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GEOFÍSICA (LATO SENSU) Ciência que investiga os fenômenos físicos que afetam a Terra, envolvendo também meteorologia, física da ionosfera e outros aspectos das ciências atmosféricas

GEOFÍSICA (LATO SENSU - iag.usp.breder/agg0115/sismica/aula3_sismica.pdf · ~ 1 – 1000 m GEOFÍSICA GLOBAL ~ 100 – 6000 km estrutura e evolução Geofísica de Exploração ~

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GEOFÍSICA (LATO SENSU)

Ciência que investiga os

fenômenos físicos que

afetam a Terra, envolvendo

também meteorologia,

física da ionosfera e outros

aspectos das ciências

atmosféricas

GEOFÍSICA (STRICTO SENSU)

Ciência que investiga os

fenômenos físicos que afetam o

interior da Terra, desde sua

superfície até seu núcleo –

Geofísica da Terra Sólida

GEOFÍSICA DA TERRA SÓLIDA

GEOFÍSICA

APLICADA

objetivos práticos

e econômicos

~ 1 – 1000 m

GEOFÍSICA

GLOBAL

~ 100 – 6000 km

estrutura e

evolução

Geofísica de

Exploração

~ 50 – 5000 m

recursos minerais

Geofísica de

Engenharia

e Ambiental

~ 1 – 20 m

GEOFÍSICA APLICADA

- Sismologia

- Gravimetria

- Magnetismo

- Geofísica Nuclear

- Métodos elétricos e eletromagnéticos

- Geotermia

- Perfilagem de poços

A Geofísica se utiliza de diversos

métodos físicos na sua investigação

GEOFÍSICA

GLOBAL

GEOFÍSICA

DA TERRA

SÓLIDA

manto (~3000km)

rochas em lenta

convecção placas tectônicas

(incluindo a crosta)

~100 km

núcleo externo (ferro líquido) núcleo interno (ferro sólido)

quente

fria

GEOFÍSICA GLOBAL

A sismologia utiliza

a propagação das

ondas sísmicas no

interior terrestre

para determinar a

distribuição do

material, estimar

sua composição e

propriedades.

algumas trajetórias das ondas sísmicas ondas longitudinais = som (onda P)

variações nos tempos de percurso das ondas em cada raio permite

determinar as regiões abaixo da superfície com maior ou menor velocidade

sísmica

azul:

mais frio,

maior

vel. sísmica

vermelho:

mais quente,

menor

vel. sísmica

DF

BH

SP

profundidade

mapa a

200 km

de prof.

perfil AA´

coluna

quente

sob a

Bacia do

Paraná:

pedaço

fóssil

de uma

pluma ??

A

Projeto IAG-USP e Inst. Geofísica de Zurique (ETHZ-Suíça)

15 estações

novas por

dois anos:

2002-2004

cobertura prevista dos percursos a serem registrados

Geofísica de

Exploração

GEOFÍSICA

APLICADA

GEOFÍSICA

DA TERRA

SÓLIDA

GEOFÍSICA APLICADA

GEOFÍSICA EXPLORATÓRIA

SÍSMICA DE REFLEXÃO

TERRESTRE

SÍSMICA

MARINHA

EXPLORAÇÃO DE ÓLEO E GÁS

INTERPRETAÇÃO DA SEÇÃO SÍSMICA

Bacia sedimentar de Campos, RJ

seção

sísmica

modelo

geológico

GEOFÍSICA

APLICADA GEOFÍSICA

DA TERRA

SÓLIDA Geofísica de

Engenharia

e Ambiental

Mede a resistividade elétrica das camadas

MÉTODOS ELÉTRICOS

GEOFÍSICA APLICADA

GEOFÍSICA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL

Aplicações: água subterrânea, poluição

subterrânea, exploração mineral

Princípios do método geoelétrico

Injeta-se uma corrente elétrica I pelos eletrodos (AB) e mede-se

a diferença de potencial em outros dois eletrodos (MN). A

resistividade elétrica média, , é dada por:

= K. V/I (.m)

Contaminação de Águas Subterrâneas

A contaminação das águas subterrâneas ocorre através da percolação de águas pluviais e

outros líquidos gerados pela própria degradação dos resíduos, que por infiltração no solo sob

o aterro atingem o nível d’água.

O líquido derivado desse processo de percolação através dos resíduos é denominado de

chorume. Esse líquido pode infiltrar-se no solo e atingir o lençol freático, gerando uma pluma

de contaminação que acompanha o fluxo das águas subterrâneas e se espalha por uma

área muito maior que a ocupada pelos resíduos, causando a poluição das águas.

PERFIL GEOELÉTRICO

nível d’água

RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO - GPR

O espaço subterrâneo de uma metrópole

túneis para tráfego

metroviário, rodoviário

utilidades públicas

adução água e esgoto

cabos elétricos

cabos telefônicos

estacionamentos

reservatórios para

retenção de cheias

PETROBRÁS (Oleoduto)

Extensão: 50 Km

Prof. média: 1,5 m

Formato: tubular

Tamanho: 0,15 a 0,58 m

Material: aço carbono

Idade: 30 anos (+ antigos)

COMGÁS (Gasodutos)

Extensão: 2.000 Km

Prof. média: 4 m

Formato: quadrado

Tamanho: 1 m x 1 m

Material: ferro fundido, aço,

polietileno prot. concreto

Idade: não fornecida

TELESP (Valas)

Extensão: 3.600 Km

Prof.: 0,6 a 3 m

Formato: retangular

Tamanho: 0,5 m x 1 a 3 m

Material: concreto

Idade: não disponível

METRO (túneis)

Extensão: 28,5 Km

Prof. média: 13 m

Formatos: tub./abob./retang

Tamanho: 5 diam. / 5 x 5 m

Material: concreto

Idade: desde 1974

ELETROPAULO (dutos)

Extensão: 10 Km

Prof. média: 4 m

Formato: quadrado

Tamanho: 1 m x 1 m

Material: concreto

Idade: desde 1931

PREFEITURA (galerias)

Grandes galerias

Extensão: 500 Km

Prof. média: 4 m

Formato: redondas/quadradas

Tamanho: 2 m x 2 m

Material: concreto/tijolo

Idade: 80 anos (+ antigas)

Pequenas galerias

Extensão: 2.600 Km

Prof. média: 1,5 m a 2,5 m

Formato: tubular

Tamanho: 0,4 a 1,5 diam.

Material: concreto/tijolo

Idade: desde 1910

SABESP (adutoras)

Extensão: 1.200 Km

Prof. média: 2 m

Formato: tubular

Tamanho: 0,5 a 2,5 m diâm.

Material: aço, ferro, concreto

Idade: desde década 20

SABESP (coletores tronco)

Extensão: 600 Km

Prof. média: 1 m a 10 m

Formato: tubular

Tamanho: 1 m a 14,5 m de diâm.

Material: concreto

Idade: desde década 70

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO, 1998

PARA REALIZAR ESSAS “INTERVENÇÕES

NO ESPAÇO URBANO TEMOS QUE

CONHECER BEM O SUBSOLO

MAS COMO INVESTIGÁ-LO ?

DE

FORMA DIRETA

DE

FORMA INDIRETA

DIRETAMENTE

REGISTRANDO E MEDINDO

ALGUMA PROPRIEDADE

OU CARACTERÍSTICA FÍSICA

DOS MATERIAIS

GEOLÓGICOS

INDIRETAMENTE:

Rocha

Solo

sismógrafo

COMO USAR ESSAS INFORMAÇÕES PARA

OBTER UMA IMAGEM GEOLÓGICA DO

SUBSOLO?

1º passo – interpretar o sismograma

VALORES DAS VELOCIDADES DE

PROPAGAÇÃO DAS ONDAS DÃO

INFORMAÇÕES SOBRE AS

CARACTERÍSTICAS DOS

MATERIAIS GEOLÓGICOS

INFORMAÇÃO IMPORTANTE PARA

OS PROJETOS DE ENGENHARIA

200 - 1000

1500 - 2000

1000 - 2500

1500 - 2500

3500 - 4000

2000 - 6000

2000 - 2500

4000 - 4500

5500 - 6000

2000 - 6000

2000 - 2500

3000 - 4000

5000 - 5500

2500 - 6500

4500 - 5000

4500 - 6500

2000 - 3500

Unconsolidated Material

Sand (dry)

Sand (water saturated)

Clay

Glacial till (water saturated)

Permafrost

Sedimentary rocks

Sandstone

Tertiary sandstone

Pennant sadstone (Carboiferous)

Cambrian quartzite

Limestones

Cretaceous chalk

Jurassic oolites and bioclastic limstones

Carbiniferous limestone

Dolomites

Salt

Anhydrite

Gypsum

Exemplos de valores de velodidades das ondas P (vp ) para diferentes materiais (m/s)

5500 - 6000

6500 - 7000

7500 - 8500

5500 - 6500

300

1400 - 1500

1300 - 1400

6100

5800

6600

3600

Igneous / Metamorphic rocks

Granite

Gabbro

Ultramfic rocks

Serpentinite

Pore fluids

Air

Water

Petroleum

Other materials

Steel

Iron

Aluminium

Concrete

Exemplos de valores de velodidades das ondas P (vp ) para diferentes materiais (m/s)

E AS INFORMAÇÕES SOBRE

AS PROFUNDIDADES E

ESPESSURAS DAS CAMADAS

GEOLÓGICAS ?

NO CASO DOS MÉTODOS SÍSMICOS

EMPREGAMOS OS TEMPOS DAS

TRAJETÓRIAS DAS ONDAS PARA OBTER O

MODELO DO SUBSOLO.

MAS COMO FAZEMOS ISSO ?

POR EXEMPLO, COMO FIZEMOS PARA ESTIMAR

A PROFUNDIDADE DO EMBASAMENTO DA

ESTRUTURA DE COLÔNIA ATRAVÉS DOS

TEMPOS DE PERCURSO DAS ONDAS

REFLETIDAS

LEMBRAM-SE?

MÉTODOS SÍSICOS – VISÃO GERAL DO

SISTEMA DE AQUISIÇÃO

Fonte Receptor

Sismógrafo onda sísmica

Fontes sísmicas

Propriedades importante:

• energia suficiente para atingir o alvo

• custo, praticidade, permissão legal, etc.

GEOFONES

SISMÓGRAFO

(Kearey and Brooks, 1991)

Revista Brasileira de Geofísica, 22(3), 2004

AULA PRÁTICA

Revista Brasileira de Geofísica, 22(3), 2004

Revista Brasileira de Geofísica, 22(3), 2004

freq. = 25 MHz

perfil GPR no gramado do IF-USP campo de testes de geofísica

Areia

Grossa

Argila