Gas Nutural

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Introduo:O gs natural uma poro do petrleo que existe na fase gasosa ou em soluo de leo, nas condies de reservatrio, e que permanece no estado gasoso nas condies atmosfricas de presso e temperatura. Os hidrocarbonetos que participam de sua composio so o metano, etano, propano e outros componentes de maior peso molecular. A composio depende da origem, sua maior ou menor associao ao leo e ao grau de tratamento submetido. Pode conter contaminantes como: nitrognio, dixido de carbono, vapor dgua, cido sulfrico e os demais compostos de enxofre. O gs natural no tem cheiro e quando submetido a um processo de queima, fornece de 8000 a 12.500 Kcal/m3, variando o poder calorifico em funo de sua composio. A forma como transportado e armazenado requer uma logstica de grande importncia, pois um produto de alto valor agregado e que est em expanso atualmente.

Introduo uma mistura de hidrocarbonetos leves que, a temperatura e presso atmosfricas ambientes, permanece no estado gasoso. Na natureza, ele originalmente encontrado em acumulaes de rochas porosas no subsolo (terrestre ou marinho). Freqentemente, encontra-se associado ao petrleo. Para todos os efeitos, denominam-se gs natural as misturas de hidrocarbonetos gasosos com predominncia de molculas de metano (CH4). Na prtica, o gs tambm apresenta em sua constituio molculas mais pesadas, como etano, butano, propano, entre outras. Todos os hidrocarbonetos gasosos tambm podem ser extrados do petrleo bruto, a partir dos processos de refino, ou do carvo, por meio de sua gaseificao em processos denominados de Coal-to-Gas (CTG). Em particular, o butano e o propano, extrados na refinaria, nos gaseificadores de carvo ou nas unidades de processamento de GN, acabam constituindo o chamado gs liquefeito do petrleo (GLP). Do ponto de vista qumico, o GLP to natural quanto o metano. No entanto, para efeito de organizao de cadeia de suprimento, a indstria do metano constitui a chamada indstria do gs natural, que normalmente diversa da indstria do GLP. O GN e o GLP tm caractersticas prprias que os direcionam predominantemente a usos especficos. H algum grau de competio e substituio entre os dois gases, mas ambos tambm podem ser visto como complementares. Os gases produzidos do carvo so ditos sintticos ou manufaturados. Esses gases foram dominantes e constituram o nascimento da indstria do gs em vrias partes do mundo, incluindo o Brasil, entre os anos 1700 e 1800. Em escala planetria, foram superados pelo GN ao longo do sculo XX e incio dos anos 2000GS NATURAL (GN)

O gs natural tem aumentado seu papel estratgico como fonte de energia para o mundo, principalmente em razo de seu menor impacto ambiental em comparao com as demais fontes fsseis. A utilizao do gs natural em equipamentos adequados tende a ser menos poluente, por exemplo, que a queima de leo diesel. A combusto de gases combustveis adequadamente processados e em equipamentos corretos praticamente isenta de poluentes como xidos de

enxofre, partculas slidas e outros produtos txicos, permitindo, assim, que o consumidor utilize o gs de forma direta. A queima do gs natural tambm apresenta outras vantagens. Por exemplo, o gs possibilita uma combusto com elevado rendimento trmico, bem como controle e regulagem simples da chama. Assim, podem-se obter redues na intensidade de consumo de energia na indstria, no comrcio ou em residncias. Alm disso, ao permitir que a chama e/ou os gases de combusto entrem em contato direto com os produtos produzidos, a utilizao do gs em vrias indstrias contribui para o aumento da qualidade e da competitividade desses produtos. O gs ainda pode proporcionar economias e vantagens ambientais quando utilizado na rea de transporte, substituindo a gasolina ou o leo diesel. No Brasil, especialmente em razo de uma poltica de preos e de diferenas tributrias entre os combustveis, o gs natural apresentou um grande aumento de consumo para fins automotivos, em especial junto s frotas de txis, substituindo a gasolina. Entre janeiro de 2001 e novembro de 2006, o consumo de gs natural veicular (GNV) aumentou de 1,35 milho para 6,71 milhes de metros cbicos por dia (MMm3/d), representando um crescimento mdio anual de aproximadamente 38% (Revista Brasil Energia, 2006).1

A versatilidade de utilizao uma das grandes vantagens do gs natural. Em Moutinho dos Santos et al. (2002), descrevem-se com detalhes os melhores usos e as principais vantagens de se utilizar o gs natural em diversos segmentos da atividade econmica, incluindo a indstria, o comrcio, o setor residencial e o de transporte, bem como o prprio setor energtico, que pode utilizar o gs como um combustvel primrio para seus processos de transformao. Alm disso, o gs natural pode ser usado como matria-prima da indstria qumica, sendo usado na fabricao de produtos com muito maior valor agregado como plsticos e lubrificantes. Mesmo se essa relao entre usos energticos e noenergticos dos gases no possa ser tratada ao longo deste artigo, evidente que o conceito de Civilizao do gs abarca obrigatoriamente ambos os usos.

Composio do Gs A composio do gs natural bruto funo de uma srie de fatores naturais que determinaram o seu processo de formao e as condies de acumulao do seu reservatrio de origem. O gs natural encontrado em reservatrios subterrneos em muitos lugares do planeta, tanto em terra quanto no mar, tal qual o petrleo, sendo considervel o nmero de reservatrios que contm gs natural associado ao petrleo. Nestes casos, o gs recebe a designao de gs natural associado. Quando o reservatrio contm pouca ou nenhuma quantidade de petrleo o gs natural dito no associado. Composio do Gs Natural Bruto

Os processos naturais de formao dos gs natural so a degradao da matria orgnica por bactrias anaerbias, a degradao da matria orgnica e do carvo por temperatura e presso elevadas ou da alterao trmica dos hidrocarbonetos lquidos. A matria orgnica fssil tambm chamada de querogneo e pode ser de dois tipos: querogneo seco, quando proveniente de matria vegetal e querogneo gorduroso, quando proveniente de algas e matria animal. No processo natural de formao do planeta ao longo dos milhes de anos a transformao da matria orgnica vegetal, celulose e lignina, produziu o querogneo seco que ao alcanar maiores profundidades na crosta terrestre sofreu um processo gradual de cozimento, transformando-se em linhito, carvo negro, antracito, xisto carbonfero e metano e dando origem s gigantescas reservas de carvo do planeta. A transformao da matria orgnica animal ou querogneo gorduroso no sofreu o processo de cozimento e deu origem ao petrleo. Nos ltimos estgios de degradao do querogneo gorduroso, o petrleo apresenta-se como condensado voltil associado a 3 hidrocarbonetos gasosos com predominncia do metano. Por esta razo muito comum encontrar-se reservas de petrleo e gs natural associados. Assim, o gs natural como encontrado na natureza uma mistura variada de hidrocarbonetos gasosos cujo componente preponderante sempre o Metano. O gs natural no associado apresenta os maiores teores de Metano, enquanto o gs natural associado apresenta propores mais significativas de Etano, Propano, Butano e hidrocarbonetos mais pesados. Alm dos hidrocarbonetos fazem parte da composio do gs natural bruto outros componentes, tais como o Dixido de Carbono (CO2), o Nitrognio (N2), Hidrognio Sulfurado (H2S), gua (H2O), cido Clordrico (HCl), Metanol e impurezas mecnicas. A presena e proporo destes elementos depende fundamentalmente da localizao do reservatrio, se em terra ou no mar, sua condio de associado ou no, do tipo de matria orgnica ou mistura do qual se origino, da geologia do solo e do tipo de rocha onde se encontra o reservatrio, etc.

Caractersticas do Gs Natural Como foi explicitado no item anterior, o gs natural comercializvel quase completamente Metano e a partir deste ponto do texto ser tratado como gs natural. Referncias ao gs natural bruto sero explcitas. Pela predominncia do Metano na composio do gs natural todas as analises fsicas e termodinmicas podem ser realizadas como se este fosse o nico gs presente na mistura, sem comprometimento do resultados, como tem mostrado a prtica. Para facilitar a identificao das caractersticas do gs natural a Tabela 4 Constante Fsicas dos Hidrocarbonetos abaixo apresenta os principais valores de interesse. Tabela 4 Constante Fsicas dos Hidrocarbonetos

8 Obs.: Os nmeros em parntesis so estimados * Volumes reais de gs corrigidos para desvio Fonte: GAS ENGINEERS HANDBOOK So importantes caractersticas do gs natural sua densidade inferior do ar, seu baixo ponto de vaporizao e o limite de inflamabilidade em mistura com o ar superior a outros gases combustveis. i.Densidade o gs natural o nico gs cuja densidade relativa inferior 1,0, sendo portanto mais leve que o ar. Este fato tem importncia decisiva para segurana; ii.Ponto de Vaporizao o ponto em que ocorre a mudana de fase do estado lquido para o estado gasoso em uma certa combinao de temperatura e presso. presso atmosfrica a vaporizao do gs natural ocorre temperatura de (-162) C; iii.Limites de Inflamabilidade os limites de inflamabilidade podem ser definidos como as percentagens mnima e mxima de gs combustvel em composio com o ar, a partir das quais a mistura no ir inflamar-se e permanecer em combusto. O limite inferior representa a menor proporo de gs em mistura com o ar que ir queimar sem a aplicao continua de calor de uma fonte externa. Em propores menores ao limite inferior a combusto cessa quando interrompida a aplicao de calor. O limite superior a proporo de gs na mistura a partir da qual o gs age como diluente e a combusto no pode se auto-propagar. Para o Gs Natural, os limites de inflamabilidade inferior e superior so, respectivamente, 5% e 15% do volume;

Produo,O gs natural tem composio variada, em geral caracterstica de cada regio onde encontrado, e assim definido como uma mistura de hidrocarbonetos gasosos, entre os quais prepondera o metano (CH4), cujo teor pode oscilar entre 65% e 95%. Outros hidrocarbonetos usualmente encontrados em propores significativas so o etano (C2H6), o propano (C3H8) e butano (C4H10), mas h tambm hidrocarbonetos mais pesados, gs carbnico, nitrognio, cido clordrico, metanol, gua, impurezas mecnicas e outras substncias. O teor de metano em geral mais elevado no chamado "gs natural no associado", obtido isoladamente do petrleo. Para avaliarmos a composio de alguns tipos de gs, podemos examinar o que est nas tabelas de nossa seo didtica "Gs Natural", sub16 seo "O Gs", item 1 "Composio do gs", distinguindo o "gs bruto", aquele que extrado (sub-item 1.1), do "gs comercial", que chega aos usurios (sub-tem 1.2). Para garantir que o fluxo do gs no conter substncias indesejveis (no trazendo portanto problemas para as tubulaes e equipamentos que percorre), extrair

componentes comercialmente viveis, como os hidrocarbonetos alcanos, e adequar o gs bruto s caractersticas especificadas para consumo, so utilizadas as chamadas "unidades de processamento de gs natural" - UPGNs, projetadas de acordo com a composio do gs bruto local, e visando a destinao que ter o gs comercial.

AplicaesO gs natural, aps tratado e processado, utilizado largamente em residncias, no comrcio, em indstrias e em veculos. Nos pases de clima frio, seu uso residencial e comercial predominantemente para aquecimento ambiental. J no Brasil, esse uso quase exclusivo em coco de alimentos e aquecimento de gua. Na indstria, o gs natural utilizado como combustvel para fornecimento de calor, gerao de eletricidade e de fora motriz, como matria-prima nos setores qumico, petroqumico e de fertilizantes, e como redutor siderrgico na fabricao de ao. Na rea de transportes, utilizado em nibus e automveis, substituindo o leo diesel, a gasolina e o lcool.

Principais usos (Industrial, Comercial, Residencial, Automotivo, Gerao e Co-gerao de energia).33 O gs natural empregue diretamente como combustvel, tanto em indstrias, casas e automveis. considerado uma fonte de energia mais limpa que os derivados do petrleo e o carvo. Alguns dos gases de sua composio so eliminados porque no possuem capacidade energtica (nitrognio ou CO2) ou porque podem deixar resduos nos condutores devido ao seu alto peso molecular em comparao ao metano (butano e mais pesados). Combustvel: A sua combusto mais limpa e d uma vida mais longa aos equipamentos que utilizam o gs e menor custo de manuteno. Automotivo: Utilizado para motores de nibus, automveis e caminhes substituindo a gasolina e o lcool, pode ser at 70% mais barato que outros combustveis e menos poluente. Industrial: Utilizada em indstrias para a produo de metanol, amnia e uria. As desvantagens do gs natural em relao ao butano so: mais difcil de ser transportado, devido ao fato de ocupar maior volume, mesmo pressurizado, tambm mais difcil de ser liquificado, requerendo temperaturas da ordem de -160 C. Algumas jazidas de gs natural podem conter mercrio associado. Trata-se de um metal altamente txico e deve ser removido no tratamento do gs natural. O mercrio proveniente de grandes profundidades no interior da terra e ascende junto com os hidrocarbonetos, formando complexos organo-metlicos. Atualmente esto sendo investigadas as jazidas de hidratos de metano que se estima haver reservas energticas muito superiores s atuais de gs natural.

O gs natural usado como combustvel para fornecimento de calor, gerao de eletricidade e de fora motriz; como matria-prima nas indstrias siderrgica, qumica, petroqumica e de fertilizantes. Na rea de transportes utilizado como substituto do leo diesel, gasolina e lcool. Tais fatores permitem a utilizao quase irrestrita do produto em vrios segmentos, atendendo as determinaes ambientais e contribuindo de forma eficaz e eficiente no controle dos processos, segurana e qualidade. Desta forma, o gs natural participa direta ou indiretamente da vida de toda a populao.

ProduoCom base nos mapas do reservatrio, definida a curva de produo e a infraestrutura necessrias para a extrao, como boa parte do gs utilizada pela prpria unidade de produo verificada a viabilidade de se comercializar o excedente de gs, caso a comercializao do gs no seja viavel, normalmente pelo elevado custo na implantao de infraestrutura de transporte de gs, o excedente queimado.

CondicionamentoUm reservatrio de gs natural

o conjunto de processos fsicos ou qumicos aos quais o gs natural submetido, de modo a remover ou reduzir os teores de contaminantes para atender as especificaes legais do mercado, condies de transporte, segurana, e processamento posterior. O gs natural pode ser armazenado na forma lquida presso atmosfrica. Para tanto os tanques devem ser dotados de bom isolamento trmico e mantidos temperatura inferior ao ponto de condensao do gs natural. Neste caso, o gs natural chamado de gs natural liquefeito ou GNL.

Processamento Refrigerao simples; Absoro refrigerada; Turbo-Expanso; Expanso Joule-Thompson (JT).

Transporte Gs Natural Comprimido (GNC); Gasodutos; Gs Natural Liquefeito.

UtilizaoO gs natural empregue diretamente como combustvel, tanto em indstrias, casas e automveis. considerado uma fonte de energia mais limpa que os derivados do petrleo e o carvo. Alguns dos gases de sua composio so eliminados porque no possuem capacidade energtica (nitrognio ou CO 2) ou porque podem deixar resduos nos condutores devido ao seu alto peso molecular em comparao ao metano (butano e mais pesados).

Combustvel: A sua combusto mais limpa e d uma vida mais longa aos equipamentos que utilizam o gs e menor custo de manuteno. Automotivo: Utilizado para motores de nibus, automveis e caminhes substituindo a gasolina e o lcool, pode ser at 70% mais barato que outros combustveis e menos poluente. Industrial: Utilizada em indstrias para a produo de metanol, amnia e uria. As desvantagens do gs natural em relao ao butano so: mais difcil de ser transportado, devido ao fato de ocupar maior volume, mesmo pressurizado, tambm mais difcil de ser liquificado, requerendo temperaturas da ordem de -160 C.

Introcucao/ desenvolvimento

De modo similar aos demais combustveis fsseis, o gs natural uma mistura de hidrocarbonetos gasosos, originados da decomposio de matria orgnica fossilizada ao longo de milhes de anos. Em seu estado bruto, o gs natural composto principalmente por metano, com propores variadas de etano, propano, butano, hidrocarbonetos mais pesados e tambm CO2, N2, H2S, gua, cido clordrico, metanol e outras impurezas. Os maiores teores de carbono so encontrados no gs natural noassociado(20) (GASNET, 1999).

Principais caractersticas As principais propriedades do gs natural so a sua densidade em relao ao ar, o poder calorfico, o ndice de Wobbe, o ponto de orvalho da gua e dos hidrocarbonetos e os teores de carbono, CO2, hidrognio, oxignio e compostos sulfurosos. Outras caractersticas intrnsecas importantes so os baixos ndices de emisso de poluentes, em comparao a outros combustveis fsseis, rpida disperso em caso de vazamentos, os baixos ndices de odor e de contaminantes. Ainda, em relao a outros combustveis fsseis, o gs natural apresenta maior flexibilidade, tanto em termos de transporte como de aproveitamento (ANEEL, 2000).

OrigemO gs natural uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no subsolo, na qual o metano tem uma participao superior a 70 % em volume. A composio do gs natural pode variar bastante dependendo de fatores relativos ao campo em que o gs produzido, processo de produo, condicionamento, processamento, e transporte. O gs natural encontrado no subsolo, por acumulaes em rochas porosas, isoladas do exterior por rochas impermeveis, associadas ou no a depsitos petrolferos. o resultado da degradao da matria orgnica de forma anaerbica oriunda de

quantidades extraordinrias de microorganismos que, em eras pr-histricas, se acumulavam nas guas litorneas dos mares da poca. Essa matria orgnica foi soterrada a grandes profundidades e, por isto, sua degradao se deu fora do contato com o ar, a grandes temperaturas e sob fortes presses

AUTOMOTIVO Segurana O Gs Natural Veicular reconhecido como um dos mais seguros entre os combustveis. mais limpo e menos txico. Dissipa-se rapidamente na atmosfera, reduzindo o risco de qualquer exploso ou incndio. No possvel adulterar esse combustvel. Meio Ambiente Por produzir uma queima mais leve e uniforme, o Gs Natural tem um impacto mnimo sobre o meio-ambiente. Veculos movidos a Gs Natural emitem menos poluentes. Comparados aos veculos movidos gasolina, a emisso de monxido de carbono reduzida em at 90%. 35 Economia Reduo nos gastos com abastecimento em torno de 50% a 70%. O Gs Natural Veicular no deixa resduos na cmara de combusto, desta forma, a vida til do motor prolongada. O intervalo de troca de leo, do escapamento, do filtro de leo e das velas de ignio tambm aumenta. Conforme lei sancionada pelo governador do Paran, foi determinada a reduo de 2,5% para 1% do Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores (IPVA O Ministrio de Minas e Energia criou o Programa Prioritrio de Termeletricidade 2000-2003 com a finalidade de aumentar e assegurar o abastecimento de energia no pas. De acordo com o projeto, sero criadas 56 usinas termeltricas at 2003, com capacidade de produzir cerca de 20 mil MW.

ConclusoEste trabalho introduziu um conceito polmico e ainda no completamente absorvido pela literatura voltada s questes energticas, qual seja, o de Civilizao do gs, que se refere a um mundo energtico, cuja vida til dever estender-se ao longo do prximo sculo, materializando uma liderana crescente dos gases combustveis na matriz energtica mundial. Procurou-se demonstrar a lgica, as premissas e as dificuldades de concretizao dessa nova civilizao energtica. A realidade brasileira foi particularmente considerada, revelando dificuldades ainda maiores para o gs em um pas cuja principal vocao energtica o uso intensivo da eletricidade como energia final. Mostrou-se que, apesar de todos os benefcios potenciais que o gs natural pode proporcionar aos consumidores, inmeras barreiras culturais, tecnolgicas e econmicas inibem sua adoo como fonte principal de energia. Sem um processo revolucionrio de criao de conhecimento, tecnologia e cultura gasfera que favorea a penetrao do gs em usos finais legtimos como a energia trmica e a fora motriz, o desenvolvimento dos mercados gasferos torna-se de alto risco. O financiamento de gasodutos e toda a infra-estrutura associada a produo, transporte, distribuio e uso final do gs tambm se torna difcil e inibidor ao processo de estruturao da Civilizao do gs. Todos os cenrios apresentados indicam um forte crescimento do consumo de energia, acreditando-se que a matriz energtica mundial no sofrer substancial alterao ao longo das prximas dcadas. Essa uma hiptese que poderia ser questionada, ainda que no tenha sido o foco deste trabalho. As fontes fsseis continuaro dominantes, cabendo ao gs natural papel ainda mais relevante. importante observar que, mesmo prevendo grandes crescimentos na participao do gs na matriz energtica mundial, tais cenrios energticos dificilmente conduzem ao conceito de Civilizao do gs, pois os gases simplesmente assumem um papel crescente como energia primria alternativa na gerao de eletricidade. No caso de pases menos desenvolvidos como o Brasil, a construo da Civilizao do gs dificilmente poder ser materializada com os recursos financeiros e as polticas energticas atualmente disponveis. Para contornar essa situao, os pases em desenvolvimento teriam de aproveitar as novas tecnologias, de modo a no ter de perenizar um histrico de crescimento exagerado e quase sem fim do consumo energtico, como um todo, e de eletricidade em particular. Um problema inicial so os custos dessas tecnologias, com os quais no necessariamente os pases pobres podem arcar. Porm, a sua excluso tecnolgica conduz a um sistema energtico global irracional, com a dilapidao desnecessria de recursos energticos cada vez mais escassos, bem como crescentes impactos ambientais que poderiam ser evitados por meio da maior eficincia no uso final da energia.

Gs Natural no Associado Denomina-se gs no associado quando encontrado sozinho em reservatrios. Gs Natural Associado recebe essa denominao quando encontrado no mesmo reservatrio que o petrleo bruto. O termo associado usado quando o gs natural encontrado em reservatrios que contm propores significativas de petrleo Gs Natural - Utilizao Calefao; Aquecimento de gua; Combustvel de caldeiras; Transporte; Matria-prima para a indstria qumica (para amnia, fertilizantes, plsticos, borracha natural, etc.) Gerao de eletricidade Gs Natural Eletricidade O uso de gs natural na gerao de eletricidade cresceu cerca de 22% nos anos 90, com previso de crescimento nos anos seguintes. As unidades de gerao de energia movidas a gs so mais baratas e menos prejudiciais ao meio ambiente, pois praticamente no produzem SO2 e emitem apenas 1/3 de CO2 e tempo de construo menor.

Segundo a Agncia Internacional de Energia (2003), a participao do gs natural no consumo mundial de energia atualmente da ordem

TPQ - 5_Perodo - Campus Toledo - UTFPR de 16,3%, sendo responsvel por cerca de 18,3% de toda a eletricidade gerada no mundo

.

Gs Natural A explorao do gs natural pode ser feita atravs da produo do " gs associado" a um poo de petrleo, com fraes de gs leves que justifiquem seu aproveitamento, ou em bacias produtoras de gs natural. Sempre h produo de gases associados a explorao do petrleo. Quando a produo de gs pequena, ou o centro consumidor est muito distante, o gs queimado localmente em chamas abertas na atmosfera (flare). Gs natural basicamente metano, com algumas parcelas leves de etano e propano. Sua composio pode variar de local a local. Algumas composies de gs natural em diversas bacias mundiais so apresentados na tabela 6.

Por se tratar de um combustvel fssil, ele uma energia no renovvel, portanto finita.

Apresenta riscos de asfixia, incndio e exploso. Por ser mais leve que o ar, o gs natural tende a se acumular nas partes mais elevadas quando em ambientes fechados. Em caso de fogo em locais com insuficincia de oxignio, poder ser gerado monxido de carbono, altamente txico. O Gs Natural apresenta diversas aplicaes: pode ser usado como combustvel para fornecimento de calor, gerao de energia, como matria-prima nas indstrias siderrgica, qumica, petroqumica e de fertilizantes. Na rea de transportes utilizado como substituto de outros combustveis. Baixo impacto ambiental;

Facilidade de transporte e manuseamento; Vector de atraco de investimentos;

TERMINOLOGIA GS NATURAL LIQUEFEITO GNL (LIQUEFIED NATURAL GAS LNG) LQUIDO DE GS NATURAL LGN (NATURAL GAS LIQUID NGL) GS LIQUEFEITO DE PETRLEO GLP (LIQUEFIED PETROLEUM GAS - LPG) GS NATURAL COMPRIMIDO GNC (COMPRESSED NATURAL GAS CNG) GAS NATURAL VEICULAR - GNV

Caractersticas do Gs NaturalNa natureza, o gs natural aparece associado ao petrleo, onde forma uma cmara de presso acima da superfcie de lquido, ajudando a elevao do petrleo at a superfcie. Nestas condies, o gs sai juntamente com o leo. Ento, passa por um separador e, ou conduzido para o consumo, ou reinjetado para auxiliar a extrao do petrleo. Pode, tambm, ocorrer em jazidas sem a presena do petrleo, sendo denominado de no associado. Os hidrocarbonetos presentes na jazida determinam se haver ou no petrleo junto ao gs natural. A forma fsica do hidrocarboneto depende do nmero de tomos de carbono presentes na estrutura molecular. At quatro tomos em cada molcula, este apresenta-se na forma gasosa, constituindo o gs natural, que uma mistura de metano, etano, propano e butano. Entre cinco e vinte tomos de carbono por molcula, o hidrocarboneto se apresenta na forma lquida, constituindo o petrleo bruto. Acima deste valor, o estado slido, formando os diversos tipos de carvo. Quando h predominncia dos gases propano e butano na mistura e estes so acondicionados em botijes sujeitos a presses ligeiramente acima da presso atmosfrica, esta mistura conhecida como gs liqefeito de petrleo (GLP). Reduzindo a temperatura do gs natural at seu ponto de condensao (-162oC) a uma presso pouco acima da presso atmosfrica, seu volume se reduz em 600 vezes, permitindo o seu armazenamento em grandes reservatrios isolados termicamente para estocagem e transporte. Nesta situao ele conhecido como gs natural liqefeito (GNL), o que permite o transporte em grandes navios metaneiros,

fabricados para este fim, possuindo reservatrios esfricos revestidos com isolamento trmico. (Pitanga 1992)7

Tratando-se de uma mistura de hidrocarbonetos, entre os quais prevalece o gs metano, a queima do gs natural faz-se com relativa facilidade, proporcionando um elevado grau de aproveitamento e reduzida emisso de poluentes. Freqentemente so utilizados os termos poder calorfico ou calor de reao. Isso representa a quantidade de calor transferida da cmara, durante a combusto ou reao, temperatura constante. No caso de presso constante ou processo de escoamento em regime permanente, conclui-se, pela Primeira Lei da Termodinmica, que ela igual entalpia de combusto com sinal contrrio. Por esse motivo essa quantidade de calor transferido chamada de pode calorfico presso constante, para os processos de combusto. Juntamente com o termo poder calorfico, so usados os termos superior e inferior. O poder calorfico superior a quantidade de calor transferido com H2O lquida nos produtos e poder calorfico inferior a quantidade de calor transferido, quando nos produtos o H2O apresentar-se como vapor. (Wylen 1998) Devido temperatura dos produtos, acima de 100oC, a gua encontra-se no estado gasoso. A Tabela 2.2 indica a entalpia de combusto de alguns hidrocarbonetos.COMBUSTVEL (fase) FRMULA Hcombusto [kJ/mol] H2O (g)

Hidrognio (g) H2 -241,8 Metano (g) CH4 -802,3 Etano (g) C2H6 -1427,9 Propano (g) C3H8 -2044 Butano (g) C4H10 -2658,5 Pentano (g) C5H12 -3272,1g gasoso Tabela 2.2 Entalpia de Combusto Fonte: Advanced Engineering Thermodynamics Bejan 8

Genericamente, para um hidrocarboneto saturado, a equao de reao a seguinte: CnH2n+2 + (3n+1)/2 O2 nCO2 + (n+1) H2O - Hcombusto Dessa forma, para os componentes do gs natural: Metano: CH4 (g) + 2O2 (g) CO2 (g) + 2H2O(g) + 802,3 kJ/mol Etano: C2H6 (g) + 3,5O2 (g) 2CO2 (g) + 3H2O(g) + 1427,9 kJ/mol Propano: C3H8 (g) + 5O2 (g) 3CO2 (g) + 4H2O(g) + 2044 kJ/mol Butano: C4H10 (g) + 6,5O2 (g) 4CO2 (g) + 5H2O(g) + 2658,5 kJ/mol Pentano: C5H12 (g) + 8O2 (g) 5CO2 (g) + 6H2O(g) + 3272,1 kJ/mol Como exemplo de clculo do poder calorfico, sero utilizados os dados relativos ao gs natural fornecido pela Comgs, indicados na Tabela 2.4. Base de Clculo: 1 Nm3 de gs natural nas CNTP nmistura = 22,4

1000 = 44,64 mols ncomponentes da mistura = %molar ou %volumtrica x nmistura n metano = 0,825 . 44,64 = 36,828 mols n etano = 0,0958 . 44,64 = 4,276 mols n propano = 0,0436 . 44,64 = 1,946 mols n butano = 0,0198 . 44,64 = 0,884 mols n pentano = 0,0031 . 44,64 = 0,138 mols n nitrognio = 0,0077 . 44,64 = 0,344 mols n gs carbnico = 0,005 . 44,64 = 0,223 mols9

O poder calorfico inferior (PCI) determinado com base nos dados anteriores, assim: PCImistura = nmetano . Qmetano + netano . Qetano + npropano . Qpropano + nbutano . Qbutano + npentano . Qpentano Onde: Q o calor de combusto, sendo Q = -H, para a gua na fase gasosa. PCImistura = 36,828 . 802,3 + 4,276 . 1427,9 + 1,946 . 2044 + 0,884 . 2658,5 + 0,138 . 3272,1 PCImistura = 42,43 MJ/Nm3

Utilizaes do Gs NaturalO gs natural tem excelentes caractersticas tcnicas, econmicas e ambientais, permitindo que este se apresente como alternativa energtica, se o seu preo for competitivo, pois a elasticidade do preo do gs natural alta. Na indstria, utilizado na produo de vapor, em aquecedores, estufas, cogerao e outros fins. Nos pases desenvolvidos, a sua participao na matriz energtica , em mdia, de 20%, com tendncia para o aumento, devido ao crescimento das reservas mundiais de gs natural.

Caractersticas Ambientais do Gs NaturalO gs natural um combustvel considerado limpo no mundo todo, por apresentar baixos ndices de emisso de poluentes na atmosfera, dentre os combustveis fsseis. O gs metano, por conter 75% de carbono em sua composio em massa, produz 2,77kg de gs carbnico e gera 56MJ para cada quilograma queimado. Um quilograma de um hidrocarboneto lquido com 10 tomos de carbono, produz 3,164kg de gs carbnico e gera 45,8MJ. Para cada 4,186MJ geradas na combusto, o metano produz 0,2057kg de gs carbnico e o outro produz 0,2896kg, isto ,17

41% a mais. O gs natural sendo constitudo por elevados ndices de metano, passa a ser o mais limpo combustvel em termos de emisso de monxido de carbono. No caso da gerao termeltrica a gs natural, os principais poluentes gerados so: monxido de carbono (CO), xidos de nitrognio (NOx), hidrocarbonetos (HCs) e dixido de carbono (CO2). A presena destes gases na atmosfera contribui para a formao de oxidantes fotoqumicos e chuva cida, bem como para a intensificao das mudanas climticas globais, dado que o CO2 e os HCs esto entre os principais gases que causam o efeito estufa. A densidade do gs natural menor que a do ar atmosfrico e por isso ele se dispersa rapidamente por ocasio de vazamento, eliminando o risco de incndio. Tem elevado ndice de inflamabilidade, dificultando a sua ignio espontnea e necessitando de maior relao combustvel/ar, o que o faz ainda mais seguro. Antes de seguir para o consumidor, o gs natural passa por um processo de tratamento que consiste na remoo do enxofre, que se concentra na forma de cido sulfdrico (H2S). A toxidez deste cido semelhante apresentada pelo cido ciandrico (HCN) e duas vezes maior que a do

monxido de carbono (CO). Em contato com a gua, forma o cido sulfrico que altamente corrosivo, que poderia danificar os equipamentos.

ComposioA composio do gs natural pode variar muito, dependendo de fatores relativos ao reservatrio, processo de produo, condicionamento, processamento e transporte. De uma maneira geral, o gs natural apresenta teor de metano superiores a 70% de sua composio, densidade menor que 1 e poder calorfico superior entre 8.000 e 10.000 kcal/m3, dependendo dos teores de pesados (etano e propano principalmente) e inertes (nitrognio e gs carbnico). No Brasil a especificao do gs natural para comercializao e transporte est estabelecida pela Resoluo N 16 de 17 de junho de 2008[1] da Agncia Nacional do Petrleo (ANP). Nas regies Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, o gs natural comercializado deve estar de acordo com as sequintes especificaes:

Poder Calorifico Superior 35.000 a 43.000 kJ/m ndice de Wobbe 46.500 a 53.500 kJ/m Nmero de metano, mnimo 65 Metano, mnimo 85,0 % mol. Etano, mximo 12,0 % mol. Propano, mximo 6,0 % mol. C4+, mximo 3,0 % mol. Oxignio, mximo 0,5 % mol. Inertes (N2 + CO2), mximo 6,0 % mol. CO2, mximo 3,0 % mol. Enxofre Total, mximo 70 mg/m H2S, mximo 10 mg/m Ponto de orvalho de gua, mximo -45 C @ 1 atm Ponto de orvalho de hidrocarbonetos, mximo 0 C @ 1 atm

Composio Qumica (Molar) do Gs NaturalA composio molar do Gs Natural varia no dia a dia, dependendo das quantidades molares de cada um de seus componentes. A composio molar tpica se encontra entre os seguintes valores: C-6 0,05 - 0,10 % Propano 1,50 - 2,00 % I-butano 0,30 - 0,50 % N-butano 0,30 - 0,50 % Neopentano 0,0015 - 0,0020 % I-pentano 0,05 - 0,10 % N-pentano 0,05 - 0,10 % Nitrognio 0,50 - 1,00 % Metano 85,00 - 90,00 % Dixido de Carbono 0,50 - 1,50 %

Etano 5,00 - 6,00 %

Principais Propriedades Fsico-Qumicas ToxicidadeComo mostra a sua composio molar, no existe nenhum componente txico no Gs Natural. No entanto, a presena do Gs Natural em grandes quantidades em ambientes fechados pode produzir afogamento por deslocamento de oxignio.

OdorO Gs Natural no apresenta odor nenhum em seu estado natural, que corresponde ao modo como ele transportado. No de deve confundir com o gs GLP (Gs Liqefeito de Petrleo, mais conhecido como gs de cozinha), que aromatizado artificialmente como medida de segurana.

Densidade RelativaA densidade relativa do gs uma medida de comparao da densidade do gs com a densidade do ar. Para efeitos de comparao, a tabela abaixo mostra as diferentes densidades relativas de outros combustveis. Tipo de Gs Gs Natural Propano Butano Gasolina GLP (gs de cozinha) Densidade Relativa (condies ambientes) 0,60 1,50 2,00 3,00 1,50

Poder Calorfico do Gs NaturalO poder calorfico dos gases quantifica a sua capacidade de gerar energia, uma vez efetuada a combusto. Os gases com maior capacidade calrica so os mais pesados, sendo no entanto mais instveis e perigosos. A tabela abaixo mostra tambm os poderes calorficos de outros combustveis, para efeitos de comparao: Tipo de Gs Poder Calorfico

Gs Natural Propano Butano Gasolina GLP (gs de cozinha)

1.000 - 1.100 BTU/ft3 1.500 BTU/ft3 3.250 BTU/ft3 4.750 BTU/ft3 2.500 BTU/ft3

O Gs Natural boliviano apresenta os seguintes valores mdios: Poder Calorfico Seco: 1.070 BTU/ft3 Poder Calorfico Saturado: 1.050 BTU/ft3

Temperatura de Combusto dos GasesA temperatura de combusto do gs um fator importante no manuseio e transporte de combustveis. Seguem os valores do Gs Natural e de outros combustveis gasosos: Tipo de Gs Gs Natural Propano Butano Gasolina Acetileno Temperatura de Combusto 649 C = 1.200 F 482 C = 900 F 404 C = 760 F 315 C = ~600 F 304 C = 580 F

Os gases com temperaturas de combusto muito baixas so considerados instveis. O Gs Natural apresenta uma temperatura muito alta quando comparado aos outros gases combustveis, sendo por tanto mais estvel e mais seguro. Utilizado como matria-prima nas indstrias siderrgica, qumica, petroqumica e de fertilizantes, o Gs Natural fornece calor, gera eletricidade e fora motriz, com a vantagem de ser menos poluente que outros combustveis, como os derivados de petrleo e o carvo. Na rea de transportes, tem a capacidade de substituir o leo diesel, a gasolina e o lcool. O Gs Natural uma mistura de gases extremamente leves, com aproximadamente 90% de metano. encontrado na natureza associado ao petrleo, existindo tambm poos apenas de Gs Natural. considerado um combustvel alternativo, mas no renovvel. Queimar Gs Natural em veculos automotores poder reduzir a poluio do ar nas grandes cidades, pois este

combustvel bem menos poluente do que a gasolina, j que tem menos impurezas na sua composio.

ExploraoBenefcios ecolgicos do gs natural

Reduo nas emisses de CO2 e portanto, reduo do efeito estufa; Reduo nas emisses de SO2 e portanto, reduo chuva cida; Reduo nas emisses de NOx e partculas, portanto melhora a Qualidade de Vida; Maior eficincia, portanto, economia de energia, alm de menor emisso de contaminantes, melhorando a qualidade do ar.Segurana

Dispensa armazenamento e estocagem de recipientes de alta presso; Por ser mais leve que o ar, dissipa-se rapidamente, diminuindo riscos; Em sua instalao so aplicadas todas as normas de segurana brasileiras; Equipe de emergncias 24 horas disposio.Economia

Energia de fornecimento contnuo mais barata; Baixo custo de manuteno dos equipamentos, aumentando sua vida til.Fornecimento Contnuo

Garantia de fornecimento contnuo.Comodidade

Dispensa estocagem, evitando o manuseio de recipientes pesados; Paga somente aps o consumo; O espao pode ser melhor utilizado para conforto da moradia ou estabelecimentos comerciais.

ModernidadeUma nica energia com grande variedade de utilizaes; Permite um alto rendimento nos equipamentos;

Onde Pode ser Utilizado?Em qualquer processo de gerao de calor e frio , aquecimento de gua ou ambiente, ele tem mltiplas aplicaes no lar, no comrcio e na indstria. Sua utilizao em veculos automotivos e na climatizao de ambientes apenas uma amostra das inmeras aplicaes do Gs Natural:Usos Residenciais

Para o cozimento de alimentos No aquecimento da gua (duchas e torneiras), inclusive a das piscinas Para gerar eletricidade em horrio de ponta Em secadoras de roupas, lavadoras de louas, entre outros equipamentos Nos aparelhos de ar refrigerado, para climatizao de ambientes (lareiras e calefao).

Gs Natural Veicular (GNV)

usado para o abastecimento de frotas Abastecimento de txis Abastecimento de nibus Abastecimento de veculos particulares.Usos Comerciais

Em restaurante, hotis, motis, padarias, lavanderias, hospitais, clubes, escolas, shopping centers, supermercados e academias de ginstica, entre outros Para utilizao em cozimento de alimentos, aquecimento e climatizao de ambientes e aquecimento de gua Utilizado tambm em equipamentos como fornos, foges industriais, churrasqueiras, fritadeiras, etc.Usos Industriais

Na gerao de energia eltrica ou trmica Na alimentao de fornos e caldeiras Na gerao de vapor Na secagem e cermica.

Fonte: portal.gasnatural.com

antagens do Gs NaturalAs vantagens do uso do Gs Natural so muitas, tanto para o consumidor como para a sociedade. A comear pelo baixo custo. Clique aqui para saber a Economia que voc pode fazer com o uso do Gs Natural.

Vantagens para o ConsumidorOs benefcios do Gs Natural para os consumidores so vrios. Na atividade industrial e comercial destacam-se as seguintes: econmico, custo reduzido comparado a outros combustvel Sua queima gera uma grande quantidade de energia Proporciona maior eficincia de queima Sua combusto facilmente regulvel Admite grande variao do fluxo Economiza vapor ou eletricidade para aquecimento - no necessria a atomizao Requer fcil adaptao das instalaes existentes Exige menor investimento em armazenamento/uso de espao pois no necessita estocagem Fornecido continuamente 24h/dia - 365 dias/ano Simplifica os controles Proporciona menor custo de manuteno, manuseio do combustvel e de outros custos operacionais; Prolonga a vida til dos equipamentos; Reduz a corroso e no causa incrustaes nos equipamentos; Eleva o nvel de segurana pessoal e patrimonial reduzindo inclusive custos com seguros; Proporciona ganhos econmicos e financeiros pois no requer estoque e seu pagamento ocorre aps o consumo;

Reduz problemas de poluio e controle do meio ambiente evitando gastos com sistemas antipoluentes e com tratamento de afluentes Melhora a produtividade e a qualidade em vrios processos produtivos aumentando a competitividade externa dos produtos. Proporciona maior segurana. Sendo mais leve que o ar, em caso de vazamento, o gs se dissipa rapidamente na atmosfera, diminuindo o risco de exploses e incndios. Alm disso, para que o Gs Natural se inflame, preciso que seja submetido a uma temperatura superior a 620 graus centgrados (o lcool se inflama a 200C e a gasolina a 300C).

Vantagens no Comrcio, Servios e Gs ResidencialMais econmico Proporciona maior comodidade e conforto: substitui as garrafas e depsitos de gs combustvel Abastecimento contnuo, 24h/dia - 365 dias/ano Grande variedade de aplicaes. Alm do uso como combustvel e pode tambm ser usado na refrigerao de ambientes, aparelhos de ar condicionado e refrigeradores a gs, oxi-corte e motores Proporciona maior segurana: no exige estocagem e em caso de um eventual vazamento, sendo o Gs Natural mais leve que o ar, dissipa-se- mais facilmente que o GPL No txico Aumenta a qualidade de vida

Vantagens na Gerao de Energia EltricaMaior flexibilidade Gerao de energia eltrica junto aos centros de consumo Disponibilidade ampla Custo bastante competitivo com outras alternativas de combustvel Permite o surgimento de mercado de gs interruptvel

Vantagens para a Populao e a Sociedade

Gerao de energia atravs de uma forma de energia mais econmica e limpa em relao a outros combustveis Desenvolvimento regional Maior proteo do ambiente: o Gs Natural o combustvel fssil mais limpo Reduz sensivelmente a emisso de poluentes Contribui para a preservao da natureza e do meio ambiente Substitui a lenha reduzindo o desmatamento e a desertificao Melhoria do rendimento energtico Diversificao da matriz energtica Reduo da dependncia do petrleo pelo uso de fontes de energia regional Aumento da competitividade das empresas Atrao de investimentos externos Reduo do uso do transporte rodo-ferro-hidrovirio Permite obter as vantagens oferecidas pelo Protocolo de Kyoto.

Vantagens como Combustvel Veicular (GNV) mais barato que os outros combustveis e com um metro cbico de Gs Natural possvel rodar mais quilmetros do que com um litro de gasolina ou lcool A economia total chega a mais de 70 % nos gastos com o veculo Sendo seco no dilui o leo lubrificante no motor A queima do Gs Natural no provoca depsitos de carbono nas partes internas-meio-ambiente do motor, aumentando sua vida til do motor e o intervalo de troca de leo Menor freqncia na troca de escapamento dos veculos pois a queima do Gs Natural no provoca formao de compostos de enxofre Maior segurana. O abastecimento do veculo feito sem que o produto entre em contato com o ar, evitando-se assim qualquer possibilidade de combusto Maior versatilidade: o kit de converso torna os veculos bi-combustvel

Nmero crescente de Postos de GNV. Fonte: www.potigas.com.br

Gs NaturalO Gs Natural a designao genrica de um combustvel de origem fssil, formado pela mistura de hidrocarbonetos leves que permanecem no estado gasoso nas condies ambientes de temperatura e presso, entre os quais se destaca o metano ( Ch2), sendo encontrado na natureza normalmente em reservatrios profundos no subsolo, associado ou no ao petrleo. Do mesmo modo que o petrleo, o Gs Natural resultado da decomposio de matria orgnica originada de grandes quantidades de organismos que existiam no mares no perodo prhistrico. Os movimentos de acomodao da crosta da terra causaram o soterramento dessa matria orgnica a grandes profundidades e essa decomposio se realizou em ausncia de ar, a grandes temperaturas e sob altas presses. Tal e como extrado das jazidas, o Gs Natural um produto incolor e inodoro, no txico e mais leve que o ar. Alm disso, uma energia livre de enxofre e a sua combusto completa, liberando como produtos da mesma o dixido de carbono (CO2) e vapor de gua. Sendo tais produtos no txicos, o Gs Natural uma energia ecolgica e no poluente. A unidade bsica de medida para o Gs Natural o metro cbico por dia (m3/dia), utilizando-se para grandes quantidades, o milho de metros cbicos por dia - Mm3/dia. A energia produzida pela combusto do gs usualmente medida em quilocaloria ( Kcal). Ou em -MMBTU - milhes de British Thermal Unit.

O que o Gs Natural? um combustvel fssil catalogado como uma das fontes de energia mais limpas, seguras e teis. Tipicamente est composto por metano (95% ou mais), propano e outros componentes mais pesados. No tem cor nem cheiro e, em geral, encontra-se de forma natural misturado com outros hidrocarbonos fsseis. No momento de sua extrao, o Gs Natural contm impurezas como gua, cido sulfdrico, dixido de carbono e nitrognio, que devem ser removidos antes de seu transporte e comercializao.

2. Qual sua origem?Provm da decomposio de matria orgnica como pequenas plantas e animais marinhos que morreram h mais de 200 milhes de anos. Encontra-se, geralmente, em depsitos subterrneos profundos formados por rocha porosa ou nos domos dos depsitos naturais de petrleo.

3. Quais tipos de Gs Natural existem?

Dependendo de sua origem, classifica-se como gs associado e no associado. O primeiro o que se extrai junto com o petrleo e contm grande quantidade de hidrocarbonos, como etano, propano, butano e naftas. O gs no associado o que se encontra em depsitos que contm unicamente Gs Natural.

4. Como extrado?Utilizando-se poos de perfurao para lev-lo superfcie por meio de dutos. Na maioria dos poos a presso do Gs Natural suficiente para jog-lo para fora e conduzi-lo por tubulaes at pontos de coleta. Aps ser processado, o Gs Natural comprimido e distribudo.

5. Em quanto so estimadas as reservas de Gs Natural?Estima-se que no final de 2002 as reservas de Gs Natural em nvel mundial eram de 155,78 trilhes de metros cbicos localizados principalmente na Europa e na Eursia (39%) e no Oriente Mdio (36%). Por outro lado, as reservas de petrleo esto altamente concentradas no Oriente Mdio (65,4%, no final de 2001).

6. O quanto eficiente o ciclo da extrao at o usurio final?Segundo o Departamento de Energia dos Estados Unidos, a eficincia do Gs Natural, da fonte at seu consumo final, de aproximadamente 91%. Isto , nove em cada dez unidades de energia extrada do solo so utilizadas. Pelo desgaste de energia nos processos de extrao, produo e distribuio, a combinao de outras fontes de energia, como petrleo, carvo, nuclear e hidreltrica, tm uma eficincia de aproximadamente 29%.

7. Quem o consome?Atualmente o Gs Natural supre um quarto da energia requerida em nvel mundial por moradias, negcios, veculos, indstrias e usinas de energia. Espera-se que nos prximos 20 anos seu consumo aumente em 50%.

8. Quais os efeitos de seu uso no meio ambiente?O Gs Natural um combustvel mais limpo do que o carvo e o petrleo, j que em sua combusto produz de 40% a 45% menos dixido de carbono do que o carvo, e entre 20% e 30% menos do que os derivados do petrleo. Outra caracterstica desta fonte de energia que no emite partculas slidas nem cinzas em sua combusto, e as emisses de xidos de nitrognio so inferiores s do carvo e dos produtos petrolferos. Alm disso, as emisses de dixido de enxofre so praticamente nulas.

9. O Gs Natural contribui para o efeito estufa?Uma das preocupaes quanto ao seu uso que seu principal componente, o metano, um potente gs que contribui para o efeito estufa. Estima-se que prenda o calor 21 vezes mais do que o dixido de carbono. Entretanto, um estudo feito pela Agncia de Proteo Ambiental dos

Estados Unidos (EPA) concluiu que o saldo entre uma reduo nas emisses de dixido de carbono e o aumento nas emisses de metano pela substituio de outras fontes de energia pelo Gs Natural favorvel ao meio ambiente. O Painel Intergovernamental de Alterao Climtica das Naes Unidas (IPCC) inclui entre suas recomendaes aumentar o uso do Gs Natural como fonte de energia. Composio do Gs Natural. O Gs Natural, como encontrado na natureza, uma mistura variada de hidrocarbonetos gasosos cujo componente principal sempre o Metano. O Gs Natural No Associado apresenta os maiores teores de Metano, enquanto o Gs Natural Associado apresenta propores mais significativas de Etano, Propano, Butano e hidrocarbonetos mais pesados. Graas sua composio - sem enxofre - a queima do Gs Natural ambientalmente correta, pois so os compostos de enxofre na atmosfera que em contato com a umidade produzem a chuva cida. Alm disso, praticamente no h emisso de monxido de carbono (CO2). Desta forma, ele - naturalmente - a melhor opo de combustvel para utilizao em centros urbanos, colaborando para a melhoria da qualidade de vida de todos ns.

Gs Natural AssociadoO Gs Natural associado aquele que, em reservatrios, se encontra dissolvido em leo ou se apresenta como uma capa de gs. Este tipo de gs, antes de ser distribudo, precisa ser separado do leo.

Gs Natural No-AssociadoO Gs Natural no-associado aquele que, em reservatrios, se encontra livre de leo ou apresenta pequena quantidade deste componente. Este tipo de gs de mais fcil comercializao, j que no necessrio um processo para separao de componentes.

DistribuioAntes de ser distribudo por gasodutos, o Gs Natural passa por uma unidade de processamento, na qual so retiradas impurezas como gua, outros gases e areia, alm de componentes condensveis e mais pesados, como gasolina natural e o gs liqefeito do petrleo (GLP ou gs de cozinha). As reservas de Gs Natural no Brasil so amplas e novas reservas esto sendo descobertas, o que garante o abastecimento em todo o territrio brasileiro por muito tempo.