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7/29/2019 GEOGRAFIA 9 [CONTRASTES DESENVOLVIMENTO - INDICADORES] (RP)
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EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
[1]
ESCOLA BSICA E SECUNDRIA DE LORDELOnovembro 2012
Rui Pimenta
Contrastes de desenvolvimento Geografia: 9 ano
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EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
[2]
ndice:
Contrastes de desenvolvimento:
Indicadores de desenvolvimento
Outros indicadores que no o IDH:
- o PIBper capita
(- relao entre o IDH e o PIBper capita)
- o acesso Educao
- a Esperana mdia de vida
- o acesso Sade
- a populao subnutrida
- o acesso gua potvel e ao saneamento bsico
(Geografia 9 ano)
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EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
abaixo do limiar de pobreza, isto , com menos de 1 dlar por dia.
- o PIB per capita dos pases da OCDE de rendimento elevado (no esto includos a
Eslovquia, a Hungria, o Mxico, a Polnia, a Repblica Checa e a Turquia) cerca de 17 vezes
mais alto do que o dos pases dafrica Subsariana.
A riqueza gerada a nvel
mundial tem vindo aaumentar, o que revela
um crescimento do PIB
per capita.
Apesar disso, desequil-brios continuam a ser
considerveis(ver mapa):
- cerca de mil milhes
de pessoas nos pases
em desenvolvimento
(aproximadamente
1/6 da populao
mundial) ainda vivem
[3]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o PIB per capita
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
PIBper capita no mundo (2005)
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EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
Para alm das diferenas no PIB per capita entre regies ou grupos de pases, asdesigualdades na repartio da riqueza pela populao so tambm muito assinalveis.
Como informao adicional refira-se que:
. 9 em cada 10 pessoas nos pases da OCDE de rendimento elevado, esto entre os 20%mais ricos;
. 1 em cada 2 habitantes dafrica Subsariana est entre os 20% mais pobres.
De acordo com o grfico, cuja distribuio dorendimento mundial assemelha-se a um copo dechampanhe, possvel concluir que:
- existe um grande concentrao da riqueza no
topo, isto , entre os 20% mais ricos, emcomparao com aqueles que se encontram nabase, ou seja, os 20% mais pobres;
- os 20% mais ricos detm trs quartos (75%) dorendimento mundial;
- os 20% mais pobres, que detm apenas 1,5%da riqueza gerada a nvel mundial (correspon-dem aproximadamente populao que vive
com menos de um dlar por dia).
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Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o PIB per capita (cont.)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
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Adesigualdade de rendimentos to elevada que os rendimentos das 500 pessoas mais ricas
do mundo excedem os dos cerca de 400 milhes de pessoas mais pobres.
[5]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o PIB per capita (cont.)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Distribuio dos maioresmilionrios do mundo, em 2006.
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EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
foroso que relacionemos o PIB per capita com o IDH, pois que, como sabemos, este ltimono existe sem que haja crescimento (econmico), isto , aumento da produo de bens e
servios/aumento da riqueza.
Assim, de um modo geral
, ospases com maior IDHapresentam um elevado PIB per capitae, por oposio, aospases com menor IDHcorresponde um PIB per capita mais baixo.
Contudo, a relao entre o IDH e o PIB per capita nem sempre proporcional.
de vida da populao.
- possvel atingir altos nveis de IDH sem rendimentos elevados, como o caso doVietname.
Em situaes idnticas, fica demonstrado que tem havido converso da riqueza emdesenvolvimento humano, pelo que h melhoria das condies de acesso da populao
sade e educao.
[6]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH (relao entre o IDH e o PIB per capita)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Amostra sobre a relaoentre IDH e PIB per
capita, em 2005.
Como possvel constatar
atravs do grfico:- nem sempre elevados rendi-
mentos garantem elevadosnveis de IDH, como o casoda Arbia Saudita.
Nestes casos, significa que ocrescimento econmico no
tem sido acompanhado poruma melhoria da qualidade
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EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
Neste sentido, o nvel de instruo eformao so fundamentais para que os
pases possam desenvolver atividades
tecnologicamente mais modernas e produti-vas que promovam o desenvolvimento dospases, em particular dos pases emdesenvolvimento.
Assim, para ficarmos a conhecer o nveleducacional entre os diferentes pases/re-gies, recorremos s taxas de analfabetis-
mo e de alfabetizao .
A educao constitui um importante fatorna promoo do crescimento econmico edo desenvolvimento humano, que requer,entre outras condies, o acesso de todos instruo e formao.
Isto importante na medida em que severifica que h uma relao direta entre o
processo de desenvolvimento socioecon-
mico de um pas/regio com a qualificaoda populao.
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Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH a Educao
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
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- relativamente ao restantes pases (2), verifica-se na generalidade que existem elevadastaxas de analfabetismo, em particular na frica Subsariana e na sia Meridional, e, emespecial entre as mulheres.
As condies de acesso educao nos pases em desenvolvimento no so asseguradas,uma vez que no existem escolas e professores em nmero suficiente, em consequncia dofraco investimento pblico no setor.
As dificuldades financeiras das famlias levam um elevado nmero de jovens a trabalhardesde muito cedo para sobreviver e os preconceitos religiosos e culturais impedem muitasraparigas de frequentar a escola, situaes que contribuem/justificam as elevadas taxas deanalfabetismo registadas.
[8]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH a Educao (cont.)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
O mapa sobre a taxa de analfabetis-mope em evidncia contrastes entreos pases desenvolvidos (1) e ospases em desenvolvimento (2):
- no primeiro caso (1), o nveleducacional, de um modo geral,relativamente elevado, pelo que ataxa de analfabetismo baixa, j
que as crianas e jovens tm apossibilidade de frequentar aescola at mais tarde;
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No entanto, em algumas regies como ospases rabes e sobretudo africa Subsariana e asia do Sul, apesar de progressos significativos, revelam ainda grande atraso, com taxasentre os 60% e 70%, situao reveladora da necessidade de um grande investimento na
educao.
Nospases desenvolvidos, as taxas de alfabetizao rondamos 100%.
Aquelas taxas aumentaram no conjunto dos pases emdesenvolvimento.
[9]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH a Educao (cont.)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
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As condies que promovem o aumento da esperana mdia de vida (EMV) estorelacionadas com diversos fatores, entre os quais se destacam:
- a assistncia mdica;
- o acesso a medicamentos;
- a vacinao;
- uma melhor alimentao;
Como sabido, osprogressos na medicina e a melhoria das condies de vida tm reflexosna diminuio da taxa de mortalidade e, consequentemente, contribuem para a longevidadeda populao.
De acordo com o mapa, verifica-se que na generalidade dos pases em desenvolvimento, aEMV baixa devido s deficitrias condies de acesso sade, prevalncia de doenasinfecto-contagiosas como a HIV/SIDA, a tuberculose e a malria.
Existem igualmente problemas relacionados com a ausncia de alimentos e o acesso a guapotvelque, por sua vez, do origem a problemas relacionados com a subnutrio e, emalguns caos, a fome .
[10]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH a Esperana mdia de vida
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Esperana mdia de vida (2009)
- a alterao de hbitos e
condies de higiene;
- melhorias ao nvel do sa-neamento bsico.
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Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH a Esperana mdia de vida
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
A conjuntura exposta no slide anterior, relativamente ao Pases em desenvolvimento, conduza valores elevados de mortalidade e, como consequncia,promove a diminuio da EMV.
De facto, enquanto nospases da OCDEde rendimento elevado a EMV ronda os 80 anos, emmuitos pases da frica Subsariana ela situa-se por volta 50 anos.
Note-se que, quer na frica Subsariana quer em alguns pases da antiga Unio Sovitica(ex-URSS), tem-se assistido a uma diminuio da EMV.
Estas disparidades (diferenas), devem-se, essencialmente, s diferentes condies deassistncia mdica e alimentao.
No entanto, em termos gerais, podeafirmar-se que a EMV tem vindo aaumentarao longo dos anos, verificando--se uma gradual aproximao entre osPases em desenvolvimento dos Pases
desenvolvidos, o que contribui para o
aumento da longevidade a nvel mundial.
Apesar da referida aproximao dosvalores da EMV (entre PD e PED) oscontrastes entre pases e regiescontinuam a verificar-se.
Variao da esperana mdia de vida entre 1985 e 2005,por regies ou grupos de pases.
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Oestado de sade depende da alimentao a que um indivduo tem acesso, dos meios
que dispe para a sua higiene pessoal e/ou dos cuidados que pe em prtica, e tambm deum conjunto de fatores ambientais esociais que, consequentemente, influenciam a qualidade
de vida e o bem-estar .
A exemplo de outros indicadores j estudados, os contrastes entre os PD e os PED so
evidentes, quer pela anlise do investimento que feito na sade quer pela anlise de
algumas variveis simples, como,por exemplo:
- as despesas com a sade;
- o nmero de mdicos por habitante;
- a taxa de mortalidade infantil ;
- etc.
Por ltimo, importa no deixar de reforar que as doenas infetocontagiosas como o
HIV/SIDA, a malria e a tuberculose tm maior incidncia, como j vimos antes, nospases
em desenvolvimento.
[12]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o acesso Sade
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
C d d l i
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adequadas e profissionais de sade em nmero ajustado snecessidades.
Relativamente aos PED, numa situao limite, as populaes podem ver-se praticamente
privadas de mdicos, enfermeiros, hospitais, centros de sade e equipamento mdico.
As despesas relaciona-
das com a sade somuito diferentes entre
os dois grupos de
pases: PD e PED.
Nos PD os valores
monetrios destinados
prestao de cuida-
dos de sade so
elevados.
Alm disso, existem
hospitais e centros de
sade com condies
[13]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o acesso Sade (despesas com a sade)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
C t t d d l i t
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14/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
Por seu lado, entre os PD tambm existem contrastes, destacando-se a Europa como uma
das regies em que alguns pases apresentam um nmero elevado de mdicos por habitante.
Tambm relativamen-
te a este indicador oscontrastes entre PD e
PED so evidentes.
Empraticamente todos
os PED verifica-se a
existncia de um
reduzido nmero de
mdicos.
Alguns pases da Am-
rica do Sul apresentam
valores semelhantes
aos dos PD.
[14]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o acesso Sade (nmero de mdicos por hab.)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
C t t d d l i t
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15/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
A taxa de mortalidade infantil um dos indicadores que melhor traduz o bem-estar humanoe, por consequncia, os nveis de desenvolvimento dos diversos pases.
- a taxa demortalidade infantil tem diminudo em todas as regies e grupos de pases;
- a frica Subsariana e a sia Meridionalcontinuam a apresentar valores muito elevados,
em 2005.
Evoluo da taxa de mortalidade
infantil entre 1970 e 2005.
De acordo com a informao verifica-se que:
[15]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o acesso Sade (taxa de mortalidade infantil)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Taxa de mortalidade infantil nomundo, em 2005.
Contrastes de desenvolvimento
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16/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
Areduo, verificada ao longo dos anos, da taxa de mortalidade infantildeve-se:
- a campanhas de sade pblica que promovem o aleitamento materno exclusivo nos
primeiros seis meses de vida;
- vacinao anti-sarampo;
- ao fornecimento de vitamina A;
- ao reforo do uso dasredes mosquiteiras napreveno da malria.
de salientar que a maioria das mortes registadas poderia ser evitada, caso a assistncia
mdica (antes, durante e aps o parto) fosse mais eficaz, bem como o acesso a gua potvel
e a uma alimentao adequada.
Apesardas melhorias alcanadas, mais de 10 milhes de crianas com menos de cinco anos
morrem por ano nospases em desenvolvimento.
[16]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o acesso Sade (taxa de mortalidade infantil)
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Contrastes de desenvolvimento
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17/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
Alm disso, os pases mais afetados pela pobreza so aqueles que na frica Subsariana
apresentam maior crescimento demogrfico/populacional.
A alimentao uma
necessidade bsica comreflexo na sade das
populaes e que no
est assegurada para
cerca de 870 milhes de
pessoas .
Afome ou asubnutrio
afeta principalmente as
mulheres e crianas e,
como se v no mapa,
tem maior incidncia
nos pases em desenvol-vimento.
[17]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH a populao subnutrida
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Contrastes de desenvolvimento
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18/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
Asprincipais causas de
fome/subnutrio estorelacionadas com a
pobreza.
[18]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH a populao subnutrida
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Pobreza SubnutrioDiminuio
da resistncia doena
Decrscimoda energia
Diminuio
capacidadep/ aprender
Diminuio
capacidadede trabalho
Elevada TMi
Baixa EMV
Contrastes de desenvolvimento
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19/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
desubnutrio e, em casos extremos, de fome.
- atualmente, os recursos alimentares existentes so mais do que suficientes para
alimentar toda a populao mundial, mas a m distribuio e gesto levam abundncia
e ao desperdcio para uns, e escassez e fome para outros.
Por ltimo, registe-se que:
- nos PD, a produo mais oumenos abundante dos recur-
sos alimentares conduz, em
muitos casos, a consumos
excessivos por parte da
maioria da populao e a
problemas de sobrenutrio;
- em muitos dos PED da
Amrica do Sul, da sia e da
frica, sobretudo da frica
Subsariana, verifica-se a
escassez de alimentos seja
ela temporria ou crnica o
que contribui para a exis-
tncia de inmeras situaes
[19]
Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH a populao subnutrida
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Contrastes de desenvolvimento
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20/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
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Indicadores de desenvolvimentoOutros indicadores que no o IDH o acesso gua potvel e ao saneamento bsico
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
A .
Contrastes de desenvolvimento
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21/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
OCDE(http://www.oecd.org/) A Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico, criada em 30de Setembro de 1961, tambm chamada de "Grupo dos Ricos" porque os 34 pases participantes produzem
juntos mais da metade de toda a riqueza do mundo.
Como se pode confirmar atravs dos quadros, da OCDE fazem parte pases que se repartem por diferentesreas/regies do mundo.
Taxa de analfabetismo Corresponde percentagem da populao, com 15 ou mais anos, que no sabe ler
nem escrever. Taxa de alfabetizao corresponde percentagem da populao com idade superior a 15, que pode ler e
escrever e compreender um texto simples.
Esperana mdia de vida ( nascena) Representa o nmero de anos que, em mdia, uma pessoaquando nasce tem probabilidade de viver.
Subnutrio/Subalimentao/desnutrio Estado de desequilbrio nutricional, resultante de ingestoinsufici-ente de nutrientes/alimentospara as necessidades fisiolgicas normais.
[21]
Glossrio:
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Fundadores- 1948
ustria Luxemburgo
Blgica Noruega
Dinamarca Pases Baixos (Holanda)
Frana Portugal
Grcia Reino Unido
Islndia SuciaIrlanda Sua
Itlia Turquia
Admitidos em
Alemanha 1955
Espanha 1959
Admitidos em1961
Canad
EUA
Admitidos em
Japo 1964 Polnia 1996
Finlndia 1969 Rep. da Coreia( Coreia do Sul)
1996Austrlia 1971
Nova Zelndia 1973 Eslovquia 2000
Mxico 1994 Chile 2010
Rep. Checa 1995 Eslovnia 2010Hungria 1996 Israel 2010Pas convidado em
2010
Estnia
Contrastes de desenvolvimento
http://www.oecd.org/http://www.oecd.org/http://www.oecd.org/http://www.oecd.org/http://www.oecd.org/http://www.oecd.org/http://www.oecd.org/http://www.oecd.org/7/29/2019 GEOGRAFIA 9 [CONTRASTES DESENVOLVIMENTO - INDICADORES] (RP)
22/23EBSL novembro 2012 Rui Pimenta
Fome A definio deste conceito no totalmente pacfica, uma vez que:
. tratando-se de umasituao aguda, momentnea, equivaleria urgncia de se alimentar, a umasensao
de grande apetite.
. por outro lado, a fome crnica,permanente, corresponde situao em que a ingesto diria/habitual de
alimentos insuficiente, no propiciando ao indivduo a energia suficiente para a manuteno do seu orga-
nismo e para o desempenho das suas atividades quotidianas.
Sade A OMS (Organizao Mundial de Sade) define sade como o completo bem-estar fsico, psquico esocial. Por isso, no consiste somente na ausncia de doena ou enfermidade.
Qualidade de vida Ainda no contexto da OMSeste conceito traduz-se pela perceo que o indivduo tem
da sua posio na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relao com os seusobjetivos, expetativas, padres, e preocupaes, mas tambm o desenvolvimento social (residncia,educao, sade, transpor, lazer, trabalho), desenvolvimento econmico (recursos econmicos suficientes parasatisfazer as necessidades humanas bsicas) e desenvolvimento humano (caridade e humildade).
Trata-se pois de um conceito multidimensionalque, no entender de vrios autores, deveria ainda considerar asexpetativasfuturas.
Assim, segundo Carla Leal (http://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdf), na tentativa deuma proposta de sntese, refere que qualidade de vida [conceito moderno e em constante mudana] o
resultado da soma:- do meio fsico, social cultural, espiritual e econmico onde o indivduo est inserido;
- dos estilos de vida [ que o indivduo] adota;
- dassuas aes e da reflexo sobre si, sobre os outros e sobre o meio ambiente que o rodeia;
- das expetativas positivas em relao ao futuro.
De um modo mais simplista (para jovens de 9 ano) vamos admitir que o conceito Qualidade de vidaconstitui todo o ambiente da vida quotidiana passvel de ser traduzido em indicadores objectivos: habitao,educao, acesso a servios de sade, emprego e segurana social, segurana,
[22]
Glossrio:
Contrastes de desenvolvimento(Geografia 9 ano)
Contrastes de desenvolvimento
http://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdfhttp://www.porto.ucp.pt/lusobrasileiro/actas/Carla%20Leal.pdf7/29/2019 GEOGRAFIA 9 [CONTRASTES DESENVOLVIMENTO - INDICADORES] (RP)
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Bem-estar Corresponde ao estado psicolgico resultante da satisfao das necessidades e aspiraespessoais, em consequncia de uma componente objectiva (associada QUALIDADE DE VIDA) e subjectiva,
que envolve o grau de realizao pessoal e de reconhecimento social. Taxa de mortalidade infantil o nmero de bitos/mortes de crianas com menos de um ano,por mil
nados-vivos, ocorridos durante um ano, num determinado pas/regio.
Malria uma doena infecciosa, no contagiosa e de evoluo crnica, com manifestaes episdicas decarter agudo. Provavelmente a doena parasitria mais antiga, conhecida na Antiguidade como febreintermitente.
A malria transmitida ao homem atravs de picada de mosquitos do gneroAnopheles, queso os vetores dadoena. Somente as fmeas so hematfagas e transmitem o agente infeccioso, normalmente ao crepsculo e
noite. preciso que o vetor tenha adquirido previamente a infeco aps picar outro enfermo. A transmissotambm pode ser acidental, atravs de transfuso de sangue contaminado ou pelo uso de agulhas e seringasinfectadas.
O espao de tempo entre a picada do mosquito infectante e o aparecimento do quadro clnico vai desde 12 at 30dias, dependendo da espcie do agente infeccioso. Quando a infeco se deve a uma transfuso de sangue, operodo de incubao pode ser de at 2 meses.
A malria uma das endemias mais frequentes na Regio da Amaznia, onde os aspetos eco-epidemiolgicos o calore a humidade excessivos e a grande extenso de seus rios (onde naturalmente se inclui o Amazonas) ,
contribuem para a proliferao dos anopheles e dificultam o controle da doena. A Organizao das Naes Unidas para a Alimentao e Agricultura (FAO) estima que, em 2010-2012, 868
milhes de pessoas sofressem de problemas de subnutrio, o que representa 12,5% da populao mundial. Aesmagadora maioria desta populao (852 milhes) vive em pases em desenvolvimento [](http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228 ).
[23]
Glossrio:
Co as es de dese o e o(Geografia 9 ano)
http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=228