna forçosa, rompe com o caráter livre que tal atividade deve ter. O professor precisa ter a consciência de proporcionar ativida-des adequadas a cada fase do desenvolvimento dos seus alunos para respeitar esta liberdade.

Brincando em grupo as crianças envolvem-se em uma situação imaginária onde cada um poderá desempenhar papéis diversos aos de sua realidade, além de que, estarão necessariamente submetidas a regras de comportamento e atitude. Na medida em que há uma interação entre a criança e os objetos e

também com outras pessoas, construirá relações e conhecimentos a respeito do mundo em que vive. Aos poucos, a escola em união com a família, devem favorecer uma ação de liberdade para a criança, uma sociabilização que se dará gradualmente, atra-vés das relações que ela irá estabelecer com seus colegas professores e outras pessoas.

ROCHA, I. V. A. L. da; RESENDE, V. A. D. L. de. Por que os professores podem e devem brincar? 4.ª Sema na do Servidor e 5.ª Semana Acadêmica. Universidade Federal de Uberlândia, 2008. Disponível em: <http://www.savepdf.org/more-por-que-os-professores-podem-e-devem-brincar-215778.html>. Acesso em: 7 dez. 2010.

Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recre-ar e de educar ao mesmo tempo. A relação entre o jogo e a educação são antigas, Gregos e Romanos já falavam da importância do jogo para educar a crian-ça. Portanto a partir do século XVIII que se expande a imagem da criança como ser distinto do adulto o brin-car destaca-se como típico da idade. As brincadeiras acompanham a criança pré-escolar e penetram nas instituições infantis criadas a partir de então. Nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação, pois como ser biopsicos-social-cultural dá os passos definitivos para uma fu-tura escolarização e sociabilidade adequadas como membro do grupo social que pertence. Sua perso-nalidade começa a consolidar-se: o autocontrole e a segurança interna começam a firmar-se.

Disponível em: <http://www.webartigos.com/articles/2984/ 1/A-Importancia-Do-Jogo-Na-Educacao-Infantil/pagina1.

html#ixzz17QNYfK00>. Acesso em: 7 dez. 2010.

professores capazes de compreender onde as crian-ças “estão” em sua aprendizagem e desenvolvimen-to geral, o que, por sua vez, dá aos educadores o ponto de partida para promover novas aprendiza-gens nos domínios cognitivos e afetivos.

MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do brincar na educação

infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002 p. 13.

38

Segurança dos brinquedos: alguns cuidados e sugestões

As crianças, acostumadas que estão a pas-sarem grande parte do tempo em frente à TV, são vítimas ingênuas dos apelos da publicidade e deso-rientam os pais com exigências sutis, declaradas e até abusadas. Como nenhum pai aguenta a canti-lena e até as pirraças comuns aos baixinhos con-trariados, acabam cedendo aos seus apelos. Mas é necessário que estejam atentos para comprarem produtos que tenham alguma utilidade para as crian-ças, e mais, que não tragam danos imediatos ou fu-turos. Vamos a alguns conselhos:

Brinquedo é um tipo de treinamento divertido para a criança, através dele é que ela começa a apren-der, conhecer e compreender o mundo que a rodeia.

Existem brinquedos para todas as faixas etá-rias. Não adianta forçar a natureza. Quanto mais adequado à idade da criança, mais útil ele é. Se o brinquedo puder ser utilizado em várias idades acompanhando o desenvolvimento, melhor ainda.

Brinquedos que servem para adultos brinca-rem e crianças assistirem não são estimulantes. Pelo contrário: habituam a criança a ser um mero espec-tador.

Bom brinquedo estimula a imaginação e de-senvolve a criatividade. Brinquedos que ensinam apenas a repetir mecanicamente o que os outros fa-zem são prejudiciais, irritantes e monótonos.

Criança gosta de brinquedos que possibilitem ação e movimento, com isso, aprende a coordenar olhos, mãos e o corpo, garantindo com naturalidade e prazer uma maior saúde física e mental no futuro.

Brinquedo sério é aquele que educa a criança para uma vida saudável, livre, solidária, onde o com-panheirismo e a amizade sejam os pilares básicos.

Evite tudo o que condiciona a padrões discu-tíveis como a discriminação sexual, racial, religiosa e social. Afaste brincadeiras que incentivam a vitória a qualquer custo, a esperteza fora das regras, à con-quista de lucro ilegal, a compra ou venda através de meios desonestos.

Disponível em: <http://www.webartigos.com/articles/2984/1/A-Importancia-Do-Jogo-Na-Educacao-Infantil/pagina1.

html#ixzz17QOGaxsh>. Acesso em: 7 dez. 2010.

O jogo tem um papel muito importante nas áreas de estimulação da pré-escola e é uma das formas mais naturais da criança entrar em contato com a realidade, tendo o jogo simbólico um papel especial.O jogo é uma característica do comporta-mento infantil e a criança dedica a maior parte de seu tempo a ele.

O jogo, enquanto actividade espontânea da criança, foi analisado e pesquisado por centenas de es-tudiosos para melhor compreender o comportamento humano; é um meio privilegiado tanto para o estudo de crianças normais, quanto para aquelas com problemas, haja vista os inúmeros trabalhos psicanalíticos sobre o assunto, como os de Sigmund Freud, R. Waelder, Mela-nie Klein, Erik Erikson, e ainda, autores como J. Huisinga, Claparéde, Piaget, Vygotsky, Ajuriaguerra, Callois, que escreveram obras sobre o jogo na criança.

Jogo

39

FEIV11FEIV11

Através do jogo a criança:libera e canaliza suas energias; tem o poder de transformar uma realidade difícil; propicia condições de liberação da fantasia; é uma grande fonte de prazer.

O jogo é, por excelência, integrador, há sem-pre um carácter de novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança, e à medida em que joga ela vai se conhecendo melhor, cons-truindo interiormente o seu mundo.

Esta atividade é um dos meios mais propí-cios à construção do conhecimento. Para exercê-la a criança utiliza seu equipamento sensório-motor, pois o corpo é acionado e o pensamento também, e enquanto é desafiada a desenvolver habilidades operatórias que envolvam a identificação, observa-ção, comparação, análise, síntese e generalização, ela vai conhecendo suas possibilidades e desenvol-vendo cada vez mais a autoconfiança. É fundamen-tal, no jogo, que a criança descubra por si mesma, e para tanto o professor deverá oferecer situações desafiadoras que motivem diferentes respostas, es-timulando a criatividade e a redescoberta.

MARTINS, R. Disponível em: <http://educacaodeinfan-cia.com/o-jogo-na-educacao-infantil/>. Acesso em: 7

dez. 2010.

O Referencial Curricular Nacional para Edu-cação Infantil – RCNEI (1998, v. 3) ressalta a impor-tância do manuseio de materiais, de textos (livros, jornais, cartazes, revistas, etc), pelas crianças, uma

vez que ao observar produções escritas a criança, vai conhecendo de forma gradativa as característi-cas formais da linguagem. Isso é visível quando uma criança folheia um livro imite sons e faz gestos como se estivessem lendo. Entretanto no cotidiano escolar, isso pode não ocorrer devido ao medo de que os livros se estraguem.

Porém os alunos só aprenderão a ter cuidado com os materiais, se tiveram em contato com os mes-mos. A criança só construirá conhecimento a cerca da leitura se estiver inserida em um ambiente favorável ao letramento que a possibilite presenciar e participar de situações de iniciação a leitura.

Segundo Rosana Becker apud Maricato (2005 p. 22) para trabalhar literatura com as crianças é preci-so possibilitar a elas o contato com os dois materiais: aquele que é para ser lido (livros, revistas, jornais, en-tre outros) e, aquele que é para ser rabiscado (folha sulfite, caderno de desenho, lousa, chão).

De acordo com Nelly Coelho (2000), o espaço da escola pode ser dividido em 2 ambientes um se-ria estudo programado (sala de aula, bibliotecas para pesquisa etc) e outro espaço que seria de atividades livres (sala de leitura, recanto de invenções, oficina de palavra, laboratório de criatividade etc).

Nesta dualidade de ambientes o aluno assi-mila as informações e conhecimentos, e é estimula-do pra liberar suas potencialidades específicas em cada um dos ambientes.

Segundo Edmir Perrotti apud Maricato (2005 p. 25), quanto mais cedo as crianças tiverem contato com histórias orais e escritas, maiores serão as chan-ces de gostarem de ler.

Reflexões sobre a leitura

40

Ao folhear um livro, tocá-lo e observar suas fi-

guras, mesmo que ainda não decodifique a língua es-

crita, a criança está ao seu modo praticando a leitura

e, esta prática de leitura é denominada de “Letramen-

to” por Magda Soares apud Maricato (2005 p. 18).

O Letramento consiste em fazer uso social da

leitura e da escrita e, isso ocorre quando a criança

desde cedo explora e vivencia práticas de leitura e

escrita. Diante disso, cabe ao professor possibilitar

este contato do aluno com a literatura orientando –

sobre como fazer uso deste material escrito.

E segundo o RCN, organizando o espaço

físico de forma atraente e aconchegante, com al-

mofadas, iluminação adequada, livros de diversos

gêneros, de diferentes autores, revistas, histórias

em quadrinhos, jornais, trabalhos de outras crian-

ças etc, sendo que as crianças devem ter livre

acesso a este espaço.

Em relação à organização do ambiente para

leitura Perrotti apud Maricato (2005, p. 26), defen-

de que ao contrário de uma biblioteca para adul-

tos (silêncio e imobilidade), na biblioteca infantil

as crianças podem circular, falar e interagir com o

adulto que o ajudará a encontrar o caminho para a

leitura. Um espaço no qual a criança tem que ficar

quieta sentada na cadeira e sem se relacionar com

os livros acaba de acordo com professor da USP

associando a leitura à obrigação e não a um ato

prazeroso. Ainda de acordo com o autor o respeito

pelo interesse do pequeno leitor permite a associa-

ção da leitura à escolha e ao prazer.

Villardi (1999), distingue o hábito de leitura e o

gosto pela leitura, uma vez que o primeiro está rela-

cionado ao cumprimento de um dever e o segundo

ao prazer. Para dizer isso à autora baseou-se no fato

de que muitas pessoas só praticam a leitura na fase

escolar, ou seja, uma vez concluída a escolarização

não voltam mais a ler, pois concebem a leitura como

somente um instrumento que lhe permite cumprir um

dever e não como um meio para refletir o mundo, ou

afastar-se dele, buscando na fantasia aquilo que a

vida lhe nega.

“Há que se desenvolver o gosto pela leitura,

afim de que possamos formar um leitor para toda vida”

(VILLARDI, 1999, p. 11).

Há dois caminhos de acesso ao prazer:

pelos sentidos (emoção), e pela razão. Quando

nos emocionamos com um filme, por exemplo,

experimentamos um prazer que nos chega pelos

sentidos, agora se além de admirar a beleza do

filme, formos capazes de entender como ele foi

feito observando suas riquezas, seus detalhes,

nosso prazer estará além dos sentidos chegando

ao intelecto (VILLARDI, 1999).

Pode se dizer que o mesmo ocorre com a

literatura, ou seja, podemos gostar de um livro

porque sua história nos emociona (prazer pelo

sentido) e também porque absorvemos a essên-

cia da história (prazer pela razão) e, “é essa emo-

ção que transforma a obra em algo que não é

mais do autor, mais de cada um que nela deixa

sua marca”. (VILLARDI, 1999, p. 37). 41

FEIV11FEIV11

Hora de contar uma história“O livro é aquele brinquedo, por incrível que

pareça, que entre um mistério e um segredo, põe

idéias na cabeça” (DINORAH, 1996).

Finalizamos este artigo concordando intei-ramente com Soares apud Maricato (2005, p. 18) quando ela diz que: “É preciso desmanchar essa ideia do livro como objeto sagrado; é sagrado sim, mas para estar nas mãos das pessoas, ser mani-pulado pelas crianças”.

“É ao livro, à palavra escrita, que atribuímos a maior responsabilidade na formação da consciên-cia de mundo das crianças e dos jovens” (COELHO, 2000). De acordo com o pensamento da autora, constatamos que desde a infância vamos assimilan-do a ideia de mundo, suas evoluções, ou seja, o ca-minho para o desenvolvimento é a palavra, iniciando na literatura infantil.

É muito importante esta fase inicial, pois ela tem papel fundamental de transformação que é: a de iniciar um processo de formação de um novo leitor.

“Um país se faz com homens e livros”. Monteiro Lobato

Referências

COELHO, N. N. Literatura infantil, teoria, aná-lise, didática. – São Paulo: Moderna, 2000;

DINORAH, M. O livro Infantil e a formação do leitor. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.

MARICATO, A. O prazer da leitura se ensina. Criança. Brasília. s/ v, n. 40, p. 18-26, set. 2005;

VILLARDI, R. Ensinando a gostar de ler e for-mando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark/Dunya, 1999.

Aí vão algumas dicas:Os momentos de contar histórias, devem

ser mágicos como as histórias

• Ouvir uma história é tão envolvente, não se preocupe com o local o que importa é que o grupo esteja confortável.

• Fique em pé, sentado, organize um círculo: obser-ve a posição mais adequada para a sua turma.

• Procure dramatizar, tente uma entonação diferente, efeitos sonoros, sempre respeitando a ordem dos acontecimentos. Mude a voz: é muito divertido.

• Se você estiver com um livro nas mãos e quiser apresentar cada página, permita que ela fique visível. Você pode mostrar as ilustrações durante a leitura ou após, permitindo que a criança imagine o que está lendo.

• Se for contar sem um livro, conheça o texto da história, pois o ideal é que conte a com suas próprias palavras, utilizando uma linguagem simples.

*Recursos:• fantoches, dedoches, imagens soltas da história,

bonecos de vara, som, músicas, objetos.

Converse após a contação da história, pergunte para sua turma o que sentiram, o que acharam do final, e peça sugestões para um final diferente.

42

Letras das músicas dos CDs

Músicas de: Odin D’albuquerque Lima Jr

Muitas das letras das canções foram escritas exclusivamente para os temas desenvolvidos no ma-terial. Incluímos, nesta Fundamentação, as letras das músicas de todos os níveis. É importante ressaltar que os gêneros são diferentes, apresentando-se o frevo, a valsa, o chorinho, o samba, o rap, entre outros.

As letras das músicas abordam temas relativos à valores, meio ambiente, cidadania.

INFANTIL I

Música 1

HUMM!!VAMOSNOSCONHECER!Canção

Olá vamos nos conhecer?Qual é o seu nome?Do que você mais gosta?Do que vamos brincar?

Tem tanta coisa que agora eu possoTantos lugares que hoje alcançoEstou crescendo e ficando fortePosso correr, praticar esporte

Quando eu era bebêNem sabia o que comerAgora eu como de tudoAgora eu brinco de tudo

Música 2

SEUNOME

Valsa canção

Meu nome é JoséEu adoro caféMeu nome é AnaEu gosto de bananaE o seu nome como é que é?

Meu nome é FernandaComeça com FMas combinaCom propagandaMeu nome é JoséComeça com JMas combina com boné

E o seu nome como é que é?

Música 3

DEDINHOSMarchinha

MindinhoSeu vizinhoPai de todosFura boloMata piolho

Minha mãozinhaTrabalha bemPinta e desenhaComo ninguém

43

FEIV11FEIV11

Música 4

SE MEXENDO Hip-hop

Atenção criançada,Vamos nos mexer?

As crianças com 3 anos devem dar 3 pulosAs crianças com 2 anos devem dar 2 pulos

As crianças com 3 anos devem bater 3 palmasAs crianças com 2 anos devem bater 2 palmas

Pular num pé sóAgora no outroBalançar a cabeçaPra frente, pra trásPra um lado, pro outroPular para trásPular para frenteMostrar os dedosParouRespirouAtenção que vai terminarVai terminar quando a gente deitar.

Música 5

CONHECENDO,BRINCANDOEDESCOBRINDO OS MOVIMENTOS Jazz

Lá, lá, lá, lá, lá, lá Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Com os meus pezinhos eu corro

A bola vou chutar Descansar, nem pensar Agora vou passear

Com minhas mãozinhas eu façoCarinho nos meus paisPinto o céu no papelAquela cor não quero mais

Lá, lá, lá, lá, lá, lá Lá, lá, lá, lá, lá, lá

Com os olhos vejo os amigosA língua ajuda a mastigarCheiro bom, ou ruimO nariz sentirá

Música 6

VAMOSBRINCAR Canção Infantil

Braços para cimaBraços para baixoAgora vamos verComo é que é.

Batendo as mãosBatendo também os pésPrimeiro em seu lugar Sem rir, sem falar

Um pé, o outroUma mão, a outraUma palmaDuas piruetas, bem dadas.44

Música 7

OSPEZINHOSMarchinha

Tenho dois pésMas em cada péUm, dois, três,Quatro, cinco dedos.Ah! E o calcanharUm, dois, três, quatro, cincoCada dedo tem um nomeE é irmão do seu vizinhoLé com péCré com créUm sapato em cada pé

Música 8

ACOBRAMarchinha

A cobra não tem péA cobra não tem mãoComo é que a cobraSobe num pezinho de limão?

Ela vai se enrolandoVai, vai, vai,Vai se enrolandoNo pezinho de limão

Música 9

ESSESLUGARESSÃODIFERENTESCantiga de roda

Lugares pra cáLugares pra lá São tantos lugares

Nem dá pra contar

Na sala de aula da escolaUm lugar para gente estudarTem lugar pra eu jogar bolaNo banheiro a mãozinha lavarLugares pra cáLugares pra láSão tantos lugares Nem dá pra contar

Lá em casa também tem uma salaNa cozinha a comida a fazerO banheiro é onde eu tomo banhoE no quarto um bom sono eu vou ter

Música 10

ASFRUTASBalada

O morango saboroso é bem vermelho.Mas, saboroso também é o Abacate que é verde escuro.

A goiaba, muito engraçada,Por fora é verdinha,Por dentro pode serVermelha ou branquinha.

Já a laranja é imponente,Pois o nome da fruta é o nome da cor

Música 11

HORADOBANHO Rock

Escovo os dentesLavo o rostinho

45

FEIV11FEIV11

Já me penteio Estou prontinho!Hora do banhoVou bem rapidinho,Pois gosto de ficar Bem limpinho!

Lavar as orelhas.Lavar os braços.Lavar a barriguinha.Depois lavar as pernas.

Lavar o pé Para tirar o chulé.Lavar as costas E a bundinha.Lavar bem a cabecinha Para tirar o cascão.

Música 12

HISTóRIADACHAPEUZINHOVERMELHO

Música 13

CADALUGARÉUMLUGARValsa canção

Lá no campo tem mato tem bichoTem cavalo, pato, plantaçãoNa cidade tem mercado e escolaBanco, shopping, gente de montãoSão lugares bem diferentesSão lugares onde eu posso irQuando crescer, quero ir a lugaresQue só em revistas eu vi

Na fazenda tem vaca e carneiroUma horta e um pomar

Na cidade tem parque e cinemaOnde vou passear

Música 14

SEULOBATO

Marcha camponesa

Seu Lobato tinha um sítio,Ia, ia, ô!E nesse sítio tinha um pintinho,Ia, ia, ô!Era piu, piu, piu, pra cáEra piu, piu, piu, pra láEra piu, piu, piu, pra todo ladoIa, ia, ô!

Seu Lobato tinha um sítio,Ia, ia, ô!E nesse sítio tinha um carneirinho,Ia, ia, ô!Era mé, mé, mé, pra cá Era mé, mé, mé, pra lá Era mé, mé, mé, pra todo ladoIa, ia, ô!Seu Lobato tinha um sítio,Ia, ia, ô!E nesse sítio tinha um porquinho,Ia, ia, ô!Era oinc, oinc, oinc, pra cá Era oinc, oinc, oinc, pra lá Era oinc, oinc, oinc, pra todo ladoIa, ia, ô!

46

Seu Lobato tinha um sítio,Ia, ia, ô!E nesse sítio tinha uma vaquinha,Ia, ia, ô!Era mu, mu, mu, pra cá Era mu, mu, mu, pra lá Era mu, mu, mu, pra todo ladoIa, ia, ô!

Música 15

AJANELINHA

Pop infantil

A janelinha fechaQuando está chovendo.A janelinha abreQuando o sol está aparecendo.

Pra cá, pra láPra cá, pra lá, pra cáPra lá, pra cá,Pra lá, pra cá, pra lá

O guarda-chuva abreQuando está chovendoO guarda-chuva fecha Quando o sol está aparecendo.

Música 16

EUSOUASSIMCantiga moderna

– Sou muito felizCom a boca posso

Sorrir, falar e comer

Com os olhos possoVer muitas coisas

Com o nariz posso cheirarAs flores, a comidaE sentir o perfume das pessoas

E com os ouvidos posso ouvir Diferentes sons A música, os barulhos E as vozes das pessoas

– Agora, para sentir as outrasSensações, uso a pele do meu corpo.

INFANTIL II

Música 1

CONHECENDOVOCÊEMUITOMAISMúsica de origem europeia. Valsa Canção

Espelho, espelhoDe frente pra mimNa frente do espelho Me vejo assim

A perna e o péO braço e a mãoE dentro do peitoBate o coração

Menina e menino 47

FEIV11FEIV11

Escova e penteTomar o meu banhoEscovar os dentes

Música 2

CABEÇA,OMBRO,PERNAEPÉ Reggae - Música de origem jamaicana.

Cabeça, ombro, perna e péPerna e péCabeça, ombro, perna e péPerna e pé

Olhos, ouvidos, boca e narizCabeça, ombro, perna e péPerna e pé

Música 3

HIGIENE

Lavo o rostoEscovo os dentesNão posso esquecerDas mãozinhas lavarE, por isso, que preciso deCreme dental, escova de denteSabonete e um pente para pentear

Música 4

REGRASDECONVIVÊNCIA

Tudo nessa vida é um vai e vem Se eu te faço o bem, eu recebo o bem que fiz No entanto, se a gente fizer tudo errado

Vai dar tudo errado, e você não quer ser infeliz

Tratar o outro como a gente gostariaDe ser tratado, ser respeitado é bomPortanto, quanto mais educaçãoEsse mundo terá menos confusão

Quando eu te encontrar, sorriaDe manhã na escola, bom diaObrigado, desculpe, sinto muito, meu amigoQuando precisarQuero que conte comigo

Música 5

COMOÉGOSTOSOCONVIVER

Família, famíliaTodo mundo tem famíliaFamília, famíliaTodo mundo tem famíliaQue me acolhe ao chegarQue me ajuda a estudarQue nem a família da gente

Até nas histórinhas A família está presenteE pela estrada a foraA chapéuzinho vai contenteLevar pra sua avóOs doces da mamãeQue nem a família da gente

Amigos, amigosTodos devem ter amigosAmigos, amigos

48

Todos devem ter amigosQue me acolhem ao chegarE comigo vão brincarQue nem os amigos da gente

Até nas histórinhasOs amigos estão presentesDa era do gelo Até o Príncipe ValenteO pumba e o timãoAmigos do leãoQue nem os amigos da genteOs amigos da gente

Música 6

HISTóRIADACHAPEUZINHOVERMELHO

Música 7

PIABACantiga Popular

Sai, sai, sai, ó piabaSaia da lagoaSai, sai, sai, ó piabaSaia da lagoa

Põe a mão na cabeçaPõe a mão na cinturaDá remelexo no corpoDá abraço doçura

Música 8

SALADASALADINHA Popular

Alimentar-se direitinho

É muito bomMuito bom pra nossa saúdeMas não é só isso nãoÉ preciso tambémSe movimentarEntão

Salada, saladinha,Feijão com pimentaNa hora da jantaNão tem quem aguentaSalada, saladinhaBem temperadinhaSal, pimenta, salsa e cebolinhaÉ um, é dois, é três

Música 9

TEMOSTEMPOPRATUDORock lento - Música de origem urbana, consumida massivamente.

Demoram nove meses pra gente nascerAlgumas horas de sono eu vou ter

Do ovo um passarinho nascerá contenteA árvore tão grande, um dia foi semente

Tudo tem seu tempo, tem tempo pra tudoTem coisa que acontece num segundoTem tempo de pazTempo pro amorTempo pra semente virar flor

Pra um dia inteiro Horas vão passarO relógio existe

49

FEIV11FEIV11

Pro tempo eu contarQuando o tempo mudaE a chuva caiFaz lembrar de um tempoQue não volta mais

Música 10

SONSDEMEIOSDETRANSPORTESom de aviãoSom de navioSom de ônibusSom de carroSom de cavaloSom de trem

Música 11

TERRAMINHA

Canção

Terra minha que gira, giraDia e noite, noite e diaSem parar, sem parar

Terra minha que gira, giraDia e noite, noite e diaSem parar, sem parar

De dia o sol brilhaClareando tudo ao redorÀ noite a lua cintilaA espera de todos pra descansar

Música 12

BICHO,PLANTAEGENTE

Mambo - Ritmo latino americano bastante percussivo e dançante.

Tem bicho, tem planta, tem genteTem bicho, tem planta, tem gente

Tantos seres a viverQue precisam de carinhoE alimentos para crescer

A zebra de pijamaO tatu cavando o chãoFaz um túnel para se esconder

Os legumes, as verdurasE as frutas no pomarSão as plantas a nos ofertarE a gente inteligente Vamos todos ajudarA natureza

Música 13

CANGURUEOPOLVO

Pulo, puloO dia inteiro sem pararEntro na bolsa da minha mãePra ela me carregar

Tem tantos braçosQue nem sabe quantos temPode dar mil abraçosNos peixes que ele quer bem

Música 14

CONHECENDOABICHARADAMistura de ritmos

– Tem tanto bicho nesse mundo!50

Cada um com seu jeito especial.Qual é o animal que tomou sol atrás das grades?É a zebra, é a zebra, é a zebraQual é o cachorro que não late?É o lobo, é o lobo, é o loboQual é o animal mais vaidoso?É o pavão, é o pavão, é o pavão

– Muitos animais fazem suas moradas Debaixo das árvores.A anta, o quati, a queixada e pacaComem as frutas que caem no chãoAlgumas aves voam bem alto O tucano, a gaivota, o gavião

No oco da árvore nos galhos mais altosLonge dos sobressaltosO papagaio, e a coruja escolheram viverNum lugar tranquilo para se proteger

E toda macacada também vive ali De um galho pro outro sem medo de cair

– E no fim da tarde todos vão buscar Um lugar tranquilo para a noite passar

Música 15

CONHECENDOMUITASCOISASMinueto - Música e dança de origem francesa.

A chuva molha a terraAlegra as flores e a serraAmadurece os frutos no pomarAs sementes que estão na terraA chuva faz brotar

Mas se agente não cuidar Se o lixo no rio jogar

Vamos todos reciclar Pra depois reutilizar Se não essa água podeUm dia se acabar.

INFANTIL III

Música 1

MUITOS,MUITOSNOMESMúsica clássica de origem europeia. Valsa

As coisas têm nomeA casa, o jardimAs flores têm nomeA rosa e o jasmim

Os bichos têm nomeO cavalo e o leãoNa família tem nome Vó Luci e tio João

Sem nome haveria muita confusãoA criança tem direito a um nome e proteçãoPessoas têm nome sobrenome tambémSem nome a gente não chama ninguém

As cores têm nomeVioleta e azulAté peixe tem nomePiapara, pacu

E o teu lindo nomeQuem foi que escolheu?Meu pai e minha mãe Escolheram o meu

Sem nome haveria muita confusão

51

FEIV11FEIV11

A criança tem direito a um nome e proteçãoPessoas têm nome sobrenome tambémSem nome a gente não chama ninguém

Música 2

REGRASDECONVIVÊNCIAMúsica de salão.

Tudo nessa vida é um vai e vem Se eu te faço o bem, eu recebo o bem que fiz No entanto, se a gente fizer tudo erradoVai dar tudo errado, e você não quer ser infeliz

Tratar o outro como a gente gostariaDe ser tratado, ser respeitado é bomPortanto, quanto mais educaçãoEsse mundo terá menos confusão!

Quando eu te encontrar, sorriaDe manhã na escola, bom diaObrigado, desculpe, sinto muito, meu amigoQuando precisar...Quero que conte comigo!

Música 3

GIRAFAGIRAFINA Cantiga de roda

A girafa GirafinaCara torta, perna finaNo zoológico viviaA girafa GirafinaGira, gira, Girafina

A girafa bailarinaCara torta, perna finaGira, gira, Girafina

Música 4

ATURMINHADAESCOLA

Música de origem urbana, pop.

A turminha da escola é bem legalCada uma tem seu nome como a genteTodas elas têm um toque especialNem melhor, nem pior, Apenas diferente

A turminha da escola é bem legalCada uma tem seu nome como a genteTodas elas têm um toque especialNem melhor, nem pior, nem maior, nem menor,Apenas diferente

André gosta de café, Pedrinho, leite morninhoUm gosta de picoléE o outro, andar ligeirinho

Juliana, Laura e AnaJoão, Tiago, FabinhoVitamina de bananaQueijo no pão quentinho

A turminha da escola é bem legalCada uma tem seu nome como a genteTodas elas têm um toque especial

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Nem melhor, nem pior, nem maior, nem menor

Apenas diferente

Música 5

HIGIENE Música de Salão

Lavo o rosto,Escovo os dentesNão posso esquecerDas mãozinhas lavarÉ, por isso, que preciso deCreme dental, escova de denteSabonete e um pente para pentear

Música 6

ASPESSOASDAESCOLA Samba

Esta é a escola de EleonoraEla é professoraEsta é a escola de LourivalEle é policialEsta é a escola de VeraEla é cantineiraEsta é a escola de Heitor Ele é o pintorEsta é a escola de MárioEle é o bibliotecário

Você viu que nessa escola temMuita gente diferente

Que fazem coisas diferentesCoisas diferentes

Música 7

OMUNDOONDEVIVORitmo afro-baiano de origem religiosa. Afoxé

O planeta terra esse é o nosso mundoUma bola azul com nuvens tambémNele tem desertos, mares profundosE alguns lugares, só gelo tem

Na floresta mora a onça e o macacoO bicho preguiça é bem devagarA foca “tadinha”, não usa casacoPra viver no gelo, onde é seu lugar

Tatu na toca, peixe no marA ave no céu livre a voarEsse é o nosso mundo, devemos cuidarSe não tudo pode, um dia se acabar

Música 8

FOLCLóRICACantiga entoada nas congadas (romarias, procissês). Congada

Eu vi o sol, vi a lua clarearEu vi meu bem dentro do canavial

De manhã cedo Tantas jandaias

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Vêm as morenasSacudindo as saiasMas à tardinhaTantas morenasVêm as jandaiasSacudindo as penas

Música 9

OTREMMALUCOMúsica folclórica, cantiga de roda (neste caso foi realizado um trabalho onomatopeico produzido pelo trem).

Domínio Público

Tic, tic, tic...Trem maluco, trem maluco, trem maluco...O trem malucoQuando sai de PernambucoVai fazendo chic, chicAté chegar no CearáRebola mãeRebola paiRebola filhaEu também sou da famíliaTambém quero rebolar

Música 10Pot-pourri: Capoeira – Carnaval – Festa Junina – Folclore

Música 11

XOTECARREIRINHO Folclórica - Música brasileira de origem húngara popularizada no Brasil

Um, dois, três

Quatro, cinco, seis e seteOs pares vão marcandoE logo desvirandoE a prenda do meu ladoFaz voltinhas pela mão

O xote carreirinhoÉ um xote bonitinhoE todos vão cantando a marcação

Música 12

TEMOSTEMPOPRATUDO

Música de origem urbana, consumida massivamente

Rock

Demoram nove meses pra gente nascerAlgumas horas de sono eu vou ter

Do ovo um passarinho nascerá contenteA árvore tão grande, um dia foi semente

Tudo tem seu tempo, tem tempo pra tudoTem coisa que acontece num segundoTem tempo de paz, tempo pro amorTempo pra semente virar flor

Pra um dia inteiro horas vão passar O relógio existe pro tempo contar

Quando o tempo muda e a chuva caiFaz lembrar de um tempo que não volta mais

Música 13

CONHECENDOMUITASCOISAS

Música e dança de origem francesa do século XIII. Minueto

A chuva molha a terra,

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Alegra as flores e a serraAmadurece os frutos no pomarAs sementes que estão na terra,A chuva faz brotar.

Mas se a gente não cuidar Se o lixo no rio jogarVamos todos reciclar Pra depois reutilizar Se não essa água pode Um dia se acabar.

Música 14

ALIMENTOSENERGÉTICOS

Música de origem norte-americana cantada pelos

afrodescendentes nas plantações de algodão. Blues

De manhã bem cedo eu já estou de péQue delícia agora, tomar café

Manteiga no pão, chocolate quenteOvo, pão de queijo, bolo de fubáEsses alimentos dão força pra gente Cheio de energia, agora vou brincar

No almoço tem feijão, arroz, bife, batata,Verdura e a sobremesa é morango com nataEsses alimentos dão força pra genteCheio de energia, agora vou estudar

Energia, esse alimento me dáEnergia pra brincar e pra estudarEnergia, ai que fome que dáEnergia, sem alimento eu não posso ficar

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O que é o Portal Opet Virtual?

Portal Opet Virtual é um espaço especial para o público de educação infantil até o ensino médio. O que ele possibilita? Realização de pesquisas, coleta de informações, trocas de experiências e acesso fácil a vários serviços.

Por meio dele, os estudantes podem:

• Acessar sites de pesquisa avaliados por professores, tirar dúvidas das disciplinas de ensino fundamental e médio com professores on-line 24 horas por dia.

• Estudar através de aulas multimídia de todas as disciplinas, conteúdos lúdicos baseados em temas atuais e datas comemorativas.

• Acessar aplicativos para se exercitar em Cálculos e Operações Aritméticas.

• Ler textos de especialistas sobre nutrição – saúde – relacionamento entre filhos e pais.

• Exercitar-se no conhecimento de outras línguas e desenvolver novas formas de socialização, aprendendo a lidar com a diversidade cultural – habilidade fundamental no mundo globalizado.

Seções

• A seção com músicas de sucesso inspiradas em fatos históricos – possibilita entendermos a cultura popular e desvendarmos alguns fatos poucos esclarecidos.

• A seção de filosofia – com os principais autores e as épocas mais importantes, que possibilita o aprendizado de forma prática e fácil.

• A seção para o vestibulando – um hotsite com provas comentadas, entrevistas com profissionais, um guia de profissões, informações sobre universidades e provas, simulados, questões diárias, dicas em mp3 e muito mais.

• A seção para a Educação Infantil – foi disponibilizado um hotsite com atividades classificadas pelas seguintes áreas: linguagem, matemática, sociedade, natureza, artes, música. E ainda para este segmento, os pais acessam dicas de como explorar a atividade com seus filhos.

Para os professores, o Portal Opet Virtual é uma oportunidade de expandir sua atuação pedagógica por meio de um contato mais próximo, mais interessante e enriquecedor com os alunos. Isso ocorre, por exemplo, pela possibilidade de realização de aulas virtuais, da criação de blogs em que os temas vistos em classe podem ser aprofundados, publicação de trabalhos realizados pelos alunos, entre outros.

No Portal, os docentes também encontram subsídios importantes para seu trabalho em classe:

• Desde temas do livro do professor à materiais complementares para aulas temáticas.

• Notícias de educação, aplicativo de exercícios online, textos de colunistas sobre assuntos atuais, materiais

Portal Opet Virtual

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sobre grandes temas que mobilizam a sociedade numa visão interdisciplinar, com muita informação e interatividade, sugestões de atividades dos temas trabalhados no Ensino Fundamental e Médio.

• Aplicativos de geração de histórias para Ensino Fundamental, materiais que contextualizam o calendário comemorativo escolar e assuntos em evidência nas

diversas mídias com o estudo acadêmico, apresentando sugestões de atividades no ambiente virtual.

• Os professores de educação infantil possuem acesso a dicas de como explorar as atividades com os alunos e de desenvolvimento do tema em sala de aula, além de textos de fundamentação teórica sobre diferentes assuntos.

Atividades lúdicas e contextualizadas. Em cada atividade, uma oportunidade para enriquecer as práticas educativas do dia a dia das crianças. Mais um recurso que permite professores e alunos, vivenciarem diferentes situações de aprendizagem a partir do seu cotidiano, no espaço escolar.

Esta seção auxilia o professor na aplicabilidade dos temas propostos em cada atividade. Primeiramente, há o registro do objetivo de cada atividade, como desenvolvê-la com seus alunos e sugestões de como explorá-las em sala de aula.

Como Funciona?

Veja algumas das seções que estão no Portal Opet Virtual:

Seção Educação Infantil

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FEIV11FEIV11

Este espaço auxilia no aprimoramen-to do educador em que os textos ajudam a fundamentar as atividades de educa-ção infantil. Os temas são variados, tais como: O trabalho criativo com argila na Educação Infantil, O portfólio na Educa-ção, Material concreto: um aliado nas aulas de matemática...

Aulas multimídia e in-terativas classificadas por disciplina e segmento que contribuem para a associa-ção dos conteúdos e para a articulação das diversas áreas do saber disciplinar. O profes-sor pode incluir seus próprios estudos interativos e dispo-nibilizá-lo para suas turmas e, também pode indicar um conteúdo publicado no portal para suas turmas como tarefa complementar.

Textos de Fundamentação para o Professor

Seção Estudos Interativos

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Seção Cadernos Especiais

Assuntos da realidade atual, para o professor desenvolver de forma integrada aos conteúdos trabalhados em sala de aula, aprofundando discussão e reflexão, possibilitando práticas educativas contextualizadas e significativas.

Atividades que contribuem para a construção do conhecimento, reunindo jogos e brincadeiras que ensinam e divertem. Despertam a atenção de professores e alunos para a interação entre tecnologia e conteúdos escolares, possibilitando atividades criativas, divertidas e inovadoras.

Seção Surpresa

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Professores e alunos podem acessar conteúdos, informações e atividades, sobre os vestibulares das universidades brasileiras, de forma dinâmica e objetiva.

Artigos relacionados a temas atuais que poderão ser tratados em vestibulares, simulados mensais, notícias atualizadas diariamente, dicas em MP3 classificadas por disciplina em que o aluno pode ouvir no portal ou baixá-las para ouvir enquanto realiza outras atividades, entrevistas com profissionais de diferentes áreas dando dicas sobre as carreiras, um guia de profissões, uma questão nova a cada dia e

seu respectivo gabarito no dia seguinte, uma seção exclusiva para o ENEM, fichamento dos principais livros cobrados nos vestibulares, provas comentadas, um guia do vestibulando com informações sobre as universidades e respectivas provas, links para os principais jornais e revistas nacionais e internacionais, um aplicativo para testar os conhecimentos nas diferentes disciplinas, onde o usuário escolhe o quantitativo de perguntas, seleciona a disciplina e verifica seu desempenho através de gráfico e visualiza seu histórico.

Seção Vestibular

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