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Fôrma Deslizante - UH Lajeado
Documento incluído em : 18/03/02
Informações Gerais
Unidade onde foi adquirida esta experiência (nome e sigla)
UHE LAJEADO - LAJ
Período em que ocorreu esta experiência
Junho de 1999 até outubro de 1999
Descrição
A forma deslizante é um processo de construção usado normalmente em silos, paredes
contra a rocha, paredes de face dupla, soleiras inclinadas, poços, pilares de viadutos,
canais de água e drenagem. pode-se deslizar no sentido vertical e/ou horizontal. são
auto-içantes e movimentam-se através de macacos hidráulicos ou elétricos ou
pneumáticos, ou mesmo com recurso de sistema de trilhos, nos casos de deslizamentos
horizontais. o concreto é colocado através de gruas e/ou bombas e, o movimento da
forma acontece, quando o concreto está suficientemente forte para ficar retido na forma
desejada e também para suportar o seu peso próprio.
Ä O sistema da forma deslizante usado aqui na uhe lajeado, consiste numa forma
metálica revestida com madeira e chapa de zinco, com h=1,15 mts e comprimento
variando entre 3,00 a 6,00 mts, e que desliza em cima de roletes fixados nas formas e
que rolam nas guias verticais. estas guias são estruturas treliçadas que vão desde a cota
inferior até a cota superior, podendo estarem assentadas sobre soleiras ou sobre
cavaletes de suporte de guias. são dispostas a cada 3 mts e intertravadas por tirantes no
sentido transversal, e tubos/abraçadeiras no sentido longitudinal. os cavaletes suportes
de guias são fixados no camada anterior por conjuntos de "aranhas"+parafusos que
ficaram embutidos no concreto.
nas cotas superiores, as guias verticais são travadas por guias horizontais. após esta
fixação entre as guias, são posicionadas as cangas, que recebem as madeiras que
constituirão a plataforma de concretagem, os "shoot's", as trombas e os guarda-corpos.
finalizando passa-se os barrões pelas extremidades das cangas, descendo-os até os
macacos já posicionados na parte superior do painel devidamente nivelado. os macacos
são fixados a cada 1,5 mt, e tem capacidade de 3,5 ton . são acionados por uma unidade
hidráulica e todos ao mesmo tempo.
Nos procedimentos operacionais p.o.-laj 4.9.010 revisão 0 e p.o.-laj 4.9.011 revisão 0 é
explicado o processo de montagem de forma deslizante e o processo de deslizamento.
FORMAS DESLIZANTES - COMPONENTES
Figura 1. Guias verticais Figura 2. Aranhas
Figura 3. Trompas para lançamento Figura 4. "Shoots" e trombas montados de
concreto
Figura 5. Roletes - peças que são fixadas nas formas para permitir o
rolamento da forma na guia vertical
Figura 6. Forma - sistema misto com estrutura metálica forrada de
tábuas revestidas com chapas de zinco
Figura 7. Macaco fixado na forma Figura 8. Cavaletes suporte de guias e sua
proteção
Figura 9. Cículo vermelho - andaime serviço
Cículo azul - andaime acab.
Figura 10. Cículo vermelho: vista do
barrão
Cículo azul: vista batente do macaco
FORMA DESLIZANTE - DESLIZAMENTO "HORIZONTAL"
Figura 11. Sistema de deslizamento da
soleira da casa de força . Reparar a fixação
do macaco e mesa do macaco na
canga+guias e posicionamento do barrão e
batente do macaco.
Figura 12. Vista geral do sistema de
deslizamento da soleira da casa de força.
Observar perfis laterais que sustentam e
gabaritam todo o conjunto
Concretagem
Utilizou-se em maior número de concretagens o recurso de bombas de concreto
conjugadas com mastros de lançamento hidráulicos (TA e CFO) e
mecânicos(vertedouro). As bombas utilizadas foram Schwing-Siwa BP 2500 com
tubulação de 6" são normalmente usadas para concretos com brita menor que 50mm e
BP 550 para concretos com brita menor que 25mm, tubulação de 5". Como mastros
distribuidores de concreto foram utilizados: 2 mastros hidráulicos Schwing-Siwa
modelo DVM 21-150 com comprimento L = 21,00 mts e 2 mastros mecânicos
Schwing-Siwa modelo RVM 12-150 com comprimento L = 12,00 mts.
As produtividades anotadas até out/99 são:
Bomba BP 2500 = 30 m³/h
Bomba BP 550 = 22 m³/h
Concretagem com bomba NA TA = 0,92 hh/m³
Concretagem com bomba NO VT = 1,13 hh/m³
Observações
* Foi praticamente imperioso o uso de bombas + mastros nas concretagens. A utilização
de guindastes, em caso de entupimentos de bombas e/ou tubulações, revelou-se uma
medida prejudicial ao andamento dos outros trabalhos como armação e
aplicação/desforma de formas deslizantes, fazendo com que o ciclo total da deslizante
fosse maior.
* Não se deve usar caçambas hidráulicas nas concretagens de formas deslizantes. Como
estas caçambas somente "furam" 3 vezes, normalmente é mais difícil controlar o fluxo
do concreto nos "shoot's" e trombas, o que já não ocorre nas caçambas pneumáticas.
* É importante, no caso de se usar guindastes+caçambas, que se compatibilize o tipo de
fundo da caçamba com os "shoot's", pois foi necessário fabricar 3 caçambas de 3 m³
com forma quadrada para a descarga ser feita sem desperdícios. As caçambas usadas
aqui na UHE Lajeado da CIBI e TIB são redondas.
* Atenção especial deve ser tomada em relação a descarga de concreto nos "shoot's" e
trombas, de modo não haver enchimento de toda a coluna e assim não submetê-los a
esforços não previstos. este fato aconteceu no lançamento dos pilares do vertedouro e
provocou perda total das cangas e guias horizontais, além de por em risco toda a
estrutura da forma deslizante e a segurança do trabalho.
* É necessário proteger as superfícies hidráulicas quando se desliza, pois na execução
dos acabamentos a argamassa (peneirada do próprio traço de concreto) está sempre
caindo sobre estas soleiras hidráulicas.
* Registra-se a ocorrência de problemas de exsudação nas concretagens. este fenômeno
retarda o acabamento, pois deve-se esperar que a água livre evapore, para então se
proseguir com as atividades de acabamento.
* Ocorreram problemas de "juntas frias" e "porosidades" acentuadas, causando atrasos e
reparos nas faces deslizadas. as principais causas das "juntas frias" foram: deficiência de
lançamento, entupimento na saída da bomba,entupimento das tubulações/mastros,
dificuldade de ajustes nos traços nas centrais. As principais causas das porosidades
foram: deficiência de vibração e desatenção no lançamento.
* É fundamental, que antes do início dos trabalhos, todas as equipes de lançamento e
deslizamento sejam orientadas e treinadas no plano de concretagem, também
envolvendo as equipes e/ou os responsáveis pelas equipes de armação, embutidos,
fabricação do concreto, transporte de concreto, controle tecnológico, manutenção,
topografia, e o SSESMT.
Figura 13.Bomba BP 2500
Figura 14. Vista dos mastros mecânicos
durante concretagem em pilar do
vertedouro
Figura 15. Vista do lançamento de concreto nos
"shoots" com mastro mecânico.
Figura 16. Observar identificadores de "shoots".
Armação
Os índices de produtividade alcançados em out/99 na armação para deslizamento foram:
pilar 11 (1ª fase até elev. 195,87) = 51 hh/ton e pilar 12 (1ª fase até elev. 195,87) = 60
hh/ton.
Estes índices estão acima do previsto em gpd (40 hh/t no vertedouro e 46 hh/t no
circuito de geração). Tem-se observado dificuldade de montagem devido a elevadas
alturas (entre 15 e 20 mts) e períodos intercalados ou não de parada na montagem da
armação provocados pelo deslocamento dos guindastes para os serviços de
concretagem.
Observações
* No processo de forma deslizante é usual deslizar grandes alturas. Em consequência é
necessário a utilização de torres para sustentar e gabaritar as armaduras de projeto.
Este escoramento consiste em torres de aço CA-50 a < 32 e 25mm.
* Ocorreram casos de "embarrigamento" da armação causados por: escorar armação no
sentido vertical do gabarito, o que não é previsto (gabarito cedeu); falta de amarração
dos ferros verticais de projeto; deficiência da fixação da armadura de projeto no
gabarito.
* Também é usado o recurso da pré armação com panos entre 5 a 10 tons. em alguns
casos, no entanto, pela característica do projeto (4 malhas < 25mm) e por restrição de
norma (50% dos ferros emendados na mesma seção) não se conseguiu atingir a
produtividade prevista em GPD .
Figura 17. Armadura do pilar vertedouro ve -
13
Figura 18. Vista de do pilar ve-13,
observando-se a armação da ranhura da
comporta ensecadeira de jusante
Figura 19. Vista do mesmo pilar já com a forma
deslizante aplicada e em fase de conclusão
Figura 20. Concreto que costuma
romper no final do deslizamento
causado em função da falta de
madeira entre a armação e a forma
deslizante, de forma a evitar que
esta "entre" em direção a armadura
Manutenção
* O macaco é a peça de todo o conjunto que vem apresentando os maiores problemas. O
fato de ser posicionado próximo a concretagem, faz com que respingos de concreto o
atingem-no constantemente durante todo o deslizamento.O barrão também está sujeito a
mesma situação, carreando sujeiras para dentro do macaco, quando da movimentação da
forma.
Portanto, estes componentes devem ser limpos a todo momento durante o período de
concretagem. quando isso não ocorre, após a concretagem o macaco deve ser
desmontado, verificado, lavado com óleo diesel e testado, para então retornar para o
campo.
* O barrão também requer alguma atenção. Deve ser verificado o tipo de aço usado na
fabricação. aqui em lajeado usamos o sae 1045. Chegamos a usar o aço sae 1020, o que
não é apropriado. todos os pinos de união entre os barrões devem ser verificados e
testados um a um antes de entrar em carga.
As fotos seguintes ilustram os problemas ocorridos aqui na UHE Lajeado.
Figura 21. macaco sem limpeza Figura 22. Tromba concretada
Figura 23. "Shoot" sem limpeza Figura 24. Forma com restos de
concreto
Segurança
A simultaneidade de atividades em um mesmo período na forma deslizante, e o fato de
dos trabalhos serem executados em alturas elevadas agravam as situações de risco. As
ocorrências foram: queda de pontas de ferro, queda de barras de aço CA 50, queda de
restos de concreto, queda de madeiras, queda de tubos, tombamento das formas, excesso
de peso nos andaimes de serviço.
Sugerimos as seguintes medidas para reduzir ou até mesmo eliminar as condições
inseguras e "os quase acidentes" : isolamento da área com cerca alta, entrada e saída do
bloco somente por um local, melhorar a comunicação entre as equipes dos diversos
serviços que trabalham na forma deslizante, fazendo com que todas as pessoas sejam
alertadas a todo instante sobre os riscos existentes, treinamento e conscientização dos
cuidados a serem considerados neste tipo de trabalho, e também dos riscos abrangidos,
nunca trabalhar em níveis inferiores, quando existem pessoas trabalhando em níveis
superiores, verificação constante dos epc da área envolvida, implantar comunicação
visual (avisos) sobre riscos implicados na área, evitar acesso de pessoas estranhas e/ou
desacompanhadas de uma pessoa do setor, fiscalizar nos andaimes materiais soltos,
como pedras de concreto, ferramentas, madeiras e etc., fiscalizar posicionamento das
ferragens soltas, conscientizar as pessoas de que o maçarico só deve ser usado, após
retirada de todas as pessoas que se encontrem em nível inferior, estudar mecanismos de
elevação para pessoal da armação.
Custos
Custo Direto Acumulado
Serviço:Apl/desforma formas deslizantes - casa de força
Produção ***Moeda e
BR$*** m2 032263 0213
tipo do insumo quantidade unidade custo
unitario custo Br$ coeficiente
Carreta carroceria 0,33 h 3,39 1,12 0,000015
Carreta prancha 0,84 h 3,02 2,54 0,000039
Cav mecânico
scania L110 0,50 h 62,42 31,21 0,000023
Cav mecânico volvo
N-12 0,67 h 24,05 16,12 0,000031
Grua BR 75 5,83 h 15,16 88,36 0,000270
Grua liebherrer
1000-AS 37,84 h 70,72 2.675,94 0,001754
Grua liebherrer
195.3-HC 197,66 h 21,83 4.315,00 0,009161
Grua liebherrer 57,22 h 37,45 2.143,03 0,002652
301-C
Grua liebherrer
550-HC 1.147,58 h 62,67 71.920,84 0,053189
Grua peiner 1401 186,64 h 125,72 23.463,58 0,008651
Guindaste bantan
18-T 13,24 h 34,17 452,45 0,000614
Guindaste BE 110-
T 11,92 h 46,56 555,00 0,000552
Guindaste BE 125-
T 81,18 h 74,20 6.023,41 0,003763
Guindaste bucyrus
30-T 3,75 h 22,75 85,31 0,000174
Guindaste madall
30-T 206,61 h 27,03 5.585,42 0,009576
Guindaste PH 140-
T 9,50 h 88,66 842,27 0,000440
Guindaste PH 50-T 51,39 h 77,57 3.986,35 0,002382
Guindaste PH 70-T 168,69 h 38,77 6.540,41 0,007819
Total Op. Mecânica 5,97 128.728,33
Acessorios
p/pintura - gl - 48,25 -
Acetileno 792,00 m3 4,31 3.412,18 0,036708
Aço CA-25 19.289,00 kg 0,33 6.418,04 0,894026
Aço-corte e dobra
cap 41.496,19 kg 0,03 1.443,50 1,923308
Cabos de aço e
acessorios - gl - 320,75 -
Chapa galvanizada 2.820,00 kg 0,69 1.941,06 0,130704
Colas, adesivo - gl - 1,83 -
Compessado 107,00 m2 4,95 530,18 0,004959
Eletrodos 883,00 kg 1,42 1.257,59 0,040926
Ferramentaria - gl - - 3.072,97
Fios cabos
p/eletric/telefonia - gl - 1.257,23 -
Formas
deslizantes cap 21.575,43 m2 9,26 199.842,41 1,000000
Fungenbande 20,00 m 23,00 460,09 0,000927
Isolante - gl 8,62 - -
Lubrificantes 200,00 l l 0,81 161,26 0,009270
Madeira 75,85 m3 89,24 6.769,17 0,003516
Materiais
eletricos - gl - 975,15 -
Oxigenio 2.405,00 m3 3,41 8.204,43 0,111469
Peças - gl - 1.350,98 -
Pregos 49,00 kg 0,61 29,84 0,002271
Tubo polyester 500,00 m 0,13 63,60 0,023175
total materiais 11,01 237.569,14
Ajudante geral 22.048 h 1,62 35.737,00 1,021903
Armador 364 h 2,32 845,54 0,016871
Carpinteiro 87.215 h 2,26 196.739,28 4,042330
Montador
industrial 135 h 2,79 377,32 0,006257
Pedreiro 630 h 2,37 1.494,92 0,029200
Soldador 9.699 h 2,75 26.697,70 0,449539
Vibradorista 100 h 2,00 199,77 0,004635
total mão de obra 120.191 - 12,15 262.091,52 5,570735
Mão de obra
tercerizada - gl - 3.387,60 -
Total subemp/pagamentos 0,16 3.387,60
TOTAL 29,28 631.776,60
Custo Direto Acumulado
Serviço:Apl/desforma formas deslizantes - vertedouro
Produção ***Moeda e
BR$*** m2 032263 2690
tipo do insumo quantidade unidade custo
unitario custo Br$ coeficiente
Bomba corte
concreto 11,58 h 28,57 330,87 0,000238
Carreta carroceria 2,33 h 3,01 7,01 0,000048
Cav mec scania L-
110 1,83 h 38,38 70,24 0,000038
Cav mec scania
N12 0,50 h 53,92 26,96 0,000010
Grua liebherrer
1000-AS 2.649,49 h 65,06 172.383,76 0,054477
Grua liebherrer
301-C 7,18 h 25,74 184,79 0,000148
Guindaste bantan
18-T 52,56 h 72,59 3.815,09 0,001081
Guindaste BE 110-
T 4,92 h 48,95 240,85 0,000101
Guindaste BE 125-
T 45,60 h 150,01 6.840,31 0,000938
Guindaste madall
30-T 321,55 h 27,83 8.947,23 0,006611
Guindaste PH 140-
T 7,00 h 60,65 424,58 0,000144
Guindaste PH 50-T 72,32 h 43,85 3.171,31 0,001487
Guindaste PH 70-T 10,92 h 103,07 1.125,47 0,000225
Guindaste randon
13-T 0,83 h 55,72 46,25 0,000017
Total Op. Mecânica 4,06 197.614,73
Acessorios
p/pintura - gl - 271,49 -
Acetileno 657,00 m3 3,69 2.422,09 0,013509
Aço CA-25 34.677,00 kg 0,27 9.233,40 0,713004
Aço corte e dobra
cap 141.557,34 kg 0,03 4.624,48 2,910600
Aço p/construção
mecânica 14.100,00 kg 0,51 7.191,72 0,289914
Barbante cortda - gl - 361,29 -
Cabos de aço e
acessorios - gl - 2.426,49 -
Chapa 1.405,00 kg 0,68 954,49 0,028889
Colas, adesivo - gl - 55,88 -
Compessado 194,00 m2 6,40 1.240,64 0,003989
Descartaveis - gl - 0,92 -
Elementos
p/estrut.metalicas - gl - 105,95 -
Eletrodos 2.176,00 kg 1,41 3.074,37 0,044741
Ferramentaria - gl - 921,84 -
Fios cabos
p/eletric/telefonia - gl - 32,69 -
Formas
deslizantes cap 48.635,10 m2 8,78 427.197,95 1,000000
Madeira 142,63 m3 88,06 12.559,85 0,002933
Materiais de corte 153,00 un 1,39 212,85 0,003146
Materiais de
escritorio - gl - 0,58 -
Materiais
hidraulico - kg - 155,73 -
Oxigenio 2.395,00 m3 3,60 8.621,76 0,049244
Peças - gl - 2.736,18 -
Pregos 58,00 kg 0,62 35,96 0,001193
Telhas de amianto - m2 - 285,14 -
Tubos de PVC 48,00 m 1,41 67,68 0,000987
Materiais
p/protensão - gl - 1.898,19 -
total materiais 10,01 486.689,61
Ajudante geral 38.098 h 1,67 63.795,09 0,783344
Armador 2.540 h 2,39 6.064,19 0,052226
Carpinteiro 96.744 h 2,26 218.916,99 1,989181
Montador
industrial 31 h 3,40 105,47 0,000637
Pedreiro 3.409 h 2,49 8.485,13 0,070093
Soldador 9.468 h 2,86 27.061,03 0,194674
Vibradorista 299 h 2,28 682,16 0,008607
total mão de obra 197.153 - 12,50 434.168,09 5,675143
Total subemp/pagamentos - -
TOTAL 27,75 964.077,51
Custo Direto Acumulado
Serviço:Apl/desforma formas deslizantes - área de montagem
Produção ***Moeda e
BR$*** m2 032263 2690
tipo do
insumo quantidade unidade
custo
unitario custo Br$ coeficiente
carreta
carroceria 0,42 h 1,50 0,63 0,000048
carreta
prancha 0,08 h 10,00 0,80 0,000009
cav mecânico
scania l-110 0,42 h 58,60 24,61 0,000048
cav mecânico
volvo n12 0,08 h 53,88 4,31 0,000009
grua br 75 320,71 h 17,53 5.621,04 0,036347
grua
liebherrer
1000-as
82,46 h 61,60 5.079,65 0,009345
grua
liebherrer
301-c
81,89 h 46,42 3.801,36 0,009281
grua
liebherrer
550-c
19,00 h 52,33 994,26 0,002153
grua peiner
1401 135,52 h 62,07 8.411,82 0,015359
guindaste
bantan 18-t 117,08 h 26,18 3.065,44 0,013269
guindaste be
110-t 7,17 h 46,56 333,83 0,000813
guindaste be
125-t 19,33 h 97,80 1.890,42 0,002191
guindaste
bucyrus 30-t 67,83 h 24,87 1.687,20 0,007687
guindaste
krane kar 9-t 1,08 h 14,29 15,44 0,000122
guindaste
madall 30-t 945,17 h 29,45 27.831,23 0,107119
guindaste ph
140-t 113,00 h 61,24 6.920,17 0,012807
guindaste ph
50-t 84,72 h 47,22 4.000,42 0,009602
guindaste ph
70-t 210,10 h 32,66 6.862,37 0,023811
Total Op. Mecânica 8,68 76.545,02
acessorios - gl - 32,17 -
p/pintura
acetileno 135,00 m3 3,86 521,02 0,015300
aço ca-25 11.159,00 kg 0,22 2.434,44 1,264681
aço
p/construção
mecanica
358,00 kg 0,43 154,38 0,040573
aço-corte e
dobra cap 2.912,76 kg 0,03 87,14 0,330111
cabos de aço
e acessorios - gl - 5.463,50 -
chapa 750,00 kg 0,54 406,40 0,085000
compesado 241,00 m² 5,19 1.251,57 0,027313
eletrodos 223,00 kg 1,74 389,06 0,025273
ferramentaria - gl - 376,03 -
formas
deslizantes
cap
8.824,37 m² 7,20 63.529,16 1,000091
madeira 35,79 m³ 87,03 3.114,75 0,004056
materiais
elétricos - kg - 16,88 -
oxigenio 370,00 m³ 3,34 1.237,62 0,041933
peças - gl - 25,86 -
pregos 31,00 kg 0,62 19,31 0,003513
total materiais 8,96 79.059,31
Ajudante
geral 12.098 h 1,57 19.023,99 1,371100
Armador 446 h 2,16 963,98 0,050546
Carpinteiro 40.957 h 2,21 90.484,17 4,641772
Montador
industrial 42 h 3,18 133,56 0,004760
Pedreiro 308 h 2,09 644,01 0,034907
Soldador 5.111 h 2,56 13.070,69 0,579244
Vibradorista 201 h 2,37 475,97 0,022780
total mão de
obra 59.163 - 14,14 124.796,37 6,705109
Total subemp/pagamentos - -
TOTAL 31,78 280.400,71
Custo Direto Acumulado
Serviço:Apl/desforma formas deslizantes - tomada d' água
Produção ***Moeda e
BR$*** m2 032263 0329
tipo do insumo quantidade unidade custo
unitario custo Br$ coeficiente
carreta prancha 1,34 h 9,28 12,43 0,000039
cavalo mecânico
n12 1,34 h 52,46 70,29 0,000039
grua liebherr
1000-as 384,33 h 72,80 27.978,04 0,011063
grua liebherr 301-
c 2.396,02 h 39,77 95.281,83 0,068971
grua liebherr 550-
hc 1,67 h 44,08 73,62 0,000048
grua peiner 1401 26,99 h 149,69 4.040,01 0,000777
guindaste bantan
18-t 2,67 h 40,49 108,12 0,000077
guindaste be 125-t 32,75 h 97,59 3.195,91 0,000943
guindaste br 75 28,92 h 27,75 802,54 0,000832
guindaste madall
30-t 439,66 h 26,66 11.721,38 0,012656
guindaste ph 50-t 303,08 h 28,86 8.746,32 0,008724
jateador partec
610-dt 1,00 h 20,18 20,18 0,000029
Total Op. Mecânica 4,38 152.050,66
acessorios
p/pintura - gl - 190,12 -
acetileno 1.285,00 m3 4,32 5.553,87 0,036989
aço ca-25 43.364,00 kg 0,30 12.864,69 1,248253
cabo nu 8,00 kg 1,74 13,88 0,000230
aço-corte e dobra
cap 32.351,46 kg 0,04 1.217,66 0,931252
colas, adesivos - gl - 11,75 -
chapa 1.445,00 kg 0,36 513,03 0,041595
compesado 344,00 m² 5,74 1.974,19 0,009902
eletrodos 1.824,00 kg 1,35 2.453,30 0,052505
ferramentaria - gl - 982,27 -
formas deslizantes
cap 34.709,74 m² 9,03 313.456,65 0,999136
madeira 147,32 m³ 90,90 13.391,78 0,004241
materiais elétricos kg - 16,88 -
oxigenio 4.430,00 m³ 3,73 16.529,27 0,127520
peças - gl - 2.737,39 -
cabos de aço e
acessorios - gl - 605,43 -
eletroduto 102,00 m 2,73 278,03 0,002936
fios cabos
p/eletric/telefonia - gl - 81,71 -
isolante - gl - 16,93 -
materiais de corte 50,00 un 1,75 87,75 0,001439
materiais de
escritório - gl - 93,97 -
tubo aço carbono 366,32 kg 11,96 4.380,26 0,010545
pregos 39,00 kg 0,61 23,95 0,001123
total materiais 10,88 377.858,7
Ajudante geral 39.037 h 1,67 65.135,96 1,123699
Armador 697 h 2,54 1.773,00 0,020063
Carpinteiro 139.533 h 2,28 318.396,88 4,016524
marteleteiro 49 h 1,72 84,11 0,001410
Montador
industrial 436 h 2,69 1.173,02 0,012550
Pedreiro 819 h 2,24 1.836,23 0,023575
Soldador 16.283 h 2,77 45.086,73 0,468714
Vibradorista 299 h 475,97 0,022780
total mão de obra 197.153 - 12,50 434.168,09 5,675143
Total subemp/pagamentos - -
TOTAL 27,75 964.077,51
Produtividade
Comentários Finais
O uso de formas deslizantes na uhe lajeado até o presente momento, tem colaborado de
forma decisiva no cumprimento dos programas, principalmente em: pilares do
vertedouro, parades da área de montagem, pilares e paredes da tomada água, pilares e
paredes da saída do tubo de sucção.
Alguns aspectos já são bem identificados e outros precisam ser considerados após o
término dos trabalhos, e que são:
* é necessária contratação de pessoas com comprovada experiência no campo e no
projeto, em trabalhos com aplicação de formas deslizantes.
* treinar operários nos processos de montagem da forma deslizante, deslizamento,
acabamento de faces deslizadas e manutenção dos materiais e equipamentos usados nas
formas deslizantes.
* investimento inicial elevado
* utilização quase que imperiosa do sistema bomba+mastros distribuidores
* utilização de pré-armação
* priorizar no "lay-out" das frentes de serviço área com espaço suficiente para
armazenar e limpar as diversas peças, e executar as pré-montagens necessárias.
* velocidade de deslizamento até 25/11 ~ 8 cm/h
* produtividade da forma deslizante até 25/11 = 4,05 hh/m2
* ferragem extra usada para gabarito até 25/11 = 8%
* produtividade da armação até 25/11 = 60hh/t
* no ciclo dos pilares do vertedouro até 25/11 observou-se o seguinte:
* 50% do tempo total é gasto pela armação
* 30% do tempo total é gasto pela concretagem
* 20% do tempo total é gasto pela forma
Finalizando reitera-se que, a implantação e o acompanhamento em campo dos
procedimentos operacionais, e as ações corretivas que se fizerem necessárias é o melhor
caminho para alcançarmos mais rapidamente os objetivos de prazos, custo,
produtividade, qualidade do serviço e segurança.
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