68
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA CURSO GEOGRAFIA LICENCIATURA GEOLOGIA DO MARANHÃO Prof. Dra. Quésia Duarte da Silva

Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Universidade Estadual do Maranhão -UEMA Disciplina : Geografia Física do Maranhão Profª. Dr. Quesia Duarte

Citation preview

Page 1: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO,CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA CURSO GEOGRAFIA LICENCIATURA

GEOLOGIA DO MARANHÃO

Prof. Dra. Quésia Duarte da Silva

Page 2: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)
Page 3: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Xingu

Bacia Amazônica

Guiana Meridional

Bacia Parnaíba

Borborema

São Francisco

Mantiqueira Bacia do Paraná

PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS BRASILEIRAS

Tocantins

Page 4: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Localização da bacia geológica do Parnaíba Fonte: CPRM, 1995.

Page 5: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Províncias Estruturais do Maranhão

1. Escudo cristalino

2. Bacias sedimentares:

• Bacia sedimentar do Parnaíba

• Bacia sedimentar de Barreirinhas

• Bacia sedimentar de São Luís

Page 6: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Províncias Estruturais do Maranhão

Escudo cristalino • As amostras mais antigas de rochas foram encontradas

nas regiões leste, oeste e norte do Maranhão; • Leste: representantes do período Algonqueano

(Proterozóico): ocorrências de rochas do tipo gnaisse granítico, localizadas no leito do rio Parnaíba, alguns quilômetros ao norte da confluência com o rio Longá, seu afluente pela margem direita, em área dos municípios de Araioses e São Bernardo;

• Oeste: Núcleo Gurupi, entre os rios Gurupi e Turiaçu, estendendo-se ao Pará. Grande ocorrência de ouro;

• Norte: Horst de Rosário, com rochas metamórficas de origem magmática e sedimentar com idade arqueana, representadas por granitos e granodioritos.

Page 7: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Localização da bacia geológica do Parnaíba Fonte: CPRM, 1995.

Page 8: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Províncias Estruturais do Maranhão

Bacias sedimentares • Aproximadamente 90% da superfície do Maranhão

compõe-se de rochas sedimentares cuja acumulação foi iniciada no Paleozóico, com a definição do seu perfil a partir do período Siluriano;

• Tem-se a Bacia Sedimentar do Parnaíba possuindo sedimentos oriundos de ambientes marinhos e continentais;

• Após a subsidência desta bacia, delineou-se duas fossas tectônicas, com unidades estruturais independentes e conhecidas: bacias costeiras de Barreirinhas e de São Luís, com sedimentes marinhos e continentais;

Page 9: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Províncias Estruturais do Maranhão

Bacias sedimentares • Por intensa atividade de transgressão marinha, o

Devoniano representou o período de maior avanço do mar sobre as superfícies continentais da América do Sul;

• No final do Devoniano tem-se o início da regressão marinha;

• Em consequência de movimentos subcrustais e de acumulação de sedimentos, houve a emersão de algumas áreas do Estado;

• Sobre os detritos marinhos paleozóicos, iniciou-se a deposição de materiais orgânicos e inorgânicos provenientes das áreas continentais mais elevadas;

Page 10: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Províncias Estruturais do Maranhão

Bacias sedimentares • Os sedimentos de origem marinha e continental não

sofreram dobramentos ou modificações estruturais que possibilitassem detectar atividades tectônicas ou vulcânicas após o Cenozóico, mas em meados do sec. XIX foram registrados dois abalos sísmicos de pequena intensidade em áreas das bacias de Barreirinhas e São Luís, sugerindo movimentação de acomodação de camadas de sedimentos.

Page 11: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Page 12: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Page 13: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Província Estrutural Gurupi Fonte: IBGE, 2011.

Page 14: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Província Estrutural Gurupi

Fonte: IBGE, 2011.

Page 15: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2000.

Fonte: IBGE, 2011.

Page 16: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Page 17: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2003.

Page 18: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Bacia do Parnaíba

Page 19: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 20: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 21: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 22: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 23: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 24: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 25: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 26: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 27: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 28: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 29: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

- Unidade geológica

composta por folhelhos

calcíferos de cor

marrom, siltitos

esverdeados, arenitos

amarelados e

esverdeados,

eventualmente

calcíferos.

- Pode apresentar chert, nódulos silicificados e bancos de sílex com espessura de 3 a 4 m. A

porção inferior relaciona-se a ambiente de sedimentação marinho enquanto as camadas

subsequentes a ambiente continental, de mar remanescente, com ciclos de evaporitos.

- Chert é um tipo de rocha composta principalmente de sílica, onde os cristais de quartzo

apresentam tamanho submicroscópico (criptocristalino).

Formação Pedra de

Fogo

Page 30: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Formação Pedra de

Fogo

Page 31: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 32: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Fonte: IBGE, 2011.

Fonte: CPRM, 2012.

Page 33: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Page 34: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Bacia das Alpercatas

Page 35: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Fonte: CPRM, 2004.

Bacia das Alpercatas

Page 36: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Fonte: CPRM, 2004.

Formação Mosquito

Fonte: CPRM, 2004.

A Formação Mosquito

aflora no rio Mosquito ao

sul de Fortaleza dos

Nogueiras.

Page 37: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Fonte: CPRM, 2004.

Page 38: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Page 39: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2004.

Page 40: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Page 41: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Fonte: Bignelli, 2004.

Page 42: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Cretácea do

Grajaú

Fonte: CPRM, 2012.

Page 43: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: CPRM, 2012.

Bacia Cretácea do

Grajaú

Formação Grajaú

Page 44: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Formação Codó

Área de extração de

calcáreo

Fonte: CPRM, 2012.

Page 45: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Fonte: CPRM, 2012.

Page 46: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Fonte: CPRM, 2012.

Page 47: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Page 48: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Page 49: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Bacia do Espigão

Mestre

Page 50: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Bacia do Espigão

Mestre

O Grupo Urucuia é caracterizado como uma

unidade neo-cretácea, com espessura máxima de

400 m, constituída por arenitos finos a grosseiros,

alternados a níveis de pelitos, tendo na base

arenitos conglomeráticos e conglomerados. É

recoberto, em grande parte por coberturas

cenozóicas aluvionares, coluvionares e

eluvionares. Apresenta-se em forma de mesas e

patamares, desdobrados ou em escarpas

festonadas extensas.

Page 51: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Fonte: IBGE, 2011.

Bacia Costeira de São Luís

Bacia Costeira de Barreirinhas

Page 52: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Bacia Costeira de Barreirinhas

Page 53: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

(Coluna litoestratigráfica)

Bacia Costeira de Barreirinhas

Page 54: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)
Page 55: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Foto 1 – Manchas esbranquiçadas da Formação Itapecuru na base da falésia do Bonfim

Fonte – Pereira, 2006.

Page 56: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Foto 2 – Argilitos arroxeados na base do afloramento do Terciário Paleógeno próximo

à barragem do Bacanga

Fonte – Pereira, 2006.

Page 57: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Foto 3 – Sedimentos do Terciário

Paleógeno na área Itaqui-Bacanga

Fonte – Pereira, 2006.

Page 58: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Foto 4 – Formação Barreiras numa falésia próxima ao povoado de Cajueiro

Fonte – Silva, 2010.

Page 59: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Foto 5– Vista aérea dos depósitos de mangues na Laguna da Jansen

Fonte – Rio Branco, 2011.

Page 60: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Foto 6 – Vista aérea dos depósitos marinhos litorâneos na praia da Ponta d’Areia

Fonte – Rio Branco, 2010.

Page 61: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Foto 7 – Vista dos depósitos eólicos litorâneos da praia de Carimã, ilha de Curupu

Fonte – Silva, 2010.

Page 62: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de São Luís

Bacia Costeira de Barreirinhas

Page 63: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de

Barreirinhas

• Ocupa uma área de

15.000 km²;

• Dos 10.000m de

sedimentos, 8.000m

pertencem ao

Mezosóico (Cretáceo)

e Cenozóico;

Page 64: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de

Barreirinhas

Ocupa uma área de

15.000 km²

A bacia sedimentar é

limitada:

- Norte pelo Alto

Atlântico;

- Sul, por uma série de

falhamentos normais e

pelo Arco Estrutural

Férrer-Urbano Santos;

- Leste, pela fossa do

Piauí e a plataforma de

Parnaíba;

- Oeste pelo graben de

Ilha Nova (VEIGA

JÚNIOR, 2000;

SANTOS, J. H. S.,

2008).

Page 65: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de Barreirinhas

Coluna estratigráfica

Nesta bacia tem-se quatro unidades litoestratigráficas:

- Depósitos de arenitos e siltitos da Formação de Humberto

de Campos de idade Cretácea;

- Depósitos arenosos do Quaternário (Pleistoceno);

- Depósitos areno-argilosos do Quaternário (Holoceno)

- Depósitos lateríticos de perfil pouco evoluído (imaturo)

pertencentes ao Tércio-Quaternário.

Page 66: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de Barreirinhas

Coluna estratigráfica

Formação Humberto de Campos:

• Sedimentos constituídos de arenito creme, fino, de

estratificação plano-paralela e siltito creme, de aspecto

placoso que o soprepõe;

• Afloram unicamente na cidade de Icatu, na margem

direito do rio Munim, com exposição de arenitos e

siltitos;

Page 67: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

Bacia Costeira de Barreirinhas

Coluna estratigráfica

Formação Açuí

• Incluem sedimentos pleistocênicos inconsolidados, isto

é, areias mal selecionadas de cor acastanhada e

amarelada, de presumível origem marinha, e areias

finas, selecionadas, maturas de origem eólica

• Incluem sedimentos holocênicos relacionados aos

depósitos fluviais e de mangue que ocorrem na costa

baixa e plana para o norte, bem como as areias

marinhas litorâneas e eólicas.

Page 68: Geologia do Maranhão (IBGE,2011)

PARA A PRÓXIMA AULA

• Estudar o mapa de geomorfologia do Estado do

Maranhão (IBGE, 2011);

• Resumir o texto:

• AB’SABER, A. N. Contribuição à geomorfologia do

Estado do Maranhão. Notícia Geomorfológica. V. 3,

n. 5, 1960, p. 35-45.