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Galeria de Recordações

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ASSOCIAÇÃO DA IMPRENSANÃO-DIÁRIA

Pub.

NOTA: Obedecendo criteriosamente ao calendário elaborado pela Associação Nacional de Farmácias

Nataniel Pedro DIAS 02 - 06 - 10 - 14

Rodrigues « 03 - 07 - 11 - 15

Faria « 04 - 08 - 12

Ferreira da Costa « 01 - 05 - 09 - 13

Galeria de RecordaçõesMoura há 54 anos

CrónicaPor: Manuel Correia

2 dedos de conversa

Farmácias de Serviço

Pub.Pub.

Informações - Curiosidades 1 de Maio 2009A PLANÍCIE

REDACÇÃO

JOSÉ ALBARDEIRO - C. Prof. N.º 4489

DAVID ALBINO - C. Prof. N.º 5999

ANTÓNIO PICA - C. Prof. N.º 7879

SARA INFANTE, VERA PEREIRA

RUI CONCEIÇÃO

FOTOGRAFIA

ANTÓNIO DIMAS

DEPARTAMENTO

ADMINISTRATIVO E COMERCIAL

MARIANA RICO

COLABORADORES

AMILCAR MOURÃO, ÁLVARO AZEDO,

SANTIAGO MACIAS, JORGE VALENTE,

VALDEMIRO CORREIA, JOSÉ CHAPARRO,

JOÃO SOCORRO, JOÃO RAMOS, FLAVIO

MACHADO, ANTÓNIO GALVÃO, MARIA JOSÉ

GROU E JOSÉ OLIVEIRA

REDACÇÃO e ADMINISTRAÇÃO

R. Santana e Costa, 18 r/c esq.

Telefs.:285 251 730 /285 252 734

Fax: 285 252 440 - 7860 MOURA

E-MAIL: [email protected]

[email protected]

informaçã[email protected]

COMPOSIÇÃO e PAGINAÇÃO

A PLANÍCIE

Impressão: CORAZE - Oliveira de Azemeis

PREÇO DA ASSINATURAAnual — 15,00 euros Nacional

Anual — 18,00 euros Estrangeiro

TIRAGEM: 3.000 Exemplares

PROPRIEDADE E EDIÇÃO

S. E. B. - SOCIEDADE EDITORIAL BÉTICA,

LDA. - Nº Contribuinte: 501 436 863

DETENTORES DO CAPITAL

DA EMPRESA

José Manuel Albardeiro (25%)

David Albino (25%)

Herdeiros de Miguel Nuno (50%)

MEMBRO DA

ADMINISTRAÇÃO

DAVID MIGUEL M. ALBINO

JOSÉ MANUEL ALBARDEIRO

DIRECTOR

MANUEL CORREIA

C. Prof. N.º 3730

Registo no ICS n.º 107622

Nº Depósito Legal: 291099/09

QUINZENÁRIO

DA REGIÃO DE MOURA

A venda dos mais variados artigoscom que todos os dias topamos, feitapor ambulantes, na praça junto aoMercado Municipal, levanta-nosalgumas reflexões com aplicação àaflitiva situação por que passam osnossos comerciantes, que vêem osseus interesses reduzidos muito paraalém das suas legítimas dimensões. Jánão lhes bastava as Cantinas que, porestarem livres de todos os encargos,pelo menos quase todos, têmpossibilidades de estabelecer umaconcorrência com que é impossívelcompetir... (...No mesmo paraleloseguem os ambulantes que,

Salve-se o comércio

In “A Planície” de 1 de Maio de 1955

igualmente livres, em grande parte, detais encargos, descobriram, comconversa gritada aos microfones, a«pedra filosofal» do poderem vendermais barato).

(... Desta maneira um facto ressalta:o desnível em que se debate o nossocomércio, lutando ingloriamente, poruma posição que se torna impossívelmanter. A atestá-lo está, o que demomento ocorre, o desaparecimentodaquele grupo de trabalhadores queaos Sábados, vindo dos Machados,enchiam as nossas ruas e os nossosestabelecimentos...).

Concelho de MouraComemorações do 25 De Abril

Os 35 anos da Revolução dosCravos foi comemorado com diversasiniciativas em todo o concelho deMoura. Na cidade Salúquia, além dotradicional içar da bandeira, destaque

para a sardinhada que teve lugar noJardim Dr. Santiago e do já tradicionaljogo da malha, no campo de treinos doMAC. Em Amareleja, a actuação de trêsgrupos corais na Praça da República.Na Póvoa de S. Miguel registe-se opasseio equestre e na Estrela, ostorneios de malha, snooker ematraquilhos. Já em Safara,realizaram-se os Torneios de Envido eo Prémio de Atletismo Infantil. Em SantoAmador, entre outras actividades, odestaque foi para a Inauguração doParque da Junqueira seguido desardinhada popular e actuação dosGrupos corais. Em Santo Aleixo daRestauração aconteceu uma arruadapela Banda do CRAM “Os Leões”, e omesmo no Sobral da Adiça, mas pelaBanda da SFUM “Os Amarelos”.

“Rugir + Alto” é este o nome doboletim que o Centro RecreativoAmadores de Música “Os Leões”começou a publicar. Com umaperiodicidade trimestral destina-se adivulgar as actividades desta

agremiação. Na nossa frente temosa edição nº1, referente a Março docorrente ano. Ao “Rugir + Alto”desejamos longa vida, ao serviçodesta popular agremiação da nossacidade.

“Rugir + Alto”

Moro na minha terra natal e por cá me deixei ficar. Não por falta deoportunidades. Várias propostas recebi, algumas tentadoras, mas todas fuiadiando.

Que aqui tinha familiares, amigos, mais isto e mais aquilo. Enfim, um monte dedesculpas.

Em parte era verdade. Mas só em parte. Lá bem no fundo, a garantia de umemprego e a falta de espírito de aventura pesavam consideravelmente naresolução tomada. Caso contrário, que remédio teria, senão enrolar a trouxa edesandar como tantos outros. Isto digo eu, agora, livre de paixões, quando asexperiências adquiridas ao longo dos anos, nos concedem uma maior clarezae, sobretudo, dissipam o castrante receio que temos dos juízos alheios. Libertode peias, confesso-o abertamente. Quando pensava numa possível abalada,escondia angústias e inquietações, não fossem os outros descobrir asfragilidades do homenzinho forte em que me queria armar.

Os amigos forçados a partir, uns porque a terra lhes negava o sustento,outros empurrados para o Ultramar. As festas de despedida. as lágrimasdisfarçadas, na hora do adeus, eram recordações nada gratas, que esfriavame quebravam entusiasmos repentinos.

É que às vezes escutava duas vozes. Uma dizia, tal como a minha avó “Maisvale um pássaro na mão, que dois a voar”. A outra prometia êxito, triunfo eglória. A todas as promessas resisti. Bem vistas as coisas, podia considerar-me um felizardo.

Curiosamente, muitos anos depois, vi-me confrontado com o mesmo dilema.Porém desta vez ia atrás, não de promessas tentadoras, mas à procura de umpouco de paz, tranquilidade e harmonia, que se me haviam escapado.

Não era uma despedida definitiva. Poderia lá deixar de ver a torre do castelo!Voltaria sempre que as saudades apertassem. Mas de novo os planos falharam.

Ao fim destes anos todos, cansado de calcorrear a estrada da vida, àsvezes paro. Penso no caminho percorrido, onde estaria, que teria sido de mim,perante as encruzilhadas que perdi ou propositadamente evitei.

Não interessa. Agora nada interessa. Nem eu sei, porque estou para aqui adesfiar um rosário de lamentações, como se ganhasse qualquer coisa comisso.

Já é tarde. Demasiado tarde, para corrigir seja o que for. A vida segue o seucurso imperturbável. Até a terra onde nasci e a quem me entregueidevotadamente, me parece mais distante, fria e alheia como amante perdida.

É natural. Tudo mudou. Até os meus olhos, já não são os mesmos. Conformo-me. É a lei da vida.

Arrependido? Não. Decididamente não. Como diz Joseph Joubert “Quandose ama, o coração é juiz”. E o coração, vá lá a gente compreendê-lo. A respostasurge-me em forma de música, ganha os contornos de uma canção “Eu não seique tenho em Moura…”.

Eu não sei que tenho emMoura…

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Notícias A PLANÍCIE 1 de Maio 2009

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Possivel instalação de uma centralsolar termoeléctrica em Moura

Assinatura em Moura domemorando de entendimentocom objectivo de analisar aviabilidade da instalação de umacentral solar termoeléctrica noconcelho de Moura

Já foi assinado em Moura, no dia23 de Abril, um memorando deentendimento entre 5 entidades

que pretendem conjugar esforços nosentido de analisar a viabilidade dainstalação de uma central solartermoeléctrica com 50 MW de potênciainstalada no concelho de Moura. Umaassinatura que, recorde-se, comohavia sido avançado pela Rádio/JornalA Planície, jáhavia sidoadiado umavez. As 5e n t i d a d e spart icipantesnesta iniciativasão: MartiferR e n e w a b l e sSA, CâmaraMunicipal deMoura, LógicaEM, MartiferE n e r g ySystems SA eIskandar. Emdeclarações àRádio Planície,José MariaPós-de-Mina,a u t a r c am o u r e n s e ,frisou que esteprojecto éi m p o r t a n t e ,uma vez que“…para jácoloca maisuma vez oconcelho deMoura no mapa das energiasrenováveis (…) e depois, por outrolado, é mais uma contribuição que nósdamos para o atingir das metasnacionais em termos das energiasrenováveis e é, sobretudo e mais umavez, um factor de desenvolvimento doconcelho, que vai permitir, como énatural, a geração de emprego e essaé hoje uma das nossas preocupaçõesfundamentais…”. De acordo com oedil, o próximo passo a dar para aconcretização deste projecto será arealização do estudo de viabilidade econvencer o Governo da utilidade eimportância desta iniciativa “…vamostrabalhar em conjunto, vamos procurarfazer o estudo de viabil idade,

identif icar terrenos, convencer oGoverno da utilidade e da importânciadesta iniciativa. É esse o trabalho quevamos agora fazer de uma formadeterminada para que, mais cedoquanto possível, possamosconcretizar este projecto.”. TambémTiago Sousa, representante daMartifer, falou à Rádio Planície,afirmando que “…as expectativas são

muitas, são optimistas…” e explicandoque “…nesta primeira fase, o projectopassa por uma série de estudos eanálises mais aprofundadas, nosentido de percebermos todos emconjunto se o projecto é viável ounão…”. Tiago Sousa fez ainda quequestão de mencionar que esta “…é aprimeira central deste género quepoderá vir a operar em Portugal, é oprimeiro projecto que é lançado destadimensão e, portanto, isso acarretaumas responsabilidades grandes noque toca à nossa Martifer, à Iskandar,à Câmara de Moura e à Lógica, nosentido de estudar o maisaprofundadamente este projecto…”.Sobre a escolha do concelho de Moura,

o representante da Martifer salientoudois aspectos importantes nestaopção. Por um lado o apoio daautarquia e, por outro, as condiçõesnaturais existentes no concelho quesão propícias à concretização doprojecto e, neste âmbito “…pensamosque aliar o empenho da autarquia comas condições naturais existentespoderá propiciar que este projecto

venha a ter osucesso que sepretende…”. Estetipo de projectostem tido umaa c e i t a ç ã ocrescente emvários paísesp e r m i t i n d oaumentar a ca-pacidade dep r o d u ç ã oe n e r g é t i c arecorrendo afontes renováveis.Existe um en-tendimento entreas partes que alocalização destacentral solartermoeléctrica noconcelho de Mourabeneficiará doabundante recursonatural e dareceptividade domunicípio a proj-ectos de energiasrenováveis. Estaparceria poderá

também contribuir para odesenvolvimento de um conjunto deactividades inerentes a um projectodesta dimensão, tanto no âmbito deI&D como no desenvolvimento deestudos respeitantes a eficiênciaenergética no concelho. Mouracontinua na linha da frente nasenergias renováveis. A próxima apostaserá a construção de uma central solartermoeléctrica, sendo que foi ontemdado o primeiro passo, com aassinatura do memorando deentendimento entre as partesinteressadas.

Decorreu na EscolaBásica Integrada deAmareleja, uma recolhade sangue. Estainiciativa partiu daprofessora ElisabeteVogado, ela própriadadora de sangue, hátrês anos, quandocomeçou a leccionarnesta vila. Natural deViseu, a professoraexplicou que aíconstatou que existiaeste tipo de iniciativase considerou ser deinteresse implementaresta prática na EscolaBásica Integrada deAmareleja. ElisabeteVogado frisou tambémque esta iniciativaserve para “…chamar

Recolha de Sangue na EBI deAmareleja

No âmbito da área curricular nãodisciplinar de Área de Projecto, umgrupo da turma do 12ºA da EscolaSecundária de Moura, está adesenvolver o Projecto “A

“A Segurança Toca a todos…e a nós também”

a atenção das pessoas(…), ajudar o próximo(…), e também começara alertar os miúdos,

Segurança Toca a todos… e a nóstambém”. José Simões, um dosmembros do grupo, explica-nos queeste projecto tem como principalfinalidade criar uma cultura desegurança junto dos membros dacomunidade escolar,nomeadamente, alertar para ascondições das instalações e osperigos que podem advir do seuestado de conservação. JoséSimões referiu também quais asactividades que têm vindo a serdesenvolvidas no âmbito doprojecto, nomeadamente, arealização de dois simulacros naescola, com a colaboração dosBombeiros Voluntários de Moura, ea organização de acções deformação.

desde já, para aimportância da dádivade sangue…”.

Page 4: Galeria de Recordações

1 de Maio 2009A PLANÍCIE Notícias

c u r t a sNotícias

O deputado do PCP, José Soeiro,já recebeu resposta doministério da Agricultura sobre

a Herdade da Contenda e dostrabalhadores que passaram à

Governo procura fugir às suasresponsabilidades - acusa José Soeiro

Mais de 30 veados abatidos no Distrito de Bejapor suspeita de tuberculose

Mais de 30 veados foram abatidos no perímetro florestal da Salvada eCabeça Gorda, no distrito de Beja, por suspeita de serem portadores detuberculose e para prevenir a propagação da doença, disse à agência Lusafonte do Ministério da Agricultura. De acordo com a fonte, foram detectadas“lesões de tuberculose em veados abatidos no perímetro florestal da Salvadae Cabeça Gorda” e, por isso, “era aconselhável o abate total da populaçãode cervídeos do local em questão”. Em dois dias foram abatidos 33 animais,num acto sanitário determinado por razões de saúde pública, sendo que“terão ficado ainda cerca de 10 a 15 animais, que terão de ser abatidos nospróximos dias”. A fonte explicou que “uma exploração em que se detecta umanimal tuberculose-positivo deve ser sujeita a acções de saneamentoapertadas, tendo em vista evitar que esta doença contagiosa se propaguea outras explorações. Isto inclui, em casos extremos, o abate de todo oefectivo”. Neste caso, segundo a fonte, a decisão de abate “só foi tomadaapós confirmação pelo Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, dapresença do agente infeccioso em exemplares, abatidos para o efeito emdois momentos distintos do ano passado”.

Herdade da Contenda

mobilidade especial, mas acusa a tutelaque até agora era responsável pelaContenda, de não dar respostas àsquestões colocadas “…a resposta queo Sr. Ministro dá, não responde às

questões colocadas, o que é umaprática, infelizmente, deste Governo,procurar fugir às suasresponsabilidades…”. Sobre asituação dos trabalhadores, oMinistério refere que, uma vezestabelecido o protocolo com a CâmaraMunicipal de Moura, é agora da suaresponsabil idade decidir ostrabalhadores que necessita. ParaJosé Soeiro o Ministério “…se estavanum processo de negociação, deveriater tratado as coisas com a Câmarade Moura, informando esta e não tomardecisões arbitrárias e prepotentes daforma como tomou, e nuncafundamentadas…”. O deputado doPCP promete acompanhar a situaçãoda passagem da Herdade da Contendae a situação dos trabalhadores, umavez que, segundo afirma, “…quandoo Ministério diz que pode recorrer aesses trabalhadores, falta saber emque estatuto? Qual o estatuto dessestrabalhadores neste momento?”.

A Quercus denunciou que a sentença do Tribunal de Serpa, queembargou o avanço da obra da instalação do olival intensivo na Herdade daÍnsua, na freguesia de Pias, foi desrespeitada, uma vez que os promotoresespanhóis avançaram recentemente com a sua plantação, violando assim,a sentença de um tribunal português, situação que configura, na opiniãodesta Associação, crime de desobediência. Recorde-se que em 2008 aQuercus havia denunciado o abate ilegal de mais de mil azinheiras adultasnaquela Herdade, levando a tribunal o caso, que terminou com uma ordemde embargo da obra. A Quercus afirmou que as entidades competentes jáforam informadas, no sentido de obrigarem a empresa em causa a repor alegalidade e as azinheiras retiradas deste espaço.

Quercus denuncia abate ilegal de azinheirasna herdade da Ínsua, em Pias

Os Deputados do PartidoSocialista eleitos por Beja,Luís Pita Ameixa e Eugénia

Santana Alho, visitaram as instalaçõesda EDIA – Empresa deDesenvolvimento e Infra-estruturas doAlqueva. Em declarações à RádioPlanície, o deputado socialista,destacou dois pontos importantes doprojecto de Alqueva: a conclusão detodo o processo terminar mais cedoque o previsto e o facto da EDIA darcontinuidade ao trabalho que tem

O Futuro passa pelo “Desenvolvimento,Inovação e Internacionalização”

desenvolvido, depois de concluída aobra. Luís Ameixa mostrou-se satisfeitopor o projecto de Alqueva ficarconcluído em metade do tempo queestava previsto, referindo que “…em2008 já tivemos 25 mil hectares deáreas agrícolas regadas pelo Alquevae em 2013 teremos os 110 milhectares…”, que recorde-seinicialmente estavam previstos apenaspara 2025. O deputado do PS consideraeste “…um aspecto político muitoimportante…”. Luís Pita Ameixa fez

ainda questão de salientar um outroponto, nomeadamente, o futuro daEDIA que, segundo afirma “…para alémdo término da obra, a empresa já estáa trabalhar, no sentido de encontrarnovas soluções de desenvolvimento,inovação e internacionalização parapoder continuar a desenvolver o seupapel a empregar as pessoas e asubsistir como uma empresaimportante aqui no nosso distrito…”.

EDIA- Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva III

III

Os meios disponíveis para a época mais crítica em incêndios florestaiseste ano vão ser “idênticos” aos mobilizados em 2008, disse à Lusa osecretário de Estado da Protecção Civil. José Miguel Medeiros adiantou queo dispositivo não vai sofrer alterações significativas relativamente ao anopassado, podendo apenas incluir alguns ajustamentos. No ano passado edurante a fase “Charlie”, época mais critica em incêndios florestais, estiverammobilizados 56 meios aéreos, cerca de 9.600 elementos e 2.200 veículos.Também no concelho de Moura vai estar um dispositivo igual ao do anopassado, nomeadamente a equipa especial de Bombeiros “Canarinhos” e omeio aéreo, que actuarão em conjunto com os Bombeiros Voluntários deMoura, como referiu Canudo Sena, Coordenador do Serviço Distrital deBombeiros e Protecção Civil de Beja. Os meios de combate aos incêndios noconcelho de Moura, que serão idênticos aos do ano passado, vão entrar emactividade extraordinária a partir do dia 15 de Maio.

Incêndios - Meios para época mais crítica“idênticos” aos do ano passado

Assinalando o seu terceiro aniversário, o Parque de Natureza de Noudarapresenta o Guia da Flora Digital, um inovador sistema que alia as novastecnologias ao conhecimento da Flora Portuguesa existente no Parque eque totaliza mais de meio milhar de espécies identificadas. A Flora Digital éuma aplicação para PDA, desenvolvida com o objectivo de proporcionar aopúblico em geral, uma ferramenta simples para identificação das espéciesvegetais do Parque de Natureza de Noudar directamente no campo. Estaaplicação reúne mais de 1100 fotografias e uma base de dados detalhadadas características morfológicas de mais de 300 espécies vegetaisexistentes no Parque. A apresentação da Flora Digital teve lugar no passadodia 25 de Abril.

Parque de Natureza de Noudar apresenta Guiadigital da Flora

Decorreu em Praga entre 24 e 26 de Fevereiro, uma reunião que envolveutodos os parceiros do Projecto SunFlower, cuja entidade coordenadoraé a Câmara Municipal de Moura. Deste encontro saíram alguns projectos

que serão desenvolvidos a curto e médio prazo pelos parceiros deste Projecto.Envolver parceiros nacionais com projectos desenvolvidos na área, preparar aparticipação de políticos e de potenciais investidores em parques tecnológicosnas próximas reuniões do projecto, elaborar dois documentos relacionados combarreiras à criação de parques tecnológicos e sobre bons exemplos de aplicaçãodas energias alternativas em territórios mais desfavorecidos são os próximospassos a dar. A próxima reunião dos parceiros decorrerá ainda este mês emVysocina, na República Checa, seguindo-se encontros em Outubro na cidadede Turim, em Itália e em Março de 2010 em Bilbao, na Espanha.

Projecto SunFlower

Projecto SunFlower com novas metasem Moura

O Comando Territorial de Beja da Guarda Nacional Republicana, duranteo mês de Março, realizou diversas acções no distrito de Beja. Na área daprevenção rodoviária foram fiscalizados 5815 condutores, dos quais importadestacar as 479 infracções ao Código da Estrada, e os 13 crimes porexcesso de álcool. Relativamente aos acidentes rodoviários, durante o mêsforam registados 149 acidentes nas estradas do distrito de Beja, de onderesultaram 49 feridos ligeiros e 8 feridos graves. Quanto à criminalidade, aGNR registou 214 crimes, a maioria (106) contra o património. De referir queforam também registados 6 crimes violentos. Ainda durante o mês de Marçoforam apreendidas 198 doses de heroína e 530 doses de haxixe.

GNR faz balanço do mês de Março

III

Page 5: Galeria de Recordações

A PLANÍCIE 1 de Maio 2009 Notícias

A comemorar 110 anos, a ÁguaCastello, com nascente em Pisões, noconcelho de Moura, consolidou-se nãosó a nível nacional, como tambéminternacional. Presente em Portugal,nos Estados Unidos, Canadá, Brasil,Angola, Moçambique, Cabo Verde e emalguns países europeus, a ÁguaCastello, apesar da crise, pretendecontinuar a apostar na expansão,estando também actualmente em fasede desenvolvimento. A MineraquaPortugal, a empresa proprietária daÁgua Castello, vai avançar com umanova prospecção geológica para aconstrução de mais uma captação deágua em Pisões, e vão também lançar,em breve, um conjunto de novosprodutos. O pólo industrial dos Pisõesemprega entre 15 a 19 pessoas,dependendo da altura do ano, mas, nototal, a empresa conta com 40trabalhadores, que têm os seus postosde trabalho assegurados. A história daÁgua Castello e a sua ligação aoconcelho de Moura, fez com que aMineraqua Portugal ambicione criar ummuseu na cidade de Moura. A empresaestá a tentar estabelecer um protocolocom a autarquia mourense, paraconcretizar este projecto. O objectivoé proporcionar à comunidade e aosvisitantes um pouco da história daÁgua Castello e, nesse âmbito, omuseu teria vários materiais históricosda marca e documentos históricos,nomeadamente fotográficos.

Água Castello pretendeabrir museu em Moura

Foi inaugurada, no ConservatórioRegional do Baixo Alentejo, secção deMoura, a exposição “Desenhar aMúsica”, de José Garcês. A mostra écomposta por 21 quadros, comoriginais de José Garcês que retratamos instrumentos musicais do séculoXV. Igualmente nos desenhos do autoré possível descobrir um pouco daHistória de Portugal, através de factosverídicos, como a visita de umaembaixada flamenga a Portugal,chefiada pelo Duque de Borgonha em1428, e a construção do Mosteiro daBatalha. A exposição vai estar patenteaté ao dia 2 de Maio, e no Sábado, 18,terá lugar uma conversa com o JoséGarcês e uma actuação de música aovivo com alunos do Conservatório.

Desenhar a Música deJosé Garcês, no CRBA,

em Moura

Cinco edições e dez anos passados desde oseu início, o Festival Islâmico de Mértola, quese realiza este ano de 21 a 24 de Maio, continua

a apresentar-se como uma das actividades maisemblemáticas do Alentejo e uma das maisreferenciadas a nível nacional. João Miguel Serrão,vereador da Cultura da Câmara Municipal de Mértola,explicou que este evento “…tem um objectivo turístico(…), é objectivo também dinamizar o tecido económicolocal (…) e também um objectivo cultural…”.Questionado sobre as expectativas para este ano, o

Festival Islâmico de Mértola de 21a 24 de Maio

A Freguesia de São João Baptistavai realizar o 3º Prémio Literário “SãoJoão d’Ouro”. José António Oliveira,presidente desta freguesia, explicaque o objectivo desta iniciativa passapela “…promoção da nossa culturapopular, nomeadamente a poesia. É umprémio que se destina a todos ospoetas populares e tem trêsmodalidades: a poesia livre, o sonetoe a quadra…”. O concurso, que serealiza de dois em dois anos, tem umtema específico, sendo que nestaedição é à cidade de Moura que ospoetas têm que ir buscar inspiração.O primeiro prémio em cada modalidadeé de 250 Euros. Os interessadosdevem pedir o regulamento nafreguesia de São João Baptista.

Freguesia de S. JoãoBaptista promove o 3ºPrémio Literário “São

João d’Ouro”

vereador mostra-se optimista e acredita que “…existaum aumento de visitantes…” que justifica com apopularidade do evento a nível regional e nacional etambém com a inauguração da ponte internacional doPomarão, que poderá trazer ainda mais visitantesespanhóis ao Festival. O Souk, o tradicional mercadode rua, os espectáculos musicais, as exposições, afeira do livro e diversas conferências são algumasdas actividades que marcam os quatro dias do FestivalIslâmico.

A suaOpinião

A Contenda de Moura (noutrostempos, também de Barrancos) temuma área de 5.300 hectares, é umapropriedade que sendo bem explorada,com tão pouco pessoal que temultimamente, daria bastante lucro querna área da agropecuária, caça,apicultura etc. Se o Estado não sabegerir a Contenda, pergunto eu? – Oque saberá administrar o Estado?

A Câmara Municipal de Barrancose a Câmara Municipal de Moura,poderiam ter um papel importante naExploração da Contenda, masprincipalmente a Câmara de Moura,pois basta nomear um engenheiroagrícola, para gerir e decidir tambémem certas áreas, um capataz queperceba de Serviços Gerais,nomeadamente nas áreas jáanteriormente referidas e outras.Através da transição de carreiras,passar funcionários da própria C.M.M.para Guardas Florestais, com uma folhade serviço. Os funcionários que lá seencontram e/ou se encontravam atrabalhar, todos têm muitos anos deserviço, e sabem fazer tudo, são bonstrabalhadores e até podiam transitarpara o Quadro da C.M.M. Na Contendaé uma pena que tenha estado tão malexplorada, com tantos recursosnaturais que tem!...Eu próprio sei,porque trabalhei lá muitos anos eestava nessa altura tudo muito bemorientado, até para a caça. Na minhaopinião, a Câmara Municipal de Moura,não tem qualquer receio de tomarposse já, da Contenda, pois a mesmadá muito lucro, mas com poucosengenheiros e mais trabalhadores, quepodem ser aproveitados quer deBarrancos, Santo Aleixo daRestauração, Safara etc. Investiu-setanto dinheiro em 1998, naquelapropriedade e afinal para quê?

Tem luz eléctrica, telefone, bombasde combustíveis, água canalizada etc.tem o maior núcleo de caça grossaque há no País, mas então, o EstadoPortuguês, através dos sucessivosGovernos, não quer ou não sabeadministrar nada!...

A Contenda deveria criar muitospostos de trabalho, como já houveapós o 25 de Abril de 1974, e mesmoassim dava lucro (!) pois oAdministrador Florestal de Moura,nessa altura, era um bom Administrador,e ele arranjava a forma de criar postosde trabalho para tantos trabalhadores.

Nessa altura, vendia-se tudo umpouco, na Herdade da Contenda.Jacinto Mendes Pica - Barrancos

Exploraçãoda Contenda

Pavilhão das Cancelinhas uminvestimento de 2 milhões de euros

Já está concluído o projecto parao Pavilhão Multiusos dasCancelinhas, em Amareleja,

faltando agora o respectivofinanciamento para a obra poderavançar. Santiago Macias, vereadorda Câmara Municipal de Moura, explicaque este projecto surgiu devido àdinâmica criada pela Feira do Vinho eda Vinha em Amareleja, que levou ànecessidade de ser elaborado umprojecto de um “…pavilhão que vaificar nas traseiras da escola primária

das Cancelinhas (…). É um espaçoque terá cerca de 800 m² de áreacoberta e que permitirá tambémdesenvolver as actividades de feirascom condições muito melhores do queconseguimos fazer hoje em dia, nãosó a Feira do Vinho e da Vinha, comoas feiras de artesanato, a feira dolivro, sendo que o projecto em siproporciona a possibilidade de outrasentidades, que não a Câmara Municipalou a Junta de Freguesia, aídesenvolverem iniciativas…”. O

vereador referiu ainda, que depois doprojecto concluído, a autarquia temagora pela frente o desafio deencontrar os meios financeiros para asua concretização, dando, no entanto,a garantia de que o projecto seráconcretizado, numa primeira fase aobra em si e, numa segunda fase, adinamização do espaço. O investimentoglobal deste projecto é de cerca de 2milhões de Euros.

Até ao dia 3 de Maio, está a decorrer mais uma edição da Feira do Livro.Depois de no ano passado este certame ter sido realizado no Largo dosQuartéis, devido às obras que decorriam da remodelação da rede de águas

e esgotos, este ano a Feira regressa ao seu local habitual, na Praça SacaduraCabral. Maria José Fialho, vereadora da Câmara Municipal de Moura, explicaquais os objectivos desta iniciativa “…trazer ao público um maior número deactividades culturais e proporcionar também, nos dias que correm, os livros a umpreço mais acessível a todos…”. A vereadora fez ainda questão de frisar que,embora não preveja o número de visitantes, espera que, pela tradição da Feira epelo programa que está preparado, que venham a Moura muitos visitantes. Durantedez dias, muitas são as iniciativas que terão lugar nos espaços da feira, e ondeas escolas vão ter um papel importante tendo em conta as visitas que vão serfeitas e as temáticas a apresentar. O lançamento e venda de livros, sessões decontos, espectáculos de música, teatro e dança são algumas das actividadesque vão marcar a 29ª edição da Feira do Livro de Moura. Pode consultar oprograma todo no link eventos do nosso site. www.radioplanicie.com

Feira doLivro emMoura

Page 6: Galeria de Recordações

1 de Maio 2009A PLANÍCIE Notícias

Planície: Qual o cartaz para a corrida de Maio?Rodrigo Tendero: Este ano vamos começar a temporada de

Moura, com um cartel muito ambicioso. Temos o Rui Salvador, acomemorar 25 anos de alternativa, temos o Diego Ventura, a figuramáxima do toureio equestre mundial, Diego Ventura, com a suamagnifica quadra de cavalos, que por onde passa arrastamultidões, e temos o praticante Francisco Palha que é um cavaleiroem ascensão, e que vem somado êxitos nas suas actuações.Quanto a forçados temos o Grupo de Montemor e o desta terra, oReal Grupo de Forçados de Moura. A ganadaria é Passanha, umaganadaria muito grande, vencedora de todos os troféus da épocapassada, com mais garantias de lide e uma imponente corrida detoiros.

Projecto ambicioso para esta temporada tauromáquica

P: É difícil trazer um toureiro da categoria de DiegoVentura a uma Praça como Moura?

RT: A praça de Moura está classificada como segunda categoria.Este ano o Diego Ventura só vai fazer quatro corridas em Portugal,sendo que a primeira é no dia 9 de Maio em Moura, depois toureiaem Santarém, uma Praça de primeira categoria que leva 12 milpessoas; depois vai ao Montijo e depois à Moita. Podemos ver queMoura até é uma das principais Praças do panorama taurinonacional, mesmo levando 4 mil pessoas.

P: Quais as expectativas que tem? Acredita nosaficionados da cidade e da região?

RT: Umas expectativas muito altas. Acreditamos que estacorrida vai encher e que inclusive trará pessoas de Espanha,pois como lhe digo, este toureiro está numa fase muito boa.

P: A elevada qualidade desta corrida é para manter emcorridas seguintes?

RT: Sim, nós temos um ambicioso projecto para a temporada deMoura, para além desta primeira corrida. Vamos criar uma feirataurina em Moura, que nunca se fez nos moldes que queremosfazer; uma corrida dos Miura – só vieram duas corridas dos tourosMiura a Portugal – que foi organizada pela Misericórdia de VilaFranca. Somos a primeira empresa que traz um curro completo daganadaria de Miura, um curro como nunca veio a Portugal, comuma apresentação inédita.Esta corrida dos Miura está incluídanuma Feira Taurina que vai ter lugar durante as festas de Moura.Como sabemos que o concelho tem poucos habitantes vamos

criar um abono taurino; na compra dos dois bilhetes fazemos umdesconto no total. No dia 17 de Julho temos a corrida do Curro deMiura e no dia 19 de Julho, temos a tradicional corrida no domingode festa, ambas compostas por cavaleiros e forçados. O cartelainda não está montado, mas será certamente muito forte. Ofestival taurino vai ser inédito na cidade. Ao invés de três corridascomo estávamos habituados – uma na Feira de Maio, uma naFesta e outra na Feira de Setembro - , vamos ter quatro corridasde toiros.

P: Não representa uma grande despesa, não é arriscadopromover iniciativas desta envergadura?

RT: Neste momento estamos a atravessar uma crise e para aspessoas irem ver um espectáculo de toiros, tem de se criar umacoisa diferente. Este projecto é totalmente diferente do que se temfeito em Portugal, e queremos fazer coisas diferentes para queas pessoas queiram e gostem de vir aos toiros a Moura. É umaaposta de risco, temos essa consciência, mas se não fizermosalgo diferente, as coisas nunca vão mudar a nível taurino.

P: E para Setembro, o que vai apresentar?RT: Vamos ter um cartel muito forte, nunca antes visto em

Moura. Demos a primeira corrida aqui em Moura, a CorridaCentenária da Praça, que teve um sucesso enorme. Agora emMaio. começamos já com um cartel diferente; em Julho vamostrazer os Miura que é um curro muito forte e em Setembro nãovamos defraudar a população de Moura, vai ser uma coisa muitoforte.

Entrevista a Rodrigo Tendero, empresário da Praça de Toiros de Moura

Diego Ventura, actualmente o melhor cavaleiro do mundo, na corrida de Maio em Moura

Foi inaugurada umaescultura da autoria de DimasSimas Lopes, em homenagema José Sousa Ramos,conhecido matemático, que

Escultura inaugurada noSobral da Adiça

tinha uma forte ligação àquelalocalidade. Em declarações àRádio Planície, o escultor dapeça, Dimas Simas Lopes,explicou que o motivou a sua

concretização, foi a amizadeque mantinha com José SousaRamos e que esta foi também aforma encontrada de lheprestar homenagem. João Dinis,presidente da freguesia deSobral da Adiça, afirmou queesta escultura além de ser umahomenagem a José SousaRamos, irá embelezar a zonada biblioteca, onde ficarálocalizada. O matemáticodesenvolveu a sua actividadeprofissional no InstitutoSuperior Técnico, no Centro deFísica da Matéria Condensadada UL e no Instituto de Física eMatemática. A sua formaçãoacadémica foi concretizada naFCUL, onde concluiu alicenciatura em Física e odoutoramento em Matemática.

“Anita Maçanita” é umainiciativa da Junta de Freguesiade Santo Amador, para todasas crianças da escola básicado 1º ciclo e do jardim-de-infância. Durante o ano lectivo,todas as quartas-feiras, seráentregue um lanche saudávelàs crianças. Helena Romana,

“Anita Maçanita”Um projecto da freguesia de Santo Amador

presidente da freguesia, falasobre esta iniciativa,destacando as trêscomponentes que a compõem“…fomentar o hábito dealimentação saudável nascrianças (…), apoiar o comérciolocal (…) e tem também umavertente ambiental…”. Oprojecto “Anita Maçanita” é umaaposta na educação para umaalimentação saudável, com oacompanhamento deespecialistas da área da saúde,que ensinarão às crianças oshábitos de uma alimentaçãoequilibrada e darão algunsconselhos aos pais como, de

uma forma mais económica,podem contribuir para umamelhor alimentação familiar.Pretende-se que o acto decomer fruta e legumes seja umhábito diário, associado aoexercício físico e aos cuidadosde higiene. Para tal serádistribuído a cada criança umsaco térmico, para que possamlevar todos os dias o lanche emboas condições deconservação. Todos osalimentos a distribuir serão deprodução nacional e adquiridosno comércio local, uma garantiada sustentabilidade e do apoioà economia da região.

A Câmara Municipal deBarrancos aprovou emreunião de Câmara uma

moção, onde volta a demonstrar,mais uma vez, o seu lamento,relativamente ao mau estado emque se encontram asacessibilidades do concelho.António Tereno, autarca da VilaRaiana, mostra o seudescontentamento para com oGoverno e a Estradas dePortugal “…é o nosso lamento,mais uma vez, por vermos oostracismo a que estamos a ser

votados, em termos deacessibil idades. Temospéssimas estradas, péssimasacessibilidades e não é assimque se promove odesenvolvimento do interior…”.Em causa estão os arranjos naEstrada Nacional 386 (deligação à Amareleja), “…ondese gastam dinheiros públicossem qualquer benefício para osutentes…” e o “…prometidoarranjo da Estrada Nacional 258,projecto este eternamenteadiado…”. António Tereno

Péssimas estradas ePéssimas acessibilidades

Moção sobre acessibilidades do concelho de Barrancos

afirma que o mau estado em quese encontram as estradas“…para nós é motivo deapreensão e o perigo que aspessoas correm ao transitarnelas, naturalmente que nospreocupa…”. As másacessibilidades do concelho deBarrancos voltam a preocuparo município e a população.Desta vez foi aprovada umamoção em reunião de Câmarada Vila Raiana.

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A PLANÍCIE1 de Maio 2009

Página da responsabilidade da Câmara Municipal de Moura

InfoAutarquia

Feira de MaioEstamos em vésperas de um dos eventos mais significativos do concelho de Moura.

Vem aí a Feira de Maio, com a Feira Empresarial e a Feira do Bovino Mertolengo, queserá inaugurada no dia 7 de Maio e se prolonga até ao dia 10.

A Câmara de Moura fez um esforço significativo em termos de inovação, destacando-se, em particular, a Feira Empresarial, que terá uma forte presença de empresas eprodutos ligados às energias alternativas. Vão estar presentes responsáveis de diversasparcerias que a Câmara de Moura tem em projectos nacionais e internacionais como oSunFlower, o Concerto AlPiano e a Rede ECOS, todos eles relacionados com as energiasrenováveis.

Outra inovação será a entrega do Prémio Municipal Jovens Empresários do Concelhode Moura, para o qual a Câmara de Moura recebeu sete candidaturas.

A enorme procura que a Feira de Maio teve levou a Câmara Municipal de Moura aproceder ao alargamento do espaço para expositores. Ao todo são 75 as entidadespresentes, 50 das quais, empresas, que somam um total de 82 stands de exposição.

Espera-se que este interesse por parte das empresas venha a ter reflexo no númerode visitantes que, de ano para ano, tem vindo a crescer.

Programas

www.feirasdemoura.pt

Dia 7 (Quinta-Feira)

19.00 H – Sessão de Inauguração da Feira21.00 H – Conferência Energia Solar e Escassez de Água, promovida pelo INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação – Auditório da LÓGICA (Pavilhão 3).

Dia 8 (Sexta-Feira)

09.30 H – Seminário Sistemas de Incentivos ao Investimento no Sector do Turismo – Auditório da COMOIPREL10.00 H – Visita à MFS – Moura Fábrica Solar15.30 H – Conferência Inovação e I&DT em Energias Renováveis, promovida pela Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo, Instituto Politécnico de Setúbal e Ins- tituto Superior Técnico – Auditório da LÓGICA (Pavilhão 3)16.00 H – Visita à MFS – Moura Fábrica Solar16.30 H – Apresentação e passeio dos cavalos no Picadeiro19.00 H – Seminário Pequenas e Médias Empresas – Novos desafios em tempos de crise e entrega do Prémio Municipal Jovens Empresários do Concelho de Moura – Auditório da COMOIPREL

22.00 H – Espectáculo Musical com Tributo Queen One Vision

Dia 9 (Sábado)

10.00 H – Concurso de Éguas de Modelo e Andamentos: Puro Sangue Lusitano da MEG e cruzadas da MEG - Picadeiro10.30 H – Jornada Técnica sobre Raça Mertolenga, com abordagem aos seguintes temas: Catálogo de Touros 2009; Núcleo de Conservação de Mertolengo Malhado na Herdade da Contenda; Caracterização Genética da Vacada Mertolenga – Auditório da COMOIPREL15.30 H – Seminário da Rede ECOS – Energia e Construção Sustentáveis – Auditório da COMOIPREL16.00 H – Apresentação e passeio dos cavalos no Picadeiro17.00 H – XIII Concurso Regional de Rafeiros do Alentejo – Parque de Leilão de Gado Exposição dos trabalhos realizados pelos alunos do 1º ciclo e da APPACDM, sobre o tema “O Cão Rafeiro do Alentejo” e entrega de prémios – Parque de Leilão de Gado17:30 H – Corrida de Toiros integrada na XV Feira do Bovino Mertolengo18:00 H – Workshop Tecnologias de Aproveitamento Solar, promovido pela Empresa Plano B – Auditório da LÓGICA (Pavilhão 3)22.00 H – Espectáculo Musical com ANJOS

Dia 10 (Domingo)

10.30 H – Apresentação e passeio dos cavalos no Picadeiro15.00 H – Seminário Internacional do Projecto Concerto Al Piano, no âmbito da Iniciativa Comunitária CONCERTO PLUS – Auditório da COMOIPREL16.00 H – Demonstração Equestre - Picadeiro17.30 H – Passagem de Modelos – Pavilhão 120.00 H – Sessão Oficial de Encerramento

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A PLANÍCIE 1 de Maio 2009

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Moura Fábrica Solar - Uma aposta na qualidade

Fernando Sousa, director geral da Moura Fábrica Solar, em entrevista concedida à Planície confessa o seu optimismo e acredita num futuro risonho, nãoobstante a crise económica que se atravessa. Para tal houve todos os cuidados numa formação de qualidade, ambiente, higiene e segurança.

Planície: A que se dedica concretamentea Moura Fábrica Solar?

Fernando Sousa: A fábrica de painéissolares tem a sua actividade na produção depainéis, de módulos fotovoltaicos. Aquilo quefazemos é a montagem do painel: recebemos amatéria-prima de vários sítios e montamos opainel, testamo-lo, garantimos que tem qualidadee enviamo-lo para o cliente. No entanto, a fábrica,costumo dizer, no essencial é um conjunto depessoas, com uma formação muito boa.

P: Os trabalhadores têm formaçãoespecífica?

FS: Todos eles têm formação específica.Neste momento estamos a trabalhar com trêsturnos, com 102 pessoas, que começaram aentrar em Dezembro de 2007, e iniciámos ofabrico de painéis em Agosto de 2008. Portanto,durante todo esse tempo houve formação, emtermos de qualidade, ambiente, higiene esegurança, em energia no geral, em energiasalternativas e fotovoltaica e depois tiveram

formação no posto de trabalho, como deve ser.Portanto são pessoas altamente especializadas,que sabem o que fazem e que garantem que onosso produto é de qualidade.

P: Tiveram a preocupação de recrutarpessoas da região?

FS: Tivemos a preocupação de recrutarpessoas da região. No entanto, também tivemosa preocupação que tivessem um determinadoperfil. Eu não sou da região, sou do Porto, dadirecção ninguém é da região, bem como algunschefes que têm formação industrial. Era muitoimportante que o produto fosse competitivo eque os custos fossem controlados, e isso sóacontece se as pessoas que estão à frente têmjá conhecimentos em termos de produçãoindustrial. Os chefes, os mecânicos, adirecção… são pessoas competentíssimas e ésobre elas que cai o peso de garantir que afábrica tem futuro. Todas as pessoas que estãonas máquinas são da região, tiveram formação,e devo dizer que para mim está a ser umaexperiência muito enriquecedora. Trabalham beme estão abertas a aprender, e não é fácil assimilaraquilo que nós queremos, porque não é sótrabalhar nas máquinas, é tudo o que está à volta:são as noções de housekeeping que sãoimportantíssimas, de qualidade e de gestão daqualidade; tudo isso não se vê, mas incute-senas pessoas, e para isso era necessário quetivessem uma mente aberta, o que acontece.Todos os dias lhes é transmitido algo de novo, oque faz com que o nosso produto seja dequalidade e garanta de alguma maneira o futuro.

P: Essa formação é necessária tambémporque a tecnologia lá instalada é deponta…

FS: Exactamente. Nós temos máquinas quevieram dos estados Unidos, a linha é chave namão, do fornecedor Spire, e são máquinas muitoboas, que não são totalmente automáticas. A linhaé semi-automática e possivelmente num futuropróximo iremos automatizar mais a linha, sempôr em causa os postos de trabalho, como éevidente. No entanto aquilo que nós temos defazer para garantir os postos de trabalho égarantir a qualidade. Estamos a pensar colocaralguns robots para ajudar, porque temos algumasoperações em que o esforço físico é acentuadona parte final, pelo que vamos ajudar.

P: Qual a actual produção diária dafábrica?

FS: A capacidade instalada da fábrica é de20mW/pico por ano. Neste momento estamos emvelocidade de cruzeiro e estamos a fazer cercade 110/ 115. Posso-lhe dizer que hoje fizemos

120 painéis num turno; no final do ano dá qualquercoisa como 90 mil painéis, é muito painel.

P: Para onde são enviados estespainéis?

FS: Neste momento temos um cliente paraonde estamos a enviar painéis, a Tecneira, queestá a montar o campo fotovoltaico de Ferreira.É um projecto grande que consome muita danossa capacidade e que irá estender-se atéAgosto/Setembro. No entanto, a Moura FábricaSolar, apesar das instalações pertencerem àAcciona, está a ser operada pela Fluitecnia, quejá tinha experiência em termos fotovoltaicos. Estaempresa tem um departamento comercial que estáa garantir o escoamento do nosso produto (…)apesar da situação do mercado não ser famosa,estamos a lutar em várias frentes, na Europa eem vários países, e com certeza que o produtocontinuará a esgotar.

P: Tem-se especulado a existência deuma relação entre a empresa chinesa queforneceu os painéis para a central e aMoura Fábrica Solar. Existe realmentealguma relação?

FS: Que eu saiba não existe relaçãoabsolutamente nenhuma. Nós não recebemospainéis dessa firma, nem enviamos, e narealidade eles não necessitariam dos nossospainéis para nada, visto que têm uma fábricacom 200MW de capacidade. Não existe relaçãoabsolutamente nenhuma.

Reportagem

Page 9: Galeria de Recordações

A PLANÍCIE 1 de Maio 2009 Reportagem

P: Falou-se muito da importância da fábrica para atrairempresas para o tecnopólo de Moura. Em que é que afábrica poderá contribuir?

FS: Na realidade a fábrica e o seu produto, na minha opinião,não torna propícios outros investimentos relacionados com o nossoproduto. Pode acontecer que se instalem aí fábricas que nosforneçam alumínio, vidro temperado, ou outras coisas. Aliás, nósestamos a trabalhar com muitos pequenos fornecedores aqui deMoura, e trabalham bem. Os serviços que nos estão a prestar sãode muita qualidade, e isto é preciso que se diga.

P: Sendo esta uma tecnologia cara, com componentesmuito caros, não seria viável instalar no tecnopólo deMoura empresas que fizessem a produção dessescomponentes?

FS: O que fica caro, realmente, nos módulos fotovoltaicos sãoas células, que correspondem a cerca de 80% do custo do painel;e neste momento não temos em Portugal nenhuma fábrica decélulas. A Kimonda ia, ou vai, - realmente neste momento não lhesei dizer – montar uma fábrica de células. No entanto, a tecnologiaassociada à fabricação das células é uma tecnologia de ponta,não é algo que se monte de um momento para o outro. Existe umknow how (saber fazer) que actualmente está associado aalgumas fábricas no mundo, e que a Kimonda, pelo facto detrabalhar com circuitos integrados também o tinha. Os restantesmateriais de alguma maneira podiam ser feitos aqui em fábricas: ovidro temperado, o alumínio injectado… no entanto não me pareceque só esta fábrica seja o suficiente para pagar o investimentoque seria necessário.

P: Mesmo com as centrais que têm aparecido na zona,como a de Brinches e de Ferreira, e outras que se projectaque venham a ser criadas devido às condições da região?

FS: Isso seria óptimo; devo-lhe dizer que o facto de terfornecedores perto da fábrica é óptimo para a própria fábrica,pois com isso poderíamos diminuir os stocks e os seus custos.

Nós recebemos materiais da China e dos EU, e quando se faza importação de material de tão longe é necessário fazê-lo emgrandes quantidades. Se tivéssemos fábricas e fornecedoresaqui perto os custos diminuiriam (…).

P: Qual a contribuição que a fábrica e o cluster de Mourapodem dar para o ambiente e para a produção energética?

FS: Muito sinceramente acho que a aposta que está a ser feita,neste momento, é uma aposta desde já ganha. Devo referir que ocusto associado à energia fotovoltaica é grande, tem de serdiminuído e vai ser reduzido pela tecnologia essencialmente, peloavanço da tecnologia ligada às células.

P: Mas para isso terá de haver bolsas de investigaçãopara que a investigação académica e científica sedesenvolva…

FS: Terá, terá de haver investimento na investigação para quese verifique claramente um aumento de eficácia das células, queanda actualmente à volta dos 15%. Há empresas que estão afazer pesquisa e a aumentar este valor, e é a partir daqui que estecusto de energia vai baixar e tornar-se mais rentável.

Moura está a fazer uma aposta bastante grande em energiarenovável, fotovoltaica e solar térmica e realmente tenho orgulhoem pertencer a este movimento. Actualmente 30% da energiagasta no País, já é de origem renovável e espero que este valoraumente, e vai aumentar concerteza.

P: Sendo a energia fotovoltaica uma energia limpa, aprodução dos painéis terá, com certeza, impacto noambiente?

FS: A fábrica não tem impacto no ambiente absolutamentenenhum, a não ser o de uma fábrica, mas até aí é uma fábricabonita de se ver. Neste momento está certificada segundo a normaISO 9001 e foram feitas medições – porque queríamos certificá-lasegundo as ISO 1400 até ao final deste ano – das águas, deemissões e de ruído e está dentro dos parâmetros exigidos porlei, e pelas OSHA, que são normas de segurança. No entantotodas as normas estão já a ser cumpridas, sem dúvida nenhuma.

P: As pessoas da região, e não só, têm demonstradouma grande curiosidade sobre a fábrica de painéis. Temsentido esse interesse?

FS: A fábrica de painéis é uma fábrica aberta, recebemos visitastodas as semanas, nomeadamente das escolas. Não temos nadaa esconder, temos muito gosto em mostrar o que fazemos, e écom orgulho que digo que temos uma fábrica limpa, organizada,em que as pessoas sabem o que estão a fazer e fazem-no bem

“A fábrica custou 6 milhões, e o investimento em equipamento foi de 1 milhão e meio.Quanto aos 60 milhões, tinham a ver com o custo dos painéis nessa altura. É evidenteque não vamos ter 60 milhões de facturação, vamos ter um bocado menos. No entanto,o custo dos próprios materiais é mais baixo”

Entrevista com Fernando Sousa, director geral

todos os dias, e sendo assim a fábrica pode estar aberta. Como éevidente nós temos de trabalhar, não vamos receber visitas todosos dias, a toda a hora. No entanto, até este momento, não dissemosque não a nenhum grupo. Arranjamos sempre um bocadinho paramostrar a fábrica e temos muito gosto nisso.

P: Como vê o futuro da fábrica dentro de alguns anos?Com a mesma capacidade e produção?

FS: Vejo a fábrica a fazer painéis fotovoltaicos (risos) e quantoà produção, isso não depende da fábrica. A fábrica está projectadapara dobrar a capacidade, que actualmente é de 20Megas/picopor ano, e as instalações estão preparadas para abarcar mais 20Megas; no entanto isso depende do mercado, do que acontecernos próximos anos. Eu espero sinceramente que o mercadocomece a melhorar, e a partir daí nós estamos preparados para oque seja. Continuo a dizer que temos as melhores pessoas, asmelhores instalações, máquinas muito boas, temos tudo para fazerum bom trabalho, e creio que o vamos fazer e que teremos mercadopara isso.

Page 10: Galeria de Recordações

Opinião 1 de Maio 2009A PLANÍCIE

o p i n i ã o

Artigo Por: Amilcar Mourão

Artigoo p i n i ã o

o p i n i ã o

Artigo Por: Santiago MaciasAvenida da Salúquia, n.º 34

Como qualquer democrata acredito que o 25 de Abril deve ser sempre uma data a comemorar. Nãoapenas e não foi pouco, pelo que se passou em Portugal, mas como uma marca no caminho dahumanidade na luta contra as ditaduras, sejam elas de que inspiração doutrinária forem. Muitasvezes, em Portugal, parece que nos esquecemos de que tanto há ditaduras de direita, como foi ocaso da nossa ou da Chilena e também há ditaduras de esquerda como foi o caso da antiga UniãoSoviética ou, actualmente, a Chinesa.

O estado de direito, o sistema multipartidário, livre imprensa, livre direito de associação e deexpressão são pilares do sistema democrático que sem os quais não há completo respeito pelo serhumano e são efectivamente a base sobre a qual queremos construir o futuro da nossa sociedade,sem esquecermos no entanto que a completa realização do ser humano implica também a suaintegração social e a valorização do seu contributo para a comunidade, pelo que os aspectosligados à legitima ambição de uma vida melhor e mais confortável do ponto de vista económico sãohoje os grandes desafios que as sociedades democráticas enfrentam e deles depende em muito aimprescindível participação política dos cidadãos.

Portugal atravessa hoje uma crise muito complicada e não estou apenas a falar da crise económicade que já todos estamos cansados de conhecer, nós atravessamos também uma crise de valorescom vários e diversos motivos. Desde a desconfiança na classe política e própria falta de qualidadeda mesma, ao facilitismo e falso sucesso que cada vez torna mais importante a aparência em lugarde essência, à não concretização dos sonhos e aspirações, à falta de oportunidades, à falta derigor e de exigência que vai minando a nossa sociedade. Hoje contentamo-nos com o que podemoster, não com o que queremos ter. Hoje estamos a perder a ambição iludidos pela aparência enegando-nos a assumir as responsabilidades perante os fracassos. Tal como na crise, a culpa édos outros, dos que são melhores que nós, dos que têm o que nós não temos. Esquecemo-nos queninguém tem nada que não tivesse construído.

Esta crise de confiança e de ânimo, desde logo aliada à tradicional baixa auto-estima dosportugueses, é uma condicionante muito grave para o nosso desenvolvimento e é uma condicionanteassaz agravada pelas alterações, evolução é outra coisa, no nosso sistema de ensino. Cada vezmais facilitamos a vida aos estudantes, cada vez o que importa é transitar para o ano seguinte,independentemente de se saber o suficiente ou não, até que um dia ao entrar no mercado detrabalho a falta de formação vem à tona e temos maus profissionais, que são despedidos, que nãosão valorizados e que causam baixos níveis de produtividade e empobrecem o país, impedindo-nosde ter os níveis de desenvolvimento e de bem-estar que todos queremos. Esta incompetência é jáhoje visível em todos os sectores da sociedade e se continuarmos a deixar andar, se não pusermosum fim a este laxismo, nunca mais veremos cumpridas as promessas de Abril e o próprio simbolismoda Revolução dos Cravos acabará por ser o oposto daquele que ainda hoje lhe atribuímos aoconotá-la com a construção de uma sociedade melhor.

AbrilQuebro aqui o princípio de não me pronunciar sobre matérias específicas da minha

área profissional, sendo, ao mesmo tempo vereador da Câmara de Moura. Julgo deverfazê-lo numa altura em que se encerra o processo de concurso para a renovação daárea do Matadouro e novas perspectivas se abrem para o Museu Municipal. Julgo ter,sobretudo, a obrigação de fazê-lo antes que se difundam e façam escola opiniões avulsas,quase sempre veiculadas por opinadores sem qualquer qualificação técnico-científica esem qualquer experiência na matéria.

Aqui vai, em jeito de pergunta/resposta:

1. Porque é necessário um novo espaço para o Museu de Moura?a. Porque, do ponto de vista físico, o actual edifício sempre foi tido como um local

transitório e porque é necessário garantir uma melhoria de condições de exposição;b. Porque os museus municipais podem e devem assumir, em cidades com a dimensão

da de Moura um papel dinamizador junto das comunidades locais e junto dos turistasque visitam a cidade e o concelho.

2. Que modelo de desenvolvimento se adopta nestas circunstâncias?a. Por um lado, um esquema de exposição permanente que valorize as peças de

grande valor que existem (e o concelho de Moura pode dispor de cerca de duasdezenas de peças de excepcional qualidade, dignas de figurarem em qualquer museudo mundo);

b. Por outra parte, a previsão de espaços para exposições temporárias;c. Tendo em conta a estrutura organizativa e a capacidade de resposta de entidades

como o Museu de Moura (e que é idêntica a de tantos outros museus que existem nonosso país), a organização de exposições temporárias não pode ter uma renovaçãoinferior a 18 meses;

d. Quando falo em exposição temporária excluo, evidentemente, os trabalhos deanimação correntes que fazem parte das tarefas quotidianas;

e. Quando falo em exposição temporária refiro-me à construção de ideias, à suamontagem e à edição de catálogos. Recorrendo-se, ou não, a entidades e a colegasde outras instituições.

3. O espaço do matadouro é exageradamente grande para estas finalidades?a. Não é, e quem afirma o contrário mais valia que estivesse calado, para não estar a

debitar baboseiras sobre matérias que desconhece;b. Em concreto, o museu prevê uma área de exposição permanente (185 m2), uma área

para mostras temporárias (80 m2), uma área para actividades de animação e serviçosde apoio. O mínimo indispensável para garantir um trabalho de qualidade.

c. Os serviços são os mesmos que existem actualmente em diferentes edifícios. Sãoassim, agregados e reorganizados. Permitem, sobretudo, que as reservas do museufiquem num só local;

d. Os espaços de apoio foram calculados em função das necessidades.4. Que espaços é que o novo museu não vai ter?

a. Não terá nem auditório nem biblioteca.b. Esta proposta foi minha, enquanto vereador e baseando-me numa experiência de

trabalho de mais de 20 anos neste domínio.5. Porque é que não vai ter nem auditório nem biblioteca?

a. Porque o auditório é um equipamento caro, “pesado” e que se arrisca a ser usadoraras vezes ao longo de um ano;

b. Porque existem auditórios em número suficiente na cidade, com capacidade paraalbergarem qualquer evento com as devidas condições.

c. Porque há em Moura uma belíssima biblioteca municipal e é um disparate multiplicarequipamentos;

d. Excluo do conceito biblioteca a aquisição de bibliografia específica para uso dostécnicos do museu.

6. O processo foi feito “à maluca” e só “porque sim”?a. É evidente que não. Não me permito esse género de brincadeiras…b. O concurso do matadouro foi fruto de inúmeros contactos, entre os quais telefonemas,

troca de mails e reuniões pessoais com Clara Camacho (subdirectora do Instituto dosMuseus e de Conservação) e com Joana Sousa Monteiro (coordenadora da RedePortuguesa de Museus). A título informal, troquei impressões e ideias com ConceiçãoAmaral (Directora do Museu da Fundação Ricardo Espírito Santo);

c. Na avaliação das propostas participou João Herdade, arquitecto do IMC e técnicocom vasta experiência nestes dossiês;

d. A nível interno, teve o acompanhamento dos técnicos camarários, com destaquepara Marisa Bacalhau, responsável pelo museu.

7. Quanto custa a concretização do projecto?a. Para a reabilitação do edifício do matadouro são cerca de 700.000 euros;b. Bem entendido, que a concretização será faseada.

8. Haveria alternativas de uso para o edifício do matadouro?a. Admito que sim. Não conheço, contudo e à luz da realidade actual, propostas dignas

de crédito;b. Sobretudo, não conheço propostas fundamentadas.

9. Porque não se faz um edifício de raiz?a. Porque é uma opção nossa privilegiar, sempre que possível, a reabilitação de edifícios;b. Exemplos recentes: Pátio dos Rolins, Quartéis, Antigo Quartel dos Bombeiros;c. Exemplos futuros: Antigo Grémio (Biblioteca Municipal).

10. Vai ser um processo fácil?a. Não vai nada. Exigirá, decerto, o maior empenho a todos. E vai dar uma

responsabilidade acrescida à responsável pelo museu. Que tem neste projecto aoportunidade da sua vida;

b. A adjudicação do projecto ocorrerá dentro de dias. Depois, avançará à maiorvelocidade que se conseguir;

c. O resto é coisa que tenho o prazer de deixar para os amadores e para os especialistasde fim-de-semana.

http://avenidadasaluquia34.blogspot.com/

Museus de Moura - Modo de Usar

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Estamos no concelho de Moura num momento decisivo que pode de facto ser de mudança paraTodos e a oportunidade não pode nem deve ser desperdiçada apenas porque “mais do mesmo é queé bom” – e já lá vão 12 anos de “fazer pouco e mal, promovendo e prometendo muito”, criandoendividamento que “alguém há-de pagar” e quando – logo se vê! Em ano eleitoral e quando as idéiase as estratégias não abundam, assim como não existe grande margem de manobra financeira, tudoserve para promover um – desenvolvimento que nunca mais chega!

Recentemente foi assinado pela autarquia mais um – protocolo de intenções, situação em nossoentender, louvável, na medida em que “um dia” pode, eventualmente, trazer alguma mais valia para oconcelho, mas que, na realidade e no momento presente – não passa disso mesmo, “Intenções”, ecomo diz o povo – de boas palavras e promessas está o mundo cheio! O que interessa nos dias dehoje é, tão só e apenas – concretizar no terreno realizações, e daquelas que promovem a qualidadede vida, o emprego e a fixação das populações, e aí o nosso concelho vive demais distante daRealidade. É nosso entender que, no concreto e ainda por cima num momento em que todos estãoperto de ir a votos, o que se necessita é de concluir o que está por fazer, ou foi feito e precisa de sercorrigido, e infelizmente, nós temos – tanta coisa nesse campo, desde o Parque Escolar até aosEspaços públicos, Jardins e ruas incluídas, Etars e acessos à cidade e a algumas freguesias rurais,Parque de Feiras e Exposições, Sinalética, Saneamento básico – que se calhar mais um mandatoautárquico não chegaria! Mas não – é preferível continuar a lançar propostas – de Intenções, emuitas delas pouco Credíveis, porque Todos sabemos que – Não Hà Dinheiro, pelos vistos nem parapagar as horas extraordinárias dos trabalhadores que têm de as fazer por imperiosa necessidadedos eventos que se vão fazendo na cidade e nas freguesias aos fins de semana, ou daqueles querecolhem o lixo das nossas ruas, assim como não o hà para – como foi Prometido na aberturapomposa da Escola da Porta Nova (e já lá vão uns meses!) – instalar o Parque Infantil aberto àpopulação e abrir o Polidesportivo ás crianças da cidade, ou mesmo – abrir durante todo o ano aMata da Piscina ao usufruto de Todos (outra Promessa por cumprir, já lá vão 3 anos!), ou colocarbancos, papeleiras e bebedouros no Parque de Feiras (é preferível cada vez que se faz uma Feiraesburacar um a dois meses antes o recinto para, neste recente caso, instalar umas oliveiras –parece que em cima de cabos elétricos – talvez para que as mesmas possam ampliar a iluminaçãoda zona!), ou que se arranje os passeios envolventes ao Jardim da Porta Nova, além de muitosoutros – só na cidade, enfim – continuamos a assistir a “malabarismos políticos” que em nadabeneficiam a credibilidade de quem os faz, mas, muito mais grave do que isso – Hipotecam o Futurodaqueles que Um Dia serão os homens e as mulheres que vão – VIVER MOURA – e isso, Nósdefinitivamente – Não Queremos, Não Deixamos, e acima de Tudo – Pretendemos MUDAR, por formaa que este concelho se torne de vez – Credível para os Dentro e Apelativo para os de Fora, e quepodem gerar mais valias para TODOS! É esta a nossa intenção e vontade e queremos contar com aCrítica Construtiva dos que amam a sua Terra para que Creditem esta Tão necessária Mudança! AtéSempre.

Um Concelho que Tem de ser Credível!

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A PLANÍCIE1 de Maio 2009 Opinião - Notícias

Pontos de Vista

Central fotovoltaica recebe JoséSócrates

O primeiro-ministro José Sócrates e o Ministro daEconomia, Manuel Pinho, estiveram na central fotovoltaicade Amareleja, no âmbito de uma iniciativa promovida peloMinistério da Economia, que trouxe a Portugal cerca de100 estudantes de diversas universidades do Mundo, paraconhecer os projectos na área das energias renováveis.O primeiro-ministro fez questão de mencionar trêsprincipais aspectos que conhece sobre as energiasrenováveis. José Sócrates referiu que é uma escolhapolítica e que o investimento nas renováveis é tambémum investimento na autonomia e no ambiente, que estaaposta não é um custo social mas sim um incrementopara a nossa economia, que gerou emprego e dinamismoeconómico e que resulta de uma visão global quepretende combater o aquecimento global e contribuir parasolucionar os problemas energéticos.

PCP: Esta visita revela a importância e a projecção que oprojecto tem a nível internacional. A visita do primeiro-ministro,também secretário-geral do PS contrasta com a posição do PSlocal neste projecto, que nunca apoiou, tendo quanto muito umaposição de abstenção e nunca uma posição clara de apoio.

PS: Há de facto algo que é indiscutível; de facto desde quetomou posse este Governo tem feito uma aposta muito concretanas energias renováveis. Nada li ou vi nada que diga que o PSlocal se opôs à Central. Está na altura de apostar noutras coisaspara além da Central Fotovoltaica.

PSD: O desenvolvimento das renováveis está-se a fazer a umritmo lento. Trata-se de uma energia cara quer do ponto de vistada produção, quer do investimento, pelo que precisa deinvestimentos muito superiores. Fico feliz pelo Sr. Ministro daEconomia, ao menos uma vez na vida, ter vindo a uma coisa queestá a funcionar.

Partidos apresentam candidatos àCâmara de Moura

No dia 4 de Abril, no Cineteatro Caridade realizou-se aapresentação do Candidato da CDU à Câmara Municipal deMoura, José Maria Pós-de-Mina, às próximas eleiçõesautárquicas. Os motivos desta recandidatura do actualpresidente da autarquia, que se candidata pela quarta vezconsecutiva, passam pelos propósitos em darcontinuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvidono concelho. A Candidatura à Câmara Municipal de Mourado Partido Socialista, liderada por Rui Apolinário, com olema “VIVER MOURA” realizou uma acção de pré-campanha,com o intuito de dar a conhecer com maior proximidade ocandidato do PS e recolher as questões e preocupaçõesda população sobre o futuro do concelho. Também oPartido Popular lançou o nome de Sílvia Ramos, comocandidata nas próximas eleições autárquicas.

PCP: É normal que os partidos apresentem as suascandidaturas; nós na CDU temos expectativas muito positivas e jáapresentamos algumas ideias, tal como o PS também apresentou.Achamos que Moura tem uma posição a ocupar no distrito. Recordoque foi o PS que decidiu colocar a sede da EDIA em Beja, que nãorequalificou os 4Km da estrada que vem do Ardila, contra a vontadedo PCP.

PS: É natural que todas as forças políticas apresentem assuas candidaturas. A aposta da Câmara não devia ser tanto emfestas e romarias, mas sim em questões estruturais. Quanto aolema do PCP “colocar Moura no sítio a que tem direito”, de facto oconcelho de Mora já devia estar nesse lugar há mais tempo.

PSD: As câmaras não fazem o que querem, fazem aquilo paraque têm dinheiro. Podemos definir as prioridades que quisermos,depois faz-se aquilo que é elegível. É uma questão de prioridades,e o que tem sido feito tem sido em função do que é elegível e nãodas prioridades. As pessoas devem olhar mais para quem lá estádo que para as promessas que são feitas

Temos de fazer algo integrado em estratégias, nomeadamentena questão turística, que na realidade não tem sido feito, poisprecisamos de ter capacidade de vender o que cá possuimos.

Estradas de Portugal responde aos apelosda população de Sobral da Adiça e Moura

A Estrada Nacional 255-1 que liga Moura a Sobral daAdiça já começou a ser alvo de obras de manutenção porparte da Estradas de Portugal, que dá assim uma respostaaos apelos feitos pela população. Para além do trabalhode conservação corrente, que inclui o tapar de buracos ea limpeza das bermas, vai haver uma intervenção maisabrangente ainda este ano, e que no próximo ano estãotambém a desenvolver um projecto para uma intervençãomais profunda. No passado dia 14 de Fevereiro, asfreguesias de Santo Agostinho e de Sobral da Adiça e aComissão de Utentes da Estrada Nacional 255-1,organizaram uma marcha lenta que reuniu cerca de 200pessoas, como forma de protesto devido ao mau estadoem que se encontrava essa via, e entregaram tambémuma reclamação por escrito ao presidente da Estradas dePortugal.

PCP: É pena que haja dinheiro para tanta coisa e depois hácasos destes no nosso concelho e no país. O governo está apromover a litorização do país. Estas obras que se estão a realizaragora vão gastar dinheiro, e depois vai gastar-se mais quando sefizer a remodelação mais profunda. Quanto à não participação daCâmara, as entidades organizadoras do protesto, as Juntas, nãoprocuraram envolver mais ninguém nesta marcha lenta.

Fico feliz por o representante do PS admitir que a Estradas dePortugal falhou na intervenção da estrada da Barragem.

PS: As coisas não caíram em saco roto. A marcha lenta teveum papel importante neste processo. Era importante a Câmara terestado presente e não esteve. Não estamos aqui a promover otrabalho do Governo, obviamente. Com empenho da CM teria sidopossível arranjar os 4 Km que faltam da ligação da Barragem aMoura.

PSD: É simpático quando o governo dá umas migalhinhas earranja umas estradas que estavam em mau estado. Quanto àligação a Portel, é uma situação que não nos ajuda e que demonstrauma insensibilidade tremenda por parte das Estradas de Portugale até falta de visão estratégica.

Se não fizer a pontaria alta, o tiro sai-me baixo de certeza, eaqui temos o hábito de fazer a pontaria baixa, e a questão daestrada é apenas um exemplo.

Alentejo: 21.955 inscritos em centros deemprego

Os números do IEPF apontam para um total de 21.955inscritos na região alentejana, em 47 concelhos, e odesemprego continua a crescer. Em Moura há uma taxade desemprego de 14,6%, quase o dobro da média dopaís.

PCP: É preciso medidas urgentes de apoio à criação deemprego. Há obras públicas que podiam avançar, como o regadioda margem esquerda e equipamentos sociais.

Tem de haver estrategas no Ministério do Trabalho que sepossam debruçar sobre as medidas a tomar. Um concelho quetem quase o dobro do desemprego do resto do País merecia umaatenção especial.

PS: A bandeira dos 150 mil, com outras condições estruturaisseria possível. Haver investimento sólido e de qualidade. De factoo desemprego é um problema estrutural e resolve-se com medidasestruturais. Mais do que os governos, são as autarquias que têmobrigação de criar desenvolvimento e emprego. Infelizmente nestemomento o emprego na Central Fotovoltaica, não é tão grandecomo parecia ser.

PSD: Tinha esperança que algum dos 150 mil empregos doEng. Sócrates viesse para cá, mas pelos vistos nada. O mal nãoestá nos números do desemprego, está na composição e naduração. Não devíamos estar a mascarar o desemprego comcursos de formação. O quadro de apoio foi feito para as grandesempresas, e não é adequado á realidade do País; as micro epequenas empresas asseguram cerca de 80% do emprego emPortugal. O melhor que fazíamos era primeiro controlar asimportações; estamos cada vez mais pobres em relação à UniãoEuropeia.

João Socorro, em representação do PS, Amílcar Mourão em representação do PSD e JoãoRamos pelo PCP, foram os convidados para estar presentes no programa “Pontos de Vista”que a Rádio Planície vem transmitindo. Desta vez estiveram em discussão temas, comohabitualmente, polémicos e do maior interesse para o nosso concelho e região. O Secretariado da Federação do Baixo Alentejo do Partido

Socialista apreciou a situação política, salientando o facto dejá estarem definidos os seus candidatos a cada uma dasautarquias da região baixo-alentejana e também a integraçãode Paulo Pisco, de Serpa, na lista nacional do PS às eleiçõeseuropeias. Luís Pita Ameixa, deputado socialista eleito por Beja,comentou os pontos debatidos pelo Secretariado da Federaçãodo Baixo Alentejo do PS, salientando que “…o PS é o únicoPartido no Distrito de Beja que atempadamente definiu os seuscandidatos, sendo todos pessoas com íntima ligação aosconcelhos, com capacidade e ambição para disputar a vitóriaeleitoral…”.

PS do Baixo Alentejo faz ponto dasituação

O antigo ministro da Indústria e da Energia, Luís Mira Amaral,considerou “um erro enorme” a construção da Central SolarFotovoltaica de Amareleja, afirmando que a tecnologia com ospainéis de silício actuais é “demasiado cara”. Luís Mira Amaralno decorrer da conferência “O futuro energético em Portugal”,promovida pela Ordem dos Engenheiros e pelas associaçõespatronais AEP, AIP e CIP afirmou “Discordo do Governo, quandofica muito encantado com a grande central solar fotovoltaica, amaior do mundo. Considero um grande erro”. Com umacapacidade total instalada de 46,41 megawatts (MW), a centralsolar fotovoltaica de Amareleja é da empresa espanholaAcciona e funciona em pleno há quase quatro meses. A centralvai produzir, durante os próximos 25 anos, 93 gigawatts/hora(GWh) de energia por ano.

Central Solar da Amareleja “um erro”… assim o considera Mira Amaral

13 milhões de euros para oaeroporto de Beja

Três contratos de financiamento foram assinados na passadasegunda-feira, dia 20, entre a Autoridade de Gestão doINALENTEJO, o Hospital do Espírito Santo de Évora, E.P.E. e aEmpresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, SA. Osreferidos contratos consubstanciam um investimento totalsuperior a 17 milhões de euros, dos quais mais de 11 milhõescorrespondem a financiamento FEDER. O apoio do INALENTEJOvai possibilitar às entidades financiadas a realização de trêsimportantes operações. Assim, o Hospital do Espírito Santo vaiproceder à reorganização do internamento hospitalar e reforçoda diferenciação de serviços e ao reforço da diferenciação ecomplementaridade. Tais intervenções visam melhorar aprestação dos serviços hospitalares, garantir maior equidade,por parte dos cidadãos, no acesso aos cuidados de saúde,modernizar serviços já existentes e criar outros, de que éexemplo a cirurgia de ambulatório. A primeira operação estáorçada em cerca de 550 mil euros e a segunda em cerca de4.452.000 euros. No que respeita à Empresa deDesenvolvimento do Aeroporto de Beja, será financiada aempreitada de construção dos edifícios, ETAR e acçõescomplementares. Tais infra-estruturas destinam-se àoperacionalização do Aeroporto de Beja, constituindo-o comoum centro de negócios com as componentes de logística,transporte aéreo e indústria aeronáutica. A operação representaum investimento total de, aproximadamente, 12.835.000 euros.

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Informação do Concelho de Moura

1 de Maio 2009A PLANÍCIE Por Cá

REMAR, REMAR…NAS ÁGUAS DOARDILA

Com 180 quilómetros de extensão, entre a Serra da Tentudía,onde nasce, e Moura, onde desagua no rio Guadiana, o rio Ardilaatravessa uma das regiões melhor conservadas da PenínsulaIbérica, sobretudo do lado português, no que diz respeito aosvalores naturais, servindo de nicho e corredor ecológico paramuitas espécies. O regime torrencial que caracteriza o fluxo dosseus caudais, impetuosos no Inverno que reduzem drasticamentecom o final da época das chuvas, a ponto de em alguns troços sóos pegos reterem alguma água, encarregar-se-ia de desenharum curso acidentado, com inúmeros meandros e talveguesprofundos talhados em afloramentos rochosos que acentuamainda mais o aspecto indómito da paisagem do vale. De facto, sãoestas zonas encaixadas e quase inacessíveis que explicam muitodo fascínio do Ardila e fazem dele um dos principais santuários devida selvagem do nosso país, onde os ciclos naturais se mantêmainda assegurados, abrigando valores fauno-florísticos muitointeressantes do ponto de vista conservacionista, alguns dosquais raros e ou endémicos.

A vegetação ripícola, o matagal e o bosque mediterrânico quese desenvolvem nas encostas íngremes, e que incluem espéciescomo azinheiras, zambujeiros, estevas, murtas, giestas, funchos,dedaleiras, narcisos e orquídeas, entre outras, são o habitatpreferencial de aves insectívoras, como a Felosa-do-mato,Toutinegra-de-cabeça-preta, Carriça ou Rouxinol-do-mato e demamíferos como o Toirão, Lontra, Gato-bravo ou Lince-ibérico, ofelino mais ameaçado do mundo.

Aves como o Bufo-real, a muito rara Cegonha-preta, aAndorinha-das-rochas e o Melro-azul encontram nos afloramentosrochosos bons locais de nidificação, enquanto o meio aquático,com cascalheiras e vegetação ribeirinha em que se destacam otamujo e a tamargueira, propicia excelentes locais de abrigo ealimento para espécies como a Garça-real, a Garça-pequena, oMaçarico-das-rochas, o Borrelho-pequeno-de coleira, o Goraz, aChilreta, o Pato-real, a Galinha-de-água ou o Galeirão.

Muitos destes animais são fáceis de avistar, outros nem tanto,mas quando tal sucede o prazer é indescritível. Que o digam os 36privilegiados que participaram, no dia 28 de Março, a bordo dasrespectivas canoas, no Percurso de Roda Pé dedicado ao RioArdila. Entre o porto de Santo Amador e a ponte do Ardila, àsportas de Moura, foram 16 quilómetros de pura adrenalina, cominúmeros rápidos e açudes para vencer, corredores apertadosentre paredes rochosas para atravessar e sempre, sempre nacompanhia de uma paisagem de sonho. De facto, um dos melhorespasseios da história dos Percursos de Roda Pé, que contou como empenho e a dedicação dos membros de empresa local deanimação turística, Sports4U.

VISITA GUIADA À ESTAÇÃOBIOLÓGICA DO GARDUCHO

Seguindo o habitual trajecto pedestre entre Amareleja e Valênciadel Mombuey, associado à Rota do Contrabando, as cerca deduas dezenas e meia de caminheiros que participaram, no dia 4 deAbril, no terceiro Percurso de Roda Pé deste ano tinham desta vezcomo objectivo fazer apenas metade daquele itinerário, isto é,ficarem-se pelo local do antigo posto de controlo fronteiriço daGuarda Fiscal, na estrada para Espanha, hoje transformado noprojecto inovador da Estação Biológica do Garducho (EBG).

Depois de atravessar o baldio de Amareleja, com as suas lagoase pinhal manso, e a Herdade da Paz, a coberto de um montado deazinho com árvores que são autênticos monumentos na paisagem,o grupo foi convivendo, à medida que se aproximava do seu destino,com o volume arquitectónico, invulgar nestas paragens, da Estaçãoimplantado na “nudez” da estepe do Garducho, de linhas horizontaispouco acima do solo, que concilia a traça contemporânea com abeleza da paisagem circundante.

Trata-se de um projecto ambicioso promovido pelo Centro deEstudos da Avifauna Ibérica, orçado em mais de 1 milhão de euros,que visa a conservação dos valores naturais em plena zona deRede Natura 2000, com destaque para as aves de rapina eestepárias, numa perspectiva de desenvolvimento local e devalorização dos recursos da região, perfilando-se deste modocom um contributo para a dinamização de uma zona tãodesfavorecida e abandonada como é a Margem Esquerda doGuadiana. Espera-se que as acções a desenvolver nestemagnífico centro de recursos da autoria do atelier Ventura TrindadeArquitectos, que incluem educação ambiental, percursos pedestres,seminários e workshops, cursos de formação, campos de férias,projectos de investigação e conservação dirigidos para espéciesameaçadas, possa ser um foco de atracção para escolas, turistasnacionais e estrangeiros, contribuindo assim para revitalizar afrágil economia local, nomeadamente os sectores da restauraçãoe hotelaria.

Para além de fomentar a sensibilidade da sociedade civil para aimportância da biodiversidade e para a difusão do conhecimentocientífico sobre as espécies e habitats presentes na região Mourão-Moura-Barrancos, este projecto aposta também na divulgação douso de materiais e tecnologias ambientalmente sustentáveis, comocomprovam algumas soluções em termos de funcionalidade esustentabilidade que o própria construção da EBG apresenta.Assim, o sistema de infraestruturas do edifício é alimentado porum conjunto de painéis solares fotovoltaicos e por uma cisterna nosubsolo, com aproveitamento da água das chuvas, o que permitea completa autonomia e auto-sustentabilidade da construção. Noisolamento térmico foi usado aglomerado de cortiça em painéis enos pavimentos travessas de madeira reaproveitadas das antigaslinhas férreas desactivadas.

No dia 1 de Abril de 2009, realizou-se mais uma oficina artístico-profissional, dedicada desta vez a alguns dos recursos naturaisexistentes na região, na perspectiva de os jovens se informaremsobre diferentes percursos formativos, sobre actividadestradicionais ou novas profissões. O objectivo geral destaactividade é ligar os jovens ao seu meio, e fazer (re)descobrir aspotencialidades do nosso território.

Em primeiro lugar, e para contemplar a vertente lúdica da qualnão nos podemos esquecer dado o período de férias, os 7 jovensparticipantes tiveram o prazer de fazer um passeio de barco noAlqueva. O percurso começou na marina da Amieira, e a bordo dobarco Degebe, seguimos o antigo rio com o mesmo nome, zonaque agora faz parte do grande lago de Alqueva. O barco levou-nos até a ponte da estrada que sai de Amieira até Reguengos(R255), e deu a volta por baixo dos pilares da ponte, muito maisimpressionantes quando vistos debaixo do que de cima!

Este passeio permitiu aos jovens terem um contacto diferentecom o lago e as suas potencialidades. O motorista do barcoelucidou algumas dúvidas sobre a velocidade, a mecânica, otrabalho quotidiano associado, os diferentes percursos… Alémdisso, foi para muitos uma estreia neste meio de transporte! Apesardo vento frio que se sentia mais no lago do que em terra, todosgostaram muito do passeio.

A segunda parte desta oficina não foi menos interessante,pelo contrário. Abriram-se então as portas do mundo da exploraçãodas plantas aromáticas e medicinais. A empresa “A quinta-essência” teve a amabilidade de nos receber e tempo para nosexplicar o processo básico de fabricação de óleos e essênciasnaturais.

Primeiro passo: A recolha das plantas. A nossa zona é umazona privilegiada para a produção de plantas e flores selvagensque se possam aproveitar nesta área. Rosmaninho, alecrim,hortelã, poejos, estevas… são tantas ervas que crescem demaneira espontânea na natureza, mas também se podem cultivar.A Quinta-essência possui uma horta onde tem uma mostra destasplantas, e muito mais, uma espécie de jardim dos cheiros. É só,enquanto se passeia pelos corredores, deixar arrastar a mãopelas folhas das plantas: recolhe-se uma grande quantidade decheiros, todos ligados a alguma referência nas nossas cabeças…Os 7 jovens da oficina lembraram-se dos caldos de peixe, dosremédios das suas avós, de perfumes, de pratos feitos em casa…

Segundo passo: a extracção dos óleos. Numa maquinaria queà primeira vista parece complicada mas que desvenda os seusmistérios facilmente, consegue tirar das plantas e concentrar emóleo as propriedades que elas possuem. Pensamos logo no cheiro,claro, mas é possível tratar também de propriedades curativas,ou de beleza… A extracção dos óleos faz-se em 4 etapas: 1-Aquece-se água para produzir vapor. 2- O vapor passa pelodepósito de plantas, processo pelo qual as propriedades passamda planta para o vapor de água. 3- Este vapor é arrefecido graçasa uma serpentina, e passa ao estado líquido. 4- Deixa-se estelíquido pousar algum tempo, para o óleo se separar da água floral.

E depois é explorar as variadíssimas utilizações que estasessências e óleos podem ter e que vão desde o mundo doscosméticos aos spas, da medicina natural à “indústria” do bem-estar.

Esta visita trouxe uma nova perspectiva aos jovens sobre asplantas que estão habituados a ver todos os dias no campo eficaram muito interessados em voltar à “quinta essência” paraexperimentar todo o processo de recolha e fabrico das essências.Ficou então prometido um regresso à simpática empresa!

PLANTAS AROMÁTICAS EMEDICINAIS: UMA

OPORTUNIDADE PARA OSNOSSOS JOVENS?

Depois de almoço e do visionamento de um pequeno filme,Terra de Contrastes, sobre a realidade sócio-económica e sobreos valores naturais da zona de intervenção, foi possível visitardemoradamente, na companhia dos técnicos do CEAI, os trêscorpos que organizam separadamente as três componentes doprograma funcional da EBG: uma área de trabalho técnico, queinclui laboratório e biblioteca, uma área de residência/alojamentopara investigadores e visitantes e o espaço onde estará patenteuma exposição permanente, interactiva e multimédia sobre osvalores naturais da região, com intervenção artística de FernandaFragateiro. Sob o lema “tornar visível o que não se vê”, estaexposição assenta na criação de um arquivo que reunirá materialbiológico e criativo sobre os habitats e espécies da região, umaespécie de espólio precioso que apela aos cinco sentidos dosvisitantes.

Após a observação de algumas aves a partir do terraço daEBG, com recurso a binóculos e telescópio, passou-se a um curtopasseio pedestre nas imediações da estação, guiado pela biólogaSusana Coelho do CEAI. No final, a satisfação era geral entre osparticipantes, sublinhada pelo facto de terem sido os primeiros avisitar a EBG, antes mesmo da sua inauguração que acontecerádentro em breve. Para além do CEAI, este passeio contou com acolaboração da Herdade da Paz e da Associação Lebre e Caça.

Reagrupamento nos moinhos da Botelhinha

Paiasagens de sonho

Observação de Aves a partir do terraço da EBG

Travessia da Herdade da Paz

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A PLANÍCIE 1 de Maio 2009 Informação

Certifico que no dia vinte e nove de Dezembro de dois mil e oito, de folhas 135 a folhas 139, do livro de notas paraescrituras diversas número 2-E, deste Cartório, se encontra exarada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL,na qual:

JOÃO MENOR CAIM, NIF 141.463.090, solteiro, maior, natural da freguesia de Sobral da Adiça, concelho deMoura, residente na Rua Comandante Eugénio Conceição e Silva, nº 4, 3º direito, Cova da Piedade, Almada, portadordo bilhete de identidade número 1330979 de 08/01/2008, pelos SIC Lisboa;

JOAQUIM CAIM, NIF 117.150.444 e mulher ISABEL CAMACHO BATISTA CARRASCO, NIF 153.215.470, casadosno regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da dita freguesia de Sobral da Adiça, residentes na PracetaSão Simão, número 3, 2º, direito, Cova da Piedade, Almada; portadores do BI nºs 396280 de 28/11/2007 e 2047398 de11/12/2003, dos SIC Lisboa.

Que o outorgante Joaquim Caim outorga por si e na qualidade de procurador de:MARIANA TUBAL CAIM DE ALMEIDA, NIF 112.840.426 e marido ALVARO RAMOS DE ALMEIDA, NIF124.672.965,

casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais da dita freguesia de Sobral da Adiça, residentes na PracetaHenrique Galvão, número 16, Vila Nogueira de Azeitão, São Lourenço, Setúbal;

MARIA JOSÉ TUBAL CAIM CASCALHO, NIF 151.437.476 e marido JOSÉ MANUEL PEIXÃO CASCALHO,NIF147.928.109, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais da dita freguesia de Sobral da Adiça,residentes na Rua Abel Manta, número 12, 3º Frente, Vale de Milhaços, Corroios, Seixal;

NÍDIS TUBAL CAIM, NIF 168.556.262 e marido ANDRÉ RAMOS DE ALMEIDA, NIF 111.367.735, casados noregime da comunhão geral de bens, naturais, ela da dita freguesia de Sobral da Adiça, ele da freguesia de Fajão,concelho de Pampilhosa da Será, residentes na Avenida Pinhal Vidal, número 38, rés-do-chão esquerdo, Vale deMilhaços, Corroios, Seixal, poderes que verifiquei por procuração que apresentou e arquivo:

Que eles e os seus representados, são donos e legítimos proprietários, com exclusão de outrem, em comum epartes iguais, do seguinte prédio:

Prédio rústico, composto por uma terra, situado no lugar do Baldio, na freguesia de Sobral da Adiça, concelho deMoura, com a área de dezassete mil e quinhentos metros quadrados, descrito na Conservatória do Registo Predial deMoura, sob o número vinte mil setecentos e noventa, do livro B-cinquenta e três, da dita freguesia, inscrito narespectiva matriz sob o artigo 168, Secção P, com o valor patrimonial de 29,16 euros, a que atribuem, para efeitosdeste acto o valor de mil euros.

Que apesar do referido prédio se encontrar descrito na citada Conservatória, não tem qualquer inscrição em vigor,tendo sido desanexado do prédio descrito sob o número mil novecentos e cinquenta e cinco do livro B-cinco.

Que, não obstante, da titularidade do prédio se encontrar registada em nome da Junta de Freguesia de Sobral daAdiça, conforme inscrição seis mil duzentos e dez, o mesmo pertence na totalidade aos requerentes, na referidaproporção dado que:

No mês de Agosto de mil novecentos e vinte e um, a referida Junta de Freguesia de Sobral da Adiça, deu deaforamento o referido prédio a Mancos Dias e Delfina Guilherme, que foram casados no regime da comunhão geral eresidentes na dita freguesia de Sobral da Adiça, já falecidos, desconhecendo-se o paradeiro dos respectivosherdeiros, sendo os mesmos notificados editalmente, nos termos do artigo noventa e nove, do Código do Notariado,já arquivada neste Cartório, como documento número dois, do maço referente às notificações avulsas do correnteano.

Por escritura de habilitação de herdeiros, lavrada neste Cartório em vinte e um de Outubro de mil novecentos esessenta e seis, exarada com início a folhas setenta e nove, do livro de escrituras diversas – vinte e seis A,outorgada por morte de Manços Dias, ocorrida em dois de Janeiro de mil novecentos e quarenta e nove sucedendo-lhes como herdeiros o seu cônjuge Delfina Guilherme e os seus filhos, todos naturais da referida freguesia de Sobralda Adiça: Maria dos Ramos, solteira, maior, José Guilherme Dias e mulher Luísa dos Santos, casados no regime dacomunhão geral, todos residentes na citada freguesia de Sobral da Adiça; Antónia Guilherme Dias e marido Artur deJesus Trigo de Gouveia, casados no regime da comunhão geral, residentes em Lisboa, José Guilherme Dias, solteiro,maior, à data do óbito de seu pai casado com Luísa dos Santos Rodrigues Fernandes, sob o regime da comunhãogeral, residente na dita freguesia de Sobral da Adiça; e António Dias casado com Maria Luísa, no regime da comunhãogeral, residentes em Lisboa, os referidos herdeiros VENDERAM a Joaquim Caim, o mencionado prédio, conformeescritura pública lavrada neste Cartório, outorgada em catorze de Agosto de mil novecentos e cinquenta e dois,exarada com início a folhas quarenta e três verso, do livro de escrituras diversas número quatrocentos e quarenta esete.

Que mo dia dezoito de Novembro de mil novecentos e cinquenta e nove, conforme escritura de habilitação deherdeiros outorgada em cinco de Abril de mil novecentos e sessenta, neste Cartório, exarada com início a folhasquarenta e uma, do livro de escrituras diversas cento e vinte e quatro –A, faleceu Joaquim Caim,, no estado de viúvo,tendo-lhe sucedido como herdeiros os seus filhos Maria José Caim, solteira, maior, Mariana Menor Caim, casada comJosé Lopes Ferrinho no regime da comunhão geral, João Menos Caim, casado com Mariana Evangelista Tubal, sob acomunhão geral, e Francisca Caim Tubal casada com Manuel Lopes Tubal Ferrinho, todos residentes na Freguesia deSobral da Adiça, e que, igualmente neste Cartório, em catorze de Maio de MIL novecentos e sessenta e dois, com inícioa folhas vinte e dois verso, do livro de escrituras diversas sete-B, foi realizada escritura de partilha, em que foiadjudicado o referido prédio a João Menor Caim, casado com Mariana Evangelista Tubal, sob o regime da comunhãogeral de bens, residentes na dita freguesia de Sobral da Adiça.

Que, pelo Primeiro Juízo do Tribunal Judicial da Comarca de Almada se processaram aos autos de inventárioobrigatório registado sob o número duzentos e setenta e quatro, por morte de Mariana Evangelista Tubal, no estadode casada com João Menor Caim, sob o regime da comunhão geral, ocorrida em nove de Julho de mil novecentos esetenta e oito, sucedendo-lhe como herdeiros os seus filhos: João Menor Caim, solteiro, maior, Joaquim Caim casadocom Isabel Camacho Batista Carrasco, na comunhão de adquiridos; Mariana Tubal Caim, à data do óbito solteira, maior,tendo posteriormente casado com Álvaro Ramos de Almeida, na comunhão de adquiridos, Maria José Tubal Caim, àdata do óbito solteira, maior, presentemente casada com José Manuel Peixão Cascalho, na comunhão de adquiridos:e Nídia Tubal Caim, à data do óbito solteira, menor, presentemente casada com André Ramos de Almeida, na comunhãogeral, todos acima identificados.

Que o referido prédio foi adjudicado em comum e partes iguais aos requerentes, nos termos da sentença transitadaem julgado em cinco de Julho de mil novecentos e setenta e nove.

Face ao exposto e, em virtude de se desconhecer o Cartório Notarial em que foi outorgada a escritura deaforamento entre a Junta de Freguesia de Sobral da Adiça e Mancos Dias, os requerentes não conseguem obter título,nem hipótese de obtê-lo pelos meios extrajudiciais normais, que lhes permita fazer o reatamento do trato sucessivodo registo.

Que, desde a referida data de mil novecentos e vinte e um, passou o referido prédio à posse de Mancos Dias, e,posteriormente à posse de Joaquim Caim por compra verbal e, por morte deste à posse de João Menor Caim e, pormorte de Mariana Evangelista Tubal, passou à posse dos ora requerentes.

Que desde mil novecentos e setenta e nove, conforme processo de inventário supra referido, se têm comportadocomo verdadeiros proprietários no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, explorando-o, cultivando-o eretirando dele todas as utilidades que o mesmo proporciona.

Que a posse efectiva do referido prédio, já dura há mais de vinte e oito anos, sem a menor oposição de quem querque seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, tendo praticado todosos actos de demarcação e defesa, utilizando-o, cultivando-o e dele retirando todas as vantagens como o faz umverdadeiro proprietário, assegurando o pagamento dos respectivos impostos, considerando-se e sendo consideradoscomo seus únicos donos, tudo com conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia de Sobral daAdiça e vizinhas, sendo, por isso uma posse pacífica, contínua e pública.

Que, atendendo a que a duração da sua posse, há mais de vinte e oito anos, com todo o tempo decorrido, se temmantido continuamente e de forma pública e ininterrupta, já adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, queexpressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo.

Que, suprem, assim, a inexistência do título para efeitos de registo, podendo requerer o mesmo na citada Conservatóriado Registo Predial após o cumprimento das demais formalidades legais.

Cartório Notarial de Moura, vinte e nove de Dezembro de dois mil e oito.A Notária

Marta Susana da Costa Jorge

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOURANOTÁRIA

MARTA SUSANA DA COSTA JORGE

Jornal “A Planície” Nº 677 de 1/5/2009

Em assembleia realizada no dia 16 do passado mês, o Ateneu Mourenseelegeu os seus corpos gerentes para o biénio 2009/2010. A lista ficou assimcomposta:

Assembleia GeralPresidente: António José VentinhasVice-Presidente: António Machado CarrascoSecretário: Fernando Maria Navas R. Cruzado

Conselho FiscalPresidente: Hélio José Lobito PereiraVice-Presidente: António José Raposo PilonasRelator: Joaquim Rodrigues Branco

DirecçãoPresidente: José Mira Borralho InfanteVice-Presidente: José Manuel Ramos LériasSecretário: José Joaquim Fonseca OliveiraTesoureiro: Francisco António Félix MartinsVogais: António Fernando Canudo Capa: António Francisco TorradoValadas: José Domingos Moreira Marques e Gisélia F. Figueira Moita MarquesGuerreiro

Ateneu Mourenseelegeu corpos sociais

Constituição de Bolsas de Agentes Eleitorais

José Maria Prazeres Pós-de-Mina, Presidente da Câmara Municipal deMoura, torna público que, nos termos do nº1 do artigo 4º da Lei nº 22/99, de21 de Abril, se encontram abertas inscrições, pelo prazo de 15 dias úteis acontar da data de afixação do presente edital, para recrutamento de agenteseleitorais que se encontrem inscritos no recenseamento eleitoral da suacircunscrição.

O número de agentes eleitorais a recrutar por Freguesia é o que abaixose descrimina (artigo 4º nº 2).

São João Baptista………………………..............................................50Santo Agostinho……………………….............................................. ..40Amareleja………………………………............................................... 30Safara……………………………………..............................................20Santo Aleixo da Restauração…………..............................................20Sobral da Adiça…………………………..............................................20Santo Amador………………………….................................................10Póvoa de S. Miguel…………………….................................................20Os agentes eleitorais exercem funções de membros das mesas nas

situações previstas na Lei nº 22/99, de 21 de Abril. A ordenação doscandidatos faz-se em função do seu nível de habilitações literárias.

Para o efeito, os interessados devem preencher junto do Gabinete deAtendimento ao Munícipe na Câmara Municipal, Delegações da CâmaraMunicipal em Amareleja e Safara ou nas Juntas de Freguesia da área deresidência um boletim de inscrição, devendo nesse acto fazer-se acompanharobrigatoriamente do Bilhete de Identidade e do Cartão de Eleitor.

Os membros das mesas têm direito a uma gratificação fixada nos termosda Lei nº 22/99, de 21 de Abril, no montante igual ao valor das senhas depresença auferidas pelos membros das assembleias municipais dosmunicípios com 40 000 ou mais eleitores. Esta gratificação é isenta detributação.Para constar se lavrou este e outros de igual teor, que vão ser afixados noslugares de estilo deste Concelho.

Paços do Concelho de Moura, 23 de Abril de 2009O Presidente da Câmara MunicipalJosé Maria Prazeres Pós-de-Mina

EDITAL

ELEIÇÃO PARA O PARLAMENTO EUROPEU – 7

DE JUNHO DE 2009

Jornal “A Planície” Nº 675 de 1/4/2009

CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA

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Francisca das DoresFonte Santa Roque

Filhos, nora, netos, bisnetosrestantes familiares vêm por estemeio agradecer a todos os amigosque lhes expressaram o seu pesarpelo falecimento deste seu entequerido. Aproveitam paramanifestar a sua gratidão à D. ClaraPinto, Drª Carina Freitas eEnfermeiro João Guerreiro pelasolicitude e atenção demonstradas.

Bento José Margato

Esposa, filhos, nora, netos, irmã,cunhados e sobrinhas agradecemmuito reconhecidos a todos que osacompanharam em momento tãodoloroso. Aproveitam para umagradecimento muito especial ao Dr.António Pinho, Drª Guida, Drª Dina,Dr. Pedro Costa, Enfº João, EnfªFátima, Enfermeiros do Centro deSaúde, pessoal auxil iar eBombeiros Voluntários de Moura.

Irmã e sobrinhos agradecemmuito reconhecidamente a todos osque acompanharam à últimamorada o seu ente querido ou que,por qualquer outra forma sesolidarizaram com a sua dor. Umagradecimento também aosfuncionários do Lar de S.Francisco e Drª Helena Arvelos.

Esposa, filhos, noras, netos edemais família agradecem a todosque lhes expressaram o seu pesar,pela perda irreparável do seu entequerido.

João Manuel Clérigo

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Filha, genro, netos, cunhados erestantes familiares vêm por estemeio agradecer a todos que osacompanharam em momento tãodoloroso.

Guilherme Bento Garcia

Faleceu em 7-4-2009

Carmindo de JesusSena Garrido

Filhas, irmãos, cunhadas,sobrinhos e restantes familiaresvêm por este meio agradecer atodos que os acompanharam emmomento tão doloroso de suasvidas.

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AGRADECIMENTO

Francisca das DoresFonte Santa Roque

Este agradecimento épublicado de novo, dado quedevido a lapso, na passadaquinzena, foi omitido o nome deD. Clara Pinto. À família enlutada,bem assim como a todos osleitores apresentamos as nossasdesculpas.

Bento José MargatoPela mesma circunstância

voltamos a publicar esteagradecimento, uma vez que ofalecimento ocorreu em 31-03-2009 e não em 21. À famíliaenlutada e aos nossos leitores,aqui deixamos o nosso pedido dedesculpas.

Rectificações

Oração Infalível

Ao Divino Espírito Santo, Ao Menino Jesus e SuaSantíssima Mão e Santo António:

Oh Jesus que dissestes pede e receberás, procura eacharás. Bate e a porta abrirá. Por intermédio de MariaVossa Mãe Santíssima, eu bato procuro e vos rogo queminha prece seja atendida.

(Menciona-se o pedido)Oh Jesus que dissestes, tudo o que pedires ao Pai

em meu nome, ele atenderá, com Maria Vossa SantaMãe, humildemente rogo ao Pai, em vosso nome, queminha prece seja ouvida.

(Menciona-se o pedido)Jesus que dissestes o céu e a terra passam, mas a

minha palavra não passará, com Maria Vossa MãeBendita, eu confio que a minha oração seja ouvida.

Rezar 3 Ave Marias e 1 Salvê Rainha. Fazer estanovena em 9 horas seguidas. Publicar a oração assimque recebeu a graça.

M.D.

Page 15: Galeria de Recordações

DesportoIª Divisão Distrital

23ª JornadaMilfontes, 2 – São Marcos, 2

Almodôvar, 3 – Cabeça Gorda, 0Barrancos, 1 – Despertar, 3

Vasco da Gama, 1 – Aldenovense, 1Piense, 2 – Ferreirense, 1Serpa, 1 – Odemirense, 2

D. Beja, 2 – Moura, 4

24ª JornadaAldenovense, 3 – Milfontes, 2

Despertar, 2 – D. Beja, 4São Marcos, 3 – Barrancos, 0

Vasco da Gama, 0 – Almodôvar, 1Ferreirense, 4 – Cabeça Gorda, 0

Moura, 3 – Serpa, 0Odemirense, 2 – Piense, 0

ResultadosIª Divisão DistritalClassificação 21ª Jornada

Castrense, 8 – Serpa, 2Moura, 1 – Almodôvar, 2

Bº Conceição, 2 – Aljustrelense, 2D. Beja, 3 – Piense, 2

Odemirense, 0 – Despertar, 1Santo Aleixo, 4 – Aldenovense, 0

22ª JornadaAlmodôvar, 2 – D. Beja, 0Despertar, 4 – Moura, 1

Serpa, 5 – Bº Conceição, 2Piense, 2 – Castrense, 0

Aldenovense, 1 – Odemirense, 5Aljustrelense, 0 – Santo Aleixo, 4

Despertar Campeão DistritalSanto Aleixo é 6º com 31 pontos

Moura é 11º com 12 pontos

Distrital de Juniores

Notícias de Desporto A PLANÍCIE1 de Maio 2009

22ª JornadaCuba, 5 – Moura, 0

Entradense, 1 – D. Beja, 1Milfontes, 0 – Guadiana, 2Alvito, 0 – Aljustrelense, 2

Aljustrelense Campeão Distrital

Distrital de Juvenis

Distrital de Infantis2ª Fase

6ª JornadaOdemirense, 2 – Despertar A, 4

Ferreirense, 8 – Moura, 2N. Sporting. Beja, 0 – Ourique, 5

7ª JornadaOurique, 6 – odemirense, 0

Moura, 5 – N. Sporting. Beja, 2Despertar A, 9 – Ferreirense, 2

Moura é 6º com 4 pontos

Moura Atlético Clube campeão da 1ª distritalPub.

Classificação

A três jornadas do final o MouraAtlético Clube sagrou-se campeão da1ª Divisão Distrital de seniores daAssociação de Futebol de Beja, nopassado dia 19 de Abril frente aoDesportivo de Beja. Recorde-se que oMoura ainda esteve a perder por umabola a zero nos minutos iniciais dapartida, no entanto conseguiu dar avolta ao resultado e bateu o Desportivopor quatro bolas a duas. Uma vitóriaque deu o titulo ao MAC e que coloca aturma de Moura, na próxima

temporada, no Nacional da 3ª Divisãosérie F, quatro anos após a descidaaos distritais.

Na presente temporada o Moura ACascendeu à liderança da 1ª DivisãoDistrital na 6ª Jornada, a 9 deNovembro de 2008, ao vencer oAldenovense por duas bolas a zero edesde então nunca mais largou ocomando do campeonato, garantindono passado dia 19 de Abril o título edeixando o segundo classificado, naaltura o Milfontes, a 12 pontos de

distância, tendo aumentado essavantagem no último fim de semana,sobre o segundo classificado, agorao Almodôvar, para 14 pontos ao batero Futebol Clube de Serpa por três bolasa zero.

Depois da conquista do títulodistrital, o Atlético de Moura poderáagora fazer a dobradinha já no próximodia 17 de Maio, data em que se disputaa final da Taça de Distrito, numa partidaem que o MAC irá defrontarnovamente o Desportivo de Beja.

Fotografia: Pinto Moreira

Page 16: Galeria de Recordações

Ilustração e texto de António Galvão

Histórias em 100 Palavras

A cliente ao pedir a conta da sua despesadeixou cair da bolsa uma moeda de dezcêntimos para o caixote do lixo que seencontrava mesmo por baixo das suaslindíssimas pernas.

Incomodada, pediu ao dono do Café quelhe retirasse a moeda, ao que ele se recusou.

Ao lado, um outro cliente, quis sersimpático e depressa meteu as mãos nalixarada acabando por encontrar a moedinhaque entregou, mas ao mesmo tempo metiatambém ao bolso uma nota de cinquentaeuros que por lá se encontrava, acabandopor beneficiar da visão inesperada do “Fiodental” da beldade.

DUPLA RECOMPENSA

Notícias ----- CuriosidadesA PLANÍCIE 1 de Maio 2009

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Nota QuinzenalPub.

O Inverno já lá vai. Achamos até, quedecorreu o tempo suficiente para quefossem reparadas algumas mazelas

provocadas pelas chuvas, embora não tivessesido rigoroso por aí além.Regra geral, as ruas e estradas são as maioresvítimas. A autarquia eliminou alguns buracos,por exemplo, na Estrada de Circunvalação, Ruadas Terçarias e outros mais. Não sabemos aquem pertence a responsabilidade pelo troçocompreendido entre a ponte da Salúquia (Logo àentrada da Casa Mortuária, os carros mal podemcircular) e por aí fora, até à rotunda doIntermarché, que apresenta autênticas crateras,

Tapar buracos é preciso!

Teve lugar, na sede da Associação deMunicípios do Baixo Alentejo e AlentejoLitoral (AMBAAL), em Beja, uma

conferência de imprensa destinada a divulgar aFeira Empresarial de Moura e a Feira do BovinoMertolengo. Santiago Macias, vereador daCâmara Municipal de Moura, adiantou à RádioPlanície, que este ano as expectativas estão aser superadas, na medida em que os espaçosdos expositores estão totalmente ocupados,tendo havido inclusivamente a necessidade demontar um pavilhão para albergar todas asempresas. Neste momento estão já “…150stands de 75 entidades do concelho de Moura,sobretudo, mas também de algumas que vêm defora…”. O vereador destacou ainda uma

novidade “…há um sector da feira a quededicámos particular atenção, que é o dasenergias renováveis, em especial a energia solar(…), convidámos uma série de entidades aparticipar, elas marcarão presença na feira, enós pensamos que dessa presença surgirão,de certo, novos contactos e outros projectospara o futuro…”. Questionado sobre se arealização desta Feira Empresarial poderá criaroportunidades de trabalho e contribuir assim paraultrapassar a crise económica que se vive, overeador é bastante optimista e afirma que, porvezes, é exactamente nas piores alturas quesurgem as melhores ideias “…as alturas de crisenunca são fáceis para as empresas, no entanto,é também nos momentos de crise que as grandesinovações por vezes surgem e que sedesenvolvem projectos que nãoesperaríamos…”. Santiago Macias refere comoexemplo de novas empresas e novosempresários, o Prémio Municipal JovensEmpresários do Concelho de Moura, que tem esteano a sua primeira edição, e que conta já com 7empresas candidatas, o que, segundo afirma,significa que há jovens empresários no concelhocom iniciativa, com vontade de desenvolverprojectos. Este ano, além das habituais iniciativasda Feira é de destacar a realização de algunscolóquios cuja temática incide nas energiasrenováveis, e de salientar também a actuaçãodos ANJOS no sábado à noite e na sexta-feira oespectáculo musical com Tributo aos QUEEN ONEVISION. A VIII Feira Empresarial e a XV Feira doBovino Mertolengo realiza-se de 7 a 10 de Maiode 2009, no Parque de Feiras e Exposições deMoura.

Feira de MaioCâmara de Moura divulga certame

um perigo para peões e automobilistas. Calcule-se que à saída do Quartel dos Bombeiros,buracos enormes limitam e condicionam acirculação das viaturas!Perante o péssimo estado em que se encontra aAvenida dos Bombeiros Voluntários – Estradada Vidigueira, não nos interessa saber de quemé a culpa. Se não é da autarquia, e se esta jáprovidenciou junto do organismo responsável,torna-se incompreensível e inadmissível que atéao momento as eventuais intervenções, nãotenham surtido qualquer efeito. E isso élamentável e demonstra bem o jogo do pingue-pongue, a que já nos habituámos neste país.