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G e o m e t r i a molecular Luiz Antônio Tomaz Turmas 101-102

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G e o m e t r i a

G e o m e t r i a

molecularmolecularLuiz Antônio Tomaz

Turmas 101-102

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Uma molécula é caracterizada pela união de átomos que compartilham pares eletrônicos, mas isto não nos permite prever sua forma

(estrutura).

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1. A mais simples delas é conhecida como Teoria da Repulsão dos Pares Eletrônicos na

Camada de Valência (TRPECV)(TRPECV) e aplica-se a maioria das moléculas trabalhadas no Ensino

Médio.2. Esta teoria foi proposta pelos químicos americanos Gillespie, Sidgwick e Powell, entre 1940 e 1957. É mundialmente conhecida pela

sua sigla em inglês VSEPR (Valence Shell Electron Pair Repulsion Theory).

O que fazer para saber a estrutura* das moléculas?

*Diremos, a partir de agora, geometria.

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VSEPR – Teoria da Repulsão de Elétrons

Resumindo a teoria . . .

“A estrutura das moléculas é determinada pelas repulsões entre todos os pares de elétrons

presentes na camada de valência.”

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VSEPR – Teoria da Repulsão de Elétrons

Resumindo a teoria . . .

“Um par isolado de elétrons ocupa mais espaço em torno de um átomo central que um par de elétrons ligante, já que o par isolado é atraído por apenas

um núcleo e o par ligante é compartilhado por dois núcleos. Desta forma a presença de um par isolado

provoca pequenas distorções nos ângulos de ligação da molécula.”

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VSEPR – Teoria da Repulsão de Elétrons

Resumindo a teoria . . .

“Ligações duplas repelem-se mais intensamente que ligações simples, ligações triplas provocam

maior repulsão que ligações duplas.”

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VSEPR – Teoria da Repulsão de Elétrons

Pode-se dizer que se baseia fundamentalmente . . .

Os pares eletrônicos da camada de valência estão afastados ao máximo uns dos outros.

Devido ao fato de esses pares eletrônicos terem carga negativa e de existir uma natural repulsão

entre eles.

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VSEPR – Teoria da Repulsão de Elétrons

Pode-se dizer que se baseia fundamentalmente . . .

A geometria da molécula é dada pela posição dos núcleos dos átomos.

Devido a repulsão dos pares eletrônicos, os núcleos dos átomos assumem posições no espaço e, assim, a molécula apresenta uma determinada

geometria.

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Determinando geometrias moleculares básicas . . .

Atenção!

Verificar a quantidade de átomos envolvidos no processo auxilia na indicação da posição de cada

núcleo atômico.

Veja exemplos a seguir.

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Moléculas diatômicas

Serão sempre lineares.

Molécula linear de H2 Molécula linear de HCℓ

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1ª etapa: construir a fórmula eletrônica da molécula.

2ª etapa: contar o número total de pares eletrônicos, compartilhados ou não, ao redor

do átomo central.3ª etapa: escolher uma figura geométrica que corresponde a máxima repulsão entre os pares

eletrônicos.4ª etapa: indicar, na figura escolhida, a

posição de cada núcleo atômico que existe na molécula.

Moléculas triatômicas, tetratômicas, etc

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Serão lineares se não houver elétrons sem compartilhamento no átomo central.

Moléculas triatômicas (1)

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Modelo espacial . . .

Molécula linear de CO2

Moléculas triatômicas (1)

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Moléculas triatômicas (2)

Serão angulares se houver elétrons sem compartilhamento no átomo central.

Elétrons não compartilhados

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Modelo espacial . . .

Moléculas triatômicas (2)

Molécula angular de H2O

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Moléculas tetratômicas (1)

Serão trigonais planas se não houver elétrons sem compartilhamento

no átomo central.

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Modelo espacial . . .

Moléculas tetratômicas (1)

Molécula trigonal plana de BF3

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Moléculas tetratômicas (2)

Elétrons não compartilhados

Serão piramidais (base trigonal) se houver elétrons sem compartilhamento no

átomo central.

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Moléculas tetratômicas (2)

Modelo espacial . . .

Molécula piramidal

(base trigonal) de NH3

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Moléculas pentatômicas

Serão Tetraédricas .

note que não há elétrons sem

compartilhamento no átomo

central.

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Moléculas pentatômicas

Modelo espacial . . .

Molécula tetraédrica de CH4

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Moléculas hexatômicas e heptatômicas

Seguindo a mesma linha de raciocínio, isto é, da repulsão máxima dos pares de elétrons, outros

modelos mais complexos podem ser representados.

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Moléculas hexatômicas e heptatômicas

Modelos espaciais . . .

Molécula octaédrica de PCℓ6

Molécula bipiramidal de PF5

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V e m a í . . .

“Polaridade das moléculas”