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A LERTA G ERAL Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu - SINEFI - Filiado à e CUT FNU site: - e-mail: www.sinefi.org.br [email protected] nº 507 - Ano 22 - 18 de dezembro de 2017 EXPEDIENTE Informativo Alerta Geral Editado pelo Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu Tiragem: 1000 exemplares Eletricitários de Foz do Iguaçu: Av. Tancredo Neves nº 5605 Jardim Itaipu - CEP 85867-000 Fone: 3577-6464 - Fax: 3577-8393 4 Paz União Alegrias Esperanças Amor. Sucesso Realizações. Luz Respeito. Harmonia Saúde. Solidariedade Felicidade. Humildade Confraternização. Pureza Amizade. Sabedoria. Perdão Igualdade. Liberdade. Boa Sorte Sinceridade. Estima. Fraternidade Equilíbrio. Dignidade. Benevolência Fé. Bondade. Paciência. Gratidão Força Tenacidade Prosperidade Reconhecimento Que venha 2018 017 encerra com um saldo 2 extremamente negativo para os trabalhadores de uma forma geral e de muitas incertezas para os eletricitários. A “reforma trabalhista” já evidencia suas consequências funestas, inclusive no judiciário trabalhista. A sanha ensandecida do governo ilegítimo em privatizar a ELETROBRAS provocou como consequência imediata uma desestruturação absurda no ambiente de trabalho, como na SE FOZ/FURNAS – onde uma considerável parte da força de trabalho na manutenção e na operação fosse afastada da área de risco por estar aposentado na Especial no INSS, na tentativa de forçar a saída desses trabalhadores. 2018 iniciará com o governo ilegítimo buscando a todo custo promover a “reforma da previdência” e definir o modelo da privatização da ELETROBRAS seguindo na missão de entregar as riquezas do pais ao capital internacional, como fizeram recentemente com o pré sal. Por outro lado, 2018 tem como marca importante as eleições para Presidente da República, de Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. O cenário que se arma para 2018 nos mostra que necessitaremos ter capacidade de organização, disposição para mobilização e fundamentalmente, participar do processo eleitoral elegendo em todas as esferas do governo (executivo e legislativo) quem tenha compromisso com os trabalhadores assalariados. Recesso de Final de Ano De 22/12/2017 a 03/01/2018, inclusive, não haverá expediente no SINEFI. O retorno às atividades se dará no dia 04/01/2018. UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO SÃO OS VOTOS DA DIRETORIA, DOS EMPREGADOS E EMPREGADAS DO SINEFI. Acordo enjambrado N o marco dos preparativos para a privatização existe o trabalho de sapa, que consiste em limpar a área de situações inconvenientes ou que gerem dificuldades na privatização. Nessa pacoteira entra a redução de custos e nela os empregados. No período de reestruturação do setor elétrico federal, lançaram o PREQ 1 e 2 (Plano de Readequação do Quadro de Pessoal) que não surtiu o efeito esperado. Recentemente dentro da linha OBZ (Orçamento Base Zero) lançaram o PAE (Plano de Aposentadoria Extraordinária) que conseguiu atrair muitos peões e quase nenhum chefe devido, principalmente, ao chamado teto de benefício da Fundação Real Grandeza – FRG. Este teto do Plano BD (Benefício Definido) instituído em 12 /04/1982, atinge todos os empregados que entraram em FURNAS após essa data e tem como valor máximo de benefício o equivalente a 3 tetos do INSS, em torno de R$ 16.594,00. A partir de 31/05/2002 passa a vigorar em FURNAS, para os empregados admitidos a partir de então o Plano CD (Contribuição Definida). O efeito imediato para os “tetados” em caso de aposentadoria é uma redução brusca e drástica de renda pois, como exemplo, se o “tetado” na ativa tenha uma remuneração de R$ 30.000,00, essa renda cairia na melhor das hipóteses para o teto de R$ 16.594,00. Vale lembrar que a contribuição para a FRG foi sobre o teto e não sobre a remuneração total quando esta é maior que o teto. Como disse Renato Russo - Legião Urbana - em Via Láctea: “Quando tudo está perdido sempre existe um caminho, quando tudo está perdido sempre existe uma luz”. Eureka! FURNAS na intenção de “se livrar” do seu quadro gerencial “envelhecido”, que são atingidos pelo limite do teto para se aposentarem, fez um acordo com a ASEF (Associação dos Empregados de FURNAS) sem consultar, divulgar e sem dar transparência dos termos a serem conciliados perante a Justiça. Nesse “acordo”- com o ineditismo de FURNAS ser ré e coautora ao mesmo tempo - o intuito principal é criar ambiente para os gerentes antigos em condição de aposentadoria pegarem o boné. Para isso estabeleceram uma indenização aos “tetados” que corresponde à diferença entre o teto do benefício da FRG e a remuneração da ativa, para aqueles que aderirem ao acordo que somente se torna vigente após o desligamento da Empresa. O SINEFI teve acesso ao termo de acordo e constatou várias armadilhas, tais como as clausulas 10 e 17, onde o aderente dá total quitação decorrente da relação de trabalho com a empresa, bem como de não ajuizar ações futuras contra a FRG ou contra FURNAS bem como desistir de eventuais ações presentes. Dessa forma o que se constata é que o acordo tem dois vieses: 1 – privilegiar os seus gerentes com indenizações altíssimas devido a diferença entre o teto de aposentadoria e a remuneração da ativa, considerando que os gerentes não tem ação contra FURNAS, só teriam ganho; 2 – incluir os demais mortais com indenizações minúsculas comparativamente aos gerentes, que para fazer parte do acordo terão que abrir mão inclusive das ações trabalhistas presentes. Diante disso o SINEFI orienta seus representados a não assinarem o termo de acordo sem antes sopesar bem sua situação, considerando o valor da indenização e sabendo que dará quitação plena de seu contrato de trabalho, nada mais podendo pleitear quer seja junto a FRG ou FURNAS tanto questões previdenciárias bem como trabalhistas e na hipótese de ter ação trabalhista em andamento terá que desistir da mesma. Vale lembrar que a adesão é individual e cabe a cada um analisar e ver o que é melhor. O SINEFI está apenas orientando de acordo com a sua posição jurídica. Periculosidade s políticas Empresariais de redução de custo causam A estragos entre os trabalhadores, mais ainda quando a mesma se origina da ambição de querer ser diretor na empresa. O caso do afastamento da área de risco dos trabalhadores que estão aposentados no INSS por aposentadoria especial foi sintomático e atingiu um grande contingente de trabalhadores da manutenção e operação da SE/FOZ. A iniciativa do afastamento da área de risco e consequente corte do adicional de periculosidade partiu do RH, na figura do Senhor Francisco Alonso, que ambiciona desmedidamente por um cargo de direção em Furnas e, para tanto, quis mostrar serviço e que se encaixa perfeitamente no novo modelo de administração que só visa o lado da empresa. Claro que para isso teve o aval do diretor da DA. Baseados num parecer do jurídico de FURNAS, de pouca consistência, ferraram com a vida de trabalhadores, muitos com mais de 30 anos de carreira, colocando em risco a integridade física dos que permaneceram na área e das próprias instalações, pois diminuiu substancialmente o número de empregados exercendo atividade na área energizada, com dificuldade inclusive de formar equipes de trabalho. Como pode um RH que deveria zelar pelo quadro de pessoal, mas que só vê o lado financeiro da empresa? Como pode o diretor da DA, que é do quadro da empresa a mais de 30 anos, deixar acontecer uma covardia dessas com seus ex-colegas de trabalho? Cadê a ARS que deveria ser um canal de diálogo e transposição do problema? Várias reuniões foram feitas com a direção de FURNAS na tentativa de resolver a situação. Como Poncio Pilatos modernos, simplesmente lavaram as mãos e jogaram os trabalhadores às feras. Resta-nos aguardar o posicionamento da justiça do trabalho, onde ajuizamos uma ação. Dia 30 de janeiro teremos audiência. Vamos aguardar e que venha 2018! FURNAS

FURNAS N Acordo enjambrado ALERTA GERAL - sinefi.org.br · ambiente de trabalho, como na SE FOZ/FURNAS – onde uma considerável parte ... missão de entregar as riquezas do pais

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ALERTA GERALSindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu - SINEFI - Filiado à eCUT FNU site: - e-mail: www.sinefi.org.br [email protected]

nº 507 - Ano 22 - 18 de dezembro de 2017

EXPEDIENTE

Informativo Alerta GeralEditado pelo Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu

Tiragem: 1000 exemplaresEletricitários de Foz do Iguaçu:

Av. Tancredo Neves nº 5605 Jardim Itaipu - CEP 85867-000Fone: 3577-6464 - Fax: 3577-8393

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Paz

União

Alegrias

Esperanças

Amor. Sucesso

Realizações. Luz

Respeito. Harmonia

Saúde. Solidariedade

Felicidade. Humildade

Confraternização. Pureza

Amizade. Sabedoria. Perdão

Igualdade. Liberdade. Boa Sorte

Sinceridade. Estima. Fraternidade

Equilíbrio. Dignidade. Benevolência

Fé. Bondade. Paciência. Gratidão

ForçaTenacidade

Prosperidade

Reconhecimento

Que venha 2018

017 encerra com um saldo 2extremamente negativo para os trabalhadores de uma forma geral

e de muitas incertezas para os eletricitários. A “reforma trabalhista” já evidencia suas consequências funestas, inclusive no judiciário trabalhista. A sanha ensandecida do governo i leg í t imo em pr ivat i zar a ELETROBRAS provocou como consequência imediata uma desestruturação absurda no ambiente de trabalho, como na SE FOZ/FURNAS – onde uma considerável parte da força de trabalho na manutenção e na operação fosse afastada da área de risco por estar aposentado na Especial no INSS, na tentativa de forçar a saída desses trabalhadores.

2018 iniciará com o governo ilegítimo buscando a todo custo promover a “reforma da previdência” e definir o modelo da privatização da ELETROBRAS seguindo na missão de entregar as riquezas do pais ao capital internacional, como fizeram recentemente com o pré sal.

Por outro lado, 2018 tem como marca importante as eleições para Presidente da República, de Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais.

O cenário que se arma para 2018 nos mostra que necessitaremos ter capacidade de organização, disposição para mobilização e fundamentalmente, participar do processo eleitoral elegendo em todas as esferas do governo (executivo e legislativo) quem tenha compromisso com os trabalhadores assalariados.

Recesso de Final de Ano De 22/12/2017 a 03/01/2018, inclusive, não haverá expediente no SINEFI.

O retorno às atividades se dará no dia 04/01/2018.

UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO SÃO OS VOTOS DA DIRETORIA, DOS EMPREGADOS E EMPREGADAS DO SINEFI.

Acordo enjambrado

No marco dos preparativos para a privatização existe o trabalho de sapa, que consiste em limpar a área de situações inconvenientes ou que gerem dificuldades

na privatização. Nessa pacoteira entra a redução de custos e nela os empregados. No período de reestruturação do setor elétrico federal, lançaram o PREQ 1 e 2 (Plano de Readequação do Quadro de Pessoal) que não surtiu o efeito esperado.

Recentemente dentro da linha OBZ (Orçamento Base Zero) lançaram o PAE (Plano de Aposentadoria Extraordinária) que conseguiu atrair muitos peões e quase nenhum chefe devido, principalmente, ao chamado teto de benefício da Fundação Real Grandeza – FRG. Este teto do Plano BD (Benefício Definido) instituído em 12 /04/1982, atinge todos os empregados que entraram em FURNAS após essa data e tem como valor máximo de benefício o equivalente a 3 tetos do INSS, em torno de R$ 16.594,00. A partir de 31/05/2002 passa a vigorar em FURNAS, para os empregados admitidos a partir de então o Plano CD (Contribuição Definida).

O efeito imediato para os “tetados” em caso de aposentadoria é uma redução brusca e drástica de renda pois, como exemplo, se o “tetado” na ativa tenha uma remuneração de R$ 30.000,00, essa renda cairia na melhor das hipóteses para o teto de R$ 16.594,00. Vale lembrar que a contribuição para a FRG foi sobre o teto e não sobre a remuneração total quando esta é maior que o teto.

Como disse Renato Russo - Legião Urbana - em Via Láctea: “Quando tudo está perdido sempre existe um caminho, quando tudo está perdido sempre existe uma luz”.

Eureka! FURNAS na intenção de “se livrar” do seu quadro gerencial “envelhecido”, que são atingidos pelo limite do teto para se aposentarem, fez um acordo com a ASEF (Associação dos Empregados de FURNAS) sem consultar, divulgar e sem dar transparência dos termos a serem conciliados perante a Justiça.

Nesse “acordo”- com o ineditismo de FURNAS ser ré e coautora ao mesmo tempo - o intuito principal é criar ambiente para os gerentes antigos em condição de aposentadoria pegarem o boné. Para isso estabeleceram uma indenização aos “tetados” que corresponde à diferença entre o teto do benefício da FRG e a remuneração da ativa, para aqueles que aderirem ao acordo que somente se torna vigente após o desligamento da Empresa.

O SINEFI teve acesso ao termo de acordo e constatou várias armadilhas, tais como as clausulas 10 e 17, onde o aderente dá total quitação decorrente da relação de trabalho com a empresa, bem como de não ajuizar ações futuras contra a FRG ou contra FURNAS bem como desistir de eventuais ações presentes.

Dessa forma o que se constata é que o acordo tem dois vieses: 1 – privilegiar os seus gerentes com indenizações altíssimas devido a diferença entre o teto de aposentadoria e a remuneração da ativa, considerando que os gerentes não tem ação contra FURNAS, só

teriam ganho; 2 – incluir os demais mortais com indenizações minúsculas comparativamente aos gerentes, que para fazer parte do acordo terão que abrir mão inclusive das ações trabalhistas presentes.

Diante disso o SINEFI orienta seus representados a não assinarem o termo de acordo sem antes sopesar bem sua situação, considerando o valor da indenização e sabendo que dará quitação plena de seu contrato de trabalho, nada mais podendo pleitear quer seja junto a FRG ou FURNAS tanto questões previdenciárias bem como trabalhistas e na hipótese de ter ação trabalhista em andamento terá que desistir da mesma.

Vale lembrar que a adesão é individual e cabe a cada um analisar e ver o que é melhor. O SINEFI está apenas orientando de acordo com a sua posição jurídica.

Periculosidade

s políticas Empresariais de redução de custo causam Aestragos entre os trabalhadores, mais ainda quando a mesma se origina da ambição de querer ser diretor

na empresa.O caso do afastamento da área de risco dos trabalhadores

que estão aposentados no INSS por aposentadoria especial foi sintomático e atingiu um grande contingente de trabalhadores da manutenção e operação da SE/FOZ.

A iniciativa do afastamento da área de risco e consequente corte do adicional de periculosidade partiu do RH, na figura do Senhor Francisco Alonso, que ambiciona desmedidamente por um cargo de direção em Furnas e, para tanto, quis mostrar serviço e que se encaixa perfeitamente no novo modelo de administração que só visa o lado da empresa. Claro que para isso teve o aval do diretor da DA. Baseados num parecer do jurídico de FURNAS, de pouca consistência, ferraram com a vida de trabalhadores, muitos com mais de 30 anos de carreira,

colocando em risco a integridade física dos que permaneceram na área e das próprias instalações, pois diminuiu substancialmente o número de empregados exercendo atividade na área energizada, com dificuldade inclusive de formar equipes de trabalho.

Como pode um RH que deveria zelar pelo quadro de pessoal, mas que só vê o lado financeiro da empresa? Como pode o diretor da DA, que é do quadro da empresa a mais de 30 anos, deixar acontecer uma covardia dessas com seus ex-colegas de trabalho? Cadê a ARS que deveria ser um canal de diálogo e transposição do problema?

Várias reuniões foram feitas com a direção de FURNAS na tentativa de resolver a situação. Como Poncio Pilatos modernos, simplesmente lavaram as mãos e jogaram os trabalhadores às feras. Resta-nos aguardar o posicionamento da justiça do trabalho, onde ajuizamos uma ação. Dia 30 de janeiro teremos audiência. Vamos aguardar e que venha 2018!

FURNAS

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ITAIPUCOPELPLR 2016/2017 - 2ª parcela

Biometria

Conforme a COPEL informou recentemente, o pagamento da segunda parcela da

PLR 2016/2017 ocorrerá no próximo dia 22. Este pagamento está vinculado ao pagamento da segunda parcela de 25% dos dividendos aos acionistas.

Soa até estranho, mas o bom senso indicaria que não deveria ocorrer esse pagamento aos acionistas a considerar a

situação financeira de fluxo de caixa alegado pela COPEL nas negociações do ACT 2017, onde informaram que a COPEL esta estudando vender até ativos.

Apesar da dificuldade financeira, que não pode ser atribuída aos trabalhadores, vai distribuir milhões em dividendos por pressão do acionista majoritário.

Aqui vale aquela máxima que sempre usam para se contrapor aos pedidos dos trabalhadores: “cuidado para não matar a galinha dos ovos de ouro”.

Terceirização

té quando vai ter descaso com terceirizados na ACopel? Quotidianamente isso ocorre, seja através do não pagamento dos salários, do não recolhimento dos encargos sociais.

É quase regra nesse meio terceirizado, o empre-sário não estar nem aí para os trabalhadores. Agora empregado da contratante que é responsável pela gestão do contrato de terceiros, achar normal traba-lhadores terceirizados

não receberem seus direitos em dia, é um verdadeiro absurdo.

Essa é a realidade na Copel. O que pensam esses gestores? Que esses trabalhadores trabalham por esporte? Pra piorar, ainda tem o desplante de fazer defesa das empresas caloteiras como se estivesse defendendo a melhor empresa. Quem será o dono dessa empreiteira? Algum politico ou apadrinhado politico?

tecnologia é uma ferramenta muito útil para Auma boa gestão. Todavia, para que seja aceitável, a introdução de novas tecnologias deve ser precedida de divulgação, esclarecimento da finalidade, consequências etc. para que o usuário não seja vítima do processo de inovações, como é o caso de alteração do RUV para o TRF.

Nesse sentido, o sindicato solicitou à COPEL que seja feita uma ampla divulgação aos empregados motoristas, esclarecendo principalmente esses pontos:

O que muda do antigo equipamento RUV para o TRF?

O que será gerenciado através do novo

equipamento? Quais as consequências? Como serão tratado as

anomalias? Quem é o responsável pelo gerenciamento e como

será definido quando usar os dados e em que situação?A preocupação é com a confidencialidade dos dados

coletados e quem terá acesso aos mesmos.O mau uso desses dados como o vazamento

intencional de informações desnecessárias dentro da empresa para prejudicar o empregado usuário, poderá ser objeto de questionamento judicial, tanto a empresa como o vazador da informação.

Tem gerente que pensa que é deus

O SINEFI no papel de representante dos trabalhadores, sempre pauta as demandas com o intuito de salvaguardar os direitos e evitar

injustiças e sempre que procurado pelos trabalhadores busca resolver o problema apresentado.

Isso tem deixado alguns gerentes melindrados e desconfortáveis quando o empregado procura o Sindicato para solucionar problemas vividos no ambiente de trabalho e alguns até questionam o trabalhador de porque procurar o Sindicato. Não sabemos se esta atitude gerencial é em virtude da mudança das leis trabalhistas ou é postura ditatorial. Cremos que a segunda alternativa seja a mais provável.

Portanto, gostando ou não que os trabalhadores

recorram ao sindicato quando se sentem prejudicados, pode ter certeza que iremos atuar tomando todas as providencias que couber, mantendo as tratativas com ética e de forma clara

na estrutura de gestão da Empresa, independentemente de quem seja o trabalhador.

Ser gerente transcende o cargo, pois tem um significado forte: Gerente - Quem gerencia, quem mostra o caminho com planejamento, quem lidera e administra, segue as regras e as discute antes de aplicá-las porém não usa ditadura para expandi-las, escuta ambos lados antes .

Sendo assim, gerente que tem alguma coisa contra o trabalho do sindicato, teme algo ou algo fez.

Como disse Maquiavel: “Dê o poder ao homem, e descobrirá quem ele realmente é.”

Reunião Plano de Saúdetendendo o ajustado por ocasião do fechamento Ado ACT 2017/2019, no dia 12 deste mês tivemos uma reunião por videoconferência para

continuidade das discussões buscando equacionar propostas para resolução do que ITAIPU denomina como inconsistências no Plano de Saúde quanto a serviços diferenciados e participações inadequadas.

Importante destacar que os pontos inconsistentes levantados pela ITAIPU, segundo a mesma, dizem respeito ao regramento definido pela ANS (Agencia Nacional de Saúde Suplementar) para os planos de saúde, como no caso de ITAIPU que é de autogestão.

No escopo serviços diferenciados atualmente existem dois grupos no PAMHO – um composto por empregados(as) ativos(as) e assistidos(as) e seus respectivos dependentes. O segundo composto por pai e mãe de empregados(as) ativos(as) e aposentados(as) que tenham sido admitidos na ITAIPU até 1º/11/2003.

O regramento para atendimento de pai e mãe que atendem o requisito de 1º/11/2003 é diferente dos demais contemplados no PAMHO, pois ao pai e mãe não são liberados os mesmos procedimentos e atendimentos como aos demais empregados/assistidos e dependentes.

Uma das formas de ajustar essa situação seria estender ao pai e mãe os mesmos procedimentos e atendimentos dispensados aos demais empregados/assistidos e dependentes. Isso acarretaria aumento de custo e com isso ITAIPU não concorda.

A alternativa apresentada pela Empresa é de migração do grupo (PAIS) para o contrato vigente com a UNIMED.

O grupo atual de PAIS e MÃES contém 868 integrantes.No escopo participações inadequadas a ITAIPU alega

duas inconsistências: uma diz respeito a Assistência

Odontológica que atualmente é coparticipativa para os(as) empregados(as) ativos(as) conforme o nível salarial, variando a participação do(a) empregado(a) em percentual de 2% a 16% sobre o valor do procedimento odontológico, com teto de participação limitado a no máximo 6% da remuneração mensal do empregado, e os assistidos não contribuem.

A alternativa apresentada pela Empresa é a adoção da faixa única de 2% de coparticipação para todos beneficiários em Odontologia, inclusive dos(as) assistidos(as).

Ainda no escopo participações inadequadas a outra inconsistência alegada pela ITAIPU é na Psicologia referente a quantidade de sessões que, conforme nosso ACT, é contada por toda a vida e a partir da 200ª sessão há a coparticipação do empregado.

A alternativa apresentada pela Empresa é A adoção de coparticipação linear de 20% a partir da 49ª sessão anual, ou seja, todos teriam anualmente 48 sessões de psicologia sem contribuição coparticipativa.

Na reunião os sindicatos reafirmam que a discussão refere-se à solicitação da ITAIPU de cláusulas constantes no Acordo Coletivo de Trabalho assinado entre as partes referente ao PAMHO, para tanto:

Ø Solicitam a participação nas próximas reuniões de

representantes das associações dos assistidos da

ITAIPU;

Ø Solicitam que seja disponibilizado o parecer jurídico

que recomenda às adequações do PAMHO às questões

regulatórias da ANS;

Ø Que na hipótese de migração de pais e mães para um

plano de saúde privado que seja mantida a mesma

cobertura de atendimento que existe no PAMHO.As próximas reuniões para tratar do tema estão

agendadas para o dia 30/01/2018 e 08/03/2018.

Essa ITAIPU... é de quem?

Pelo Tratado a ITAIPU é uma entidade binacional criada pelas Altas Partes Contratantes, em igualdade de direitos e obrigações e que é

constituída pela ELETROBRAS e pela ANDE. O mesmo Tratado diz que os Conselheiros serão nomeados pelos respectivos governos e os Diretores também serão nomeados pelos respectivos governos por, no caso brasileiro, proposta da ELETROBRAS.

No papel é isso. No dia a dia o buraco é mais em baixo. O que se vê recentemente é que ITAIPU entrou no balcão de negócios do governo ilegítimo que, para se manter, negocia cargos em troca de votos. Basta verificar a dança de cadeiras. Quem está mandando na ITAIPU são os deputados e senadores que indicam quem bem entenderem para o que bem quiserem.

Quantos “aspones” caras novas já encontrou nos corredores? Com certeza vários! Ninguém deles precisou fazer qualquer “entrega”, mostrar competência, estar alinhado com as diretrizes de gestão, cumprir dois ciclos de SGD para estar enquadrado em posição bem melhor que você no PCR e, por isso, ganhar bem mais que você e fazer bem menos, até porque muitos estão aqui para trabalhar para

quem o indicou e não para a Empresa.Quanto à diretoria já se viu de tudo. Indicados que não

cumpriam os requisitos para ocupar o cargo e tiveram que ser desnomeados. Diretor que teve a porta chutada pelo indicante e teve que sair de fininho, descoordenado, como se tivesse

pedido a exoneração. Era da turma do apito.Diretor que ocupou o trono por duas

vezes sem tempo de se acomodar, pois quem o indicou é deputado com título de Foz só que faz muito mais votos no Sudoeste do que aqui, e o defenestrou com o mesmo sorriso maroto e enigmático da Gioconda, esposa do Giocondo.

Todavia, como dizem os agourentos, nada está tão ruim que não possa piorar. A rádio peão anuncia que vem coisa pior como diretor

administrativo. Para culminar e coroar com a famosa frase de São Francisco, é dando que se recebe, Temer nomeou a ex de Gilmar Mendes como Conselheira. E novamente ITAIPU está sem diretor técnico.

Aí o gaiato perguntou: si cualquiera puede ser director, si no tiene director técnico, quién toca ITAIPU?

Lo muchacho respondió: os peões!