É um trabalho demorado e durará toda a sua vida, mas quando vocês começarem a enviar os nomes para o Templo, demonstrando que estão encarando esta obra grandiosa com fidelidade e espírito de oração, certamente desfrutarão de um sentimento de paz e de felicidade e o Senhor certamente irá ajudá-los, abrindo os seus caminhos, pois aí então serão reconhecidos como Salvadores em Monte Sião.

Os espíritos justos, que foram convertidos ao evangelho quando se achavam na prisão espiritual, ali são conservados até que a obra vicária seja realizada em seu benefício. Esses leais conversos não são capazes de alcançar a plenitude do progresso, porque, embora possam ter fé e tenham-se arrependido no mundo espiritual, tais ordenanças como as do batismo e confirmação têm que ser realizadas na mortalidade, se não por eles mesmos, por meio de procuradores. Tais espíritos também aguardam um tempo de libertação.

Falando a respeito dessa demora, o presidente Spencer W. Kimball declarou: “Alguns de nós já tivemos oportunidade de esperar alguém ou alguma coisa por um minuto, uma hora, um dia, uma semana, ou mesmo um ano. Podem vocês imaginar como se sentem nossos ancestrais, os quais esperam alguns por décadas e séculos, para que a obra do templo seja feita?”

(A Liahona, Maio de 1977, p.4)

Vocês realmente podem libertar pessoas do inferno, fazendo as ordenanças vicárias em favor delas. Não lhes cabe, obviamente, determinar se elas aceitarão o evangelho no mundo dos espíritos, mas, se já o fizeram, a salvação delas depende de nós que nos encontramos na mortalidade. Temos as chaves de sua redenção.

O presidente Wilford Woodruff ensinou que temos as chaves da redenção de nossos mortos, e que a nossa negligência nessa obra fará com que colhamos tristezas na vida futura: “Temos uma grande responsabilidade sobre os nossos ombros, que é a de redimir nossos mortos. Não sejamos negligentes neste dever, porque teremos amarguras, se assim procedermos. Todo aquele que se descuida da redenção de seus mortos se afligirá, pois tinha poder para oficiar por eles aqui. Quando passarmos para o outro lado do véu se tivermos ido aos templos e redimido nossos progenitores através da Casa de Deus, conservaremos as chaves da redenção deles de eternidade em eternidade. Não negligenciemos essa obra.”

A salvação dos vivos depende em grande medida do interesse que eles demonstram por seus ancestrais falecidos. Doutrina e Convênios registra que eles, “sem nós, não podem ser aperfeiçoados – nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados” (D&C 128:15).

Para voltarmos à presença do Pai Celestial, cada um de nós deve receber as ordenanças necessárias para a salvação.

O Élder Body K. Packer disse:“As ordenanças e convênios são nossas credenciais para a admissão em

sua presença. Ser dignos de recebê-los é à busca de toda uma vida; mantê-los daí em diante é o desafio da mortalidade.

Uma vez que nós e nossa família tenhamos recebido, temos o dever de realizar tais ordenanças vicariamente por nossos mortos, na verdade, por toda a família humana.”

O Senhor deseja que todos os que já viveram sobre a Terra por mais de oito anos tenham o privilégio de receber o batismo, a investidura e as ordenanças seladoras. Como membros da igreja, temos a responsabilidade de providenciar as ordenanças do evangelho para a salvação de nossos antepassados que morreram sem conhecê-las.

Ler D&C 128:15

O Élder Body K. Packer disse:

“As ordenanças e convênios são nossas credenciais para a admissão em sua presença. Ser dignos de recebê-los é à busca de toda uma vida; mantê-los daí em diante é o desafio da mortalidade.

Uma vez que nós e nossa família tenhamos recebido, temos o dever de realizar tais ordenanças vicariamente por nossos mortos, na verdade, por toda a família humana.”