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WETLANDS SISTEMA DE CONSTRUÇÃO EM ÁREAS ALAGADAS

G5 Wetlands

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WETLANDSSISTEMA DE CONSTRUÇÃO

EM ÁREAS ALAGADAS

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Engenharia Ambiental – Biologia

Hamyne LisboaLaiz Russo Duarte

Vanessa da Rosa Delabari Thamires Morais

Thamirys Suelle Silva

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Resumo• O que significa o termo Wetlands (áreas alagadas)?

Esse termo é utilizado para caracterizar vários ecossistemas naturais que ficam parcial ou totalmente inundados durante o ano.

• O que é o sistema denominado Wetlands?

O sistema denominado wetland tem como principal fundamento a filtragem e purificação de águas superficiais.Que podem ser naturais ou artificiais, ambos desenvolvem funções semelhantes.

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Como funcionam Wetlands:•Wetlands naturais:

Funcionam como filtros naturais que purificam a água na medida que a mesma escoa, causando varios beneficios direta ou indiretamente ao meio ambiente.

•Wetlands construidos:

O sistema trata biologicamente o esgoto pós- tanque séptico, utilizando o potencial do junco Zizanopsis bonariensis brás., o qual através das raízes permite o tratamento secundário do esgoto doméstico e industrial, pela decomposição da matéria orgânica e nutrientes mais simples e diminui sensivelmente a contaminação por coli fecal, favorecendo o equilíbrio ambiental.

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Podem ser de 4 tipos:

1. Sistemas de plantas aquáticas flutuantes .2. Sistemas de plantas aquáticas emergentes.3. Sistema de depuração hídrica.4. Sistema de drenagem.

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1.Sistemas de plantas aquáticas flutuantes.Grupo de plantas de diversas espécies utilizadas em canais relativamente rasos contendo uma

espécie ou uma combinação de espécies. A mais estudada é a Eichornia Crassipes ,nome popular: aguapé

A ação depuradora acontece pela absorção de partículas pelo sistema radicular das plantas; pela absorção de nutrientes e metais pelas plantas; pela ação de microorganismos associados à rizosfera e pelo transporte de oxigênio para a rizosfera.

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2. Sistemas de plantas aquáticas emergentes.Utilizam plantas que se desenvolvem tendo o sistema radicular preso ao sedimento e o caule e as

folhas parcialmente submersas. A profunda penetração do sistema radicular permite a exploração de um grande volume de sedimentos, dependendo da espécie considerada. A espécie mais utilizada em projetos tem sido a Typha latifólia, conhecida vulgarmente por taboa.

Todas as espécies são morfologicamente adaptadas para se desenvolverem em sedimentos inundados em decorrência dos grandes volumes de espaços internos capazes de transportar oxigênio para o sistema radicular. Parte do oxigênio pode ainda sair do sistema radicular para a área em torno da rizosfera criando assim condição para decomposição de matéria orgânica, bem como para crescimento de bactérias nitrificadoras.

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3. Sistema de depuração hídrica.O sistema DHS (Despoluição Hídrica com Solos) é constituído por camadas

superpostas de brita, pedrisco e solo cultivado com arroz (Patente PI 850.3030). O arroz utilizado no cultivo é o IAC 101.

As dimensões dos módulos de solos filtrantes, bem como a espessura da camada do solo, variam de acordo com o efluente a ser tratado e da eficiência que se deseja atingir. Pode-se filtrar de 100 a 300 l/s/ha.

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4. Sistema de drenagem.A ação depuradora dos solos filtrantes se dá através de sua ação como filtro mecânico, filtro físico-químico

e filtro biológico.

A) Ação de filtragem físico-química: depende fundamentalmente da estrutura granulométrica do solo e da sua composição; a retenção de cátions e

ânions está intimamente relacionada à capacidade de troca catiônica (CTC) do solo;

B) Ação biológica:b.1) Ação de microorganismos do solo que decompõem a matéria orgânica, ativam os processos biogeoquímicos e atuam sobre microorganismos que existem nas águas poluídas; b.2) Ação de plantas que crescem nos solos e retiram nutrientes ao mesmo tempo em que mantêm a permeabilidade do solo através de seu sistema radicular. Os solos filtrantes com alto coeficiente de condutividade hidráulica e alta capacidade de troca catiônica.

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Vantagens do sistema wetland

Vantagens1. Baixo custo de Implantação

2. Durabilidade 50 anos

3. Fácil operação e manutenção reduzida

4. Evita proliferação de moscas, mosquitos, borrachudos e roedores

5. Remove satisfatoriamente matéria orgânica e sólidos suspensos, nitrogênio e fósforo

6. Não provoca cheiro, evita acumulo de lodo

7. Considerável redução de patógenos

8. Integra-se ao meio ambiente e não polui

9. Respeita o equilíbrio ambiental, é moderno, seguro, econômico e eficaz

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Desvantagens do sistema Wetland

Desvantagens 1. Demanda média de área

2. Necessidade de substrato, como brita e areia

3. Susceptível a entupimento dos espaços vazios do substrato

4. Necessidade de manejo das macrófitas

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Imagens do sistema

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Imagens do sistema

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Imagens do sistema

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Locais que utilizam os Wetlands

• Embora as macrófilas aquáticas sejam plantas melhor adaptadas em

clima tropical, pesquisas mostram apresentam boa eficiência de

remoção de nutrientes , tanto em países com clima temperado com frio.

• No Brasil, o clima é apropriado para o crescimento de macrófilas,

sendo necessário requerendo medidas de controle, para evitar que a

eficiência de remoção de nutrientes seja prejudicada.

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ConclusõesA experiência brasileira e internacional tem demonstrado que:

•Os sistemas de wetlands construídos podem ser utilizados para purificação de águas em diversas situações.• É necessário um caracterização científica dos componentes dos efluentes que se quer despoluir.• O projeto e a técnica a serem utilizadas dependem das características dos efluente, da área disponível e das características final do efluente a ser produzido.•As técnicas de Wetlands podem ser utilizadas em sistemas isolados ou em combinação com outras técnicas de controle de plantas aquáticas.

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Referências Bibliográficas • BRENER NETO, H.; GRANER, C.A.F.; PEZZATO, L.E. et al. Determinação de rotina do crômio em fezes, como marcador biológico, pelo método espectrofotométrico ajustado da 1,5-difenilcarbazida. Ciência Rural, v.35, p.691-697, 2005.

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•ESSA, M.A. Utilization of some aquatic plants in diets for Nile tilapia, reochromis niloticus, fingerlings. Egypt Journal Aquatic Biology Fish, v.1, n.2, p.19-34, 1997.

•HUGHES, K.P.; SOARES Jr., J.H. Efficacy of phytase on phosphorus utilization inpractical diets fed to striped bass Morone saxatilis. Aquaculture Nutrition, v.4,p.133-140, 1998.