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Fungos entomopatogênicos R sanguineus nova alternativa para o controle do carrapato

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Page 1: Fungos entomopatogênicos R sanguineus nova alternativa para o controle do carrapato

RESUMO

Os fungos Metarhizium anisopliae, Me-tarhizium anisopliae var. acridum e Beauve-ria bassiana inoculados sob forma de sus-pensão conidial em fêmeas ingurgitadas deRhipicephalus sanguineus, coletadas dire-tamente do animal e mantidas à tempera-tura ambiente apresentaram ação biocon-troladora sobre este ixodídeo, aumentan-do o período de pré-postura, encurtando operíodo de postura, diminuíndo o peso damassa de ovos e índice de produção deovos, assim como apresentaram um per-centual de controle que variou entre 79,43%e 93,40%, em todos os grupos tratados.Para os ovos de fêmeas inoculadas, obser-vou-se aumento no período de incubaçãoe eclosão; e uma acentuada redução nopercentual de eclosão, principalmente parao grupo tratado com o M. anisopliae var.acridum. O uso de entomopatógenos paracontrole de ixodídeos favorecerá a umamelhor segurança ao animal e ao meioambiente.

ABSTRACT

The fungi Metarhizium anisopliae, Metar-hizium anisopliae var acridum and Beauveriabassiana inoculated under form of suspen-sion conidial in engorged females of Rhipi-cephalus sanguineus, collected directly ofthe animal and maintained to the ambienttemperature they presented biocontrol ac-tion on this ixodid, increasing the pre-ovi-positional period, shortening the oviposi-tional period, the weight of the mass of eggsand index of production of eggs, as well asthey presented a percentage of control thatvaried between 79,43% and 93,40% in allthe treated groups. For the eggs of the in-oculated females increase was observed inthe prehatch and eclosion periods; and oneaccentuated reduction in the percentage ofeclosion, mainly for the treated group withthe Metarhizium anisopliae var acridum. Theuse of those entomopathogens for controlof ixodid speciesn will favor to the safety tothe animal and the environment.Keywords: Rhipicephalus sanguineus; en-tomopathogenic fungus, biological control;pathogenicity

Fungos entomopatogênicos:nova alternativa para o controle do

carrapatodo cão (Rhipicephalus sanguineus)

Entomopathogenicfungi: new alternativefor the control of the

dog tick Rhipicephalussanguineus

IntroduçãoOs carrapatos são os mais importan-

tes ectoparasitas de regiões tropicais esub-tropicais, como vetores potenciais31.O maior prejuízo, causado pelos carra-patos, deve-se a sua habilidade em trans-mitir protozooses, riquetisioses e viroses.As perdas anuais, devido aos danos cau-sados pelos carrapatos, estão estimadasem milhões de dólares14.

A espécie Rhipicephalus sanguineus(Acari: Ixodidae) considerada de origemafricana, tem ampla distribuição geográ-fica, no entanto, limitada a regiões tropi-cais e subtropicais24, têm grande impor-tância médico veterinária, pois causa es-poliação, sendo um importante vetor deagentes patogênicos, principalmente Ba-besia canis e Ehrlichia canis10. É um ixo-dídeo de três hospedeiros que parasitacanídeos domésticos e silvestres, comotambém, carnívoros africanos19. No Bra-sil, encontra-se distribuído por todo o ter-ritório nacional, causando os mais seve-ros quadros de infestação33.

O controle de carrapatos é de relevan-te importância para as regiões tropicaise sub-tropicais. No entanto, os métodosainda usados, e muitas vezes de maneiraaleatória e indiscriminada, são limitadosa aplicações de produtos químicos sin-téticos sobre os animais e o meio ambi-ente, associados, algumas vezes, a me-didas de manejo, o que leva ao apareci-mento de cepas de carrapatos resisten-tes aos princípios ativos destas drogas9,ocasionando sérios problemas com rela-ção à poluição ambiental, resistência aosinsetos, resíduos, toxidez e eliminaçãode inimigos naturais3.

Vários métodos foram desenvolvidospara o controle do carrapato, no entanto,nem todos foram capazes de resolver oproblema, cuja solução imediatista sem-pre fora o uso de substâncias químicasacaricidas, determinando, entre outrosprejuízos, a poluição ambiental, tornan-do assim, a busca de alternativas para ocontrole do carrapato, uma questão fun-damental23. O controle das populações deartrópodes deve ser realizado, também,com o propósito de reduzir ao máximoseus níveis populacionais, sempre, res-peitando a integridade do ecossistema17

e para isto, vem se efetivando o controlebiológico, como medida alternativa epromissora18,32,12,25. A pesquisa a cerca douso de microrganismos, para o controledo carrapato, ainda é incipiente6, no en-tanto, vários autores têm se dedicado aoestudo de infecções experimentais decarrapatos com bactérias e fungos3,30,13 emais especificamente em carrapato decães28, apresentando resultados promis-sores.

Os fungos entomopatogênicos quecausam epizootia apresentam: alta taxade crescimento, produção elevada e ca-pacidade de sobrevivência de unidades

Figura 1: Crescimento de Metarhi-zium anisopliae var. acridum em BDAaos 12 dias.

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infectivas, no ambiente. No hospedeiroé capaz de resistir às barreiras físico-quí-micas do tegumento e da hemolinfa pro-vocando a morte do inseto15.

Fungos entomopatogênicos, perten-centes ao gênero Metarhizium35, de dis-tribuição cosmopolita são M. anisopliaee M. flavoviride, de comprovado suces-so no controle de insetos-praga1, nota-damente as cigarrinhas da cana-de-açú-car26 e gafanhotos7,27,29, sendo M. aniso-pliae, recentemente usado no controlebiológico de carrapatos3,36. Ambos estãoentre os mais importantes patógenos mi-crobianos, com grande potencial para odesenvolvimento como agentes de con-trole biológico12, possuindo um alto graude infectividade, patogenicidade contrainsetos-praga e ampla distribuição geo-gráfica, com variedade de hospedeiros eocorrências em condições naturais, en-zoóticas ou epizoóticas2,22,20.

Para se avaliar o efeito in vitro de M.anisopliae, M. anisopliae var. acridum(Driver, Milner & Trueman) = Metarhi-zium flavoviride e B. bassiana, in vitroe à temperatura ambiente sobre teleógi-nas de R. sanguineus, de caninos natu-ralmente infectados, em regime domici-liar, do Nordeste do Brasil, a equipe depesquisadores do Laboratório de Doen-ças Parasitárias dos Animais Domésti-cos da Universidade Federal de Campi-na Grande e do Laboratório de ControleBiológico do Departamento de Micolo-gia da Universidade Federal da Pernam-buco, orienta trabalhos no sentido de ca-racterizar fungos entomopatogênicoscom potencialidade para serem utiliza-dos no controle biológico e integradodeste ixodídeo vislumbrando assim, umcontrole sem o uso de pesticidas quími-cos e que favoreça a biossegurança doecossistema.

Materiais e métodosOrganismos. As linhagens foram ob-

tidas da Coleção de Cultura de Fungos,Micoteca URM, do Departamento de Mi-cologia da Universidade Federal de Per-nambuco. A Metarhizium anisopliaePL43, isolada de Mahanarva posticata, doestado de Alagoas, a Metarhizium flavo-viride BR1

= Metarhizium anisopliae var.acridum (Driver, Milner & Trueman) iso-lada de Schistocerca pallens, do estadodo Rio Grande do Norte e a Beauveriabassiana CL1, isolada de Castnia licus,

Tabela 1: Atividade patogênica de Metarhizium anisopliae,Metarhizium anisopliae var. acridum e Beauveria bassiana para fêmeas adultas

de R. sanguineus em condições de laboratório.

Parâmetros Controle M. anisopliaeM. anisopliae

B. bassianavar. acridum

Período de Pré-postura 5,00 c 6,00 b 4,80 c 8,00 a

Período de Postura 12,00 a 7,00 b 11,40 a 5,00 c

Peso da Massa de Ovos 100,26 a 52,67 bc 68,00 b 40,22 c

Índice de Produção de Ovos 76,96 a 40,28 bc 51,30 b 29,77 c

Percentual de Controle 79,43 b 90,41 a 93,90 a

Médias seguidas por letras distintas por linha diferem entre si ao nível de significância de 5%

do estado de Pernambuco, sob os núme-ros de acesso URM-3349, URM-3800 eURM-3447, respectivamente (Foto 1).

Preparo do inóculo para produção deconídios37. Para o fungo Metarhiziumanisopliae, utilizou-se o substrato arrozquebradiço, para o M. anisopliae var.acridum, a ervilha e para o Beauveriabassiana, o arroz parbolizado.

Amostras de Rhipicephalus sangui-neus. Para cada tratamento, foram utili-zadas 05 teleóginas, 05 unidades de 200mg de ovos de teleóginas tratadas ante-riormente, com M. anisopliae, M. aniso-pliae var. acridum e B. bassiana e larvasde teleóginas tratadas anteriormente,com M. anisopliae, M. anisopliae var.acridum e B. bassiana oriundas de 200mg de ovos.

Grupos. Foram formados quatro gru-pos: um controle, um tratado com M. ani-sopliae, outro com M. anisopliae var.acridum e outro com B. bassiana.

Concentração de esporos utilizada.Após a preparação da suspensão e quan-tificação37 ajustou-se às concentrações de7,85 x 106 conídia/mL para M. anisopli-ae, 2,54 x 106 conídia/mL para M. aniso-

pliae var. acridum e 1,54 x 106 conídia/mL para B. bassiana.

Infecção das teleóginas de Rhipice-phalus sanguineus. As teleóginas foramimersas, por cinco segundos, em 10 mLda suspensão de esporos16.

Avaliação dos isolados. Após a infec-ção, as teleóginas, de R. sanguineus, fo-ram levadas a estufa incubadora - BOD,a uma umidade relativa de 88% e tempe-ratura de 27±1ºC, por 28 dias. Os ovos elarvas, também, permaneceram em BOD,por 20 dias. A mortalidade e a ausênciade ovoposição, nas teleóginas, foramchecadas a cada dois dias. Para se deter-minar o período de incubação e de eclo-são, os ovos eram observados a cada doisdias. Para se determinar o índice de mor-talidade larvar, as larvas foram coloca-das em placas de petri (100 mm x 20 mm)e esta dentro de outra (150 mm x 20 mm)com álcool a 70%, e observadas ao mi-croscópio esterioscópico.

Análise estatísticaA atividade patogênica dos fungos foi

demonstrada, através da diferença esta-tisticamente significante, observada en-tre o grupo controle e os tratamentos comos isolados usados. O experimento se-guiu um modelo composto por 03 trata-mentos (isolados) e 05 indivíduos emcada repetição. As médias foram compa-radas pelo teste de Tukey ao nível de sig-nificância de 5%.

ResultadosA ação dos fungos M. anisopliae, M.

anisopliae var. acridum (Figura 2) e B.bassiana, sobre fêmeas adultas de R. san-guineus, está sumariamente demonstra-da na Tabela 1. Onde se encontram osvalores referentes, ao período de pré-

Figura 2: Metarhizium anisopliae var.acridum infectando teleóginas de Ri-picephalus sanguineus. BDA maisantibiótico, aos 05 dias.

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postura, período de postura, peso damassa de ovos, índice de produção deovos e percentual de controle. Ao se ana-lisar os dados expostos, consegue-se ra-pidamente constatar, a ação efetiva dosfungos, principalmente da B. bassiana.

Com relação à biologia de ovos de te-leóginas de R. sanguineus infectadas, aTabela 2 mostra com clareza a surpre-endente ação do fungo M. anisopliae var.acridum sobre os demais fungos utiliza-dos, embora, constate-se a também efe-tiva ação do M. anisopliae e B. bassiana(Figura 3). Onde a ação do fungo M. ani-sopliae var. acridum se sobressai sobreos demais.

DiscussãoEmbora não se tenha observado taxa

de mortalidade nos grupos tratados, pro-vavelmente devido à dose usada, foiressaltada claramente a efetiva ação dosfungos sobre as diversas fases da biolo-gia do R. sanguineus. O período de pré-postura médio foi aumentado nos grupostratados, com exceção para o tratado comM. anisopliae var. acridum, em relaçãoao controle, dados registrados para Boo-philus microplus tratado com M. aniso-pliae5. O período de postura médio en-curtou para sete e cinco dias nos grupostratados com M. anisopliae e B. bassia-na, respectivamente, semelhantementeao que ocorreu com grupos de carrapa-tos submetidos a stress34 e para a espé-cie B. microplus5, no entanto, o grupotratado com M. anisopliae var. acridumdiferiu do controle. O peso da massa deovos reduziu próximo a metade nos gru-pos tratados em relação ao controle, res-saltando o grupo tratado com B. bassia-na onde houve uma redução de aproxi-madamente 60%.

O índice de produção de ovos foi de40,28%; 51,30%; 29,77% e 76,96%, paraos grupos tratados com M. anisopliae, M.

anisopliae var. acridum, B. bassiana e ocontrole, respectivamente. O percentualde controle no grupo tratado com o M.anisopliae e M. anisopliae var. acridum,foi de 79,43%; 90,41% e de 93,40% parao tratado com B. bassiana.

O período de incubação médio nosgrupos tratados, em relação ao controleapresentou-se aumentado, embora, osdados encontrados sejam consideradosnormais para a espécie9,4. Os dados ob-servados, estão de acordo com os obti-dos para a espécie B. microplus quandoinfectada por M. anisopliae3 e para R.sanguineus, infectado por M. anisopliaee B. bassiana28. Desta forma, também,ocorreu com o período de eclosão mé-dio, que aumentou nos grupos tratados,com exceção para o grupo tratado comM. anisopliae var. acridum o qual apre-sentou um encurtamento deste período.O percentual de eclosão médio foi efeti-vamente reduzido nos grupos tratadosdados que corroboram com os de B. mi-croplus infectados com M. anisopliae3 epara Rhipicephalus apendiculatus e Am-blyomma variegatum, infectados com B.bassiana e M. anisopliae21. O menor per-centual foi observado no grupo infecta-do com M. anisopliae var. acridum, queatingiu apenas 17%.

Diante dos dados obtidos até o mo-

mento com as pesquisas em andamento,conclui-se que os fungos M. anisopliaee B. bassiana mostraram atividades bio-controladoras, mesmo na concentraçãode 106 e a temperatura ambiente paracarrapatos do gênero Rhipicephalus daregião Nordeste do Brasil e aponta o M.anisopliae var. acridum como novo agen-te a ser explorado no controle do carra-pato do cão. A perspectiva da real pato-genicidade de fungos entomopatogênicoscontra carrapatos e o desenvolvimento denovas tecnologias para a aplicação des-tes produtos biológicos, irão contribuirpara a criação de animais de companhiae produção de animais de interesse zoo-técnico, minimizando principalmente osdanos ecotóxicos.

A.C.R. AthaydeProfa. Dra. da Unidade Acadêmica de

Medicina Veterinária - [email protected]

M.L.C.R. SilvaGraduanda Bolsista PIBIC/UFCG/CNPQ

E.B. de FariaGraduando Medicina Veterinária/UFCG

U.L. FerreiraProfa. Dra. das Faculdades Integradas de

Patos - FIP

E.A. de L.A. LimaProfa. Dra. do Departamento

de Micologia - UFPE

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Figura 3: Beauveria bassiana infectan-do ovos de Ripicephalus sanguineus.BDA mais antibiótico, aos 05 dias.

Tabela 2: Atividade patogênica de Metarhizium anisopliae, Metarhiziumanisopliae var. acridum e Beauveria bassiana para ovos de teleóginas de

R. sanguineus pré-infectadas em condições de laboratório

Parâmetros Controle M. anisopliaeM. anisopliae

B. bassianavar. acridum

Período de Incubação 12,00 d 15,00 c 17,60 c 20,00 a

Período de Eclosão 11,00 c 16,00 b 5,60 d 19,00 a

Percentual de Eclosão 99,80 a 39,80 b 17,00 d 20,82 c

Médias seguidas por letras distintas por linha diferem entre si ao nível de significância de 5%

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