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Fundamentos para a Política do Gás Natural RIO OIL & GAS 2004 Rio de Janeiro 04 de Outubro de 2004 Diretor Ildo Luis Sauer

Fundamentos para a Política do Gás Natural · Relação Reserva/Produção de Gás Natural dos Principais Países da Região do Atlântico 74,4 69,3 33,8 20,0 6,2 18,2 17,6

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Fundamentos para a Política do Gás Natural

RIO OIL & GAS 2004

Rio de Janeiro – 04 de Outubro de 2004

Diretor Ildo Luis Sauer

SUMÁRIO

Panorama Mundial do Gás Natural

Plano Estratégico da Petrobras

Projeções de Oferta e Demanda de Gás

Natural

Esforços da Petrobras em toda a Cadeia

Produtiva da Indústria do Gás Natural

Expectativas para uma Política de Gás

Natural e Principais Barreiras para o

Desenvolvimento da Indústria de Gás Natural

PANORAMA MUNDIAL DO GÁS NATURAL

Reservas Mundiais de GN

RESERVAS PROVADAS MUNDIAIS = 156 Trilhões m³

(em 1/1/2003)OBS: AS RESERVAS PROVADAS DO BRASIL EM 31/12/2003 FORAM DE 316,56 BILHÕES DE M³

36%

18%11%

5%

5%

4%

4%

3%

3%

Rússia

Irã

Qatar

Arábia Saudita

Emirados Árabes Unidos

EUA

Argélia

Venezuela

Nigéria

Iraque

Indonésia

Austrália

Noruega

Malásia

Canadá

Fontes: - Oil & Gas Journal Vol. 100, nº 52 (December 23,2002)

- Boletim Anual de Reservas de 2003 da Petrobras

PANORAMA MUNDIAL DO GÁS NATURAL

Produção Mundial de GN

22%

21%

7%4%

3%

3%3%

3%

Rússia

EUA

Canadá

Inglaterra

Argélia

Indonésia

Noruega

Irã

Países Baixos

Arábia Saudita

Uzbequistão

Malásia

Turcomenistão

EmiradosÁrabes

PRODUÇÃO MUNDIAL DE GÁS NATURAL EM 2003 = 2,62 Trilhões m³

OBS: PRODUÇÃO DO BRASIL (2003) = 15,8 Bilhões m³ (43,2 Milhões m³/dia)

Fonte: BP Energy Review 2004(Dry Gas Production)

PANORAMA MUNDIAL DO GÁS NATURAL

Relação Reserva/Produção de Gás Natural dos

Principais Países da Região do Atlântico

74,4

69,3

33,8

20,0

6,2

18,2 17,6

7,8 7,6

Bolívia VenezuelaTrinidad&Tobago Brasil Noruega Argentina Canadá EUA México

R/P (anos)

Fontes: O&GJ, BP Energy Review, EIA Obs.: Dados dos países de 2002, sendo os do Brasil de 2003

PANORAMA MUNDIAL DO GÁS NATURAL

Demanda Mundial de GN - Principais Países

Consumidores

24%

16%4%

3%

3%

3%

3%

3%

EUA

Rússia

Inglaterra

Alemanha

Japão

Ucrânia

Irã

Itália

ArábiaSaudita

Usbequistão

CONSUMO MUNDIAL DE GÁS NATURAL ANUAL (2003) = 2,59 Trilhões m³

OBS: O CONSUMO DO BRASIL EM 2003 FOI DE 13,7 Bilhões m³ (37,5 Milhões m³/dia)

PANORAMA MUNDIAL DO GÁS NATURAL

Colômbia

78

52

37

35

32

24

23

15

4

3

43

24

45

21

20

13

9

20

Fonte: International Energy Agency, balanços energéticos

Uzbequistão

Rússia

Argentina

Venezuela

Holanda

Reino Unido

Itália

Estados Unidos

México

Canadá

Turquia

Alemanha

França

Espanha

Portugal

Brasil

China

11

4

-5

12

7

0

5

2

2

1

4

7

9

6

4

12

4

0

Participação do GN na matriz energética

% do consumo interno de energia primária, 2001

Crescimento 1992-2001

Em pontos percentuais de consumo interno de

energia primária

País

PARTICIPAÇÃO DO GÁS NATURAL NA MATRIZ ENERGÉTICA

PANORAMA MUNDIAL DO GÁS NATURAL

Rede de Gasodutos nos EUA

Rede de Gasodutos na Europa

TURQUIA - REDE DE GASODUTOS DE TRANSPORTE E

CIDADES COM DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Fonte: Ministério da Energia da Turquia, entrevistas, BOTAS

Quadro 7

REDE DE GASODUTOS DE TRANSPORTE E

CIDADES COM DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Fonte: BOTAS

Expansão prevista

(22 cidades)

Presença atual

(5 cidades)

Gasodutos existentes

Em construção

Atualmente somente 5 cidades são atendidas pela rede

de gás natural: İstambul, Ankara, Bursa, Eskişehir e İzmir

TURQUIA - EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO GÁS

NATURAL NA MATRIZ ENERGÉTICA

Quadro 8

EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO GÁS NATURAL NA MATRIZ ENERGÉTICA

Outros*

1990

Gás

natural

Combus-

tíveis

sólidos**

Petróleo

Energia

total

(milhões

deTEP)

* Hidro e outros renováveis** Carvão, lenha

Fonte: BP World Energy review, análise da equipe

53

1993

60

1996

68

1997

71

1998

74

1999

77

2000

79

2001

78

100%

%

2002

78

48 45 43 41 44 4439

2626 29 29 26 26

8 11 13 13 15 18

18 18 15 17 15 12 15

3946

2526

30

21196

1618A participação

do gás natural

na matriz

energética da

Turquia vem

aumentando

nas últimas

décadas,

atingindo 21%

da energia

total

consumida no

país em 2002

Fonte: BP World Energy review

* Hidro e outros renováveis

** Carvão, lenha

TURQUIA - EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE GÁS NATURAL

POR SETOR (Milhões de m3/d)

Fonte: Ministério da Energia da Turquia

Quadro 9

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE GÁS NATURAL POR SETOR

1990

711

21

2730 32

5

6

5

4

5

8

4

7

7

8

8

7

20

1

Geração de

eletricidade

1993 1996 1999 2000 2001

milhões de m3/d

2002

Consumo

residencial

Consumo

industrial

Fonte: Ministério da Energia da Turquia, análise da equipe

9

13

21

33

38

43

48

A geração de

energia elétrica foi

o principal vetor

de crescimento no

consumo de gás

natural e ainda

representa mais

de 60% do

consumo total

TURQUIA - FATORES-CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO

DO MERCADO

Fonte: Entrevistas - equipe da Petrobras

Quadro 10

FATORES-CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO

Dimensão Fatores-chave

Geração de

eletricidade

• Aumento significativo da demanda por eletricidade nas décadas de 80

e 90

• Baixa disponibilidade de fontes renováveis de energia

• Pressão pela utilização de combustíveis menos poluentes (e mais

eficientes)

Setor

industrial

• Gás natural precificado consistentemente abaixo de seus substitutos

energéticos para geração de calor (óleo combustível e GLP)

• Devido aos altos preços da energia elétrica, vários consumidores

industriais optaram por implementar plantas de co-geração

Setor

residencial

• Necessidade de aquecimento ambiente no inverno (8 meses abaixo de

5 0C), tipicamente utilizando carvão ou óleo

• A utilização de gás natural para aquecimento ambiente é muito mais

conveniente que o carvão ou o óleo (sem necessidade de

armazenamento e manuseio)

• Preço do gás natural ao consumidor final consistentemente abaixo do

preço do óleo, carvão, GLP e eletricidade

Fonte: Entrevistas, análise da equipe

TURQUIA - GERAÇÃO DE ELETRICIDADE

POR TIPO DE COMBUSTÍVEL (TWh)

Quadro 11

GERAÇÃO DE ELETRICIDADE POR TIPO DE COMBUSTÍVEL

TWh

1985

10 1117

3646 50

2024

31

37

3838

34

40

35

31 24

4

5

6

8

9 10

15

12

23

7 Gás

natural

1990 1996 1999 2000 2001

34

Gás natural é

atualmente a

principal

fonte de

geração de

energia

elétrica na

Turquia

57

74

94

116

124 122

1993

Combus-

tíveis

sólidos*

Hidro

Derivados

de petróleo

Participação

%, 2001

8

20

32

40

* Carvão e lignitaFonte: Ministério da Energia da Turquia, análise da equipe

Fonte: Ministério da Energia da Turquia

TURQUIA - CONSUMO DE ENERGÉTICOS

NO SETOR INDUSTRIAL - 2002

Fonte: Ministério da Energia da Turquia

Quadro 12

* Carvão, lignita, coque, coque de petróleoFonte: Ministério da Energia da Turquia, análise da equipe

CONSUMO DE ENERGÉTICOS NO SETOR INDUSTRIAL

100% = 20,5 milhões de Tep

2002

38

30

19

13Gás

natural

Eletri-

cidade

Combus-

tíveis

sólidos*

Petróleo e

derivados

269

12

9

44

Outros

Química

Minerais não

metálicos

Açúcar

Fertilizantes

Cimento

100% = 7,6 milhões m3/d

O gás natural

representa 13% da

matriz energética do

setor industrial e

é utilizado por

diversas indústrias,

não havendo um

segmento

predominante

TURQUIA - PREÇOS DOS ENERGÉTICOS – SETOR INDUSTRIAL

US$/milhões BTU

Fonte: Natural Gas Magazine

Quadro 13

PREÇO DOS ENERGÉTICOS - SETOR INDUSTRIAL

• O diferencial de preços em

relação aos energéticos

substitutos foi uma

importante alavanca para

estimular o consumo de gás

natural

• A paridade de preços com o

óleo combustível foi

suficiente para incentivar a

migração, devido aos

maiores custos operacionais

requeridos pelo óleo

combustível (aquecimento,

estocagem)

• O alto preço da energia

elétrica incentivou certos

consumidores industriais a

implementar plantas de co-

geração

CarvãoCarvão

Óleo

combustível

Óleo

combustível

GLPGLP

Energia

elétrica

Energia

elétrica

Gás naturalGás natural5,7

6,6 6,46,5

29,2

18,1

5,35,8

10,6

5,5

6,0 4,75,3

12,2

4,25,75,15,2

6,7

7,87,3

13,3

8,99,19,17,38,0

16,0

8,77,37,46,9

22,9

24,9

20,8

18,219,2 19,9

20,9

45,5

19961996 19971997 19981998 19991999 20002000 200320032002200220012001

US$/MMBTU

Fonte: Natural Gas Magazine, análise da equipe

ESPANHA - ALAVANCAS DE CRESCIMENTO E ESTRUTURA DA

INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Fonte: Comissão Nacional de Energia

Quadro 19

ALAVANCAS DE CRESCIMENTO E ESTRUTURA DA INDÚSTRIA DO

GÁS NATURAL NA ESPANHA

Fonte: Entrevistas, Comision Nacional de Energia

Distribuição

Estrutura da indústria

• 96% do gás

consumido é

importado

• 60% do GN é

importado na forma

de GNL

• Principais

fornecedores:

–Argélia (53%)

–Golfo Pérsico

(17%)

–Noruega (10%)

–Nigéria (7%)

• 4 empresas atuantes

no país.

• Enagas é o gestor

técnico do sistema e o

maior transportador de

GN

• Grupo Gas Natural

possui 40% das ações

da Enagas, porém terá

que reduzir sua

participação para 5%

até 2007 para atender

a nova regulamentação

• Tarifas

regulamentadas,

garantindo uma

remuneração

"adequada" aos

investimentos

• Segmentação dos

clientes por pressão

de distribuição (não

por tipo de

consumidor)

• Tarifas baseadas nos

custos reais de

distribuição (não nos

custos das energias

alternativas)

• Mercado regulado - 5

grupos distribuidores

(Grupo Gas Natural

com 81% do mercado)

• Mercado liberalizado –

mais de 30 empresas

comercializadoras

(Gas Natural com 64%

do mercado)

TransporteFornecimento

Alavancas de crescimento

• Baixa disponibilidade de fontes

próprias de energia primária

(Espanha importou 75% de toda a

demanda energética em 2002)

• Construção dos gasodutos

conectando a Espanha à França

(1993) e à Argélia (1996)

• Com o potencial hídrico esgotado,

rigorosa legislação ambiental

desestimulando as termelétricas a

carvão e a óleo combustível e a

moratória nuclear dos anos 80, o

gás natural passou a ser a principal

alternativa de energia primária para

geração de eletricidade

• Forte comprometimento com a

liberalização do mercado de gás

natural (60% do volume de GN

vendido na Espanha em 2002 foram

destinados a consumidores livres)

ESPANHA - REDES DE GASODUTOS DE TRANSPORTE

E CIDADES COM DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Fonte: Empresa Nacional de Gás (Enagas)

Quadro 20

REDE DE GASODUTOS DE TRANSPORTE E CIDADES COM DISTRIBUIÇÃO

DE GÁS NATURAL

Fonte: Empresa Nacional de Gas (Enagas)

• Extensa rede (6.500 km) de gasodutos de transporte cobrindo as principais

regiões do país

• 1.060 municípios atendidos pela rede de gás natural

• 3 plantas de regasificação em operação e 1 em construção

ESPANHA - EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO

DO GÁS NATURAL NA MATRIZ ENERGÉTICA

Fonte: BP World Energy review, Ministério de Economia (Esp)

Quadro 21

EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO GÁS NATURAL NA MATRIZ ENERGÉTICA

Outros*

1990

Gás

natural

Combus-

tíveis

sólidos**

Petróleo

Energia

total

(milhões

de tep)

* Hidro e outros renováveis** Carvão, lenha

Fonte: BP World Energy review, Ministério de Economia

88

1993

91

1996

98

1997

107

1998

114

1999

119

2000

125

2001

128

100%

%

2002

132

55 57 54 54 53 52 51

20 1616 16 17 17

6 910 10 11 12

16 1513 13 13 13 12

3 3 7 7 6 6 6

5254

171522

14136

1316

72

A participação

do gás natural

na matriz

energética da

Espanha vem

aumentando

nas últimas

décadas,

atingindo 14%

da energia

total

consumida no

país em 2002

Nuclear

* Hidro e outros renováveis

** Carvão, lenha

ESPANHA - EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE GÁS NATURAL

POR SETOR (Milhões de m3/d)

Fonte: Comision Nacional de Energia, SEDIGAS

Quadro 22

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE GÁS NATURAL POR SETOR

1990

19

3438 40

434

8

910

11

2

33

7

12

21

0 Consumo

industrial**

1995 1999 2000 2001

milhões de m3/d

2002

Geração de

eletricidade

Consumo

residencial

* Taxa anual de crescimento composto** Inclui cogeração

Fonte: Comision Nacional de Energia, SEDIGAS, análise da equipe

15

23

44

50

53

61

• O grande crescimento

do consumo de gás

natural se deu a partir

de 1996 com a

construção do

gasoduto Magreb-

Espanha, viabilizando

a importação do gás

da Argélia

• O setor industrial

representa mais de

70% do consumo total

de gás natural

• O setor que apresenta

as maiores taxas de

crescimento nos

últimos anos é a

geração de

eletricidade

TACC*

1999-2002

%

53

10

9

* Taxa anual de

crescimento

composto

** Inclui cogeração

ESPANHA - FATORES-CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO

DO MERCADO

Fonte: Entrevistas - equipe da Petrobras

Quadro 23

FATORES-CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO

Dimensão Fatores-chave

Geração de

eletricidade

• Baixa disponibilidade de fontes renováveis de energia

• Exaustão da capacidade hídrica

• Moratória nuclear nos anos 80

• Pressão pela utilização de combustíveis menos poluentes (e mais

eficientes)

Setor

industrial

• Devido aos altos preços da energia elétrica, vários consumidores

industriais optaram por implementar plantas de co-geração

• Gás natural oferecido a preços consistentemente mais baixos que

todos seus substitutos energéticos

• Desregulamentação da indústria proporcionou maior transparência

para consumidores industriais

Setor

residencial

• Necessidade de aquecimento ambiente no inverno (75% do consumo

de gás natural ocorre entre os meses de outubro e março)

• Rápida expansão da rede de distribuição

Fonte: Entrevistas, análise da equipe

ESPANHA - GERAÇÃO DE ELETRICIDADE POR TIPO DE

COMBUSTÍVEL (TWh)

Fonte: Ministério de Economia, Red Eléctrica de España

Quadro 24

GERAÇÃO DE ELETRICIDADE POR TIPO DE COMBUSTÍVEL

TWh

* Eólica e outros renováveis** Inclui cogeração

*** Taxa anual de crescimento compostoFonte: Ministerio de Economia, Red Eléctrica de España, análise da equipe

1996

62 6072 76 68

79

55 5959

6264

63

3728

32 44 2614 12 15

1617 25

5 1015

1721 28

52

56

3641

75

Carvão

1997 1999 2000 2001 20021998

Nuclear

Hidro

Gás natural**

Outros*

Participação

%, 2002

13

11

28

40

12

• Gás natural e

"outros"

(principalmente

eólica e óleo

combustível) foram

os energéticos com

maior crescimento

no setor de geração

de eletricidade

• Apesar deste

crescimento, o gás

natural representa

somente 11% de

toda a eletricidade

gerada na Espanha

161172

189203

214221

178

TACC***

%

31

25

2

7

-7

* Eólica e outros renováveis

**Inclui cogeração

***Taxa anual de crescimento composto

PLANO ESTRATÉGICO PETROBRAS

(PE 2015)- FOCO NO GÁS NATURAL -

PE 2015 - MISSÃO E VISÃO PETROBRAS

Missão

Atuar de forma segura e

rentável, com responsabilidade

social e ambiental, nas

atividades da indústria de óleo,

gás e energia, nos mercados

nacional e internacional,

fornecendo produtos e

serviços adequados às

necessidades dos seus clientes

e contribuindo para o

desenvolvimento do Brasil e

dos países onde atua.

Visão 2015

A Petrobras será uma

empresa integrada de

energia com forte presença

internacional e líder na

América Latina, atuando

com foco na rentabilidade

e na responsabilidade

social e ambiental.

Estratégia Corporativa

Crescimento RentabilidadeResponsabilidade

Social e Ambiental

Expandir

seletivamente

a atuação

internacional de

forma integrada

com os

negócios da

companhia

Desenvolver e

liderar o mercado

brasileiro de gás

natural e atuar de

forma integrada

nos mercados de

gás e energia

elétrica no Cone

Sul

Atuar

seletiva-

mente no

mercado de

energias

renováveis

Expandir

seletivamente

a atuação no

mercado

petroquímico

brasileiro e do

Cone Sul

Consolidar e

ampliar as

vantagens

competitivas no

mercado

brasileiro e sul-

americano de

petróleo e

derivados

Liderar o mercado de petróleo, gás natural e

derivados na América Latina, atuando como

empresa integrada de energia, com expansão

seletiva da petroquímica e da atividade internacional

Excelência operacional, de gestão e domínio tecnológico

As metas foram estabelecidas considerando as

seguintes premissas até 2010:

Cenário de Brent no curto-prazo a US$ 28,0/bbl em média e US$ 23/bbl no longo prazo;

Crescimento médio anual do PIB Brasil de 4,0%;

Taxa de câmbio média de R$/US$ 3,01;

No Brasil crescimento médio anual na demanda por derivados de petróleo de 2,4%;

Crescimento médio anual na demanda doméstica de gás natural de 14,2%.

PE 2015 - PREMISSAS

US$ 53,6 bilhões no período 2004-2010, representando um investimento médio anual de US$ 6,6 bilhões no país e US$ 1,1 bilhão no exterior.

86%

14%

Brasil Internacional

US$ 46,1 bi

(1) Inclui a área Internacional(2) E&P doméstico: investimento de US$ 26,2

bilhões

60%

21%

11%

3%

3%

2%

E&P DownstreamGás e Energia DistribuiçãoÁreas Corporativas Petroquímico

US$ 32,1 bi

6,1

1,7

1,4

(1), (2) (1)

(1)(1)

(1)

PE 2015 - PLANO DE INVESTIMENTOS

1,1

(1)

Distribuição por

Localização

Distribuição por

Negócio

PE 2015 - MERCADO DE GÁS NATURAL NO BRASIL

19,6

36,7

4,6

13,8

27,1

6,5

2003 Meta 2010

Termelétrica Industrial Outros usos

30,7

77,6

Obs: não inclui o consumo interno da Petrobras

Crescimento

de 14,2% aa

(Milhões de m3/dia)

A energia implantada de termelétricas e co-geração atingirá

5.044 MW em 2010.

• Os investimentos em energia destinam-se prioritariamente

para conclusão de projetos em andamento.

• Investimentos superiores a US$ 1,0 bilhão.

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2003 2005 2010

Capacidade (MW)

PE 2015 - ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS - ENERGIA

60

31

4,9

0

10

20

30

40

50

60

70

Energia Eólica Energia de Biomassa Fotovoltaica

Serão destinados até 0,5% dos investimentos

totais, priorizando projetos das seguintes fontes:

Energia Eólica

Energia de Biomassa

Fotovoltaica

Produção de biodiesel

PE 2015 - ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS – ENERGIA RENOVÁVEL

MW

Principais metas para 2010:

Disponibilizar 96 MW

Produzir 2.300 bpd de

biodiesel

PE 2015 - ESTRATÉGIA DO NEGÓCIOS - GÁS NATURAL

Desenvolver o Mercado e a Indústria de Gás Natural no Brasil de forma a assegurar a colocação do gás natural da PETROBRAS,

atuando em toda a cadeia produtiva no Brasil e demais países do Cone Sul.

Consolidar a inserção do gás natural no sistema hidrotérmico nacional

Expandir o uso do gás natural como matéria prima e como energético nos segmentos industrial,

veicular, comercial, serviços e residencial

Expandir e liderar a comercialização de gás natural no Brasil

Conquistar a liderança na distribuição de gás natural no Brasil

Liderar expansão dos negócios da indústria de gás natural no Brasil e Cone Sul

Expandir a infra-estrutura logística de GN no Brasil, assegurando a expansão da demanda.

Promover o domínio de tecnologias necessárias a toda a cadeia de gás natural (produção,

transporte, distribuição, processamento e uso final)

PROJEÇÕES DE OFERTA E DEMANDA

DE GÁS NATURAL

PROJEÇÕES DE OFERTA E DEMANDA DE GÁS NATURAL

Demanda de Gás Natural(Cenário Alto Consumo)

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2004 2007 2010 2013

Consumo Interno Peq. Cons. Residencial/Comercial

Gdes/Med Cons. Industrial/Comercial(cogeração/mat. Prima)

Veicular

Térm. Cogeração (Despacho 95%) Merchants

mil m3 /dia

Térmica

PROJEÇÕES DE OFERTA E DEMANDA DE GÁS NATURAL

Projeção da Demanda de Gás Natural(Cenário Médio Consumo)

PROJEÇÕES DE OFERTA E DEMANDA DE GÁS NATURAL

ESFORÇOS DA PETROBRAS EM

TODA A CADEIA PRODUTIVA DA

INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Produção

Transporte Distribuição

LocalConsumidores

Importação

Reservas

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Produção

Transporte Distribuição

LocalConsumidores

Importação

Reservas

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

REMAN

REGAP

REVAP

Belém

São Luis

Maceió

RLAM

REDUC

RECAPRPBC

REPLAN

REPAR

REFAP

Porto Velho

Cuiabá

Goiânia

Guamaré

Fortaleza

Natal

João Pessoa

Recife

Aracaju

VITÓRIA

REGÊNCIA

LAGOA

PARDA

CAMPOS

CABIÚNAS

ARRAIAL DO CABO

S.FRANCISCO DO SUL

GUARAREMA

CURITIBA

S.PAULO

PILAR

CABO

CORUMBÁ

RUC-4 (E&P)Porto Terminal

(Urucu)

Terminal

do Solimões

Coari

CampoGrande

BRASIL

316 bilhões m3

(reserva provada)

Fonte: Petrobras – Rel. Anual Dez./2003

NOVAS DESCOBERTAS

419 bi m3

(78 bi JÁ COMPROVADOS E 341

EM AVALIAÇÃ0)

POTENCIAL ESPERADO

657 bilhões m3

CAPACIDADE DE OFERTA

PROJETADA NO BRASIL

ESTIMADA EM

100 Milhões m3/dia

(inclui o gás boliviano)

Venda de Gás Natural - 29 milhões m3/dia

Importação de Gás Natural Boliviano - 13 milhões m3/dia

Capacidade de Importação do Gás boliviano – 30 milhões m3/dia

VALORES

MÉDIOS

DE 2003

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Produção

Transporte Distribuição

LocalConsumidores

Importação

Reservas

Gasodutos virtuais

Gasodutos convencionais

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Manaus

Belém

Natal

Recife

Salvador

Rio de Janeiro

São Paulo

Porto Alegre

FONTE: PETROBRAS/E&P

GASENE- Gasoduto de

Integração Sudeste - Nordeste

Previsão início Operacão : 2007

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

REDE BÁSICA DE GÁS NATURAL

NO BRASIL

Malha Nordeste

RN

PB

PE

SE

BA

Atalaia

Catu

Camaçari

Guamaré

UTE Camaçari

(UTE Pernambuco)

Pilar

Aracati

Carmópolis

CE RN

AL

SE

PE

AL

(Suape)

UTE Fortaleza

Dow AratuRlam/

Termobahia

Candeias

CaboPilar-Mossoró 24”

Termoceará

Catu – Pilar 26”

Gasfor II 20”

Serra do MelPecém

Mossoró

Caruaru/

São Caitano

Campina Grande/

São João do Cariri

Açu

Ipojuca

Termoaçu RN

PB

PE

SE

BA

Atalaia

Catu

Camaçari

Guamaré

UTE Camaçari

(UTE Pernambuco)

Pilar

Aracati

Carmópolis

CE RN

AL

SE

PE

AL

(Suape)

UTE Fortaleza

Dow AratuRlam/

Termobahia

Candeias

CaboPilar-Mossoró 24”

Termoceará

Catu – Pilar 26”

Gasfor II 20”

Serra do MelPecém

Mossoró

Caruaru/

São Caitano

Campina Grande/

São João do Cariri

Açu

Ipojuca

Termoaçu

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Malha Sudeste

B.Campos

Gasbel

REPLAN REDUC

RPBC

REVAPRECAP

REGAP

#14

Ecomp

São Carlos

Campinas-Rio

B.Santos

Congonhas

Itu

Cabiúnas

Poços de CaldasGasbol

10”x 63km

28”x 453km

16”x 72km

32”x 68km

Caraguatatuba

Taubaté

18”x 79km

18”x 72km

18”x 68km

B.Campos

Gasbel

REPLAN REDUC

RPBC

REVAPRECAP

REGAP

#14

Ecomp

São Carlos

Campinas-Rio

B.Santos

Congonhas

Itu

Cabiúnas

Poços de CaldasGasbol

10”x 63km

28”x 453km

16”x 72km

32”x 68km

Caraguatatuba

Taubaté

18”x 79km

18”x 72km

18”x 68km

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

GaSENE

ES

RJ

Cabiúnas

Campos dos Goytacazes

Vitória - Cariacica

Cacimbas

Anchieta

Catu

BA

ES

Mucuri

Eunápolis

IlhéusCacimbas-Catu

28” x 880 km

Cacimbas-Vitória

26” x 112 km

Cabiúnas-Vitória (GASCAV)

28” x 287 km

Ecomp 01

Ecomp 02

Ecomp 03

Ecomp 04

Ecomp 05

Ecomp 06

Ecomp 07

Ecomp 08

ES

RJ

Cabiúnas

Campos dos Goytacazes

Vitória - Cariacica

Cacimbas

Anchieta

Catu

BA

ES

Mucuri

Eunápolis

IlhéusCacimbas-Catu

28” x 880 km

Cacimbas-Vitória

26” x 112 km

Cabiúnas-Vitória (GASCAV)

28” x 287 km

Ecomp 01

Ecomp 02

Ecomp 03

Ecomp 04

Ecomp 05

Ecomp 06

Ecomp 07

Ecomp 08

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

INVESTIMENTOS NA REDE BÁSICA

US$ 3,9 bilhões no

período 2004 - 2010

MALHA NORDESTE

MALHA SUDESTE

Gasoduto Sudeste-Nordeste (GaSENE)

TBG

Ampliação GASBEL

Gasoduto Campinas-Rio

Gasoduto Lorena-Poços de Caldas

Gasoduto Urucu-Porto Velho

Gasoduto Urucu-Manaus

Projeto GEMINI

Aportes em Cias. Distribuidoras de Gás Natural

Telecomunicações, TI, Tecnologia, Manutenção

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

10 anos

20 anos

30 anos

3 etapas:

AMPLIAÇÃO DA REDE BÁSICA DE GÁS NATURAL (VISÃO 30 ANOS)

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

OUTROS MODAIS DE TRANSPORTE PARA GÁS NATURAL

GASODUTO VIRTUAL (GNC e GNL)

Vantagens:

Antecipação da criação de mercados em localidades sem

infra-estrutura de transporte e/ou distribuição

Antecipação das receitas com a venda de gás natural

Redução do risco de mercado nos projetos de ampliação da

malha de transporte e/ou distribuição

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

O CONCEITO DO GNL DISTRIBUÍDO

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Tecnologia NEOGASTecnologia FIBA (USA)

Tecnologia GALILEO (Argentina)

• Capacidade máxima por carreta: 4.080 m3

• Capacidade útil de entrega: 3.800 m3 ( 90 a 95% )

• HPU (Unidade de Força Hidráulica)

• Vazão mínima: 800 m3/h

• Consumo de energia: 0,04 KWh/m3

• Flexibilidade para transporte ferroviário e rodoviário

• Pressão de armazenamento: 250 bar

• Buffer (pulmão): 750 m3, não vendáveis, utilizados para permitir a

continuidade no fornecimento durante a troca entre carretas de

abastecimento.

• Tempo de abastecimento para capacidade máxima : 5 horas

Booster :modelo RC-22, um por dispenser

Capacidade máxima por carreta: 5.200 m3

• Capacidade útil de entrega: 4.700 m3 ( 90 a 95% )

• Flexibilidade para transporte ferroviário e rodoviário

• Pressão de armazenamento: 250 bar

• Não utiliza Buffer (Pulmão)

• Tempo de abastecimento p/ capacidade máxima : 5 horas

Utiliza o sistema cascata tradicional para controlar o abastecimento de veículos.Um compressor é utilizado para re-comprimir o

gás que é mantido dentro dos cilindros. O sistema cascata gerencia o rodízio de abastecimento de forma a otimizar o

aproveitamento de volume entre os cilindros. Assim, o abastecimento se inicia a partir do cilindro de menor pressão, passando

para os de mais alta pressão, de acordo com um limite pré-estabelecido pelo sistema de controle.

Para o projeto em estudo, a FIBA sugeriu o seguinte modelo:

Super-Jumbo trailer de 10 tubos

Pressão de armazenamento: 165 bar

Capacidade máxima por carreta : 5.000 m3

Capacidade útil de entrega : 4.000 m3 ( 80%)

Flexibilidade para transporte ferroviário e rodoviário

Tempo de abastecimento para capacidade máxima : 5 horas

GNC - GÁS NATURAL COMPRIMIDO

(Exemplos)

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Produção

Transporte Distribuição

LocalConsumidores

Importação

Reservas

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

CIGÁS

41,5

%

41,5

%

41,5

%

41,5

%

41,5

%

41,5

%41,5

%

100,0

%

25%

49,0

%

41,0

%

24,5

%

41,5

%

32,0%

49,0

%

28,17%

GASMAR

GASPISA37,25

%

23,5%

PARTICIPAÇÕES

NA

DISTRIBUIÇÃO

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Consumidores

Produção

Transporte Distribuição

LocalImportação

Reservas

Residências

Veículos

Comércio

Indústrias

Termelétricas

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

USO RESIDENCIAL DO GÁS NATURAL

Principais Vantagens e benefícios:

Melhoria na qualidade de vida dos consumidores, com acesso

a energético de fácil manuseio para cocção de alimentos e

aquecimento de água

Possibilidade de integração com outros serviços públicos

(água, esgoto, telefone)

Potencial de expansão associado a políticas públicas de

melhoria de condições de habitação e de incentivo ao

planejamento urbano

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

CALHA TÉCNICA

Eficiência Energética

Corte nos Custos

Integração dos Serviços Públicos

CUSTOS sem pavimentação :

ÁGUA 12 R$/m

ESGOTO 23 R$/m

ENERGIA 10 R$/m

ILUMINAÇÃO 12 R$/m

TELEFONE 4 R$/m

GÁS 16 R$/m

CABO 4 R$/m

TOTAL 80 R$/m

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

USO VEICULAR DO GÁS NATURAL

Veículos leves:

Programa bem sucedido, com crescimento da demanda de

34% em 2003

Frota nacional de veículos leves (automóveis e comerciais

leves):

• 19,2 milhões em 2003

• 31,3 milhões em 2015 (estimativa)

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

Transporte de massa:

Programa fundamental para melhoria de emissões nos grandes centros

Frota estimada de 230 mil veículos

Renovação anual de 16 mil veículos

Potencial para melhoria tecnológica e necessidade de

articulação com a indústria

USO VEICULAR DO GÁS NATURAL

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000mil m

3/dia

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

S/SE/CO NE

EVOLUÇÃO DAS VENDAS DE GÁS NATURAL NO BRASIL

S/SE/CO:

19% aa

NE:

13% aa

Taxa de crescimento médio anual 1996/2003

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

POSTOS COM GNV EXISTENTES NO BRASILPOSTOS COM GNV EXISTENTES NO BRASIL

Jul/04

ATUALIZAÇÃO TOTAL BR

827 230

PE36 21

22CE

33PB

16 8

AL16 7

SE11 5

BA25 12

MG55 13

ES16 11RJ

276 52SP

33247

RS17 9

CE

SP

PR

MG

BA

PE

SEAL

PB

RN

ES

RJ

RS

SC21 10 SC

RN36 19

PR617

MS

MS5 2

Capacidade instalada: 7,4 milhões m3/dia

CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO GÁS NATURAL

USO VEICULAR DO

GÁS NATURAL

IMPACTOS DO PROGRAMA DE

MASSIFICAÇÃO

1

* Líquido de empregos perdidos na comercialização/distribuição dos energéticos "deslocados"** Não considerados nessa primeira análise

Fonte: Análise da equipe

Evolução consumo total de

gás natural

milhões de m3

Consumo de

Expansão

Consumo de

Expansão

Consumo

substitutivo

Consumo

substitutivo

Consumo

Tendencial

Consumo

Tendencial

20032003 20152015

SocialSocialEconômicoEconômico AmbientalAmbiental

• Novos empregos

criados pelas novas

atividades

• Novos empregos

criados pelas novas

atividades

• Investimento autônomo

• Consumo/renda incremental

• Melhora da balança

comercial

• Ganhos de produtividade**

• Investimento autônomo

• Consumo/renda incremental

• Melhora da balança

comercial

• Ganhos de produtividade**

• Aumento de

emissões induzidos

pelas novas

atividades

• Aumento de

emissões induzidos

pelas novas

atividades

• Novos empregos

criados na cadeia

do gás natural*

• Novos empregos

criados na cadeia

do gás natural*

• Investimento autônomo

• Melhora da balança

comercial

• Ganhos de produtividade**

• Investimento autônomo

• Melhora da balança

comercial

• Ganhos de produtividade**

• Redução de

emissões pela

substituição de

energéticos mais

poluentes

• Redução de

emissões pela

substituição de

energéticos mais

poluentes

Impactos não levados em consideração dado que esta parcela do

aumento do consumo ocorreria independentemente do PMUGN

ImpactoImpacto

PARA DISCUSSÃO

PRINCIPAIS IMPACTOS DO PMUGNQuadro 1

IMPACTOS DO PROGRAMA DE MASSIFICAÇÃO

VISÃO GERAL

14

-

Fonte: IBGE, "Impacto Econômico da Expansão da Indústria do Petróleo" - IE/UFRJ (Dez 2000), Bureau of Economic Analysis, Petrobras, Programa de Massificação do Uso do Gás Natural – Vol Cap8

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2015

Impacto total no PIB

+

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2015

Impacto do investimento

Impacto total do consumo0,7

3,2

4,5

0,1 0,2 0,5 0,9 1,3

2,4 2,5

3,8

3,64,5

3,8 4,0 4,0

0,6

3,44,0

2,9 2,7

1,6

0,7 0,7

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2015

IMPACTOS DO PROGRAMA DE MASSIFICAÇÃO

IMPACTOS ECONÔMICOS

(US$ bilhões)

15

-

- "Modelo de Geração de Empregos do BNDES"

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2015

Empregos Totais (x mil)

+

Empregos gerados pelo investimento (x mil)

Empregos gerados pelo consumo (x mil)

16

107134

118 127 124 113

230

16

97112

84 8052

26 28

0 10 22 3447

72 87

202

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2015

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2015

IMPACTOS DO PROGRAMA DE MASSIFICAÇÃO

- IBGE, "Impacto Econômico da Expansão da Indústria do Petróleo“ - IE/UFRJ (Dez 2000), Bureau of Economic AnalysisFonte:

- Petrobras, Programa de Massificação do Uso do Gás Natural – Vol Cap8

IMPACTOS SOCIAIS

Geração de Empregos

CO2

58

126

0

18

5.950

CO

NOx

SO2

TOC

CO2

58

126

0

18

5.950

58

126

0

18

5.950

CO

NOx

SO2

TOC

IMPACTOS DO PROGRAMA DE MASSIFICAÇÃO

IMPACTOS AMBIENTAIS

A redução de CO2

apresentada equivale à

emissão anual de uma frota

de 1 milhão de veículos a

gasolina

(mil toneladas em 2015)

Fontes: - Environmental Protection Agency, Department of Energy

- Petrobras, Programa de Massificação do Uso do Gás Natural – Vol Cap8

Redução das Emissões

REDE GÁS E ENERGIAUso Racional e Tecnologia

RedeGasEnergia

Uma Estratégia para Desenvolvimento Sustentável do Mercado de Gás no Brasil

Antônio Luiz F. dos Santos – Gerente de Tecnologias do GN/UNGN

Estrutura da RedeGasEnergia

Rede de Excelência de Gás & Energia

PROJETOS MULTICLIENTES DESENVOLVER O MERCADO

NÚCLEOS TECNOLOGIA DO GÁS

UNIVERSIDADES

PARCEIROS NO BRASIL: DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Rede de Excelência de Gás & Energia

88 PROJETOS DE TECNOLOGIA EM

DESENVOLVIMENTO

Rede de Excelência de Gás & Energia

Ancoragem Tecnológica

CTGÁS – Centro de Tecnologia do Gás Natural

Rede de Excelência de Gás & Energia

Assistência Técnica – Sustentabilidade do negócio Gás Natural

Distribuidora de

Gás Natural

Origem dos Recursos Financeiros para os Projetos

PROJETOS MULTICLIENTES DESENVOLVER O MERCADO

Rede de Excelência de Gás & Energia

Expectativas para uma Política de

Gás Natural e Principais Barreiras

para o Desenvolvimento da

Indústria de Gás Natural

Situação Atual:

1. Indústria ainda pouco desenvolvida, principalmente quando são

consideradas as dimensões do país:

• Necessidade de vultosos investimentos em infra-estrutura de

transporte e distribuição, envolvendo contratos de longo

prazo.

• Elevado nível de risco para a viabilização desses

investimentos.

• Inadequação dos mecanismos de regulação utilizados em

países com indústria de gás consolidada e universalizada.

• Ambiente institucional de insegurança dos direitos de

propriedade e elevados custos de transação, impactando a

oferta e a demanda por gás.

Política de Gás Natural

2. Política Setorial pouco clara:

• Ausência de diretrizes que organizem

desenvolvimento do setor.

• Definição do gás como mercadoria ou

insumo básico.

• Harmonização com o modelo e as

regulações do setor elétrico.

• Necessidade de garantia de remuneração

dos investimentos (caráter capital intensivo

da indústria) de modo a reduzir custos de

transação/distúrbios, sem onerar tarifas.

Política de Gás Natural

SAO-PBS012-20040519

5

Barreiras ao Aumento do Consumo do Gás Natural

• Rede pouco desenvolvida na maior parte

dos estados exigindo grandes investimentos

• Foco das distribuidoras em atender

Capilaridade

da rede

Custo de

conversão

• Investimento para utilização do GN é

muitas vezes bastante elevado

Competitividade

do GN

• O custo do GN não é sempre competitivo

vs. outros energéticos

• Impacto no deslocamento de outros

energéticos comercializados pela

Petrobras.

Fonte: análise da equipe

Outras barreiras

específicas por

segmentos

• Barreiras específicas, como garantia de

fornecimento de grandes volumes (matéria -

prima), rentabilidade da geração térmica vs.

hidrelétrica

A realiza ção do

potencial de

crescimento

identificado

depende

da redução ou

eliminação

destas barreiras

preferencialmente os maiores clientes

Barreiras ao Aumento do Consumo do Gás Natural

Política de Gás Natural

Expectativas:

Implementação de uma Regulação para o Setor voltada para:

• Garantir os direitos de quem investe

• Fortalecer distribuidoras e regulação estadual

• Desenvolvimento e Consolidação da Indústria do Gás Natural

• Inserção do gás na matriz energética

• Atendimento das demandas ambientais

• Atendimento aos pequenos consumidores e a regiões distantes e menos industrializadas

• Sintonia com o Modelo do Setor Elétrico

• Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico dos diversos segmentos da cadeia do gás natural

• Valorização das usinas térmicas localizadas próximas aos centros de carga

• Harmonização das regulações federal e estaduais

Observação:O preço do gás é função dos preços dos líquidos e da energia elétrica, sendo impossível fixá-lo.

Expectativas:

Administração dos riscos possibilitando a realização de investimentos

em infra-estrutura:

• Restrição do livre acesso à nova infra-estrutura por período de tempo acordado

• Implantação dos projetos em estudo

• Atração de novos investidores e de fontes de financiamento

• Riscos Ambientais e Tributários

• Definição de uma reserva de capacidade térmica necessária para garantir a confiabilidade do sistema elétrico

• Adequação da estrutura tributária ao impacto ambiental e ao incentivo à industrialização de equipamentos de uso final do gás

Política de Gás Natural

Ildo Luis Sauer

Diretor de Gás e Energia da Petrobras

21-2534-2000

[email protected]