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2015.04.03 • edição quinzenal FUNDADO EM 2006. DIRECTOR: CARLOS PINTO // ANO: 10 // N: 369 0,70 IVA INCLUÍDO PUB FUTEBOL > PENEDO GORDO E DESP. BEJA SOBEM À 1ª DIVISÃO DISTRITAL VOLTA AO ALENTEJO 2015 CORRIDA EMOCIONANTE TEVE VENCEDOR POLACO CICLISMO Algarve quer ficar com medronho do Alentejo PRODUÇÃO > Uma associação de Monchique está a criar a IGP “Medronho do Algarve”, que pode abranger oito freguesias do Baixo Alentejo. Autarcas de Odemira, Ourique e Al- modôvar não aceitam processo e ameaçam recorrer à justiça. PUB Aljustrel e Castro exigem obras urgentes na EN 2 ESPECIAL SAÚDE Nesta edição do “CA” damos particu- lar atenção ao sector da saúde. Além dos problemas sentidos nas Urgências de Odemira, fique também a conhecer os projectos do Centro Clínico do Alentejo e do Instituto Óptico. > ENTRADAS Cemitério causa críticas Francisco Feio chegou da Suiça a Entradas cerca do meio-dia de 24 de Fevereiro, para o velório do pai. Mas pouco depois teve de sair para o cemitério local, para tratar dos traba- lhos de alvenaria necessários na campa do seu progenitor. Agora faz duras críticas ao funcio- namento do cemitério, responsabilidade da Junta de Freguesia local. >pO2 > SOLIDARIEDADE Cáritas de Beja lança projecto Um novo projecto vai colocar toxicode- pendentes e alcoólicos em recuperação na comunidade terapêutica e benefi- ciários da Cáritas Diocesana de Beja a produzir produtos agrícolas para serem usados na confecção de refeições que a instituição fornece a carenciados no seu refeitório e cantina social. >p04 > SAÚDE Odemira quer mais médicos Dois médicos cubanos que pres- tavam serviço no Centro de Saúde de Odemira terminaram os seus contratos durante o mês de Março, o que deixou a Urgência local ainda mais fragilizada face ao incumprimento dos tarefeiros, denuncia o presidente da Câmara Mu- nicipal. >p05

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2015.04.03 • edição quinzenalFUNDADO EM 2006. DIRECTOR: cArlOs piNTO // ANO: 10 // N: 369

€0,70IVA Incluído

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futebol > Penedo gordo e desP. Beja soBem à 1ª divisão distrital

VOLTA AO ALENTEJO 2015CORRIDA EMOCIONANTE TEVE VENCEDOR POLACO

CICLISMO

Algarve quer ficar commedronho do Alentejo

PRODUÇÃO > Uma associação de Monchique está a criar a IGP “Medronho do Algarve”, que pode abranger oito freguesias do Baixo Alentejo. Autarcas de Odemira, Ourique e Al-

modôvar não aceitam processo e ameaçam recorrer à justiça.

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Aljustrel e Castro exigemobras urgentes na EN 2

ESPECIALSAÚDE

Nesta edição do “CA” damos particu-lar atenção ao sector da saúde. Além dos problemas sentidos nas Urgências de Odemira, fique também a conhecer os projectos do Centro Clínico do Alentejo e do Instituto Óptico.

> ENTRADAS

Cemitériocausa críticas Francisco Feio chegou da Suiça a Entradas cerca do meio-dia de 24 de Fevereiro, para o velório do pai. Mas pouco depois teve de sair para o cemitério local, para tratar dos traba-lhos de alvenaria necessários na campa do seu progenitor. Agora faz duras críticas ao funcio-namento do cemitério, responsabilidade da Junta de Freguesia local. >po2

> SOLIDARIEDADE

Cáritas de Bejalança projecto Um novo projecto vai colocar toxicode-pendentes e alcoólicos em recuperação na comunidade terapêutica e benefi-ciários da Cáritas Diocesana de Beja a produzir produtos agrícolas para serem usados na confecção de refeições que a instituição fornece a carenciados no seu refeitório e cantina social. >p04

> SAúDE

Odemira quermais médicos Dois médicos cubanos que pres-tavam serviço no Centro de Saúde de Odemira terminaram os seus contratos durante o mês de Março, o que deixou a Urgência local ainda mais fragilizada face ao incumprimento dos tarefeiros, denuncia o presidente da Câmara Mu-nicipal. >p05

VOLTA AO ALENTEJO 2015CORRIDA EMOCIONANTE TEVE VENCEDOR POLACO

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regiÃO > óbito

O antigo ministro da Agricultura Armando Sevinate Pinto, natural de Ferreira do Alente-

jo, morreu na madrugada de domingo, 29

de Março. Nascido em 1946, Sevinate Pinto era licenciado em Engenharia Agrónomica e foi ministro da Agricultura entre 2002 e 2004.

FALECEU SEVINATE PINTO, O FERREIRENSE QUE FOI MINISTRO

BAiXOALENTEJO> emigrAnte criticA funciOnAmentO dO cemitériO dA vilA de entrAdAs

2 2015.04.03

FRANCISCO FEIO

Cheguei ao meio-dia e às duas horas andava de roda da campa do meu pai!

> ENTRAdAS. Emigrante queixa-se de não ter estado mais tempo no velório do pai por ter de andar a arranjar a campa.

Veio da Suiça e teve de arranjar campa do pai

Francisco Feio, 51 anos, chegou à vila de Entradas passavam pou-cos minutos do meio-dia de 24 de Fevereiro. Vindo directamente do aeroporto de Lisboa, este emigrante na zona de Genéve (Suiça) acabou por estar pouco tempo no velório do pai, que tinha falecido um dia antes. Tudo porque teve de ser ele próprio a ir tratar dos trabalhos de alvenaria necessários na campa do seu proge-nitor.

“Alguns familiares meus ainda andaram à procura de um pedreiro que fizesse o trabalho. Mas não ha-via ninguém, ninguém tinha vagar… Entretanto fui eu mesmo à procura

pois, por telefone a partir da Suíça, ao presidente da Junta de Fregue-sia de Entradas, António Jerónimo. “Quando cheguei telefonei-lhe para lhe dizer que tinham um proble-ma [no cemitério] que tinha de ser resolvido. Porque não é normal a Junta não ter ninguém à disposição para se ocupar destes casos. É que o que se passou comigo deve ter-se passado com mais pessoas”, conta, lembrando o caso de um tio seu que faleceu a um fim-de-semana, tendo a família muitas dificuldades em ar-ranjar os materiais necessários para a campa.

“Fiz essas perguntas todas ao presidente da Junta e o que ele me respondeu foi que às vezes dão o número de telefone para as pessoas telefonarem para um pedreiro. […] Mas se calha a um fim-de-semana, em [tempo de] férias ou porque es-tão doentes, não há ninguém capaz de se ocupar de uma coisa destas”,

de alguém e lá encontrei um pedrei-ro. Fomos carregar as coisas e tive de ser eu próprio a cortar as tijoleiras para arranjar a campa do meu pai. […] Cheguei ao meio-dia e às duas horas andava de roda da campa do meu pai”, recorda Francisco Feio em declarações ao “CA”.

Quase dois meses depois, este emigrante não esquece o mau mo-mento que passou a poucas horas do funeral do pai e critica duramen-te o funcionamento do cemitério daquela localidade no concelho de Castro Verde.

“Porque é que a Junta [de Fregue-sia] não pode ter no cemitério algum material para pôr à disposição?”, questiona. “E em vez de [a Junta de Freguesia] dar o número de telefone de um pedreiro, o enterrador ocupa-va-se de tudo e depois pagava-se”, acrescenta.

Foi precisamente estas questões que Francisco Feio colocou dias de-

O Conselho de Administração da Agência da Inovação e Acredi-tação do Ensino Superior acredi-tou o mestrado de Engenharia do Ambiente do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) pelo tempo má-ximo legalmente atribuído de seis anos. Segundo o IPBeja, a acredi-tação do mestrado foi aprovada pela Agência porque “reúne os requisitos necessários”, como os que decorrem do enquadramento legal e, “em particular”, os critérios de qualificação do pessoal docen-te e a sua produção científica. A atractividade do curso para traba-lhadores-estudantes, a proximi-dade entre estudantes e docentes, a facilidade na utilização de la-boratórios e equipamentos pelos alunos e a prestação de serviços à comunidade em termos de análi-ses físico-químicas de águas são os “pontos fortes” do mestrado apon-tados pela Agência.

Mestradoaprovado no IPBeja

> educAçÃO

A Santa Casa da Misericórdia de Mértola (SCMM) vai lançar o pro-jecto “Capacitar +”, que visa criar uma equipa de apoio ao cidadão portador de deficiência. A iniciati-va é uma das 54 que são apoiadas pelo movimento “Mais para To-dos” e tem por objectivo “dinami-zar várias actividades de forma a permitir a valorização pessoal” e “integração social” dos cidadãos e famílias apoiados, revela ao “CA” fonte da SCMM. “O que se preten-de é melhorar a qualidade de vida destas pessoas e suas famílias, pro-movendo competências básicas necessárias ao exercício de uma cidadania activa e a sua integra-ção na comunidade”, acrescenta a mesma fonte.

Projectonovo em Mértola

> sOlidAriedAde

continua Francisco Feio, que re-mata: “Com o antigo presidente da Junta [Manuel António Domingos] nunca houve estes problemas”.

O “CA” questionou, por correio electrónico, o presidente da Jun-ta de Freguesia de Entradas sobre o sucedido e as críticas feitas por Francisco Feio à autarquia, mas até à hora do fecho desta edição [18h00 de terça-feira, 31 de Março] não re-cebeu qualquer resposta de António Jerónimo.

FUNERAL NO CEMITÉRIO dE ENTRAdAS

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2015.04.03 BAIXO ALENTEJOREGIÃO

> PROCESSO ESTá A GERAR MUITA POLÉMICA

> PROTESTO. Autarcas de Ode-mira, Ourique e Almodôvar não aceitam produção de medronho dos seus concelhos com rótulo do “Algarve”.

Alentejo recusamedronho commarca Algarve

Imagine que o “Medronho do Algar-ve”, com Indicação Geográfica Protegida (IGP), é produzido em Santana da Serra, São Barnabé ou Sabóia… três freguesias do Baixo Alentejo! Parece não fazer muito sentido, mas pode vir a acontecer!

Em causa está a criação da re-ferida IGP, nos termos em que define o Aviso n.º 891/2015 da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural. Para já, decorre a audiência de interessa-dos e, segundo dados recolhidos pelo “CA”, o processo está avan-çado e a causar… indignação!

“Não estamos contra a cria-ção da IGP de Medronho do Al-garve, mas estamos contra que esta inclua áreas do Alentejo”, garante o presidente da Câmara Municipal de Odemira que, a par dos seus colegas de Al-modôvar e Ourique, pro-metem ser firmes na sua posição.

“ E s t r a n h a m e n t e , sem nunca ter sido fa-lado com nenhum dos municípios [Odemira, Ourique e Almodôvar] que têm influência nas suas áreas territoriais, aparecem oito fregue-sias do Alentejo” na de-nominada IGP, explica José Alberto Guerreiro.

Refira-se que o registo da Indicação Geográfica Protegida (IGP) “Medro-nho do Algarve” foi re-querido pela Associação dos Produtores de Aguar-dente de Medronho do

Algarve avançou com projecto que põe a sua “marca” nos rótulo sdo medronho alentejano. DR

“Não estamos contra a cria-ção da IGP de Medronho do Algarve, mas estamos con-tra que esta inclua áreas do Alentejo”.

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Barlavento Algarvio, com sede em Mon-chique, e inclui três freguesias de Odemira (Sabóia, S. Teotónio e Santa Clara-a-Ve-lha), uma de Ourique (Santana da Serra) e quatro de Almodôvar (Gomes Aires, Santa Clara-a-Nova, Santa Cruz e S. Barnabé).

“Os municípios não estão satisfeitos, assim como as freguesias e os produtores, porque o que se perspectiva é a criação de uma marca associada ao ‘Medronho do Algarve’, incluindo o fruto e a produção que é realizada no Alentejo”, explica José Alberto Guerreiro, notoriamente critico com este processo.

O autarca assinala que, a concreti-zar-se, este processo condicionará “o desenvolvimento estratégico” que o medronho está a ter na região. E, neste momento, quer a Direcção Regional de Agricultura do Algarve quer a Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimen-to Rural “não estão abertas a qualquer alteração” e pretendem “ impor que este registo vá para a frente”.

“Obviamente que não nos cansa-remos e se necessário recorreremos às vias judiciais para que este pro-cesso seja alterado”, anuncia o pre-

sidente da Câmara de Odemira, acrescentando que “não é acei-

tável a forma como este pro-cesso está a decorrer”.

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4 2015.04.03BAIXO ALENTEJOREGIÃO

Cáritas lança projecto social Toxicodependentes e alcoólicos em recuperação na comunidade te-rapêutica e beneficiários da Cáritas de Beja vão produzir produtos agrí-colas para serem usados na confeção de refeições que a instituição forne-ce a carenciados no seu refeitório e cantina social. Os géneros alimen-tares vão ser produzidos no monte onde funciona a Comunidade Tera-pêutica Horta Nova, a resposta social da instituição para tratamento e re-cuperação de toxicodependentes e alcoólicos.

O projecto “Horta-Nova Espe-rança” visa dar formação e compe-tências na área da agricultura aos

> InstItuIçÃO lIGAdA à dIOcEsE dE BEjA cRIA pROjEctO “HORtA – nOvA EspERAnçA”

potenciados pelo Alqueva, estão a desenvolver-se projectos e a fixar-se “muitas empresas” agrícolas na

região, as quais “precisam de mão-de-obra”, e a

surgir oportunidades de emprego na área

da agricultura, que os beneficiários do projecto poderão aproveitar com as

competências ad-quiridas no âmbito

do projecto.A formação será mi-

nistrada em regime de volun-tariado por técnicos da Empresa de

Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) e docentes do Instituto Politécnico de Beja (IPB), as duas instituições parceiras e que irão apadrinhar e dar apoio técnico ao projecto.

Numa primeira fase, o projecto irá abranger os toxicodependen-tes e alcoólicos em recuperação na comunidade terapêutica. Depois, numa segunda fase que irá envolver o IEFP, será alargado a outros uten-tes que se dirigem ao atendimento social e beneficiam de ajuda da Cári-tas de Beja, ou seja, desempregados e pessoas em situação de exclusão e vulnerabilidade social.

utentes da comunidade terapêutica e a outros beneficiários da Cáritas de Beja, como desempregados e pessoas em situação de exclusão e vulnerabilidade social, explica Már-cio Guerra, da equipa gestora do projecto.

Através da formação, os utentes e beneficiários vão adquirir com-petências, que irão pôr em prática na criação e dinamização de uma horta numa área de cerca de cinco hectares no Monte da Horta Nova para produzirem produtos hortí-colas, frutícolas e ervas aromáticas. Os produtos serão depois usados na confeção de refeições que a Cáritas

de Beja fornece a carenciados no seu refeitório e cantina social, onde, em 2014, foram servidas 58.838 refei-ções.

Por outro lado, as competências adquiri-das na formação serão certificadas e pode-rão ajudar os bene-ficiários a encontrar emprego na área da agricultura e, desta forma, a reinserirem-se na vida activa, frisa Márcio Guerrea.

Segundo este responsável, de-vido aos investimentos no regadio,

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2015.04.03 5

Urgências de Odemiracom falta de médicos

regiÃO > Hospital de Beja

O deputado do PCP eleito por Beja ques-tionou o Ministério da Saúde sobre o alegado despedimento de três assistentes operacionais

após três anos e meio de serviço no hospital da cidade. João Ramos quer saber que enquadra-mento legal permite o despedimento.

DEPUTADO DO PCP QUESTIONA DESPEDIMENTO DE ASSISTENTES OPERACIONAIS

SAÚDe> PreSiDente DA CâmArA muniCiPAl reClAmA refOrçO DA equiPA DO ServiçO

> SAúDE. Final do con-trato de dois médicos cubanos agravou situa-ção. Autarca exige inter-venção do ministério.

Dois médicos cubanos que prestavam serviço no Centro de Saúde de Odemira terminaram os seus contratos durante o mês de Março, o que deixou a Urgência local ainda mais fragilizada face ao incumprimento dos tarefeiros, denuncia o presidente da Câmara Municipal daquele concelho.

De acordo com José Alberto Guerreiro, o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Odemira é asse-gurado por médicos prestadores de serviços, no âmbito de um contrato com uma empresa de contratação de mão-de-obra. No entanto, “com frequência”, os mé-dicos tarefeiros escalados faltam e a empresa não os consegue subs-tituir, sendo os clínicos da Unida-de de Saúde Familiar a “colmatar”

Falta de recursos médicos é a maior dificuldade sentido no Serviço de Urgências Básico de Odemira. DR

“dos mais baixos que se praticam no país” e que “quase não dá para o transporte” dos clínicos que vivem noutras zonas.

José Alberto Guerreiro consi-dera que a situação “não é apenas da responsabilidade da gestão” da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), na qual Ode-mira está integrada, cabendo ao Ministério da Saúde resolver, “pri-meiro que tudo”, o problema da “falta de meios” que afecta toda a sub-região.

Recorde-se que a presidente da ULSLA, Maria Joaquina Matos, já se tinha manifestado preocupada com a situação de Odemira, quando há pouco mais de um mês 16 chefes de equipa do Serviço de Urgência Mé-dico-Cirúrgica do Hospital do Lito-ral Alentejano, sediado em Santiago do Cacém, se demitiram.

“A escala para Março que está mais longe de poder ser aprovada pelo Conselho de Administração é a [do SUB] de Odemira, a que tem mais turnos em aberto sem médico”, afirmou na altura aos jornalistas.

a falha.Até há pouco tempo, segundo José

Alberto Guerreiro, prestavam serviço no Centro de Saúde de Odemira três médicos portugueses, um espanhol e nove cubanos, seis dos quais ao

abrigo do protocolo existente entre Portugal e Cuba. Mas em meados de Março os contratos de dois dos clínicos cubanos terminaram, fragi-lizando a resposta do SUB, situação que o autarca considera “preocu-

pante”.O incumprimento “sistemático”

da empresa de prestação de servi-ços deve-se, no entender do pre-sidente do Município, ao valor da hora pago aos médicos tarefeiros,

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6 2015.04.03SAÚDE

Há 12 anos que o Centro Clínico do Alentejo, em Castro Verde, está de portas abertas. A evolução tem sido contínua, sempre guiada pelo mesmo objectivo: prestar um serviço com qualidade e conforto aos clientes.

O Centro Clínico do Alentejo (CCA) abriu portas em Castro Verde há uma dúzia de anos e desde o pri-meiro dia que tem seguido a mesma filosofia: prestar um serviço de qua-lidade e com conforto aos seus clien-tes, para que estes possam tratar da saúde em “ambiente caseiro”!

“Tentamos ter o máximo de ser-viços disponíveis para os nossos pacientes e da forma mais confor-tável possível. Não queremos que as pessoas que nos consultam sintam que estão numa clínica, mas sim que se sintam confortáveis e quase como se estivessem na sua própria casa”, conta ao “CA” Pedro Antunes, 43 anos, um dos sócios-gerentes do CCA.

Instalado no centro da vila de Castro Verde, o Centro Clínico do Alentejo começou a funcionar em 2003 e veio, na opinião do seu ad-ministrador, dar resposta à carência que se sentia nesta zona mais a sul da região em termos de cuidados de

Saúde em ambiente familiarcEntro clínico Do AlEntEjo

saúde. “Havia esta lacuna aqui na zona

e achámos que era uma boa opor-tunidade montar a clínica”, lembra Pedro Antunes, garantindo a evo-lução do CCA “tem sido suave, mas muito progressiva”. “Temos crescido devagarinho, mas de forma consis-tente. Não nos podemos queixar”, acrescenta.

Hoje em dia o CCA tem três fun-cionários a tempo inteiro (além dos prestadores de serviço) e a maior parte dos seus clientes são oriundos dos concelhos de Castro Verde, Al-modôvar e Ourique, que encontram na clínica consultas em quase duas dezenas de especialidades (Clínica Geral, Pediatria, Urologia, Neurolo-gia, Psiquiatria, Psicologia Clínica, Dermatologia, Ortopedia, Medicina Interna, Otorrinolaringologia, Gine-cologia-Obstetrícia, Fisiatria, Endo-crinologia, Angiologia, Pneumologia e Cardiologia), além de medicina dentária, terapia da fala e fisiotera-

pia. “Temos crescido na oferta no sentido de tentar agradar a todos os clientes” e “procuramos a ter a me-lhor qualidade possível”, sublinha Pedro Antunes.

Outra das “valências” do CCA desde o primeiro dia são as medi-cinas alternativas, como Acupunc-tura, Quiroprática ou Osteopatia. “Temos tido bons resultados nesta área e uma procura constante”, ga-rante o sócio-gerente da clínica.

Mas a saúde é um sector onde as novidades surgem a cada dia que passa e por isso mesmo a adminis-tração do CCA não descura o futuro. Daí que além da melhoria das insta-lações prevista para este ano [ver cai-xa], a clínica tenha disponível desde há poucos dias um novo serviço: um posto de colheitas para análises clínicas, que funciona das 7h30 às 10h30 de segunda a sexta-feira e é fruto de um protocolo com o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

Com 12 anos de funcionamen-to, a administração do CCA sente que chegou a hora de melhorar as suas instalações, no centro de Castro Verde, junto à gare rodovi-ária e à praça de táxis. “A legisla-ção vai mudando, há coisas novas e está na altura de apostarmos numa mudança de imagem e na melhoria do nosso espaço e dos nossos equipamentos”, revela o sócio-gerente Pedro Antunes.

De acordo com este responsá-vel, as intervenções a fazer ain-da estão em fase de estudo, mas visarão tornar as instalações do CCA “ainda mais confortáveis” para clientes e médicos. No pla-no tecnológico, a aposta passará pela modernização de ecógrafos e alguns equipamentos para me-dicina dentária. “É preciso tentar acompanhar a evolução da tecno-logia”, justifica Pedro Antunes.

melhorar a clínica

pedro antuneSSócio-gerente do CCA

Queremos que as pessoas que nos consultam se sintam confortáveis, quase como se estivessem na sua própria casa.

Temos crescido na oferta no sentido de tentar agradar a todos os clientes.

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8 2015.04.03SAÚDE

Com 34 anos de presença no mercado e seis lojas em vários locais da região, a empresa criada por Júlio Ramos de Azevedo continua fiel aos seus princípios: prestar um serviço de proximidade e com qualidade.

Tradição, proximidade e qualidade. São estes os princípios que guiam o Instituto Óp-tico desde o primeiro dia em que a empresa começou a atender clientes na pequena loja em Castro Verde. Corria então o ano de 1981 e a partir daí a empresa criada por Júlio Ra-mos de Azevedo nunca mais deixou de man-ter um contacto “terra-a-terra” com quem recorre aos seus serviços.

“Sem dúvida alguma que a nossa maior preocupação é a satisfação do cliente. Acre-ditamos que este serviço ‘terra-a-terra’ transmite confiança e segurança. Não só para o cliente, mas também para nós, pro-fissionais, que ficamos a conhecer cada um, os seus gostos pessoais e/ou as suas patolo-gias, podendo actuar assim de forma direc-ta e personalizada”, explica ao “CA” Gustavo Azevedo, de 30 anos, optometrista e gestor na empresa.

Seguindo as pisadas do pai, Gustavo Azevedo não esconde que os clientes estão acima de tudo no Instituto Óptico. “Temos como prioridade mostrar quem somos, o que fazemos e como fazemos. Faz parte dos nosso ideais que o cliente conheça e tenha contacto direccto com os profissionais que formam esta família”, acrescenta.

Esta maneira de estar no negócio tem dado frutos. Depois da loja em Castro Verde, a empresa começou a crescer e hoje conta também com espaços em Almodôvar, Cuba, Alvito, Viana do Alentejo e Vidigueira. “Te-mos tido uma evolução exponencial”, su-blinha Gustavo Azevedo, garantindo que “a procura constante do conforto e satisfação” dos clientes fez com que as ópticas do grupo “se adaptassem às necessidades inerentes”. Afinal de contas, acrescenta, “lutamos por um serviço tradicional aliado a cuidados de

Qualidadee tradição

JÚLIO RAMOS DE AZEVEDO // InStItutO óptIcO

saúde visual de excelência. Um serviço pre-mium!”

Com um total de 12 funcionários, a em-presa fundada por Júlio Ramos de Azevedo disponibiliza aos seus clientes consultas de Optometria e Oftalmologia, assim como exa-mes de diagnóstico de patologias visuais, de contactologia, terapia visual e baixa visão. A isto o grupo junta ainda exames comple-mentares de diagnóstico em perimetria, to-nometria e topografia, além de um serviço de atendimento personalizado e um labora-tório técnico. As seis lojas ópticas do grupo contam também com diversos acordos com seguradoras outras entidades, entre as quais a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castro Verde, a empresa So-mincor – Sociedade Mineira de Neves-Cor-vo, o Lar Jacinto Faleiro (Castro Verde) ou a Casa do Benfica.

Com 34 anos de presença no mercado, a empresa sedeada na Vidigueira quer conti-nuar a consolidar a sua actividade. E nem a crise que afecta o país a vai travar! “Não bai-xamos os braços. A tão falada crise não nos impede de fazer o que mais gostamos. Pelo contrário, dá-nos ainda mais força e vontade de continuar a satisfazer quem nos procura, de acordo com as dificuldades com que nos deparamos nos dias de hoje”, afiança Gusta-vo Azevedo.

Por tudo isto, os passos a seguir no futuro já estão definidos. “O nosso maior desafio, tanto no presente como de futuro, passa primeiro por uma profissionalização contínua dos nos-so serviços que permita atender às diferentes necessidades de cada paciente. E depois por uma diversificação dos nossos produtos, que permita ir ao encontro das especificidades e exigências de cada pessoa”, conclui.

A nossa maior preocu-pação é a satisfação do cliente. Acreditamos que este serviço ‘terra-a-terra’ transmite confian-ça e segurança.

A crise não nos impede de fazer o que mais gostamos. Pelo contrário, dá-nos ainda mais força e vontade de continuar a satisfazer quem nos procura!

Gustavo Azevedo, 30 anos, optometrista e gestor no Instituto Óptico. DR

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10

> Aljustrel

A fadista Ana Moura é a “cabeça-de-cartaz” da Feira do Campo Alentejano 2015, que se realizará em Aljustrel entre 12 e 14

de Junho. Durante a feira vão também actu-ar os cantores Badoxa e Rúben Baião, pelo grupo Pringá e por um Tributo a José Cid.

ANA MOURA VAI ACTUAR NA FEIRA DO CAMPO ALENTEJANO 2015

FIMSEMANADE

TEMPO LIVRECULTURAESPECTÁCULOSCINEMA e TVAGENDA E SERVIÇOSPESSOAS

2015.04.03

DE

> InIcIATIVA VAI DEcORRER nO sábADO, DIA 4 DE AbRIL

> INICIATIVA. Merca-do Municipal vai receber dezenas de comerciantes, artesãos, produtores locais e muita animação!

Não vai faltar animação no Mer-cado Municipal de Odemira na vés-pera da Páscoa! O espaço recebe este sábado, 4 de Abril, a iniciativa “Pás-coa no Mercado”, promovida pela Câmara Municipal com o objectivo de apoiar os produtores e comer-ciantes locais e valorizar os produtos e o artesanato do concelho.

A animação começa às nove da manhã e até às cinco da tarde de-zenas comerciantes, artesãos e pro-

Páscoa animada noMercado de Odemira

Odemirenses vão ter o Mercado Municipal cheio de animação na véspera da Páscoa. DR

dutores de todo o concelho vão ter os seus produtos e serviços à venda no Mercado Municipal odemiren-se. A animação musical é outro dos “pontos fortes” do dia, sendo que pela hora de almoço vão actuar no mercado o grupo “Sons do Mira” e o músico Paulo Ribeiro.

De tarde, a partir das 14h30, será promovido o workshop “Decora o

teu ovo de chocolate”, dinamizado pela empresa Chocolates de Beatriz, e às 16h50 será sorteado o Cabaz do Mercado, entre o público que fizer compras no mercado nesse dia.

Os mais novos também não se-rão esquecidos e a partir das 10h00 haverá animação infantil, com pin-turas faciais e um insuflável. Para a tarde, estão agendadas várias activi-dades, com a caça ao ovo, momen-tos fotográficos e modelagem de balões.

A “Páscoa no Mercado” integra o programa da acção “Vila no Mer-cado”, que no primeiro sábado de cada mês disponibiliza espaços de venda para comerciantes e produto-res locais no Mercado Municipal de Odemira.

CAÇAGRUPO DE CAÇADORES

PRETENDE ALUGAR

zona de caça menor, com cerca de 1.500 hectares,

nos concelhos de Mértola, Castro Verde ou Almodôvar.

CONTACTO: 961 168 235

> cARTAZ

MáRIO MACILAUExPõE EM ALMODôVAR A exposição “Ida e Volta”, com fotografias do artista moçambicano Mário Macilau que traçam a história de utensílios usados por sapateiros, está patente até ao final do mês de Maio no Fórum Cultural de Almodôvar. A mostra fecha o ciclo de eventos da “Trienal no Alentejo” e segundo a organização resulta da partilha de ex-periências que Mário Macilau efectuou durante uma residência artística com o mestre Ameixinha, um dos últimos sapateiros de Almodôvar.

ExPOsIÇãO EM bEJA sObRE ‘VILLA’ ROMANA A exposição “Villa romana do Ra-baçal, Penela, Portugal 1984 – 2010: Generosidade da Terra e Solidarie-dade dos Homens”, sobre uma ‘villa’ romana em Penela (Coimbra), pode ser vista até 22 de Maio no Núcleo Expositivo da Rua dos Infantes do Museu Regional de Beja.

A Biblioteca Municipal de Al-modôvar recebe no próximo dia 23 de Abril a fase distrital de Beja do Concurso Nacional de Leitura. A iniciativa vai decorrer a partir das 10h00 e contará com a parti-cipação de 74 alunos dos ensinos básico e secundário de 17 escolas do Baixo Alentejo. A Biblioteca

Leituras em Almodôvar> FAsE DIsTRITAL DO cOncuRsO nAcIOnAL

Municipal de Almodôvar foi a seleccionada pelo Instituto Por-tuguês do Livro e das Bibliotecas para acolher a prova distrital de Beja por ser considerada a que “mais se tem destacado na pro-moção do livro e da leitura” no distrito, explica a Câmara Munici-pal local ao “CA”.

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Iniciativa da Câma-ra Municipal visa apoiar os produto-res e comerciantes locais.

A edição deste ano dos Jogos Desportivos de Ferreira do Alente-jo vai decorrer entre 18 de Abril e 3 de Julho, com várias modalidades. Segundo a Câmara de Muncipal, que organiza o evento, os inte-ressados em participar nos jogos deverão inscrever-se até ao dia 10 de Abril no Serviço de Desporto

Jogos Desportivos 2015> FERREIRA DO ALEnTEjO

da autarquia e nas sedes das jun-tas de freguesias do concelho. Os jogos vão incluir as modalidades de aeróbica, atletismo, caminha-da, dominó belga, futebol, futsal, hidro-ginástica, malha corrida e batida, pesca desportiva, snooker, ténis de campo e de mesa, tiro ao alvo e xadrez.

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FUTEBOL E MODALI-DADES

FUTEBOL E MODALIDADES

DESPORTO

12 2015.04.03

> futebol

A equipa do Despertar conquistou a Taça de Honra da 2ª divisão distrital, depois de ter derrotado o FC Castrense

B por 1-0 na jornada realizada no passado dia 28 de Março. A última jornada da pro-va está agendada para o dia 11 de Abril.

DESPERTAR VENCE TAÇA DE HONRA DA 2ª DIVISÃO DISTRITAL

> CICLISmO. Espanhol Pe-dro Cidoncha foi o mais forte durante o fim-de-semana e repetiu o triunfo alcançado há um ano.

Espanhol venceVolta a Almodôvar

O espanhol Pedro Cidoncha foi o grande vencedor da oitava edi-ção da Volta ao Concelho de Al-modôvar em bicicleta, repetindo o triunfo obtido no passado ano de 2014. A prova organizada pela autarquia local decorreu este fim-de-semana, dias 28 e 29 de Março, e acabou por juntar o pelotão mais numeroso de sempre na variante de Masters (veteranos/ amadores).

No final dos dois dias de corri-da (e três etapas), a vitória perten-ceu a Pedro Cidoncha (da equipa Tany Nature), que subiu ao pódio juntamente com os portugueses Nuno Inácio (CC Sintra) e Rui Re-sende (TVF). Nas restantes classi-ficações, Rui Resende venceu nos pontos e na juventude, Fábio Fer-reira (AAP) nas metas-volantes e André Filipe (AAP) na montanha.

João Portela acabou por ser o ciclista da Peçamodôvar-Casa

> COnCELhO RECEBE OITAvA EDIçãO DA PROvA DE CICLISMO

O treinador Gonçalo Nunes abandonou na passada semana o comando técnico da equipa fe-minina do FC Castrense. A saída do técnico apanhou muita gente de surpresa e segundo escreveu o próprio na sua página pessoal no Facebook, deveu-se a “uma série de divergências insanáveis que separam a exigência” com que sempre pautou a sua conduta “da resposta dada pelo plantel”. Até ao final da temporada, será o até agora adjunto Guilherme Soveral a assumir o comando técnico da equipa feminina do FC Castrense.

Treinador deixa equipa feminina do Castrense

> FUTEBOL

Edgar Gaspar é o novo presiden-te do NAFAN – Núcleo de Árbitros de Futebol Armando Nascimento, de Beja. O árbitro de 36 anos foi eleito no passado dia 20 de Mar-ço e irá liderar o NAFAN até 2016. Além de Edgar Gaspar, a nova di-recção conta ainda com os nomes de Pedro Crujo (secretário), Daniel Lança (tesoureiro), Filipe Gomes e Fábio Carapu-ça (vogais). A mesa da Assembleia Geral é presidida por José Teodósio Quin-ta Queimada, enquanto João Crujo lidera o con-selho fiscal.

Edgar Gasparpresidente do Núcleo de Árbitros

> FUTEBOL

Cinco medalhas para o CN mértola> TAçA DE PORTUgAL DE vELOCIDADE EM CAnOAgEM

Cinco medalhas, duas das quais de ouro – é este o “saldo” (positi-vo) da equipa do Clube Náutico de Mértola (CNM), que no último fim-de-semana, dias 28 e 29 de Março, participou na Taça de Portugal de velocidade em canoagem, que de-correu no Centro de Alto Rendimen-to de Montemor-o-Velho.

O grande destaque entre a co-mitiva mertolense vai para Bruno Afonso, que garantiu três medalhas na vertente de C1: uma de ouro nos 1.000 metros em sub-23, uma de pra-

do Benfica de Almodôvar melhor classificado, alcançando a quinta posição. Entre os almodovarenses, destaque ainda para a vitória de Manuel Caetanita na categoria de Masters 50.

“Este foi um prémio que não correu de feição à nossa equipa, mas há fins-de-semana assim… Mas fica a promessa de não bai-xarmos os braços e continuarmos a trabalhar, para melhorarmos já na próxima prova”, sublinhou ao “CA”, no final da Volta, o director-desportivo da equipa de Almo-dôvar, Henrique Revés.

HENRIquE REVéSPeçamodôvar/ Casa do Benfica

A prova não correu de feição à nossa equipa, mas há fins-de-semana assim… Mas não baixamos os braços!

Pedro Cidoncha dá-se bem nas estradas de Almodôvar e voltou a vencer a Volta ao Concelho. ARQUIVO

Gonçalo Nunes

O CNM viu ainda os cadetes António Fernandes e André Nunes marcarem presenças nas finais A dos 1.000 e 200 metros em C1, enquanto Fábio Garrochinho foi segundo e terceiro classificado nas finais B dos 200 e dos 1.000 metros em C1 Junio-res, respectivamente.

Colectivamente, e entre 44 clu-bes, o Clube Náutico de Mértola ficou na sétima posição na Taça de Portugal de velocidade, com 456 pontos, sendo o melhor classificado entre os emblemas do Sul do país.

Bruno Afonso ganhou três medalhas. DR

ta nos 1.000 metros para absolutos e outra de bronze nos 200 metros em sub-23. O jovem canoísta de Mértola foi ainda quinto classificado na final dos 200 metros em absolutos.

Em excelente plano durante o fim-de-semana passado em Mon-temor-o-Velho esteve também Ana Guerreiro, que obteve duas meda-lhas em C1: de ouro em sub-23 e de bronze em absolutos. A canoísta marcou ainda presença na Final B dos 500 metros em K1 Seniores, ten-do obtido a 9ª posição.

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DESPORTOFUTEBOL E MODALIDADES

2015.04.03 13

> VOLTA AO ALEnTEjO 2015 TERMInOU EM REgUEngOS DE MOnSARAz

> ciclismo. O polaco Pawel Bernas (da equipa ActiveJet) tornou-se no 33º ciclista a vencer a “Alente-jana”.

Vitória em polaco!

“Zwyciestwo! *”, gritou Pawel Ber-nas no passado domingo, 29 de Mar-ço, no final da Volta ao Alentejo 2015. O polaco da equipa ActiveJet foi o grande vencedor da edição deste ano da “Alentejana”, tornando-se no 33º ciclista a entrar para o historial da prova, que leva… 33 edições!

Pawel Bernas assumiu a liderança da Volta ao Alentejo no quarto e últi-mo dia de prova, ao chegar isolado à meta em Vila Nova de Santo André. Na etapa derradeira, o polaco geriu a vantagem que tinha na classificação e acabou por fazer a festa da vitória.

“Estou muito contente com esta vitória. A época começou muito bem e espero que assim continue”, disse o ciclista polaco no final da “Alenteja-

Pawel Bernas é o 33º ciclista a vencer a Volta ao Alentejo. DR

da Lixa) a ser quarto, Manuel Cardo-so (Team Tavira) quinto (depois de andar dois dias de amarelo) e Sérgio Sousa (LA Alumínios-Antarte) sexto.

Nas restantes camisolas, a vi-tória final na Montanha sorriu ao equatoriano Bayron Guama (Team Equador), enquanto Samuel Caldei-ra venceu nos Pontos. Por equipas, a “Alentejana” 2015 foi ganha pela for-mação polaca da ActiveJet, seguida da norte-americana Team Axeon e a holandesa Metec-TKH Continental.

* “Vitória!”

na”, que considerou… “louca”! “Esta prova foi louca, com muitos nervos, quedas e corrida a grande velocida-de”, acrescentou Bernas.

Ao pódio final juntamente com o ciclista polaco subiram ainda o espa-nhol Délio Fernandez (W52-Quinta

Pawel bernasVencedor da Volta ao Alentejo 2015

Esta prova foi louca, com muitos nervos, quedas e corrida a grande velocidade!

> TEMPO EXTRA

Guadiana e milfontes na final da taça As equipas do Guadiana de Mértola e do Milfontes apuraram-se para a final da Taça do Distrito de Beja desta temporada. Nas meias-finais, a equipa de Mértola derrotou em casa o Ode-mirense (2-0), enquanto o Milfontes venceu em casa o Penedo Gordo, da 2ª divisão (3-1 após prolongamento).

selecções de Voleibol em castro A vila de Castro Verde recebeu esta semana um estágio das selecções nacionais jovens de voleibol de praia. A iniciativa foi promovida pela Federação Portuguesa de Voleibol, em parceria com a Associação de Voleibol do Alentejo e a colaboração da autarquia local.

meias-finais quase definidas no inatel Amoreiras-Gare ou Louredense vão lutar pela última vaga ainda disponível para as meias-finais do Campeonato do Inatel de Beja. A eliminatória arran-ca a 18 de Abril, com o Albernoense a receber o Vale Figueira, enquanto os algarvios do Serrano vão visitar o Amoreiras-Gare ou o Louredense. A segunda mão das meias-finais está agendada para o dia 26 de Abril.

PUBCorreio Alentejo n.º 369 de 03/04/2015 Única Publicação

Convocam-se todos os membros da Irmandade da Santa Casa da Misericór-dia de Vila Alva, para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 11 de Abril de 2015, pelas 21 horas, no edifício do Centro Cultural de Vila Alva, com a seguinte ordem de trabalhos:Período antes da ordem do dia:1. Apresentação e discussão do Relatório e Contas do ano de 2014 seguido

de votação;2. Outros Assuntos de Interesse para a Misericórdia;Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos irmãos, a Assembleia reunirá meia hora depois, em segunda convocatória desde que estejam presentes pelo menos um quarto dos irmãos.

Vila Alva, 30 de Março de 2015

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(assinatura ilegível)

/João Maria Estevens dos Santos/

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA ALVA

LAR DA 3ª IDADEMUSEU DE ARTE SACRA E ARQUEOLOGIA

Convocatória

Em 2015-2016 a 1ª divisão dis-trital vai contar com mais dois clu-bes do concelho de Beja em prova! No último sábado, 28 de Março, as equipas do Penedo Gordo e do Desportivo de Beja garantiram a subida ao principal campeonato distrital quando ainda faltam duas jornadas para o final do playoff da 2ª divisão.

O maior destaque vai para a ACD Penedo Gordo, que três déca-das depois está de regresso ao con-vívio entre os “grandes” do futebol do distrito de Beja. A subida ficou confirmada após o empate caseiro a uma bola com o Santaclarense e chega três décadas depois da pri-meira (e única) vez em que o clube esteve na 1ª divisão distri-tal.

“É uma sensação be-líssima e tudo isto é fruto de muito traba-lho e mérito dos jogadores”, frisa ao “CA” o

Penedo e desp. bejasobem à 1ª distrital

> A DUAS jORnADAS DO FInAL DO PLAyOFF DA 2ª DIVISãO

técnico António Calatróia, que já tinha vivido como jogador (tinha na altura 22 anos) a primeira subi-da do clube.

De regresso à 1ª divisão em 2015-2016 vai estar também o Des-portivo de Beja, numa subida de divisão que chegou com o triunfo em Ervidel, diante do Alvorada. O “histórico” da Rua do Sembrano tem agora seis pontos de vanta-gem sobre a equipa do concelho de Aljustrel, mas a vantagem no confonto directo permitiu-lhe fa-zer a festa da subida.

“O nosso dever está cum-prido”, sublinha o técnico João Mansinhos, não escondendo o sig-nificado do momento a título pes-

soal. “Depois de tudo aquilo que este clube me deu, sentia que ti-nha esta dívida por cumprir. Mas os grandes obreiros da su-

bida são os atle-tas”, acrescenta.

da Lixa) e o neo-zelandês James Oram (Team Axeon), segundo e ter-ceiro classificados, respectivamente, que ficaram ambos a sete segundos de distância da camisola amarela. Só depois surgem os portugueses, com Samuel Caldeira (W52-Quinta

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Joana Raquel Prior Neto | Notária

Cartório Notarial de Serpa

“Correio Alentejo” nº 369 : Única publicação :: 03.ABR.2015

Certifico para efeitos de publicação que, no dia 27 de Março de 2015, iniciada a folhas 5 do li-vro de notas número 46 - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual JOSÉ BARÃO BRACINHOS, NIF 139.438.106 e mulher CASIMIRA MARIA LANETA LEANDRO BRACINHOS, NIF 143.219.758, casados no re-gime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Alhos Vedros, concelho da Moi-ta, onde residem na Rua Mário Sacramento CCI 1302, Bairro Macho Arroteias, e ela da freguesia de Pias, concelho de Serpa; e ANTÓNIO FRAN-CISCO CORREIA CAEIRO, NIF 179.832.794 e mulher EDUARDA DOS SANTOS TEODORO CAEIRO, NIF 193.376.750, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Póvoa de São Miguel, concelho de Moura, e ela da citada freguesia de Pias, onde residem na Rua da Vista Alegre, nº 7, alegam que são donos e legítimos possuidores, com ex-clusão de outrem, na proporção de quarenta e um/cinquenta avos indivisos para os primeiros, e de nove/cinquenta avos indivisos para os se-gundos, do prédio rústico de cultura arvense de sequeiro, denominado ” Coitada “, sito na aludida freguesia de Pias, descrito na Conservatória do Registo Predial de Serpa sob o número três mil seiscentos e sessenta e sete, daquela fregue-sia, inscrito na matriz sob o artigo 502, da secção R, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de € 1.874,50, a que atribuem igual valor.Que apesar de o citado imóvel se encontrar re-gistado na mencionada Conservatória a favor dos titulares inscritos, Maria Catarina Machado Nunes, que também usa Maria Catarina Macha-do Nunes Grou, casada com José dos Reis Grou, no regime da comunhão geral, Pias, Serpa, com última residência conhecida na Rua do Feijó, 24, cave, frente, Feijó, Cova da Piedade, Almada, pe-las apresentações dois, de dois de Abril de mil novecentos e oitenta, e um, de vinte e sete de Janeiro de mil novecentos e oitenta e um, tendo

os mesmos e respectivos herdeiros incertos sido previamente notificados editalmente e pesso-almente através das notificações avulsas, nos termos do artigo noventa e nove, do Código do Notariado, já arquivada neste Cartório como do-cumentos números vinte e vinte e três, do maço referente às notificações avulsas do corrente ano, o mesmo é pertença dos justificantes.Que o identificado prédio rústico veio à sua posse por o haverem adquirido através da compra ver-bal efectuada, em dia e mês que ignoram do ano de mil novecentos e noventa aos referidos titula-res inscritos, tendo pago o ajustado preço, não tendo, sido celebrada a competente escritura, motivo pelo qual não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio so-bre o mesmo.Porém, desde aquele ano de mil novecentos e noventa e sem interrupção, os justificantes, en-traram na posse do referido imóvel, cultivando-o e usufruindo de todas as suas utilidades e supor-tando os respetivos encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma corres-pondente ao exercício do direito de propriedade, tendo, por isso, uma posse pública, pacífica, con-tínua e de boa-fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhes permita fazer a prova do seu di-reito de propriedade.Que, desta forma, justificam a aquisição do mencionado imóvel por usucapião, nas referidas proporções.Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Jo-ana Raquel Prior Neto, vinte e sete de Março de dois mil e quinze.

A Notária,(assinatura ilegível)

EXTRACTO

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Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências

†. Faleceu o Exmo. Senhor PEDRO PAULO OLIVEIRA, de 55 anos,

natural de Brasil. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passa-do dia 25 de Março, do Hospital de

Beja, para o cemitério de Beja.

BEJA

Rua da Cadeia Velha, 16 a 227800-143 Beja

Telefone: +351 284 311 300Fax: +351 284 311 309

http://www.funerariapaxjulia.ptEmail: [email protected]

†. Faleceu a Exma. Senhora D. MARIA CECÍLIA ESTEVENS, de

78 anos, natural de Mombeja - Beja, solteira. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado

dia 28 de Março, da Casa Mortuária de Santa Clara do Louredo, para o

cemitério de Beja.

SANTA CLARA DE LOUREDO / BEJA

†. Faleceu o Exmo. Senhor JOÃO PONTES RAFAEL, de 90 anos,

natural de Nossa Senhora das Neves - Beja, viúvo. O funeral a cargo desta agência, realizou-se no passado dia 29 de Março, das Casas Mortuárias

de Beja, para o cemitério desta cidade.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Senhora D. CATARINA ROSA RIBEIRO, de 90

anos, natural de Beringel - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agên-cia, realizou-se no passado dia 29 de Março, da Casa Mortuária de Triga-

ches, para o cemitério local.

TRIGACHES

†. Faleceu o Exmo. Senhor JOSÉ VENTURA, de 90 anos, natural de Salvada - Beja, viúvo. O funeral a

cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 29 de Março, da Casa Mortuária de Salvada, para o cemi-

tério local.

FRANÇA / SALVADA

†. Faleceu o Exmo. Senhor MAR-CELINO VALÉRIO GUERREIRO,

de 62 anos, natural de Cabeça Gorda - Beja, solteiro. O funeral a

cargo desta Agência realizou-se no passado dia 01, da Casa Mortuária de Cabeça Gorda, para Jazigo de

família no cemitério local.

CABEÇA GORDA

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(m/f)Experiência na área comercial,

essencialmente na venda porta-a-porta ao canal

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Joana Raquel Prior Neto | Notária

Cartório Notarial de Serpa

“Correio Alentejo” nº 369 : Única publicação :: 03.ABR.2015

Certifico para efeitos de publicação que, no dia 31 de Março de 2015, iniciada a folhas 20 do livro de notas número 46 - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual ORLAN-DO GOMES ALHO, NIF 117.219.630, e mulher MARIA AMÁLIA LOURENÇO, NIF 117.219.649, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Espírito Santo, concelho de Mértola, residentes nessa freguesia no lugar de Alcaria dos Javazes, alegam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano de rés-do-chão, destinado a habitação, com a superfície coberta de sessenta metros quadrados, sito no lugar de Alcaria dos Javazes, freguesia de Espírito Santo, concelho de Mértola, confrontado do norte, do nascente e do poente com Via Pública, e pelo sul com Manuel Joaquim Branco, inscrito na matriz sob o artigo 757, com o valor patrimonial actual de €7.100,00, a que atribuem o valor de três mil e quinhentos euros, não descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Mértola.Que o identificado imóvel veio à sua posse por o haverem adquirido por doação verbal efectuada por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, mas seguramente à mais de trinta anos, pelo pai do justificante marido António Alho, viú-

vo, já falecido, residente que foi no dito lugar de Alcaria de Javazes, não tendo, todavia, sido cele-brada a respectiva escritura.Que, porém, desde aquela data, de aproximada-mente mil novecentos e setenta e cinco, e sem interrupção, os justificantes entraram na posse do referido imóvel, arrecadando objectos e usufruin-do de todas as suas utilidades e suportando os respetivos encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa-fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição documento algum que lhe permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justificam a aquisição do mencionado imóvel por usucapião.Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, trinta e um de Março de dois mil e quinze. A Notária,(assinatura ilegível)

EXTRACTO

Joana Raquel Prior Neto | Notária

Cartório Notarial de Serpa

“Correio Alentejo” nº 369 : Única publicação :: 03.ABR.2015

Certifico para efeitos de publicação que, no dia 31 de Março de 2015, iniciada a folhas 25 do livro de notas número 46 - A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, pela qual, FRAN-CISCO CAEIRO GARCIA, NIF 152.738.924, solteiro, maior, natural da freguesia de Vila Verde de Ficalho, concelho de Serpa, onde reside na Rua do Campo, número 6, alega que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico de cultura arvense, com a área de um hectare e seis mil cento e vinte e cinco centia-res, denominado “ Estucadinha “, sito na fregue-sia de Vila Verde de Ficalho, concelho de Serpa, confrontado do norte, do sul e do nascente com Joaquim Capelo Domingues e outra, e pelo po-ente com António de Jesus Grilo Ventura e outro, inscrito na matriz sob o artigo 225, da secção D, com o valor patrimonial tributário para efeitos de IMT de € 1.746,30, a que atribui igual valor, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Serpa.Que o identificado imóvel veio à sua posse por o haver adquirido por compra verbal efectuada em dia e mês que ignora do ano de mil novecentos e noventa e dois, a António Soares e Maria Bár-bara, casados no regime da comunhão geral, já falecidos, residentes que foram na mencionada

freguesia de Vila Verde de Ficalho, tendo pago o respectivo preço mas não tendo, todavia, sido celebrada a respectiva escritura.Que, porém, desde aquela data, de mil nove-centos noventa e dois, e sem interrupção, o justificante entrou na posse do referido imóvel, cultivando-o e usufruindo de todas as suas utilida-des e suportando os respetivos encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com co-nhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa-fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriu por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição documento algum que lhe permita fazer a prova do seu direito de propriedade. Que, desta forma, justifica a aquisição do men-cionado imóvel por usucapião. Está conforme o original.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, trinta e um de Março de dois mil e quinze.

A Notária,(assinatura ilegível)

EXTRACTO

Joana Raquel Prior Neto | Notária

Cartório Notarial de Serpa

“Correio Alentejo” nº 369 : Única publicação :: 03.ABR.2015

Certifico para efeitos de publicação que, no dia 31 de Março de 2015, iniciada a folhas 18 do livro de notas número 46 - A, deste Cartório, foi lavra-da uma escritura de justificação, pela qual AN-TÓNIO FRANCISCO CORREIA CAEIRO, NIF 179.832.794, e mulher EDUARDA DOS SAN-TOS TEODORO CAEIRO, NIF 193.376.750, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Póvoa de São Mi-guel, concelho de Moura, e ela da freguesia de Pias, concelho de Serpa, onde residem na Rua da Vista Alegre, número 7, alegam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano de rés-do-chão e quintal, destinado a habitação, com a superfície coberta de sessenta e cinco vírgula setenta me-tros quadrados, e descoberta de quarenta e um vírgula oitenta metros quadrados, sito na Rua do Emigrante, número 12, freguesia de Pias, concelho de Serpa, inscrito na matriz sob o arti-go 916, tendo sido hoje pedida a sua alteração no Serviço de Finanças de Serpa, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Serpa, a que atribuem o valor de quatro mil oitocentos e sessenta euros.Que o identificado imóvel veio à sua posse por o haverem adquirido por compra verbal, efectuada em dia e mês que ignoram do ano de mil nove-

centos e noventa e três, a Rita de Jesus Correia, viúva, já falecida, residente que foi na referida freguesia de Pias, tendo pago o ajustado preço, não tendo, todavia, sido celebrada a respectiva escritura.Que, porém, desde aquela data de mil novecen-tos e noventa e três e sem interrupção, os jus-tificantes entraram na posse do citado imóvel, plantando árvores no quintal, arrecadando objec-tos, e usufruindo de todas as suas utilidades e su-portando os respetivos encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma corres-pondente ao exercício do direito de propriedade, tendo por isso uma posse pública, pacífica, contí-nua e de boa-fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que o adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição documento al-gum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade.Que, desta forma, justificam a aquisição do mencionado imóvel por usucapião.Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, trinta e um de Março de dois mil e quinze.A Notária,(assinatura ilegível)

EXTRACTO

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> Editorial

O próximOpresidentePortugal vai entrar num novo ciclo político dentro de poucos meses.

Depois do Verão haverá mudança de Governo (seja na cor partidária ou nos protagonistas) com as eleições legislativas. E no início de 2016 será a vez de os portugueses escolherem um novo inquilino para o Pa-lácio de Belém. Se no primeiro caso os dados estão lançados, com o PS na dianteira das sondagens perante a oposição da quase certa coligação PSD/ CDS (actualmente em funções), no segundo caso são ainda mui-tas as dúvidas. À Direita como à Esquerda tem-se sucedido o “desfile” de prováveis candidatos, mas certezas só uma: a de que o próximo Presi-dente da República terá de ter um perfil em tudo distinto de Cavaco Silva!

É à luz desta linha de raciocínio que ganham peso os argumentos trocados esta semana, durante um debate em tor-no da memória de Sá Carneiro, por Pe-dro Santana Lopes e Carvalho da Silva, dois eventuais candidatos presidenciais. O primeiro, de Direita, considera que o sucessor de Cavaco terá de ser “proacti-vo e próximo dos cidadãos”, alguém que esteja “acima dos poderes do Estado” e perceba que o tempo do Presidente sen-tado no seu lugar “já passou”. Para o se-gundo, de Esquerda, o futuro Presidente da República “tem obrigação de interpretar o seu papel, envolver o cidadãos” e “romper com o passado”, no sentido de “ser capaz de responder aos anseios do povo”.

Em suma, tanto a Direita como a Esquerda assumem que o próximo Presidente terá de ser muito diferente do actual. Mais interventivo e me-nos permissivo. Com ideias sobre o país e menos disponível para diálo-gos mudos. Capaz de dizer “não” e hábil na criação de pontes políticas. Ciente daquilo que é o melhor para o povo e não apenas para o seu par-tido. É o mínimo que se exige perante tão grandes desafios que colocam ao nosso futuro imediato.

Tanto a Direita como a Esquerda assumem que o próximo Presi-dente terá de ser mui-to diferente do actual. Mais interventivo e menos permissivo.

É em comunidade que acontece a conversão do coração à misericórdia, é na família de sangue

e sobretudo na família de fé, na comunidade dos que acreditamos no amor de Deus manifestado em Jesus Cristo. Não se trata apenas de dizer que amamos a todos, trata-se de exprimir esse amor na realidade concreta das nossas relações, muito especialmente dando atenção aos necessitados e cuidando dos mais débeis. Espalhadas pelos es-paços geográficos dos ambientes em que vivemos, há muitas pessoas esquecidas a precisar da nossa palavra amiga, da nossa companhia, da nossa ora-ção e da nossa ajuda. Se somos cristãos, se o Espí-rito de Deus nos habita e dinamiza, não podemos ficar indiferentes!

É próprio do bispo presidir à caridade. Daí, os apelos que vos fazemos, daí as obras e instituições

> opinião

conversão em comunidadecriadas na Diocese como, por exemplo, a Cáritas Diocesana, as Cáritas paroquiais, as conferências de São Vicente de Paulo, os centros sociais, as mi-sericórdias, etc. No entanto, o bispo apenas pode desempenhar esta missão com a colaboração e generosidade dos seus diocesanos.

Precisamos, por isso, de uma conversão à vida comunitária, à promoção do bem comum, ao di-álogo fraterno, à atenção ao próximo, como nos exorta o Papa. Melhoremos, tanto quanto pu-dermos, a nossa relação com o Senhor, fazendo oração diariamente, preparando melhor as nos-sas celebrações comunitárias, constituindo, por exemplo, grupos de leitura orante da Palavra de Deus que será proclamada no domingo seguinte, ou, pelo menos, lendo e meditando os textos bí-blicos antes das celebrações.

Vamos rezar em família e com os grupos de catequese. Vamos, individualmente ou em grupo, dar mais atenção aos pobres e solitários da comu-nidade. Vamos organizar o nosso tempo, de modo a podermos dispensar uma ou mais horas na se-mana em favor de quem mais precisa. Não nos cansemos de fazer o bem, de praticar a caridade, de dar esmola. A esmola não consiste apenas em dar o supérfluo, mas deve ser fruto do jejum e da abstinência que nos impomos a nós mesmos para ajudarmos quem mais precisa.

Vamos organizar o nosso tempo, de modo a podermos dispensar uma ou mais horas na semana em favor de quem mais precisa. Não nos cansemos de fazer o bem, de praticar a caridade, de dar esmola. A esmola não consiste apenas em dar o supérfluo, mas deve ser fruto do jejum e da abstinência que nos impomos a nós mesmos para ajudarmos quem mais precisa.

D. António vitAlino DAntAsBispo de Beja

Jornal regional editado no distrito de BejaDirector: Carlos PintoColaboradores Permanentes: Marco Monteiro Cândido, Catarina Cardoso da Palma, Napoleão Mira, Vítor Besugo e Vítor Encarnação.Paginação: Pedro Moreira. Infografia: I+GColunistas: Alberto Matos, Ana Ademar, António José Brito, António Sebastião, Jorge Pulido Valente, Luís Dargent, Mário Simões, Miguel Madeira, Paulo Arsénio, Teresa Chaves e D. António Vitalino Dantas.Projecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: [email protected]

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>palavras

“ PEDro sANTANA loPEs> observador.pt 31.03.2015

“O PróximO Presidente da rePública tem que se assumir muitO cOmO chefe de estadO, na Prática, POis já PassOu O temPO dO Presidente sentadO nO seu lugar.”

rui NABEiro> “Donheiro Vivo” 28.03.2015

a ambiçãO “nãO fica mal a ninguÉm” e É “O PrinciPal órgãO que O hOmem deve ter.”

MAriANA MorTáguA> “Jornal de Notícias” 31.03.2015

“quandO Ouvir dizer que a lista viP tem aPenas quatrO nOmes, nãO acredite. a verdadeira lista viP de POrtugal tem quase 40 anOs e muitO mais linhas.”

152015.04.03 opinião

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sexta. 2015.04.03

ÚLTIMAS

As câmaras de Aljustrel e Castro Verde exigem hoje obras “urgentes” no troço da Estrada Nacional (EN) 2 que liga as duas vi-las do distrito de Beja, devido ao “avançado estado de degradação” da via.

Em comunicado, os dois municípios de-fendem que as obras na EN2 “devem ser re-alizadas com carácter de urgência”, porque se trata de “uma via onde circulam diaria-mente centenas de habitantes dos dois con-celhos”.

Nesse sentido, as autarquias já pediram à direcção da Delegação Regional de Beja da Estradas de Portugal o agendamento de uma reunião conjunta, “tendo como ponto único da ordem de trabalhos a análise do avançado estado de degradação do troço da EN2 que liga Aljustrel a Castro Verde”.

Segundo os municípios, tratam-se de dois concelhos com “profundas e históricas relações sócio-profissionais desenvolvidas diariamente” e os habitantes usam a via por várias razões, sobretudo para aceder a ser-viços médicos e desenvolverem a sua activi-dade profissional.

A título de exemplo, indicam que a via é

Aljustrel e Castropedem obras na EN 2

QUATRO HIPÓTESES

> CONTRAKAPA

Se eu fosse jovem, o que pensaria eu deste mundo atribulado que nos rodeia? Se estivesse a pro-curar um caminho e a afirmar a minha identidade, como enca-

raria eu a voragem e o desplante contí-nuo que por aí vai? Se eu fosse jovem e a vida ainda me estivesse a ensinar a viver, como olharia eu para este país em que me coube existir? Teria, talvez, quatro hipóteses: não queria saber e passava ao lado; apesar da minha aparente impo-tência, marcava uma posição; entrava na corrente e tentava ver se sobrava alguma coisa para mim; ficava em pânico e esmorecia. Como já não sou jovem, mas acompanho jovens todos os dias, tenho vindo, com muita preocupação, a notar que eles optam fundamentalmente pela

primeira hipótese. A culpa será deles? Será que são eles que não se preocupam e não querem saber do futuro e das con-sequências da sua inacção, ou a realidade que lhes é apresentada diariamente é de tal forma má que os afasta de uma participação cívica e social mais activa? Se eu fosse jovem, também precisaria de exemplos e de referências positi-vas, também gostaria de me rever nos grandes homens, nas grandes decisões, na eloquência das palavras e dos actos. Coisa que não acontece. O que acontece é corrupção, desleixo, experimentalismo, sobranceria, esquecimentos, autorita-rismo e principalmente impunidade. E a impunidade é a morte de toda a esperan-ça, de todo o ânimo e de todo o compro-misso. Mas acreditem que eu desconfio que esse afastamento dos jovens desin-formados e ausentes até é uma vantagem para quem decide e define a nossa vida. Assim não chateiam muito. Tirando as comissões de inquérito, cujos resultados têm vindo a revelar-se perfeitamente inó-cuos, já pouco incomoda e atrapalha os donos disto tudo.

Mas, se eu fosse jovem, ainda que tivesse de pedir ajuda aos homens livres, tentaria sempre a segunda hipótese.

EN 2 entre Aljustrel e Castro Verde é utilizada diariamente por centenas de pessoas. Dr

Vítor EncarnaçãoEscritor

> EsTRAdA ENTRE Os dOIs CONCELhOs MuITO dEgRAdAdA

Se eu fosse jovem, também precisaria de exemplos e de refe-rências positivas, também gos-taria de me rever nos grandes homens, nas grandes decisões, na eloquência das palavras e dos actos.

> A FEChAR...

GNR ApREENdE CobRE RoubAdo Em fERREiRA do AlENtEjo A GNR apreendeu na madrugada de 29 de Março, numa zona próxima da vila de Ferreira do Alentejo, perto de 2,5 toneladas de fio de cobre alegadamente furtado. A operação foi desencadeada pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Aljustrel e teve o apoio de militares dos postos de Aljustrel e de Ferreira do Alentejo.

soCiAlistAs CoNtRA AumENto dA áGuA Em CAstRo vERdE Os vereadores do PS na Câmara de Castro Verde votaram contra o aumento de cerca de 8,5% dos preços da água, saneamento e resíduos por “penalizar ainda mais as famílias e as empresas” do concelho. Na resposta, os eleitos da CDU garantem que a subida do valor a pagar corresponde à inflação dos últimos quatro anos.

Próxima edição

17 DE ABRIL

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usada para acesso ao Serviço de Urgência Básica (SUB) do Centro de Saúde de Cas-tro Verde, que também serve o concelho de Aljustrel, e por “centenas de trabalhadores” da mina de Neves-Corvo, no concelho de Castro Verde, que residem em Aljustrel.