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Ze Geraldo.doc Galho Seco Tom: C "Quando um homem chega numa encruzilhada Quando a gente chega numa encruzilhada Olha prum lado é nada, olha pro outro é nada também Aí o céu escurece, o céu desaba, tudo se acaba Quando tudo tá perdido na vida, só quando tudo tá perdido na vida É que a gente descobre que na vida nunca tudo tá perdido, minha flor" C F C F C Eu andava acabrunhado e só, perdido e sem lugar F C G Feito um galho seco arrastado pelo temporal D Pensei até em enrolar minha bandeira e dar no pé G C Eu pensei até em jogar fora a minha história G os documentos e a aquela fé C F C Fazia tempo que o sol não derramava luz na minha vidraça G Depois que tudo passa o vento leva as nuvens negras noutra direção D Também pudera uma hora era o fogo que rasgava o chão G C G Outra hora era a água que descia e afogava toda a plantação Am Am7 Ainda bem que me restou o seu sorriso G C (2x) Que me alumia a alma, que me acalma quando é preciso G Am E como eu preciso! Como eu preciso G C Que me acalma quando é preciso e como eu preciso Repete desde: Fazia tempo... Obs.: No CD "Acústico" o Zé repete desde "fazia tempo..." mesmo, já no CD em estúdio, repete desde o começo. Primeiro Pensamento da Manhã Tom: A Intro: A D A D A D A D Entre as verdes folhas do avarandado A Bm A E entre as velhas telhas do velho sobrado D B7 entre as luzes dos faróis nas duas mãos D E A D A D - 1 -

Galho Seco D Tom: C - musicanovaemvideo.com.br · por onde passei D7 G Das vilas pequenas cidades por onde andei F G C ... Você é água cristalina lá no pé da serra G Retalhos

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Galho Seco

Tom: C"Quando um homem chega numa encruzilhadaQuando a gente chega numa encruzilhadaOlha prum lado é nada, olha prooutro é nada tambémAí o céu escurece, o céu desaba, tudo se acabaQuando tudo tá perdido na vida,só quando tudo tá perdido na vidaÉ que a gente descobre que na vida nunca tudo tá perdido, minha flor" C F C F CEu andava acabrunhado e só, perdido e sem lugar F C GFeito um galho seco arrastado pelo temporal DPensei até em enrolar minha bandeira e dar no pé G CEu pensei até em jogar fora a minha história Gos documentos e a aquela fé C F CFazia tempo que o sol não derramava luz na minha vidraça GDepois que tudo passa o vento leva as nuvens negras noutra direção

DTambém pudera uma hora era ofogo que rasgava o chão G C GOutra hora era a água que descia e afogava toda a plantação Am Am7Ainda bem que me restou o seu sorriso G C(2x)Que me alumia a alma, que me acalma quando é preciso G AmE como eu preciso! Como eu preciso G CQue me acalma quando é preciso e como eu precisoRepete desde: Fazia tempo...Obs.: No CD "Acústico" o Zé repete desde "fazia tempo..." mesmo, já no CD em estúdio, repete desde o começo.Primeiro Pensamento da ManhãTom: AIntro: A D A D A D A DEntre as verdes folhas do avarandado A Bm A Eentre as velhas telhas do velho sobrado D B7entre as luzes dos faróis nas duas mãos D E A D A D

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todo canto em que estou você está A D A DPelos campos entre a relva e a liberdade A Bm A Eentre as torres de concreto na cidade D B7na incerteza do universo em queestou D E A D A D C#mtodo canto em que estou você estáBm D A EO seu vulto me persegue pelas noites mal dormidasB F# E BO primeiro pensamento da manhã (da manhã) é você (é você)G D A E As olheiras tão marcadas minha voz rouca e cansadaB F# E O primeiro sentimento do amanhã (do amanhã) B Dtem que ser você (tem que ser você) A E B D A E B O primeiro pensamento da manhã, o primeiro sentimento do amanhã

A E B D A E B D E O primeiro pensamento da manhã, o primeiro sentimento do amanhãSolo: A D A D A D A DPelos campos entre a relva e a liberdade A Bm A Eentre as torres de concreto na cidade D B7na incerteza do universo em queestou D E A D A D C#mtodo canto em que estou você estáBm D A EO seu vulto me persegue pelas noites mal dormidasB F# E BO primeiro pensamento da manhã (da manhã) é você (é você)G A A E As olheiras tão marcadas minha voz rouca e cansadaB F# E O primeiro sentimento do amanhã (do amanhã) B Dtem que ser você (tem que ser você)D A E B D

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(O primeiro pensamento da manhã) é você A E B D (O primeiro sentimento do amanhã) tem que ser você A E B D (O primeiro pensamento da manhã) é você A E B O primeiro sentimento do amanhãD A E B D O primeiro pensamento da manhã é vocêQuem Nasce Zé Não Morre JohnnyTom: CIntro: C G D C G C D F C DRefrão: C G DQuem nasce Zé não morre Johnny não C D DQuem nasce Zé não morre Johnny não C DQuem nasce Zé não morre Johnny F C D C G D C G DQuem nasce Zé não morre Johnny não D D4 D D4 DTem coisas que não entendo bem, também não dá pra entender C G A D

A gente nasce e cresce pensando em ser alguém de bem GE chega o dia de sair da terra e de partir pra guerraem busca de aventuras ADe repente na cidade grande a salada é grande com a nossa cultura G D(Severino e Zefa não vão ser chamados Bonnie & Clyde não)Refrão (2X) D D4 D D4 DTem coisas que não entendo bem e quem entende se assustae treme C G A DO F... é o mesmo que FIM GOs caras chegam pra emprestardinheiro, oh que gesto altaneiro e digno de glória ADe repente se dão o direito de fuçar a nossa vida,mudar nossa história G D (O nosso Lampião não pode serchamado de Al Capone não)Refrão C G D C G D C G D CG D C G D F C D C G D C G D

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D D4 D D4 DTem coisas que não entendo bem e quem entende se assustae treme C G A DO F... é o mesmo que FIM GOs caras chegam pra emprestardinheiro,oh que gesto altaneiro e digno de glória ADe repente se dão o direito de fuçar a nossa vida,mudar nossa história G DMaria Bonita não vai ser chamada Beautiful Mary não, não, não)RefrãoReciclagemTom: AIntro: A E D E A E D ASaí de casa muito cedo, os trapos na minha sacola E D ECamisa bordada no bolso, na mão direita a viola D A E APrincipiava o mês de junho, o céu cinzento anunciava o inverno D A E AO peito vazio de tudo e a mala cheia de amor materno

Refrão: E G DMeu companheiro que sai de casa e na vida cai A ECom as cacetadas destes anos todos D Aeu fiquei mais velho que meu velho pai E G DMeu companheiro que sai de casa e na vida cai A ECom as cacetadas destes anos todos D A E DE Aeu fiquei mais velho que meu velho pai E D AOs jardins da casa grande, as trancas ficando pra trás E D EHoje, depois de algum tempo eusei que ficou muito mais D A E AFicou um sentido de vida, uma filosofia, uma razão de ser D Aque a idade impediu de ser vista E Ae que hoje é a própria razão de viver(Refrão) A E D A

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A moda na cidade é grande, o medo que é grande também E D EA corrida do cheque encoberto, o saldo não teve e não tem D A E AOs valores trazidos da terra enfrentando as cancelas do pode-não-pode D AA força falsa de um cartão de crédito E Aao invés de um fio de bigode(Refrão)Semente de TudoTom: CIntro: C FG FC FG FC C F GEu sou o atalho de todas as grandes estradas Cpor onde passei D7 GDas vilas pequenas cidades por onde andei F G C FHerança de casos passados, migalhas do pão consumido C D7 GEu sou a metade de tudo que você tem sido C FNas ruas num sol de dezembro G Ceu sou o farol e a contra mão D7

Da flor que carregas no peito GSimples botão F GSou parte maior desse germe C Fque prolifera e contamina C D7 GQuerendo construir morada em você menina F G F CDoce menina, doce menina GEu sou uma parte do pó DQue compõe a estrada de terra F G CVocê é água cristalina lá no pé da serra GRetalhos de noites vividas D num albergue, pensão ou motel F Gmostrando caminho seguro CUm jeito de céu F GEu sou uma parte da noite C Fque entra no dia no alvorecer C GVocê é a semente de tudo F G CEu vivo a partir de você F GEu sou uma parte da noite C Fque entra no dia no alvorecer C G

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Você é a semente de tudo F G CEu vivo a partir de você F G C F C D7 G F G C F C D7GLa la CNas ruas.... F G C F D7 Gla la ra la ra la ra la ra la ra la ra la la ra la ra la ra la ra la ra laPara tocar a música meio tom abaixo:Transporte:C -> BF -> EG -> F#D7 -> C#7D -> C#SenhoritaTom: DD G DMinha meiga senhorita eu nuncapude lhe dizerG DVocê jamais me perguntouC G Dde onde eu venho e pra onde vou A G DDe onde eu venho não importa, já passou A G D C G DO que importa é saber pra onde vou G DMinha meiga senhorita o que eutenho é quase nada

G DMas tenho o sol como amigoC G DTraz o que é seu e vem morar comigo A G DUma palhoça no canto da serra será nosso abrigo A G DTraz o que é seu e vem correndo, vem morar comigoA GAqui é pequeno mas dá pra nós dois DE se for preciso a gente aumenta depoisA GTem um violão que é pra noites de lua DTem uma varanda que é minha e que é suaC G D C GVem morar comigo meiga senhorita DVem morar comigoSolo: D G A Bm C BmAD D G A Bm C Bm A DAAqui é pequeno...Sol GirassolTom: CIntro: (C F) CAo coração é dada a nobre missão de construirMas a palavra mero artifício tende a destruir

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FNestes anos todos indo e vindo mundo afora CUm dia construindo outro dia pondo fora G FO recomeço é como o dia que a noite faz morrer C F Ce renasce em cada amanhecer Solo: C G F C G F CA sombra da lua cheia é poema e cor no meu chão G F C G F CA mão que me despenteia me leva na escuridão CO paraíso desperta de repente num canto qualquer No peito dos amigos no olhar deuma mulher FA força dos amigos é importantequanto o sol CO olhar de quem se ama é docefeito o girassol G FO recomeço é como o dia que a noite faz morrerC F Ce renasce em cada amanhecer Solo: C G F C G F C

A sombra da lua cheia é poema e cor no meu chão G F C G F CA mão que me despenteia me leva na escuridão FA força dos amigos é importantequanto o sol G O olhar de quem se ama é docefeito girassol F (C F)Sol girassolCO paraíso desperta de repente num canto qualquer No peito dos amigos no olhar deuma mulher FA força dos amigos é importantequanto o sol CO olhar de quem se ama é docefeito o girassol G FO recomeço é como o dia que a noite faz morrerC F Ce renasce em cada amanhecer Solo: C G F C G F CA sombra da lua cheia é poema e cor no meu chão G F C G F CA mão que me despenteia me leva na escuridão FA força dos amigos é importantequanto o sol

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G O olhar de quem se ama é docefeito girassol F (C F)Sol girassolTalismãTom: BmIntro: G A D Bm G A BmBm A GMeu coração bateu forte Em F# BmQuando fora de hora cheguei G A DVim te ver pra me alimentar G Em De colher do que plantei Bm A GNas esquinas de cada manhã Em F# BmDas manhãs que a vida me deu GTe busquei A D Ge era um tal de vagar pelos cantos Em DMeu canto e eu GOnde vou uma sombra que voa Dpreso na esteira de cada ilusão AUm passageiro à espera de condução BmSempre sonha GSonhador o meu horizonte Dé onde vou estar amanhã

AQual talismã a ponta do seu olhar G A GMe acompanha Bm A GNas esquinas de cada manhã Em F# BmDas manhãs que a vida me deu GTe busquei A D Ge era um tal de vagar pelos cantos Em DMeu canto e eu GOnde vou uma sombra que voa Dpreso na esteira de cada ilusão AUm passageiro à espera de condução BmSempre sonha GSonhador o meu horizonte Dé onde vou estar amanhã AQual talismã a ponta do seu olhar GMe acompanha - Solo: Bm A G A G Bm A G Em F# Bm G A D G Em D GOnde vou uma sombra que voa Dpreso na esteira de cada ilusão

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AUm passageiro à espera de condução BmSempre sonha GSonhador o meu horizonte Dé onde vou estar amanhã AQual talismã a ponta do seu olhar BmMe acompanha GOnde vou uma sombra que voa Dpreso na esteira de cada ilusão AUm passageiro à espera de condução BmSempre sonha GSonhador o meu horizonte Dé onde vou estar amanhã AQual talismã a ponta do seu olhar BmMe acompanhaTerceiro MundanoTom: AAEu sonho com a comida do primeiro mundoG D A Eu sonho com um carro do primeiro mundo

Eu sonho com o salário do primeiro mundoG D E Eu sonho com a vida no primeiro mundoASou contemporâneo do computador GLiberou D AJá posso até transar com o meuamorO homem já pisou na lua sim senhor GDeu na TV D ETem gente por aí que ainda não crê AEu sou cidadão terceiro mundano GSai ano entra ano D EEu faço e refaço meus planosNão dá pra comprar um pano novo Apra mulher seu ZéF#m DVeja só eu ando sóF#m DAlta madrugada eu bato à sua portaF#mMamado, rasgado, travado D F#m

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Babando feito um dog louco (eu acho pouco) D F#mPor você eu me divido ao meio, fico que nem bobo DFazendo cortesia com chapéu alheio F#mIsso é feio rapaz DEu sou terceiro mundano, eu sou mundano demais F#m dMundano demais, isso é feio rapaz A AEu sou cidadão... pra mulher seu ZéViraçãoTom: GIntro: (G F C D) 3x G F CG D G G EmRasga esse chão, acerta o passo, quanta gente abriu espaço D Cpreparando a viração G D G D EmDesata esse nó aperta o cerco, quanta flor nasce no esterco D C Am B7perfumando a escuridãoEm Eb ED Em6 D B7 Em DFica alerta a hora certa é aquelaque se tem na mão

Em Eb Em Em6 C D C GDe repente, simplesmente rompe esse cordão D G D GQue te aperta força o traço, quanta falta faz teu braço B7 D#º Em D CMutilado ou feito aço, traz a força e a razão G D G D EmRasga esse chão, acerta o passo, quanta gente abriu espaço D Cpreparando a viração G D G D EmDesata esse nó aperta o cerco, quanta flor nasce no esterco D C Am B7perfumando a escuridãoSolo: Em d C Em D C Em C DEm Eb ED Em6 D B7 Em DFica alerta a hora certa é aquelaque se tem na mãoEm Eb Em Em6 C D C GDe repente, simplesmente rompe esse cordão D G D GQue te aperta força o traço, quanta falta faz teu braço B7 D#º Em D C

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Mutilado ou feito aço, traz a força e a razão G F C D G F C DDesata esse nó... Desata esse nó Negro Amor(It's all over now, baby blue)Tom: GIntro: Dm F C Dm F C F CG C F CVá, se mande, junte tudo que você puder levarG C F CAnde, tudo que parece seu é bom que agarre já Dm F CSeu filho feio e louco ficou só Dm F CChorando feito fogo à luz do solE GOs alquimistas já estão no corredorDm F CE não tem mais nada negro amor G CA estrada pra você, o jogo e a indecênciaG CJunte tudo que você conseguiu por coincidênciaDm F CE o pintor de rua que anda só Dm F CDesenha a maluquice em seu lençolE G

Sobre seus pés o céu também rachouDm F CE não tem mais nada negro amorG CSeus marinheiros mareados abandonam o marG CSeus guerreiros desarmados não vão mais lutar Dm F CSeu namorado já vai dando o fora Dm F CLevando os cobertores, e agora? E GAté o tapete sem você voouDm F CE não tem mais nada negro amor G CAs pedras do caminho deixe para trás G CEsqueça os mortos que eles não levantam mais Dm F CO vagabundo esmola pela rua Dm F CVestindo a mesma roupa que foisuaE GRisque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra corDm F CE não tem mais nada negro amor

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Dm F CE não tem mais nada negro amorSolo: E G Dm F C E G D F C G GAs pedras do caminho... outra corDm F CE não tem mais nada negro amor (3 X)OlhosTom: DIntro: (D G) 4XD F#mNão me olhe desse jeito BmOlhar maduro Em A7Existe muita coisa ainda D Galém do muroD F#mNão me olhe desse jeito BmOlhar de fada Em A7Às vezes um olhar sabido D Am D7não sabe nadaG F#m BmÉ preciso mais que olhos pra se ver a vida Bm/A EmEssa coisa grande estrada tão comprida B7 E4 E A4 AOnde a gente põe o pé pra caminharG F#m C#m Bm

É preciso que se olhe o que se tem no peito Bm/A EmQue é pra ver se dentro não temum defeito B7 E4 E A4Que daqui de fora não dá pra espiarD F#mQuero que me olhe claro BmPorto seguroEm A7Que o meu amor ancore D Gmesmo no escuroD F#mQuero que me olhe aceso BmOlhar de fogo Em A7Pra gente começar se olhando Dtudo de novoSolo: E4 E A E4 E A A4 AG F#m D G D G DÉ preciso mais que olhos... tudo de novoPeão de TrechoTom: EIntro: CE GPode deixar mulher Aque eu levanto cedo Ee vou fazer o caféC GLevo procê na cama

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Ceu já tô no péE GO dia chega, eu me mexo Aeu vou cair no trecho Ee rodo enquanto derC GNosso destino aponta Apra onde Deus quer ESe preocupa nãoDas madrugadas nós sabemos Donde ir e vir B7Por um bom preço se pode sorrirMesmo aos trancos e barrancos Ebela companheira ASe preocupa não ESe preocupa nãoDas madrugadas nós sabemos Donde ir e vir B7Por um bom preço se pode sorrirMesmo aos trancos e barrancos Ebela companheiraC Quantas noites e nós por aí G C Gtrafegando pela marginal

F CSem largar o corrimão da estrada F CUma parte do mundo é nossa morada G CA outra parte é nosso quintal F CUma parte do mundo é nossa morada G D EA outra parte é nosso quintalSolo: C A C AC Quantas noites e nós por aí G C Gtrafegando pela marginal

Ninho de SonhosTom: DIntro: (D C D C G) 2X D C DSe preocupa com a minha aparência não G G7 C AVocê bem sabe eu posso ser doutor, mecânico ou lixeiro, professor D Gpoeta, simples artesão A CQuem só vê cara não percebe oquanto queima a febre D G Dnos encantos do coração

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Em G CUma visão poética nesse mundoprático pode vir a ser fatal A DTambém sei lá se a grana é fundamental G D EmMinha flor eu não vou deixar de ouvir a canção da lira G Cque vem lá das bandas do riacho, vou nãoAm D G D G Minha cabeça é um ninho de sonhos disso eu não abro mão D C D C DE vem um cara e diz que eu soulouco, que só ando viajando Gpensando que ainda estou em meia oitoC D GAinda cantando canções de amor e paz, rapazG7 C D GOh quanto tempo faz, mas tudo a verIntrodução: (D C D C G) 2X D C GE vem um cara e diz... em meia oitoC D GAinda cantando canções... tudo a ver (3X) O Pastor e o LeãoTom: E

Intro: EB7 EHei escuta aqui você aí meu senhor guarda-livros, contador B7 EEu vim aqui fazer minha declaração de renda pro leão ASou estrangeiro naturalizado brasileiro Eeu sou pastor por vocação B7Sou sacerdote, isso mesmo eu vivo é disso Eessa é a minha profissão B7Tenho cadeia de hotéis no Hawai EFazenda no Texas, um sítio em Parati B7O gado é de primeira muito bom A G EAutomóveis do ano, cobertura no Leblon A ETriplex na Vieira Souto, uma casa de praia na Orla do Guarujá B7 APra investir e garantir meu capital B7 A B7 E

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Eu tenho na Bahia umas fazendas de cacauSolo: B7 E A E B7 A B7 E B7Eu tenho poço de petróleo no Iraque EDe araque caro irmão, eu tenho frota de aviões B7Frequento a bolsa de valores deSão Paulo, Nova Iorque, Londres, A G ERio de Janeiro eu transo ações ATenho uma grana aplicada na Europa e na América Eque é melhor não declarar B7 APra encerrar as contas desse meu calvário B7 Ejá que sou obrigado eu declaro o meu salário B7O meu salário não é feito Ede tostões e de mil réis B7Eu vivo da bondade e doações A B7 Edos meus fiéisObrigado irmãos, obrigado O Preço da RosaTom: CIntro: C F C FC F

O vento que me balança é o mesmo que me refrescaD F GO sorriso que me encanta nem sempre é meu por direitoF C F D GSe o riso é coisa bonita, não vale menos o prantoF C G FNo norte da minha cama amiga já não me entende C G CPorque partiu já faz tempo pras bandas de muito longeF C G AmPorque partiu já faz tempo pras bandas de muito longeDHoje brota no meu peitoF G Cum vinho tinto de dorBb FÉ o preço que a rosa cobraG Cde um jardineiro amadorBb FÉ o preço que a rosa cobraG Amde um jardineiro amadorsolo: C F C FFO vento que me balança é o mesmo que me refrescaD F GO sorriso que me encanta nem sempre é meu por direito

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C F D GSe o riso é coisa bonita, não vale menos o prantoF C G FNo norte da minha cama amiga já não me entende C G CPorque partiu já faz tempo pras bandas de muito longe C G AmPorque partiu já faz tempo pras bandas de muito longeDHoje brota no meu peitoF G Cum vinho tinto de dorBb FÉ o preço que a rosa cobra G Cde um jardineiro amadorBb FÉ o preço que a rosa cobra G Amde um jardineiro amadorO SeringueiroTom: AIntro: A9 C9 A9 A7 D E C#m C9 Bm E A D E F#m D EMuita dó no pio da jaó, bem-te-vi viu primeiro A A7 DTratou de avisar o mundo inteiro Bm E E7 Asó não pode evitar que um golpe traiçoeiro

B B7 Ederrubasse o mais forte seringueiro A D E F#m D EMuita dó no pio da jaó, bem-te-vi viu primeiro A A7 DTratou de avisar o mundo inteiro Bm E E7 Asó não pode evitar que um golpe traiçoeiro B B7 Ederrubasse o mais forte seringueiro A D EChora rio, desafoga cachoeiraF#m A A7 D B7 ESai no bico da torneira o choro de um coro de curiós e juritis D Eacompanhando o canto da perdiz D EComo era verde o meu PaísSolo: A9 C9 A9 A7 D E C#m C9 Bm E A D E F#m D EMuita dó no pio da jaó, bem-te-vi viu primeiro A A7 DTratou de avisar o mundo inteiro Bm E E7 Asó não pode evitar que um golpe traiçoeiro B B7 Ederrubasse o mais forte seringueiro

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A D EChora rio, desafoga cachoeiraF#m A A7 D B7 ESai no bico da torneira o choro de um coro de curiós e juritis D Eacompanhando o canto da perdiz D EComo era verde o meu País A D EChora rio, desafoga cachoeiraF#m A A7 D B7 ESai no bico da torneira o choro de um coro de curiós e juritis D Eacompanhando o canto da perdiz D EComo era verde o meu País Luz Ainda que TardiaTom: EmIntro: D A Bm B A (OBS. 1) Em AProcurei o mundo inteiro o que estava aqui tão perto D D4 DMeu coração brasileiro conspirou mas não deu certo Em AAmei você noutros corpos, traí você com a poesia D D4 D GGarimpei guisos e fitas, me enrolei na fantasia A G

Mas por um desses mistérios deDeus ou da natureza AAtropelou-me a certeza D F#m BmQue o meu caminho é você poisna penumbra desses anos A G ( OBS. 2)Viagem que alumbra e assombra, fugiu-me até minha sombraAMas me seguiu seu amor D G D G Lux quae sera tamem D G D G (OBS. 3)Lux quae sera tamemSolo: D G D G Bb Gm A D A BmB A Em AProcurei no mundo inteiro... masme seguiu seu amor D G D GLux quae sera tamem D G D G Lux quae sera tamem D G D G Lux quae sera tamem D G D G Lux quae sera tamem D G D GLux quae sera tamemOBS. 1 A introdução da música no CD "No Meio da Área" é somente em "D" (RÉ);Na parte da música acima, ondeentra o solo, no CD "No Meio daÁrea" ficasomente em "D".

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OBS. 2 No CD "No Meio da Área" é assim: G A GViagem que alumbra e assombra, fugiu-me até minha sombra...OBS. 3 No CD "No Meio da Área" essa parte é cantada assim: D GLuz ainda que tardia D GLuz ainda que tardiaMilho aos PombosTom: CIntro: C G Bb F C G/B Am Em FC GEnquanto esses comandantes loucos ficam por aí Bb Fqueimando pestanas organizando suas batalhasC G Bb FOs guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhasAm Em FA cada conflito mais escombrosRefrão: C GIsso tudo acontecendo e eu aquina praça Fdando milho aos pombosC G BbEntra ano, sai ano, cada vez ficamais difícil F

o pão, o arroz, o feijão, o aluguelC GUma nova corrida do ouro Bb Fo homem comprando da sociedade o seu papelAm Em FQuando mais alto o cargo maior o romboRefrão 2X Introdução: C G Bb F C G/B Am Em FRefrão 2XAm Em G CG/BEu dando milho aos pombos no frio desse chãoAm G Am GEu sei tanto quanto eles se bater asas mais alto C G/B Amvoam como gavião GTiro ao homem tiro ao pomboAm Em FQuanto mais alto voam maior o tomboC GEu já nem sei o que mata mais Bb FSe o trânsito, a fome ou a guerraC GSe chega alguém querendo consertar Bbvem logo a ordem de cima FPega esse idiota e enterra

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Am Em FTodo mundo querendo descobrirseu ovo de ColomboRefrão 5XNegro BluesTom: EIntro: E

EE lá estava eu tentando mostrar pro meu povo D A EMeu canto sofrido, surrado e batido sem nada de novoB7 A EApenas um simples repórter registrando os fatos de um negro momento B7 D ASabe moça eu viajei pela estrada do Rock B7 Ee trago comigo esta bela viagemB7 D AQuebrei a cara na esquina do Samba B7 Eme botaram pra fora por pura bobagemA E AQuando transformaram este planeta numa enorme discotecaELá estava eu, tentando mostrar pro meu povo

D A EMeu canto sofrido, surrado e batido sem nada de novoB7 ASe não bastasse a batalha diária Einsistia em cantar um novo lamentoSolo: B7 A B7 E B7 D A B7 A E A EE vem você (e vem você) me olha através da cortina do tempo D C#m BmMe pega sentado no palco da vida E D C#m Bm A ETão fraco e indefeso, marcas desse nosso tempo A EE vem você (e vem você) que faz do meu canto um canto de paz D C#m BmE eu tão tapado coitado até penso E D C#m Bm A EQue o meu Negro Blues é folclore de Minas Gerais A EE vem você (e vem você) que faz do meu canto um canto de paz

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D C#m BmE eu tão tapado coitado até penso E D C#m Bm A EQue o meu Negro Blues é folclore de Minas Gerais ADe Minas Gerais EO meu Negro Blues é folclore deMinas GeraisOBS.: As caídas de C#m e Bm são feitas pelo baixo em uníssino com a guitarra.Nem Pink Floyd ExplicaTom: GIntro: (G C G C G C A D) 2X G CPara dar dois passos à frente G CNem sempre é preciso dar um passo atrás G A DPor que meter o garfo na mistura se o tempero não te satisfaz?G C G CPode cobrir sua casa sem se preocupar com a minhaG A DTodo galo bate asas ao reconhecer a rinha C D C Gmoleque que solta pipa é que sabe o peso da linha C G C D G

moleque que solta pipa é que sabe o peso da linha C GVocê vai ficar esperando o galho trazer C Ga fruta na janela companheiro A C G DPois sim passarinho come primeiro G C GVocê vai ficar esperando o galho trazer C Ga fruta na janela companheiro A C D GPois sim passarinho come primeiroG C G CEra dia de domingo, eu fui seguindo a procissãoG A DTinha gente que rezava, gente que rezava não G C G CBeberam o vinho do padre, cismaram com o sacristão G A Dque chegou de porre na igreja bem no meio do sermão C D C Gcom um bafo de bode velho livrou Jorge do dragão C G C D Gcom um bafo de bode velho livrou Jorge do dragão

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C GVocê vai ficar esperando o galho trazer C Ga fruta na janela companheiro A C G DPois sim passarinho come primeiro G C GVocê vai ficar esperando o galho trazer C Ga fruta na janela companheiro A C D GPois sim passarinho come primeiroSolo: (G C G C G C A D) 2XG C G CEra dia de domingo, eu fui seguindo a procissãoG A DTinha gente que rezava, gente que rezava não G C G CBeberam o vinho do padre, cismaram com o sacristão G A Dque chegou de porre na igreja bem no meio do sermão C D C Gcom um bafo de bode velho livrou Jorge do dragão C G C D Gcom um bafo de bode velho livrou Jorge do dragão C G

Você vai ficar esperando o galho trazer C Ga fruta na janela companheiro A C G DPois sim passarinho come primeiro G C GVocê vai ficar esperando o galho trazer C Ga fruta na janela companheiro A C D GPois sim passarinho come primeiro Cobra D'ÁguaTom: GIntro: C G C G C G C G G CQuem cria cobra d'água não se afoga na corrente G D EmCQuem panha cipó na serra não tropeça de repente G D CQuem panha cipó na serra não tropeça facilmenteF C F GOu OOO Solo: C G C G C G C G G CQuem reza pelas almas não se molha de pavor G D Em CQuem quiser saber da história que pergunte ao contador G D

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Quem quiser saber da história que pergunteSolo: A D A D A D A DQuem tem saber das ervas não se esconde da doença A E C#7F#m DQuem respeita a dor do amigo desconhece indiferença A E DQuem respeita a dor do amigo desconhece indiferençaG D G A E A E AOu OOO A DMoça na janela não se casa com doutor A E C#7 F#m DMoço que não canta moda não encontra o seu amor A EMoço que não canta moda não encontraSolo: B E B E B E Destino e SolidãoTom: EIntro: A B7 A B7 A B7 A B7 EE D E DPoeira vermelha em meu pára-brisaE D E DNem sombra de chuva pra me refrescarA B7 A B7 Se piso mais fundo do que a saudade me aperta G#mMe escondo do mundo

F#m B7pra não ter que lembrarE AQue meu caminho é sem voltaE ADestino e solidãoE ARádio ou silêncio em meu caminhãoE D E DDama de beira de estradaE D E DSorriso fácil promessas no olharA B7 A B7Preciso ir mais fundo do que a saudade me apertaA G#m Largar o meu sumoF#m B7 sem tentar explicarE A B7Que meu caminho é sem voltaE A B7Destino e solidãoE A E A B7Rádio ou silêncio em meu caminhãoSolo: A B7 A B7 A B7 A B7 EE D E DDama de beira de estradaE D E DSorriso fácil promessas no olharA B7 A B7Preciso ir mais fundo do que a saudade me apertaA G#m Largar o meu sumoF#m B7

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sem tentar explicarE A B7Que meu caminho é sem voltaE A B7Destino e solidãoE A E A B7Rádio ou silêncio em meu caminhãoDitadores (Como Diria Raulzito)Tom: FIntro: G F C D G F C GRefrão: (4X) Quanto mais conheço os ditadores mais eu amo meu cachorro D AConfinem os cabeças-pensantes em campos gelados C GA corrupção é cria do homem está por todo lado C AAumentam pedágios escolas TRU Bm C C#m D C C# DTrocentos por cento de aumentono IPTU Tamo nu!Refrão (4X) AAprovam decretos por decurso de prazo C DBotam os velhos na fila, isso não vem ao caso C A D

Os negros, os índios, os demaissem terra deixa pra depois G CUma boa ajuda aos contras pra equilibrar as baixasA DDebita isso tudo no Caixa Dois, ora poisG D AmMete fogo na mata, mata o bicho C D C GJoga o lixo atômico no fundo de qualquer quintal DNão faz malG D AmMete fogo na mata, mata o bicho C D C GJoga o lixo atômico no fundo de qualquer quintalANão Solo: A G F G F G F G F G F G F G F G F GRefrão (4X) FigueiraTom: GIntro: (G D A D) 2X G DSeu dedo mostra o horizonte A Dcomeço do fim da tarde G A DDo lado de cá da ponte o desejochega e me invade C GMeu peito parece fonte A D

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transborda o mar da saudade G A DSeu cheiro de flor dos montes perfuma toda a cidade D C G DO favo desse beijo não é mel e eu pensei que fosse C GMais parece vindo da figueira A Dque nasce na ribeira e me dá figo doceG D G D G D G DMe dá figo doce, me dá figo doce G GSeu dedo mostra... toda a cidade D D GO favo desse beijo... doce D D GO favo desse beijo... doce, ô ôi Filhos da NoiteTom: DIntro: D A D AD F#mTô na batalha de um trampo e preciso ficar D ASua casa, oh dona da noite é meu segundo lar D F#mAs suas meninas, os seus namorados e a minha músicaA G

Todos nós somos herdeiros do nada D AFrutos da união entre o desencanto e a canção G D AGerados no ventre da noite, na dor da paixãoD F#mTô na batalha de um trampo e preciso ficar D ASua casa, oh dona da noite é meu segundo lar D F#mAs suas meninas, os seus namorados e a minha músicaA GTodos nós somos herdeiros do nada D AFrutos da união entre o desencanto e a canção G D AGerados no ventre da noite, na dor da paixãoF#mA dor e a paixão nasceram na noite A E AOs sonhos são filhos da noite F#mSenhorita de pernas bonitas A E ADá-me o prazer de mais uma dança? G D ACavaleiro irmão de esperança jáé quase amanhã

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G D ACavaleiro irmão de esperança jáé quase amanhã G D ECavaleiro irmão de esperança jáé quase amanhã G D ACavaleiro irmão de esperança jáé quase amanhãSolo: D A D A G DCavaleiro irmão de esperança... A FéTom: GIntro: G C DG D GTá na prece do cristão, na festa do padroeiroG7 C G/B Am G Ctá nas velas que iluminam os caminhos do mosteiroD GAcompanha os peregrinos todo ano a Juazeiro G7 C D G D Gtá na roda das carretas, na cabine do caminhoneiro D GRola pelas rodovias que nos levam a AparecidaG7 C G/B AmG Ctá com a dona de casa todo dia em sua lidaD GMuitas vezes explosiva, outras vezes reprimida

G7 C D G E F#m G#mé a companheira do operário emsua luta pela vidaA E ATá no verso do poeta, nas trovas do cantadorA7 D A/C# Bm A Dnas palavras do profeta, no peito do trabalhadorE ATá no pranto de quem chora, naalegria e na dor A7 D E A E A E A E ATá à espera de braços abertos no alto do Redentor E ATá na reza dos fiéis, no ato dos governantesA7 D A/C# Bm A Dtá presente nos bordéis, no encontro dos amantesE ATá nos livros e papéis, na cabeça do estudante A7 D E A F#Na esperança dos que chegam, na ilusão dos retirantesB F# BTá na força do destino, nas ruase na prisão B7 E B/Eb C#m B Etá na festa do Divino na fogueirade São JoãoF# B

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No sorriso do menino, tá no gesto do ancião B7 E F# B F# B F# B F# Btá na chuva na cidade, tá na seca no sertão F# BMuito dela tenho ouvido e dela tenho faladoB7 E B/Eb C#m B Epor ela se tem morrido, por ela se tem matadoF# BTodo povo oprimido não se esquece do ditado: B7 E F# B"Povo que vive sem fé é um povo abandonado" F# BO povo que vive sem fé é um povo abandonado B7 E F# BO povo que vive sem fé é um povo abandonado A Poeira, o Canto e VocêTom: GIntro: C G Em A7 D C G D GEsta canção é dedicada à todos os músicos que todos os diascruzam o universo, levando seus sonhos, suas canções, seus versos, enfrentando as armadilhas de cada curva, de cada serra.Aos que estão aqui com a gentee aos que já passaram por aqui e hoje

estão tocando e cantando em outras alturas.Salve! G C G Em A DEmbaixo de um céu de estrelas,vou cantando por cidades povoados e vilas A A7 D C D GVocê em minha cabeça povoando os meus sentimentos A A7 D A A7 DEu saio na calada da noite, eu sou um cigano na noite C D G D GSinto a pureza de um estradeiro sob o sol de janeiro a janeiro C D G D GSinto a pureza de um estradeiro sob o sol de janeiro a janeiro A A7 DCortando o país de sul a norte viajando no meu pensamento C D GMas nesse momento eu queria te tocar, te sentir D Gouvir sua fala tão boa C D GMeu pensamento é um pássaro engaiolado D GBate asas e não voa C D G

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Meu pensamento é um pássaro engaiolado D GBate asas e não voa C G Bm Em C D G C D G D C GMinha vida é a poeira o canto e você... ê... ê A A7 DCortando o país de sul a norte viajando no meu pensamento C D GMas nesse momento eu queria te tocar, te sentir D Gouvir sua fala tão boa C D GMeu pensamento é um pássaro engaiolado D GBate asas e não voa C D GMeu pensamento é um pássaro engaiolado D GBate asas e não voa C G Bm Em C A DMinha vida é a poeira o canto e você (3 vezes) Asas PartidasTom: EIntro: E C#m B7 A B7 E B7E B7 A B7 E C#mNão já não basta aos corações um encontro verdadeiro F#7 B7

Isso é pouco ante as leis dos cavaleiros A E C#mNinguém entenderia a grandezada ternura F#M B7 EPois aos olhos dos comuns isso é loucuraC#m B7A E C#m B7 Em nós ficou a lembrança do amorA E C#m F#7 B7 o encanto, o meu suor o nosso pranto E C#m AParece que a felicidade é como um horizonte F#7 B7 EUma linha imaginária cada dia mais distante, ô (solo) C#m B7 A B7 E B7A E C#m F#7Nos resta então seguir eu vou cantando A B7 E C#mimaginando você por perto F#7 A B7 E C#mMeu coração aberto liberto de qualquer preconceito B7 E C#m AE você seguindo o curso naturalde sua juventude F#7 A E C#m F#7 B7amando sentindo chorando sorrindo

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E C#m A G#m F#mDe vez em quando permitindo num instante de saudade C#m B7 Eque eu visite seu peito (solo) C#m B7 A B7 E B7E B7 A B7 E C#mNão já não basta aos corações um encontro verdadeiro F#7 B7Isso é pouco ante as leis dos cavaleiros A E C#mNinguém entenderia a grandezada ternura F#M B7 EPois aos olhos dos comuns isso é loucuraC#m B7A E C#m B7 Em nós ficou a lembrança do amorA E C#m F#7 B7 o encanto, o meu suor o nosso pranto E C#m AParece que a felicidade é como um horizonte F#7 B7 EUma linha imaginária cada dia mais distante, ô (solo) C#m B7 A B7 E Boa VistaTom: C

Intro: C F C F C F C F C F C F CC GQuanta vida já passouC GQuanta água já rolou nessa moendaC GLeva luz pra toda casa AmLivra eu da escuridão EmCorre pega o lampiãoF CAté onde a vista alcança é Boa VistaEb GmViajante eu chego já FEm versos fotografias Bbe histórias que eu tenho lá FQuem vai embarcar agoraGm FMeu amor vem ver que é horaBbTá saindo a procissão Gm AmSebastião, São Geraldo, Bb CLuzia e Conceição Bb Eb BbEfigênia manda um pensamentobomEb F Bb GPra seguir comigo vida aforaCQuanta vida já.... é boa vistaSolo: C F C F C F C F

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EbViajante eu chego... Bb Eb BbEfigênia manda um pensamentobomEb F Bb GPra seguir comigo vida afora4 X (Acima)C F C F C F C F CidadãoTom: A e B CidadãoLucio BarbosaIntrodução: F C/E G C C7 F C D GCTá vendo aquele edifício moço?G CAjudei a levantar Gm7Foi um tempo de aflição C7Eram quatro condução FDuas pra ir, duas pra voltar FmHoje depois dele prontoolho pra cima e fico tonto CMas me chega um cidadãoAm De me diz desconfiado, tu tá aí admirado Gou tá querendo roubar?F CMeu domingo tá perdido G

vou pra casa entristecido C C7Dá vontade de beberF CE pra aumentar o meu tédio Geu nem posso olhar pro prédio C A7que eu ajudei a fazerDTá vendo aquele colégio moço?A7 DEu também trabalhei lá Am7Lá eu quase me arrebento D7Pus a massa fiz cimento GAjudei a rebocar GmMinha filha inocentevem pra mim toda contente DPai vou me matricularBm EMas me diz um cidadãoCriança de pé no chão A7aqui não pode estudarG DEsta dor doeu mais forte A7por que que eu deixei o norte Deu me pus a me dizerG D A7Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava D E Atinha direito a comer

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DTá vendo aquela igreja moço?A7 DOnde o padre diz amém Am7Pus o sino e o badalo D7Enchi minha mão de calo GLá eu trabalhei também GmLá sim valeu a penaTem quermesse, tem novena De o padre me deixa entrar EFoi lá que Cristo me disseRapaz deixe de tolice A7não se deixe amedrontar DFui eu quem criou a terra A7enchi o rio fiz a serra D7Não deixei nada faltarG DHoje o homem criou asas A7e na maioria das casas DEu também não posso entrar DFui eu quem criou a terra A7enchi o rio fiz a serra D7Não deixei nada faltarG DHoje o homem criou asas

A7e na maioria das casas DEu também não posso entrar

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