Gaye Tuchman e Roland Barthes

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  • 8/9/2019 Gaye Tuchman e Roland Barthes

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    jornalismo impressoProfessor mestre Artur Araujo

    ([email protected])

    A notcia comoestria

    Acesse o site: http://docentes.puc-campinas.edu.br/clc/arturaraujo/

    Acesse o FTP: ftp://ftp-acd.puc-campinas.edu.br/pub/professores/clc/artur.araujo/

    Gaye Tuchman

    Roland Barthes

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    A viso da sociloga

    Gaye Tuchman A notcia de jornal uma

    forma de literatura popular,

    uma reencarnao das aindapopulares novelas apresentadas de uma outra forma.

    Os reprteres descobrem acontecimentos nos quaisconseguem localizar os temas e os conflitos de uma

    sociedade em particular. Estes acontecimentos sorecontados essencialmente atravs da mesma estriade ano para ano ou mesmo de dcada para dcada.

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    Parbolas do cotidiano Os jornalistas aprendem

    formas de narrativas (frames)

    que eles usam comodispositivo profissional,como mecanismos que eles podem aplicar para

    transformar os acontecimentos no seuproduto, que so relatos de fatos ou newsstories.

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    Enquadramentos Os frames organizam as strips

    do mundo quotidiano,

    entendendo-se porstrip umafatia ou corte arbitrrio do fluxoda atividade corrente.

    Esses enquadramentos tambm podemgovernar a constante organizao social dosprprios acontecimentos.

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    Esteretipos narrativos claro que os dispositivos de

    framing (noticiar e

    acrescentar uma determinadainformao) identificam osacontecimentos.

    Trata-se de esteretipos narrativos.

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    Esteretipos narrativos Lide clssico

    Jornalismo literrio (uso de clichs para

    contar estrias)

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    Uma forma de

    comunicao Certamente, a importncia das

    estrias enquanto frames

    est implcita na literaturasobre a comunicao que trata o problemada socializao dos jornalistas.

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    Estrutura rgida

    fundamenta essa literatura Aprender estrias inclui

    aprender a identificar o

    lide de uma estria, adistinguir entre um lide de sute, a fazer umatransio suave entre os pargrafos

    potencialmente disjuntivos, e a dispor ospargrafos de modo que caiam naturalmentenuma pirmide invertida.

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    Realidade ou fico? Argumentar que as notcias so

    estrias e que as estrias

    so frames para identificare definir acontecimentos pode parecer implicarque as estrias no so factuais nem

    objetivas.

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    Realidade, sob o manto

    dos padres discursivos No se trata de inventar, mas

    sim de dizer que h

    necessidade de, ao se dizer osfatos, necessrio ter familiaridade com ospadres dissertativos, narrativos e descritivosconsagrados.

    Essas convergncias facilitam a comunicao econstituem elementos-chave do discurso

    jornalstico.

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    Facticidade e

    objetividade O fato de os reprteres como

    profissionais terem em

    princpio aderido s normasde facticidade e objetividadepode demonstrar at que pontoo ato de contar estrias um aspecto coercitivo do

    trabalho de um reprter e tambm demonstrar que aestria faz exigncias ao reprter enquanto contadorde estrias.

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    No h contradio Ser um reprter que lida com

    fatos e ser um contador de

    estrias no so actividadesantitticas. De fato, muito provvel que alguns

    acontecimentos nunca consigam ser notcia

    porque o catlogo de antigos frames deestrias no inclui um frame particular que selhes possa aplicar.

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    As notcias se parecem

    porque so estruturas Continua-se a ter a pretenso

    de que todas as estrias

    surgem diretamente de fatosrelativos a acontecimentos. Se for verdade que se pode colocar seis

    reprteres num tribunal a assistir a seis horas

    de falao e eles sarem de l com a mesmaestria, os jornalistas preferem ver isto maiscomo a defesa da objetividade do que o triunfoda frmula de construo narrativa.

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    Roland Barthes A tese de que o noticirio,

    definido por Barthes como

    fait divers (notcias sensacionais), so umaforma de literatura popular, tambm encontrarespaldo, com ressalvas, nas investigaestericas do semilogo francs.

    Vamos ler agora exertos de a estrutura dos faitdivers

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