Furação e Escareamento- Aula 7

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    FURAÇÃO E ESCAREAMENTO

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    Processo de usinagem onde movimento de corteé principal rotativo, e o movimento de avanço éna direção do eixo

    Furadeira a arco egípcia de 1.000 A.C.Prof. Fernando 2

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    Generalidades 

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    Processo mecânico destinado à

    obtenção de um furo, geralmentecilíndrico, com auxílio

    de uma ferramenta multicortante.

    Furação representa 40 % de todas asoperações de usinagem

    O que é Furação?

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    O processo de furação é usado fim de prover meios deelementos de fixação, muitas vezes de importânciasecundária, ou pré-furos para acabamento através de

    outros processos (alargamento, brochamento).Na furação devemos observar os seguintesfatores:-Diâmetro do furo-Profundidade do furo-Tolerâncias de forma e de medidas- Volume de produção

    na a e aFuração

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    peraç es eFuração

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    Furadeiras

    • São máquinas utilizadas na produção de furoscirculares.

    • A usinagem acontece numa certa velocidade de corte

    da ferramenta (broca) e o seu avança sob pressãolongitudinal.

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      Cinemática do Processo

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      Constituintes de brocashelicoidais

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    Tipos de Furadeiras

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    Tipos de Furadeiras

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    Furações

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    Furações

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    Broca de centro  Broca calçada

    Tipos de Brocas

    Brocas com dentespostiços 

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    Tipos de Brocas

    Brocas canhão

    Brocas múltiplasProf. Fernando 15

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    Tipos de Brocas

    Brocas com furos pararefrigeração

    Broca anular ou“serra-copo”

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    Variações do processo defuração com brocas

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    Partes da brocaPode ser dividida em 3 partes:

    Corpo  – parte da broca que contém os canais helicoidais

    Ponta – onde se localizam as arestas principais e transversal de corte;

    Haste  – onde é feita a fixação da ferramenta. De acordo com o mecanismo defixação pode ser:

    Cilíndrica – para montagem em mandril;

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    Geometria das brocas· Haste;

    · Diâmetro (D) – medido entre as guias da broca;

    · Núcleo – parte central da broca. Confere a rigideznecessária.

    · Guias – “ressaltos” observados na superfícieexterna da broca. Têm as funções de

    guiar a ferramenta e reduzir o atrito desta com ofuro.

    · Canais helicoidais – superfícies de saída daferramenta. Ângulo de hélice na

    periferia da broca coincide com o ângulo de saída.

    Arestas de corte – as arestas principais seencontram em uma região que forma a aresta

    transversal de corte. Prof. Fernando 19

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    Principais Ângulos emFuração

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    Principais Ângulos em Furação• Ângulo de ponta (σ ) – ângulo entre as arestas principais de

    corte. Normalmente igual a 118°, ou 140° para materiaismoles.

    • Ângulo de folga (α f ) – medido no plano de trabalho, varia

    usualmente entre 12 e 15°.• Ângulo da aresta transversal (ψ ) – ângulo observado entre

    as aresta principal de corte e a aresta transversal. Para osvalores dados de α f , varia entre 45 e 55°

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    Principais Ângulos em Furação

    • Ângulo de saída (ϒ  f ) varia desde um valor igualao ângulo de hélice na periferia até valoresnegativos no centro da broca.

    •  Ângulo de folga (α fe)diminui da periferia para ocentro (pois o ângulo da direção efetiva η aumenta na direção do centro). Também o

    avanço causa o aumento de η.

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    Ângulo de Hélice• O ângulo de hélice (λ) é o ângulo da helicoide formada pelos canais da broca.

    • A norma DIN 1836 classifica três tipos de brocas quanto ao ângulo de hélice:

    Tipo N (normal) para furação de aços ligados e não ligados, ferro fundido cinzentoe maleável, níquel e ligas de alumínio de cavacos curtos. Ângulos λ de 18 a 30°;

    Tipo H (para materiais duros) ferro fundido com dureza superior a 240 HB; latão,ligas de magnésio. Ângulos λ de 10 a 15°;

    Tipo W (para materiais dúcteis) para cobre, alumínio e suas ligas de cavacoslongos, ligas de zinco. Ângulos λ de 35 a 45°.

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    Afiações especiais de brocashelicoidais

    ● A: duplo tronco de cone com redução do gume transversal melhora a capacidade decentralização da broca, reduz a força de avanço (redução do gume transversal)

    ● B: duplo tronco de cone com redução do gume transversal e ângulo de saídacorrigido - possibilidade de adaptar o ângulo de saída para aplicações específicas

    ● C: duplo tronco de cone com afiação em cruz sobre o gume transversal eliminandocompletamente o gume transversal – interessante particularmente para furaçõesprofundas

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    Afiações especiais de brocashelicoidais

    ● D: duplo tronco de cone com redução de cone transversal e quina chanfrada- usinagem de ferro fundido cinzento

    ● E: ângulo de ponta de 180º com ponta de centragem - furação centrada,furos circulares sem rebarbas, furação de chapas.

    ● F: Afiação com quatro faces: apesar não ser normalizada, é muito utilizadapara brocas com diâmetro inferior a 1,5 mm ou em brocas de metal duro, umavez que aqui a afiação com duplo tronco de cone é bastante difícil

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    Furação com brocashelicoidais 

    ● Processo de maior importância - 20 a 25% dototal de aplicações dos processos de usinagem;

    ● A broca helicoidal é a ferramenta mais

    fabricada e mais difundida para usinagem;● Existem aproximadamente 150 formas deafiações e uma série de perfis específicos;

    ● Utilização em furos curtos ou profundos;● Utilização na furação em cheios ou com pré-furo;

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    F i d

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    Formas construtivas debrocas em função do

    material

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    ov men os emFuração

    Vc  – Velocidade de corte

    V ƒ   – Velocidade de avanço

    tc  – tempo de corte

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    F M t

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    Forças e Momentos nafuração

    Os esforços verificados em furação são basicamente 3 :

    • Força de Avanço: ocorre na direção axial da ferramenta.

    • Força Passiva: ocorre na direção do raio da ferramenta. As componentesobservadas nas 2 arestas de corte anulam-se devido à simetria da ferramenta.

    • Momento Torçor: tangencial a ferramenta, ocorre devido à rotação da broca.

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    Particularidades do processo 

    ● A velocidade de corte vai de um valor máximo naperiferia da broca até o valor zero no seu centro;

    ● Dificuldade no transporte dos cavacos para fora

    da região do corte;● Distribuição não adequada de calor na região docorte;

    ● Desgaste acentuado nas quinas com canto vivo;● Atrito das guias nas paredes do furo;

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    Forças em brocas helicoidais

    ● Força de corte (Fc) - essa corresponde à parcelada força de corte ( Fci ) que atua em cada um dos

    gumes cortantes e é decorrente da resistência aocorte do material usinado, tendo grandeinfluência sobre o momento torçor que atua na

    furação

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    Forças em brocas helicoidais

    ● Força de corte por gume

    Onde:

    • Fc = Força de corte [N]

    • kc = Força específica de corte [N/mm2]

    f = Avanço [mm]• d = Diâmetro da broca [mm]

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    Forças em brocas helicoidais

    ● Força de avanço (Ff )

    Onde:

    • Ff  = Força de avanço [N]

    • kf  = Força específica de avanço [N/mm2]

    f = Avanço [mm]• d = Diâmetro da broca [mm]

    •  σ  = Ângulo de ponta da ferramenta [graus]Prof. Fernando 33

    b

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    Momentos nas brocashelicoidais

    ● Momento torçor (Mt)- resultado das forçasatuantes nos gumes principais da ferramenta sãoresponsáveis pelo momento torçor,contribuindoentre 70 e 90% do valor do mesmo

    Onde:

    • Mt = Momento torçor [N.mm];

    • Fc = Força de corte [N];

    • Kc = Força específica de corte [N/mm2]• f = Avanço [mm]

    • d = Diâmetro da broca [mm]]

    Prof. Fernando 34

    b

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    Momentos nas brocashelicoidais

    ● Momento torçor (Mt)- resultado das forçasatuantes nos gumes principais da ferramenta sãoresponsáveis pelo momento torçor,contribuindoentre 70 e 90% do valor do mesmo

    Onde:

    • Mt = Momento torçor [N.mm];

    • Fc = Força de corte [N];

    • Kc = Força específica de corte [N/mm2]• f = Avanço [mm]

    • d = Diâmetro da broca [mm]]

    Prof. Fernando 35

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    Forças em brocas helicoidais

    ● Potência de corte (Pc)- é resultante do produtoentre o momento torçor e a velocidade angularda ferramenta

    Onde:•  Mt = Momento torçor [N.mm];

    • Pc = Potência de corte [kW];

    • n = rotação [RPM]

    • ou para Pc ==> [CV]

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    Avanço m ximo

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    Avanço m ximoconsiderando a resistência

    da brocaTensão resultante da ação de uma força axial (compressão) e ummomento torçor:

    Curiosidade

    A tensão admissível para aço rápido é 25 Kgf/mm2

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    Esforços observadosdurante a furação

    a) Resistência do material ao corte, observada nas arestas principais decorte;

    b) Resistência do material ao corte e esmagamento na arestatransversal de corte;

    c) Resistência devido ao atrito das guias com o furo e do cavaco com asuperfície de saída da broca.

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    Fatores que contribuem para qualidade defuros com de brocas helicoidais

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    i d i d

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    Tipos de cavacos e meios deremoção

    Retirada do cavaco produzido é problemática:

    • Cavaco em fita é de difícil remoção;

    • Cavaco helicoidal ou em lascas são de fácil retirada;

    Retirada do cavaco pode ser feita;• Através da retirada periódica da ferramenta (demanda

    maior tempo passivo);

    • Através do fluido de corte.

    • O aumento do avanço facilita a quebra do cavaco.Porém, causa a redução do ângulo de folga efetivo.

    Prof. Fernando 40

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    Tipos de rebarbas

    Podem-se dividir em 3 tipos:a) UNIFORME – pequenas dimensões e altura uniforme ao

    redor de toda a periferia do furo

    b) COROA  – possui altura grande e irregular na periferia dofuro

    c) TRANSIÇÃO – este tipo está situado entre o uniforme e acoroa. As fraturas ocorrem quase que simultaneamente

    no centro do furo e na periferia deste, portando asrebarbas se formam antes do tipo “coroa” e depois do

    tipo “uniforme”. 

    Prof. Fernando 41

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    Tipos de rebarbas•

    Mecanismos de formação de rebarbasa. Uniforme

    b. Transição

    c. Coroa

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    Erros comuns na geometria do furo

    ● Erros de forma: diâmetro não uniforme● Rebarba: rebarba na entrada ou saída do furo

    ● Erros de posicionamento: deslocamento do

    centro do furo● Erros de circularidade: seção circular distorcida

    ● Erros de dimensão: diâmetro resultante

    diferente da broca

    Prof. Fernando 43

    d

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    Erros comuns na geometria dofuro

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    Materiais para brocas 

    Requisitos para materiais de brocas

    ● Tenacidade

    ● Resistência a compressão

    ● Resistência a abrasão

    ● Resistência térmica

    ● Resistência ao choque e a fadiga

    Prof. Fernando 45

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    Materiais para Brocas

    Prof. Fernando 46

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      Materiais para Brocas

    Aço-rápido

    ● Largamente empregado na fabricação debrocas (fácil reprocessamento e bons requisitos

    técnicos);

    ● As ferramentas são temperadas, sofremtratamento superficial (nitretação) e

    frequentemente são revestidas;● Ferramentas não integrais;

    Prof. Fernando 47

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    Materiais para brocas 

    Metal duro● Homogeneidade, elevadas dureza, resistência àcompressão e ao desgaste à quente;● As velocidades de corte podem ser até 3 vezes maiores

    que as utilizadas com ferramentas de aço rápido;● Qualidade do furo - 3 classes IT melhores que os obtidosna usinagem com aço rápido;● Aplicação de ferramentas de metal duro exige máquinascom características de velocidade, potência, refrigeração erigidez adequadas;● Brocas podem ser maciças (maior aceitação) ou cominsertos intercambiáveis – com ou sem revestimento;

    Prof. Fernando 48

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    Desgaste em Broca Helicoidais 

    Desgaste de flanco (Vb) - baixa qualidade, imprecisões eaumento do atrito

    ● Desgaste nas guias - não gera aumento no momento

    ● Desgaste do gume transversal - arredondamento epossível lascamento das zonas de transição● Desgaste de cratera - remoção de material por abrasãoe difusão

    ● Gume postiço - adesão do material da peça encruadona ferramenta

    ● Fratura - fim catastrófico

    Prof. Fernando 49

    E l d d

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    Exemplos de desgaste embrocas

    (a) lascamento de gume (b) desgase abrasivo

    Prof. Fernando 50

    Exemplo da volução de

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    Exemplo da volução dedesgaste

    abrasivo em brocashelicoidais

    Prof. Fernando 51

    C ité i d fi d id

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    Critério de fim de vida emfuração 

    Definição: perda do controle sobre os cavacosou iminência de uma quebra rápida

    Fatores considerados

    ● Textura superficial● Exatidão dimensional e geométrica

    ● Estado da ferramenta

    ● Formação do cavaco● Vida restante da ferramenta

    Prof. Fernando 52

    C ité i d fi d id

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    Critério de fim de vida emfuração 

    Critérios de fim de vida utilizados na prática● Tempo de máquina

    ● Tempo efetivo de corte

    ● Volume de metal removido● Número de peças usinadas

    ● Velocidade de corte equivalente

    ● Comprimento usinado equivalente● Velocidade de corte relativa

    Prof. Fernando 53

    F t i fl i

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    Fatores que influenciam aqualidade e precisão do furo 

    • •Erros geométricos• •Erros dimensionais•  Posicionamento•  Circularidade•  Forma•  Presença de rebarbas• Processo•  Peca• •Ferramenta• •Maquina• •Parâmetros• •Rigidez.

    Prof. Fernando 54

    F t i fl i

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    Fatores que influenciam aqualidade e precisão do furo 

    ● Máquinas onde são utilizadas buchas -precisão da broca em relação ao diâmetro ecircularidade, não é tão crítica

    ● Máquinas de comando numérico / máquinasde precisão – a precisão da broca é crítica

    ● Brocas padrão podem necessitar de uma novaretificação para operações de precisão

    ● Retificação inadequada, desbalanceamentodas forças, deflexão na broca, erros nos furos

    Prof. Fernando 55

    Variações do processo de

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    Variações do processo defuração

    Rebaixamento

    Prof. Fernando 56

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    Rebaixamento

    ● A usinagem não é feita em material maciço

    ● Rebaixamento de alargamento de um furocilíndrico;

    ● Rebaixamento plano, de uma superfície cônicaou de uma superfície perfilada;

    ● Rebaixamento combinado de uma superfíciecilíndrica e uma superfície de topo;

    Prof. Fernando 57

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    Rebaixamento

    ● Automação - uso de ferramentas com funçãoespecífica

    ● Rebarbação e produção de chanfros -

    rebaixadores com ângulos de ponta

    ● Rebaixamento lateral e de topo - rebaixadorescom guias

    ● Rebaixamento de alargamento - rebaixador detrês gumes helicoidal

    Prof. Fernando 58

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    Velocidade de Corte

    • É a velocidade instantânea do movimentoprincipal do gume em relação à peça.

    • É importante não confundir velocidade de

    corte com rotação da peça ou da ferramenta.• A velocidade de corte é a velocidade

    tangencial do gume da ferramenta em relaçãoà peça e é expressa normalmente em m/min.

    • A rotação da peça ou ferramenta é umavelocidade angular, expressa em rpm.

    Prof. Fernando 60

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    Velocidade de Corte

    Prof. Fernando 61

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    Rotação

    Prof. Fernando 62

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    Tabela de Velocidade de Corte

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    Processo de Furação Profunda 

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    Furação profunda

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    Furação profundaHistórico 

    Aplicações iniciais = Equipamentos bélicos

    Aplicações atuais

    ● Indústria de autopeças

    ● Aplicações nucleares

    ● Indústria de motores

    ● Setor agrícola● Equipamentos médicos

    Prof. Fernando 65

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    Escareamento-Escareadores

    Prof. Fernando 68

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    Escareadores

    • Os escareadores pertence ao grupo deelementos de furar;

    • Podem ter dois ou mais gumes;

    • São utilizados em:

    Rebarbar(eliminar as quinas vivas);

    Embutir (cabeças de rebites ou parafusos);

    Prof. Fernando 69

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    Escareadores

    • São fabricados com diferentes ângulos:

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    Plaina

    • Introdução

    • Você já pensou se tivesse que limarmanualmente uma carcaça de um motor de

    navio?

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    O que é aplainamento? 

    • Para "limar" aquela carcaça de motor de navio não énecessário gastar esforço físico. Basta uma máquina querealiza um grupo de operações chamado de aplainamento.

    • Aplainamento é uma operação de usinagem feita commáquinas chamadas plainas e que consiste em obtersuperfícies planas, em posição horizontal, vertical ouinclinada. As operações de aplainamento são realizadas com o

    emprego de ferramentas que têm apenas uma aresta cortanteque retira o metal excedente com movimento linear.

    Prof. Fernando 72

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    Aplainamento

    • O aplainamento é uma operação de desbaste.Por isso, e dependendo do tipo de peça queestá sendo fabricada, pode ser necessário o

    uso de outras máquinas para a realizaçãoposterior de operações de acabamento quedão maior exatidão às medidas.

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    • Nas operações de aplainamento, o corte éfeito em um único sentido. O curso de retornoda ferramenta é um tempo perdido.

    • Assim, esse processo é mais lento do que ofresamento, por exemplo, que cortacontinuamente.

    Prof. Fernando 74

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    Equipamentos do

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    Equipamentos doaplainamento 

    As operações de aplainamento são sempre realizadas commáquinas. Elas são de dois tipos:a) Plaina limadora, que, por sua vez, pode ser: vertical ouhorizontal.b) Plaina de mesa.A plaina limadora apresenta movimento retilíneo alternativo(vaivém ) que move a ferramenta sobre a superfície plana dapeça retirando o material. Isso significa que o ciclo completodivide-se em duas partes: em uma (avanço da ferramenta)

    realiza-se o corte; na outra (recuo da ferramenta), não hátrabalho, ou seja, é um tempo perdido.

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    • A plaina de mesa executa os mesmostrabalhos que as plainas Iimadoras podendotambém ser adaptada até para fresamento e

    retificação. A diferença entre as duas é que,na plaina de mesa, é a peça que faz omovimento de vaivém. A ferramenta, por sua

    vez, faz um movimento transversalcorrespondente ao passo do avanço.

    Prof. Fernando 78

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    Etapas do aplainamento 

    • O aplainamento pode ser executado por meiode várias operações. Elas são:

    1. Aplainar horizontalmente superfície plana e

    superfície paralela: produz superfícies dereferência que permitem obter facesperpendiculares e paralelas.

    Prof. Fernando 79

    d l

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    Etapas de Aplainamento

    2. Aplainar superfície plana em ângulo: oângulo é obtido pela ação de uma ferramentasubmetida a dois movimentos: um alternativo

    ou vaivém (de corte) e outro de avanço manualno cabeçote porta-ferramenta.

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    Etapas de Aplainamento

    3. Aplainar verticalmente superfície plana combina dois movimentos: umlongitudinal (da ferramenta) e outrovertical (da ferramenta ou dapeça).Produz superfícies de referência esuperfícies perpendiculares de peças de

    grande comprimento como guias demesas de máquinas.

    4. Aplainar estrias: produz sulcos, iguaisequidistantes sobre uma superfícieplana, por meio da penetração de uma

    ferramenta de perfil adequado. As estriaspodem ser paralelas ou cruzadas e estão

    presentes em mordentes de morsas de

    bancada ou grampos de fixação.

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    E d A l i

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    Etapas de Aplainamento

    5. Aplainar rasgos: produz sulcos por meio demovimentos longitudinais (de corte) e verticaisalternados (de avanço da ferramenta) de uma

    ferramenta especial chamada de bedame. 

    Prof. Fernando 82

    Essas operações podem ser realizadas

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    Essas operações podem ser realizadasobedecendo à seguinte sequência de etapas:

    1. Fixação da peça - ao montar a peça, énecessário certificar se de que não há na mesa,na morsa ou na peça restos de cavacos, porque

    a presença destes impediria a correta fixação dapeça. Nesse caso, limpam-se todas assuperfícies. Para obter superfícies paralelas

    usam-se cunhas. O alinhamento deve serverificado com um riscador ou relógiocomparador.

    Prof. Fernando 83

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    2. Fixação da ferramenta - a ferramenta é presano porta ferramenta por meio de um parafusode aperto. A distância entre a ponta da

    ferramenta e a ponta do porta-ferramentas deveser a menor possível a fim de evitar esforço deflexão e vibrações.

    Prof. Fernando 84

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    3. Preparação da máquina - que envolve as seguintesregulagens:

    a) Altura da mesa - deve ser regulada de modo que a ponta daferramenta fique a aproximadamente 5mm acima da superfície aser aplainada.

    b) Regulagem do curso da ferramenta - deve ser feita de modoque ao fim de cada passagem, ela avance 20 mm além da peça e,antes de iniciar nova passagem, recue até 10 mm.

    • c) Regulagem do número de golpes por minuto - isso écalculado mediante o uso da fórmula: gpm =Vc.1000/2.c

    d) Regulagem do avanço automático da mesa.

    Prof. Fernando 85

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    4. Execução da referência inicial do primeiro passe(também chamada de tangenciamente) - lsso éfeito descendo a ferramenta até encostar na peça e

    acionando a plaina para que se faça um risco dereferência.

    5. Zeramento do anel graduado do porta-ferramentas e estabelecimento da profundidade decorte.

    6. Acionamento da plaina e execução da operação.

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    Exercício 1

    • Qual a rotação mínima e máxima necessáriapara abrir um furo de diâmetro 15mm emuma barra de ferro fundido nodular com uma

    broca de aço rápido.

    Prof. Fernando 87

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    E í i 2

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    Exercício 2

    • Qual a rotação mínima e máxima necessáriapara abrir um furo de diâmetro 15mm emuma barra de ferro fundido nodular (ou mole)

    com uma broca de metal duro semtratamento.

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    Exercício 2

    Prof. Fernando 90

    Resposta

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    Resposta

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    • Responda às seguintes perguntas:a) O que é aplainamento?

    b) O que caracteriza o corte na plaina?

    c) Por que o aplainamento é considerado umprocesso de usinagem mais econômico que osoutros?

    d) Com quais materiais são fabricadas asferramentas para aplainar?

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    Exercício 4Ordene a sequência de etapas do aplainamentonumerando de 1 a 6 as seguintes frases.a. ( ) Zeramento do anel graduado.

    b. ( ) Preparação da máquina.c. ( ) Acionamento da máquina.d. ( ) Fixação da peça.

    e. ( ) Execução da referência inicial (outangenciamente).f. ( ) Fixação da ferramenta.

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    Assinale com X a alternativa correta para as questões abaixo:

    1. Para rebaixos cônicos e parafusos de cabeça escareada com fenda utilizamos:1. ( ) broca de centrar

    2. ( ) broca helicoidal

    3. ( ) escareador

    4. ( ) rebaixador

    2. Para fazer o alojamento para o parafusos tipo AIIen com cabeça cilíndrica sextavada,utilizamos:

    a) escareador cônico com guia.

    b) escareador cilíndrico.

    c) rebaixador cilíndrico com guia.

    d) escareador cônico sem guia,

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    Referências

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    Referências

    • STOETERAU, L. Rodrigo. Processos de Usinagem – Aula 09 Processo defuração. – . Disponível em. Acesso em: 23 de outubro de 2012.