27
F A luz, ou luz visível com radiante. É o agente físico que Energia radiante é aquela que as quais se podem destacar a radar, raios infravermelho, rad Uma das característica propagação, que no vácuo te segundo. A luz que percebemos de aproximadamente emissão do Sol, por isso os ór e não podem ver além desta, c Os princípios em Propagação Retilínea da Luz No me em linh de luz verifica sobre uma superfície plana, pr Fundamentos do Raio de luz mo é fisicamente caracterizada, é uma e, atuando nos órgãos visuais, produz a e se propagam na forma de ondas eletro as ondas de rádio, TV, micro-ondas, ra diação ultravioleta e luz visível. as das ondas eletromagnéticas é a s em o valor de aproximadamente 300 m tem como característica a sua frequênci (vermelho) até (violeta). Esta f rgãos visuais de todos os seres vivos estã como por exemplo, a radiação ultraviolet Óptica Geométrica m que se baseia a Óptica Geométrica eio homogêneo, transparente e isotrópico ha reta. Cada uma dessas "retas de luz" z. O princípio da propagação retilínea ado através da sombra. Por exemplo, ma rojetará uma sombra do mesmo formato. forma de energia sensação da visão. omagnéticas, dentre aios X, raios gama, sua velocidade de mil quilômetros por ia que vai da faixa faixa é a de maior ão adaptados a ela, ta e infravermelha. a são: o, a luz se propaga é chamada de raio a da luz pode ser anipulando as mãos .

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Fundamentos do Raio de luz

A luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia radiante. É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, Energia radiante é aquela que se propagam na forma de ondas eletromagnéticas, dentre as quais se podem destacar as ondas de rádio, TV, radar, raios infravermelho, radiação ultravioleta e luz vis

Uma das características das ondas eletromagnéticas é a sua velocidade de propagação, que no vácuo tem o valor de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo.

A luz que percebemos tem como característica

de aproximadamenteemissão do Sol, por isso os órgãos visuais de todos os seres vivos estão adaptados a ela, e não podem ver além desta, como por exemplo,

Os princípios em que se baseia a Óptica Geométrica são:

Propagação Retilínea da Luz

No meio homogêneo, transparente e isotrópico, a luz se propaga em linha reta. Cada uma dessas "retas de luz" é chamada de raio de luz. O princípio da propagação retilínea da luz pode ser verificado através da sombra. Por exemplo,

sobre uma superfície plana, projetará uma sombra do mesmo formato.

Fundamentos do Raio de luz

como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia radiante. É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz a sensação da visão.Energia radiante é aquela que se propagam na forma de ondas eletromagnéticas, dentre as quais se podem destacar as ondas de rádio, TV, micro-ondas, raios X, raios gama, radar, raios infravermelho, radiação ultravioleta e luz visível.

Uma das características das ondas eletromagnéticas é a sua velocidade de propagação, que no vácuo tem o valor de aproximadamente 300 mil quilômetros por

A luz que percebemos tem como característica a sua frequência que vai da faixa

(vermelho) até (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso os órgãos visuais de todos os seres vivos estão adaptados a ela, e não podem ver além desta, como por exemplo, a radiação ultravioleta

Óptica Geométrica

Os princípios em que se baseia a Óptica Geométrica são:

No meio homogêneo, transparente e isotrópico, a luz se propaga em linha reta. Cada uma dessas "retas de luz" é chamada de raio de luz. O princípio da propagação retilínea da luz pode ser verificado através da sombra. Por exemplo, manipulando

uma superfície plana, projetará uma sombra do mesmo formato.

como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia produz a sensação da visão.

Energia radiante é aquela que se propagam na forma de ondas eletromagnéticas, dentre , raios X, raios gama,

Uma das características das ondas eletromagnéticas é a sua velocidade de propagação, que no vácuo tem o valor de aproximadamente 300 mil quilômetros por

sua frequência que vai da faixa

(violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso os órgãos visuais de todos os seres vivos estão adaptados a ela,

a radiação ultravioleta e infravermelha.

Os princípios em que se baseia a Óptica Geométrica são:

No meio homogêneo, transparente e isotrópico, a luz se propaga em linha reta. Cada uma dessas "retas de luz" é chamada de raio de luz. O princípio da propagação retilínea da luz pode ser

manipulando as mãos uma superfície plana, projetará uma sombra do mesmo formato.

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Independência dos Raios de Luz

Quando dois raios de luz se cruzam, um não interfere na trajetória do outro, cada um se comportando como se o outro não existisse.

O princípio da independência pode ser observado, por exemplo, em peças de teatro no momento que holofotes específicos iluminam determinados atores no palco. Mesmo que os atores troquem suas posições no palco e os feixes de luz sejam obrigados a se cruzar,

ainda assim os atores serão iluminados da mesma forma, até mesmo, por luzes de cores diferentes.

Reversibilidade dos Raios de Luz

Se revertermos o sentido de propagação de um raio de luz ele continua a percorrer a mesma trajetória, em sentido contrário. O terceiro princípio pode ser verificado, por exemplo: na situação do retrovisor do carro, o motorista e o passageiro no banco de trás conversam, um olhando para o outro através do espelho. Se você enxergar alguém pelo espelho, essa mesma pessoa irá lhe enxergar

também.

Raio

Para a confecção de lentes oftalmicas, é importante o conhecimento sobre o raio,

pois, deste conceito derivam-se alguns equipamentos, moldes e calculos para á sua

confecção. Uma lente simples, monofocal para a correção de Miopia ou Hipermetropia é

formada por dois Raios, R1 e R2. De modo a formar duas superficies. Se o R1 for maior

que R2, essa lente será para correção de Hipermetropia, pois será uma lente

convergente. Caso, R1 seja menor que R2, essa lente será para correção de Miopia, pois

será uma lente Divergente.

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Refração, Reflexão e Absorção

Quando um feixe se propaga em um meio homogêneo e isotrópico de índice de

refracção incida sobre uma interface (dioptria ou superfície refletora). O plano de

incidência é o plano que contém o raio incidente normal à superfície no ponto de

incidência. O ângulo de incidência é o ângulo formado pelo raio e a incidência normal à

superfície, portanto podemos afirmar que o ângulo de incidência é igual o ângulo de

reflexão.

Chamamos de refração da luz o fenômeno em que ela é tran

para outro diferente. Nesta mudança de meios a frequência da onda luminosa não é

alterada, embora sua velocidade e o seu comprimento de onda sejam. Com a alteração

da velocidade de propagação ocorre um desvio da direção original.

É o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem,

após incidir sobre um objeto ou superfície.

Os raios de luz refletidos estão no plano de incidência, tal que o ângulo de

reflexão é igual ao ângulo de incidência.

incidência, e tal que o ângulo de refração está relacionado com o ângulo de i

Refração, Reflexão e Absorção

Quando um feixe se propaga em um meio homogêneo e isotrópico de índice de

incida sobre uma interface (dioptria ou superfície refletora). O plano de

incidência é o plano que contém o raio incidente normal à superfície no ponto de

idência. O ângulo de incidência é o ângulo formado pelo raio e a incidência normal à

superfície, portanto podemos afirmar que o ângulo de incidência é igual o ângulo de

Refração

Chamamos de refração da luz o fenômeno em que ela é transmitida de um meio

para outro diferente. Nesta mudança de meios a frequência da onda luminosa não é

alterada, embora sua velocidade e o seu comprimento de onda sejam. Com a alteração

da velocidade de propagação ocorre um desvio da direção original.

Reflexão

É o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem,

após incidir sobre um objeto ou superfície.

Os raios de luz refletidos estão no plano de incidência, tal que o ângulo de

reflexão é igual ao ângulo de incidência. Os raios de luz transmitidos estão no plano de

incidência, e tal que o ângulo de refração está relacionado com o ângulo de i

Quando um feixe se propaga em um meio homogêneo e isotrópico de índice de

incida sobre uma interface (dioptria ou superfície refletora). O plano de

incidência é o plano que contém o raio incidente normal à superfície no ponto de

idência. O ângulo de incidência é o ângulo formado pelo raio e a incidência normal à

superfície, portanto podemos afirmar que o ângulo de incidência é igual o ângulo de

smitida de um meio

para outro diferente. Nesta mudança de meios a frequência da onda luminosa não é

alterada, embora sua velocidade e o seu comprimento de onda sejam. Com a alteração

É o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem,

Os raios de luz refletidos estão no plano de incidência, tal que o ângulo de

Os raios de luz transmitidos estão no plano de

incidência, e tal que o ângulo de refração está relacionado com o ângulo de incidência.

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Para fica claro, “reflexão” é fazer retroceder ou mudar a direção do feixe de luz, por uma

superfície, sem mudar o meio de propagação que incide sobre uma interface que separa

dois meios diferentes e retorna para o meio inicial. Seu uso na Ótica é restrito quanto ao

uso de lentes com tratamento anti reflexo, Por exemplo: Para uso e prática de esportes na

neve, é interessante que a face externa da lente, tenha um tratamento “espelhante” ou

“refletivo”, ou seja, que possua um tratamento com capacidade de refletir os raios

luminosos em excesso.

Absorção

A luz proveniente do meio, ao atingir uma superfície tal como uma lente oftálmica,

sofre o efeito de Refração, Reflexão e Absorção, porém apenas uma pequena parcela,

quase insignificante é absorvida pelo material da lente, ou seja, não retorna ao meio de

propagação inicial e nem passa a se propagar no meio. Essa luz, por se tratar de

energia, é absorvida pelo material, e pode, por exemplo, se dissipar em energia térmica.

2.3 Lentes Oftálmicas

São lentes destinadas a compensar alguns problemas de visão denominados erros

de refração ( miopia, hipermetropia, presbiopia ou astigmatismo). Elas diferem das lentes

utilizadas em instrumentos ópticos porque são lentes projetadas para produzir uma

interação com o olho humano, corrigindo assim o problema de visão. As lentes positivas

são indicadas para hipermetropia e presbiopia, as lentes negativas para miopia e as

lentes cilíndricas para astigmatismo.

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Sua geometria é característica porque são usualmente compostas de uma superfície

convexa e outra côncava para se adaptar melhor à anatomia ocular. Mas podem ter

vários tipos de Geometria, devido

Quando uma lente oftálmica sofre o processo de refração, os raios de luz sofrem

um desvio, esse desvio pode ser convergente ou divergente, ou seja, eles podem se

encontrar formando um ponto focal real, ou se encontrarão através de seus

prolongamentos, gerando um foco virtual. Em ambos os casos existe um ponto na lente,

(que não necessariamente será o centro geométrico da lente), que não sofrerá nenhum

desvio, esse ponto na lente é chamado de centro ótico.

Lente Divergente

É a distância da córnea do paciente até a superfície interna das lentes dos óculos. Essa

distância deve ser corrigida para altas dioptrias, pois o “poder” dióptrico pode sofrer alteração, para

casos de baixas dioptrias é importante deixar uma

de curva base da lente. Para lentes progressivas de qualquer poder dióptrico, é necessária uma

distância de aproximada de 8 a 12mm.

é característica porque são usualmente compostas de uma superfície

convexa e outra côncava para se adaptar melhor à anatomia ocular. Mas podem ter

vários tipos de Geometria, devido a quantidade de dioptrias.

3 - Centro Ótico

Quando uma lente oftálmica sofre o processo de refração, os raios de luz sofrem

um desvio, esse desvio pode ser convergente ou divergente, ou seja, eles podem se

encontrar formando um ponto focal real, ou se encontrarão através de seus

ntos, gerando um foco virtual. Em ambos os casos existe um ponto na lente,

(que não necessariamente será o centro geométrico da lente), que não sofrerá nenhum

desvio, esse ponto na lente é chamado de centro ótico.

Lente Convergente

4 - Distância Vértice

É a distância da córnea do paciente até a superfície interna das lentes dos óculos. Essa

distância deve ser corrigida para altas dioptrias, pois o “poder” dióptrico pode sofrer alteração, para

casos de baixas dioptrias é importante deixar uma distância para amenizar alguns efeitos e ou ajuste

de curva base da lente. Para lentes progressivas de qualquer poder dióptrico, é necessária uma

distância de aproximada de 8 a 12mm.

é característica porque são usualmente compostas de uma superfície

convexa e outra côncava para se adaptar melhor à anatomia ocular. Mas podem ter

Quando uma lente oftálmica sofre o processo de refração, os raios de luz sofrem

um desvio, esse desvio pode ser convergente ou divergente, ou seja, eles podem se

encontrar formando um ponto focal real, ou se encontrarão através de seus

ntos, gerando um foco virtual. Em ambos os casos existe um ponto na lente,

(que não necessariamente será o centro geométrico da lente), que não sofrerá nenhum

É a distância da córnea do paciente até a superfície interna das lentes dos óculos. Essa

distância deve ser corrigida para altas dioptrias, pois o “poder” dióptrico pode sofrer alteração, para

para amenizar alguns efeitos e ou ajuste

de curva base da lente. Para lentes progressivas de qualquer poder dióptrico, é necessária uma

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Reclamações comuns: • Dioptria Forte • Dificuldade de visão para:

Longe / Perto

5 - Ângulo Pantoscópico

Para ter uma melhor acomodação dos óculos, referente a

sua curvatura, estas devem estar ligeiramente inclinadas,

quando vistos de lado, é normal que as bordas inferiores

da armação estejam mais perto das faces do que as

superiores, essa técnica é chamada de Ângulo Pantoscopico ou Inclinação. Muitos

problemas podem decorrer da falta desse parâmetro, principalmente lentes progressivas.

Muitas literaturas divergem do valor exato da inclinação, porém, é de senso comum entre

os fabricantes algo em torno de:

Bifocal ou Progressivas ..... 9º a 15º

Monofocal ...... 6º a 9º

No Consultório, é muito importante uma

verificação do ângulo na hora da refração, para

não ter diferenças significativas com o uso dos

óculos.

Reclamações comuns:

• Dificuldade de visão para:

Longe, e principalmente para perto.

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Errado Correto

6 - Distância Pupilar

Essa medida se refere à distância entre o centro das pupilas, para isso, deve ser

usado um equipamento para a tomada dessa medida, usualmente um aparelho de

reflexo corneano, chamado de “Pupilometro”. Devido à falta de simetria na face, o

correto é a tomada da distância individual para cada olho, chamada de DNP (Distância

Naso Pupilar).

A pupila pode ter entre 3 a 4mm, um erro

bem comum de se cometer é usar uma

“régua” para fazer essa tomada de

medida, com isso se induz um erro nessa

medida,

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7 - Asfericidade

Asfericidade em uma lente oftálmica ajuda a combater alguns efeitos

indesejáveis à medida que se aumenta a dioptria, pois, quando os raios refratam, nem

todos chegam a formar o ponto focal, para que isso ocorra, a curvatura da lente sofre um

desvio ao se aproximar da periferia, com isso, se faz um ajuste na curvatura, para que

todos os raios de luz formem o ponto focal.

Além da compensação focal, existe um ganho na estética da lente, que por sua

vez ficará mais delgada. E a lente terá um ganho no campo de visão periférico, reduzindo

o astigmatismo marginal.

8 - Índice de Refração

Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade

aumenta ou diminui devido às diferenças das estruturas atômicas

das duas substâncias, ou de suas densidades ópticas ou índices de

refração.

O índice de refração absoluto de um meio pode ser obtido experimentalmente e é

dado pela relação:

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Onde: c= velocidade da luz no vácuo e v= velocidade da luz para um

comprimento de onda específico no meio.

O índice de refração da luz no vácuo é considerado arbitrariamente como sendo

igual a 1, que é praticamente aquele obtido para o ar: 1,00029 (temperatura de 15o C e

1 atm de pressão).

Tabela de Índices de Refração (alguns exemplos)

Resina Trivex Policarbonato Mineral

n =

1.499 n = 1.530 n = 1.586 n = 1.523

n = 1.56 n = 1.700

n = 1.61 n = 1.800

n = 1.67 n = 1.900

n = 1.74

Exemplo: aplicando a formula, uma lente oftálmica cujo material isotrópico, tem

velocidade de luz aferida em seu meio de 196078 M/s, qual o índice de Refração dessa

lente?

Resposta: n = ������

������= 1.530 Lente Trivex n = 1.530

Quanto maior for o índice de Refração, mais fina será a lente, pois será preciso

menos material de lente para refratar o raio de luz, contudo, nem sempre é aconselhável

utilizar lentes com índices muito altos, devido ao fato de outras características da lente.

9 - Valor Abbe

O cientista Ernest Abbe criou um conceito para determinar a

decomposição cromática de um meio óptico, ou seja, das lentes

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oftálmicas. Tal conceito de dispersão cromática é classificado por um número,

entender esse conceito, é necessário que o técnico óptico saiba o que é a “aberração

cromática”, que consiste em umacoloração que aparece quando se olha através das

lentes, especialmente as lentes para correção da Afacia, lentes prismáticas e

principalmente as lentes com alto índice de refração. Essa aberração cromática, quando

alta, reduz levemente a qualidade óptica de uma lente.

índice de refração de uma lente, mais altas serão as aberrações cromáticas. Com isso em

base, podemos afirmar que nem sempre uma lente com alto índice de refração é a

melhor opção para o usuário, precisamos verificar todas as característica e possibilidades,

tendo em vista que hoje nos possuímos um portfólio amplo.

Quanto maior o “Abbe” da

Tabela de valor Abbe

Quem não se lembra da “pegadinha” dos tempos de escola? O que pesa mais, 1 kg de ferro ou 1 Kg de algodão? Claro que ambos possuem o mesmo peso! Pois, têm a mesma massa, mas há uma diferença de volume. O

peso especifico é a relação ou quociente entre a masVolume v.

Lente Valor Abbe

n = 1.499 58

n = 1.523 59

n = 1.530 43

n = 1.56 37

n = 1.586 29,5

n = 1.61 42

n = 1.56 37

n = 1.7 34,6

n = 1.74 33

n = 1.8 34

n = 1.9 31

oftálmicas. Tal conceito de dispersão cromática é classificado por um número,

entender esse conceito, é necessário que o técnico óptico saiba o que é a “aberração

cromática”, que consiste em umacoloração que aparece quando se olha através das

lentes, especialmente as lentes para correção da Afacia, lentes prismáticas e

lmente as lentes com alto índice de refração. Essa aberração cromática, quando

alta, reduz levemente a qualidade óptica de uma lente. Assim, quanto mais alto for o

índice de refração de uma lente, mais altas serão as aberrações cromáticas. Com isso em

, podemos afirmar que nem sempre uma lente com alto índice de refração é a

melhor opção para o usuário, precisamos verificar todas as característica e possibilidades,

tendo em vista que hoje nos possuímos um portfólio amplo.

Quanto maior o “Abbe” da lente, melhor será essa lente.

Tabela de valor Abbe

10 - Peso Específico

Quem não se lembra da “pegadinha” dos tempos de escola? O que pesa mais, 1 kg de ferro ou 1 Kg de algodão? Claro que ambos possuem o mesmo peso! Pois, têm a mesma massa, mas há uma diferença de volume. O

peso especifico é a relação ou quociente entre a massa (peso)m e o

oftálmicas. Tal conceito de dispersão cromática é classificado por um número, para

entender esse conceito, é necessário que o técnico óptico saiba o que é a “aberração

cromática”, que consiste em umacoloração que aparece quando se olha através das

lentes, especialmente as lentes para correção da Afacia, lentes prismáticas e

lmente as lentes com alto índice de refração. Essa aberração cromática, quando

Assim, quanto mais alto for o

índice de refração de uma lente, mais altas serão as aberrações cromáticas. Com isso em

, podemos afirmar que nem sempre uma lente com alto índice de refração é a

melhor opção para o usuário, precisamos verificar todas as característica e possibilidades,

Quem não se lembra da “pegadinha” dos tempos de escola? O que pesa mais, 1 kg de ferro ou 1 Kg de algodão? Claro que ambos possuem o mesmo peso! Pois, têm a mesma massa, mas há uma diferença de volume. O

sa (peso)m e o

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O peso específico é determinado pelo peso em gramas de um cubo com 1 cm3 (1

cm de face). Normalmente quanto mais alto for o índice de refração, mais alto será o

peso específico do material da lente. (há casos que não).

Tabela de peso específico de alguns materiais

11 - Lentes Monofocais

Lentes monofocais, como o nome já diz, possuem somente

um foco de visão, ou seja, para perto ou para longe. Sendo assim,

estas lentes diminuem a dificuldade de visão como miopia ou

hipermetropia, podendo ser associadas com Astigmatismo.

O oftalmologista, após fazer um exame, vai emitir a receita, onde estarão os graus

negativos ou positivos, de acordo com a sua dificuldade. Que serão combatidos com

lentes Divergentes, Convergentes ou Tóricas.

Material Peso Esp. gr/cm3 Índice de Refração

Trivex 1,11 n = 1.530

Policarbonato 1,20 n = 1.586

Resina 1,32 n = 1.499

Resina 1,35 n = 1.67

Resina 1,46 n = 1.74

Mineral 3,20 N = 1.700

Mineral 3,66 N = 1.800

Mineral 4,02 N = 1.900

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Tomadas de medidas das lentes monofocais.

Medidas necessárias:

• DNP (Distância Naso Pupilar)

• ACO ( Altura de Centro Ótico)

Caso haja um erro nessas tomadas de medidas, irá acontecer o que chamamos de

“ERRO PRISMÁTICO”, e poderá gerar vicio de refração conforme figura:

Erro nas tomadas de medidas

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Fazendo uma simulação de erro de medida, iremos analisar um caso com um erro de

5 mm (Descentração) em suas tomadas de medidas, com a prescrição de 1,50 dioptrias,

usando a seguinte formula de verificação desse efeito prismático:

Pela formula esse usuário, estaria com uma lente causando um efeito de 0,75 dioptrias

prismáticas.

Reclamações comuns:

• Diplopia

• Dor de cabeça

• Dor na cavidade orbital

• Efeito de flutuação

• Dificuldade em fundir imagens

∆ = �� � �

�� ∆ =

�.�� � �

�� = 0,75∆

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12 - Lentes Bifocais

As lentes bifocais constituem-se de dois campos de visão, com distâncias focais

diferentes. Elas são como que duas lentes simples unidas num só bloco, onde uma parte

é empregada para visão de longe e outra para visão de perto (podendo ser alterado).

Tabela de Efeito Prismático

Dioptrias 0,5 mm 1mm 2mm 3mm 4mm 5mm 6mm

0,25 0,01 0,03 0,05 0,08 0,1 0,13 0,15

0,50 0,03 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3

0,75 0,04 0,08 0,11 0,23 0,3 0,38 0,45

1,00 0,05 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6

1,50 0,08 0,15 0,3 0,45 0,6 0,75 0,9

2,00 0,1 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2

2,50 0,13 0,25 0,5 0,75 1 1,25 1,5

3,00 0,15 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8

4,00 0,2 0,4 0,8 1,2 1,6 2 2,4

5,00 0,25 0,5 1 1,5 2 2,5 3

6,00 0,3 0,6 1,2 1,8 2,4 3 3,6

7,00 0,35 0,7 1,4 2,1 2,8 3,5 4,2

8,00 0,4 0,8 1,6 2,4 3,2 4 4,8

9,00 0,45 0,9 1,8 2,7 3,6 4,5 5,4

10,00 0,5 1 2 3 4 5 6

15,00 0,75 1,5 3 4,5 6 7,5 9

20,00 1 2 4 6 8 10 12

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Esse campo de perto é divido em uma área que definimos sendo uma “película”, com

formatos diferentes, esses formatos devem ser usados conforme a Ametropia do paciente.

Modelos de Bifocais

Modelo: Ultex ou Balux

Medidas necessárias:

• DNP Longe

• DNP Perto

• Altura da película

Para uso em Dioptrias Positivas

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Modelo: Kriptock

Modelo: Panoptick

Modelo: Executive

Para uso em Dioptrias Mistas

Para uso em Dioptrias Negativas

Para uso em Dioptrias Positivas, seu uso mais comum é em crianças.

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13 - Lentes Progressivas

As lentes Progressivas também conhecidas como multifocais, possuem

popularmente dito, 3 campos de visão sendo: Para Longe, Para Médiadistância e Para

Perto. Diferente das lentes bifocais, onde há um salto de imagem, as lentes progressivas

como o próprio nome diz, tem uma progressividade das dioptrias ao longo de sua lente,

tornando o seu uso mais fácil e confortável. Outra grande diferença entre as lentes

bifocais, é a presença da Media Distancia, proporcionando ao usuário um campo de

visão até então ausente.

Reclamações comuns:

• Dor de cabeça

• Dor na cavidade orbital

• Efeito de flutuação

• Dificuldade em fundir imagens

• Dificuldade para perto / longe

• Divisão da película “atrapalha”

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Hoje no mercado existe inúmeras marcas e modelos de lentes progressivas, no

geral, para facilitar a compreensão desses modelos, vamos classificar em 3 tipos:

Convencional, Digital e Free Form. Veremos as diferenças entre elas:

A Lente Convencional foi a primeira a surgir, ela é basicamente feita através de

um bloco, no qual já está pronta o “desenho optico” da lente, ou seja, esse bloco já é

progressivo, faltando apenas a Dioptria de longe. A Adição para perto já está

“estampada” na face externa da lente.

A Lente Digital é confeccionada basicamente com o mesmo bloco da lente

convencional, porém usando o equipamento Free form, a sua superfície interna possui

uma qualidade diferenciada.

A Lente FreeForm, (cada fabricante nomeia diferente) é basicamente uma lente de

progressão total ou parcial na parte interna, com isso haverá vários benefícios, uma

diminuição na distância Vértice e consequentemente um aumento no campo de visão, e a

possibilidade de desenvolver uma lente “individual” ou “personalizada”, conforme vários

parâmetros medidos.

Medidas Básicas e Avançadas:

DP / DNP (Longe e Perto)

Altura

Distância vértice

Ângulo Pantoscópico (Inclinação)

Curvatura

Ponto Prismático

CRO

Comportamento visual / Coef. de estabilidade

Olho dominante

Adição Externa Adição Externa Adição Interna ou

Adição Dividida

Convencional

Digital FreeForm ®

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Na hora de escolher o modelo da lente progressiva, é necessário levar em

consideração vários parâmetros, entre eles o tamanho do progressivo, ou seja, o

tamanho necessário que a lente precisa para que a dioptria de longe e de perto, esteja

100% dentro do aro. Os fabricantes de lentes progressivas recomendam que os

parâmetros mínimos sejam respeitados, o Mínimo de 10 mm para longe, e para a

progressão poderá variar o tamanho do aro. Os fabricantes fazem vários modelos de

lentes, contudo vale ressaltar que, aro com tamanhos reduzidos poderá gerar um

desconforto, mesmo respeitando esses parâmetros, alguns oftalmologistas sugerem em

suas prescrições um aumento de +0,25 na Adição, quando esse tipo de lente for

escolhido. Abaixo segue uma lista com os modelos mais comuns, quando a lente free

form for escolhida, esse parâmetro será automaticamente ajustado à armação.

Dica: Deixar 2mm ou mais de folga, irá gerar uma sensação de aumento no

campo para perto, e facilitar o uso dos óculos, simplesmente escolhendo um aro maior.

As lentes convencionais têm desenhos de progressivos pré-estabelecidos, essa

grade de desenhos é determinada conforme a Base e a Adição, em via de regra, quanto

mais opções de desenhos óticos o fabricante disponibiliza para um determinado modelo

de lente, melhor será a adaptação, pois, será escolhido um desenho que satisfaça as

condições visuais. Esse desenho pode ser “DURO” ou “SUAVE”, ou seja, O Desenho

Duro, ele tem como característica um campo de visão maior para Longe e para perto, em

11mm

13mm

14mm

15mm

18mm

20mm

22mm

Ou personalizado

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contrapartida, possui um campo muito estreito para Média distância. O Desenho Suave,

tem um campo estreito para longe e para Perto, em contra partida, possui um campo

muito largo para Media distancia

Para as lentes Free Form, esse desenho óptico é fabricado individualmente,

conforme os parâmetros medidos. Por esse motivo, as lentes com essa tecnologia são

melhores, pois elas tendem a se adaptar ás condições visuais de cada usuário.

14 - Conferência dos Óculos

Existe a conferência básica dos óculos, no qual, depois de confeccionados, o

Paciente os leva para o seu oftalmologista conferir e aprovar a exatidão daquilo que foi

prescrito.

O que chamamos de conferência básica é aquela restrita aos parâmetros existentes

na prescrição, contudo é de extrema importância que esses óculos tenham passado por

um rigoroso controle de qualidade, para que todos os paramentos tenham sido checados

e ajustados para obter a máxima acuidade visual. Um óculos mal ajustado, pode

comprometer em até 80% da acuidade visual. Segue a lista padrão de um controle de

qualidade para a verificação de alguns itens, e depois de conferidos, os óculos podem ir

para o oftalmologista conferir os itens básicos novamente.

Conferência na Óptica

• DNP

• Altura

• ACO

• Ponto Prismático

• Dioptria

• Polimento

• Ângulo pantoscópico

• Tipo de lente

• Anotações extras

• Curva Base

• Curva do Aro

• Riscos na Armação

• Efeito Hélice

• Ajuste da Armação

• Espessura

• Linha de Montagem

• Desenho óptico

Conferência em consultório

• DNP

• Altura

• ACO

• Ponto Prismático

• Dioptria

• Anotações extras

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Tolerâncias Aceitáveis

O processo de surfassagem de uma lente requer muita precisão, e muitas vezes são normais

uma pequena diferença, entre o que foi prescrito, e o que está sendo entregue. Para não ter dúvidas

segue uma tabela dessas tolerâncias óticas. Vale ressaltar que lentes com tecnologias Free Form, têm

compensações em suas dioptrias devido aos parâmetros que são analisados por um software. Seus

respectivos fabricantes, entregam em anexo, um cartão com a dioptria solicitada pelo Oftalmologista,

e a dioptria equivalente que deverá ser aferida na lente.

Dioptria

0,00 a 2,00 D = 0,06

2,25 a 6,00 D = 0,12

Acima 6,00 D= 2% da Diop.

Eixo

0,25 5º

0,50 a 0,75

1,00 a 1,50

1,50 a 2,00

Acima 2,00

1º DNP

0,25 D 2,5 mm

0,50 D 1,5 mm

0,75 D 1 mm

Acima 1,00 D 0 mm

Ângulo Pantoscópico

Monofocal 6º a 9º

Bifocal / Progressivo 9º a 15º

Distância Vértice

Usual 12 mm

Altura da Película dos Bifocais

Assimetria 0,5 mm

Locação 1mm abaixo da borda inf. da Iris

Altura para progressivos

DNP para progressivos

Cada Olho 0,5 mm

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Conferência de lentes Progressivas

Para fazer a conferência do progressivo, é necessário realçar as marcas

indeléveis que todas as lentes com progressão possuem.

Logo em seguida, realçar com o auxílio do gabarito da lente escolhida, o ponto

central (ponto para aferição prismática), e a cruz (ponto de centralização com a pupila). A

partir disso, podemos conferir a exatidão da dioptria e posição da DNP.

A distância pupilar de longe, é diferente da distância pupilar de perto, como as lentes

progressivas abrange todas as distancias focais, se fez necessário, que os fabricantes de

lentes progressivas adotassem um “desenho ótico” que moldasse essa convergência

natural do olho. Usando a estatística e analise, foi verificado que a maior parte da

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população tem uma convergência de 2,5 mm para cada olho. Todas as lentes

convencionais e digitais têm essa convergência adotada em suas lentes.

Um usuário que tenha uma Distância pupilar (DP), de 65 mm terá uma

convergência de 5 mm, portanto, a sua Distancia Pupilar de perto será de 60 mm. Mas

isso NÃO é regra!

É preciso fazer a aferição da convergência do usuário, caso a convergência seja

maior ou menor que 2,5 mm, se faz necessário durante a montagem, usar a DNP de

perto, somando esses 2,5 mm, com isso, será corrido a convergência. Ex.: um usuário

que tenha uma DP de longe de 71mm e de perto 63 mm. Esse progressivo deverá ser

montado com 68mm ( 63 + 5 = 68mm).

Em seguida, fazer a aferição da altura do progressivo, usando uma régua

milimétrica.

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Depois de realçado as marcações, será possível fazer a aferição das Dioptrias e

a verificação do centro ótico.

A Aferição do Ponto prismático da lente Progressiva, é muito importante, pois esse

paramento pode ser alterado toda vez que o usuário trocar as suas lentes, em

decorrência disso, a posição do centro da lente deverá permanecer o mesmo, ou ter um

desvio na horizontal e ou vertical.

Quando acontece esse fenômeno, o usuário apresenta algumas queixas, e não

consegue usar o progressivo devido ao desconforto visual.

Em azul, está marcada o centro ótico da lente progressiva, esta locada uns

milímetros abaixo do ponto prismático, e está com Simetria em seus lados.

Nesta próxima figura, está a grande diferença, ouve um erro no controle de

espessura das bordas da lente, e com isso um prejuízo no centro ótico.

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Erros mais comuns

Entre a Prescrição e a retirada dos óculos, muita coisa pode acontecer para que os

óculos não fiquem bons, ou seja, o usuário terá uma acuidade visual prejudicada. Para

evitar isso, recomenda-se antes de tudo, escolher corretamente a armação e na hora de

escolher a lente, procure se orientar com as medidas técnicas do usuário e conciliar com

a melhor armação. Segue alguns itens para se olhar com mais cautela:

• Armação inadequada

Pequena

Curvada

Sem encaixe nasal

Altura para progressivo

• DP / DNP / ACO

• Escolha do modelo da lente

• Efeito Hélice

• Curva Base

• Distância Vértice

• Ponto Prismático

• Ângulo Pantoscópico

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Visando a satisfação do cliente, iremos estabelecer alguns critérios para diminuir a não conformidade na adaptação dos óculos, principalmente de lentes progressivas. Um dos fatores importantes na adaptação é entender o “vicio de refração” causado pelos óculos anteriores,que fora confeccionado com parâmetros errados e/ou estabelecidos pela norma que prevê um fator de tolerância muito alto, a casos que esse vício de refração se deve pelos óculos estarem tortos e fora de ajustes. Iremos focar nos principais parâmetros:

Modelo dos óculos Tamanho Encaixe Nasal Curvatura Inclinação

Altura do Progressivo Distancia Naso Pupilar Curva base Tamanho do Corredor de Progressão Posição Prismática

Entendendo o “Vicio de Refração” Ele é gerado quando ao usar uma lente progressiva, a mesma encontra se fora de ajuste, fazendo que o usuário condicione seus olhos a usarem uma determinada dioptria fora do campo visual correto. Segue exemplo: Neste exemplo, o olho esquerdo está fora de posição, deixando a progressão atrapalhar o campo de longe, com o tempo, este olho ficará “acostumado” com essa progressão, modificando a dioptria e campo de visão. Quando for feito novos óculos, este usuário ficará com preferência para progressivos com altura superior do olho direito.

24MM 24MM

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Para extrair o melhor resultado, foi criado uma ficha de atendimento para lente progressiva, para entendermos todos os parâmetros que o usuário está acostumado, e fazendo as modificações necessárias para ajustar os parâmetros.

Quando não for possível analparâmetros aferidos do cliente.

Exemplo da ficha técnica:

1214161820222426283032

ANÁLISE DE PARÂMETROS TÉCNICOS CLIENTE: _______________________________________________ OS: ____________DATA:___/___/______

Lente:________________________________________________ Tratamento: __________________________

OD OE

Para extrair o melhor resultado, foi criado uma ficha de atendimento para lente progressiva, para entendermos todos os parâmetros que o usuário está acostumado, e fazendo as modificações necessárias para ajustar os parâmetros.

Quando não for possível analisar esses parâmetros, devem ser usados os parâmetros aferidos do cliente.

ANAMNESE

N

1214161820222426283032

N

ANÁLISE DE PARÂMETROS TÉCNICOS CLIENTE: _______________________________________________ OS: ____________DATA:___/___/______

Lente:________________________________________________ Tratamento: __________________________

Posição Prismática

OD OE

Para extrair o melhor resultado, foi criado uma ficha de atendimento para lente progressiva, para entendermos todos os parâmetros que o usuário está acostumado, e

isar esses parâmetros, devem ser usados os

CLIENTE: _______________________________________________ OS: ____________DATA:___/___/______

Lente:________________________________________________ Tratamento: __________________________