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SECRETARIA DO ESTADO PARA O ENSINO SUPERIOR INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DO HUAMBO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SECTOR DE BIOLOGIA APLICAÇÃO DOS MÉTODOS ACTIVOS PARA ELEVAR A QUALIDADE DE ENSINO E APRENDIZAGEM DOS FINALISTAS DO IMNE DO MUNICÍPIO DA CAÁLA (HUAMBO) Autores: • Eudes Laurindo J. De Carvalho • Florinda Sagrada Miranda • Glaucia Elsa D. Campos

Fundamentação teórica iniciada

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Page 1: Fundamentação teórica iniciada

SECRETARIA DO ESTADO PARA O ENSINO SUPERIOR

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DO HUAMBO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

SECTOR DE BIOLOGIA

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS ACTIVOS PARA ELEVAR A QUALIDADE DE ENSINO E APRENDIZAGEM DOS FINALISTAS DO IMNE DO MUNICÍPIO DA CAÁLA (HUAMBO)

Autores:

• Eudes Laurindo J. De Carvalho

• Florinda Sagrada Miranda

• Glaucia Elsa D. Campos

Huambo, Maio de 2009

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Introduçao

Numa sociedade baseada no conhecimento dos métodos activos para elevar a

qualidade de ensino e aprendizagem é de vital importância não só melhorar o

acesso as oportunidades de aprendizagem, mas também reforçar a motivação

das pessoas para aprender na escola e ao longo da vida.

Os métodos activos (participativos) como estrategia de ensino – prrendizagem,

são reconhecidos como um preciado recurso didáctico para alcanzar resultados

que não são accesivéis com os métodos tradicionales, caracterizados pela

comunicação unidireccional del docente aos alunos. (VENTOSA, Pérez, 2004).

É especialmente necessário acelerar os processos que se refere as taxas da

conclusão do ensino médio.

Os projectos deverão incidir no desenvolvimento, ensaio e aplicações de

matérias de novos métodos pedagógicos e de estratégias destinados à:

Incrementar a motivação dos e tornar a aprendizagem mais atractiva,

em especial para os migrantes e para as pessoas desfavorecidas no

ponto de vista socio-económico.

Reforçar aquisição de competência de aprendizagem por parte dos

alunos.

Reforçar os laços entre educação escolar e o mundo do trabalho.

Reforçar a educação inter cultural e a sua contribuição para integração

social.

Cada vez mais, cabe a educação promover aos alunos com competência

chave o que requer uma abordagem coordenada entre a vasta gama de

categorias do pessoal educativo.

Os projectos devem incidir no desenvolvimento, ensaio e aplicação de cursos e

de matérias pedagógicas e do método e estratégias inovadoras. (Por exemplo

ensino em equipa).

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A medida em que o ambiente escolar se vai tornando mais complexo, as

competências dos responsáveis escolares, como os Directores torna-se

fundamentais para o êxito do estabelecimento, embora raramente se

encontrem excluídas nos cursos de formação dos professores.

Os projectos devem incidir no desenvolvimento do ensino e aplicação de

estratégias para ser ministrada a formação prática em competências de

liderança e gestão escolar, e no apoio ao desenvolvimento de uma cultura de

avaliação no sei das escola.

Razão da Escolha do Tema:

Promover uma maior eficiência e equidade no sistema de educação e de

formação dos alunos no IMNE no Município do Caála. O baixo nivel de

conhecimentos sobre os métodos activos, suas vantagens pelos docentes do

IMNE do Município do Caála, Província do Huambo, não possibilita sua

aplicação adequada. Se requer de elevar o conhecimento dos métodos activos

peles professores desta escola para garantir sua implementação e elevar a

qualidade do processo ensino aprendizagem, por isso levanta-se o seguinte

problema científico

Problema científico:

Como melhorar a aplicação dos métodos activos pelos professores na escola

do IMNE da Caála-Huambo?

OBJECTIVO GERAL:

Elaborar uma proposta metodológica para a aplicação dos métodos activos de

ensino pelos professores de IMNE do município da Caála-Huambo.

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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:

● Fundamentar teoricamente o tema em estudo.

● Diagnosticar a situação actual que apresenta a escola com relação a

aplicação dos métodos activos.

● Elaborar uma proposta metodológica para melhorar a aplicação de métodos

activos no ensino dos professores do INE no Município do Caála.

OBJECTO DO ESTUDO:

Processo de Ensino-Aprendizagem.

CAMPO DE ACÇÃO:

Métodos activos de ensino e aprendizagem no IMNE no Município do Caála

(Huambo).

HOPÓTESES:

O diagnóstico da situação actual da aplicação dos métodos activos de ensino

possibilita a elaboração de uma estratégia metodológica para melhorar a

qualidade do processo ensino aprendizagem.

VARIÁVEIS EM ESTUDO:

Independente: Nível de conhecimento sobre métodos activos dos professores.

Dependente: Processo de ensino aprendizagem.

TIPO DE INVESTIGAÇÃO:

Estudo descritivo e exploratório, porque permite descrever a real aplicação de

métodos activos aplicados pelos professores.

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MÉTODOS E TÉCNICAS:

Os métodos utilizados são:

Métodos teóricos:

Análise – síntese: Para analisar as diversas fontes de informação científica

como sities, artigos, e outras, e fazer a síntese ligado ao tema. Este método

permitiu-nos enriquecer a nossa opinão e criar um quadro com bases mais

consistentes sobre a problemática em estudo.

Inducção – deducção: Este método presupõe que o conhecimento científico

fundamenta-se na experiência. No raciocinio inductivo a dedução deriva-se de

observação de casos da relidade concreta. Explica todo contéudo, dá

premissas e a constatações particulares levam à elaboração de

generalizações. Se aplicou em todo o trabalho sobre tudo no capítulo II.

Abstração-geralicação: Abstraíram-se s dados necessários para o presente

trabalho, isto é, procurando diagnosticar o nível de conhecimento dos

porofessores sobre os métodos activos e generalizamos os dados obtidos a

partir das amostras. Também na elaboração da estratégia.

Métodos empíricos:

Inquérito: Foi aplicado aos professores afim de diagnosticar o nível de

conhecimento e aplicação de métodos activos de ensino e aprendizagem e o

outro aos alunos com o proposto de comprovar o processo de ensino e

aprendizagem.

Observação - Este método é que mais vigorou durante a pesquisa e permitiu-

nos uma percepção concreta e mais realista da situação constatada. As

observações foram sistemáticas.

Métodos estatísticos:

Este método nos permitiu a selecção da amostra e o processamento dos

dados obtidos. Os dados escolhidos do inquérito aplicado aos professores,

foram registados em fichas próprias elaboradas para o efeito e depois, tratados

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estatisticamente sendo os resultados apresentados em forma de tabelas de

frequências.

As técnicas aplicadas foram as previstas para cada um dos métodos empíricos

mencionados anteriormente: Guia de inquérito e de observação.

Caracterização da população de estudo e amostra:

Professores:

O nosso universo de estudo envolve:

A escola de formação profissional do II Ciclo do Ensino Secundário - IMNE do

Município da Caála, Província do Huamboo que tem 91 professores.

Alunos:

O IMNE da Caála tem um total de 884 alunos que se matricularam no ano

lectivo 2008-2009 da iniciação até a 13ª classe.

Para o presente trabalho escolheu-se como população os alunos finalistas do

IMNE da Caála, isto é 280 que compoêm 5 turmas, dos quais 118 do sexo

feminino e 162 do sexo masculinos. Foi seleccionada uma amostra de 90

alunos cuja as características são as seguintes:

Quanto a idade, fluctua entre os 16 aos 45 anos, o valor médio é de 25 anos

sendo menor igual a 16 anos.

As características da amostra são as seguintes:

Tipo de amostragem: O tipo de amostragem foi probabilístico, utilizamos o

critério de selecção aleatório simples de 90 alunos. A amostra representa

32,14% da população.

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Critério de amostragem: aleatório simples.

En resumo, temos:

Sujeitos População Amostra % Que representa a

amostra

Alunos 280 90 32,14

Professores 91 84 92,31

Universo total. 371 174 49,90

Caracterização do local de Estudo.

O IMNE da Caála está localizado na parte sul da Cidade Capital do Município

da Caála que ostenta o mesmo nome, na Rua Fundadores da Caála. A Escola

consta de 1 edifício de 1 andar, 8 salas. A funciona nos 3 turnos (manhã, tarde

e noite).

Quanto ao quadro do pessoal, a escola tem 104 funcionários (39 do sexo

feminino e 65 do sexo masculino) entre os quais 1 Director, 2 Sub-directores

(1 Pedagógico e 1 Administrativo),10 funcionários de outras áreas

administrativas e 91 professores.

Em termos de material didáctico, a escola tem quadros-pretos em todas as

turmas, mapas, material de geometria, livros de ponto, gravuras, giz e

apagadores.

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Instrumentos de recolha de dados

Foi constituído um questionário para obtenção de dados necessários para o

presente trabalho, cujas perguntas basearam-se no tipo de informação

pretendida.

Assim sendo, foram elaboradas duas fichas de inquérito:

.- A 1ª aplicada aos professores com 16 itens sendo de dimensão identificativa

(idade, sexo, habilitações literárias e tempo de experiência) e cognitiva.

.- A 2ª aplicada aos alunos que constava ------ itens, sendo - pergunta de

dimensão identificativa e de dimensão cognitiva.

Nas duas fichas de inquérito constam as perguntas de carácter principalmente

fechado, medido frequências sim o não, bom ou mau, opções, entre outras

compreendendo a variável em estudo com as suas dimensões.

Considerações éticas:

Antes da aplicação do inquérito, tivemos o cuidado de remeter junto da

direcção da escola o de autorização endereçado pelo Vice Decano para os

Assuntos Académicos do ISCED-Huambo, o qual mereceu o consentimento

desta escola. Desta feita, os participantes (professores e alunos) foram

informados sobre os objectivos do estudo do seu direito de livre participação,

respeitando o princípio de confidencialidade dos dados fornecidos, o que

resultou numa boa colaboração e receptividade das partes contactadas.

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CAPÍTULO I

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 Evolução histórica e conceitual dos métodos de ensino

Os métodos de ensino são as formas através das quais os professores irão

trabalhar os diversos conteúdos com a finalidade de atingirem os objectivos

propostos. Compreendem as estratégias e procedimentos adoptados no ensino

por professores e alunos. Os métodos se caracterizam por acções conscientes,

planejadas e controladas, e visam atingir, além dos objectivos gerais e

específicos propostos, algum nível de generalização. A definição de método de

ensino acima colocada compreende o método em suas duas dimensões: como

plano ideal de acção, a ser executado por professores e alunos no processo de

ensino-aprendizagem, e como as próprias actividades efectivamente

desenvolvidas por professores e alunos para atingir os objectivos propostos.

Estas duas dimensões geralmente não são coincidentes numa avaliação final

do processo, mas revelam-se etapas inseparáveis de um mesmo sistema

(ISIDRO, 2007).

Quando se inclui as estratégias de ensino como componentes fundamentais do

método, estamos invocando a dimensão do planeamento, da idealização geral

de um plano de trabalho, que se faz à luz de determinados princípios teóricos.

É importante que se preserve esta dimensão teórica. Caso contrário, se os

métodos se esgotassem em seus componentes puramente instrumentais,

estaríamos diante de uma concepção eminentemente tecnocrática do processo

de ensino-aprendizagem. A reflexão teórica se adere aos métodos como

instrumento de articulação entre os elementos puramente técnicos e os fins

maiores da educação, nos contextos socioculturais específicos (MACHADO,

2007).

Por outro lado, no conceito acima colocado, inclui-se os procedimentos

adoptados no ensino como componentes essenciais do método. Tal se faz

porque entende-se que o resgate da dimensão prática, operativa e actualizada

do método é fundamental para se avaliar a sua eficácia. Enfatizando o lado

operativo e instrumental do método, também está-se a contribuindo para uma

melhor compreensão sobre a relação entre o arcabouço teórico de uma

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determinada corrente pedagógica e a aplicação de seus princípios. Isso

porque, com muita frequência, o método é confundido com a própria escola ou

tendência pedagógica que lhe dá sustentação (JÚNIOR, 2008).

O método de ensino é a categoria mais dinâmica do processo de ensino-

aprendizagem, já que é determinado por objectivos que mudam em função do

dinamismo da realidade sociocultural em que o processo está inserido. Além

disso, o método de ensino trabalha com conteúdos que, pelo mesmo motivo,

também sofrem permanente revisão. O método ainda depende dos meios de

ensino disponíveis em seu contexto educativo e, principalmente, das

características gerais da clientela a que se dirige (número de alunos, sua idade,

seu nível de desenvolvimento prévio, o estrato sociocultural a que pertencem,

sexo, entre outros). Considerando tudo isso, os métodos de ensino, por mais

que alguns deles tenham obtido êxito comprovado em algumas situações, não

podem ser nunca encarados como respostas definitivas para os mais sérios

problemas educacionais, como modelos estandardizados de longo alcance. Há

que se ter muito cuidado com as generalizações em um campo que sofre a

influência de tantas e tão complexas variáveis (MACHADO, 2007).

1.2 Tipificação dos métodos Pedagógicos

O que é o método pedagógico

Segundo Festas, (2007) um método pedagógico constitui a totalidade de

momentos, situações e técnicas de aprendizagem coordenados de forma lógica

com o fim de alcançar os objectivos concretos previamente definidos. 

O formador não se torna escravo de um método, antes adequa e experimenta

vários métodos e selecciona-os de acordo com todas as condicionantes do

processo de formação. 

Se pode referir a classificação de métodos gerais pedagógicos assente no

papel do formador e formando e no tipo de objectivos educacionais.

Atende-se nesta tipologia a critérios como:

papel do formador no processo de formação;

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papel dos formandos nesse processo;

grau de autonomia dos formandos;

tipo de objectivos;

tipo de aptidões/competências a adquirir.

São quatro, os métodos pedagógicos mais utilizados na formação:

método expositivo;

método demonstrativo;

método interrogativo;

métodos activos.

Já segundo Teixeira e Melo (2005), os métodos de ensino classificam-se em:

expositivos, trabalho independente, elaboração conjunta, trabalho em grupo e

actividades especiais.

Métodos expositivos: neste método, os conhecimentos, as habilidades

e tarefas são apresentados, explicados ou demonstrados pelos

professores. As formas de exposição que existem são: exposição verbal,

demonstração, ilustração e exemplificação.

Método de trabalho independente: neste método inclui-se as tarefas

dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos resolvam de

forma independente e criativa. É um método importante no processo de

ensino – uma vez que incentiva a actividade mental dos alunos. É usado

mais para manter os alunos ocupados e para que seja de facto, um

método pedagógico é preciso que seja planejado no seguinte esquema:

objectivos - conteúdos - procedimentos metodológicos.

Este método pode ser adoptado como uma tarefa preparatória, tarefa de

assimilação do conteúdo ou tarefa de elaboração pessoal. A forma

prática do trabalho independente é o estudo dirigido.

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Método de elaboração conjunta: este método abrange uma forma de

integração activa entre o professor e os alunos sendo a mais típica a

conversação didáctica – aula dialogada. A forma mais usual de

organizar a conversação didáctica – é através de perguntas feitas tanto

pelo professor como pelos alunos de forma a estimular o raciocínio.

Conversação didáctica é um excelente procedimento para promover a

assimilação activa dos conteúdos.

Método de trabalho em grupo: tem sempre carácter transitório ou seja

não será bem precedido se não tiver ligação orgânica entre a

preparação e organização dos conteúdos e a comunicação dos

resultados para a classe. O método de trabalho em grupo tem a

finalidade de obter a cooperação dos alunos entre si na realização de

uma tarefa. Como exemplos do uso do método de trabalho em grupo

podemos destacar: o debate, o philips 66, tempestade de idéias /

mental; gv - go (grupo de verbalização e grupo de observação) e o

seminário.

Métodos de actividades especiais: estes métodos complementam os

métodos de ensino. Podem citar-se como exemplos os seguintes: o

estudo do meio; o jornal escolar; a assembléia de alunos; o museu

escolar; o teatro; a biblioteca escolar e outros.

Segundo Fontes (2008), a palavra método significa caminho ou processo

racional para atingir um dado fim. Agir com um dado método supõe uma prévia

análise dos objectivos que se pretendem atingir, as situações a enfrentar,

assim como dos recursos e o tempo disponíveis, e por último das várias

alternativas possíveis. Trata-se pois, de uma acção planeada, baseada num

quadro de procedimentos sistematizados e previamente conhecidos.

Em pedagogia, entende-se por métodos os diferentes modos de proporcionar

uma dada aprendizagem e que foram sendo individualizados pelos pedagogos

ou a investigação científica.

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O método não diz respeito aos vários saberes que são transmitidos, mas sim,

ao modo como se  realiza a sua transmissão. Pode-se definir um método

pedagógico como:

Uma forma específica de organização dos conhecimentos, tendo com conta os

objectivos da programa de formação, as características dos formandos e os

recursos disponíveis.

Fontes (2008) afirma que se está longe de uma classificação universal dos

métodos pedagógicos. Citando Roger Mucchielli, por exemplo, propôs uma

classificação dos métodos baseada num "contínuum" desde os completamente

"passivos" aos mais "activos". Ainda citando Pierre Goguelin, afirmou que os

métodos pedagógicos agrupam-se em três grandes grupos: Métodos

Afirmativos (expositivos e demonstrativos), Métodos  Interrogativos e Métodos

Activos. Actualmente esta classificação tende a ser feita em função do recurso 

pedagógico que é particularmente valorizado.

Classificação dos Métodos Pedagógicos segundo Carlos Fontes (2008):

 Verbais (Dizer)  Intuitivos (Mostrar) Activos ( Fazer)

Exposição

Explicação

Diálogo

Debates

Conferência

Painel

Interrogação

Demonstração

Audiovisuais

Textos Escritos

 

 

 

Trabalhos em Grupo, em

Equipa e de Projecto

Estudo de Casos

Psicodramas

Role-Play

Simulação e Jogos

 

 

Role-Play: é um processo de aprendizagem no qual os participantes

representam os papéis de outros indivíduos de formas a desenvolver

habilidades particulares e conhecer objectivos de aprendizagem particulares.

Simulação e jogos: Jogos são um instrumento pedagógico de grande potencial

integrador; oferecem a oportunidade de aquisição da capacidade de síntese. O

uso de jogos é amplamente reconhecido por esse potencial numa variedade de

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Page 15: Fundamentação teórica iniciada

contextos, como os jogos de guerra das escolas militares ou os jogos de

empresa das escolas de negócios. Com toda essa experiência, e apesar de

sua comprovada utilidade, o uso de jogos ainda é menos frequente do que

seria de se esperar (JÚNIOR, 2008).

Métodos Verbais

A transmissão oral dos saberes, continua a ser a mais clássica, mas também a

mais moderna foi a comunicação pedagógica. A sua enorme diversidade

decorre obviamente da própria multiplicidade de formas a que podemos

recorrer para expor ou interrogar os alunos sobre um dado tema (DA SILVA,

1997).

Métodos Intuitivos

Trata-se de mostrar algo a alguém de forma a que possa intuir, apreender ou

perceber o que se pretende transmitir. 

Métodos Activos

Um dos primeiros grandes teóricos deste tipo de métodos foi Pestalozzi(1746-

1827). Influenciado pelas ideias de Rosseau defendeu que a educação deveria

"preparar os homens para certos desempenhos na sociedade". A educação

devia apresentar-se como um desenvolvimento natural, espontâneo e

harmónico das disposições humanas mais originais, na sua triplice dimensão: a

vida intelectual, moral e artística e técnica.   No final do século XIX, foram

finalmente consagradas as bases filosóficas da pedagogia contemporânea.

William James  (1842-1910), concebeu a educação como "um processo vivo

que permite ao homem reagir adequadamente face às mais diferentes

circunstâncias". John Dewey (1859-1952), concebeu a educação baseada na

acção. A sua pedagogia activa assenta nos seguintes princípios:

1. O aluno só aprende bem quando o faz por observação, reflexão e 

experimentação (auto-formação);

2. O ensino dever ser adaptado à natureza própria de cada aluno (ensino-

diferenciado);

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3. Deve desenvolver, não apenas a sua formação intelectual, mas também as

suas aptidões manuais, assim como a sua energia criadora (educação

integral);

4. A matéria de ensino deve ser organizada de uma forma que produza um

efeito global na formação do aluno (ensino global);

5. O ensino deve contribuir para a socialização do aluno, por meio de trabalhos

em grupo, respeitando e fortalecendo sempre a individualidade dos alunos. A

educação é vida e educar é preparar para a vida (ensino socializado).

 Ao longo do século XX a pedagogia activa, conheceu inúmeros avanços

téoricos e práticos, influenciando todos os outros métodos de ensino. 

Estes métodos tem vindo a impor-se devido a cinco razões essenciais: a)A

crescente importância dada às vivências individuais; b) O aumento da

motivação ligada a actividades que envolvem directamente o formando; c) A

necessidade incrementar os hábitos de trabalho em grupo, para o

aperfeiçoamento das relações humanas; d) A mudança do papel do formador,

este deixou de ser visto como o detentor do saber, para ser encarado como um

facilitador e animador;  f) A evolução dos métodos de controlo, que passaram

de um sistema de autoritário, para outros baseados no auto-controlo, auto-

avaliação dos indivíduos e do grupo (PORTUGAL, 2007). 

O termo método vem de métodos em grego que significa estrada- por onde se

pretende chegar finalmente, quer dizer uma estrada que conduz para um lugar.

O Método Activo é aquele processo que parte da idéia central que para ter uma

aprendizagem significante, o estudante deveria ser o personagem principal da

própria aprendizagem e o professor, um facilitador deste processo. Os efeitos

principais da sua aplicação são um preconceito maior à resolução de

problemas uma capacidade de transferência melhor e uma motivação

intrínseca maior.

A metodologia activa menciona a todas essas formas estranhas de dirigir as

classes que têm por objectivo envolver os estudantes em seu próprio processo

de aprendizagem, enquanto entendendo isto como um processo pessoal de

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Page 17: Fundamentação teórica iniciada

construção das próprias estruturas de pensamento para assimilação do

conhecimento novo para as estruturas de pensamento prévias ou para

acomodação do mesmo (RAMIRO, 2007).

Aprendizagem activa simplesmente é o processo em que os estudantes se

ocupam de alguma actividade que os força a pensar aproximadamente e fazer

um comentário sobre a informação apresentada. Estudantes simplesmente não

estarão escutando, mas terão habilidades em desenvolvimento controlando

conceitos em nossas disciplinas. Eles analisarão, sintetizarão, e avaliarão

informação em discussão com outros estudantes, por fazer perguntas, ou por

escrever. Em resumo, os estudantes serão ocupados de actividades que os

força a reflectir em ideias e em como eles estão usando essas ideias. Os

modos de envolver nossos estudantes aprendendo actividades são tão

variados quanto nossas disciplinas. Aqui nós tentaremos esboçar várias áreas

que você poderia experimentar com para desafiar seus estudantes para mover

além de memorização a níveis mais altos de entender.

De entre todos os conceitos de métodos activos apresentados concorda-se

com ISIDRO (2007) que afirma que os métodos activos são aqueles que se

caracterizam por promover os estudantes de modos a se converterem em

actores directos do processo de ensino-aprendizagem.

1.3 Escolha dos Métodos Pedagógicos

A perspectiva pedagógica crítica precisa ser concretizada em modos de operar

o processo ensino-aprendizagem, envolvendo a selecção dos conteúdos de

ensino, a relação professor-estudante, os métodos de ensino, distintos da

abordagem tradicional. Assim, a prática como ponto de partida para a

aprendizagem, as relações democráticas entre educador-educando e métodos

de ensino activos, nos quais o papel do estudante é de co-participante do

processo de construir conhecimentos, são considerados aspectos essenciais.

Nesse sentido, são valorizadas a vivência como base da acção educativa e a

idéia de autogestão pedagógica, com ênfase no processo de aprendizagem

grupal (LIBÂNEO, 1984).

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Page 18: Fundamentação teórica iniciada

O método de ensino eficaz, segundo Feynman (2004), deveria formar pessoas

curiosas. O objectivo final de uma aula deveria ser formar futuros

pesquisadores e não decoradores da matéria. A hipótese que ele levanta é a

importância do método de ensino. É dada muito mais teoria e informações do

que mas se ensina muito menos sobre como usar as informações transmitidas.

É importante ensinar muito menos, mas devotar mais tempo aplicando a teoria

à prática, ensinando como usar a informação aprendida.

Talvez, revendo os métodos de ensino e reescrevendo os livros didácticos para

serem mais motivadores, faremos não só o aluno virar a página com também

influenciá-lo a se dedicar ao assunto para o resto da vida. Talvez, o certo seja

escrever livros "didácticos" menos didácticos e mais motivadores, mais

relacionados com a vida futura que os alunos terão de seguir. O objectivo final

de um método de ensino é fazer com que nossos alunos queiram ler mais

sobre o assunto, não afirmar que aquele livro didáctico será o último da sua

vida (GRANVILE, 2006).

Na escolha de um método pedagógico, o formador deverá ter em conta quatro

factores essenciais:

- As características dos formandos;

- As características do saber;

- O condicionamento e os recursos inerentes à situação de formação.

- O seu estilo pessoal.

A escolha do método, como escreve RAMOS (2005), é tudo menos inocente.

Esta escolha pode determinar a "selecção" em termos de resultados finais. Não

se pode esquecer que num grupo de formandos existe uma enorme

diversidade de estilos e de ritmos de aprendizagem, e através da escolha e da

aplicação correcta dos métodos o formador faz a gestão destas diferenças.

Assim, se nenhuma escola é inocente, à partida qualquer  escolha implica o

sucesso ou o insucesso de alguns formandos.

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Page 19: Fundamentação teórica iniciada

Os princípios da Pedagogia de Adultos são factores essenciais na escolha dos

métodos de formação:

definição rigorosa do objectivo concreto;

caracterização do comportamento prático a atingir;

organização metódica da formação nos seus aspectos práticos;

responsabilização dos formandos;

modificação das relações formando-formador;

fomentação do trabalho de grupo.

Estes factores articulam-se com os factores intrínsecos do Processo de Ensino-

Aprendizagem.

Do ponto de vista do planeamento, de acordo com Velada, (2007) o formador

deve orientar-se pelos seguintes princípios:

coerência com as orientações curriculares e de conteúdo que se

estabeleceram, nomeadamente no que se refere a conceitos de sujeito e

processo de aprendizagem, papel do formador e ambiente, de modo a

obter unidade no plano;

adequação dos objectivos definidos aos vários níveis e tipologias; •

adequação à análise e sequência de tarefas de aprendizagem a realizar

ou de competências a adquirir pelos formandos, ou seja, os

comportamentos finais;

coerência com os conteúdos (factos, conceitos, processos, princípios)

dado que eles condicionam o tipo de método e as actividades;

adequação ao nível de entrada dos formandos;

diversificação de modos e meios de aprendizagem, visando a

variabilidade de experiências e adaptação individual de cada formando;

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Page 20: Fundamentação teórica iniciada

especificação de métodos relativamente à sua função e características;

viabilidade de execução nas situações concretas de formação.

1.3.1 A escolha de um método de formação

Um método pedagógico articula-se, de forma consciente, ou não, a um modelo

ou teoria da aprendizagem. Os formadores podem sempre optar por um

método e não assumirem o modelo de aprendizagem subjacente a esse

método. Está neste caso a utilização esporádica de métodos expositivos ou

demonstrativos. A escolha pode decorrer de variados factores que influenciam

a formação. Na análise de uma situação de formação, o formador tem de

considerar os objectivos, os conteúdos, os formandos e o contexto (FARIA,

2006).

Os objectivos de formação

O tipo de objectivos que se selecciona para um módulo ou sessão de formação

determina uma estratégia de formação. Logo, o formador tem de optar pelo

método que melhor se adequa aos objectivos. O método consubstancia, como

se afirmou antes, uma situação pedagógica determinada. A complexidade dos

objectivos influencia as actividades a desenvolver. Os objectivos de

transferência ou de expressão, apenas atingíveis a médio prazo, resultam de

actividades de aprendizagem complexas, implicam situações da aprendizagem

pouco directivas, centradas no formando ou no grupo.

Os conteúdos

A transmissão de conhecimentos ou de tecnologias exige o estudo, pelo

formador, da estrutura interna dos conceitos e do seu grau de complexidade. A

compreensão de que cada campo do conhecimento tem formas adequadas de

aprendizagem pode facilitar a adopção das metodologias correctas. Afirma-se

hoje que "quem sabe executa, quem compreende ensina" (VELADA, 2007).

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Page 21: Fundamentação teórica iniciada

Os formandos

As relações estabelecidas entre formandos e formador e entre aqueles e os

saberes, durante a formação, são determinantes para o sucesso desta. O

conhecimento de quem são os sujeitos da aprendizagem, o seu ponto de

partida, as suas motivações, os seus interesses e o seu estatuto profissional,

permite ao formador escolher acertadamente o método. As realidades

apercebidas durante a formação podem modificar as relações pedagógicas e

pode impor-se uma mudança de método. O estilo cognitivo de cada sujeito é

outra das variáveis da situação pedagógica. Não é possível escolher uma

actividade que respeite, ao mesmo tempo, cada um e todos os estilos

cognitivos dos formandos. Mas o formador, variando as técnicas e as formas

de apresentação dos conteúdos, irá ao encontro dessa diversidade (AVEIRO,

2007).

O contexto

O exercício da formação depende de condicionalismos variados. As condições

materiais, os recursos disponíveis e a própria natureza do curso ou acção de

formação, devem ser factores a considerar na escolha das actividades de

formação e, logo, do método pedagógico. Os recursos podem sempre ser

reinventados ou construídos pelo formador ou pelas instituições. Optar por uma

metodologia que exige muitos recursos, em que a maior parte dos quais pode

estar indisponível no momento, irá pôr em risco a eficácia da formação. A título

de exemplo, se a sala e os equipamentos não propiciam uma actividade de

simulação (os formandos precisam de espaço, de liberdade de movimentos, de

material) não será útil prevê-la. Será melhor planear uma outra actividade mais

apropriada ao espaço, ou mudar de espaço se tal for possível. Não é

aconselhável prever uma simulação que, pelo tipo de equipamento ou

actividade, ponha em perigo a segurança dos formandos (AVEIRO, 2007).

O formador

As competências de cada formador e a sua experiência acabam por ser uma

componente das situações de aprendizagem. Mas o desenvolvimento de

competências e a auto-formação fazem parte do seu trabalho como formador.

20

Page 22: Fundamentação teórica iniciada

Se um formador não tem muita experiência em determinada metodologia, será

preferível treinar previamente a sua aplicação com os seus pares. A estrutura

da instituição de formação, os progressos científicos e as exigências pessoais

de aperfeiçoamento podem suscitar a necessidade de inovações nas

metodologias (DA SILVA, 1997).

1.4 Os métodos activos em formação

O conceito de métodos activos designa um conjunto de métodos em que o

formando é voluntário. Nestes métodos, o formando é o sujeito da formação.

Baseiam-se na actividade, na liberdade e na auto-educação. O formando

aprende por descoberta pessoal, vivenciando a situação. O formando constrói

a resposta adaptada à situação. A situação de aprendizagem é pouco

estruturada e interactiva. O formador responsabiliza-se pela orientação e

animação das situações e pela elaboração dos materiais pedagógicos

necessários (FONTES, 2008).

Por oposição aos métodos expositivos, os métodos activos requerem que os

formandos participem activamente na sua aprendizagem, sendo ideais para o

desenvolvimento de competências específicas e para a compreensão da

maneira através da qual as competências e os comportamentos podem ser

transferidos para o local de trabalho, experimentando assim os diversos

aspectos envolvidos na realização de uma tarefa e gerindo os factores

interpessoais que surgem no local de trabalho (LEWIS, 2005). Estes métodos

englobam a formação no local de trabalho (on job), as simulações, os jogos de

negócios e os estudos de caso, a modelação comportamental, os vídeos

interactivos (combinação entre a utilização de vídeo e de computadores) e a

formação com base nas novas tecnologias através da utilização de

computadores e da Internet ou intranet das empresas (por exemplo, o E-

Learning). O E-Learning, ou aprendizagem online, caracteriza-se pela utilização

de redes electrónicas que permitem a distribuição, partilha e actualização de

informações e instruções em tempo real e focaliza-se em soluções de

aprendizagem que vão muito para além da tradicional formação em sala, com a

inclusão de informação e ferramentas que permitem a melhoria do

desempenho. De facto, o E-Learning não só fornece o conteúdo da formação,

21

Page 23: Fundamentação teórica iniciada

mas permite transferência da formação também que os formandos controlem o

que aprendem, a velocidade da sua aprendizagem, a quantidade de prática e

até mesmo o momento de aprendizagem. O E-Learning permite ainda que os

formandos colaborem e interajam com outros formandos e peritos, bem como

disponibiliza links para outros recursos de aprendizagem, tais como materiais

de referência e sites de empresas (NOE et al., 2006).

Os métodos activos são aconselháveis no desenvolvimento de competências e

na compreensão da sua aplicação no local de trabalho, pelo que a formação on

job e o E-Learning representam bons exemplos deste tipo de métodos. Os

métodos grupais, em que a formação outdoor assume um papel de destaque,

visam essencialmente o desenvolvimento de competências grupais e a criação

da coesão grupal. Para além do grau em que cada método facilita a

aprendizagem e a transferência da formação, os custos associados ao seu

desenvolvimento e à sua utilização, bem como a sua eficácia, são outros

factores a ter em consideração na decisão sobre qual o método formativo a

utilizar numa determinada acção de formação. Por exemplo, se o orçamento for

limitado, a escolha do método activo da formação estruturada no local de

trabalho poderá ser uma boa opção tendo em conta a sua relação custo-

eficácia. Se, pelo contrário, o orçamento para o desenvolvimento de um

método formativo for elevado, a escolha das simulações utilizando a tecnologia

da realidade virtual será, eventualmente, um método eficaz na facilitação da

transferência da aprendizagem do contexto formativo para o local de trabalho

(NOE et al., 2006).

Comparando os métodos expositivos aos métodos activos, alguns autores

(e.g., Lewis, 2005) concluem que estes últimos fornecem um melhor ambiente

de aprendizagem e de transferência da formação do que os primeiros,

claramente menos eficazes. No entanto, os métodos expositivos,

nomeadamente a formação em sala, continuam a ser os métodos formativos

mais populares, sobretudo pelos baixos custos associados (VELADA, 2007).

Disse Platão que "Escravo é aquele que executa os projectos concebidos por

outros"Verifica-se um certo compromisso entre o método experimental e o

método de resolução de problemas. Os Métodos Activos implicam:

22

Page 24: Fundamentação teórica iniciada

·Motivação intrínseca dos alunos para a formação e a aprendizagem.

·Aplicação das técnicas de trabalho de grupo, como forma de

aprendizagem.

·Alteração do papel do professor, sendo apenas um facilitador das

aprendizagens.

·O controlo desaparece, sendo substituído pelas formas de

autoavaliação individual ou em grupo.

O método activo ou de resolução de problemas é sem dúvida o mais

importante, mas deverá ser aplicado após serem expostos e demonstrados os

conteúdos. Pois pela prática de resolução de exercícios os alunos atingem a

aquisição de conhecimentos que o professor pretende. Na resolução de

problemas, o aluno é posto perante dificuldades que terá de ultrapassar

aplicando os conhecimentos adquiridos e solicitando o apoio do professor para

clarificar as situações mais complexas. Neste momento também os trabalhos

de grupo, melhoram as capacidades de relacionamento e melhoram o espírito

de grupo (FARIA, 2006).

Os Métodos Activos implementam uma formação por abordagem total

experiencial ou experimental de um problema e a construção pessoal das

respostas adequadas à situação em trabalho de grupo. Segundo PORTUGAL,

(2007) citando Dewey, a variedade e metodologias activas assentam em cinco

características:

Criação de uma verdadeira situação de experiência, envolvendo-se os

alunos numa actividade que o interesse por si mesma.

Formulação de um problema, estímulo para a reflexão.

Informação adequada, a fornecer aos alunos.

Análise de soluções provisórias e responsabilização de todos por elas.

Oportunidade de aplicação das soluções encontradas para testar a sua

validade.

23

Page 25: Fundamentação teórica iniciada

Os métodos activos segundo Portugal (2007), caracterizam-se com base nos

seguintes critérios:

a actividade - o formando aprende a partir da resolução de problemas,

formula hipóteses, deduz e encontra uma solução;

a liberdade - o formando escolhe e tem livre iniciativa no percurso da

aprendizagem, e nas actividades. A sua escolha é baseada nos

significados que atribui à situação formativa;

a auto-educação - a pedagogia activa visa a autonomia do aprendente

e o seu desenvolvimento pessoal e social.

A situação pedagógica é centrada nas actividades dos formandos, a relação é

estabelecida com base nas interacções entre o formador e o grupo. A estrutura

do raciocínio e os resultados da aprendizagem são da responsabilidade dos

formandos. 

Uma situação pedagógica activa depende das seguintes variáveis:

novos papéis para o formador - torna-se simultaneamente animador,

participante, e observador. Assume-se como motor da acção

pedagógica e conteúdo parcial dessa acção;

a relação individual e de grupo - o formando situa-se em relação ao

formador e em relação ao grupo. As interacções estabelecem-se face a

estes dois outros;

o conjunto espaço / tempo, no decurso da formação, assume-se em

três dimensões - Externo ao grupo em formação (o formador informa-

se sobre o que cada formando é, como vive fora deste momento);

Espaço / tempo na sala de formação (o formador deve estar atento às

solicitações dos formandos e oferecer-lhes o que tem); Espaço /tempo

simulado (o formador/animador desloca-se com o grupo em duas dimensões: a

realidade e a ficção (a vida profissional / a formação).

24

Page 26: Fundamentação teórica iniciada

o vivido - cada momento vivido é uma etapa para que a relação

pedagógica seja imaginativa, motivante e criativa;

o mundo exterior - a formação deve estar ancorada na realidade

profissional dos formandos (DAMIÃO, 2007).

O espaço pedagógico

Uma situação pedagógica activa é difícil de controlar pelo formador, pois ela é

pouco estruturada. A arquitectura e o espaço assumem uma função na

caracterização do clima de aprendizagem. Para que as aprendizagens se

realizem centradas na livre troca de ideias, é necessário que o espaço permita

realmente as interacções entre os participantes. Para promover uma verdadeira

comunicação intergrupal os dispositivos em circulo ou em U são os mais

adequados.

A utilização de metodologias activas de formação requer um domínio das

técnicas de comunicação e dinâmica de grupos (AVEIRO, 2007). 

"Estando na ordem do dia o apelo à adopção de métodos

activos, como suporte de uma aprendizagem que não se limite

à reprodução de conhecimentos, parece-nos de toda a

pertinência chamar a atenção para o papel que a leitura e o

estudo de textos podem desempenhar neste contexto.

(AVEIRO, 2007)”

Segundo DAMIÃO (2007) não há aprendizagem de outra forma que seja feita

de forma inactiva ou não cognitiva. Não pode, mas é comum, apesar de errado,

falar-se de métodos activos em oposição aos tradicionais e o que é que essa

oposição não tem sentido e não é sustentável. Os métodos ditos tradicionais

podem ser activos, no sentido em que põem os alunos a pensar de maneira

estruturada. Ou seja, não basta termos quadros interactivos para que os alunos

aprendam

A questão cognitiva está muito arredada das discussões pedagógicas (apesar

de muitos investigadores, pedagogos, acharem que não há outra maneira de

25

Page 27: Fundamentação teórica iniciada

aprender que não seja cognitiva), talvez tenha que ser (re)definida,

(re)significada, e não abandonada.

os métodos activos apesar de carregarem o conceito de inovação são

revestidos de fundamentos antigos. Por exemplo, fala-se muito na necessidade

de atender ao contexto social, afectivo, relacional, cultural étnico do aluno mas,

da cognição não se fala. O resultado é o mesmo, (com contextualização social

ou não), a aprendizagem não se completa se o aluno se recusar a colaborar

nesse processo complexo (e não são raros os casos que se tem nas nossas

salas de aula), por isso, que adianta intrometer-se na privacidade dos

alunos?

Segundo FESTAS, (2006), os métodos activos constituem um processo

interactivo faseado em que vai ocorrendo a transformação da informação, seja

ela transmitida pelo professor ou recolhida e tratada pelo aluno sob a

orientação do professor. Afastando-nos de uma perspectiva que considera

como activos aqueles métodos centrados na iniciativa dos alunos, nas suas

capacidades de procura e na sua motivação intrínseca para aprender,

considera-se que uma aprendizagem activa depende, essencialmente, da

actividade cognitiva de quem aprende. Parece utópico que se possa pensar

que algum método sozinho seja bom ou eficaz. Ainda que os alunos façam

pesquisas, recolham informação o ensino ou a aprendizagem não se pode

resumir a essa actividade. Existe a ideia de que só se deve ensinar o que os

alunos quiserem apreender. No entanto, não há mal nenhum que os alunos

possam estar motivados intrinsecamente para determinados temas, o que não

se pode resumir o ensino a temas dos interesses dos alunos.

A motivação tem um papel importante na aprendizagem mas a motivação

também pode ser criada. É possível conduzir os alunos e levá-los a

interessarem-se por outras coisas. Na Psicologia utiliza-se a terminologia de

motivação externa e internalizada por isso, o papel da escola, do professor, é

determinante para orientar a modificações. A escola pode e deve ser uma coisa

bonita e aprazível para os alunos e o papel dos professores e da escola,

também passa por aí fazer a "magia" do aprender a gostar de aprender. Um

bom professor, um bom pedagogo consegue prender a atenção dos alunos,

26

Page 28: Fundamentação teórica iniciada

consegue motivá-los para aprender (independentemente dos métodos que

utiliza), até para coisas que à partida parecem muito "difíceis de aprender"

como a física ou a matemática (Teixeira e Melo, 2005).

1.5 Influência dos Métodos Activos no processo de Ensino-Aprendizagem

1.5.1 Importância dos Métodos Activos.

Segundo Barros (2000), os métodos activos são os indicados, em especial o

sociodrama pedagógico. O Sociodrama, socius que significa sócio e drama que

significa acção, acção em benefício de outra pessoa. As técnicas de

sociodrama fundamentam-se no psicodrama, psique que significa alma, o

método que entra na verdade da alma através da acção, criado por Jacob Levy

Moreno, o homem que trouxe o riso à psiquiatria, nos anos trinta do século

passado.  A acção, em sociodrama, centra-se no “emergente do grupo”, que é

o tema mais relevante para o grupo ou as próprias relações interpessoais no

aqui-e-agora, trabalhando-o com técnicas dramáticas, vivenciando todos os

participantes do grupo uma experiência, que resulta em aprendizagem

individual e do grupo. À semelhança do teatro, os elementos do grupo são os

protagonistas e o dinamizador é o director de sociodrama, que pode fazer

equipa com os egos auxiliares. As várias fases do sociodrama centram-se na

dramatização, no que é vivido na acção. 

O Psicodrama é mais terapêutico e o sociodrama mais educativo. 

O sociodrama pode ser aplicado em quase todas as situações grupais desde

casais, famílias, grupos profissionais, instituições e até comunidades.

O sociodrama pedagógico aplica-se a professores e a alunos, permite estudar

o funcionamento de um grupo, trabalhar a sua coesão, sensibilizar para

questões do meio envolvente e garantir a assimilação/acomodação, conceitos

de Piaget, dos conteúdos cognitivos. O Sociodrama facilita a expressão e

integração de sentimentos, bem como ter novas percepções, treinar papéis,

motivar, reflectir, treinar a empatia, a espontaneidade e a criatividade.  Para

Moreno, que via o Ser Humano como um ser em relação, " ser é ser com o

outro", no qual o crescimento depende das interacções do indivíduo e do grupo

que influenciam a sua personalidade, sendo o encontro com o outro e a

27

Page 29: Fundamentação teórica iniciada

espontaneidade o ponto central da sua teoria. A espontaneidade é a

capacidade de dar respostas criativas, adequadas às situações e problemas

que a vida apresenta. Esta ideia de Moreno está bem em sintonia com as

recentes investigações de António Damásio, quando afirma que, quanto mais

estímulos houver nas zonas de criatividade do cérebro, mais estas

potencializam situações criativas (BARROS, 2000).

 O Sociodrama pedagógico é um método por excelência para a educação

integral e um dos exemplos é a Formação em Educação para a Paz. 

"A Arte de Viver a Vida" é ministrada desde 1987 no Brasil, em empresas,

grupos de risco, em formação de adultos, formação de professores e em

escolas, com alunos de todas as idades. Na Grã-Bretanha é ministrada há

cerca de dez anos em escolas e na formação de adultos e professores. Em

França, Bélgica, Israel e Estados Unidos é ministrada para adultos há cerca de

quatro anos e começa agora a ser solicitada por escolas do ensino secundário.

Em Portugal existe esta formação desde 1998, para adultos e existem

projectos de implementação em escolas e outras instituições. O sucesso da

sua utilização deve-se à associação brilhante da abordagem transdisciplinar

com a metodologia sociodramática.  Esta metodologia permite resgatar o

sentido das palavras e o conteúdo das formas, permite relacionar os conceitos

com a experiência de vida, desenvolvendo, diz Moreno, "um conhecimento

íntimo e activo das coisas e um forte pendor para o crescimento". Para Moreno,

antes da análise há o contacto activo, a relação, a libertação da imaginação e a

análise vem depois, o que permite, sabemos hoje, a integração do

conhecimento pelos dois hemisférios cerebrais. O Sociodrama e o Sociodrama

pedagógico podem ser utilizados em todos os projectos educativos das

escolas, favorecendo novas dinâmicas, novas aprendizagens, criando uma

pedagogia de Amor e Alegria.  A Educação Integral para a Cidadania

desenvolve um Ser Humano que age em sintonia consigo próprio, com a

sociedade e todo o meio envolvente, sem "conservas culturais", conceito

moreniano, fazendo sair da sociedade a normose, a patologia da normalidade

(UNESCO, 2009).

28

Page 30: Fundamentação teórica iniciada

Segundo Magalhães e Lima (1910) é indispensável substituir por toda a parte,

os métodos passivos em que o aluno se limita a receber a lição do professor ou

o ensino do livro, pelos métodos activos que exercitam os dedos, estimulam a

observação e provocam a reflexão pessoal; aos métodos que enchem a

memória, os que formam o carácter e a inteligência; ao ensino pela lição, a

educação pela acção.

Com a utilização de métodos activos, em actividades dinâmicas e

participativas, os materiais pedagógicos de apoio têm atingido resultados acima

das expectativas. Os métodos activos garantem versatilidade. As mais-valias

da utilização de métodos activos estão relacionadas com uma maior

predisposição que os formandos/as sentem para apropriação desta temática”.

Desta forma, o kit, de muito fácil consulta e utilização, revela-se um importante

meio facilitador da dinamização das sessões de sensibilização, formação e

actividades na disciplina de formação cívica. “Em todas as acções que se

desenvolve é feita uma avaliação, sendo que os resultados têm superado as

expectativas” (GABRIEL et al, 2007)

Assim, são privilegiados os métodos activos, centrados no formando como

responsável pela gestão das suas aprendizagens. O processo de

aprendizagem, neste quadro metodológico, deverá desenvolver-se com recurso

a diferentes técnicas (exposição, demonstração, “role-playing”, “brainstorming”,

estudos de caso, resolução de problemas, entre outros) e métodos

pedagógicos (expositivo, interrogativo, demonstrativo, activo, entre outros)

incidindo, essencialmente, nos métodos activos. Francis Bacon (1561-1626),

lançou as bases de um ensino experimental, com o recurso a métodos activos

de aprendizagem e o envolvimento dos alunos na observação, experimentação

e medição dos fenómenos. Numa época em que o ensino continuava a ser

profundamente livresco, repetitivo e memorizante, a concepção educacional de

Bacon destacou-se pelo seu carácter inovador (MARQUES, 2008).

29

Page 31: Fundamentação teórica iniciada

1.5.2 Os métodos activos e a sua influência na criatividade

Para Joomla (2009), qualquer definição geral da criatividade deveria explicar o

processo de reconhecimento ou descoberta das ideias e das soluções

modernas. Não há uma definição da criatividade geralmente aceita no

momento. As investigações sobre a criatividade, estiveram fundamentalmente

concentrados no campo da psicologia e esboçam que recorre à novidade e é

condicionado a aproximações de adaptação de conveniência, utilidade e valor.

Segundo Joomla (2009) pelo menos três aspectos da criatividade chamaram a

atenção:

a) O processo criativo recebe a atenção maior; é centrado nos mecanismos

e as fases insinuadas como uma pessoa participa neste processo

criativo.

b) A atmosfera e a influência da atmosfera são o objecto do segundo

aspecto: a situação criativa do ponto de vista do ensino.

c) Um terceiro aspecto é a pessoa criativa. Aqui, as características da

personalidade da pessoa criativa são a coisa central.

Independentemente das capacidades inatas dos indivíduos, o

desenvolvimento de pessoas criativas também é fruto do processo de

ensino-aprendizagem.

Já Ramiro (2007) defende que para os programas de acreditação para

faculdades, se invoca a necessidade de criar programas de educação activa

que permite para os estudantes desenvolver sua criatividade e trabalhar

eficazmente em equipa para produzir acções, projectos e tecnologias novas.

É enfatizado dentro que os estudantes têm, entre outro, as habilidades

seguintes:

Habilidade para projectar um sistema, componente ou processo que

satisfaz as necessidades exigidas

Habilidade para identificar, formular e resolver problemas,

30

Page 32: Fundamentação teórica iniciada

Habilidade para trabalhar em equipas multidisciplinares

Ramiro (2007) afirma que para poder identificar se o efeito desejado no ensino

foi produzido se requer estabelecer medições confiáveis de criatividade.

É conhecido que o método da pesquisa não mostra resultados suficientemente

exactos e está susceptível a interpretações subjectivas, pelo que nesta

abordagem que se parte da investigação dos critérios do produto criativo

como base de avaliação.

Se trabalha no desenvolvimento de métodos e vias de medição para que se

alcancem resultados seguros como:

Avaliação do impacto das estratégias de ensino-aprendizagem

Avaliação do impacto das metodologias modernas de apoio para a

inovação

Faria (2006), esquematiza as distinções seguintes:

a) Criatividade em real tempo e criatividade gradual. A primeiro está baseada

no estímulo através de pressão momentânea. Este se considera improvisado e

exige resultados em um intervalo curto de tempo; enquanto que no modo

gradual, bastante tempo é nomeado para a geração e a seleção de idéias.

b. Raciocínio divergente e convergente. O primeiro é a capacidade intelectual

para pensar de muitas ideias diversas e elaboradas. O segundo é a capacidade

intelectual para avaliar, criticamente e de escolher o melhor em uma selecção

de ideias logicamente. São requeridas ambas as capacidades para a solução

criativa. O pensamento divergente é essencial para a novidade do produto

criativo, enquanto o pensamento convergente é fundamental para a

conveniência e utilidade.

Baseado nestas experiências se conclui que avanços estão sendo alcançados

no nível de criatividade e inventivo dos estudantes, graças ao uso de

ferramentas que estimulam e suportam a criatividade e a invenção, como

31

Page 33: Fundamentação teórica iniciada

também por meio da exibição para problemas reais industriais de alto desafio

tecnológico por meio de métodos de aprendizagem activos.

É comum que os professores escolham direccionar as suas acções para o

domínio de conteúdos, mas a essência de educar está no método, formando

antes informar. A classe magistral pode ser excelente para transmitir

conhecimento (equivalente ler um livro com as notas do professor) mas o um

método normalmente cria passividade, dependência, submissão para a

autoridade, pouca disciplina e uma atitude deformada sobre a responsabilidade

do estudante sobre a própria vida. Se algo precisa que eles são profissionais e

científicos que eles desenvolvam iniciativa e disciplina diária. Isso assume sua

própria aprendizagem que podem pensar para sua conta e achar suas próprias

respostas em vez de memorizar funcionamento de respostas que possa

desenvolver aproximações e crescer com as experiências (JOOMLA, 2009).

Claro que "Dois mais dois são quatro" você não discuta em classe. Há

diferenças entre educação de um profissional (como doutor, advogado ou um

administrador) e o um de cientista ou um erudito; o primeiro precisa

desenvolver aproximações para enfrentar situações novas, o segundo que

exige acumular conhecimento prévio para definir aproximações. Alguns cursos

deveriam prover alfabetos, bases de conhecimento; outros deveriam

desenvolver habilidades, atitudes e conhecimento em curso. Os métodos

activos também são usados nas ciências, como nos focos para a resolução de

problemas, ou a explicação, aprofundamento e amplificação de conceitos

eruditos antes de classe. Uma educação baseado em memorizar o que o

professor disse é efémero. Aprende mais e é formado o estudante que

preparando as lições sabe que quão continuamente melhores o resultado

escolar é importante para o sucesso na vida e para o que seus pais apoiam

(FARIA, 2006).

32

Page 34: Fundamentação teórica iniciada

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