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Informativo da Rudder Segurança - Retrospectiva do projeto Futuro Seguro
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Através de aulas de judô, crianças e jovens aprendem mais do que um esporte. Aprendem a ser cidadãos.
Através de aulas de judô, crianças e jovens aprendem mais do que um esporte. Aprendem a ser cidadãos.
Retrospectiva 2010/2011
Cidadania no tatameCidadania no tatame
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Perseverança é a marca registrada do judoca Hélio Passos
Fazer a diferençaÉ com grande orgulho que completamos um ano do projeto Futuro Seguro. Através do judô, um esporte que estimula a disciplina e o respeito ao próximo, estamos fazendo a diferença no futuro de crianças e jovens, sejam filhos de funcionários da Rudder, em situação de vulnerabilidade social ou Pessoas Com Deficiência (PCD).
Além de terem apoio para praticarem um esporte olímpico, para o qual oferecemos instrutor, local de treino, lanche, material escolar, uniforme e inscrição para torneios, os alunos aprendem a ser cidadãos. Seja nas palestras ou nos ensinamentos durante as aulas, recebem conhecimentos sobre comportamento, saúde e bem-estar. O projeto, financiado pela Rudder, é uma parceria com o pro-fessor Marcelo Xavier e conta com o apoio da Fundergs.
Esse somatório de esforços já traz resultados. As mudanças de faixas e as conquistas em campeonatos demonstram o acerto de nosso projeto. Na escola ou no ambiente familiar, os relatos de melhora no comportamento e o maior comprometimento escolar re-forçam o sucesso e mostram que nossas crianças e jovens já começaram a mudar suas realidades. E aí está nossa maior satisfação!
Boa leitura!
Carlos D. Laude
Um lutador que nasceu da adversidade. Assim pode ser definido o faixa marrom em judô Hélio Passos. Depois de perder a capacidade de enxergar por causa de um tiro em 2003 e ter pedido ajuda para morrer, passou por um doloroso período de recuperação e adaptação até conhe-cer o judô.
Hoje, avalia que a deficiência lhe trouxe mais perseverança e vontade de viver. Garante ter crescido mais como pessoa e profissional depois do que para muita gente poderia ser encarado como um episódio trágico. E foi o esporte o gran-de responsável por essa virada.
“O judô me fez sair do poço, me ajudou a ter e buscar objetivos, a fazer fisiote-rapia e quiropraxia e a ser um atleta de ponta, ingressar na seleção brasileira e representar meu país. A partir do es-porte me centrei mais, tenho meus pés mais no chão”, explica o atleta de alto rendimento paraolímpico, terceiro lugar no ranking de sua categoria.
Patrocinado pela Rudder, que lhe forne-ce uniforme e custeio de viagens, Hélio tem chances de representar o Brasil nos tatames nos Jogos Paraolímpicos 2012, em Londres, na Inglaterra. Localmente, o paratleta também é destaque: recebeu
Recomeço atRavés do esporteo reconhecimento maior do esporte gaú-cho, a medalha Pedro Carneiro Pereira. A distinção foi concedida em setembro deste ano pelo secretário estadual do Esporte e do Lazer Kalil Sehbe.
Além de se dedicar ao esporte, Hélio foi em busca de conhecimento para am-pliar suas oportunidades. É terapeuta holístico, massagista e ministra cursos de reiki. Além da dedicação aos tata-mes e ao trabalho, Hélio é um defensor dos direitos dos deficientes visuais. “An-tes, via essas pessoas como diferentes. Agora luto por mim e por elas para mos-trar que somos iguais.”
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Futuro Seguro - Retrospectiva 2010/2011
Um golpe na exclusão
O judô mudou a vida de Viviane Brionder-lim. A frase não contém nenhuma dose de exagero. Aos 21 anos, ela trabalha dando aulas do esporte e participa de competições em nível municipal, estadu-al e nacional. Já foi vice-campeã gaúcha e quinta do Brasil na categoria até 57kg.
Uma realidade bem diferente da que tinha aos 12 anos, quando começou a fazer judô em um projeto social, no Grêmio Porto Alegrense, comandado pelo sensei Marcelo Xavier. O corpo ainda era de menina, mas as respon-sabilidades de adulta. A mãe a aban-donou ainda criança. Viviane ajudava o pai, reciclador, em casa e no trabalho. Cuidava das três irmãs menores e ainda saia às ruas da Capital com o carrinho para catar papel. “Às vezes vendia mi-nhas roupas para comprar comida para a família”, recorda.
Promover a inclusão e formar cidadãos através da prática de judô. Com esses objetivos o judoca faixa preta e profes-sor Marcelo Xavier, que já tinha uma experiência de 13 anos em projetos sociais, foi até a Rudder em busca de patrocínio. A receptividade foi imediata e assim, em setembro de 2010, nascia o Futuro Seguro.
O nome Futuro Seguro é uma alusão à proposta do projeto e ao próprio espírito do judô, esporte que estimula o desen-volvimento integral e que dissemina va-lores como comprometimento, disciplina e respeito ao próximo.legenda
Voluntário no projeto, Marcelo destaca que “quem luta judô não briga”, frase que os alunos já adotaram como práti-ca no dia a dia. Sobre o que pretende ensinar, Marcelo é categórico: “A meta é formar cidadãos; se formarmos atletas, melhor”, afirma.
Atualmente, o projeto conta com mais de 70 alunos, com idades entre 4 e 18 anos. As aulas acontecem duas vezes por semana e são destinadas a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência e, mais recentemente, aos filhos de colaborado-res da Rudder.
Caminho nada sUave“O judô pra mim é a minha sobrevivência. Não consigo me imaginar sem ele. Quando dou aulas para crianças com a realidade parecida com a minha, tento mostrar que o esporte é o melhor caminho para outra vida.”
Sensibilizado, Marcelo fez mais do que dar aulas de judô para Vivia-ne: deu-lhe uma oportunidade. Ela ajudava o sensei nos treinos e, em troca, recebia um auxílio de custo de R$ 300,00 por mês. Com o passar do tempo, a meni-na aumentou o leque de atividades. Aproveitando as portas abertas pelo professor, é monitora no projeto Futuro Seguro e dá aulas do esporte em outros clubes da cidade. Toda esta maratona rende cerca de R$ 1.100 por mês.
As possibilidades vão além dos tata-mes. Graças ao sensei e ao seu es-forço, Viviane estuda gratuitamente em um cursinho da capital. Conforme Marcelo, existe também a chance da judoca receber uma bolsa de uma uni-versidade particular e realizar o sonho de cursar Educação Física.
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Viviane é uma vencedora dentro e fora do tatame
Sandro é um exemplo de cidadania através do esporte
Solidariedade, respeito e tolerância são alguns dos conceitos valorizados durante as aulas pelo sensei Marcelo.
dIscIPLIna PaRa a ViDaUm garoto que a qualquer provocação revidava com violência. Um menino com notas baixas na escola. Um filho que não colaborava em casa. Tudo isso é passa-do na vida de Sandro Jassa Pereira de Souza, de 13 anos. E a grande virada veio em março deste ano, quando a mãe Júlia Teresinha Pereira o matriculou no projeto Futuro Seguro, patrocinado pela Rudder em parceria com o pro-fessor de judô Marcelo Xavier e com o apoio da Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (Fundergs).
As aulas, que acontecem às terças e quintas-feiras a partir das 18h30min no Centro Estadual de Treinamento Esporti-vo (CETE), fazem a diferença não apenas para Sandro. São 70 alunos, entre crian-ças de quatro anos e jovens de 18 anos, que têm a chance de aprender não ape-nas um esporte, mas a serem cidadãos.
O projeto é aberto a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, deficientes e filhos de funcionários da Rudder. Todo o material para a prática do judô é fornecido gratuitamente pela empresa de segurança. Além das aulas no tatame, as crianças ganham lanche, material escolar e assistem a palestras educacionais.
Solidariedade, respeito e tolerância são alguns dos conceitos valorizados du-rante as aulas pelo sensei Marcelo. Ao assistir a uma das aulas, é perceptível a concentração das crianças nos ensina-mentos do mestre. Já na entrada, um a um dos alunos cumprimenta respeitosa-mente o sensei. O professor e os alunos se alinham e, após as palavras de ordem entoadas por uma das alunas, começa a corrida para o aquecimento. Depois, é hora de aprender a lutar... pela vida!
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palestras para CresCerDentro do projeto Futuro Seguro, a Ru-dder oferece palestras gratuitas com especialistas em diversas áreas. Alunos do judô e suas famílias podem partici-par dos encontros que acontecem no CETE e que abordam temas variados, como benefícios da atividade física para a saúde, a importância de estabelecer objetivos e ir em busca dos mesmos, entre outros. O ciclo, que começou em setembro, recebe mais de uma cen-tena de espectadores a cada edição e tem ajudado as famílias a se integrarem, além de gerar conhecimento.
resultaDos no boletimUma das grandes vantagens do judô é o estímulo à disciplina e à concentração. Assim, as crianças e jovens passam a respeitar mais os familiares e professo-res. Por praticarem uma atividade física, gastam energia nos tatames, ficando mais atentos às aulas. Tudo isso reflete nos resultados do boletim. E essa me-lhora é estimulada pela Rudder, que só exige acompanhamento do rendimento escolar dos alunos.
respeito fora Dos tatamesEntre os ensinamentos complementares do judô, um dos mais destacados nas aulas é o de respeitar os colegas e lutar somente nos tatames. Dessa forma, o bullying não apenas deixou de ser prati-cado pelos alunos, como eles estão se transformando em agentes da paz, cons-cientizando os colegas da escola de que não se deve provocar e nem brigar. O pro-fessor Marcelo Xavier conta, emocionado, que uma das suas maiores satisfações foi quando perguntou a um dos alunos por-que ele decidiu fazer judô. A resposta foi porque não há bullying no judô.
lutar para preVenirO projeto Futuro Seguro pretende criar oportunidade de crescimento para crian-ças e jovens através do esporte. Enquanto aplicam golpes de judô, estão assistidos por instrutores e familiares, ficando longe dos riscos das ruas. Com os conhecimen-tos que adquirem, aprendem que droga é uma droga e que o legal mesmo é vencer – dentro e fora dos tatames.
“O judô é uma das modalidades esportivas com maior potencialidade no desenvolvimento dos valores morais e sociais. No Brasil, a prática desse esporte têm sido uma ferramenta muito importante de inclusão social.”
“Através do judô meu filho deixou de ser briguento
e passou a ter mais compromisso, a ser mais
responsável, a respeitar mais as pessoas e a ir atrás
do prejuízo.”
“Projetos como o Futuro Seguro são a comprovação de que a
comunidade, a iniciativa privada e o poder público podem dar as mãos em
prol do bem comum. Parabéns aos empreendedores, aos educadores, à
nossa FUNDERGS pelo belo exemplo.”
“A prioridade n°. 1 do meu mandato é educação de qualidade, e o projeto Futuro Seguro vem ao encontro desse pensamento. Parabéns pelo trabalho que desenvolvem no esporte pois também educa e forma cidadãos. Contem sempre comigo.”
“Com o esporte, a criança e o adolescente expõem seu mundo, seus medos, sentimentos e emoções que no dia a dia estão escondidos pelos limites, repressões e até mesmo agressões.”
JOãO DERLyJUDOCA BICAMPEãO MUNDIAL
JúLIA TERESINHA PEREIRAMãE DE SANDRO JASSA PEREIRA DE SOUzA
KALIL SEHBE SECRETáRIO ESTADUAL
DO ESPORTE E DO LAzER
DJ CáSSIAVEREADOR DE PORTO ALEGRE
TEREzINHA LENORA PIRESESCOLA ESTADUAL DR. PACHECO PRATES
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Futuro Seguro - Retrospectiva 2010/2011
la salleMais de 40 alunos do projeto, entre seis e 18 anos, participaram da Copa La Salle. A competição aconteceu no dia 15 de maio de 2011 no colégio Dores e reuniu cerca de 25 escolas e grupos de projetos sociais de Porto Alegre. Foi o primeiro torneio oficial fora do CETE dos judocas do Futuro Seguro e eles fizeram bonito. A equipe ficou em terceiro lugar no geral e mais de 90% dos judo-cas subiram no pódio, mostrando muita garra e dedicação para orgulho do professor Marcelo Xavier.
Copa ruDDerO ginásio do CETE foi cenário para a 1º Copa Rudder. Cerca de 70 crianças e adolescentes do projeto Futuro Seguro lutaram no campeonato. As vitórias nos tatames ficaram em segundo plano, pois a iniciativa visava à integração dos alunos e pais e à cele-bração do amor ao judô, independente de resultados. O torneio aconteceu no dia 23 de outubro de 2010 e contou também com equipes convidadas. Entre acompanhantes e atletas mais de 1.500 pessoas prestigiaram o evento.
Campeonato CitaDinoOs tradicionais tatames da Sociedade Ginástica de Porto Alegre (Sogipa) foram palco do campeonato citadino deste ano. E o pro-jeto Futuro Seguro fez-se presente na competição com cerca de 20 judocas entre 15 e 18 anos. A gurizada não se intimidou e voltou com várias medalhas – ficou em quarto lugar no geral en-tre mais de 50 equipes participantes. O resultado traduz a ótima estrutura que a Rudder oferece aos alunos. O torneio ocorreu no dia 8 de agosto de 2011.
Zero horaA zero Hora fala da criação do projeto e destaca a oportunidade de inserir o esporte na vida de crianças e jovens.
FUtURo seGURo nos tatames
destaQUes na mÍDia
Os alunos do projeto Futuro Seguro participaram de várias competições importantes desde a sua fundação. O objetivo principal não é ganhar títulos ou medalhas, mas sim integrar as crian-ças e adolescentes com meninas e meninos de outra realidade, utilizando o esporte como fer-ramenta de convivência social. Entretanto, ter a oportunidade de “agarrar quimonos diferentes” resulta também em um aprimoramento técnico importante, motivando a permanência no judô.
Desde a sua implantação, o projeto Futuro Seguro já foi tema de ma-térias nos principais jornais e em revistas, especializadas em judô, do Estado. Também apareceu com destaque em reportagens em programas de esporte na tevê e em sites gaúchos e nacionais.
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Jornal Do ComérCioA matéria do Jornal do Comércio enaltece o compromisso da empresa com ações de responsabilidade social.
ranDoriRandori, principal revista de judô do Estado, fala de Marcelo Xavier e seu histórico à frente de projetos sociais.
ranDori 2A Randori, dessa vez, faz uma matéria sobre como funciona o projeto Futuro Seguro da Rudder.
site – JuDô brasilO Judô Brasil, principal site do esporte no país, destacou a matéria do jornal Nossa Força sobre o Futuro Seguro.
Degrau a deGRaU
A troca de faixa é o grande momento no judô. É o prêmio por horas e mais horas de esforço, dedicação e compro-metimento rumo à faixa preta, o sonho de todo o judoca. A criançada do Futuro Seguro ainda está no início dessa cami-nhada, mas já possui motivos de sobra para se orgulhar do seu desempenho. Desde o início do projeto, já foram realiza-das três cerimônias de troca de faixa.
ANO 1 - Nº 3 - julho e agosto de 2011
Vereadores elogiaminiciativa da rudderMarcelo Xavier apresentou, no dia 30 de agosto, o Futuro Seguro aos vereadores da Comissão de Educação, Cultura, Es-porte e Juventude (Cece) da Câmara Mu-nicipal. O presidente da comissão, Profes-sor Garcia, saudou a iniciativa da Rudder. Marcelo, acompanhado do judoca Hélio Passos, participou da Tribuna Popular, es-paço da sessão ordinária da Casa, para explicar com detalhes o projeto.
bom para o corpoe para a menteO judô foi criado no Japão, em 1882, pelo professor de Educação Física Jigoro Kano. O objetivo era criar uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver físico, espí-rito e mente. Essa arte marcial chegou ao Brasil em 1922.
O judô é uma das modalidades esportivas que leva a criança a ter disciplina, respeito e a melhorar o comportamento seja dentro ou fora da sala de aula. No aspecto físico, conforme especialistas, os inúmeros mo-vimentos praticados em aula contribuem para o desenvolvimento motor. Assim a luta, se bem aplicada, contribui para a aprendizagem de novos movimentos ou aperfeiçoamento de outros já conhecidos.
Hélio explica como funciona o projeto
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Informativo da Rudder Segurança
Av. Ipiranga, 441 – Menino Deus -
Porto Alegre – RS
www.rudder.com.br
(51) 3235.7000
Edição, reportagem, revisão
e diagramação:
Interna Projetos Editoriais
www.interna.com.br
(51) 3019.5643
Textos:
Cristian Costa – MTb 15.247
Karen Viscardi – MTb 8.633
Coordenação:
Guilherme Laude
Renato Delfino Rodrigues
Periodicidade: anual
Tiragem: 3.000 unidades
Impressão: Ideograf
Projeto gráfico:
ThCom - (51) 3327.8100
www.thcom.com.br
EXPEDIENTE
tem QUe partiCipar
modeLo de responsabiliDaDe
Todas as terças e quintas-feiras, o cenário é o mesmo no andar de cima do ginásio do CETE. Enquanto os alunos do projeto Futuro Se-guro treinam golpes e movimentos no tatame, um seleto grupo de es-pectadores, formado por pais, avós, tios e outros familiares, não perde nenhum detalhe do treino. Para eles, não existe nenhuma dúvida: o judô mudou a vida da gurizada. E a deles também, já que participam ativamente do projeto, dando apoio às crianças, o que é fundamental. Afinal, não basta ser da família; tem que participar.
João Gabriel, 6 anos, é um menino muito mais ativo na escola desde abril, quando vestiu pela primeira vez um quimono. Quem garante é o seu pai, Alessandro Pereira. “O judô está lhe proporcionando conhe-cimento, desenvolvimento e condicionamento”, afirma. O guri sempre chega cheio de energia em casa e, nos dias sem aula, sai distribuindo golpes e ippons em toda a família. “Nem a avó escapa”, confessa aos risos Alessandro.
A avó de Matheus, 8 anos, Sandra Helena Lourenço, não perde uma aula. O garoto está desde o início do projeto e mostra uma aplicação incomum nos treinos. “Ele adora judô. Fez novas amizades e respeita muito os professores, o que é uma importante lição nessa idade”, afir-ma a funcionária pública. E acrescenta: “O esporte tira das drogas e ajuda no desenvolvimento”.
Assim que recebeu a guarda da sobrinha Érica, 12 anos, Simone Le-mos Pedroso a matriculou no projeto. A decisão veio depois que o filho Eduardo, 8 anos, ingressou no Futuro Seguro e melhorou significati-vamente o comportamento. O garoto ficou mais disposto e está mais responsável em casa e na escola. Agora, a auxiliar administrativa sai correndo do trabalho para acompanhar os dois e não se arrepende. “O que eles aprendem aqui vão carregar para a vida toda”, projeta.
A iniciativa da Rudder conta com total apoio dos familiares. Para San-dra, a ação deveria servir de exemplo a outros empresários. “É louvável a atitude da empresa, pois proporciona uma atividade de lazer a filhos de funcionários e crianças e adolescentes sem condições de arcar com os custos de uma academia particular”, endossa Alessandro.
Case de sucesso na área da responsabilidade social, o Instituto Reação foi criado em 2003 pelo judoca medalhista olímpico Flávio Canto e um grupo de amigos. Hoje a ação atende cerca de mil crianças e jovens entre quatro e 25 anos em várias comunidades da cidade do Rio de Janeiro. A ideia é promover o desenvolvimento humano através do judô e de ações complementares de educação.
O Instituto Reação forma cidadãos e atletas
Alessandro é o fã nº. 1 do judoca João Gabriel
Simone não perde um treino
Sandra é só felicidade com o neto Matheus
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