Hahnemann tinha razão

Em 1796 quando Samuel Hahnemann iniciou seus estudos para o desenvolvimento de uma nova forma de curar talvez ele não tivesse consciência da dimensão que seus estudos iniciais teriam. Ou melhor, talvez ele não fosse capaz, naquele momento da história da humanidade, de projetar a amplitude de tudo o que ele estava desenvolvendo.

Depois de 218 anos a ciência moderna vem encontrando formas de demonstrar que Hahnemann foi um visionário. Talvez um dos mais importantes expoentes das ciências do século XVIII.

Diluir as substâncias como forma de atenuar os efeitos adversos. Essa era a meta do médico alemão. Muitos pensam que os medicamentos homeopáticos são diluídos porque alguém simplesmente resolver fazer um remédio “fraquinho”. No entanto, é muito mais do que isso. Hahnemann tinha sim a preocupação de diluir para encontrar a menor dose possível e suficiente para produzir a cura, de modo que não houve excesso de substâncias para a produção de efeitos colaterais.

Estudos modernos mostram que Hahnemann estava cheio de razão, e mais, estava antecipando um das mais contundentes descobertas dos cientistas do século XX e XXI – doses mínimas de substâncias promovem a atividade vital das células. Isso é extraordinário, pois o remédio “fraquinho”não só é capaz de reduzir a zero os danos provocados por excesso de droga como também é capaz de desperta, acionar, atuar diretamente sobre a atividade elétrica e bioquímica das células dos organismos vivos.

Hahnemann estava certo. Mais que isso, Hahnemann estava iniciando um modelo de ciência que hoje se espalha pelo mundo de forma vigorosa e estruturada. Recentemente tive a alegria de receber de presente um livro escrito pelo médico indiano Prasanta Banerji. O título do livro – The Banerji Protocols, A new method of treatment with Homeopathic medicines. A surpresa está no conteúdo. Um número imenso de casos de câncer tratados com o auxílio dos medicamentos homeopáticos desenvolvidos a partir do pensamento de Samuel Hahnemann.

A Homeopatia é uma realidade e as discussões sobre sua eficácia e legitimidade científica ficam cada vez mais restritas ao campo das conversas de boteco. No mundo real, onde as pessoas querem resultado o medicamento homeopático coloca-se como a alternativa mais viável e segura.

Não bastassem os resultados de cura relatados na atualíssima obra de Banerji o autor ainda afirma que a maioria dos pacientes tratados com medicamentos homeopáticos, mesmo quando associado às medicações convencionais não desenvolvem tantos efeitos adverso, sendo nítida a melhora na qualidade de vida.

Por isso e por muito mais que ainda apresentaremos nesse espaço dedicado ao conhecimento e à saúde é que afirmo com segurança, Hahnemann tinha razão: a Homeopatia é uma nova forma de curar e as doses mínimas dos medicamentos homeopáticos são capazes de promover a atividade vital sem os temidos efeitos colaterais das doses maciças.

Alexandre Henrique Leonel