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gazeta da cidade 01

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jornal de asuntos gerais, Natal, RN, Brasil.

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Page 1: gazeta da cidade 01

O trabalho tem um papel central na vida das pessoas, podendo contribuir tanto para a melhoria da qualidade de vida quanto para o desenvol-vimento de doenças. Muitas categorias profissionais têm sido alvo de estudos para di-versos pesquisadores, entre elas, encontram-se os profes-sores, que desde a década de 80 vêm, de forma mais acen-tuada, apresentando sinais de adoecimento. As causas são, em sua maioria, as mesmas: distúrbios vocais, estresse, dor nas costas e esgotamento mental e físico ( Pág. 4)

Estresse, dor nas costas, distúrbios vocais. Estes são os principais

fatores que levam os professores a pedir afastamento da sala de aula

Os animais de estimação aju-dam a revitalizar o dia a dia

com sua dose espontânea de antiestresse e fazem bem à saúde – sem falar na doçura de sua compa-nhia. Prepare a casa para a che-gada deles. Uma casa ilu-minada, com uma decoração afetiva, quintal gostoso e plantas

prazerosamente cultivadas já tem muitos ingredientes para

ser um lar feliz. No entanto, basta somar um elemento e essa receita ganha ainda mais energia e vitalidade. (Pág. 3)

Problemas de saúde afastam professores da escola

Ter Bicho

é Bom!

Por tradição, o artesanato é a produção de especificidade familiar, onde o artesão é o pro-prietário dos meios de produ-ção e trabalha em conjunto com a família em sua própria casa.(Pág. 2)

Há muitos anos ouvimos falar da degradação ambi-ental, do excesso de poluição na natureza causado pelo mau compor-tamento dos ho-mens, do mundo consumista. (Pág. 2)

Gazeta da

Ano 1 - 01 - Natal - RN

Fotos: Adrovando Claro

Cidade

Boas

Festas

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Denuncie. Fábricas e

pessoas têm jogado

detritos poluentes em

rios, lagos e mares,

prejudicando as

populações ribeirinhas,

bem como os animais que

vivem nesse ambiente.

Os primeiros objetos feitos

pelo homem eram

artesanais.

Ajudando o Meio Ambiente

O Valor do Artesanato artesanato consiste no pró-prio trabalho manual ou criação de um artesão. Com a mecanização da indústria, o artesão é visto como a-quele que produz objetos que fazem parte da cultura popular. Geralmente os objetos utilitários ou deco-rativos que são feitos, pos-suem em sua estética carac-terísticas da cultura da co-munidade ou da região onde são criados. Por tradição, o artesanato é a produção de especificida-de familiar, onde o artesão é

o proprietário dos meios de produção e trabalha em conjunto com a família em sua própria casa. Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesa-nais. No período neolítico (6.000 a.C.) o homem a-prendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos, e desco-briu a técnica de tecelagem das fibras animais e vege-tais. Historicamente o artesão é responsável pela seleção da

matéria-prima a ser usada, pelo projeto do produto a ser executado, transforma-ção da matéria-prima em produto acabado. As técnicas do artesanato brasileiro que se sobressa-em são a cerâmica, as ren-das, a cestaria, a tecelagem e os trabalhos em madeira, pedra e couro. A cerâmica utiliza dois ingredientes básicos: argila e água. A partir disso se fabrica vasos, louças, imagens de santos, bonecas e figuras de bichos.

barba e tomar banho são atitudes que podem ser fei-tas com grande economia de água, mantendo os regis-tros fechados. Molhe a es-cova e feche a torneira, a-brindo-a para enxaguar a boca; com a barba e o ba-nho a mesma coisa. - Separe o lixo. Quando o lixo é separado a coleta fica mais fácil, assim também deve ser com produtos que podem ser reciclados, para que o reaproveitamento da matéria prima seja viável. - Evite usar materiais des-cartáveis. Não existem ater-ros sanitários suficientes para abrigar a quantidade desses materiais, que são utilizados com freqüência. Uma sacola grande, de pa-lha ou tecido de algodão, carrinho de feira, poderá evitar o consumo de saqui-nhos de supermercado, um dos maiores poluentes da atualida-

Há muitos anos ouvimos falar da degradação ambien-tal, do excesso de poluição na natureza causado pelo mau comportamento dos homens, do mundo consu-mista. Isso acontece em razão da pouca conscientização que temos de que é fundamental preservar a natureza para continuarmos recebendo tudo que ela nos oferece de melhor, a começar pelo ar que respiramos. Existem algumas atitudes que podem ajudar nessa preservação, que devemos seguir com grande afinco. - Não jogue lixo nas ruas. Cada um deles possui um tipo diferente de matéria prima, que leva anos para se desmanchar na natureza. Um único chiclete leva cin-co anos para se decompor. -Não desperdice água. Es-covar os dentes, fazer a

de. - Denuncie. Fábricas e pessoas têm jogado detritos poluentes em rios, lagos e mares, prejudi-cando as populações ribeiri-nhas, bem como os animais que vivem nesse ambiente. Algumas fábricas lançam fu-maças pretas, contaminadas, o que carrega e polui o ar que respiramos. - Não compre animais silves-tres. Retirados de seu habitat natural, algumas espécies ani-mais encontram-se em extin-ção, prejudicando a natureza, a sustentação de sua cadeia ali-mentar. Se alguém compra, as vendas tendem a continuar. Existem várias formas de com-batermos a destruição do meio ambientes, uma das principais delas é exercermos a nossa cidadania, agindo contra atitu-des que desrespeitem a nature-za, para que não tenhamos que enfrentar uma crise socioambi-ental.

Fotos: Adrovando Claro

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Fato é que, se você mora em uma casa, então, tem ainda mais motivos para adotar um bichi-nho.“Com certeza, um animal estará mais feliz em contato coma natureza, em um quintal, por exemplo, fora de um lugar fechado como o apartamento”, aponta Denise Gimenez. Afi-nal,a natureza também traz con-forto biológico a eles, é seu há-bitat primitivo.E assim, a rela-ção entre humanos e animais não causa distúrbios aos dois.“É comum pessoas humanizarem bichos, o que faz mal a ambos”, afirma a especialista. Por isso, é preciso limitar um espaço para o animal descansar, que não seja fora de casa, mas que também não seja no quarto dos donos, por exemplo. Territórios estabelecidos, é a vez de preparar a casa para recebê-los, observando detalhes importantes. Plantas tóxicas, como espirradeira ou comigo-ninguém-pode, devem ser evitadas no jardim. Já dentro de casa, manter a lixeira e materiais de limpeza longe dos animais é outro conselho da veterinária mestre e doutora em psicologia animal Han-nelore Fuchs, de São Paulo, tam-bém especialista em comportamen-to humano.“Animais pequenos gostam de cordas, então, é impor-tante mantê-los distantes da fiação elétrica”, orienta. Na decoração, ela ainda indica retirar objetos quebrá-veis e controles remotos, para nin-guém se decepcionar depois. Além disso, é preciso educá-los para não roer móveis nem destruir a casa na ausência dos donos. Investir tempo e afeto na relação também ajuda a evitar distúrbios de compor-tamento.“ Animais precisam de companhia, assim como todos os seres vivos, para serem felizes”, lembra a veterinária paulista Irvênia Prada, professora de neuranatomia da Faculdade de Medicina Veteri-nária da USP e autora do livro A

alma dos animais. Cinco motivos para adotar um animal Não apenas cães e gatos provocam sensações positivas. Observar um peixe em um aquário pode ter efei-tos semelhantes aos da hipnose, reduzindo a ansiedade em pacientes à espera de uma cirurgia, por exem-plo. E melhor: aquários são obras vivas de decoração. Tanto para adultos quanto para crianças, interagir com animais diminui a pressão arterial. “Essa relação acalma e também mobiliza a sair da inércia”, diz a psicóloga Denise Gimenez Ramos. Um estudo publicado no British Journal da Royal Society of Medicine sustenta que quem tem um bicho em casa reclama menos de pequenos proble-mas de saúde, por isso, é mais feliz. Animais em geral também são bons aliados de adultos e crianças mais inibidos. “Para idosos, podem até ajudá-los a sair da depressão”, afir-ma Denise Gimenez Ramos. Com o peso desse argumento, recentemen-te, nos Estados Unidos, cães passa-ram a ser adotados em visitas hospi-talares, com resultados visíveis na recuperação de pacientes. Para a ciência, animais se integram tão facilmente em nossa vida por-que possuem estruturas anatômicas idênticas às nossas. “Eles têm sen-sações, são inteligentes, têm memó-ria e uma profunda sensibilidade de convívio com outras espécies e como ser humano”, analisa a médi-ca veterinária Irvênia Prada. Uma tese um pouco mais audaciosa sustenta até uma certa telepatia entre homens e animais. “O biólogo inglês Rupert Sheldrake, autor de Cães sabem quando seus donos estão chegando, diz que os cachor-ros se comunicam telepaticamente com os cuidadores humanos”, cita Irvênia Prada. Basta olhar fundo nos olhos deles para sentir essa interação mágica. Texto Carol Scolforo Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com

Os animais de estimação aju-dam a revitalizar o dia a dia com sua dose espontânea de anties-tresse e fazem bem à saúde – sem falar na doçura de sua com-panhia. Prepare a casa para a chegada deles. Uma casa iluminada, com uma decoração afetiva, quintal gosto-so e plantas prazerosamente cultivadas já tem muitos ingre-dientes para ser um lar feliz. No entanto, basta somar um ele-mento e essa receita ganha ainda mais energia e vitalidade. Está comprovado cientifica-mente: ter um bicho em casa contribui – e muito – para uma rotina antiestresse, cheia de qua-lidade de vida. Não é à toa que o Brasil tem hoje 32 milhões de cães e 16 milhões de gatos, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, a Anfal Pet – isso, sem contar outros bichos. São números que não param de se multiplicar, assim como as histórias que você já deve ter ouvido sobre essa rela-ção de amor incondicional: ani-mais amam seus donos sem julgar seus defeitos – e é por isso que muita gente anda se rendendo a tantos miados e lati-dos. Esse é apenas um dos pretextos básicos para ser seduzido por um deles. No mínimo, ter um pet eleva a autoestima humana e transmite segurança a quem está por perto.A explicação é bioló-gica: envolver-se coma natureza traz essa sensação de estabilida-de.“Esse contato nos revitaliza física e emocionalmente”, frisa a psicóloga paulista Denise Gi-menez Ramos, coautora do livro Os animais e a psique.

É bom ter bicho!

“É comum pessoas humanizarem bichos, o que faz mal a ambos”, afirma a especialista. Por isso, é preciso limitar um espaço para o animal descansar, que não seja fora de casa, mas que também não seja no quarto dos donos, por exemplo”.

Foto: Adrovando Claro

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Estresse, dor nas costas, distúrbios vocais. Estes são os principais fatores que levam os pro-fessores a pedir afasta-mento da sala de aula O trabalho tem um papel central na vida das pessoas, podendo contribuir tanto para a melhoria da qualidade de vida quanto para o desenvolvimento de doenças. Muitas categorias profissio-nais têm sido alvo de estudos para diversos pesquisadores, entre elas, encontram-se os professores, que desde a

década de 80 vêm, de forma mais acentuada, apresentando sinais de adoe-cimento. As causas são, em sua maioria, as mesmas: dis-túrbios vocais, estresse, dor nas costas e esgotamento mental e físico. Cerca de 22,6% dos professores pedi-ram afastamento por licenças-médicas de acordo com a pesquisa Identidade Expropriada –Retrato do E-ducador Brasileiro realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educa-ção (CNTE), em 2003. “Isso causa um desfalque no siste-ma e é um problema difícil de controlar”, explicou a

secretária de Finanças do CNTE, Juçara Dutra. Ela ressaltou que cada licença-médica significa, em média, cerca de três meses fora da sala de aula. Com 250 mil professores, o Estado de São Paulo tem a maior rede de ensino público do país e registra aproxima-damente 30 mil faltas por dia. Só em 2006, foram quase 140 mil licenças médicas, com duração média de 33 dias. O custo anual para o governo estadual chega a R$ 235 milhões. O cenário é o mes-mo em centros metropolita-nos menores. Nas escolas

públicas do Distrito Federal, por exemplo, quase metade (46%) dos professores preci-sa pedir licença médica du-rante o ano letivo. Mestre em Educação pela Universidade Federal de San-ta Catarina, Osnyr Batista atribui o percentual excessivo de professores ado-ecidos à falta de reconheci-mento da profissão. Em 2005, o especialista realizou uma radiografia da situação de trabalho dos professores catarinenses e descobriu que 15 mil professores, de um total de 40 mil, ficaram afas-tados por licença. Segundo Batista, a primeira suspeita era de que isso seria decor-rente dos baixos salários, mas, na verdade, ele desco-briu que as principais causas de afastamentos são as condi-ções inadequadas de trabalho. “Há uma cobrança muito grande da sociedade com relação aos professores, mas, ao mesmo tempo, eles não são valorizados como deveriam ser e quando perce-bem isso, adoecem”, expli-cou. (Renata Chamarelli)

Problemas de Saúde afastam

Professores da Escola

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