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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 41 Domingo, 11.10.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Gerações integralmente submissas a Cristo

Gerações integralmente submissas a Cristo - batistas.com · que glorificam o nome de Deus e geram crescimento para o Reino. Instruir a crian - ça no caminho que a Bíblia ensina

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1o jornal batista – domingo, 11/10/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 41 Domingo, 11.10.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Gerações integralmente submissas a Cristo

2 o jornal batista – domingo, 11/10/15 reflexão

E D I T O R I A L

Ensine a criança

Em provérb ios en -contramos: “Instrui a criança no caminho em que deve andar, e

mesmo quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6). Esta é mais uma das inúmeras verdades que a Bíblia coloca diante de nós. Negligenciar esta instrução é, com certeza, produzir di-ficuldades para toda a vida.

Esta semana celebramos o “Dia da Criança”, mas será que somente no dia 12 de ou-tubro deve ser o dia da crian-ça? Ainda bem que muitas não precisam esperar chegar este dia para receber atenção, para receber carinho, a dedi-

cação, o amor, o cuidado dos seus pais e demais familiares. Contudo, há inúmeras outras crianças que nem nesta data recebem qualquer gesto de cuidado, muitos nem saberão sobre a mesma. Elas crescerão sem instrução, sem amor, sem zelo. A sociologia e a psicolo-gia em geral têm apresentado soluções que não conseguem atingir as reais necessidades desses pequenos. Modernos meios de orientação falham e falharão se não se fundamen-tarem nos ensinos que a Bíblia sempre indicou.

Por esta razão, a Igreja tem investido nas crianças, pois reconhece que elas são o

presente da Igreja de Jesus Cristo. A Igreja, seguindo a Bíblia, atua preparando as crianças para o cumprimento de sua missão como discí-pulo de Jesus, ensinando-a alcançar outras crianças e, muitas vezes, seus pais para Jesus, criando oportunidades para que cada criança possa cumprir a Grande Comissão, levando-as a compreender e viver os valores éticos inego-ciáveis da nossa fé.

Ensinar a criança a respei-to dos valores e princípios bíblicos enquanto a criança ainda está no processo de for-mação de caráter é preparar um adulto consciente de sua

responsabilidade com o pró-ximo, responsável por zelar por sua família e alguém que dará continuidade às obras que glorificam o nome de Deus e geram crescimento para o Reino. Instruir a crian-ça no caminho que a Bíblia ensina é não temer quando a velhice chegar, e quando o fôlego e as forças se esgo-tarem, pois haverá a certeza de que alguém também está disposto a cooperar com pa-lavras, ações, escolhas que tornarão o mundo um pou-co melhor, mais humano, e conhecedor da Verdade que liberta, restaura e traz salvação.

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

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DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Cartas dos [email protected]

Sobre o aborto

A graça e a paz do Senhor Jesus!

Deus abençoe os irmãos de OJB, que não se pros-tram perante o “sistema” ao relatarem sobre a prática do aborto. A matéria do dia 13/09/15 mostra que o nosso Deus é o mesmo e não mu-dará jamais.

O “sistema” apresenta o aborto como a solução de um problema enquanto de-veriam focar na qualidade de vida das pessoas, que são

manipuladas e acham que eles estão certos e passam a concordar com o pecado.

Parabéns irmãos, falar da família e planejamento fa-miliar é a coisa certa. Vou divulgar a matéria no do-mingo na Igreja em que sou membro, pois é um dia onde recebemos muitos visitantes.

Sandra Pereira de oliveira,membro da Primeira

Igreja Batista Filadélfia - distrito de Mucuri, em

Teófilo Otoni - MG

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

3o jornal batista – domingo, 11/10/15reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Essa é a conclusão do autor do livro de Atos dos Apóstolos. A cada novo dia pes-

soas eram agregadas à Igreja mediante a dinâmica ação do Espírito Santo na vida dos pecadores. Pessoas ge-nuinamente salvas se uniam à Igreja em busca de co-nhecimento e crescimento espiritual. É clara a dinâmica do crescimento imposta pelo Espírito Santo. “Todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar” (At 2.47). Conclui--se que a Igreja funcionava todos os dias, não apenas no domingo.

O crescimento não era fruto de ações humanas ape-nas, mas da ação do Espírito Santo na vida dos salvos em

seus locais de atuação. Cren-te cheio do Espírito Santo é instrumento dócil na ex-pansão do Reino de Deus. O motivo do crescimento numérico e espiritual advi-nha dessa íntima comunhão dos salvos com Cristo. “E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais” (At 5.14).

Isto, após a morte dos mentirosos Ananias e Safi-ra. Ninguém ficou escan-dalizado ou abandonou a Igreja por causa do mau testemunho dos dois mem-bros. Todos tinham como alvo de referência espiritual a pessoa de Jesus Cristo. Os apóstolos não elaboraram um projeto de crescimento. Quando o Espírito atua cabe

ao mesmo Espírito Santo estabelecer o alvo, que não é mensurado por números, mas por salvos verdadeiros. O Espírito Santo usa o bom testemunho dos salvos para atrair e levar pessoas a Cris-to. Os incrédulos são obri-gados a confessar: “Tinham conhecimento que e les haviam estado com Jesus” (At 4.13b). Hoje falta-nos o testemunho dos incrédulos a nosso repeito. Este povo conhece a Jesus Cristo e vive seus ensinos.

Hoje temos centenas de programas que ensinam o que fazer para a Igre-ja crescer. Ensinam como estabelecer alvos e como alcançá-los. Alguns pas-tores desesperados se es-pecial izam em pescaria

de aquários. Visitam, con-vidam e insistem com os membros de outras Igrejas a se unirem a sua comunida-de. Abrem mão da doutrina que aprenderam, facilitam o recebimento do novato. O importante é ter mais um membro no rol. Alguns chegam ao cúmulo de ter dois róis de membros. Um que contém os nomes dos que foram batizados na Igreja local e o outro com os nomes dos que vieram de comunidades, Igrejas e outras, cujas doutrinas não condizem com a Bíblia. Im-portante é ter a casa cheia. Batem no peito que suas Igrejas estão crescendo. Tentam despertar inveja nos que não seguem seus métodos e programas de

crescimento. Dizem-se Ba-tistas, mas sem possuírem a identidade Batista. O im-portante é a quantidade de membros, não a essência.

Quem mais perde com as centenas de programas de crescimento, perdendo o estímulo para crescer no conhecimento de Jesus, é o salvo verdadeiro. O progra-ma proposto por Paulo aos Efésios 4.13 permanece in-falível ainda hoje. “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da esta-tura completa de Cristo” (Ef 4.13). A ética do programa paulino leva a Igreja a cres-cer e os pastores a agirem como verdadeiros vocacio-nados.

A Igreja crescia

4 o jornal batista – domingo, 11/10/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Suportar as fraquezas dos

fracos

reflexão

“Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraque-zas dos fracos, e não agradar a nós mesmos” (Rm 15.1).

Em dois capítulos de sua Carta aos Roma-nos o apóstolo Paulo enfatiza a tolerância e

a abnegação, quando se trata do relacionamento com pes-soas de personalidade mais frágil. “Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos” (Rm 15.1).

A atitude individual de sempre tentar corrigir o que quer que “esteja errado”, baseia-se na postura de que “endireitar o mundo” é nossa responsabilidade: “Afinal de contas, se as pessoas corretas não apontarem os desvios dos que erram, quem é que o fará?”. O grande problema levantado por esta filosofia de vida é o seguinte: no pro-cesso de aprendizagem e de desenvolvimento, quando é que se cresce mais ade-

quadamente – quando nos dizem que estamos errados ou quando nos ensinam, pa-cientemente, as maneiras de fazer certo?

O caminho proposto por Paulo, escrevendo aos Ro-manos, é o da submissão à graça restauradora do Senhor Jesus Cristo. Para iniciar seu argumento, diz o apóstolo “Quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em con-tendas, sobre dúvidas (Rm 14.1). E acrescenta: “Para o seu próprio Senhor ele está em pé ou cai; mas estará fir-me, porque poderoso é Deus para o firmar” (Rm 14.4). Orar em favor dos “fracos na fé” nunca deveria ser en-carado como não assumir responsabilidade. Interceder sincera e biblicamente pelos fracos exige a disciplina de, realmente, confiar no poder divino de reconstrução e de santificação. Em última análise, Paulo arremata: “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).

Rogério Araújo (Rofa), colaborador de OJB

Mesmo as pes -soas mais sérias podem se der-reter com uma

criança e suas tiradas para lá de espontâneas e surpreen-dentes.

O que chega a ser preocu-pante é quando ela fala algo que certamente ouviu em algum lugar e repete como se fosse um papagaio, sem nem ter noção do motivo do que disse.

A criança é exposta à TV ou fica navegando pela internet e ali encontra coisas sujas e perversas que atraem e po-

dem ter um impacto maléfico muito grande em seu interior e em sua formação.

A criança possui inúmeras fases em sua vida e a pri-meira delas é uma das que mais mexem com todo o seu viver. Os pais não podem deixar uma “babá eletrônica” chamada televisão e nem um “bercinho” que faz balançar pelas redes como a internet digam e ensinem o que que-rem.

A exp re s são d i t a po r muitos: “Criança tem cada uma...” é uma realidade, porém, nada que é falado acontece por acaso. É uma repetição do que se apren-deu ou ouviu. Daí a razão

de xingar, brigar e pensar em violência. Não é isso e muito mais que existe neste mundo ?

“Não sabe de nada, inocen-te!”. Esta é a criança. E olha que hoje em dia com a tecno-logia tudo pode mudar, pois pode-se aprender de tudo e mais um pouco.

Os pais e os professores exercem papel fundamen-tal na vida e boa formação das crianças para a vida. Não deixem que elas “na-veguem” por onde o vento levá-las. Controle-as enquan-to é tempo e estarão seguras para o resto de seus dias com a devida proteção de Deus, é claro.

Jeferson Cristianini, colaborador de OJB

O Brasi l p rec i sa cuidar melhor de suas crianças. As crianças em nos-

so país não são priorizadas. O velho e batido discurso de que as crianças são o futuro do país não é levado a sério. Nas grandes cidades vemos crianças jogadas, literalmen-te, nas ruas. Vivem ali junto aos traficantes, comem o que derem. Vivem largados e abandonados pedindo miga-lhas junto aos carros parados nos semáforos.Há milhares

de crianças abandonadas por seus pais nas cracolân-dias. C.H. Spurgeon disse: “A capacidade de crer reside mais nas crianças do que no homem. Tornamo-nos menos e não mais capazes de exer-cer fé, à medida que os anos avançam. Cada ano leva a mente não-regenerada mais longe de Deus, tornando-a menos capaz de receber as coisas de Deus”.

N o s s a d e n o m i n a ç ã o olhou com compaixão pa-ras as crianças que vivem a margem da sociedade e completamente desampara-das pelas políticas públicas

e inaugurou a Cristolândia Infantil para abrigar essas crianças, alimentar seus corpos e suas almas de es-perança. Warren W. Wier-sbe nos alerta assim: “Quer você goste ou não, alcan-çar e ensinar as crianças do mundo de hoje é uma questão de vida ou morte. Que você seja encontrado fiel enquanto transmite a Palavra da Vida para uma geração em perigo!”. Não há escolhas, precisamos in-vestir mais, pois as crianças darão continuidade ao lega-do que deixarmos para elas como Igreja. Se não valori-

zarmos e investirmos nelas, nossa sociedade continuará sendo enfraquecida em va-lores e princípios e nossas igrejas carecerão de líderes. Nossos ministérios infantis, nossos professores e pasto-res devem ser fiéis no cuida-do com a próxima geração. Não podemos negligenciar cuidado pastoral e investir ministerialmente em nossas crianças e ensiná-las a amar as crianças desamparadas. Nossas crianças precisam aprender orar pelas crianças vulneráveis, pelas crianças em recuperação das drogas na unidade da Cristolândia

Infantil, e nós, adultos, pre-cisamos investir para que mais crianças conheçam o Evangelho e entreguem suas vidas a Jesus Cristo.

A expressão de Jesus “Dei-xai vir a mim os pequeninos” deve ecoar em nossas Igrejas. Investir no ministério infan-til é uma tarefa prioritária e investir nas crianças em estado de vulnerabilidade social é uma tarefa urgente. Que possamos ver essa triste realidade que nos cerca e intervir positivamente para a glória de Deus. Cristo amou a todos, inclusive as crianças, amemos também.

Amo o Brasil, por isso amo as crianças

“Criança tem cada uma...”

5o jornal batista – domingo, 11/10/15reflexão

Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

Dia 01 de outubro é considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas)

o Da do Idoso. Foi instituído em 1991 com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar da população idosa.

Entendo que é muito im-portante cuidarmos dos ido-sos, pois um dia seremos nós que precisaremos de cuida-dos. Não podemos ignorar e virar as costas para aqueles que fizeram tudo por nós. Precisamos dar atenção aos idosos e não os abandonar.

Este ano a ONU colocou o seguinte tema: “Ambientes urbanos sustentáveis e inclu-sivos para todas as idades”.

Infelizmente, vivemos em uma sociedade que na maio-ria das vezes descartam o idoso, não aproveitam a ex-periência, a bagagem cultural que eles possuem. O merca-do de trabalho cada vez mais tem trocado os funcionários antigos por novos.

Como cristão eu tenho a Bíblia como regra de fé e prática, lá está registrado que Deus não faz acepção de pessoas, e Ele valorizou muito os idosos.

Abraão recebeu o chamado para ser pai de uma grande nação com 75 anos, Moisés foi convidado a libertar o povo de Israel do Egito com 80 anos. Em Salmos diz: “Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes, proclamando O Senhor, que é reto; Ele é a minha rocha, e nEle não há impiedade” (Sl 92.14-15.

É preciso entender que o idoso tem experiência, de-vemos dar atenção a ele e aprender com ele. A nossa oração é que vivamos em um país que dê atenção ao idoso, que não despreze-o, que não descarte o idoso.

“Respeitar as pessoas ido-sas é tratar o próprio futuro com respeito, pois um dia seremos todos idosos”. Ter-mino com mais esta frase no mês do Dia Internacional do Idoso: “Quanto maior a idade, maior a sabedoria, a paciência e o amor”.

Dia Internacional do Idoso

6 o jornal batista – domingo, 11/10/15 reflexão

Samuel Rodrigues de Souza, gerontólogo, pastor dos idosos da Igreja Batista de Água Santa - RJ

“Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampa-res, quando se for acabando a minha força” (Sl 71.9).

Devemos propor uma nova pedago-gia para os idosos e abrir-lhes novos

espaços. A ONU – Organiza-ção das Nações Unidas – está implantando em 33 grandes e principais cidades mundiais o Projeto “Cidade Amiga do Idoso”, uma revolução em termos de conforto e quali-dade de vida para os idosos.

A abordagem do envelhe-cimento ativo baseia-se no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e au-torrealização estabelecidos pela Organização das Nações Unidas.

O planejamento estratégico deixa de ter um enfoque ba-seado nas necessidades (que considera as pessoas mais velhas como alvos passivos) e passa a ter uma abordagem baseada em direitos, o que permite o reconhecimento dos direitos dos mais velhos à igualdade de oportunidades e tratamento em todos os as-pectos da vida à medida que envelhecem.

Essa abordagem apoia a responsabilidade dos mais velhos no exercício de sua participação nos processos políticos e em outros aspec-tos da vida em comunidade, inclusive nas Igrejas às quais são filiados.

A Igreja deve oferecer um ministério completo para as pessoas mais experientes, com rica bagagem para com-partilhar, que oferecem uma profunda fonte de sabedoria, dispõem de mais tempo para dedicar à causa de Deus, possuem necessidades sin-gulares.

Não podemos negligenciar os idosos em nosso meio, pois são bênção e oferecem um desafio – reacendendo

a libido, o desejo de viver e frutificar, pois “A vereda dos justos é como a luz da auro-ra que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18).

A Bíblia dá valor às rela-ções intergeracionais – uma lição que as Escrituras nos dá é a de que jovens e idosos têm seu valor inconfundí-vel. Idosos podem apoiar a juventude, mas a juventude tem que respeitar e não ter preconceitos contra os mais idosos.

O jovem de hoje é o idoso de amanhã. Eles, portanto, se completam e complemen-tam; jamais devem competir: “A glória dos jovens é sua força; e a beleza dos velhos são as suas cãs (sabedoria)” (Pv 20.29).

A perspectiva é a intera-ção continuada do idoso no contexto do Corpo de Cristo, para que o mesmo continue sendo benção para a igreja. Os idosos não devem se con-siderar os “sabem tudo”, mas possuem uma bagagem, po-dendo ser ainda muito úteis.

Útil é a palavra que des-creve a atitude concreta de membro deste grupo. Ser útil implica muitas vezes em dar segurança e estabilidade àquele que está confuso e perturbado.

O enfoque precisa estar orientado para atender às destrezas, habilidades e ati-vidades próprias da velhice, bem como propiciar tarefas que facilitem a expressão da criatividade, autoconfiança e independência.

O século XXI será coman-dado pelos “novos velhos”. Será normal para pessoas de 50 anos voltarem a estu-dar, para as de 60 se apai-xonarem e para as de 80 se reinventarem por meio de novas carreiras. A tendência é uma mudança até mesmo dos parâmetros. Assim, a meia-idade seria dos 40 aos 60 anos; a maturidade tardia entre 60 e 80 anos e a velhice propriamente dita só chegaria depois dos 80 anos. Isso seria uma grande revolução da longevidade e do envelhe-cimento.

A maioria dos textos pe-

dagógicos que tratam so-bre a educação de adultos apontam para a ideia de que devem ser permanentes as possibilidades de participar do processo ensino-apren-dizagem, eliminando tudo que signifique limitação, ri-gidez e imobilidade; dando espaço para o dinamismo, a criação, a imaginação e a flexibilidade.

É preciso aprender de novo para se renovar, para não ficar marcando passo. No-vos desafios fazem com que diferentes idades necessitem saberes diferentes. Nenhuma aprendizagem acontece se não houver uma mudança de comportamento, nos ensina a didática.

Objetiva-se, pois, atingir outros espaços – “O idoso--ativo, participativo, produ-tivo e afetivo – condição esta que requer, entre outras, ampla informação sobre os meios primários e os instru-mentos disponíveis para a preservação da saúde pesso-

al, da família e até da comu-nidade”, nos ensina o saudo-so geriatra Mário Sayeg, da ENSP/FioCRuz RJ.

Como as Igrejas podem efe-tivamente fazer face às reivin-dicações dos seus membros idosos?

Além de todos os benefí-cios que são naturalmente proporcionados como ins-tituição, especificamente o grupo de trabalho com ido-sos deve proporcionar-lhes um alargar de horizontes, através de estudos, debates e atividades. São diversas as possibilidades, coordenando viagens, desenvolvendo nú-cleos de atendimento imedia-to, centros de convivência, programa de esportes, centro de artes, centro de artesa-nato, centro de atividades culturais; transformando esse programa em fértil campo de evangelização. Cada crente idoso deve ser estimulado a convidar os amigos a partici-parem desse programa.

Em Atos 4 vemos o com-

portamento dos crentes pri-mitivos. O corpo de crentes fortalecia-se mediante o seu compromisso de cuidar das necessidades uns dos outros.

Jesus era um mestre em estabelecer relacionamentos com as pessoas, de modo a poder compartilhar com elas os dons da salvação. Estabe-lecia o relacionamento com as pessoas e o empregava como se fora um púlpito de onde pudesse falar sobre as coisas mais importantes da vida, como aconteceu em seu relacionamento com os apóstolos ou em sua intera-ção com a mulher samaritana junto ao poço de Jacó, como descreve João 4.

A comunidade cristã deve servir de lugar onde se in-tervém em favor do idoso através de um trato diferen-ciado e onde se organiza um espaço próprio que, de forma antecipatória, possibilita ao idoso já, aqui e agora, uma experiência e uma vivência alternativa.

Igrejas amigas dos idosos

7o jornal batista – domingo, 11/10/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Em uma área de grande seca, vidas estão ten-do um encontro com a Água da Vida, que é

Cristo. Mais três pessoas fo-ram batizadas, recentemente, em Alto do Rodrigues - RN, onde estão os missionários Carlos e Ana Moura.

Eduardo, Endrinson e Edi-neide são os nomes dos três novos membros da Igreja. No dia do batismo puderam testemunhar a toda a Igreja sobre a transformação de Deus em suas vidas. Edi-neide contou que antes de conhecer a Cristo, se lembra que um dia, andando pelas ruas, questionava a Deus sobre suas lutas interiores: angústias e um coração va-zio. Ela não queria mais aquela vida triste. Já tinha ido a alguns cultos e estava participando dos encontros do Pequeno Grupo Multipli-

cador. Naquela noite, ela foi ao culto e entregou sua vida a Cristo. “Podíamos ver em seus olhos essa alegria de nova criatura”, relata pastor Carlos.

No mesmo estado, os mis-sionários estão expandindo o Evangelho para habitantes de outras cidades. Em Pen-dências, eles realizam o mi-nistério esportivo, com cerca de 30 jovens e adolescentes. O mesmo projeto foi iniciado em Alto do Rodrigues, com 27 participantes. Logo no primeiro dia uma pessoa re-cebeu a Cristo como Senhor e Salvador. “Esse jovem foi para o encontro do PGM e levou mais cinco pessoas com ele. Outro adolescente ainda não tomou a decisão, mas comprou uma Bíblia e está participando dos cultos”, contam os obreiros.

No município de São Rafa-el, pastor Carlos e Ana esti-veram em uma escola onde ministraram uma palestra

para alunos, pais e funcio-nários. Na ocasião, cerca de 200 pessoas ouviram a Pa-lavra de Deus por meio dos missionários.

Em Carnaubais, os jovens já alcançados estão multipli-cando o Evangelho por meio de peças teatrais. “Isso tem conquistado outros jovens para que venham aos cultos”, afirmam os missionários.

Macau é outra cidade onde os missionários têm investi-do na área do evangelismo e também em oração. Eles iniciaram uma nova congre-gação o bairro que apresenta o maior índice de criminali-dade da cidade. “Deus está fazendo milagres nesse lugar, transformando vidas. Peço que orem pelo fortalecimento das lideranças, pela saúde da família missionária, pela multiplicação dos Pequenos Grupos Multiplicadores, e para que tenhamos sabedoria para superar os novos desa-fios”, diz pastor Carlos.

Redação de Missões Nacionais

Com o dinheiro ar-recadado na última Campanha do Pa-netone Cristolân-

dia, a equipe de mobilização adquiriu um carro para fa-cilitar o transporte de doa-ções, pequenas mudanças e idas ao Ceasa para buscar alimentos para o Projeto Cris-tolândia do Rio de Janeiro. O veículo Strada da Fiat, 0 km, foi entregue na sede da JMN. No momento em que o carro chegou, a equipe se reuniu para fazer uma oração de louvor e gratidão a Deus, também consagrando o veí-culo para a obra. Os recursos da última campanha, realiza-da nos meses de novembro e dezembro de 2014, alcança-ram cerca de R$ 35 mil.

Quando o carro chegou, a equipe de mobilização estava

atendendo o pastor Delcin Nunes dos Santos, da Segun-da Igreja Batista de Papucaia - RJ, que estava agendando missionário para ir a sua Igre-ja. Ele foi convidado a fazer a fazer a oração de gratidão e consagração do carro ao trabalho de Deus.

“Somos gratos a Deus pelo povo das Igrejas Batistas que amam a obra missionária e adquiriram esse produto que muito nos abençoou. Estamos orando para que Deus nos direcione nesse novo ano e que o amor por Missões seja crescente a fim de que muitas pessoas ve-nham conhecer o nome de Jesus”, declara a missionária de alianças estratégicas, Ma-ria Helena Leão.

No fim deste ano teremos novamente a Campanha Pa-netone Cristolândia. A renda arrecadada ajudará a atender as necessidades do Projeto.

Multiplicação de vidas salvas em cidades do Rio Grande do Norte

Campanha “Panetone Cristolândia” resulta em veículo novo para

Cristolândia RJ

Momento de gratidão e consagração do veículo

Missionário Carlos Moura com mais três pessoas batizadas em Alto do Rodrigues - RN

8 o jornal batista – domingo, 11/10/15 notícias do brasil batista

De R$ 25,10 Por apenas

R$ 19,90

9o jornal batista – domingo, 11/10/15notícias do brasil batista

Vagas

limita

das: 1

200

10 o jornal batista – domingo, 11/10/15 notícias do brasil batista

Quem fecha os ouvidos ao clamor dos pobres também clamará e não terá respostaProvérbios 21.13

““

Dias 29 e 30/10/2015 - Simpósio CBPIDia 31/10/2105 - Encontro dos Coordenadores do DAS da CBB

1ª IGREJA BATISTA EM TERESINA

REALIZAÇÃO:

Valor da Inscrição: R$ 25,00Informações na CBPI (86) 3222-3647

11o jornal batista – domingo, 11/10/15missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

“Doe Esperança 2015”: quatro chances de le-var o amor de

Cristo a crianças das regiões mais carentes do planeta. Nesta quarta edição da Cam-panha, Missões Mundiais escolheu quatro áreas onde há um maior número de crianças assistidas por nossos projetos. São elas: educação, alimentação, saúde e lazer. E em cada uma, atenderemos a quatro países. Um total de 16 países alcançados.

As áreas escolhidas figuram na Declaração Universal dos Direitos da Criança:

“Princípio IV – Direito à alimentação, moradia e as-

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

A Campanha “AJUDE AGORA – NEPAL” tem mais uma eta-pa. Após o devas-

tador terremoto que atingiu este país asiático no dia 25 de abril, deixando 8.898 mortos e 22.309 feridos, as-sim como danos em quase 900 mil imóveis, Missões Mundiais mobilizou os cris-tãos aqui no Brasil a ajuda-rem os sobreviventes desta tragédia.

Esta semana enviamos o pastor Marcos Grava como nosso representante ao Nepal para entregar uma nova aju-da. Com as ofertas anteriores já havíamos conseguido re-construir casas de uma vila carente (foto).

Um fato curioso conta-do pelo pastor Grava é que

sistência médica adequadas para a criança e a mãe.

Princípio VII – Direito à educação gratuita e ao lazer infantil”.

Vamos, juntos, multiplicar por no mínimo quatro nossas mensagens de esperança a crianças que dependem de nossas ações para que, em breve, o sonho de um futuro melhor se torne real. Não va-mos ficar só nas mensagens, vamos também ofertar para atender as expectativas destes meninos e meninas.

Nas regiões que são foco desta Campanha (Serra Leoa, Libéria, Guiné, Níger, Para-guai, Senegal, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, Guiné--Bissau, Mali, Moçambique, Norte da África, Haiti, Sul da Ásia e Oriente Médio)

antes de a ajuda chegar, a Igreja local era perseguida. Após receber as primeiras ofertas, a população passou a respeitá-la.

temos projetos com crianças portadoras do HIV, outras que não tinham acesso à educação, saúde e lazer gra-tuitos, meninos e meninas que foram recolhidas de re-des de prostituição, crianças refugiadas de guerra, órfãos que perderam seus pais em catástrofes naturais. Enfim, crianças que antes viviam sem esperança.

Seu envolvimento com a Campanha Doe Esperança é fundamental para que nossas crianças continuem sendo atendidas por projetos que, mais do que ajuda social e humanitária, levam o verda-deiro amor de Cristo. Quere-mos ampliar nossas ações, a fim de que mais pequeninos possam ter esperança.

Envie suas mensagens (tex-

No local, ainda há necessi-dade de profissionais da área de saúde. O pastor falou ao líder da Igreja a respeito do empenho da JMM para levar

to, vídeo ou imagem) até o dia 30 de novembro de 2015 pelo e-mail [email protected], pelo site www.doeesperanca.org.br ou nas redes sociais com as hashtags #doeesperanca e #missoes-mundiais.

As doações serão aceitas até o dia 31 de dezembro de 2015 através de boleto específico, aba “doações” da página www.facebook.com/missoesmundiais ou do site www.doeesperanca.org.br.

Você também pode se comprometer a adotar por meio de ofertas mensais um dos projetos enfatizados pelo “Doe Esperança” e, assim, garantir não somente o pre-sente de Natal, mas também o sustento de todo o ano de centenas de crianças.

para lá uma equipe de mé-dicos voluntários. A região está há cerca de 4 horas de carro da capital, o local mais próximo com atendimento na

área de saúde. Eles também esperam por medicamentos. A remessa que enviamos durante o mês de maio já foi utilizada.

As comunidades atendidas pelas ofertas e a JMM são gratas a Deus pela vida de todos os que participaram da Campanha “AJUDE AGORA – NEPAL”. Você ainda pode participar. Envie sua oferta hoje mesmo.

Você também pode e deve colaborar através de suas ora-ções. O número de suicídios no Nepal cresceu 41,24% três meses após o terremoto, em comparação aos meses anteriores à tragédia.

Eles precisam de esperan-ça. As pessoas em risco pre-cisam de alívio adequado e consolo para superarem este grande trauma. Além de ofer-tar, ore também com a gente pelos nepaleses.

“Doe Esperança 2015” alcançará crianças de 16 países

Nova ajuda chega ao Nepal

Doando a partir de…

R$ 20,00: Você garante o lanche escolar das crian-ças do PEPE de Serra Leoa, Libéria, Guiné e Níger.

R$ 30,00: Você propor-ciona infraestrutura para a educação nas unidades do PEPE no Paraguai e em São Tomé e Príncipe; uniforme para o ano todo na pré--escola do projeto Fábrica da Esperança, na África Ocidental, e aulas para crianças do Vida Mais, no Timor-Leste.

R$ 40,00: Você colabora para o combate à malária em crianças de até 5 anos na Clínica de Bafatá, em Guiné-Bissau; para a com-pra de medicamentos para a maternidade de Bancu-manan, no Mali; e reforça a saúde de uma criança desnutrida na Casa de Nu-trição, em Moçambique.

R$ 25,00: Você ajuda a garantir cultura e lazer para crianças órfãs no Haiti e meninas resgatadas da exploração sexual e tráfico humano no Sul da Ásia.

Há uma esperança para crianças atingidas pela mi-séria, abandono e violên-cia. Seja portador do maior presente que elas e suas famílias jamais imagina-ram receber: Jesus Cristo. Doe Esperança!

12 o jornal batista – domingo, 11/10/15 notícias do brasil batista

Redação de OJB

Aconteceu durante os dias 24 a 27 de setembro na agra-dável cidade mi-

neira de Araxá, o 17º Con-gresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação, uma realização da Convenção Batista Brasileira, através da União Feminina Missiona-ria - UFMBB e a Convicção Editora. O evento contou com a participação de cerca de 950 participantes repre-sentando 24 convenções estaduais e regionais.

A maioria dos participan-tes chegou em diversas ca-ravanas que aproveitaram a viagem para conhecer um pouco das Minas Ge-rais, chegando em Araxá no meio da tarde de quinta--feira, dia 24 de setembro, em plena primavera.

O local do Congresso foi as l indas instalações do Tauá Grande Hotel e Ter-mas de Araxá – Araxá - MG, com o tema “Integralmente Submissos a Cristo” e tendo como divisa “Libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santi-ficação e, por fim, a vida eterna” (Rm 6.22). O hino oficial do Congresso foi: “Dá-me tua visão”- B. Ter-rell, HCC 546.

A direção-geral e apresen-tação do Congresso ficou a cargo do pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da CBB. O ora-dor oficial - que também conduziu os estudos bíbli-cos em todas as manhãs - foi o pastor Paulo Roberto Seabra da Silva, da Primeira Igreja Batista de Fortaleza - CE.

As palestras abordadas para os idosos e preletores foram: “Doenças Psicosso-máticas - Quando a Emoção vira Lesão” - Preletor: Jorge Luiz de Miranda; “É preciso saber envelhecer” - Preleto-ra: Lucia Cerqueira Coelho de Souza; “Vida Saudável na Terceira Idade” - Preleto-ra: Lucia Margarida Pereira de Brito; “Viver a vida sem perder o sabor é envelhecer com saúde” - Preletora: Lina Silvana de Oliveira.

Para os participantes do Programa de capacitação para ministérios de terceira idade na Igreja os temas e preletores foram: “Como Construir e executar o seu planejamento” - Preletora: professora Aildes Soares Pe-reira e “Fazendo arte entre o movimento e a música”. Preletora: Berenice Antunes da Silva.

Araxá - MG recebe os Ba tistas da terceira idade

“Este Congresso representou para mim dias de alegria, de aprendizado, de muito enlevo espiritual. E agradeço ao meu Deus por neste tempo de

minha vida me permitir viver momentos como estes. A Ele toda honra e toda gloria. Vale investir neste ministério abençoador em nossas Igrejas. Deus abençoe toda liderança!” - Romilda Campos Muniz – coordenadora de

Ministério da Terceira Idade da Associação Betel – RJ

“Em uma sociedade excludente, o Congresso Nacional da Terceira Idade e capacitação é o sopro dos céus que traz vida” -

Léa Azevedo de Castro - AL

“O Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação é um pedacinho do céu aqui na terra” - Noelia Drumond - Vitoria – ES

“O Congresso é um momentos de recebermos bênçãos para também abençoarmos vidas” -

Pastor William Droumond - Vitoria - ES

Congressista em trajes de época

Vista do hotel

Congressita de maior idade veio de Vitória e foi homenageada

Caravana do Estado do Pará

Pastor Sócrates falando aos congressistas

13o jornal batista – domingo, 11/10/15notícias do brasil batista

A coordenação musical teve a liderança da ministra de música Jilza Feitosa de Araújo e dos músicos Leo-nardo, Lucas e Anderson.

O evento contou ainda com a participação dos dois diretores das nossas agencia missionaria Missões Mun-diais e Missões Nacionais, pastor João Marco Soares e pastor Fernando Brandão, bem como de membros da equipe das duas agências. Na oportunidade foi fei-to o lançamento do Livro “Antologia Missionaria”, de autoria do pastor Antônio Galvão.

Os congressistas desfru-taram, além das atividades devocionais e das palestras de atividades recreativas, das fontes de águas medici-nais e passeios pela cidade e conheceram um pouco da história da região.

Uma das noites contou com uma programação mui-to especial, quando foram apresentados e projetados diversos fatos e aconteci-mentos marcantes da nossa denominação e cada um dos fatos históricos foram entoados hinos do Cantor Cristão, que marcaram a aquela época a contar da década de 1940, como por exemplo os envios dos pra-cinhas da FEB, tendo como capelão o pastor João Filson Soren. Foram apresentados o lançamento da primeira Bíblia em português pu-blicada no Brasil pela Im-prensa Bíblica Brasileira; o Congresso da Aliança Ba-tista Mundial em 1960 no Maracanã com a presença do doutor Billy Graham; a Campanha Nacional de Evangelização com o tema: “Cristo a Única Esperança”;

Campanha de Evangeliza-ção das Américas; Cruzada Evangelística de 1974 no Maracanã; Congresso Ge-ração 79, em São Paulo, no Morumbi; o início das ope-rações missionarias como a Trans Total na região ama-zônica; concluindo com o programa atual de cresci-mento de Igreja através de Igreja Multiplicadora.

Nesta mesma noite o hotel ofereceu aos congressistas um show de música e luzes as margens do lago que fica na propriedade do hotel, de-nominado “Aleluia Show”, um espetáculo musical com músicas sobre a criação da terra e vinda do Messias, fechando o musical com o “Aleluia de Handel”, que encantou a todos que fo-ram para seus aposentos extasiados com a beleza da apresentação.

Araxá - MG recebe os Ba tistas da terceira idade

“O Congresso foi para mim uma experiência inexplicável. Eu sempre atuei em diversos ministérios na Igreja. Com a terceira

idade estou há apenas três anos, mas foi neste que descobri minha chamada. Eu tenho três filhos pequenos e as pessoas sempre nos

perguntam se não é melhor trabalhar com crianças, mas eu sempre respondo que Deus me chamou para trabalhar com idosos porque

lá me sinto realizada. O Congresso veio reforçar o meu chamado” - Rose Hoffmann - Igreja Batista Filadélfia - Porto Velho – RO

“Grandes coisas o Senhor nos proporcionou neste

Congresso. Este é a segunda vez que participo. O meu desejo é que mais irmãos

participem deste Congresso, pois é uma bênção! Que

Deus abençoe esta liderança e nossos congressistas, em nome de Jesus. Amém!” -

Quarta Igreja Batista de Bom Jesus do Itabapoana – RJ

“O segredo da terceira idade de hoje é a obediência aos pais no passado, que é um

mandamento com promessa. Deixo esse conselho para os

que hoje são jovens” - Mariza Moriel G. Aquino – Igreja Batista Betel Floriano - PI

“Louvado seja o Senhor pelos

organizadores do 17º Congresso.

Pude ver o maravilhoso

amor de Deus em cada detalhe”

“Agradeço a Deus pela preciosa mensagem do pastor Paulo Roberto

Seabra, que muito edificou a minha vida” - Regina

Codeço – Terceira Igreja Batista de Itaperuna - RJ

Congressistas com trajes típicos

Idosos exercitando-se na piscina

Uma das caravana formada somente por mulheres com traje especial

Equipe que conduziu os cânticos

Pastor Sócrates e professora Judite, educadora de maior idade

14 o jornal batista – domingo, 11/10/15 ponto de vista

Esta foi a afirmação da modelo gaúcha An-dressa Urach, recen-temente internada em

estado grave em um hospital de Porto Alegre, e chegou a respirar com a ajuda de aparelhos, em razão de ter aplicado hidrogel na perna. Declarou que errou muito ao permitir este procedimento. Ela ganha dinheiro através de “ensaios” sensuais e em programas que enfatizam a exposição de sua beleza. A afirmação da modelo revela a realidade de artistas e ce-lebridades que estão muito preocupados com o exterior. Para eles, o importante é impressionar pela beleza, através de um corpo “sa-rado”. O corpo virou uma mercadoria de exposição e se ganha muito dinheiro com isso. A nossa sociedade está estigmatizada pela ex-pressão exterior. Neste país gasta-se muito dinheiro com estética. Há muita gente bo-nita, com o corpo em plena forma, mas desajustada, com doenças psíquicas e emocio-nais, procurando psicólogos,

Paulo Francis Jr., colaborador de OJB

Parte considerável de nossa vida e nosso caráter é resultado das informações que co-

lhemos: vivências, situações, observações, instruções e mentalização de fatos; dos acontecimentos que lapidam o cotidiano. Entre as chama-das virtudes que possuímos encontramos muitas que fo-ram oriundas dos chamados “conselhos”. Diz-se que “Se fosse bom era vendido e não dado”. O tempo vulgarizou de tal maneira esse raciocínio que passamos a tê-lo como verdade inquestionável.

É necessário discernimen-to para entender que essa posição está extremamente equivocada. Uma “fatia” das falhas que cometemos indi-vidualmente ou em grupo, como comunidade, é oriunda da falta de humildade para re-ceber um parecer, uma crítica, uma sugestão. Muitas vezes, despreparados, tomamos isso como ofensa. Na verdade, devido ao estresse, há os que respondem com deselegância

analistas e psicoterapeutas. A nossa sociedade é narcisista, vazia, vaidosa, consumista e estilista. A nossa convicção bíblica é que Deus não vê como vê o homem. Este olha para o exterior, mas o Senhor examina o coração, conhece profundamente as nossas entranhas e as intenções dos porões da nossa consciência, segundo Salmos 139.

Vivemos em uma socie-dade que considera muito importantes a aparência, a riqueza, o sexo e o poder. A sociedade está doente do coração, com uma cardiopa-tia congênita que adquiriu em Adão, no Éden, pela sua desobediência a Deus. De lá para cá o homem tem buscado freneticamente o entretenimento como uma forma de anestesiar a sua consciência em relação ao pecado, a sua realidade dis-tante de Deus. O homem é capaz de fazer coisas inima-gináveis para justificar seus desejos. Vivemos em uma sociedade que premia a be-leza, a inteligência, o forte e a esperteza. Este mesmo

a qualquer opinião, até com agressão verbal e física. Veja que alguns já pagaram com a vida por querer aconselhar al-guém. Não é fácil, no mundo de hoje, aceitar uma posição nova, antagônica, que requer, muitas vezes, mudanças ime-diatas em procedimentos que fazíamos há anos, sempre na convicção de que agíamos corretamente. Pedidos de alterações, rompimentos de ritmos e ações diferentes são difíceis de serem aceitos pela própria natureza humana, avessa à quebra de rotina. Em-bora os conselhos busquem sempre orientações positi-vas, esbarram na imaturidade de quem recebe. Sendo de boa procedência, devemos aceitá-los, sim. Ouça os mais velhos.

Propagandas embutem con-selhos bons - e maus - no bojo das mensagens. Relembre as que tratam sobre drogas, uso de camisinha, cigarro, trânsito e até política. Infelizmente, nesta última citação, “conse-lheiro” no Brasil pode até ser o chefe do bando ou quadri-lha, que arquiteta golpes nos bolsos da “máquina” do povo.

grupo alija os “feios” e os “fracos”. As fronteiras éticas têm sido abrindo caminho para justificar a ganância, a busca desenfreada pelo pra-zer. A imagem do homem ou da mulher bem-sucedido é a de roupas e sapatos de gri-fe, carros e casas luxuosos. Tudo se esconde atrás da aparência e da ostentação. As meninas-modelo, as ma-nequins, não se alimentam de forma correta para fica-rem bem magras e, assim, sa-tisfazer seus chefes, expondo as roupas luxuosas. Vão se definhando e ficam doentes física e emocionalmente.

O dinheiro deve ajudar a saúde e não prejudicá-la. A modelo Andressa está co-berta de razão. Cremos que ela aprendeu a lição de não sacrificar o seu corpo para se obter mais dinheiro. A saúde é mais importante. Muito mais relevante do que a saúde física, porém, é a saúde tríplice, espiritual-éti-ca-emocional. Esta saúde está em Cristo Jesus, Aquele que morreu por nós, como diz Romanos 5.8. Somente

Para alguns que ainda não evoluíram suficientemente, falta boa vontade. Por que será que principalmente os jovens não atendem ou não tem tino para compreender e obedecer bons conselhos? Por que será que somente em alguns casos, por necessidade ou sofrimento, respondem positivamente a estas instru-ções? Muitos desprezam os pais e optam pelo conselho de amigos, sem nenhuma condição, experiência e pre-paro. Algumas vezes, nem são “flores que se cheirem!” Normalmente, adolescentes só ouvem alguém da família depois que “quebram a cara”. Não raro, sinalizam que até gostam. Incrível! Dão dor de cabeça. Outros, repudiam orientações de idosos. Assim, a velhice passa a ser motivo de preconceito, inclusive. Uma sabedoria desprezada.

Ainda na juventude, por par-te das moças principalmente, há uma temida frase que se fala, por exemplo, durante uma gravidez indesejada. “Ah, se eu tivesse ouvido a minha mãe!”. Aqui o conselho pesa. Vemos por aí quem diga que,

em Cristo Jesus o homem é capaz de ter o verdadeiro prazer e o verdadeiro poder. Prazer em Deus e poder do Espírito Santo. E é por meio de Cristo que os conhece-mos. A nossa satisfação está em Jesus Cristo, nosso Salva-dor e Senhor. Nele existimos e nos movemos, pois sem Ele nada do que foi feito (toda a criação, todas as coisas) se fez, conforme está escrito em João 1.3. Ele é antes de todas as coisas e nEle todas elas subsistem, de acordo com Colossenses 1.16.

É importante ressaltar que quando o dinheiro se torna o senhor de nós, estamos dis-postos a fazer qualquer coisa por causa dele e até perder a saúde. Diz o apóstolo Paulo que “O amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se tras-passaram a si mesmos com muitas dores ou tristezas e aflições (I Tm 6.10). Foram estas dores que a modelo sentiu e foi para a UTI. O que realmente vale a pena é viver Cristo à semelhança

nesse campo, juízo de mãe é impecável. Se em uma con-versa franca as mães oferecem restrições ao noivo, o resultado projetado é o mesmo que exa-me de DNA: 99,99% de chan-ces do casamento fracassar. Isso não é maldição de sogra como muitos possam pensar. É quase uma previsão de quem sabe tudo e mais um pouco da vida. Em situações assim, ou na primeira briga depois do casamento, a mulheres “sem-pre se lembram da mãe”. Estou certo?! Só que aí já é tarde.

De outro modo, se você prestar atenção concordará comigo: o dinheiro compra tudo que não tem valor. O que tem valor não tem pre-ço. O conselho se encaixa perfeitamente nesse quadro. Basta dizer que a nossa gran-de conselheira é a Bíblia. Leia sobre a Parábola do Semeador e constate o aviso que a gente recebe. São conselhos. Embu-tida nesta orientação, a verda-de de que o Criador é o maior dos Conselheiros: não força ninguém a aceitar nada. Ele nos educa, repreende, corrige na justiça e nos aperfeiçoa sem nos tirar o livre-arbítrio.

de Paulo quando declarou: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1.21). O mesmo Paulo testemu-nha em Filipenses 4.11 que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação ou circunstância .

A vida de Cristo é a razão da nossa vida. Seguir e ser-vir a Cristo fazem parte do projeto mais fascinante de vida. Quem está em Cristo se alegra com a sua aparência, cuida da saúde, faz exercí-cios, porque o corpo é tem-plo do Espírito Santo e Deus deve ser glorificado nele, como diz Coríntios 6.19-20. Glorifiquemos com o nosso corpo o nosso Pai Criador e Autor da nossa salvação. Realmente, como assinala a modelo Andressa, não vale a pena perder a saúde por causa de dinheiro. O que realmente vale a pena é per-der o controle da nossa vida e dá-lo a Cristo Jesus, nosso Senhor. Ele deve ser sempre o centro do nosso viver. É nesta realidade de vida que o dinheiro deixa de ser senhor para ser servo.

Que se registrem o oportu-nismo e o capitalismo selva-gem dos conselhos modernos, alguns baseados em erros, em maus exemplos. Veja quantas pessoas estão-se perdendo à procura de fama a qualquer custo. Quantos políticos es-pertalhões abraçaram e até copularam com satanás para aplicar aos negócios públicos o selo de propriedade par-ticular, até roubando. Com certeza, tanto essas pessoas e tantas outras, receberam orientações duvidosas, con-selhos modernos de conduta, e agora pagam altíssimo preço pela nova modalidade de pensar e agir com gatunagem, egoísmo e ambição.

O bom conselheiro não irrita quem é exortado. O aconselhado só cresce quan-do entende que a obediência é uma preciosidade não ape-nas deste mundo. Temos que quebrar o paradigma de que “conselho não é bom”. Con-selho é ótimo! O mundo po-deria estar melhor se difundís-semos esse novo pensamento. Isso é ser moderno. Jesus é o nosso grande conselheiro. Acredite!

Conselho é ótimo!

“Perdemos a saúde para ter dinheiro”

15o jornal batista – domingo, 11/10/15ponto de vista

OBSErvATórIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

A corrupção não é “privilégio” brasi-leiro e muito menos do terceiro mundo,

em todo lugar vemos este mal enraizado. Quem não tem ouvido o escândalo que envolve a FIFA, mas também empresários e governantes de diversas partes do primeiro mundo, onde, em geral, as leis são bem exigentes e as prisões ocorrem com muita frequência e, mesmo assim, a corrupção ocorre?

Não tenho dúvidas de que as estruturas legais e judici-árias de um país necessitam ser rigorosas quanto ao cri-me da corrupção e temos, no momento, o lançamento das “10 Medidas Contra a Corrupção” que o Ministério Público Federal (MPF) está propondo. Já dei a minha contribuição assinando o do-cumento concordando com as medidas e nossa escola até entregou oficialmente cen-tenas de assinaturas no es-critório do MPF aqui de São Paulo. A palavra do doutor Deltan Dallagnol mobilizou nossos alunos, professores e funcionários. Os aperfeiço-amentos que estas medidas trazem, se aprovadas, serão de grande valia e reduzirão o índice de corrupção no país.

O que ainda me preocupa é que, mesmo nos países com legislação “apertada”, como disse acima, a cor-rupção continua, em menor nível, mas continua. Então, como eticista penso que te-mos necessidade de apro-fundar nossa compreensão da corrupção em suas causas primeiras, em sua etiologia. E aqui entra a abordagem teológica indicando que o ser humano é portador de uma natureza corrompida. Em outras palavras, “sequestran-do” o conceito junguinano (Kalr Gustaf Jung) de arqué-tipo é possível afirmar que em nosso arquétipo o “levar vantagem” a sede de poder, domínio e posse estão pro-fundamente gravados.

O texto de Romanos 2.14 indica que há uma lei grava-da no coração das pessoas, assim como há o sistema ope-racional de seu Smartphone. No computador existe um nível mais baixo ainda que o sistema operacional que é o firmware. Quando Deus nos criou ele imprimiu a sua imagem na natureza huma-na (Gênesis 1.26-27 – ao homem e à mulher). Para mim isso indica que Deus imprimiu em nossos níveis mais profundos de vida e

decisão (nível arquetípico) seus princípios e valores. Ao conversar com Adão e Eva na viração de cada dia, provavelmente Deus estava “discipulando-os” nas práti-cas destes valores, que estão ligados à natureza divina.

Acontece que quando en-trou o pecado no mundo houve uma ruptura entre o ser humano e Deus, e a Teologia nos ensina que a imagem de Deus no ser humano ficou “distorcida” (para utilizar expressão li-gada ao campo icônico). Aqueles valores e ideais divi-nos registrados no arquétipo (coração, firmware, sistema operacional) humano fica-ram distorcidos, invertidos (Isaías 5.20) e o ser humano foi expulso da convivên-cia com o Criador (Gênesis 3.22). Em vez de bondade, convivência, partilhamento, honestidade, os “valores” no coração humano passaram a ser egoísmo, inveja, violên-cia, “levar vantagem”, etc., que Paulo chama de obras da carne (Gálatas 5.19) em contraposição ao fruto do Espírito (Gálatas 22-23).

Paulo ainda nos ensina (Romanos 7) que ainda que queremos praticar o bem acabamos não conseguindo

por causa do pecado que em nós habita. Curiosamente, em Romanos todas as vezes que a palavra “pecado” está no singular o contexto indica a natureza pecaminosa que herdamos de Adão (Romanos 5.12). Toda vez que está no plural, o contexto indica atos pecaminosos. Só em Roma-nos temos esta ocorrência teológico-gramatical.

Em resumo, depois da que-da no Éden a natureza huma-na (seu arquétipo, firmware, sistema operacional) se cor-rompeu, ficou contaminada pelo egoísmo, pela esperteza, pela sede de domínio sobre os outros, pelo “levar vanta-gem”, pela vingança e a ação e decisão humanas passa a ser orientada por estes impul-sores. Ocorreu o mesmo que acontece quando um vírus entra em nosso computador e corrompe todo sistema. É preciso tirar o vírus, às vezes reformatar o disco rígido e reinstalar o sistema operacio-nal limpo.

Para mim a corrupção tem como causa primeira estes fatos teológico-éticos que a Bíblia nos ensina. O que pos-so concluir é que podemos e devemos aperfeiçoar as leis, as auditorias, fiscalizações, pois quanto menos amor

existe, mas leis acabam sur-gindo. Mas se não atacarmos a causa primeira da corrup-ção continuaremos com este mal em nosso país e mundo.

Em termos práticos, como cristão penso que sem con-versão e mudança de mente (Romanos 12.2) não vamos ter a vitória completa. Isso indica duas prioridades nos-sas como crentes, Igrejas e Denominação:

1. Ampliar a pregação do Evangelho e do discipulado promovendo o amadureci-mento de vidas transforma-das e transformadoras; e,

2. Agirmos influenciando o governo a promover mu-danças profundas no sistema educacional do país, onde desde cedo a criança tenha em seu currículo a formação ética e de valores, tanto em termos teóricos, quanto em termos práticos.

Neste momento vamos apoiar as medidas do Minis-tério Público Federal, mas também precisamos avançar pelos menos nestas duas me-didas. Corrupção é coisa do coração (mente, mentalida-de, arquétipo) e precisamos nos aprofundar na busca de sua cura Deixo aqui minhas sugestões. É possível, então, dar um jeito no jeitinho!

Corrupção – Questão do coração...