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BIOMAS DO BRASIL GEOGRAFIA M.19 Multimídia X SAIR Abertura: Biodiversidade, geografia e patrimônio cultural Capítulo 1: Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia Capítulo 2: A mata atlântica e o pampa Resolução dos exercícios Slides Capítulo 3: O cerrado e a caatinga Capítulo 4: O Pantanal e as áreas de transição Mapa interativo: Biomas do Brasil Trecho de filme: O poderoso rio Amazonas Trecho de filme: A floresta amazônica Música: Pipoca moderna PALAVRA DO EDITOR

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BIOMAS DO BRASIL

GEOGRAFIA M.19

Multimídia

X SAIR

Abertura: Biodiversidade, geografia epatrimônio culturalAbertura: Biodiversidade, geografia epatrimônio cultural

Capítulo 1:Os grandes biomas brasileiros e a AmazôniaCapítulo 1:Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

Capítulo 2:A mata atlântica e o pampaCapítulo 2:A mata atlântica e o pampa

Resolução dos exercíciosResolução dos exercícios

Slides

Capítulo 3:O cerrado e a caatingaCapítulo 3:O cerrado e a caatinga

Capítulo 4:O Pantanal e as áreas de transiçãoCapítulo 4:O Pantanal e as áreas de transição

Mapa interativo:Biomas do Brasil

Mapa interativo:Biomas do Brasil

Trecho de filme:O poderoso rio Amazonas

Trecho de filme:O poderoso rio Amazonas

Trecho de filme:A floresta amazônica

Trecho de filme:A floresta amazônica

Música:Pipoca moderna

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X SAIRX SAIRBiodiversidade, geografia e patrimônio cultural Biodiversidade, geografia e patrimônio cultural

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Capítulo 1

Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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O que é bioma?

Segundo o IBGE, bioma é “um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, resultando em uma diversidade biológica própria”.

Para o pesquisador Leopoldo Magno Coutinho, “um bioma é uma área do espaço geográfico, com dimensões de até mais de 1 milhão de km², que tem por características a uniformidade de um macroclima definido, de uma determinada formação vegetal, de uma fauna e outros organismos vivos associados, e de outras condições ambientais, como a altitude, o solo, os alagamentos, o fogo, a salinidade, entre outros”.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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Biomas do Brasil

Percentual aproximado de área ocupada por bioma nas unidades da federação (UFs)Percentual aproximado de área ocupada por bioma nas unidades da federação (UFs)

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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Biomas do Brasil

Percentual aproximado de área ocupada por bioma nas unidades da federação (UFs)Percentual aproximado de área ocupada por bioma nas unidades da federação (UFs)

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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Bioma e ecossistema

Nos biomas, a fisionomia da vegetação é importante na classificação. À direita, área de floresta amazônica no Acre. Abaixo, área de cerrado em Mato Grosso do Sul.

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Biomas do BrasilClique na imagem abaixo para ver mapa interativo.

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X SAIRX SAIR

Amazônia: o maior bioma do mundo

As montarias, como são conhecidas as canoas dos ribeirinhos, navegam por

canais estreitos e garantem a comunicação entre comunidades

ribeirinhas amazônicas.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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As águas e as matas: um equilíbrio delicado

Encontro das águas dos rios Solimões e Negro. O Solimões tem essa cor em razão dos sedimentos e da elevada quantidade de sais minerais que contém. O Negro carrega poucos sedimentos e apresenta alta acidez.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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O poderoso rio AmazonasClique na imagem abaixo para ver o trecho do filme.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

Duração: 13min14sDuração: 13min14s

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As águas e as matas: um equilíbrio delicado

Rios e altitudes da Amazônia

Rios e altitudes da Amazônia

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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As águas e as matas: um equilíbrio delicado

Amazônia: grupos de vegetação no Brasil

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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X SAIRX SAIR

As águas e as matas: um equilíbrio delicado

Árvores de grande porte em floresta ombrófila densa

Seringueiras, palmeiras, açaí, andiroba, cupuaçu, guaraná. Há mais espécies vegetais num hectare de floresta no médio Amazonas do que em todo o território europeu. Na foto, floresta ombrófila aberta.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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A floresta amazônicaClique na imagem abaixo para ver o trecho do filme.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

Duração: 2min44sDuração: 2min44s

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X SAIRX SAIR

As águas e as matas: um equilíbrio delicado

Amazônia: formações vegetais Amazônia: formações vegetais

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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X SAIRX SAIR

O mundo dos animais

A sucuri, ou anaconda, é a mais pesada cobra do mundo e chega a medir 10 metros de comprimento. Quando adulta, pesa em média 200 kg.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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O mundo dos animais

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

*Estimativa*Estimativa

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Cartografia do desmatamento

700 mil km² de floresta destruídos em cinco décadas de ocupação predatória e desorganizada. Só nos últimos cinco anos foram mais de 100 mil km² desmatados, uma área maior do que a de Portugal.

Queimadas, construção de hidrelétricas, exploração de minérios com uso de mercúrio, abertura de estradas, empreendimentos agropecuários, crescimento urbano desordenado exercem enorme pressão sobre a floresta. Por isso, 17% da cobertura original da Amazônia brasileira deixou de existir.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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Cartografia do desmatamento

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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Cartografia do desmatamento

Amazônia: desmatamento entre 1977 e 2008

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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X SAIRX SAIR

Cartografia do desmatamento

Além da perda de muitas espécies da flora e da fauna e da ameaça a povos e culturas tradicionais da região, o desmatamento afeta o ciclo das águas e adiciona cerca de 200 milhões de toneladas de carbono à atmosfera, colocandoo Brasil entre os dezmaiores vilões doaquecimento global.Num cenário pessimista, a temperatura poderá aumentar 8 °C. Aalteração do regime de chuvas proporcionada por altas temperaturase pelo desmatamento pode extinguir afloresta em alguns anos.

Se a destruição continuar, as estimativas indicam que 50% Se a destruição continuar, as estimativas indicam que 50% da floresta estará destruída até 2050.da floresta estará destruída até 2050.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

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A Amazônia tem futuro?

Segundo a ONU, o desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades da sociedade moderna sem comprometer as futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Além da implantação de projetos que tenham como suporte o conceito de desenvolvimento sustentável, vários estudiosos apontam que uma das ações mais importantes para a Amazônia é ordenar o avanço da fronteira agrícola.

1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia

Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.

Biomas do BrasilBiomas do Brasil

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Capítulo 2

A mata atlântica e o pampa

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Dimensões territoriais e características físicas

Mata atlântica originalMata atlântica original Mata atlântica remanescenteMata atlântica remanescente

2 A mata atlântica e o pampa 2 A mata atlântica e o pampa

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X SAIRX SAIR

Dimensões territoriais e características físicas

Mar de morros no vale do Paraíba, SP, 2004. Topos arredondados pela erosão de montanhas antigas, os mares de morros são um conjunto morfológico que se localiza perto do oceano Atlântico, desde o Espírito Santo até o estado de São Paulo.

2 A mata atlântica e o pampa 2 A mata atlântica e o pampa

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Dimensões territoriaise características físicas

Rios e altitudes da mata atlântica

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As fisionomias da mata atlântica

Manguezal na Ilha de Croa, Maceió – AL

Restinga de Marambaia – RJ

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As principais formações vegetais da mata atlântica

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Formações/vegetais Características/localização

Floresta ombrófila densa

É a mais característica do bioma.

Está associada ao clima quente e úmido costeiro, onde as chuvas são regulares o ano todo.

É marcada pelas árvores de copas altas, que formam uma cobertura fechada.

Apresenta remanescentes localizados na faixa litorânea, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, principalmente nas encostas da serra do Mar, da serra Geral e ilhas situadas no estados do Paraná e Rio de Janeiro.

Floresta ombrófila mista

Reduzida a 3% da área originalmente conhecida como mata de araucárias, sobrevive nos planaltos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná e em algumas áreas mais elevadas de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, como nas serras da Mantiqueira e da Bocaina. Destaque para o pinheiro-do-paraná, espécie nativa que constitui o andar superior da floresta.

Floresta estacional semidecidual

Conhecida como mata de interior. Ocorre no planalto brasileiro nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Floresta estacional decidual

Ocorre em manchas por todo o bioma, em locais com uma estação chuvosa seguida de outra de um longo período seco.Árvores perdem as folhas na estiagem Há poucas remanescentes na Bahia, em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

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X SAIRX SAIR

Os habitantes da floresta

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Papagaio-da-cara-roxa, o Amazona brasiliensis

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Os habitantes da floresta

A vida animal da mata atlântica (em números)

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Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.

Biomas do BrasilBiomas do Brasil

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Um pouco de história

Elaborado no século XVI, o mapa Terra Brasilis retrata nativos, animais e a mata atlântica nesse período. Terra Brasilis, de Lopo Homem, da obra Atlas Miller, 1515-

1519. Manuscrito iluminado sobre pergaminho, 41,5 X 59 cm.

2 A mata atlântica e o pampa 2 A mata atlântica e o pampa

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Um pouco de história

A devastação da mata atlântica ocorreu paralelamente aos ciclos econômicos pelos quais o Brasil passou desde 1500.

Séculos XVI e XVII: extração do pau-brasil

pelos europeus

No mesmo período, as terras férteis da mata atlântica no

Nordeste eram utilizadas para o cultivo de cana-de-açúcar.

Século XVII: pastagens, plantações e cidades

tomaram o lugar da mata.

Fim do século XVIII: início de um período de desmatamento

em larga escala, com a introdução da cultura cafeeira,

atividade que se expandiu durante todo o século XIX.

Esse modelo de ocupação estabeleceu a fixação da população nas proximidades da costa. Atualmente, cerca de 120 milhões de

brasileiros vivem nas áreas abrangidas pelo bioma.

2 A mata atlântica e o pampa

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X SAIRX SAIR

Por que recuperar a mata atlântica?

É a mata atlântica que:

Possibilita o abastecimento de água para os milhares de habitantes de regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Protege e regula o fluxo de mananciais hídricos que

abastecem mais de 3 mil municípios.

Garante a fertilidade do solo.

Controla o clima local.

Abriga uma rica e preciosa diversidade biológica.

2 A mata atlântica e o pampa 2 A mata atlântica e o pampa

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X SAIRX SAIR

Pampa: o horizonte revelado

Campos de areia e pastagens em Passo Fundo, RS, 2005

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Domínios territoriais e características físicas

Localiza-se ao sul e ao sudoeste do Rio Grande do Sul, abrangendo 63% do território do estado, percentual que equivale a 176.496 km². Ocupa 2,07% do território brasileiro.

Clima subtropical, com temperaturas médias entre 13 °C e 24 °C, sem período seco sistemático

Uma vegetação rasteira se desenvolve nessas formas de relevo, feição dominante no bioma.

2 A mata atlântica e o pampa 2 A mata atlântica e o pampa

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Domínios territoriais e características físicas

Rios e altitudes do pampa

2 A mata atlântica e o pampa 2 A mata atlântica e o pampa

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X SAIRX SAIR

Os principais conjuntos de fitofisionomias do pampa e suas características

2 A mata atlântica e o pampa 2 A mata atlântica e o pampa

Fitofisionomias Características

Planalto da campanha

Considerado a área core do bioma, ou seja, a área principal, nuclear. Relevo suave e ondulado, recoberto por campos limpos (campinas) usados como pastagens naturais e também para atividades agrícolas, como o cultivo do arroz nas planícies pluviais

Depressão central

Estende-se desde Porto Alegre, em direção ao oeste e ao centro-sul do estado. Compreende terrenos sedimentares. Apresenta mata-galeria com árvores deciduais nas redes de drenagem dos rios.

Planalto sul-rio-grandense

Localiza-se entre a depressão central e a costa. Seus terrenos alcançam altitudes superiores a 300-400 metros. Recebem maior volume de chuvas devido à influência marinha. Sua vegetação campestre se torna mais arbórea principalmente nas proximidades da lagoa dos Patos. Predominam pastagens naturais ou manejadas.

Planície costeira

Ocupa a faixa oriental do Rio Grande do Sul, desde a fronteira com o Uruguai até a divisa com Santa Catarina. É constituída de áreas aplainadas, com solos arenosos. Apresenta vegetação de gramíneas e arbustos, típica de complexos lagunares.

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A vegetação e a fauna

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Salgueiro ou “chorão”

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A vegetação e a fauna

Gramíneas, alguns arbustos e raras árvores formam a fisionomia vegetal característica do pampa.

As formações florestais aparecem apenas em algumas áreas serranas e nas margens dos principais rios.

As pequenas matas são constituídas de árvores de pequeno porte, como a aroeira e o salgueiro.

Pesquisas indicam que o pampa possui cerca de 41% da vegetação nativa, que abriga cerca de 3 mil espécies de plantas, mais de cem espécies de mamíferos terrestres, 476 tipos de aves e 50 espécies de peixes.

2 A mata atlântica e o pampa 2 A mata atlântica e o pampa

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X SAIRX SAIR

Os jesuítas espanhóis foram os primeiros estrangeiros a chegar ao interior da região Sul do Brasil, no fim do século XVI. Nas áreas recobertas por campos, introduziram a pecuária.

Fundaram núcleos para abrigar os indígenas que catequizavam, originando os Povos das Sete Missões, primeiro momento efetivo de ocupação do Sul do país.

A partir do século XIX, imigrantes europeus começaram a chegar ao pampa, atraídos pelo clima temperado e pela disponibilidade de terras. Eles passaram a criar suínos e a cultivar arroz, milho etc. Também introduziram as pequenas propriedades familiares.

Missões e estâncias: o povoamento

Ruínas das Missões Jesuíticas, São Miguel das Missões – RS

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Um mar verde ameaçado

Plantação de soja em Passo Fundo, RS, 2008. O avanço do cultivo da soja é uma das mais graves ameaças ao pampa.

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Biomas do BrasilBiomas do Brasil

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Capítulo 3

O cerrado e a caatinga

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Cerrado: o berço das águas e do fogo

O cerrado, segundo maior bioma brasileiro, apresenta cerca de um terço da biodiversidade do país.

3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

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Cerrado: o berço das águas e do fogo

Entre a mata atlântica e a floresta amazônica, ocupa mais de 22% do território.

Área distribuída, principalmente, pelo planalto central brasileiro, nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte de Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal.

O clima predominante é o tropical semiúmido. A temperatura média anual varia entre 22 °C e 23 °C e a precipitação média anual fica entre 1.200 mm e 1.800 mm.

O relevo é dominado por extensos planaltos, separados por depressões periféricas.

As cabeceiras de alguns dos maiores rios sul-americanos, como o São Francisco, Araguaia, Tocantins, Xingu, Tapajós, Parnaíba, Paraná (os tributários de sua margem direita), Paraguai e todos os que formam o Pantanal estão localizadas sobre o topo dos planaltos do bioma.

3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

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X SAIRX SAIR

Cerrado: o berço das águas e do fogo

Rios e altitudes do cerrado

3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

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X SAIRX SAIR

Fisionomias vegetais

Parque Nacional Grande Sertão Veredas, em Minas Gerais, 2007. Segundo João Guimarães Rosa, nascido no cerrado, os buritis vivem às margens dos riachos e córregos porque precisam de um espelho para olhar sua beleza.

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Fisionomias vegetais

Vegetação do cerrado

3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

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X SAIRX SAIR

A fauna e a flora

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Somente no Distrito Federal há mil espécies de borboletas.

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A fauna e a flora

Ainda não totalmente conhecida, a flora do cerrado apresenta números impressionantes. Algumas estimativas apontam a da presença de até 10 mil espécies de plantas, das quais 44% são endêmicas.

Dados do Instituto Socioambiental indicam que o bioma possui cerca de 161 espécies de mamíferos (19 endêmicas), 837 espécies de aves (30 endêmicas), 150 espécies de anfíbios, 120 espécies de répteis e grande concentração de invertebrados.

Só em Minas Gerais, há cerca de 178 espécies ameaçadas de extinção.

3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

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X SAIRX SAIR

Ocupação e expansão da fronteira agrícola

Século XVII: ocupação do cerrado por mineradores

Após o declínio da atividade mineradora, foi implantada a

pecuária extensiva baseada em pastagens nativas.

Nos últimos anos, grande parte da vegetação dos estados de Mato Grosso, Maranhão e Tocantins foi substituída por extensas

plantações de soja e arroz.

O cerrado permaneceu bastante preservado até a década de 1950. Com a construção de Brasília, deu lugar à pecuária e à

agricultura de exportação, como a soja, o arroz e o trigo.

Décadas de 1970 e 1980: deslocamento da fronteira agrícola. É a visão de cerrado como “celeiro do Brasil”.

3 O cerrado e a caatinga

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Povos e cultura do cerrado

O cerrado abriga remanescentes de quilombos como o Kalunga, localizado no nordeste de Goiás. Eles são descendentes de escravos fugidos das minas de ouro.

Festas misturam a religiosidade cristã com elementos de culturas africanas. Mascarados na festa do Divino de Pirenópolis – GO (2007).

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Carvão, soja e pasto: alterações no cerrado

O cerrado é um dos biomas mais ameaçados da América do Sul. Pesquisas indicam que ele perde 30 mil km² por ano, o que equivale a 2,6 campos de futebol por minuto.

Ao agronegócio somam-se outras questões de impacto sobre o cerrado e suas populações, como a expansão urbana descontrolada e a implantação de novas infraestruturas de transporte e de fontes de geração de energia.

Uma alternativa para o cerrado seria a contenção dos desmatamentos, o que poderia ser feito com a criação de novas unidades de conservação.

3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

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Biomas do BrasilBiomas do Brasil

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Caatinga: mata clara e aberta

Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia. Há 600 milhões de anos, a Chapada Diamantina estava no fundo do mar. Atualmente, vê-se um relevo acidentado, com grutas, cavernas, cânions e rios de pedras.

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Domínios territoriais e características físicas

Ocupa uma área de 844 mil k2, que correspondem a 9,92% do território nacional, 60% do Nordeste ou 1,2 mil municípios.

A paisagem revela um clima semiárido com abundância de raios solares e temperaturas elevadas durante o ano todo (temperatura média anual entre 24 °C e 28 °C); chuvas escassas e irregulares (precipitação anual média entre 400 mm e 600 mm); longos períodos de seca; estações indefinidas (uma quente e seca, e outra quente e úmida).

Os rios da caatinga são intermitentes e sazonais, com volume de água limitado, com exceção do Parnaíba e do São Francisco.

Em razão da alta incidência de luz e calor, o solo da caatinga é rico em sais minerais e pobre em matéria orgânica.

3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

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Domínios territoriais e características físicas

Rios e altitudes da caatinga

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Plantas e animais: a caatinga pouco conhecida

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Gado e latifúndio: a ocupação da caatinga

Já na época do Brasil Colônia, fazendas de gado e agricultura de subsistência ocuparam a caatinga

para servir ao ciclo da cana-de-açúcar.

Expulsão, extermínio e escravização de povos

indígenas que tradicionalmente

habitavam o bioma.

Com o ciclo do ouro em Minas Gerais, a pecuária intensificou-se na

caatinga.

Nas últimas décadas, a agricultura da caatinga acompanhou, em parte, a modernização verificada em outras áreas do país. A presença de

barragens tem facilitado a irrigação de algumas áreas, onde a fruticultura está em plena expansão com o agronegócio do algodão.

3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

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Manifestações culturais

Banda de pífanos

Artesanato do vale do Jequitinhonha – MG

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3 O cerrado e a caatinga3 O cerrado e a caatinga

Música: Pipoca moderna

Duração: 3min9sClique no botão para ouvir.

Clique no botão para ouvir.

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Um bioma em processo de destruição 59% da vegetação original do

bioma já sofreu algum tipo de modificação em razão de atividades humanas.

O desmatamento e as queimadas são práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária.

30% da população que vive na caatinga obtém energia para as residências por meio do consumo de lenha e carvão vegetal.

Estima-se que 20% da caatinga já esteja completamente degradada.

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Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.

Biomas do BrasilBiomas do Brasil

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Capítulo 4

O Pantanal e as áreas de transição

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Pantanal: o reino das águas

Maior área úmida continental do planeta, o Pantanal situa-se nocoração da América do Sul. Em função da localização, o Pantanaltambém funciona como corredor biogeográfico que estimula epromove a dispersão da fauna e da flora.

A paisagem pantaneira é composta de partes mais altas, nunca atingidas pela água, chamadas cordilheiras. Há também as vazantes, escoadouros naturais da água na época das cheias.

4 O Pantanal e as áreas de transição4 O Pantanal e as áreas de transição

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Domínios territoriais e características físicas

4 O Pantanal e as áreas de transição4 O Pantanal e as áreas de transição

O PANTANAL EM NÚMEROS

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Domínios territoriais e características físicas

Planície levemente ondulada de baixa altitude, de no máximo 200 metros. Ao redor da imensa planície alagável, pontilhada por raros morros isolados, há várias chapadas (Guimarães, Parecis, Ema etc.) e serras (Araras, Maracaju, Bodoquena etc.) que formam uma espécie de barreira em toda a região.

Todo o Pantanal faz parte da bacia do rio Paraguai e seus mais de cem afluentes. Alguns dos afluentes do rio Paraguai são, ao norte, São Lourenço (670 km), Cuiabá (650 km); ao sul, Miranda (490 km), Taquari (480 km), Coxim (280 km), Aquidauana (565 km), assim como os rios de menores extensões − Nabileque, Apa e Negro.

4 O Pantanal e as áreas de transição4 O Pantanal e as áreas de transição

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Domínios territoriais e características físicas

Rios e altitudes do Pantanal

4 O Pantanal e as áreas de transição4 O Pantanal e as áreas de transição

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Domínios territoriais e características físicas

O clima do Pantanal é predominantemente tropical (quente e úmido no verão, frio e seco no inverno) e apresenta características de continentalidade, com diferenças bem marcantes entre as estações seca e chuvosa.

De novembro a março, o Pantanal vive o período das cheias, quando o solo arenoso se encharca em poucos dias e não é mais capaz de absorver a água, e as depressões são inundadas, formando os banhados (que ficam próximos aos rios, em áreas onde extravasam as águas durante a enchente), as baías (que são as lagoas do Pantanal) e os corixos (pequenos cursos fluviais entre as baías).

4 O Pantanal e as áreas de transição4 O Pantanal e as áreas de transição

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Vegetação multicolorida e fauna

Arara-azul

O jaú e o pintado estão entre os maiores

peixes do Pantanal.

Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal

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Vegetação multicolorida e fauna

A diversidade de espécies vegetais do Pantanal deve-se ao seu contato com outros biomas brasileiros e ao regime de cheia e seca.

O Pantanal é um mosaico de matas, cerradões, savanas, campos inundáveis, brejos e lagoas.

Existem 463 espécies de aves, 325 espécies de peixes, 177 espécies diferentes de répteis (35 milhões de jacarés) e 124 espécies de mamíferos.

Apesar da riqueza e da diversidade, no Pantanal também há espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, o tatu-canastra, o tamanduá-bandeira, a anta e a arara-azul.

4 O Pantanal e as áreas de transição4 O Pantanal e as áreas de transição

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Ocupação e atividades econômicas

No século XVI, quando chegaram os primeiros colonizadores europeus ao Brasil, o Pantanal era ocupado por aproximadamente 1,5 milhão de indígenas de várias etnias.

Impulsionados pela descoberta do ouro na região de Cuiabá, muitos tropeiros, monçoeiros e bandeirantes paulistas adentraram à região já durante o século XVIII.

Durante o século XIX, a região passou a ser ocupada com grandes plantações de cana-de-açúcar.

Nessa época iniciou-se o ciclo da pecuária extensiva.

A pecuária está condicionada ao regime anual de cheia.

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O Pantanal dos pantaneiros

Hoje a população do Pantanal é de aproximadamente 1,1 milhão de habitantes.

Apesar da urbanização o Pantanal ainda é a morada de alguns povos que preservam costumes e tradições de seus antepassados.

Além das influências indígenas e da pecuária, muitas populações pantaneiras incorporaram a música, as roupas, a alimentação e a linguagem daBolívia e do Paraguai,países vizinhos.

Festa de São Sebastião, exemplo da cultura pantaneira

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Ameaças no Pantanal

Apesar dos impactos ambientais e socioeconômicos que vem sofrendo nas últimas três décadas, o Pantanal possui 83% de sua área em boas condições de conservação. Nos últimos anos, a substituição das pastagens naturais por espécies exóticas, a retirada da vegetação ciliar e o uso de biocidas têm provocado efeitos negativos no bioma.

O Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense está entre o

cerrado e a Amazônia.

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Biomas do BrasilBiomas do Brasil

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Áreas de transição

Atualmente, a área mais ameaçada é a transição Amazônia-cerrado, em função da pressão da expansão da fronteira agrícola.

4 O Pantanal e as áreas de transição4 O Pantanal e as áreas de transição

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BIOMAS

AMAZÔNIA MATA ATLÂNTICA

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HIDROGRAFIA RELEVOCLIMA

VEGETAÇÃORESERVAS AMBIENTAISQUESTÃO AMBIENTAL

FATORES HISTÓRICOS E ECONÔMICOSCULTURA

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ECOSSISTEMA

BIOMAVERSUS

ECOSSISTEMA

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TOSEQUÊNCIA DIDÁTICA

Adaptação e consultoria: Professor Diogo Martins de SantanaRevisão: Lara Milani (coord.), Adriana B. dos Santos, Alexandre Sansone, Amanda Ramos, Anderson Félix, André Annes Araujo, Aparecida Maffei, David Medeiros, Greice Furini, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti

Imagens: © América do Sul selvagem - O poderoso Rios Amazonas/ BBC-Editora Abril/ BCC; © América do Sul selvagem - A floresta Amazônica/ BBC-Editora Abril/ BCC

VÍDEOS

Palavra do editorProdução: Estúdio Moderna ProduçõesEdição: 3D LOGIC

MULTIMÍDIAConsultoria: Professor Marcelo Sato Edição: Daniel Lima, Daniela Silva, Luciana Scuarcialupi, Raphael Prado Revisão técnica: Professora Stela Kuperman PessoProdução: Atômica StudioLocução: Núcleo de Criação

Imagem: © A.Jancso/ Shutterstock images; Açaí, AM © Miguel Chikaoka/Pulsar Imagens; Floresta Amazônica 1995 © Claus Meyer/Tyba; Floresta amazônica © Fabio Colombini; Savana Amazônica, 2008 © Paulo Fridman/Corbis/Latinstock; Floresta Amazônica, Rio Roosevelt, Brasil © Carr Clifton/MINDEN PICTURES/Latinstock; ) Foto de Sana Amazônica © Rogério Cassimiro/Folha Imagem; Arara vermelha, Presidente Figueiredo, AM, 2007 © Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens; Macaco Cairara, Manaus, AM, 2007 © Renata Mello/Pulsar Imagens; Papagaio Amazona aestiva, 2000 © Enrico Marone/Pulsar Imagens; Pirarucu, São José do Rio Claro, MT, 2007 © Artur Keunecke/Pulsar Imagens; Sucuri, Eunectes murinus. Cuiabá-MT © Fabio Colombini

© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNOUso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNOTodos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO. A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e os direitos de edição.

GRUPO SANTILLANARua Padre Adelino, 758 – BelenzinhoSão Paulo/SP – Brasil – CEP 03303-904Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500Fax: (11) 2790-1501www.sistemauno.com.br

FIM

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X SAIRX SAIR X SAIR

GEOGRAFIA M.19

BIOMAS DO BRASIL

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X SAIRX SAIRENEM – GEOGRAFIA M.19

1

Fonte: THÉRRY, H.; MELLO, N. A. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território.

2. ed. São Paulo: Edusp, 2008. p. 70.

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X SAIRX SAIR

A observação do mapa e seus conhecimentos sobre os biomas brasileiros e a ação humana sobre eles permitem afirmar que:

a) O sertão nordestino, área de caatinga, passa por um processo de desertificação relacionado à grande produção de trigo, soja, café e laranja característicos do plantation tropical. b) O Complexo Pantanal é uma faixa de transição, motivo pelo qual apresenta formações vegetais heterogêneas como cerrados, florestas, campos e até caatinga; é formado por terras baixas que sofrem inundações em parte do ano, o que permite a deposição de sedimentos e nutrientes que fertilizam o solo. O Pantanal, com cerca de 140 mil km2, é ameaçado pela pecuária bovina (que compacta o seu solo), pela contaminação por mercúrio (relacionada à extração do ouro), contaminação por agroquímicos e assoreamento (referentes à agricultura desenvolvida nas bordas do Pantanal).c) O ecossistema dos pinhais (mata das araucárias) foi afetado pela ação humana por meio da extração da madeira e do avanço da agropecuária, mas ainda resta mais de 70% de vegetação original preservada, porcentagem que cresce ano a ano devido ao intenso reflorestamento.

ENEM – GEOGRAFIA M.19

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d) Os pampas, no extremo sul do Brasil, passam por um processo de degradação ambiental gerado pela agricultura da soja, arroz, milho etc. e pela pecuária bovina, que provoca processos erosivos que resultam em voçorocas. Atualmente, a vegetação de floresta subtropical dos pampas está sendo substituída pela silvicultura de eucalipto e pela extração de látex da seringueira.e) As encostas da serra do Mar no domínio da mata atlântica apresentam desabamentos relacionados aos períodos de seca prolongada típicos da região. Devido ao seu peso, as árvores forçam o solo, que não consegue sustentá-las e desabam.RESPOSTA: BNa caatinga não há produção significativa de trigo ou soja; da formação original da mata dos pinhais restam 0,38%; nos pampas a formação original predominante é a de campos e os escorregamentos que ocorrem nas encostas estão relacionados às intensas chuvas.

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ENEM – GEOGRAFIA M.19

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I. Trata-se de uma formação vegetal típica dos planaltos subtropicais com solos férteis do sul do Brasil, é aciculifoliada e a gralha-azul é o dispersor dessa espécie.II. É uma formação complexa, localizada em uma planície interior, apresenta alagamentos que formam lagoas temporárias chamadas de baías.III. As árvores e arbustos possuem galhos e troncos retorcidos, solos ácidos e é caducifólia.IV. Grande floresta intertropical é latifoliada, higrófila e perenifólia. A atual expansão da agropecuária provoca desmatamento principalmente nas suas bordas.V. Por ser uma formação de campos limpos e mistos e estar localizada em área de coxilhas, é utilizada como pastagem natural.

A associação correta é:

a) A-I, B-II, C-III, D-IV e E-V.b) A-V, B-IV, C-III, D-II e E-I.c) A-III, B-II, C-IV, D-I e E-V.d) A-IV, B-V, C-I, D-III e E-II.e) A-II, B-III, C-II, D-V e E-I.RESPOSTA: D

ENEM – GEOGRAFIA M.19

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QUESTÕES ENEM

Elaboração: Luiz Carlos Parejo

Revisão crítica: Marcelo Sato

Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli

Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti

© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNOUso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicaçãopode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma,em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica,de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO.A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedadeintelectual e os direitos de edição.

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