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P UBLITURIS O JORNAL DA INDÚSTRIA DO TURISMO DIRECTOR: RUBEN OBADIA ANO XLII PREÇO - 5.00 euros WWW.PUBLITURIS.PT página 10 TO’S Full Services lança nova plataforma tecnológica página 14 DESTINOS PIT com nova linha de apoio à criação e requalificação de centros de congressos página 20 TRANSPORTES Classic International Cruises apresenta temporada de Verão DIRECTOR: RUBEN OBADIA WWW.PUBLITURIS.PT TAP TRANSPORTA MAIS DE 500 MIL PASSAGEIROS A TAP transportou mais de 500 mil passageiros nos primeiros 20 dias do mês de Junho, um acréscimo de 14,6% face ao período homólogo do ano passado, noticia a Lusa, que cita fonte oficial da transportadora. Entre Janeiro e 20 de Junho de 2010, segundo a referida fonte, a companhia aérea portuguesa “pas- sou já os 3,8 milhões, mais 5% do que em igual período de 2009, prevendo-se que nas próximas semanas tenha já ultra- passado 2008, o que só não aconteceu já devido à quebra veri- ficada nos períodos de Abril e Maio”. Meses afectados pela crise das cinzas expelidas pelo vulcão islandês. Segundo a transpor- tadora, o crescimento resultou numa subida da taxa de ocupa- ção em sete pontos percentuais, "sem um reforço da frota". THE OITAVOS ABRE A 1 DE SETEMBRO The Oitavos, primeiro hotel do Grupo Quinta da Marinha, marca a entrada da empresa portuguesa na hotelaria de luxo. O investimento na propriedade situada em Cascais é de 40 milhões de euros e vai gerar 170 postos de trabalho directos. Luís Silvério, CEO do grupo, observa que a unidade “vem, sobretudo, complementar a oferta da Quinta da Marinha enquanto estância internacional de Turismo”. Implantado na envolvente do campo de Golfe Oitavos Dunes, e projectado em forma de "Y" por José Anahory, o hotel de 142 quartos e 16 suites de luxo posiciona-se no mercado de negócios e lazer e, a médio prazo, deverá gerar um volume de negócios entre os nove e os 13 milhões de euros. O hotel conta ainda com centro de conferências e ballroom com capacidade para 300 pessoas, Spa, piscina interior e exterior com água do mar, espaços exteriores e várias zonas de restauração. EDIÇÃO Nº 1125 SEMANAL DE JUNHO UMA PUBLICAÇÃO 2010 25 João Reis Noite de emoções Gala prestou tributo aos melhores do Turismo em Portugal no ano transacto. Confira os melhores momentos numa edição muito especial... Págs. 23-62

Gala Publituris 2010

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PUBLITURISO JORNAL DA INDÚSTRIA DO TURISMO

DIRECTOR: RUBEN OBADIA ANO XLII PREÇO - 5.00 euros

WWW.PUBLITURIS.PT

página 10

TO’S

Full Services lança nova

plataforma tecnológica

página 14

DESTINOS

PIT com nova linha

de apoio à criação

e requalificação de centros

de congressos

página 20

TRANSPORTES

Classic International

Cruises apresenta

temporada de Verão

DIRECTOR: RUBEN OBADIA

WWW.PUBLITURIS.PT

TAP TRANSPORTA MAIS DE 500 MIL PASSAGEIROS

A TAP transportou mais de 500 mil passageiros nos primeiros20 dias do mês de Junho, um acréscimo de 14,6% face aoperíodo homólogo do ano passado, noticia a Lusa, que cita fonteoficial da transportadora. Entre Janeiro e 20 de Junho de 2010,segundo a referida fonte, a companhia aérea portuguesa “pas-sou já os 3,8 milhões, mais 5% do que em igual período de2009, prevendo-se que nas próximas semanas tenha já ultra-passado 2008, o que só não aconteceu já devido à quebra veri-ficada nos períodos de Abril e Maio”. Meses afectados pela crisedas cinzas expelidas pelo vulcão islandês. Segundo a transpor-tadora, o crescimento resultou numa subida da taxa de ocupa-ção em sete pontos percentuais, "sem um reforço da frota".

THE OITAVOS ABRE A 1 DE SETEMBRO

The Oitavos, primeiro hotel do Grupo Quinta da Marinha,marca a entrada da empresa portuguesa na hotelaria de luxo.O investimento na propriedade situada em Cascais é de 40milhões de euros e vai gerar 170 postos de trabalho directos.Luís Silvério, CEO do grupo, observa que a unidade “vem,sobretudo, complementar a oferta da Quinta da Marinhaenquanto estância internacional de Turismo”. Implantado na envolvente do campo de Golfe Oitavos Dunes,e projectado em forma de "Y" por José Anahory, o hotel de142 quartos e 16 suites de luxo posiciona-se no mercado denegócios e lazer e, a médio prazo, deverá gerar um volumede negócios entre os nove e os 13 milhões de euros. O hotelconta ainda com centro de conferências e ballroom comcapacidade para 300 pessoas, Spa, piscina interior e exteriorcom água do mar, espaços exteriores e várias zonas de restauração.

EDIÇÃO Nº 1125 SEMANAL

DE JUNHO

UMA PUBLICAÇÃO

201025

João R

eis

Noite de emoçõesGala prestou tributo aos melhores do Turismo em

Portugal no ano transacto. Confira os melhores

momentos numa edição muito especial...

Págs. 23-62

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www.publituris.pt � 5

H á uns anos, quando tive o prazer de coordenar a primeira gala do Publituris jácomo director do Jornal, evento que decorreu no Grande Real Villa Itália, em

Cascais, um galardoado subiu ao palco e disse: “Atingiram o topo! Será difícil, oumesmo impossível, fazerem algo melhor que isto”. Seguiu-se o evento no Castelode Palmela, sob a égide das Pousadas de Portugal, e mais uma vez repetiu-se aladainha. “Que isto é o topo” ou “evento insuperável”. E daí avançámos para oCastelo de São Jorge, numa noite memorável do turismo nacional. Os comentáriosforam “Perfeito”. Este ano arriscámos novamente, um risco com 300 kms de dis-tância, um desafio à capacidade de mobilização do Jornal e à expressão nacionaldos Prémios. E, mais uma vez, um evento à altura dos 42 anos da nossa história;à altura do sector do Turismo; e, acima de tudo, à altura de Belmiro Santos e deNuno Rocha, os grandes obreiros da imprensa do trade em Portugal e fundadoresdo Publituris.Conseguimos reunir mais de cinco centenas de convidados, com o trade algarvioa marcar forte presença, como era de esperar. Não serei pretensioso ao afirmar quenão deram o tempo por mal empregue. O Hotel Tivoli Victoria esteve esplendoro-so, provando estar à altura de receber grandes eventos; o espectáculo foi digno ecom classe (tirando alguns apontamentos dos Homens da Luta), e os Vencedoresdos Portugal Travel Awards 2010 foram, de uma forma global, justos. Em algunscasos fez-se mesmo justiça tardia, mas adiante.E a provar que este evento veio para ficar, estão as dezenas de reportagens em jor-nais e rádios nacionais e regionais, sem esquecer a TVI 24H ou a TV Record. Deano para ano temos mostrado que o nosso limite é imposto pela nossa imagina-ção. E esta é a melhor mensagem que podemos passar a todos os nomeados.Uma palavra de apreço, que nunca pecará por repetitiva, aos nossos co-organiza-dores: Turismo do Algarve e Câmara Municipal de Loulé. E outra de gratidão aosPatrocinadores BES, Travelport e Turismo de Portugal. Quanto aos Parceiros, esteJornal é a expressão máxima da sua capacidade. Com empresas destas é impos-sível qualquer evento correr mal...E agora, depois dos Travel Awards, é esperar para depois do Verão os TradeAwards, este num formato mais sóbrio e com categorias mais técnicas. Em brevedaremos conta das novidades.

Editorial

Ruben [email protected]

� MEETING INDUSTRYConfexpo: tendência nas feiras do século XXIPag. - 08

� TO’SEm entrevista, Paulo Martins, da Full Services, anuncia uma nova plataforma tecnológica Pag. - 10-11

Club1840 quer estar mais próximo do retalho e retoma as brochuras com DisneyPag. - 12

� DESTINOSPIT vai dinamizar turismo de negóciosPag. - 14

King’s Coast aposta nos paquetes de luxo em CascaisPag. - 16

� H&RCampanha do Continente dá visibilidade e ocupação a hotéis do AlgarvePag. - 18

Lastminute.com em roadshow por LisboaPag. - 19

� TRANSPORTESCIC apresenta parceria com Hotéis Dom Pedro e nova imagemPag. - 20

União Europeia e EUA firmam acordo para aaviação Pag. - 21

A crescer ano após ano

08

fichatécnicaN.º 1 125

PUBLICAÇÃO SEMANAL SAI ÀS 6ª FEIRAS – FUNDADO EM 1 DE MARÇO DE 1968 • FUNDADOR NUNO ROCHA • PROPRIEDADE E EDITOR PUBLIOTEL - EMPRESA DE PUBLICAÇÕES TURÍSTICAS E HOTELEIRAS, LDA. - RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL, N.º 3 - TORRE 2 - 3º

PISO 1600 - 100 LISBOA • CONSELHO DE GERÊNCIA PEDRO CORRÊA MENDES, PEDRO FINO • DIRECTOR EDITORIAL RUBEN OBADIA • REDACÇÃO FÁTIMA VALENTE (EDITORA), LILIANA CUNHA, HUMBERTO FERREIRA, NORBERTO GOUVEIA, CARINA MONTEIRO, PATRÍCIA

AFONSO, SÍLVIA LAZARY DE MATOS • ESTUDO GRÁFICO JOSÉ TEIXEIRA (DIRECTOR DE ARTE); RUI CAMACHO (PAGINAÇÃO) • FOTOGRAFIA JOÃO REIS, HUGO GAMBOA • COLABORADORES BELMIRO SANTOS, ANTÓNIO PAQUETE, CELESTINO DOMINGUES, JOÃO MENDES

LEAL, MANUEL AI QUINTAS, NUNO LIMA DE CARVALHO, PEREIRA LAMELAS, SALVADOR ALVES DIAS, NEOTURIS, RDPE, VASCO CALLIXTO, NELSON CORTEZ, LUÍS DO NASCIMENTO FERREIRA • CORRESPONDENTES BRAGA - AGOSTINHO PEIXOTO ([email protected]);

LEIRIA - MANUEL POÇAS DAS NEVES • DEPARTAMENTO DE VENDA DE INFORMAÇÃO (ASSINATURAS) CARMO DAVID, TELEFONE: 210 410 393 • DEPARTAMENTO COMERCIAL PAULA NORONHA (DIRECTORA), PAULA DE JESUS, HELENA UMBELINO, CARLA CARREIRA

• EVENTOS & CONFERÊNCIAS ELSA GIL SOBRAL (DIRECTORA) 210410403/300 • PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO - DIRECÇÃO E REDACÇÃO RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL, N.º 3 - TORRE 2 - 3º PISO; 1600 - 100 LISBOA; E-MAIL: [email protected]; TELEFONE:

210 410 300 - FAX: 210 410 304 • IMPRESSÃO PERES-SOCTIP, S.A. - Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia • OUTRAS PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PUBLITURIS HOTELARIA – REVISTA DE GESTÃO HOTELEIRA; PORTUGAL TRAVEL NEWS - EDIÇÃO

BIMESTRAL DE PROMOÇÃO TURÍSTICA EM INGLÊS • DEPÓSITO LEGAL 4143 • INSCRITO NO ICS N.º 101 280 - ISSN 0870-2152 • CONTRIBUINTE N.º 500 224 609 • TIRAGEM 4 500 EXEMPLARES • ASSINATURA 180 € EUROS (ANUAL)

MEDALHA DE PRATA DE MÉRITO TURÍSTICO DO GOVERNO PORTUGUÊSMEDALHA DE MÉRITO TURÍSTICO DA APAVTPUBLITURIS

O JORNAL DA INDÚSTRIA DO TURISMO

EditorialPUBLITURIS25 de Junho 2010

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Opinião

6 � www.publituris.pt

PUBLITURIS25 de Junho 2010

Director do Curso de Turismo da ULHT

O Ministro da Economia que, parece, também trata de turismo, ao reagir como reagiu

a um apelo do Presidente da República revelou não ter ideias para o sector que tutela.

Atravessamos a maior crise de sempre em situação de normalidade, que o Ministro da

Economia tem obrigação de conhecer, mas ainda não se lhe ouviu uma ideia, um pal-

pite, uma opinião sobre como ultrapassá-la.

Mas resolveu, na China, dizer dislates só compreensíveis por causa do “Jet leg”.

Deveria era ter aproveitado para aprender com os chineses como se cresce no turismo:

um país que há 30 anos não sabia o que isso era! Posso garantir-lho! Mas hoje já é o

4º destino mundial.

Em 1980 nem sequer constava das estatísticas internacionais de turismo e, nessa

altura, Portugal era o 12º destino mundial. Agora descemos para 19º ou 20º e a China

passou a 4º. Era uma boa razão para o Ministro, tentar lá, perceber como é que isso

aconteceu.

Mas em vez disso resolve criticar o Presidente da Republica por fazer um apelo que o

Ministro já há meses deveria ter feito. Se dissesse que não precisávamos de fazer ape-

los aos nacionais para passarem as suas férias no território nacional porque já havia

tomado as medidas necessárias para debelar a crise, só teríamos que aplaudir.

Mas o Ministro não deve ter vivido em Portugal nos últimos 50 anos período durante

o qual os governos lançaram várias campanhas, pagas pelo Estado, para procurarem

reduzir as saídas dos nacionais para o estrangeiro e favorecer o turismo interno. Se cá

tivesse vivido lembrar-se-ia de campanhas como “faça férias portuguesas” ou “vá para

fora…cá dentro”! (Nem desta se lembra? Pergunte ao seu Secretário de Estado do

Turismo que ele lembra-se!).

E o que é que estas campanhas pretendem? Obviamente que os portugueses passem

férias em Portugal e não no estrangeiro. Campanhas pagas e muito! Não era o

Presidente da Republica que fazia apelos. Nem precisava, porque os governos cum-

priam a obrigação que lhes competia.

Se já tivesse sido lançada uma campanha semelhante, o Presidente da Republica não

tinha que se pronunciar e o Ministro poderia ficar seguro que não se pronunciaria!

Dizer “faça férias ….cá dentro” é a mesmíssima coisa que dizer “compre produtos por-

tugueses”. Mas isso também certamente repugna ao Ministro porque, vejam bem, se

todos os países do mundo fizessem o mesmo como íamos nós exportar? Então não se

pode dizer a ninguém que compre produtos portugueses porque isso seria um atentado

ás nossas boas relações internacionais!

O Senhor Ministro da Economia não deve saber que os portugueses gastam em

Espanha praticamente o mesmo que os espanhóis gastam em Portugal (e são 4 vez

mais) e que nós gastamos no estrangeiro, em média, 40% das receitas turísticas que

auferimos (já chegou a ultrapassar os 45%) enquanto os espanhóis pouco ultrapassam

os 30%.

Também não deve saber os resultados de um inquérito, revelados há dias, que concluem

que mais de 50% dos portugueses que manifestam o desejo de viajar este ano tencio-

nam fazê-lo para o estrangeiro (o ano passado eram só 44%) o que significará um agra-

vamento das despesas e do nosso endividamento externo (os resultados foram divulga-

dos pela AHP). Para ter uma ideia do que isso significa bastará dizer que as viagens dos

espanhóis para fora de Espanha representavam (2004) apenas 9,8% do total das viagens

que realizaram.

Também deverá desconhecer que no ano passado, se não fossem os portugueses terem

ficado por cá, o ano turístico teria sido pior porque as suas dormidas na hotelaria

aumentaram enquanto as dos estrangeiros diminuíram quase 11%.

Finalmente, não sabe, de certeza, que quando se fizeram as campanhas para promover

o turismo interno em detrimento do emissor isso em nada prejudicou a vinda dos

estrangeiros e alguns dos nossos fornecedores também as fizeram.

Por isso, senhor Ministro, faça férias, que bem precisa, mas…cá dentro. Diga-o a toda

a gente e convide os seus colegas dos governos europeus a virem cá. Vai ver que não é

por isso que perdemos um só visitante!

Mas antes disso, já que não vai fazer nenhuma campanha, informe os portugueses do

que fez para atenuar os efeitos da crise que está a afectar o turismo. Precisamos de

levantar o ânimo e as suas informações podem ajudar.

Licínio Cunha

OPINIAO~

Senhor Ministro: “Vá para fora…cá dentro”

Precisamos de levantar o

ânimo e as suasinformações

podem ajudar

“ “

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PUBLITURIS Conferência em Lisboa

ConfexpoPág. 8

25 de Junho 2010

8 � www.publituris.pt

Os negócios mudaram. Os avan-

ços tecnológicos, a nova realidade

demográfica com uma envelheci-

da Europa - Portugal é o 7.º país

mais velho do mundo - , as eco-

nomias emergentes asiáticas, os

novos modelos de marketing e

comunicação, a sustentabilidade

do planeta, ameaças múltiplas:

pandemias, terrorismo, desastres

ambientais e naturais. “O merca-

do das feiras e dos eventos não é,

hoje em dia, o mesmo que era há

três ou quatro anos”, explica ao

Publituris, António Brito, da

NewEvents, em declarações para-

lelas à 3.ª Confexpo – Conferên-

cia e Exposição Internacional

sobre Marketing de Feiras e

Eventos, realizada no Hotel Vip

Executive Art's, em Lisboa.“O

mais importante é poder contri-

buir para a profissionalização do

sector. Tem sido esse o objectivo

desde o início, trazer oradores

estrangeiros permite partilhar

experiências diferentes, novas

ideias e novos conceitos”, afirma

o responsável sobre o convite a

Steven Hacker (E.U.A.), Bob

Dallmeyer (E.U.A.) e Barry Sis-

kind (Canadá), que se juntaram

aos nacionais Maria José Teixeira

e Luís Rasquilha.

“Back to the future – Os novos

desafios que o marketing de feiras

enfrenta no Século XXI” deram o

mote ao dia de trabalhos que cul-

minou com a entrega de diplomas

aos cinco finalistas da certificação

CEM – Certified Exhibition

Management, pelo IAEE – Inter-

national Association of Exhibi-

tions and Events.

PRIMADO TECNOLÓGICO

Steven Haker, presidente da IAEE

– International Association for

Exhibition Management, primei-

ro orador da conferência, apresen-

tou “As tendências globais no

sector de feiras e eventos para o

Século XXI”.” As feiras não são

mais showcases de produtos”,

explicou, e embora o número

ascenda a perto de 30.000 por

ano, e o segmento MI tenha boas

previsões de crescimento - na

próxima década estima-se um

aumento de 50 por cento no volu-

me de negócios - , o visitante/

comprador é, cada vez mais,

informado e tem menos tempo

para permanecer nos recintos. Por

isso, o “compromisso com a

audiência” é revolucionário e

espelha a própria evolução rela-

cional das comunidades. Claro, as

redes sociais. 25,6 por cento da

população mundial é utilizadora

da Internet, só no Facebook, por

exemplo, são 3000.000.000 utili-

zadores activos. Mas “poderá a

tecnologia substituir a presença

física?”, questionou Luís Rasqui-

lha, vice presidente da AYR

Counsulting Trends & Innovation

ao fim do dia, na apresentação “O

Marketing de eventos, desafios

para o Século XXI”. Não, a ideia

é construir um modelo integrado

entre real/presencial e o virtual,

potenciando o primeiro através do

incremento nunca “ad hoc” e

sempre estratégico do segundo.

No sector das feiras e dos eventos

em particular, implica uma “ pro-

messa pessoal e de negócio com

as redes sociais”: definir o que é o

sucesso, determinar quais os

meios indicados, perceber que a

presença em todos os canais não é

a melhor aposta, criar uma pre-

sença robusta na rede e nos

media. E a tecnologia também

altera intrinsecamente o negócio,

atravessando “todas as fases da

montagem de um evento”, do pla-

neamento à produção e logística,

diz Bob Dallmayer, director da

CEIR – Center for Exhibition

Industry Research; do marketing

e promoção ao registo e housing,

passando pela experiência no ter-

reno, com a marcação de espaços

exibitivos por telemóvel, por

exemplo.

FIDELIZAR O CLIENTE

O especialista, que apresentou

“Como comercializar feiras e

obter patrocínios nestes novos

tempos”, referiu a importância da

convergência tecnológica com os

programas Web-based e os smart

phones a permitirem eventos vir-

tuais F2F e a “incrível ferramen-

ta” para avaliar comportamentos

de massa, RFID (monitoriza e faz

o rastreio de cada visitante).

Porém, “existe um potencial

intrusivo neste sistema, é essen-

cial informar os visitantes que

estão a ser monitorizados e honrar

o compromisso que esse tracking

não será usado para mais nada”,

defende. A este argumento soma-

se o feedback rigoroso da partici-

pação, por exemplo, de um

patrocinador (através de Web

count – contabiliza o número de

cliques, Pass-by exposure –

vezes por dia que um visitante vê

o logótipo em áreas de tráfego),

ou, relativamente aos exibidores,

a gestão das suas expectativas e o

controlo das despesas, evitando

“surpresas no terreno”.

INDÚSTRIA RESISTENTE

E FRÁGIL

E se um terço dos visitantes de

uma feira são estreantes, outro

dado é ainda mais revelador: 20

por cento dos visitantes são CEO’s

e há ainda mais 12 por cento

representativos de outros níveis

de chefia deslocados para os

recintos. Uma oportunidade única

de contacto com os decisores.“É

uma indústria resiliente e frágil”.

Dallymeyer questionou: “quantos

aqui fazem seguros contra catás-

trofes naturais, terrorismo, pande-

mias?”. A gestão de crise começa

na antecedência e a verdadeira

urgência é criar uma indústria

pró-activa. Maria José Teixeira,

presidente da secção de congres-

sos da APECATE – Associação

Portuguesa das Empresas de Con-

gressos, Animação, Animação

Turística, revisitou “MI – Mee-

ting Industry – Os principais pas-

sos para organizar um evento de

negócios com sucesso”, abordan-

do as três fases essenciais: pré-

congresso, congresso e pós con-

gresso, sendo a pirâmide de Mas-

low integrada no processo (do

topo para a base: auto-estima,

necessidades de ego, necessida-

des sociais, necessidades de segu-

rança, necessidades fisiológicas).

Por fim, Barry Siskind, há mais

de 20 anos a viajar pelo mundo

entre palestras e seminários para

profissionais da área, trouxe a

Lisboa “A importância do ele-

mento humano numa feira”. O

guru defende que a qualificação

dos recursos também passa por

atribuir autoridade, capacidade,

tempo, identidade, obstáculos e

necessidade. Idealmente, os cola-

boradores deverão posicionar-se

no estágio quatro, caracterizado

por orientação para os objectivos,

pró-actividade, executar apresen-

tações efectivas e no tempo dispo-

nível e, muito importante, “enten-

da que cada atendimento é

único”. Após o debate sobre o

impacto económico nas cidades

que recebem os eventos, António

Brito revelou, “o balanço tem

sido positivo. A nossa intenção

não é fazer um programa educati-

vo, mas sobretudo trazer pessoas

válidas e reconhecidas.” ■

Feiras e eventos maisverdes, ofertacostumizada,comunicação e marketing apostadosnas novas tecnologias são as tendênciasreveladas na 3ª Confexpo

Jo

ão

Re

is

O desafio das feiras

Sílvia Lazary de [email protected]

António Brito, da NewEvents, e os convidados, Bob Dallmeyer, Barry Siskind e Steven Hacker

Meeting Industry

Para ter sucesso, a presençadas empresas na Internet e

nas redes sociais deveobedecer a um modelo

integrado, nunca “ad hoc”.

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10 � www.publituris.pt

Em entrevista, o administrador

da Geowinds, Paulo Martins dá a

conhecer a estratégia do grupo

para Portugal, nomeadamente

através da nova plataforma que

permitirá alargar a operação do

Destinos, e anuncia também a

expansão para países da lusofo-

nia através do parceiro MTS.

Quando entra em funciona-

mento a nova plataforma tec-

nológica?

No dia 4 de Agosto a nova plata-

forma tecnológica que vamos

utilizar ficará operacional em

Portugal, sendo direccionada

para os agentes de viagem.

Numa primeira fase, esta plata-

forma vai integrar aquilo que é o

nosso core business que, basica-

mente, são os destinos de Portu-

gal. No futuro, através de outras

parcerias que vão aparecer, ire-

mos vender outros destinos.

Que outros destinos são esses?

Com quem são as parcerias?

Teremos todos os destinos que

estão presentes no mercado

nacional e aos quais os portu-

gueses estão fidelizados. Esta-

mos a falar do Egipto, Marrocos.

Grécia, Tunísia, Espanha, etc.

Com esta nova base tecnológica,

até ao final do ano, o operador

Destinos vai alargar a sua pro-

gramação. No decorrer de 2011,

começamos a distribuir destinos

que até agora não vendíamos.

Serão operações próprias ou

feitas através de parcerias com

players do mercado?

Tudo vai depender das parcerias

que iremos conseguir estabelecer.

Porquê fazer este investimento

agora?

Porque o mercado está a pedir

mais tecnologia. Os nossos par-

ceiros também estão a pedir

mais facilitismo na forma de

reservar. Penso que as agências

de viagem continuam a estar

muito dependentes dos help

desks e call centers dos operado-

res. Acredito que aí somos líde-

res no mercado nacional, não só

pela qualidade de serviço, como

pelos horários de atendimento

que prestamos.

Chegou o momento de tentar-

mos novos modelos e rentabili-

zar, sobretudo, as nossas áreas

de distribuição.

Os agentes já estão sensibiliza-

dos para este novo sistema?

Nos próximos meses, o nosso

modelo de negócio mantem-se

inalterado. O que estamos a criar

é um facilitador para os agentes

de viagem poderem fazer de

forma rápida e eficaz as suas

reservas, seja a qualquer hora do

dia ou noite, durante a semana

ou fim-de-semana.

Qual o investimento feito ou

esta plataforma é do grupo?

Este é um investimento interna-

cional e avultado que está a ser

aplicado em todas as nossas pla-

taformas operacionais e depois a

nível de distribuição.

A plataforma não é nossa mas

surge também por uma parceria

que criámos. Em princípio

somos os primeiros a fazer esta

parceria para Portugal, mas acre-

dito que, em breve, outros opera-

dores utilizarão o sistema. A

vantagem é que agora passamos

a ter uma plataforma feita à

nossa medida. Conforme formos

alargando a programação da

Destinos, a própria plataforma

vai sendo actualizada.

E isto vai acontecer no pico da

temporada. Porquê?

Corremos todos os riscos nesse

aspecto mas acontece porque foi

o compromisso assumido.

Com este novo posicionamen-

to, qual vai ser a estratégia da

Full Services em Portugal?

Na área de outgoing o nosso

posicionamento assenta muito

na nova plataforma, pois o fun-

cionamento do dynamic package

vai ajudar no relacionamento

com os agentes e fornecedores.

A nível de incoming estamos a

chegar à fase de maturação. Para

Portugal, o grupo faz cerca de

450 mil clientes/ano em leisure e

individuais. O objectivo é conti-

nuar a aumentar este número.

Estamos a apostar muito no mer-

cado Escandinavo e de Leste,

além de fazermos investimentos

de incoming na Noruega, Fin-

lândia e Suécia e estas serão

operações novas para Portugal.

Depois criámos um escritório

satélite em Moscovo, onde está

uma sales manager. Este escritó-

rio funciona também para todos

os países da Europa de Leste

porque são mercados emergen-

tes e queremos dar solidez ao

nosso grupo.

EXPANSÃO LUSÓFONA

Existe um plano de expansão

da empresa. Como e quando se

vai processar?

Dentro da MTS (empresa euro-

peia que integramos e faz o han-

dling de milhões de passageiros

em 13 países) temos um plano

de expansão para países de lín-

gua lusófona. É nesse sentido

que vamos entrar no Brasil.

Este país sempre foi um file

adiado nas nossas prioridades,

No pico do Verão, o grupo torna-se no primeiro a trazer parao País a nova plataformatecnológica

JO

ão R

esi

Full Services lança plataformatecnológica em Portugal

Liliana [email protected]

Paulo Martins, administrador da Geowinds, anuncia que a estratégia da MTS passa por entrar em países lusófonos

PUBLITURIS Regressa às brochuras

Club1840Pág. 12

25 de Junho 2010

TO`S & Agentes

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www.publituris.pt � 11

To`s & AgentesPUBLITURIS25 de Junho 2010

mas a partir de agora começou a

ser uma prioridade e a sitação

vai verificar-se ainda este ano.

A ideia é fazer tour operação e

incoming.

Queremos fazê-lo o mais rápido

possível e, neste momento, esta-

mos apenas a estudar a forma

como o negócio será feito. Isto é,

estamos a avaliar a possibilidade

de entrar através de um operador

local ou rede de incoming, ou a

entrada directa naquele mercado.

Em todos os nossos destinos

fazemos cross selling, ou seja,

inbound ou outbound.

E vão trabalhar que merca-

dos?

Como receptivo vamos trabalhar

todos os source markets da

Europa. No outgoing vamos tra-

balhar aquilo que todos traba-

lham. Lisboa é a porta de entra-

da para a Europa, e utilizando o

“monopólio” da TAP, desenvol-

veremos os circuitos pela Euro-

pa ou os circuitos normais pelas

cidades europeias mais impor-

tantes.

Quando é que a entrada se

torna efectiva?

Na verdade o deadline já termi-

nou no início desta semana, por-

tanto, a qualquer momento pode

acontecer.

No Brasil há uma questão muito

clara. Neste momento, a Full

Services representa o segundo

maior grupo de turismo na Ale-

manhao. A TUI é a número um e

está a começar a fazer investi-

mentos estratégicos no Brasil; a

Ibersotar, através da Thomas

Cook (Iberoservices) está a

entrar no Brasil e, obviamente,

nós não podíamos ficar de fora.

Quais são as expectativas?

Nos próximos quatro anos, o

Brasil vai receber dois grandes

eventos que são fundamentais

para alavancar quer o mercado

emissor, quer o receptor. Acredi-

to que quem quiser estar no Bra-

sil, tem de entrar antes da reali-

zação destes eventos.

Na verdade, entrar no Brasil é

um ciclo natural, tal como será,

num curto espaço de tempo, che-

gar a África. Queremos estar em

destinos de língua lusófona.

Em África já estão em Cabo

Verde.

Sim, no Sal e na Boavista a ope-

rar sobretudo desde o mercado

alemão. Em Novembro, vamos

começar com charters desde o

Luxemburgo, através do nosso

parceiro Luxair.

Cabo Verde é um destino com

resultados extremamente positi-

vos e vamos continuar a desen-

volver, não só como receptor,

porque a partir de agora iniciare-

mos a tour operação.

Isso vai acontecer a partir de

quatro de Agosto com distribui-

ção assente sobretudo em plata-

forma online.

Quais são os outros países de

África que pretende abrir?

Angola é um projecto para 2011.

Ainda este ano, hipoteticamente,

poderemos desenvolver o mer-

cado de Moçambique através de

um parceiro local . ■

Entrar no Brasil agora é umaacção inevitável já que é um

mercado que, em quatroanos, vai receber dois

grandes eventos

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12 � www.publituris.pt12 � www.publituris.pt

O Club1840 verificou um

aumento de cerca de 30% em

passageiros entre 2008 e 2009

para a Disneyland Resort Paris,

tendo passado dos sete mil para

os 10 mil no ano passado. Des-

tes, entre 10% a 15% foi vendido

fora da rede Abreu.

Este pode ter sido o mote para o

operador voltar aos lançamentos

de brochuras, tendo ainda sido

estipulado o objectivo de 12 mil

passageiros para este ano.

Em conferência de imprensa com

o media trade, José Ferraz expli-

cou que pela importância do pro-

duto, o Club tem perspectivas de

aumentar os seus resultados tam-

bém junto do retalho. Aqui o

director refere-se às agências

externas à rede Abreu. “Apesar

de nos últimos três ou quatro

anos não termos lançado brochu-

ra, verificamos que existe um

conjunto de agências, fora da

Abreu, que se manteve fiel ao

nosso produto”. Com isto, o res-

ponsável admite que ainda existe

potencial de crescimento, en -

quanto os agentes beneficiam do

nosso know how e experiência.

“Temos feito um trabalho exaus-

tivo junto da rede própria e agora

queremos transmitir a ideia que

estamos aqui a apoiar o restante

retalho”, assume, acrescentando

que “Carla Pereira é a responsá-

vel pela Disney no Club1840 e

trabalha o produto há mais de

uma década. Isto faz toda a dife-

rença porque não são todos os

operadores que contam com uma

equipa com tanta experiência e

conhecimento, a par do bom

atendimento que prestamos”,

avança.

Ferraz justifica esta situação pelo

acompanhamento e apoio que

este departamento oferece aos

agentes de viagem. “O núcleo da

equipa a trabalhar a Disney é de

quatro elementos mas, em

Março, por exemplo, tivémos 12

pessoas focadas apenas neste

produto”. E porquê? Primeiro,

esta situação prende-se com a

filosofia da própria empresa que

passa por dar o máximo de

acompanhamento aos agentes, de

forma a que estes beneficiem da

capacidade de resposta que

necessitam. Por outro lado, por-

que é um produto que suscita

muitas dúvidas aos novos vende-

dores devido às várias especifici-

dades do mesmo, como seja, as

vantagens que um free pass ofe-

rece, ou até mesmo como calcu-

lar o valor final de um pacote, já

que em alguns casos as crianças

podem viajar gratuitamente.

A nova brochura, de 52 páginas,

tem validade até 8 de Novembro

e apresenta como novidades a

oferta de bolo de aniversário

caso o cliente celebre a ocasião

no parque, e a oferta de um vale

de desconto de 10% no outlet

shopping La Vallée Village.

Recorde-se que a par do Mundo-

vip, o Club1840 é o operador ofi-

cial da Disney em Portugal.

MAIS FOLHETOS ATÉ

FINAL DO ANO

O lançamento deste novo folheto

pode ser o primeiro de vários até

ao final do ano. “Não se trata de

um ressurgimento do operador

porque sempre estivémos no

mercado, embora, admito, com

menor projecção”.

Para Ferraz esta medida só é

tomada “porque pensamos que

temos produto com condições de

fazer a diferença no trade e será

nesse sentido que, possivelmen-

te, tomaremos novas iniciativas”.

Assim, é de esperar três ou qua-

tro novas brochuras até ao final

do ano. Mas este é um caminho

“que será traçado tranquilamen-

te, agarrando apenas em produ-

tos específicos, que estão asso-

ciados ao operador, de forma a

trazer mais-valias aos agentes de

viagem”, termina José Ferraz. ■

Liliana [email protected]

Club1840 aproxima-se dasagências e retoma as brochurasA Disney ganhaprotagonismo pois é dos produtos commaior índice de crescimento entre os operadores que o comercializam em Portugal

To`s & Agentes PUBLITURIS25 de Junho 2010

No Club1840, entre 10 a 15% das vendas

da Disneyland são geradaspelo retalho exterior

à rede Abreu

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14 � www.publituris.pt

A verba do PIT [100 mil euros]

não esgotou até 2009, pelo que,

tal qual se esperava após iniciar

novo mandato, o secretário de

Estado de Turismo fez publicar

em Diário da República (de 17

de Junho) a prorrogação do

apoio financeiro por mais dois

anos. De acordo com o previsto,

o reforço das linhas 1 e 2 ocor-

rerá depois de esgotada a dota-

ção orçamental. Entretanto foi

criada uma terceira linha de

incentivo para centros de con-

gressos no valor de 10 milhões

de euros, cumprindo assim o

anúncio do SET. As candidaturas

já podem ser apresentadas no portal

do Turismo de Portugal.

“As grandes alterações que estão

promulgadas neste documento

são, por um lado, o alargamento

do prazo para as linhas já exis-

tentes – o PIT I, que é uma linha

de apoio infraestrutural, ou seja

de infra-estruturas e de projectos

que contribuam para o desenvol-

vimento dos produtos estratégi-

cos ou dos pólos de desenvolvi-

mento turístico; e o PIT II, que

abrange os eventos com projec-

ção internacional, portanto, que

sirvam como meio de promoção

da imagem de Portugal e contri-

buam para uma maior recepção

de turistas – e por outro, a cria-

ção de uma linha para apoiar a

criação e requalificação de cen-

tros de congressos de dimensão

internacional em todas as

regiões do país”, esclareceu

Maria José Catarino, vogal do

Conselho de Administração do

Turismo de Portugal.

Para Maria José Catarino, a

manutenção das duas linhas

existentes “era de toda a perti-

nência para a requalificação da

oferta turística, a qual não se

pode reduzir apenas às unidades

hoteleiras e a outros equipamen-

tos turísticos, mas igualmente

importante para qualificar a

envolvente, nomeadamente os

centros históricos, que devem

estar arranjados, os monumen-

tos, os museus, as frentes-mar e

os parques naturais, enquanto

motor de desenvolvimento da

modalidade de turismo de natu-

reza”. “É a este nível que o PIT

intervém. São investimentos de

natureza pública, promovidos

por entidades públicas, tais

como as autarquias, ou por par-

cerias público-privadas, desde

que as públicas tenham a lide-

rança da gestão, entidades sem

fins lucrativos ou com utilidade

pública”, resume, acrescentando

que quando os projectos são

desenvolvidos por entidades pri-

vadas estes têm de candidatar-se

aos Sistemas de Incentivos: do

QREN, dos protocolos bancários, e

das linhas PME Invest, justamente

por se tratarem de empresas.

No caso da Linha de Apoio III, em

que “o objectivo é potenciar o

Turismo de Negócios e a realiza-

ção de congressos de dimensão

internacional em todas as regiões

do país”, o programa estabelece

que “para serem apoiados, os cen-

tros de congressos têm de prever

uma capacidade mínima de mil

pessoas, variando depois em fun-

ção da realidade de cada região”,

tendo sido ainda “definidos mon-

tantes mínimos de investimento e

valores máximos de apoio a cada

um dos projectos”. ■

O período do PIT foiprorrogado até 2012.Desta vez, além das duaslinhas de crédito criadasem 2007, o Programa de Intervenção do Turismo inclui umaterceira linha para apoiar a criação e requalificaçãode centros de congressos,com a dotação de 10milhões de euros, tal qualo SET tinha anunciadohá uns meses

Fotolia.com

PIT incentiva Turismo de Negócios

Fátima [email protected]

Além da Linha de Apoio ao Território, Destinos e Produtos Turísticos, e Linha de Apoio aos Eventos, agora foi criada a Linha para os centros de congressos

PUBLITURIS Intenção de férias

Barómetro IPDTPág. 15

Paquetes em Cascais

King’s CoastPág. 16

25 de Junho 2010

Destinos

O PIT foi criado em 2007 e está orientado para apoiar as opções constantes do PENT – Plano Estratégico Nacional do Turismo, dando prioridade ao desenvolvimentoe consolidação dos produtos turísticos estratégicos e dos pólos nele identificados, bem como à organização e divulgação de eventos de grande dimensão. “Fazemosobviamente um balanço positivo, e que não tem a ver só com os valores financeiros, porque isso é o mais fácil, mas é positivo porque temos vindo a intervir em pro-jectos que vão enriquecer a oferta turística, não só através da requalificação do estabelecimento hoteleiro, que é muito importante requalificar e diversificar, mas tam-bém da envolvente das cidades e frente-mar, e prestar um melhor serviço aos turistas”, resume Maria José Catarino, do Turismo de Portugal.Mas apesar de não ter sido possível fazer uma análise do número de candidaturas realizadas até 2009 e do financiamento concedido por região, Maria José Catarinoconsidera que Lisboa não é privilegiada, como muitas vezes surge na comunicação social. “A questão que surgiu nos jornais teve a ver com as contrapartidas do jogoe não com um programa específico, como seja o PIT, porque Lisboa beneficia das contrapartidas do Casino de Lisboa. Não tenho gráficos feitos, mas posso dizer quehá uma repartição equilibrada”.O facto do PENT ainda não ter sido revisto também não é visto como um problema para Maria José Catarino: “Obviamente que se for preciso fazer ajustamentos aoprograma após a revisão do PENT, fá-lo-emos. Mas dado que o prazo do programa estava prestes a terminar, era importante que fosse prorrogado. Aliás, agora o PITvem dar resposta a um dos produtos estratégicos – o Turismo de Negócios. Não entendemos que a revisão venha a pôr em causa o programa de incentivos, porque oTurismo de Negócios não vai deixar de ser um produto estratégico, quanto muito vão aparecer novos produtos estratégicos”, adiantou.

PIT 2007-2009Balanço

As candidaturas já estãoabertas. No caso dos centros de congressos, estes têm de

prever uma capacidade mínima de mil pessoas

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O IPDT – Instituto de Turismo

realizou um estudo de intenção

de férias dos portugueses para o

De acordo com o 32.ª edição do

barómetro da Academia de Turis-

mo para profissionais, integrado

no IPDT – Instituto do Turismo,

em Março de 2010 (63,3 pontos)

o nível de confiança dos profis-

sionais no desempenho de sector

turístico em Portugal era superior

a Maio de 2010 (55,7 pontos).

Relativamente ao mercado e às

expectativas em relação ao Verão

de 2010, comparativamente ao

mesmo período de 2009, no mer-

cado externo os inquiridos espe-

ram que as receitas turísticas

sejam piores (60, 9 por cento) e o

de turistas inferior a 2009 (43,5

por cento). No mercado interno,

perante os mesmos indicadores,

56,5 por cento considera que as

receitas serão piores porém, 44, 3

por cento considera que o número

de turistas será igual ao do ano

anterior. Por fim, foi avaliado o

impacto das contestações sociais

previstas na imagem de Portugal

no exterior, sendo que 61,4 por

cento não considera que afecte,

contra os 38,6 por cento que con-

sideram que tem impacto. ■ SLM

Verão de 2010. Entre Junho e

Setembro, 68 por cento de um

total de 655 inquiridos afirma

que não irá gozar férias e 4,7 po

rcento ainda não sabe. No entan-

to, dos 35,6 por cento que irão

usufruir desse período de des-

canso, 14,6 por cento escolhe a

sua área residencial, por oposi-

ção aos esmagadores 80,7 por

cento que irão para fora desse

perímetro mas preferencialmen-

te para destinos nacionais (49,7

por cento) - nomeadamente

Algarve (17 por cento), Centro

(5,9 por cento), Porto e Norte

(8,5 por cento), Lisboa e Vale do

Tejo (4,3 por cento) e ilhas,

Madeira (3,2 por cento) e Açores

(2,7 por cento). A Europa reúne

apenas 15,5 por cento das inten-

ções, com Espanha (6,4 por

cento), França (2,7 por cento),

Itália (2,1 por cento) e Reino

Unido (2,1 por cento) e Alema-

nha (1,1 por cento) a destaca-

rem-se A América do Norte con-

tabiliza 1,6 por cento das prefe-

rências e o Médio Oriente e

África, 1,1 por cento e 0,5 por

cento das respostas dos inquiri-

dos, respectivamente.

Verifica-se ainda que 31,6 por

cento dos inquiridos que preten-

dem sair da zona residencial irá

apenas decidir o destino no

momento. ■

Sílvia Lazary de [email protected]

Portugueses escolhem destinos nacionais para férias

Profissionais do turismo confiam menos no sector

80,7% opta pordestinos nacionais,enquanto 15,5% vai para a Europa

DestinosPUBLITURIS25 de Junho 2010

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16 � www.publituris.pt16 � www.publituris.pt

Destinos PUBLITURIS25 de Junho 2010

A ideia surgiu em 2008. Recebe-

ram um paquete em Lisboa e a

lacuna em associar serviços

complementares de qualidade ao

incoming de paquetes de luxo

serviu de rampa de lançamento

à King's Coast. Apesar da expe-

riência bem sucedida na capital,

para Paulo Dias, Eurico Paes e

Manuel Pinheiro, sócios da

empresa (o fundo de capital de

risco Turismo Capital detém 35

porcento), Cascais e a marina

recém-criada formam o cenário

perfeito para o target em que

pretendem operar: “o nosso core

business são paquetes de luxo, é

atrás desses que vamos”, explica

Paulo Dias, que partilha a gestão

e a promoção do projecto com

Manuel Pinheiro. E foram. Fei-

ras internacionais profissionais

em Miami, Génova, Nice, Can-

nes e Mónaco foram a prioridade

enquanto a licença da Capitania

de Cascais não chegava, “uma

oportunidade para sentir o pulso

e perceber se estão receptivos a

este projecto”.Como consequên-

cia do investimento em “contac-

tos com brokers, armadores e

operadores”, entre Setembro e

Outubro chegam quatro embar-

cações à marina.

Uma promissora performance

para um ano zero, se considerar-

mos que a maioria dos paquetes

muda de rota de três em três

anos. Para o ano, são já 12 os

contactos “apalavrados” de

paquetes de luxo com a King's

Coast.“Estávamos preparados

para começar a receber barcos

apenas daqui a três anos”, assu-

me Eurico Paes, responsável

pela parte financeira. No entanto

o revés ambiental com o derra-

mamento de crude jogou a favor

dos empresários. “O timing foi o

certo, com o derrame é necessá-

rio encontrar alternativas”, prin-

cipalmente no mercado norte-

americano que, a par do conti-

nente europeu, são os grandes

players no negócio dos paquetes

e mega-iates de luxo.

SOFISTICAR A OFERTA

Recentemente distinguido com o

prémio DNA – Ideais de Negó-

cio de Cascais, o projecto ven-

ceu entre 76 candidaturas apre-

sentadas, 31 das quais na área de

comércio e serviços, mais um

incentivo a juntar-se aos do

Turismo do Estoril e da Câmara

Municipal de Cascais.

“Cascais sempre foi golfe, bons

hotéis, praias e mar, mas nunca

ninguém tentou trabalhar este

segmento. Quando um barco

vinha, chegava e partia. Fomos à

procura de desenvolver esse

mercado que continua a crescer

e tentar atrair o cliente premium

para a região”. Passeios de heli-

cópteros, charrete (recuperando

a tradição secular), campos de

golfe (Quinta da Marinha, Penha

Longa e Oitavos, entre outros),

speedboats, wine tasting (num

cubo de vidro colocado na mari-

na) e Casino Royal (um périplo

pelas casas reais da região, cul-

mina com um cocktail a lembrar

Ian Fleming e o imaginário

Bond, no Hotel Palácio) são a

oferta distintiva para um seg-

mento altamente exigente. “O

negócio dos barcos não permite

erros, temos de nos blindar com

as melhores empresas que pres-

tam serviços”, explica Paulo

Dias, resumindo o conjunto de

parcerias que vêm desenvolven-

do com shorex e empresas DMC

que garantam o mesmo standard

de qualidade pretendido na

King's Coast.

LISBOA NÃO É

CONCORRENTE

Concorrer com Lisboa não é um

objectivo, antes procura ser “um

complemento” à oferta da capi-

tal, mais vocacionada para um

segmento massivo e com pro-

postas de serviço mais mains-

tream, uma aposta seguramente

sustentada quer “pela dimensão,

quer pela estrutura” das instala-

ções do porto e da própria cida-

de alfacinha, afirma Paulo Dias,

enquanto Eurico Paes acrescenta

outra particularidade. “Na mari-

na de Cascais, os paquetes atra-

cam ao lado, o que é muito dife-

rente de atracar encostado, como

acontece em Lisboa”, porém, no

estudo económico alargado que

fizeram antes de avançar com o

projecto encontraram casos de

sucesso através deste modelo,

nomeadamente nas Caraíbas.

Outro vértice de negócio da

King's Coast é garantido pela

exclusividade para operar na

marina de Cascais, por um perío-

do de 20 anos. “É um contrato

fechado em que todos os servi-

ços são feitos por nós, do embar-

que ao desembarque, passando

pela venda de serviços”, explica

o responsável Paulo Dias, “no

fundo, [são] embaixadores do

destino Cascais”.

Na verdade, a parceria estratégi-

ca com o Turismo do Estoril e

Câmara Municipal de Cascais,

começara antes, ainda 2008,

quando o processo embateu na

parede burocrática da obtenção

de licenças e as cartas de confor-

to passadas por ambas as entida-

des vieram agilizar a autoriza-

ção. Hoje, a imagem institucio-

nal dos organismos vem inscrita

nos materiais promocionais da

empresa.

Cerca de 10.000 folhetos distri-

buídos nos hotéis da região e nas

duas brochuras – uma para

paquetes e outra para mega-iates

– dois mercados que não “não

estão a chegar a Portugal”, quan-

to a esta última categoria de

embarcação, “são centenas de

mega-iates que passam à frente

da nossa costa e não entram. O

'mercado Abramovik' está aí é

para agarrar”, antevê Paulo Dias

com experiência de 15 anos na

indústria do turismo. A imagem

de luxo e sofisticação a que Cas-

cais sempre esteve associada

necessita de se actualizar, atra-

vés de uma economia de escala

centrada na condição natural

náutica do próprio destino e

difundida por um binómio

empresarial. “[Na King's Coast]

temos um dois em um: promo-

ção e gestão dos serviços. O

objectivo é promover e simulta-

neamente poder gerir os serviços

de apoio aos barcos que che-

gam”, sumariza Paulo Dias. ■

Sílvia Lazary de [email protected]

Promovero destino e gerirserviços de apoio ao segmento de luxo que chega à marina de Cascais é a grande aposta

jJo

ão

Re

is

A King’s Coast tem contratode exclusividade para operarna marina durante 20 anos.

Paulo Dias, um dos mentores do King’s Coast, pretende devolver sofisticação ao destino Cascais

King’s Coast aposta em paquetes de luxo

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18 � www.publituris.pt

A campanha foi lançada a 14 de

Maio e envolveu cinco unidades

de três e quatro estrelas – Tivoli

MarinaPortimão, Pestana Delfim,

Hotel Santa Catarina, Clube Ama-

rilis e Clube Brisamar –, com uma

oferta de sete noites por 199 euros

para três pessoas ou 249 euros por

quatro pessoas, para reservas entre

o início de Junho e 11 de Setem-

bro, excluindo Agosto e sempre

sujeito à disponibilidade dos hotéis

parceiros. “É uma campanha de

marca, pensada a propósito dos 25

anos do Continente, e vendida em

exclusivo pela rede de agências

GeoStar [empresa participada da

Sonae] aos clientes que apresen-

tem cartão e talão do Modelo ou

Continente superior a 25 euros”,

salientou Gonçalo Fernandes Sal-

gado, da GeoStar, ao Publituris.

Sem querer avançar balanços, o

responsável sublinhou que a rede

de agências está “a receber muitas

reservas” e que da oferta inicial

apenas resta alojamento no Pesta-

na Delfim. Por sua vez, fonte do

Continente avançou ao Publituris

que a adesão à campanha foi

“muito elevada”, tendo-se vendido

“65% da oferta” na semana do lan-

çamento. “A campanha 25.000

noites está a ser um verdadeiro

sucesso. Em três semanas vende-

mos praticamente todos os pacotes

para os meses de Junho e Julho. Só

nos primeiros três dias foram ven-

didos 500 pacotes e esgotadas as

reservas para o Tivoli Marina”,

acrescentou a mesma fonte.

O Continente sublinha ainda que

esta é uma forma de estar com os

portugueses numa altura difícil

para as famílias: “Num ano em que

a crise está na ordem do dia e em

que muitos portugueses não conse-

guem ir de férias, o Continente

criou uma campanha promocional

de férias low cost para os portu-

gueses a preços muito acessíveis e

abaixo dos valores do mercado.

Esta é a nossa forma de festejar

com os portugueses os nossos 25

anos, respondendo às necessidades

dos clientes”.

A escolha do Algarve é facilmente

explicada: “Pensámos no Algarve

porque este é o destino de férias

por excelência de muitos portu-

gueses e em Portimão porque é das

localizações mais populares da

região e por onde passa mais de

um milhão de portugueses”. Por

outro lado, “procurámos encontrar

um destino de férias português e

ajudar também a promover a eco-

nomia nacional”, sustenta a fonte

do Continente.

Apesar de integrada no âmbito dos

25 anos do Continente, tal como

outras iniciativas, como por exem-

plo os “descontos em cartão” e o

“Continente Mobile”, a ideia do

alojamento no Algarve não é a pri-

meira em termos de turismo e não

será certamente a última. Por

exemplo, no ano passado, o hiper-

mercado da Sonae colocou em

prática uma campanha para a Dis-

neyland Paris, da qual faz “um

balanço muito positivo” por parte

das famílias que assim “tiveram a

oportunidade de visitar” a grande

atracção turística. “Através desta

campanha, o Continente voltou a

demonstrar as fortes propostas de

valor que apresenta aos seus clien-

tes, acompanhando todos os

momentos das vidas dos portugue-

ses”, conclui o Continente.

DIVULGAÇÃO E

RESERVAS INDIRECTAS

Do lado dos hotéis aderentes, a

promoção Continente também foi

bastante bem aceite. “O que nos

atraiu na ideia foi o facto de poder-

mos colaborar com uma campanha

tão abrangente no mercado nacio-

nal, que escolheu a nossa cidade

como destino. Dentro das nossas

possibilidades e com as condições

que nos foram apresentadas, tería-

mos de responder afirmativamen-

te”, começou por explicar Ricardo

Sobral, director geral do Hotel

Santa Catarina Algarve. O respon-

sável salienta também que o

impacto directo vai além do

aumento da ocupação nas várias

épocas da campanha, já que a uni-

dade “tem recebido vários contac-

tos de clientes que tiveram conhe-

cimento do hotel pelo Continente,

mas que não conseguiram reservar

através da mesma, acabando por

pedir cotação directa, e alguns

deles por reservar”. Nesse sentido,

e apesar do mercado nacional ser

uma grande aposta do Santa Cata-

rina, esta iniciativa veio permitir

uma “maior divulgação”, “com-

plementando o trabalho comercial

que é feito habitualmente por nós e

pelos nossos parceiros”.

Quanto à possibilidade de fideliza-

ção, Ricardo Sobral sublinha que

“a partir do momento que o clien-

te chega ao hotel e até à sua saída

da unidade, é da nossa inteira res-

ponsabilidade garantir um serviço

de qualidade que dignifique não só

a nossa imagem, como também a

da cidade e da própria campanha”.

“Com este objectivo conseguido, a

tendência para o regresso do clien-

te será maior”, justifica.

Já Patrícia Reimão, directora de

comunicação e imagem do Grupo

Pestana salienta a “forma diferente

de entrar em contacto com o con-

sumidor final português que pro-

vavelmente ainda não tinha experi-

mentado o nosso produto e os nos-

sos serviços” proporcionada pela

campanha. Além disso, o facto do

Continente ser “uma grande

empresa portuguesa, com um

leque de clientes muito grande e

muito variado”, ajuda. E porquê a

opção pelo Pestana Delfim para a

associar à iniciativa? “Sendo uma

campanha de grande volume só

faria sentido, em termos do nosso

portfolio no Algarve, entrarmos

com o hotel que tivesse o maior

numero de quartos. O Pestana Del-

fim tem mais de 300 quartos e é o

hotel ideal para funcionar neste

tipo de acções”, justifica. Campa-

nhas como esta são “sem dúvida”

formas de chegar a novos públi-

cos: “A força da marca Continente

e a força da sua comunicação aju-

dam a promover o Algarve, o des-

tino Portimão, e obviamente o Pes-

tana Delfim”. Para já, a unidade

Pestana está “a ter uma óptima

receptividade e muitas reservas”, o

que faz Patrícia Reimão acreditar

que “uma vez experimentado o

nosso produto e os nossos serviços

estes clientes se tornem clientes

regulares do Pestana Delfim”. ■

Ainda o Presidente

da República não tinha

feito o apelo aos

portugueses para que

passassem férias cá

dentro, e já o Continente

as incentivava com a

campanha “25.000

noites de férias no

Algarve”. O balanço é

francamente positivo DR

As 1001noites do Continente

Fátima [email protected]

A campanha promocional surgiu no âmbito dos 25 anos do hipermercado e foi vendida em exclusivo na rede GeoStar, participada do grupo Sonae

PUBLITURIS25 de Junho 2010

Hotelaria & Restauração

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www.publituris.pt � 19

O Dynamic Package e o Top Secret

foram as duas formas de venda em

destaque no roadshow do operador

turístico online.

Hugo Lourenço, destination mana-

ger, enumerou as vantagens do

Dynamic Package (avião e hotel)

em contraponto à venda do quarto

apenas. Explicou o responsável

que existe uma maior antecedência

de reserva com o Dynamic Packa-

ge, a estada média é superior ao

“room only “, a tarifa praticada é

confidencial, - aparece apenas o

total junto com o avião e, ainda, há

uma maior garantia das reservas

pela associação ao bilhete de avião.

Já o conceito Top Secret, criado

pela Lastminute.com, consiste na

venda do hotel sem nome, ou seja,

o cliente apenas conhece o nome

do hotel quando finalizar a compra.

Em Lisboa, a Lastminute.com tra-

balha com cerca de 150 hotéis, des-

ses, 22 estão à venda através do

Top Secret. “Muitos hotéis ficaram

com quartos vazios, em vez de ven-

derem a 100 euros, vendem a 80

euros, mas vendem”, referiu o res-

ponsável e exemplificou com o

hotel que recebeu o roadshow da

lastminute.com, o Inspira Santa

Marta. “Neste caso, é descrito

como moderno hotel localizado

perto do Marquês de Pombal”. São

normalmente os hotéis de 4 e 5

estrelas, próximos de locais de inte-

resse que estão à venda no Top

Secret. Em troca os hotéis têm de

oferecer um desconto mínimo de

15 % sobre a tarifa praticada no

hotel. As vantagens, refere, estão,

por exemplo, na multiplicação da

presença do hotel e no aumento da

ocupação. Os 22 hotéis em Lisboa

que vendem através do Top Secret

constítuem 7% da fatia de vendas

dos hotéis portugueses e, por isso,

Hugo Lourenço acredita que há

margem para crescer. Em Londres,

por exemplo, as vendas em Top

Secret representam 51%.

Hugo Lourenço, é o único portu-

guês a trabalhar na lastminute.com

e, apesar de acreditar que “mais

cedo ou mais tarde” haverá uma

Lastminute.pt, não avança datas.

Portugal, para já, não está nas prio-

ridades do operador turístico, que

prefere os mercados emergentes do

leste da Europa, como a Polónia ou

Roménia para a criação de páginas.

“Estes países têm milhões de habi-

tantes e começam a ter poder de

compra. Os portugueses têm a van-

tagem [ou a desvantagem] de falar

línguas”, sustenta. Além do Dyna-

mic Package e do Top Secret, a

last - minute.com dispõe de vendas

de “room only” e promoções. ■

Carina [email protected]

lastminute.com apresenta soluções de venda online em roadshowA lastminute.com reuniuhoteleiros, em Lisboa, para apresentar as oportunidades de vendaatravés deste operadoronline que, na Europa, tem mais de 256 milhões de visitantes

DR

Hotelaria & RestauraçãoPUBLITURIS25 de Junho 2010

A lastminute tem páginas em onze países europeus. Pertence ao grupo Sabre Hold-ings, que detêm também a travelocity, para o mercado americano e a zuji para a Ásia.Por mês a lastminute.com recebe oito milhões de visitas e distribui 7 milhões denewsletters. O Reino Unido tem maior percentagem de vendas, seguido de Espan-ha com 24,5% e França com 21%. Lisboa é uma das 20 cidades mais vendidas nalasminute.com. Por categoria de hotel, os quatro estrelas são os mais vendidos.

Reino Unido lidera vendasLastminute.com em números

Hugo Lourenço é o único português na Lastminute.com

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20 � www.publituris.pt

A Classic International Cruises

(CIC) apresentou esta semana os

seus cruzeiros de Verão e as princi-

pais novidades para esta tempora-

da: a parceria com os Dom Pedro

Hotels no cruzeiro com partida e

chegada a Portimão e a aposta no

cantor e actor Angélico Vieira

como imagem da empresa.

São cinco os cruzeiros que a CIC

vai promover este Verão para o

mercado português: Dolce Vita

(20-31 de Agosto), Rumo ao Sul

(31 Agosto-05 Setembro), Fado

(05-09 de Setembro) e Tânger &

Casablanca (09-12 de Setembro),

com partidas e chegadas a Lisboa;

e o Brilho do Sul (22-25 de Agos-

to), com saída e chegada a Porti-

mão, no Algarve, através do qual,

este ano, os cruzeiristas poderão

aproveitar uma estada de cinco

noites nos hotéis Dom Pedro situa-

dos em Vilamoura. O sexto cruzei-

ro inicialmente previsto, o Nordes-

te de Espanha & Sudoeste de Fran-

ça, foi fretado por uma empresa,

pelo que este ano não estará dispo-

nível, revelou Nuno Fonseca,

coordenador de Marketing e Ven-

das da CIC.

A apresentação, que decorreu no

SkyBar do Hotel Tivoli Liberdade,

contou com a presença do funda-

dor da empresa, o armador grego

Georgius Potamianos, que expli-

cou o conceito da CIC: fazer cru-

zeiros sempre diferentes, onde a

qualidade e a familiaridade são

palavras de ordem.

“A CIC está a tentar fazer o que os

outros não podem fazer, cada um

dos cruzeiros que operamos é dife-

rente dos outros. Não temos cru-

zeiros repetitivos porque cansam.

Os destinos são vários e diferentes,

coisa que os outros navios enor-

mes não podem fazer”, disse o

armador, que reconhece a aprecia-

ção do trabalho desenvolvido atra-

vés da taxa de cruzeiristas repeten-

tes, 60 por cento, segundo o que os

jornais escrevem e dos comentá-

rios dos próprios clientes.

Além da diversidade, os cruzeiros

da CIC oferecem um sentimento

de intimidade que é difícil encon-

trar em navios de grandes dimen-

sões. “O que é giro nestes peque-

nos paquetes é a familiaridade que

existe entre pessoas e tripulação”,

disse Georgius Potamianos.

Por sua vez, Nuno Fonseca afir-

mou: “Quero diversidade nos

navios e quero que as pessoas

comprem por qualidade e não

por preço”.

“Nós temos de manter a qualidade

na Classic, acho que é isto que nos

diferencia”, considerou o respon-

sável, explicando que “os nossos

cruzeiros não são mega-resorts, as

pessoas vão porque gostam do ser-

viço, da comida, dos vinhos, gos-

tam dessas coisas todas e não se

pode brincar com isso”. “É muito

importante manter essa qualidade

e manter a tripulação a ganhar

bons salários”, advertiu. Algo que

o fundador da CIC também referiu

e que a empresa faz questão de

manter como política da casa: bons

salários e boas condições de traba-

lho. Nuno Fonseca revelou ainda

um dos seus principais objectivos:

“ter diversidade de idades”, pois os

cruzeiros são para todas as faixas

etárias, “desde que sejam bem

divulgados e chegue às pessoas

certas”. Exemplo disso são os cru-

zeiros temáticos Fitness e Danças

do Mar, cuja média de idades é

baixa. No entanto, o responsável já

vê um crescimento de jovens nos

outros cruzeiros, como, por exem-

plo, o Dolce Vita.

REDUZIR A OFERTA

E RENOVAR A IMAGEM

A estratégia da Classic para este

ano foi delineada com bases nes-

tes pressupostos: diversidade e

qualidade. Para tal, segundo

Nuno Fonseca, “ajustámos um

bocadinho a nossa mentalidade, o

nosso desejo, comunicámos

melhor, reduzimos a oferta (de

sete partidas para cinco) e melho-

rámos bastante”. “Neste momen-

to temos já cerca de dois mil pas-

sageiros reservados e temos cerca

de três mil lugares disponíveis no

mercado. Portanto, temos dois

terços praticamente vendidos”,

precisou, avançando que a empre-

sa estima um crescimento de 20

por cento nas receitas deste ano.

Outra das medidas tomadas pela

CIC foi a renovação da sua ima-

gem, “mais nova, mais fresca,

mais apelativa”, adjectivou o

coordenador, que apostou em

Angélico Vieira para ser a ima-

gem da empresa.

“O Angélico é uma pessoa que

eu considero um exemplo para a

juventude”, salientou Nuno Fon-

seca, adiantando: “É uma pessoa

que está há dez anos na ribalta e

que eu considero um bom repre-

sentante de Portugal e para a

nossa publicidade”, devido ao

seu percurso profissional e à

maturidade que demonstra aos

28 anos. Apesar de estar ligado a

um estilo mais hip-hop, o cantor

“é uma pessoa mais clássica”,

sustentou o responsável.

'FUNCHAL' FORA DE

ÁGUA PARA

REMODELAÇÃO

A próxima temporada está já a ser

trabalhada pela CIC, mas as novi-

dades não deverão ser muitas,

disse Nuno Fonseca, pois o navio

'Funchal' vai parar para ser total-

mente remodelado, “o que nos vai

limitar a nossa acção”.

O paquete mais emblemático da

Classic pára em Dezembro e vai

estar em remodelação durante

onze meses, pelo que a empresa,

para a próxima temporada, só terá

disponíveis quatro paquetes. ■

A Classic InternationalCruises aposta na diversidade e qualidade dos seuscruzeiros para conquistarmais clientes

Jo

ão

Re

isCIC associa-se aos Dom Pedro Hotels

e elege Angélico Vieira como nova 'cara'

Patrícia [email protected]

Nuno Fonseca, coordenador de Marketing e Vendas, e Georgius Potamianos, fundador da CIC

TransportesPUBLITURIS25 de Junho 2010

Três dias a bordo de um cruzeiro por Marrocos e cincodias num dos hotéis Dom Pedro em Vilamoura, tudopor 540 euros. É este o fruto da parceira entre a CIassicInternational Cruises e cadeia hoteleira.“Foi uma oportunidade que surgiu e vai um pouco aoencontro de uma lógica de diversificar o produto quetem de ser feito no Algarve”, esclareceu Pedro Ribeiro, director de Marketing e Vendas dos hotéis. “Temos de comercializare colocar no mercado diferentes formas de ir ao encontro do consumidor e a CIC teve a ideia de conjugar hotel com umcruzeiro, o que nós achámos óptimo”, considerou o responsável, acrescentando: “achamos que vai ser um sucesso e ire-mos com certeza repetir e colocar um esforço ainda maior na sua promoção e divulgação”.Por seu lado, Nuno Fonseca explicou a escolha feita: “São hotéis que eu gosto, são clássicos, gosto do estilo dentro do esti-lo da empresa”, disse, classificando o negócio como uma “junção ideal”. O responsável da Classic ressalvou ainda “a facil-i dade de trabalho” que tem com Pedro Ribeiro, “o que também conta” e permitiu alcançar “um bom acordo”.

Algarve e mini-cruzeiro em Tânger e Casablanca

Parceria CIC/Dom Pedro Hotels

20-22 Transportes:Layout 1 23-06-2010 22:36 Page 20

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www.publituris.pt � 21

A Comissão Europeia e a Direc-

ção Federal de Aviação Civil dos

EUA (FAA) assinaram um

Memorando de Cooperação com

vista à colaboração na investiga-

ção e desenvolvimento no domí-

nio da aviação civil, nomeada-

mente dos seus sistemas de ges-

tão de tráfego aéreo (ATM), o

SESAR, no caso da Europa, e o

NextGen, norte-americano.

Segundo Bruxelas, nos termos do

acordo, as duas partes podem

colaborar na resolução de vários

assuntos do sector, tais como:

segurança, meio ambiente, per-

formance, combustíveis alternati-

vos, concepção de aviões,

Unmanned Aircraft Systens

(UAS), comunicações via satélite

e aplicações de ATM.

O memorando inclui, desde já,

um Anexo Técnico dedicado à

cooperação entre os dois progra-

mas de gestão de tráfego aéreo, o

SESAR e o NextGen, o que,

segundo a CE, “constituiu um

grande feito para assegurar a

interoperabilidade dos dois siste-

mas de ATM”.

Esta cooperação facilitará a par-

ticipação das indústrias nos pro-

gramas, alinhará novos concei-

tos técnicos e operacionais do

SESAR e do NextGen e promo-

verá sinergias entre os dois, de

forma a proporcionar a interope-

rabilidade e evitar a duplicação

de equipamentos e incompatibi-

lidades que possam surgir entre

os sistemas. As partes vão ainda

coordenar os seus esforços téc-

nicos para a padronização dos

sistemas de ATM através da

Organização da Aviação Civil

Internacional.

De acordo com Bruxelas, a inte-

roperabilidade entre o SESAR e o

NextGen é “essencial para os uti-

lizadores do espaço aéreo, em

particular as companhias aéreas,

pois permitirá voar em ambos os

espaços aéreos com os mesmos

equipamentos para navegar,

comunicar e comunicar a sua

posição, evitando custos adicio-

nais e pesos”.

Ao Publituris, Gavin Eccles, con-

sultor de aviação da Neoturis, diz

tratar-se de “um acordo que olha

para os sistemas de controlo de

tráfego aéreo - em relação aos

padrões de voo, descolagem

velocidades, alturas, etc – e em

que se trata de adoptar uma polí-

tica comum sobre a forma como

o tráfego aéreo pode ser mais efi-

ciente e, indirectamente, como

usar essas eficiências para uma

maior sustentabilidade”. O con-

sultor considera o memorando

“positivo”, pois é juntar o que de

melhor a UE e os EUA podem

oferecer nesta área. “Isto deverá

ajudar as companhias aéreas a

tornarem-se mais eficientes, o

que pode tornar a indústria mais

viável, à medida que ultrapassa a

crise”. “Além disso, com siste-

mas de gestão semelhantes, os

custos associados a equipamen-

tos suplementares de navegação

são eliminados, o que permite

uma eventual redução dos custos

operacionais das companhias

aéreas”, acrescenta Gavin Eccles,

explicando que “não se trata de

fazer cortes em rotas para econo-

mizar combustível, etc., mas

garantir que os aviões usam as

rotas óptimas que promovem a

eficiência o que, por sua vez, faz

com que a companhia seja mais

sustentável”.

O grande desafio, segundo o

consultor, “será o de execução e

de garantir que as várias entida-

des que gerem o espaço aéreo

estão de acordo e de que a sua

aplicação é do interesse dos seus

membros (neste caso as compa-

nhias aéreas)”.

ACORDO PARA CRIAÇÃO

DE ZONA

TRANSATLÂNTICA

COMUM

A UE e os EUA firmaram na

quinta-feira um acordo para a

criação de uma zona transatlânti-

ca comum de aviação, noticiou a

agência Lusa.

O acordo abrangerá 60% do trá-

fico aéreo de passageiros e inclui

medidas para traçar novas rotas

de voo, reduzir as tarifas e redu-

zir as emissões contaminantes. ■

Patrícia [email protected]

União Europeia e EUAacordam cooperação na investigação e desenvolvimento naaviação civil

Fo

tolia

.co

m

TransportesPUBLITURIS25 de Junho 2010

UE e EUA assinam acordo de cooperação na aviação civil

Bruxelas considera“essencial” a

interoperabilidade entre ossistemas de gestão de tráfego

aéreo

20-22 Transportes:Layout 1 23-06-2010 22:36 Page 21

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Page 23: Gala Publituris 2010

Casa nobre da excelência do turis-

mo nacional, o Algarve e o Hotel

Tivoli Victoria (Vilamoura) engala-

naram-se para receber a cerimónia

Portugal Travel Awards, a sétima

edição dos prémios entregues pelo

Publituris referentes ao desempe-

nho de 2009. Longe de fazer jus às

temperaturas amenas sulistas, 18

de Junho entardeceu fresco e ofere-

ceu aos cerca de 600 convidados

uma noite temperada de muitas

emoções. No átrio do hotel, para o

cocktail de boas vindas, os primei-

ros reencontros. As primeiras

expectativas. As primeiras ansieda-

des espelhadas nos finalistas e,

sobretudo, a unanimidade na apos-

ta feita no Algarve. “É uma festa

sempre muito bonita e muito bem

organizada, as pessoas estão bem

dispostas, contentes, nota-se o bom

ambiente. É interessante e um risco

ser no Algarve, mas Portugal ainda

está muito centralizado em Lisboa

e é essencial sair para outros desti-

nos”, confirmou Miguel Júdice,

presidente da AHP – Associação da

Hotelaria de Portugal.

Já no palco, a cerimónia conduzi-

da pelo dinâmico actor José Pedro

Vasconcelos, seguiu com Nuno

Aires, presidente do Turismo do

Algarve que assumiu como “um

desafio aceite desde a primeira

hora”, a co-organização da gala

Publituris. Do mesmo modo,

Ruben Obadia, director do Publi-

turis, manifestou a iniciativa

como “tributo à maior região

turística nacional”.

EMOÇÃO E PRESTÍGIO

Pela sétima vez consecutiva, a TAP

foi considerada a “Melhor Compa-

nhia de Aviação”. Paula Canada,

directora de vendas para Portugal

recebeu a distinção reafirmando

que “é sempre muito importante

receber o prémio num mercado tão

competitivo”, e directamente da

concorrência, Tânia Mêda repre-

sentou a easyJet galardoada pela

segunda vez como “Melhor Com-

panhia Low-Cost”. “Realmente é

uma surpresa. A easyJet está em

todos os aeroportos nacionais e isto

vem reconhecer esse esforço por

parte da companhia”, confirma a

directora de marketing e vendas da

Portway. E a encerrar o capítulo

transportes, o também director de

vendas e marketing, Fernando

Fagulha, levou novamente para a

Europcar o prémio de “Melhor

Rent-a-Car”. “Já vem sendo um

hábito mas é sempre uma emoção.

É o reconhecimento da preferência

de quem vota e dos que trabalham

no turismo e uma forma de motiva-

ção para continuarmos o trabalho

de excelência”, disse.

E o trabalho, ou melhor, os traba-

lhadores apareceram. O momento

humorístico dos Homens da Luta

não deixou ninguém indiferente

nem poupou ninguém. Bernardo

Trindade, secretário de Estado do

Turismo, sentado na primeira fila,

sorria cúmplice às interpelações da

dupla.

De volta às categorias, Ângelo

Grilo, do corpo accionista da Nor-

travel, emocionou-se em declara-

ções ao Publituris, depois de arre-

batar o “Melhor Operador Turísti-

co”. “São palavras muito difíceis

de descrever, foram 11 anos a tra-

balhar muito e a lutar todos os dias,

mereciam estar aqui todos os meus

colegas”. No seguimento do bloco

dedicado aos operadores, vez a

José Luís Silva, director de rede da

GeoStar, para receber o prémio

“muito importante” para a empresa

- “Melhor Rede de Agências de

Viagens”. A gala “já tem alguma

importância no turismo português,

dou os parabéns ao Publituris e

desejo que continuem por muito

mais anos a fazê-la”, frisou. Citur

(“Melhor Operador de Incoming”)

e Netviagens (“Melhor Site de Via-

gens”, categoria incluída este ano)

fecharam os operadores. “Ganhá-

mos pela sexta vez consecutiva,

mas é um prémio muito especial,

numa altura de crise e no ano em

que comemoramos 25 anos. Agra-

decemos ao Publituris e enaltece-

mos a coragem que foi trazer o

evento para o Algarve”, declarou a

directora de marketing da Citur,

Rute Obadia.

E depois do segundo momento de

entretenimento de Gel e Falâncio, a

Hotelaria tomou lugar. Ritz Four

Seasons novamente disitnguido

“Melhor Hotel de Cinco Estrelas”,

com Guilherme Costa, director

geral da unidade, a confidenciar:

“Prestigia-nos muito. Trabalhamos

todos os dias para dignificar a hote-

laria portuguesa e todos os prémios

de reconhecimento são bem-vindos

e mostram que estamos no cami-

nho certo”. Mais emotivo, Celso

Assunção, director geral do Inter-

nacional Design Hotel (considera-

do “Melhor Hotel de Quatro Estre-

las”), afirmou ser “uma emoção

gigantesca. O Publituris conseguiu

mexer com os sentimentos de todos

nós, os funcionários sonharam a

semana toda com isso e, realmente,

ainda não pousei bem os pés no

chão. É é uma experiência que eu

vou guardar por muitos anos”. E o

único representante do Porto, na

categoria de “Melhor Hotel de Três

Estrelas”, o Grand Hotel do Porto

levou-o para a Invicta com “grande

orgulho”, explica Marta Henriques,

directora geral da unidade avançan-

do, “ é a primeira vez que estamos

nomeados e é uma felicidade para

todos que trabalham num hotel que

E o vencedor é...

Fotos de João Reis e Pedro Vilela

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24 � www.publituris.pt

PUBLITURIS25 de Junho 2010

recebe clientes há 130 anos.” João

Máximo, director de vendas e mar-

keting do Vila Vita Parc e Alexan-

dre Solleiro, CEO da cadeia Tivoli,

receberam “Melhor Resort Hotel”

e “Melhor Cadeia Hoteleira”, res-

pectivamente. Num momento

especial e com grande ovação da

casa, Alexandre Solleiro pensa já

no ano que vem: “É a segunda vez

seguida que recebemos este pré-

mio, e não há duas sem três. Vamos

trabalhar para que para o ano ven-

çamos de novo”. A fechar a hotela-

ria, o “Melhor Campo de Golfe”

foi recebido por Miguel Champali-

daud, gestor no Oitavos Dunes.

DESCENTRALIZAR

A GALA, PROMOVER

O TURISMO

Sempre pautada pelo bom humor

de José Pedro Vasconcelos, o presi-

dente da ERT Alentejo, António

Ceia da Silva, protagonizou um dos

momentos altos da noite: “Não

vamos abdicar de voltar a ser cam-

peões”, assumiu bem disposto,

referindo-se à congénere algarvia

que havia vencido as últimas três

edições. “É o reconhecimento de

um trabalho de todos os dias e de

grande cooperação entre diversos

agentes e de grande dedicação e

entusiasmo e HTP - humildade,

trabalho e paixão, o lema do turis-

mo do Alentejo”. E se a vizinha

Espanha foi o “Melhor Destino

Internacional”, recebido por Ana

Pedroso, a menção honrosa do júri

foi direita à Madeira. Num reco-

nhecimento aos esforços

empreendidos pelas entidades re -

gionais perante a calamitosa

intempérie de 20 de Fevereiro últi-

mo e como impulso ao trabalho da

Secretaria Regional de Turismo e

Transportes no terreno.

Enquanto a música de Rodrigo

Leão e Cinema Ensemble enchia o

palco e aquecia o ambiente, a festa

seguia em redor da piscina. “Quero

dar os parabéns ao Publituris, é

uma iniciativa muito positiva e

ainda mais nestes momentos mais

difíceis em que é necessário

puxarmos pelas boas energias.

Mostrar que há coisas muito boas

e de qualidade no nosso turismo.

Esta gala é também a de -

monstração disso mesmo e do

esforço que a equipa do Publituris

faz diariamente; um esforço de

crença, de vontade, de qualificação

do país”, revelou Joaquim Rosa do

Céu, presidente da ERT Lisboa e

Vale do Tejo, presente pela segun-

da vez nos prémios. Com a

entrega de prémios praticamente

concluída, Bernardo Trindade

confirmou ao Publituris a esco-

lha acertada. Da festa e das atri-

buições. “[A gala] está óptima.

O facto de terem descentralizado

e trazido para o Algarve é um

óptimo sinal, as pessoas estão

muito satisfeitas e os prémios

estão bem atribuídos. É uma boa

nomeação e uma boa avaliação

do público. O turismo sai refor-

çado”.

Finalmente, num ano excepcio-

nalmente sem “Personalidade

Turística do Ano” que se desta-

casse, a emocionante entrega do

“Prémio Carreira Belmiro San-

tos”, atribuído ao fundador do

grupo Altis, Fernando Martins e

recebido pela sua filha Maria

Júlia Martins Valente Rodrigues,

a encerrar as entregas.

Poderíamos dizer “para o ano há

mais”, mas depois destas 15

categorias, em Novembro a gala

continua a premiar outros agen-

tes do sector, numa perspectiva

mais técnica, mas igualmente

fundamental no acrescento de

valor ao turismo nacional. ■

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1 - Alexandre Lemos, Helena Mak, João Duarte, Teresa Correia, Armando Correia e Elisabete Máximo

2 - Assis Coelho, do gabinete de comunicação da ERT Algarve, com Patrícia Coelho

3 - António Silva e Sousa, director geral da Publihappening, e Paula Noronha

4 - Inês Longueiro, Ana Cristina Guilherme e Marta Mota Pinto (Tivoli Hotels)

5 - O Turismo do Algarve foi um dos patrocinadores dos Publituris Portugal Travel Awards, a par da Câmara Municipal de Loulé

6 - A equipa do Aquahotel: Luís Santos, Salomé Costa, Daniel Costa e Humberto Teixeira

7 - A equipa Publituris: Humberto Ferreira, Carina Monteiro, Paula Jesus, Fátima Valente, Paula Noronha, Patrícia Afonso, Carla Carreira, Helena Umbelino e Sílvia Lazary de Matos

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1 - Pedro Pupo (Amadeus Portugal), Claudina Saldanha (Geniusy Meios) e Paulo Mendes (Airmet)

2 - Fátima Catarino e Nuno Aires, presidente da ERT Algarve

3 - Pedro e Marlene Guerreiro, vereadora de Turismo da Câmara de São Brás de Alportel

4 - Álvaro Vilhena e Augusto Morais, da Viajar Tours, com Carla Carreira, do Publituris

5 - Francisco Vieira, director da Escola Profissional de Ourém

6 - Fernando Filipe, Karin Garton e Manuel Tamagnini

7 - Pormenor da piscina do Tivoli Victoria, durante a actuação de Rodrigo Leão & Cinema Ensemble

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1 - António Ceia da Silva, presidente da ERT Alentejo, com família e Domingos Cordeiro

2 - Duarte Padinha e Susana Miguel, do Turismo do Algarve

3 - José Gamboa (SATA), Pedro Costa Ferreira (Mundovip), António Menezes (SATA) e Catanho Fernandes(Diário de Notícias da Madeira)

4 - Daniela Lebre Dias, Inês Dias e José Luís Amaro, da Rituais

5 - Bill Hawkins (Monte do Casal) num moneto de convívio

6 - Francisco Teixeira, da Melair, com Paula Noronha, directora comercial do Publituris

7 - João Máximo (Vila Vita Parc) e Fernando Horta (Sana Luanda)

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1 - Paulo Gil e Bernardo Espírito Santo, do BES, com Paula Jesus e Paula Noronha, do Publituris

2 - José Pedro Calheiros, da SAL, com Carla Carreira e Paula Noronha, do Publituris

3 - Pedro Marto, dos Fátima Hotels, com a esposa

4 - Jorge Costa, presidente do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismox, com Mónica Montenegro

5 - Alexandre Solleiro, CEO dos Hotéis Tivoli, com Rui de Sousa, director geral dos Tivoli Lisboa e Jardim, e Filipe Santiago,do marketing e vendas dos Hotéis Tivoli

6 - Vítor Neto, empresário e ex-secretário de Estado do Turismo, com Fátima Valente

7 - Vanessa Brito e Amélia Craveiro, do The Residences at Tivoli Victoria

8 - Miguel Quintas, director geral da Amadeus em Portugal, com Paula Jesus e Helena Umbelino, do Publituris

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1 - Paulo Ramalho e Celso Assunção, do Internacional Design Hotel

2 - Mário Candeias, director do Tivoli Victoria e Paula Noronha,visivelmente satisfeitos com o sucesso de maisuma Gala Publituris

3 - Comandante Rui Trigoso com Talda Mitchell, do grupo André Jordan

4 - Vasco Paulo, director geral do Eden Resort, e Sandra Gomes

5 - Miguel Júdice, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal e um dos elementos do júri dos Publituris Portugal Travel Awards

6 - Armando Rocha, sócio da Neoturis, com Sílvia Lazary de Matos e Patrícia Afonso, jornalistas do Publituris

7 - Fernando Fagulha, director de marketing e vendas da Europcar, com Isabel Barata, da SATA

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1 - Daniel Queirós, da Associação de Turismo do Algarve, com Hélder Martins, da Quinta da Ombria, comFátima Valente e Liliana Cunha

2 - Raquel Gomes, da agência Lowe, e Rute Obadia, directora de marketing da CITUR3 - Gehhard Schachermayer e Melanie Sousa, do Vila Joya, com Elsa Kanpman e Daise Graça, do Longevity

Welness Resort4 - Conceição Barros e Ana Caetano, marketing coordinator e public relations manager do Marriot Lisbon

Hotel 5 - Carlos Torres, advogado especialista em Turismo, com Adília Lisboa, presidente da Comissão Executiva

da Confederação do Turismo Português6 - Carina Monteiro, editora da Publituris Hotelaria e Portugal Travel News, com Lourenço Ribeiro, director

geral dos Hotéis Real no Algarve7 - Nuno Aires, presidente da ERT Algarve, região anfitriã dos Portugal Travel Awards, com Gonçalo Rebelo

de Almeida, director de vendas dos Hotéis Vila Galé, e Jel, dos Homens da Luta

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1 - Sylvia Frango, responsável pela Atout France em Portugal, com Fátima Valente e Liliana Cunha

2 - Pedro Corrêa Mendes e Pedro Fino, administradores da Workmedia, editora do Publituris

3 - Rita Afonso e Hugo Lebre, a cara da Informarca em Portugal durante muitos anos

4 - Marta Henriques (Grande Hotel do Porto) e Mário Carvalho (Tiara Park Atlantic)

5 - Roderick Micallef, Fiona Micallef e Teresa de Câtillon, do Corinthia Lisbon Hotel, com António de Castro Oliveira

6 - Frederico Costa, representante do Turismo de Portugal, com Fátima Valente, chefe de redacção do Publituris

7 - Eliseu Correia, director geral da JC Tours, com Patrícia Afonso, jornalista do Publituris

8 - Nada como uma massagem Banyan Tree para entrar no ritmo zen da gala. Que o digam o nosso administrador Pedro Fino e Frederico Costa

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1 - Equipa do Tivoli Residences e Tivoli Victoria: Amélia Craveiro, Marta Mota Pinto, Ângela Martins, Graça Silva e Inês Longueiro

2 - Ruben Obadia, director do Publituris, e Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo

3 - Hugo Cardoso e Ricardo Nery, da MSC Cruzeiros

4 - Daniel Florêncio e Ana Pereira, das Termas de Monchique

5 - Rui Lourenço, do Portugal Travel News, acompanhado por Cláudia Paulo

6 - Ruben Obadia à conversa com Frederico Costa, responsável do Turismo de Portugal

7 - Nuno Anjos (Soltrópico), João Trigo (Lufthansa), Miguel Ferreira (Exótico Online), Nazir Kurji (VipHotels) e Luís Tonicha (Abreu Online)

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1 - Vítor Neto e Bernardo Trindade: o passado e o presente da pasta do Turismo no Governo

2 - Adília Lisboa, presidente da Comissão Executiva da CTP, e Nuno Aires, presidente da ERT Algarve

3 - A equipa Sana Hotels: Cristina Nunes, Nuno Braga Lopes, Carla Mestrinho, Mónica Soares, Helena Costa,Ana Borges, Sandra Paraíba, Carla Amorim, Raquel Marcelino, e Rui Espada e Pedro Inácio (atrás)

4 - Marina Garnel, Maria João Pires e Mónica Costa

5 - Miguel Quintas, director da Amadeus em Portugal, e Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo,põem a conversa em dia

6 - Vítor Neto, ex-secretário de Estado do Turismo, e Fernando Anastácio, do Turismo do Algarve

7 - A equipa Publituris, estrategicamente posicionada, na primeira fila, para as várias idas ao palco

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1 - José Pedro Vasconcelos foi o apresentador de serviço... e que bem que se saiu!

2 - Paula Canada, directora comercial da TAP, visivelmente satisfeita com mais um galardão

3 - Ruben Obadia, director do Publituris, aquando do seu discurso

4 - A magia proporcionada pela Paulo Magalhães Produções (PMP) foi uma constante

5 - Nuno Aires e José Pedro Vasconcelos proporcionaram algumas gargalhadas

6 - Os desejados galardões da noite tiveram o design da empresa Mola

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1 - Tânia Mêda, da Portway, recebe o Prémio Melhor Companhia Low Cost, em representação da easyJet

2 - A Europcar foi eleita Melhor Rent-a-Car. Fernando Fagulha, director de vendas e marketing, exibe o prémio

3 - A luta continua por dias melhores no turismo, dizem os Homens da Luta

4 - Ângelo Grilo, do corpo accionista da Nortravel, com o prémio Melhor Operador Turístico

5 - Madalena Monteiro, sales manager da Travelport Portugal, entrega o Prémio Melhor Rede de Agências aJosé Luís Silva, director de rede da GeoStar

6 - Liliana Cunha, jornalista do Publituris, foi chamada ao palco por José Pedro Vasconcelos, para explicar arelação profissional com alguns players. Sempre com muito fair play

7 - José Luís Silva, director de rede da GeoStar, com o Prémio Melhor Rede de Agências

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1 - Raúl Gonçalves, da Netviagens, exibe o Prémio Melhor Site de Viagens

2 - E eis senão quando... os Homens da Luta surgem na varanda do Tivoli Victoria para interrromper a festa

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1 - Pedro Fino, administrador da Workmedia e gerente do Publituris, falou aos convidados

2 - Rute Obadia, da CITUR, recebe Melhor Operador de Incoming

3 - Guilherme Costa, director do Ritz Lisboa, arrecada o prémio de Melhor Cinco Estrelas

4 - Celso Assunção, director do Intrenacional Design Hotel, com o troféu de Melhor Hotel Quatro Estrelas

5 - Um prémio que ficou para o Algarve, Melhor Resort Hotel. João Máximo, do Vila Vita Parc

6 - Miguel Champalimaud estreou-se nas lides do trade e logo com o troféu de Melhor Campo de Golfe:Oitavos Dunes

7 - Tânia Mêda visivelmente satisfeita, a pensar em mais rotas da easyJet

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1 - Miguel Champalimaud com o troféu de Melhor Campo de Golfe

2 - Marta Henriques, directora geral do Grande Hotel do Porto, com o prémio Melhor Hotel Três Estrelas

3 - Alexandre Solleiro recebe Melhor Cadeia Hoteleira para os Tivoli Hotels & Resorts

4 - O momento de fair-play da noite. Ceia da Silva recebe o prémio de Melhor Região de Turismo das mãosde Nuno Aires

5 - Foram vários os momentos ao longo da noite que surpreenderam os convidados. Este tem a assinaturada PMP

6 - Guilherme Costa, do Ritz, com Cândido Rodam, apoiante de sempre dos Portugal Travel Awards

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1 - Ceia da Silva, presidente da ERT Alentejo, lançou o repto ao Publituris de levar a gala para a região nopróximo ano

2 - Ana Pedroso exibe o Prémio Melhor Destino Internacional atribuído ao Turismo Espanhol

3 - Grande plano do concerto da noite. Rodrigo Leão & Cinema Ensemble deram um brilho especial à gala

4 - O “Obama do Turismo Português”, nas palavras de José Pedro Vasconcelos, levou o galardão de MelhorRegião de Turismo Nacional para o Alentejo

5 - A invasão dos Homens da Luta foi prontamente resolvida pelos seguranças de serviço

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1 - A descontração de José Pedro Vasconcelos ajuda Paula Noronha a anunciar mais um vencedor da noite

2 - Maria Júlia Martins Valente Rodrigues com o "Prémio Carreira Belmiro Santos" atribuído ao seu pai, Fer-nando Martins, hoteleiro fundador do Grupo Altis

3 - Vítor Neto, presidente da comissão organizadora da BTL, entrega o Prémio de Melhor Destino Internacional

4 - Nuno Aires escuta atentamente Vítor Neto, enquanto Adília Lisboa observa os últimos preparativos da gala

5 - A Gala Publituris Portugal Travel Awards contou com a presença de cerca de 600 convidados

6 - Ruben Obadia e Humberto Ferreira momentos antes da entrega do Prémio Carreira “Belmiro Santos”

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1 - Maria Júlia Martins Valente Rodrigues recebe o "Prémio Carreira Belmiro Santos" do antigo redactorprincipal e actual colaborador do Publituris, Humberto Ferreira

2 - Ruben Obadia numa altura em que agradece a todos os Parceiros e Patrocinadores

3 - Paula Noronha entrega o Prémio Melhor Hotel de Três Estrelas a Marta Henriques, directora geral dopremiado Grande Hotel do Porto

4 - Ana Pedroso, do Turismo Espanhol, agradece o Prémio Melhor Destino Internacional

5 - E de repente os Homens da Luta invadem o palco. O inconfundível Jel, aqui num discurso animadosobre o estado do Turismo em Portugal

6 - Ângelo Grilo, da Nortravel, sobe ao palco, para receber o prémio de Melhor Operador Turístico

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1 - À chegada ao hotel, os convidados eram surpreendidos por uma coreografia suspensa e um cocktail deboas-vindas. A noite de gala estava prestes a começar

2 - A versatilidade foi a tónica dominante. Eis mais um momento em que o violoncelo e violinos deram umcolorido extra à interpretação de Rodrigo Leão & Cinema Ensemble

3 - Tudo a postos no Tivoli Victoria para a grande festa do turismo. À medida que o Sol se punha, os convi-dados iam ocupando os seus lugares junto à zona da piscina, onde foi servido o buffet

4 - Tal como se esperava, Rodrigo Leão contagiou os presentes com um concerto único, numa mescla per-feita de música clássica e contemporânea com influências populares e étnicas

5 - Trapézio e jogos de luzes. Assim se pode descrever mais um momento alto do espectáculo6 - Bernardo Trindade, Pedro Fino e Bernardo Espírito Santo reagem efusivamente ao primeiro filme sobre o

Publituris e às piadas sobre o “pasquim” que “ninguém lê”7 - A imagem dos Publituris Portugal Travel Awards esteve em grande destaque, dentro e fora do hotel,

conduzindo os convidados por Vilamoura até ao Tivoli Victoria

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1 - Rodrigo Leão & Cinema Ensemble foram os cabeça de cartaz da Gala Publituris Portugal Travel Awards

2 - Além de cenário, a piscina acabou a ser um dos palcos do evento, aqui em mais uma performance daPaulo Magalhães Produções (PMP)

3 - O prémio supresa da noite foi para o Publituris. Bernardo Espírito Santo, director geral do Banco Espíri-to Santo, entrega uma salva de prata aos administradores Pedro Fino e Pedro Corrêa Mendes.

4 - Raúl Gonçalves, da Netviagens, visivelmente satisfeito com o Prémio Melhor Site de Viagens

5 - Mais um momento de animação na piscina com Paulino Coelho, da Rádio Renascença, no som

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1 - A gastronomia foi um dos pontos altos da noite, com destaque para “as ilhas” asiática e mediterrânica,onde não faltou o delicioso camarão panado

2 - A Câmara Municipal de Loulé, co-organizadora da Gala Publituris Portugal Travel Awards, não poupouesforços para que tudo corresse sobre rodas

3 - Pormenor do bar da piscina do Tivoli Victoria, iluminado pelo BES, patrocinador de longa do evento

4 - A animação da empresa Rituais, outro dos repetentes parceiros da Gala Publituris

5 - Vista geral do espaço exterior do magnífico Hotel Tivoli Victoria

6 - A recriação de um mundo encantado pela Paulo Magalhães Produções

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Opinião - ObservatórioPUBLITURIS25 de Junho 2010

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QREN E SESSÕES INFORMATIVAS

TOLERÂNCIA ZERO ÀS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

Na última edição do Publituris tínhamosterminado o artigo referindo a perti-nência da realização de Sessões Infor-mativas, para uma mais eficiente

informação às Empresas, nomeadamente sobre oQREN (e outros Sistemas de Apoio Financeiro) esobre RECONVERSÃO DE EMPREENDIMENTOSTURÍSTICOS. Ainda sobre o QREN, faltava comple-tar informação sobre a última Candidatura ao SIINOVAÇÃO, que decorreu entre 22 de Novembro de2009 e 01 de Fevereiro de 2010.Retomando essas duas questões, bem como onormal (?) ou anormal (?) número de Candidatu-ras “não aprovadas” pelo QREN, nomeadamenteno que se refere às do Sector do Turismo, há quedeclarar “TOLERÂNCIA ZERO” ao não cumprimen-to de “TODAS” as “CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDA-DE”, sob pena da situação se manter.

I. QREN E PROJECTOS NÃO APROVADOSComo é óbvio, não nos estamos a referir a Candi-daturas a que não podem ser concedidos Incenti-vos por falta de Dotação Orçamental, mas sim aCandidaturas entregues e analisadas, que, nãocumprindo a totalidade das condições de elegibi-lidade, conduziram a que a decisão do QRENfosse: “NÃO ELEGÍVEL”. A estas, pode e devemjuntar-se aquelas a que foram pedidos “Esclare-

- Centro ?- Alentejo ?- Algarve 1- Lisboa ?

SOMA (Parcial) 11

Presume-se que da Lista referida a 30 de Junho jáconste a totalidade das Candidaturas Aprovadas.

II RECONVERSÃO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS

Recorda-se apenas que a data limite para aReconversão é a de 31 de Dezembro de 2010.Noticias divulgadas pela Comunicação Social, dãoa entender que o Processo está algo atrasado.Impõe-se a continuação de Sessões Informativassobre este tema? Afigura-se que tal venha a serpertinente, especialmente no último trimestre de2010.

III SESSÕES INFORMATIVASAinda antes do principal período de férias (mês deAgosto), estão previstas algumas Sessões Informa-tivas, faltando apenas acertar datas.Recomenda-se a consulta dos sites do TP, EntidadesRegionais de Turismo e Associações Empresariais,além, como é óbvio, do Publituris. ■

por António Emílio Soares Victor PaqueteEconomista (membro nº1399 da Ordem dos Economistas)

e Consultor de EmpresasColaborador do Publituris desde 1984

[email protected]

cimentos Complementares” e levaram à “DESIS-TÊNCIA” por parte dos Promotores, que, reconhe-cem não estarem as mesmas nas devidas condi-ções. E atenção, estamo-nos a referir a condiçõesde elegibilidade quer do PROMOTOR, quer do PRO-JECTO: Situação económico-financeira equilibra-da; Situação regularizada com Finanças e Segu-rança Social; Autonomia financeira: Localizaçãodo Projecto; CAE; Respeito pela data de inicio doProjecto; Projecto de Arquitectura Aprovado;etc……. .E aqui, voltamos a relembrar que há que declarar“Tolerância zero” ao não cumprimento da totali-dade das condições de elegibilidade.

I.1 QREN E SESSÕES INFORMATIVASMais do que “debitar” o que consta do Decreto-Leiou das Portarias ou dos AVISOS, afigura-se maisimportante encurtar as intervenções dos Oradorese privilegiar o tempo dedicado a “PERGUNTAS ERESPOSTAS”, ou seja, dar voz aos Empresáriose/ou actuais ou potenciais investidores. Não pou-cas vezes, Sessões Informativas terminam sem tercumprido a sua principal função: Esclarecer e tirardúvidas a quem está na Assistência.

I.2 SI INOVAÇÃO A Candidatura que terminou em 01 de Fevereiro de

2010 e cujos resultados deveriam ter sido comu-nicadas aos Promotores até 11 de Maio de 2010,recebeu 152 Projectos de Investimento (ver Qua-dro publicado na edição de 28 de Fevereiro de2010, que se reproduz), número apreciável, quealiado às Dotações Orçamentais de certo modoreduzidas, conduziu a situação complicada, atépor haver alguns “Bons Projectos”, com elevadosvalores de “Despesas Elegíveis”.

QREN / CANDIDATURASREGIÃO APROVADAS APRESENTADAS

(até 31-12-2009) (fase 01-02-2010)Norte 52 56Centro 48 62Alentejo 31 19Algarve 11 9Lisboa 3 6

SOMA 145 152

FONTE: António Paquete – Economistas Associados, Lda.,

(com base em elementos do QREN e do TP)

Da “Lista de Projectos Aprovados” publicada peloQREN, referida a 31 de Maio de 2010, constamapenas as seguintes Aprovações:

- Norte 10

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Última Página PUBLITURIS25 de Junho 2010

O Turismo de Portugal tem um novo portal

de golfe. Bernardo Trindade presidiu à apre-

sentação do projecto, lançado em parceria

com o CNIG- Conselho Nacional para a Indús-

tria do Golfe, no Westin Campo Real Hotel,

em Torres Vedras. A apresentação coincidiu

com o início do Ladies Open European Tour.

Na ocasião, foram também divulgados os

resultados da indústria do Golfe relativos a

2009 pela Deloitte.

A sessão contou ainda com a presença do

presidente do Turismo de Portugal, Luís

Patrão, do presidente do Turismo do Oeste,

António Carneiro e do presidente do CNIG,

Diogo Gaspar Ferreira.

TUI diminui vendas para Portugal. As

vendas para destinos de longa distância na

TUI estão a verificar um aumento de 31%

desde a Alemanha.

No global para este Verão, o gigante alemão

regista um ligeiro crescimento das vendas e a

Turquia é o destino evidenciado já que para lá

o aumento é de 10%, conferindo-lhe o tercei-

ro lugar no ranking dos países mais vendidos

pelo operador. Por outro lado, Itália e Portugal

verificam descidas significativas que não

foram precisas em termos de números.

No que toca a preços, a TUI aplicou um

aumento de 3% nos voos de longa distância,

enquanto baixou em 1% as propostas de

média distância.

A Vila Galé nomeou novos directores para o

Brasil e em Portugal. Assim, o Vila Galé

Cumbuco, a inaugurar em Outubro, terá André

Penna como director geral. Carlos Maia será

director operacional do mesmo empreendi-

mento, enquanto o Vila Galé Marés terá Maria

João Baptista (antiga directora do Vila Galé

Atlântico) como directora geral. No Algarve,

Porfírio Perdigão, que dirigia o Vila Galé Mari-

na, passará a liderar a unidade de Lagos, e

Valter Costa transita deste para a direcção do

Vila Galé Praia e Vila Galé Atlântico. Margarida

Antunes passará a dirigir o Vila Galé Marina,

tendo até ao momento desempenhado fun-

ções no Vila Galé Praia.

últimahoraONLINEvotação

www.publituris.pt

Votação realizada online.Números à data de fechoda edição, 4ª feira, dia 23 de Junho

Sim

Não

Talvez

Não é possível fazer mais na actual situação

Face à actual conjuntura, Portugal precisa de um plano de intervenção urgente para o Turismo?

0% 25% 50% 75% 100%

76%

10%

8%

6%

O Publituris de 15 de Julho de 1972 faz capa com “a taxa de ocupação hoteleira e o turismo nacio-nal”. Num artigo assinado por Belmiro Santos, lia-se o seguinte: “A linguagem dos números - friosmas concludentes - demonstra, de quando em vez, que no meio de tantas realidades se criarammitos que urge banir”. O texto apontava ainda um aumento de 8% nas entradas de estrangeiros, deJaneiro a Maio, e recordava o crescimento de 15,7% do ano de 1971 em relação a 1970. Neste número constava ainda o programa provisório do Congresso da FUAAV; a acusação daSotelmo ao Grémio dos Hotéis do Sul; e a visita dos aristocratas da Europa à Quinta do Lago. Asituação das agências de viagem era abordada logo num artigo de capa: “Sabemos todos a situa-ção em que se encontram as nossas agências, apresentando “déficits” sucessivos, trabalhando

com percentagens insustentáveis, como os 70% da aviação e os 10% da hotelaria”. Aliás, “uma agência com uma despe-sa mensal de 50 contos - e será uma agência modesta - terá de vender pelo menos 800 contos mensais de aviação para poder sobrevi-ver. E este é um resultado difícil de conseguir”, denunciava o Publituris.Motivo de destaque era também a constituição da Associação de Jornalistas e Escritores Portugueses de Turismo (AJEPT), sob o patrocí-nio do Publituris, de que se esperava “um decisivo contributo para uma maior divulgação e especialização dos temas técnicos inerentes àindústria”. O passo seguinte seria a filiação na Federation Internationale des Jornalistes et Ecrivans de Tourisme, com sede em Bruxelas.

Publituris 38 anos

há✓

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