57
Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Geoprocessamento

Hidrograma Unitário Geomorfológico

Page 2: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Estimativa do HTA usando SIG

• MNT• Direção de fluxo, declividade, área

acumulada• Velocidade de passagem por cada célula• Identificação do tempo de viajem de cada

célula até o exutório• Montagem do histograma

Page 3: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Estimativas do HTA usando SIG

< 400 m400 - 405 m405 - 410 m410 - 415 m415 - 420 m420 - 425 m425 - 430 m430 - 435 m435 - 440 m440 - 445 m445 - 450 m450 - 455 m455 - 460 m460 - 465 m

Page 4: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

• Velocidade de passagem por cada célula

• S: calcula por SIG• n: admite valor constante• B: relaciona com área acumulada• Q: relaciona com área acumulada para evento de

referência.

Estimativa do HTA usando SIG

0.6

32

0.5

BQ

nSV

Page 5: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Estimativa do HTA usando SIG

Page 6: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

HU baseado na topologia da rede de drenagem

• “Width function”• HU baseado na

estrutura de rede de drenagem (ordem de Strahler)

Page 7: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Ordem de Strahler

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

Page 8: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

“Width function” derivada da Ordem de Strahler

1. Contar o número total de segmentos de rio.

2. Contar o número de segmentos a cada distância topológica do exutório.

3. Fazer tabela (ou histograma) com número relativo de segmentos a cada uma das distâncias topológicas.

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

Page 9: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

“Width function” derivada da Ordem de Strahler

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

Este segmento

está à distância 1 do exutório

Page 10: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

“Width function” derivada da Ordem de Strahler

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

Estes segmentos

estão à distância 2 do exutório

Page 11: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

“Width function” derivada da Ordem de Strahler

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

Estes segmentos

estão à distância 3 do exutório

Page 12: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

“Width function” derivada da Ordem de Strahler

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

Estes segmentos

estão à distância 4 do exutório

Page 13: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

“Width function” derivada da Ordem de Strahler

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

Distancia Segmentos1 12 23 24 45 66 87 48 49 210 2

Total = 35 segmentos

Page 14: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

“Width function” derivada da Ordem de Strahler

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

Distanciarelativa

Frequencia relativa

1/10 1/352/10 2/353/10 2/354/10 4/355/10 6/356/10 8/357/10 4/358/10 4/359/10 2/3510/10 2/35

Page 15: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

“Width function” derivada da Ordem de Strahler

1

11

1

1

1 1

1

2

1

1 1

1

1

1

2

22

2

2

2

2

2222

3

3

3

3

3

3

1

11

1

w(s+)

s+

Equivalente ao HTA

Page 16: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exemplo “width function” TAS

Page 17: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Sugestão de trabalho

• Explorar métodos de geração de hidrograma unitário geomorfológico existentes em programas

• Criar método novo para HU geomorfológico

Page 18: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Relação entre modelo de Nash e morfologia da rede de drenagem

• K e N do modelo de Nash podem ser estimados a partir das características da rede de drenagem

• RA: razão entre áreas de trechos de ordem w e de trechos de ordem w+1 (!?)

• RB: bifurcation ratio (!?)• RL: length ratio (!?)• v: velocidade média de

escoamento em todos os trechos• L: comprimento do rio principal

07.078.0

29.3 LA

A RRRN

148.0

70.0

vLRR

RKLA

A

Beven, K. Rainfall-runoff modelling: The primer (2001)Rosso, R. 1984 Nash model relation to Horton order ratios. WRR vol. 20 n. 7

Page 19: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Bifurcation ratio RB

• The ratio is calculated by dividing the number of first order streams by the number of second order streams, then dividing the second order streams by the next highest order, and so on. The average of all these ratios gives the bifurcation ratio.

• If the bifurcation ratio is low, there is a higher chance of flooding, as the water will be concentrated in one channel rather than spread out, as a high bifurcation ratio would indicate. The bifurcation ratio can also show which parts of a drainage basin is more likely to flood, comparatively, by looking at the separate ratios. Most British rivers have a bifurcation ratio of between 3 and 5.

Page 20: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico
Page 21: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

• Outros termos são calculados de forma semelhante.• Veja artigo Kumar et al., 2002

Page 22: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Sub-bacias e rede de drenagem do DEM

Page 23: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Comprimento de rios

Page 24: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Comprimento de rios no TAS

Page 25: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Outros atributos que dependem da topografia

Page 26: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

No Idrisi

Page 27: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Modelos numéricos do terreno e suas aplicações a bacias hidrográficas

Princípios gerais

W. CollischonnE. M. MendiondoC. A. B. Mendes

IPH-UFRGS

Page 28: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Importância dos atributos topográficos

escoamentosaturaçãosolosvegetaçãoinsolaçãoerosãoqualidade da águainfiltraçãorecarga

Page 29: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Produtos derivados do MNTJanela 3x3

MNT

Célula sobre a qual se realiza a operação

Page 30: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Filtragem

R

W ( x2 + y2 )

W ( x2 + y2 )

W ( x2 + y2 )

W ( x2 + y2 )

W y 2

W y 2

W x 2

W x 2

x

y

Page 31: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Declividade• A declividade (ou inclinação) e o aspecto (ou orientação)

do terreno são os atributos topográficos mais utilizados, pois exercem influência sobre o fluxo da água e são importantes para estudos de erosão, sombreamento, energia solar recebida, reflectância da superfície, temperatura, etc. A partir das derivadas direcionais em x e y tanto a declividade como o aspecto podem ser determinados. Em uma função contínua e diferenciável a obtenção dos dois parâmetros corresponderia à determinação do vetor gradiente da função. Neste trabalho a projeção do gradiente no plano é o vetor da direção de máximo crescimento da função Z(x,y) que representa o terreno.

Page 32: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Cálculo da declividade

dZ/dx

x

y

20 25 30

dZ/dyGradiente

dZ/dy =( Z2-Z8)/2L

dZ/dx = (Z6-Z4)/2L

L

Z1

Z9Z7

Z3

Z4 Z5

Z2

Z6

Z8

x

y

Page 33: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Cálculo da declividade

dZ/dx

x

y

20 25 30

dZ/dyGradiente

dZ/dy =( Z2-Z8)/2L

dZ/dx = (Z6-Z4)/2L

L

Z1

Z9Z7

Z3

Z4 Z5

Z2

Z6

Z8

x

y

Declividade = [(Z/y)2 + (Z/x)2 ]1/2

Page 34: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Orientação da vertente (aspect)

dZ/dx

x

y

20 25 30

dZ/dyGradiente

dZ/dy =( Z2-Z8)/2L

dZ/dx = (Z6-Z4)/2L

L

Z1

Z9Z7

Z3

Z4 Z5

Z2

Z6

Z8

x

y

= arc tg [ -(Z/y) / (Z/x) ]

Page 35: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Curvatura no plano e no perfil

ConvexoDivergente

PlanoDivergente

PlanoConvergente

ConvexoConvergente

CôncavoDivergente

CôncavoConvergente

Page 36: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Curvatura• A curvatura no perfil é a taxa de variação da declividade na direção da

orientação da vertente. A curvatura no plano é a taxa de variação da declividade na direção ortogonal à da orientação.

• A curvatura no perfil é decisiva na aceleração ou desaceleração do fluxo da água sobre o terreno e, portanto, influencia a erosão do solo. Sob o ponto de vista da curvatura no perfil um terreno pode ser côncavo, convexo ou reto. Terrenos côncavos são aqueles em que a declividade diminui na direção do aspecto. Terrenos convexos aparecem quando a declividade aumenta na direção do aspecto. Por último, são denominados terrenos retos aqueles em que a declividade não se altera no perfil.

• A curvatura no plano influencia a acumulação da umidade e do fluxo da água superficial e sub-superficial. A partir da curvatura no plano um terreno pode ser convergente, divergente ou reto. Terrenos convergentes são aqueles em que as direções de maior declividade em diferentes pontos do terreno tendem a se encontrar. Terrenos divergentes são aqueles em que as direções de maior declividade em diferentes pontos tendem a separar-se. A convergência ou divergência no plano pode ser observada numa carta em que a topografia está representada por curvas de nível.

Page 37: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Curvatura

Pr ofC D G E H F G HG H

2 2 22 2

2 2 PlanC D H E G F G HG H

2 2 22 2

2 2

D Zx

12

2

2

E Zy

12

2

2

F Zy x

2

G Zx

H Zy

23 1 9 7

24Z

x yZ Z Z Z

L

Perfil Plano

Page 38: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Derivadas segundas sobre a janela 3x3

x

L

Z1

Z7

Z4 Z5

Z2

Z8

y

Z9

Z3

Z6

2

22 5 8

2

2Zy

Z Z ZL

2

26 5 4

2

2Zx

Z Z ZL

Page 39: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Curvatura

• Finalmente, o raio de curvatura é obtido pelo valor inverso da curvatura. Raios de curvatura pequenos indicam terrenos muito côncavos ou muito convexos. Raios de curvatura grandes indicam terrenos quase retos.

Page 40: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Mapas sombreados• O princípio do sombreamento automático no relevo está

baseado numa analogia de um material ideal, iluminado desde uma determinada direção (Horn, 1981). Este produto pode ser utilizado para estimativas do número de horas solares que cada célula do MNT recebe ou estimativas de evapotranspiração. Assim, os mapas sombreados são compostos pelo produto escalar entre o vetor de luz incidente e o vetor normal a cada célula. Salienta-se que os ângulos vertical (zenital) e horizontal (azimutal) devem ser definidos para o vetor de luz incidente.

Page 41: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico
Page 42: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Mapas sombreados

x

Vetor NormalVetor Luz Incidente

y

dZ/dy

dZ/dx

Fico devendo equação

Page 43: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

hillshade do arquivo cratera

Page 44: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Hillshade sobre arquivo crateraSobreposição com o próprio mnt cratera

Page 45: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício

• Utilize o arquivo SIERRADEM e calcule a declividade do terreno

• Utilize o arquivo do MNT do RS, filtre e calcule a declividade

Page 46: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício

• Calcule a orientação das vertentes sobre o mnt do sierradem e crie uma paleta de cores contínua para o salto entre 0 e 360 graus.

Page 47: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício

• Calcule o mapa sombreado do RS ao meio dia na condição de sol do solstício de verão e de inverno. Considere que todo o Estado fica na latitude 30 S.

Page 48: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício

• Utilize a função runoff para calcular a área acumulada sobre o mnt SIERRADEM.

• Verifique o efeito que tem as depressões espúrias

• Use a função pit-removal para retirar as depressões

• Refaça o cálculo da área acumulada.

Page 49: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício

• Considere que na Espanha as áreas de proteção aos mananciais correspondem a uma distância de 100 m de ambos os lados de qualquer curso d’água. Delimite estas áreas considerando que um curso d’água inicia sempre que a área de drenagem atinge um valor igual ou superior a 5 km2

Page 50: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício

• O modelo hidrológico TOPMODEL utiliza como base a distribuição estatística do índice de saturação em uma bacia hidrográfica. O índice de saturação do TOPMODEL é calculado pela equação abaixo.

• Calcule Isat.

Page 51: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício MINTER

Page 52: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício MINTER

• MNT rio Palmas• latlong• br_latlong_sad

Page 53: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício MINTER

• Usar project MNT rio Palmas• br_latlong_sad x utm23s

Page 54: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Calcular resolução

Page 55: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício rio Palmas

• Calcule a área acumulada• Determine a rede de drenagem

considerando que inicia com A=10 km2

• Determine a área da APP com 300 m de cada lado dos rios

Page 56: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício

• Crie um arquivo vetorial com a rede de drenagem do arquivo rio Palmas.

• faça uma imagem sombreada do mnt da mesma região

• Sobreponha a drenagem sobre o arquivo vetorial

Page 57: Geoprocessamento Hidrograma Unitário Geomorfológico

Exercício reservatório rio Palma• Um reservatório deverá ser construído para regularização de um rio na região

Sudeste do Tocantins. O local escolhido para a construção da barragem fica entre as coordenadas:

– Início : 309200 E 8700600 N– Final : 307600 E 8701600 N

• no sistema de coordenadas UTM-23S.• O nível máximo operacional do reservatório será de 550 m de altitude e o nível

mínimo operacional será de 530 m de altitude. O nível máximo maximorum deverá ser de 555 m.

• Para os trabalhos de análise de viabilidade preliminar desta obra obtenha as seguintes informações utilizando o MNT do SRTM:

• Área da bacia neste local (em km2).• Área do reservatório no nível máximo operacional (em km2).• Área do reservatório no nível mínimo operacional (em km2).• Área que deve ser desapropriada, considerando que toda a região a uma distância

menor do que 300 m do espelho d’água, na condição de nível máximo maximorum deverá ser desapropriada.

• Área que deve ser reflorestada com espécies nativas, considerando que toda a área da região que fica a menos do que 300 m do espelho d’água, na condição de nível máximo maximorum, deverá ser reflorestada.