3
40 12 Inventário Patrimonial do Bem Arquitetônico EE Carlos Gomes – Escola Normal 12. EE Carlos Gomes – Escola Normal 12.1 A edificação como documento 12.1.1 Bem/Edificação Escola Estadual Carlos Gomes 12.1.2 Localização Av. Anchieta, 80, Centro, Campinas, SP, CEP 13015-101. 12.1.3 Proteção Tombado pelo CONDEPHAAT, Processo 21822/81, Resolução SC 57 de 13/05/82, inscrição nº 183, p. 43, 16/06/1982 e pelo CONDEPACC, Tombamento ex-officio, Resolução 027 de 24/04/1997 12.1.4 Propriedade Escola Estadual Carlos Gomes 12.1.5 Proprietário Governo do Estado de São Paulo 12.1.6 Usuário Diretoria de Ensino Campinas Leste./Secretaria de Educação do Estado de São Paulo 12.1.7 Utilização original Escola Normal 12.1.8 Utilização atual Escola pública de ensino fundamental e médio 12.1.9 Enquadramento/Implantação A Escola acha-se situada entre as avenidas Anchieta e Benjamin Constant e as ruas General Osório e Boaventura do Amaral 12.1.10 Valor documental A “Escola Normal” de Campinas foi inaugurada em 1924 trazendo em si as diretrizes da chamada “reforma da instrução pública” de 1892. Esta reforma foi responsável por instituir três séries ou cursos integrados centrados no enriquecimento dos conteúdos curriculares e na associação com exercícios práticos de ensino, dela se desdobrando a “Escola Normal” (1890), o “Ginásio” (1892) e o “Grupo Escolar” (1893). A Escola Normal previa a aquisição e ampliação do conhecimento científico, bem como treinamento dos professores nos modernos processos pedagógicos através da Prática de Ensino na Escola-Modelo (REIS FILHO, 1981). Em Campinas, a formação de professores teve início com a implantação da Escola Complementar de Campinas, instituição que, em maio de 1903, passou a funcionar no grande sobrado da família Amaral (localizado no largo da Catedral) alugado pela municipalidade. A instituição, transformada em Escola Normal Primária entre os anos de 1911 e 1920, ali permaneceu até o ano de 1924, ocasião em que – já na condição de Escola Normal de Campinas (1920 a 1936) - suas atividades foram transferidas para um imóvel próprio, edificado nas proximidades da Praça Carlos Gomes. Este novo edifício seria construído entre os anos de 1919 e 1924, contando então com o empenho particular do Secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do governo Washington Luiz, sr. Heitor Teixeira Penteado, por várias vezes prefeito da cidade de Campinas (MARIANO). Em 1936, a instituição transformou-se em Escola Normal Carlos Gomes (1936 a 1942), denominação novamente alterada para Escola Normal e Ginásio Estadual Carlos Gomes entre os anos 1942 e 1951. Data, então, deste período uma remodelação do edifício. Para responder às funções de ginásio estadual, o andar térreo receberia em 1948 novos ambientes, salas de aula, laboratórios e biblioteca. Considerado um dos mais importantes centros educacionais do Estado de São Paulo, a antiga escola passava à condição de Instituto de Educação Estadual Carlos Gomes entre os anos de 1951 e 1976, ocasião em que seu nome passaria para Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Carlos Gomes. Na atualidade, a Escola Estadual Carlos Gomes (a partir de 1998) já não oferece curso de magistério; sua última turma formou-se em 2005. 12.1.11 Documentação administrativa CONDEPHAAT, Processo 21822/81; CONDEPACC, Tombamento ex-officio, Resolução 027 de 24/04/1997 12.1.12 Bibliografia x “Plano de trabalho visando a restauração e recueraçãodo prédio da EEPSG Carlos Gomes (antiga Escola Normal) feito por Antonio da Costa Santos, ex aluno”, 25/02/2005. CONDEPACC x “Projeto de Reforma – FDE”, setembro de 2001 CONDEPACC. x MARIANO, Julio. “O ensino em Campinas na atualidade” IN Monografia Histórica do Município de Campinas. 1. ed. Rio de Janeiro: Serviço Gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1952, pp419/434 x CORRÊA, M.E.P; MELLO M.G. de; NEVES, H.M.V. Arquitetura escolar paulista:1890-1920”. São Pailo: FDE. Diretoria de Obras e Serviços, 1991. x WOLFF, Silvia Ferreira Santos. Escolas para a República: os primeiros passos da arquitetura das escolas públicas paulista. São Paulo: Edusp, 2010 x MENEZES, Maria Cristina (coord); SILVA, Eva Cristina Leite da; PINHEIRO, Maria de Lourdes; TEIXEIRA JR, Oscar. Inventário histórico documental. Escola Normal de Campinas (1903-1976). De Escola Complementar a Instituto de Educação. Campinas, FEA/UNICAMP, 2009 12.2 Valor arquitetônico 12.2.1 Arquiteto/Construtor/Autor Projeto de Cesar Marchisio, construtores: Gabriel Penteado (início), Torello Danucci (final) e Quirino Simões (obras complementares) 12.2.2 Estilo, originalidade Eclético com elementos neo-renascentistas 12.2.3 Aspectos arquitetônicos independentes do estilo (período histórico de construção, evolução e mudanças do edifício) Segundo parecer do CONDEHAAT: “O projeto de construção deste edifício, de autoria de César Marchisio, concretizou-se com o acordo firmado entre a Câmara Municipal de Campinas e o governo do Estado. As obras ficaram sob a responsabilidade da antiga Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas. Inaugurado em 14/4/1924, o edifício de grandes proporções, com três pavimentos, exemplar significativo do ecletismo, encontra-se implantando praticamente no alinhamento frontal do lote tendo como acesso principal uma escadaria, localizada em seu eixo de simetria. Possui pinturas nas paredes laterais do vestíbulo e elementos decorativos e de composição nas fachadas” 12.2.4 Estado físico de preservação A antiga Escola Normal, após ser tombada pelo CONDEPHAAT em 1982 passou por restauro. Entre os anos de 1994 e 1996, ela foi objeto de novas prospecções e de um plano de restauro e recuperação oferecido pelo arquiteto Antônio da Costa Santos à recém criada Associação de Amigos da Escola. No ano seguinte, em 1997, a edificação foi tombada em escala municipal pelo CONDEPACC. Em 2000, após vistoria na edificação, o órgão municipal considerou o edifício em bom estado de conservação, mas esta avaliação, foi contestada pela Corregedoria Geral de Administração do Estado de São Paulo que considerou o edifício descaracterizado pelas intervenções. Este parecer motivou um novo projeto de reforma que foi levado à frente pela FDE em 2001. Em 2013, o edifício viveu novo processo de restauro com recursos do FDE. 12.2.5 Transformações, adaptações, restauração O edifício foi restaurado na década de 1980 por ação do CONDEPHAAT e reformado em 2001 por determinação da Corregedoria do Estado, com recursos da FDE. No restauro dos anos 1980 promoveu-se a recuperação de seus elementos construtivos. Nos trabalhos de 2001, o “Projeto de Reforma” levado pela FDE propôs-se a “ressaltar os elementos originais com orientações dos procedimentos a serem adotados quanto a substituição dos revestimentos de piso e peças sanitárias, refazimento de partes faltantes dos revestimentos internos e externos, conservação dos elementos decorativos, de pisos, forros, caixilhos de madeira, portas, janelas, gradis e portõs de ferro”. Nesta reforma (2001), as paredes internas, cobertura, pisos, forros, portas, janelas foram vistoriadas e reparadas, realizando-se também prospecçãres estratigráficas nas parede que identificaram a presença de “pinturas decorativas em todas as salas de aula e nas áreas de crculação que proporcionaram sua reprodução” (Projeto de Reforma, 2001). Em 2013, a FDE realizou novo restauro do edifício. Na parte externa, promoveu-se o restauro dos revestimentos das fachadas e das escadas de mármore (de acesso à escola); revisão da cobertura; pintura das fachadas e reforma completa da quadra de esportes. Na parte interna deu-se o restauro de pinturas, das portas, janelas, colunas e escadas; reforma geral de todos os banheiros; substituição dos soalhos; revisão elétrica geral, além de outros serviços 12.2.6 Emprego de materiais, programa arquitetônico, outras informações A obra contou com “projeto padrão para 30 salas de aula, distribuídas em três pavimentos” revelando “riqueza de acabamentos na execução dos pisos e forros e nos de ladrilhos hidráulicos de desenho mais elaborado” (Projeto de Reforma, 2001). Edificado em alvenaria de tijolos, sua fachada recebeu elementos decorativos na forma de frisos, guirlandas, florões, molduras, capitéis, bases e fustes nas colunas, barras geométricas, entre outros, de inspiração neo renascentista. Os pisos contaram, a depender dos ambientes do colégio, com assoalhos de madeira lisa ou formando desenhos de losângulos (pinho de riga da Letônia), ladrilhos hidráulicos (Alemanha) e pisos cerâmicos. As paredes das salas de aula e corredores foram adornadas com pinturas, constando entre elas murais do artista ítalo- brasileiro Carlo De Servi. Os vestíbulos receberam painéis decorativos além do edifício receber um relógio, gradil de ferro e escadarias em mármore de carrara na entrada principal. 12.2.7 Área total aproximada Área bruta: 7.100 m² 12.3 Estudo do entorno 12.3.1 Área envoltória Durante o século XVIII e por boa parte do século XIX, a região funcionou como barreira natural ao crescimento da Vila e da cidade, recebendo as primeiras obras de drenagem e saneamento nos anos de 1860, momento no qual o crescimento e adensamento da região começavam a ultrapassar os limites do terreno pantanoso. Data do período a instalação do Mercado Grande, a urbanização do “largo do lixo” (origem do Jardim Carlos Gomes) e a projeto 013/14 cliente IAB Núcleo Regional Campinas assunto Inventário Patrimonial do Bem Arquitetônico sítio EE Carlos Gomes – Escola Normal local Campinas, SP coordenação Dra. Mirza Pellicciotta data revisão folha 12/10/2015 0 02/03 Copyright © 2015 Conhecimentos Associados Ltda

geral - iabcampinas.org.briabcampinas.org.br/wp-content/uploads/2015/10/12-Escola-Normal.pdf · 12.1 A edificação como documento 12.1.1 Bem/Edificação Escola Estadual Carlos Gomes

Embed Size (px)

Citation preview

40

12

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

laN

orm

al

12

.E

E C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

12

.1A

ed

ific

ação

co

mo

do

cu

men

to

12.1

.1Bem

/Edific

ação

Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es

12.1

.2Lo

caliz

ação

Av.

Anch

ieta

, 80,

Cen

tro,

Cam

pin

as,

SP,

CEP

13015-1

01.

12.1

.3Pr

oteç

ão

Tom

bad

o

pel

o

CO

ND

EPH

AAT,

Proce

sso

21822/8

1,

Res

olu

ção SC 57 de

13/0

5/8

2,

insc

riçã

o nº

183,

p.

43,

16/0

6/1

982 e

pel

o CO

ND

EPA

CC

, Tom

bam

ento

ex

-offic

io,

Res

olu

ção 0

27 d

e 24/0

4/1

997

12.1

.4Pr

opri

edad

e

Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es

12.1

.5Pr

opri

etár

io

Gove

rno d

o E

stad

o d

e São

Pau

lo

12.1

.6U

suár

io

Dir

etori

a de

Ensi

no C

ampin

as L

este

./Sec

reta

ria

de

Educa

ção d

o E

stad

o d

e São

Pau

lo

12.1

.7U

tiliz

ação

ori

gin

al

Esc

ola

Norm

al

12.1

.8U

tiliz

ação

atu

al

Esc

ola

públic

a de

ensi

no fundam

enta

l e

méd

io

12.1

.9Enquad

ram

ento

/Im

pla

nta

ção

A E

scola

ach

a-se

situad

a en

tre

as a

venid

as A

nch

ieta

e

Ben

jam

in C

onst

ant

e as

ruas

Gen

eral

Osó

rio e

Boav

entu

ra

do A

mar

al

12.1

.10

Val

or d

ocum

enta

l

A “

Esc

ola

Norm

al”

de

Cam

pin

as f

oi

inau

gura

da

em 1

924

traz

endo

em

si

as

dir

etri

zes

da

cham

ada

“ref

orm

a da

inst

ruçã

o p

úblic

a” d

e 1892.

Est

a re

form

a fo

i re

spon

sáve

l por

inst

ituir

trê

s sé

ries

ou c

urs

os

inte

gra

dos

centr

ados

no

enri

quec

imen

to d

os

conte

údos

curr

icula

res

e na a

ssoci

ação

co

m e

xerc

ício

s prá

tico

s de

ensi

no,

del

a se

des

dobra

ndo a

“E

scola

N

orm

al”

(1890),

o “G

inás

io”

(1892)

e o

“Gru

po

Esc

ola

r”

(1893).

A

Esc

ola

N

orm

al

pre

via

a aq

uis

ição

e

amplia

ção

do

conhec

imen

to

cien

tífico

, bem

co

mo

trei

nam

ento

dos

pro

fess

ore

s nos

moder

nos

pro

cess

os

ped

agógic

os

atra

vés

da

Prát

ica

de

Ensi

no n

a Esc

ola

-Model

o (R

EIS

FIL

HO

, 1981).

Em

Cam

pin

as,

a fo

rmaç

ão d

e pro

fess

ore

s te

ve iníc

io c

om

a

impla

nta

ção

da

Esc

ola

Com

ple

men

tar

de

Cam

pin

as,

inst

ituiç

ão q

ue,

em

mai

o d

e 1903,

pas

sou a

funci

onar

no

gra

nde

sobra

do d

afa

míli

a Am

aral

(lo

caliz

ado n

o l

argo d

a Cat

edra

l)

alugad

o

pel

a m

unic

ipal

idad

e.

A

inst

ituiç

ão,

tran

sform

ada

em E

scola

Norm

al P

rim

ária

entr

e os

anos

de

1911 e

1920,

ali

per

man

eceu

até

o a

no d

e 1924,

oca

sião

em

que

– j

á na

condiç

ão d

e Esc

ola

Norm

al d

e Cam

pin

as

(1920 a

1936)

- su

as a

tivi

dad

es f

ora

m t

ransf

erid

as p

ara

um

im

óve

l pró

prio,

edific

ado nas

pro

xim

idad

es da

Praç

a Car

los

Gom

es.

Est

e novo

edifíc

io s

eria

con

stru

ído e

ntr

e os

anos

de

1919 e

1924,

conta

ndo

entã

o

com

o

empen

ho

par

ticu

lar

do

Sec

retá

rio

da

Agri

cultura

, Via

ção

e O

bra

s Pú

blic

as

do

gove

rno W

ashin

gto

n L

uiz

, sr

. H

eito

r Te

ixei

ra P

ente

ado,

por

vári

as v

ezes

pre

feito d

a ci

dad

e de

Cam

pin

as (

MARIA

NO

).

Em

1936,

a in

stituiç

ão t

ransf

orm

ou-s

e em

Esc

ola

Norm

al

Car

los

Gom

es

(1936

a 1942),

den

om

inaç

ão

nova

men

te

alte

rada

par

a Esc

ola

N

orm

al

e G

inás

io

Est

adual

Car

los

Gom

es en

tre

os

anos

1942 e

1951.

Dat

a, en

tão,

des

te

per

íodo um

a re

model

ação

do ed

ifíc

io.

Para

re

sponder

às

fu

nçõ

es d

e gin

ásio

est

adual

, o a

ndar

tér

reo r

eceb

eria

em

1948

novo

s am

bie

nte

s,

sala

s de

aula

, la

bora

tóri

os

e bib

liote

ca.

Consi

der

ado u

m d

os

mai

s im

port

ante

s ce

ntr

os

educa

cionai

s do E

stad

o d

e São

Pau

lo,

a an

tiga

esco

la p

assa

va à

con

diç

ão

de

Inst

ituto

de

Educa

ção E

stad

ual

Car

los

Gom

es e

ntr

e os

anos

de

1951 e

1976,

oca

sião

em

que

seu n

om

e pas

saria

par

a Esc

ola

Est

adual

de

Prim

eiro

e S

egundo G

raus

Car

los

Gom

es.

Na

atual

idad

e, a

Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es (

a par

tir

de

1998)

jánão

ofe

rece

curs

o d

e m

agis

tério;

sua

últim

a tu

rma

form

ou-s

e em

2005.

12.1

.11

Doc

um

enta

ção a

dm

inis

trat

iva

CO

ND

EPH

AAT,

Proce

sso

21822/8

1;

CO

ND

EPA

CC,

Tom

bam

ento

ex-

offic

io,

Res

olu

ção 0

27 d

e 24/0

4/1

997

12.1

.12

Bib

liogra

fia

“Pla

no d

e tr

abal

ho v

isan

do a

res

taura

ção e

recu

eraç

ãodo p

rédio

da

EEPS

G C

arlo

s G

om

es (

antiga

Esc

ola

Norm

al)

feito p

or

Anto

nio

da

Cost

a San

tos,

ex

aluno”,

25/0

2/2

005.

CO

ND

EPA

CC

“Pro

jeto

de

Ref

orm

a – F

DE”,

set

embro

de

2001

CO

ND

EPA

CC.

MARIA

NO

, Ju

lio.

“O e

nsi

no e

m C

ampin

as n

a at

ual

idad

e”IN

Monogra

fia

His

tóri

ca d

o M

unic

ípio

de

Cam

pin

as.

1.

ed.

Rio

de

Janei

ro:

Ser

viço

Grá

fico

do I

nst

ituto

Bra

sile

iro d

e G

eogra

fia

e Est

atís

tica

, 1952, pp419/4

34

CO

RRÊA,

M.E

.P;

MELL

O M

.G.

de;

NEVES,

H.M

.V.

“Arq

uitetu

ra e

scola

r paulista

:1890-1

920”.

São

Pai

lo:

FDE.

Dir

etori

a de

Obra

s e

Ser

viço

s, 1

991.

WO

LFF,

Silv

ia

Ferr

eira

San

tos.

Esc

ola

s par

a a

Rep

úblic

a:

os

prim

eiro

s pas

sos

da

arquitet

ura

das

esco

las

públic

as p

aulis

ta.

São

Pau

lo:

Edusp

, 2010

MEN

EZES,

Mar

ia C

rist

ina

(coord

); S

ILVA,

Eva

Cri

stin

aLe

ite

da;

PIN

HEIR

O,

Mar

ia d

e Lo

urd

es;

TEIX

EIR

A J

R,

Osc

ar.

Inve

ntá

rio h

istó

rico

docu

men

tal. E

scola

Norm

alde

Cam

pin

as (

1903-1

976).

De

Esc

ola

Com

ple

men

tar

aIn

stituto

de

Educa

ção.

Cam

pin

as,

FEA/U

NIC

AM

P, 2

009

12

.2V

alo

r arq

uit

etô

nic

o

12.2

.1Arq

uitet

o/Con

stru

tor/

Auto

r

Proje

to d

e Ces

ar M

arch

isio

, co

nst

ruto

res:

Gab

riel

Pen

tead

o (i

níc

io),

Tore

llo

Dan

ucc

i (f

inal

) e

Quir

ino

Sim

ões

(o

bra

s co

mple

men

tare

s)

12.2

.2Est

ilo,

orig

inal

idad

e

Ecl

étic

o c

om

ele

men

tos

neo

-ren

asce

ntist

as

12.2

.3Asp

ecto

s ar

quitet

ônic

os indep

enden

tes

do

estilo

(per

íodo

his

tóri

co d

e co

nst

ruçã

o,

evol

uçã

o e

m

udan

ças

do e

difíc

io)

Seg

undo p

arec

er d

o C

ON

DEH

AAT:

“O p

roje

to d

e co

nst

ruçã

o des

te e

difíc

io,

de

auto

ria

de

Cés

ar M

arch

isio

, co

ncr

etiz

ou-s

e

com

o

acord

o

firm

ado

entr

e a

Câm

ara

Munic

ipal

de

Cam

pin

as e

o g

ove

rno d

o Est

ado.

As

obra

s fica

ram

sob a

re

sponsa

bili

dad

e da

antiga

Sec

reta

ria

da

Agri

cultura

, Com

érci

o e

Obra

s Pú

blic

as.

Inau

gura

do e

m 1

4/4

/1924,

o ed

ifíc

io

de

gra

ndes

pro

porç

ões

, co

m

três

pav

imen

tos,

ex

empla

r si

gnific

ativ

o do

ecle

tism

o,

enco

ntr

a-se

im

pla

nta

ndo p

ratica

men

te n

o a

linham

ento

fro

nta

l do l

ote

te

ndo c

om

o a

cess

o p

rinci

pal

um

a es

cadar

ia,

loca

lizad

a em

se

u e

ixo d

e si

met

ria.

Poss

ui

pin

tura

s nas

par

edes

lat

erai

s do v

estíbulo

e e

lem

ento

s dec

ora

tivo

s e

de

com

posi

ção n

as

fach

adas

12.2

.4Est

ado

físi

co d

e pre

serv

ação

A

antiga

Esc

ola

N

orm

al,

após

ser

tom

bad

a pel

o

CO

ND

EPH

AAT e

m 1

982 p

asso

u p

or

rest

auro

.

Entr

e os

anos

de

1994 e

1996,

ela

foi

obje

to de

nova

s pro

spec

ções

e

de

um

pla

no

de

rest

auro

e

recu

per

ação

ofe

reci

do p

elo

arquitet

o Antô

nio

da

Cost

a San

tos

à re

cém

cr

iada

Ass

oci

ação

de

Am

igos

da

Esc

ola.

No a

no

seguin

te,

em 1997,

a ed

ific

ação

fo

i to

mbad

a em

es

cala

m

unic

ipal

pel

o C

ON

DEPA

CC.

Em

2000,

após

vist

ori

a na

edific

ação

, o órg

ão m

unic

ipal

co

nsi

der

ou o

edifíc

io e

m b

om

est

ado d

e co

nse

rvaç

ão,

mas

es

ta a

valia

ção,

foi

conte

stad

a pel

a Corr

eged

oria

Ger

al d

e Adm

inis

traç

ão d

o E

stad

o d

e São

Pau

lo q

ue

consi

der

ou o

ed

ifíc

io d

esca

ract

eriz

ado p

elas

inte

rven

ções

. Est

e par

ecer

m

otivo

u

um

novo

pro

jeto

de

refo

rma

que

foi

leva

do

à fr

ente

pel

aFD

E e

m 2

001.

Em

2013,

o ed

ifíc

io v

iveu

novo

pro

cess

o d

e re

stau

ro c

om

rec

urs

os

do F

DE.

12.2

.5Tra

nsf

orm

açõe

s, a

dap

taçõ

es,

rest

aura

ção

O e

difíc

io f

oi r

esta

ura

do n

a déc

ada

de

1980 p

or

ação

do

CO

ND

EPH

AAT e

ref

orm

ado e

m 2

001 p

or

det

erm

inaç

ão d

a Corr

eged

ori

a do E

stad

o,

com

rec

urs

os

da

FDE.

No r

esta

uro

dos

anos

1980 p

rom

ove

u-s

e a

recu

per

ação

de

seus

elem

ento

s co

nst

rutivo

s.

Nos

trab

alhos

de

2001,

o “P

roje

to

de

Ref

orm

a”

leva

do

pel

a FD

E

pro

pôs

-se

a

“res

saltar

os

elem

ento

s ori

gin

ais

com

orien

taçõ

es

dos

pro

cedim

ento

s a

sere

m a

dota

dos

quan

to a

subst

ituiç

ão d

os

reve

stim

ento

s de

pis

o e

peç

as s

anitár

ias,

ref

azim

ento

de

par

tes

faltan

tes

dos

reve

stim

ento

s in

tern

os

e ex

tern

os,

co

nse

rvaç

ão d

os

elem

ento

s dec

ora

tivo

s, d

e pis

os,

forr

os,

ca

ixilh

os

de

mad

eira

, port

as,

janel

as,

gra

dis

e p

ort

õs

de

ferr

o”.

Nes

ta

refo

rma

(2001),

as

par

edes

in

tern

as,

cober

tura

, pis

os,

forr

os,

port

as,

janel

as f

ora

m v

isto

riad

as e

rep

arad

as,

real

izan

do-s

e ta

mbém

pro

spec

çãre

s es

trat

igrá

fica

s nas

par

ede

que

iden

tifica

ram

a

pre

sença

de

“pin

tura

s dec

ora

tiva

s em

to

das

as

sa

las

de

aula

e

nas

ár

eas

de

crcu

laçã

o q

ue

pro

porc

ionar

am s

ua

repro

duçã

o”

(Pro

jeto

de

Ref

orm

a, 2

001).

Em

2013,

a FD

E r

ealiz

ou n

ovo

res

tauro

do e

difíc

io.

Na

par

te

exte

rna,

pro

move

u-s

e o re

stau

ro dos

reve

stim

ento

s das

fa

chad

as e

das

esc

adas

de

már

more

(de

aces

so à

esc

ola

);

revi

são

da

cober

tura

; pin

tura

das

fa

chad

as

e re

form

a co

mple

ta d

a quad

ra d

e es

port

es.

Na

par

te inte

rna

deu

-se

o

rest

auro

de

pin

tura

s,

das

port

as,

janel

as,

colu

nas

e

esca

das

; re

form

a ger

al d

e to

dos

os

ban

hei

ros;

subst

ituiç

ão

dos

soal

hos;

rev

isão

elé

tric

a ger

al,

além

de

outr

os

serv

iços

12.2

.6Em

pre

go d

e m

ater

iais

, pro

gra

ma

arquitet

ônic

o, o

utr

as info

rmaçõ

es

A o

bra

conto

u c

om

“pro

jeto

pad

rão

par

a 30 s

alas

de

aula

, dis

trib

uíd

as

em

três

pav

imen

tos”

re

vela

ndo

“riq

uez

a de

acab

amen

tos

na

exec

uçã

o

dos

pis

os

e fo

rros

e nos

de

ladri

lhos

hid

ráulic

os

de

des

enho m

ais

elab

ora

do”

(Pro

jeto

de

Ref

orm

a, 2

001).

Edific

ado

em

alve

nar

ia

de

tijo

los,

su

a fa

chad

a re

cebeu

el

emen

tos

dec

ora

tivo

s na

form

a de

fris

os,

guir

landas

, florõ

es,

mold

ura

s,

capitéi

s,

bas

es

e fu

stes

nas

co

lunas

, bar

ras

geo

mét

rica

s,

entr

e outr

os,

de

insp

iraç

ão

neo

re

nas

centist

a.

Os

pis

os

conta

ram

, a

dep

ender

dos

ambie

nte

s do c

olé

gio

, co

m a

ssoal

hos

de

mad

eira

lis

a ou f

orm

ando d

esen

hos

de

losâ

ngulo

s (p

inho d

e ri

ga

da

Letô

nia

), l

adri

lhos

hid

ráulic

os

(Ale

man

ha)

e p

isos

cerâ

mic

os.

As

par

edes

das

sal

as d

e au

la e

corr

edore

s fo

ram

adorn

adas

co

m p

intu

ras,

const

ando e

ntr

e el

as m

ura

is d

o a

rtis

ta í

talo

-bra

sile

iro

Car

lo D

e Ser

vi.

Os

vest

íbulo

s re

ceber

am p

ainéi

s dec

ora

tivo

s al

ém d

o e

difíc

io r

eceb

er u

m r

elógio

, gra

dil

de

ferr

o

e es

cadar

ias

em

már

more

de

carr

ara

na

entr

ada

pri

nci

pal

.

12.2

.7Áre

a t

otal

apro

xim

ada

Áre

a bru

ta:

7.1

00 m

²

12

.3E

stu

do

do

en

torn

o

12.3

.1Áre

a e

nvo

ltór

ia

Dura

nte

o s

éculo

XVII

I e p

or

boa

par

te d

o s

éculo

XIX

, a

regiã

o f

unci

onou c

om

o b

arre

ira

nat

ura

l ao

cre

scim

ento

da

Vila

e

da

cidad

e,

rece

ben

do

as

pri

mei

ras

obra

s de

dre

nag

em e

san

eam

ento

nos

anos

de

1860,

mom

ento

no

qual

o c

resc

imen

to e

aden

sam

ento

da

regiã

o c

om

eçav

am a

ultra

pas

sar

os

limites

do

terr

eno

pan

tanoso

. D

ata

do

per

íodo

a in

stal

ação

do M

erca

do G

rande,

a u

rban

izaç

ão d

o “l

argo

do

lixo”

(ori

gem

do

Jard

im

Car

los

Gom

es)

e a

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

12

/1

0/

20

15

0

0

2/

03

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

41

12

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

inst

alaç

ão d

e ca

sas

mai

s re

quin

tadas

e r

uas

cal

çadas

.

A A

venid

a Anch

ieta

foi no p

assa

do,

o f

undo d

e um

peq

uen

o va

le

atra

vess

ado

pel

o Córr

ego

do

Tan

quin

ho;

lugar

de

várz

ea,

fundo d

os

quin

tais

das

prim

eira

s ca

sas

que

surg

iam

nas

ruas

de

cim

a da

povo

ação

, ár

ea d

e des

pej

o d

e lix

o e

de

águas

se

rvid

as

(águas

usa

das

pel

a popula

ção).

Em

m

eados

do s

éculo

XIX

, quan

do a

cid

ade

de

cim

a co

meç

ou a

ab

rir

espaç

o p

ara

nova

s m

ora

dia

s e

ativ

idad

es e

conôm

icas

, in

icia

ram

-se

as

pri

mei

ras

obra

s de

ater

ro

dos

char

cos,

co

nst

ando e

ntr

e as

nova

s nec

essi

dad

es a

inst

alaç

ão d

e um

m

erca

do p

ara

subst

ituir

o “

das

cas

inhas

” (a

tual

R.

Gen

eral

O

sóri

o)

e des

ta

form

a org

aniz

ar

e fisc

aliz

ar

mel

hor

o co

mér

cio d

e ab

aste

cim

ento

da

cidad

e.

O M

erca

do G

rande

(Mer

cado V

elho,

Mer

cado d

os

Cai

pir

as)

foi

erguid

o en

tre

1860 e

1861 so

b ár

ea at

erra

da

(hoje

ocu

pad

a pel

a Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es),

seg

uin

do-s

e nova

s obra

s par

a ca

pta

r as

ág

uas

da

vert

ente

do

Tan

quin

ho

(Lar

go

do

Pará

) e

canal

izar

o

“córr

ego

do

mer

cado”

(nas

cente

do f

utu

ro J

ardim

Car

los

Gom

es)

entr

e os

anos

1873 e

1876.

O f

unci

onam

ento

reg

ula

r do m

erca

do

este

ndeu

-se

até

1896 quan

do se

u es

paç

o fo

i ce

did

o ao

D

esin

fect

ório M

unic

ipal

par

a co

mbat

e da

febre

am

arel

a. E

m

com

ple

men

to

às

ativ

idad

es

do

Mer

cado

Gra

nde

foi

inst

alad

o e

m t

erre

no d

efro

nte

o “

Mer

cado d

as H

ort

aliç

as”,

ed

ifíc

io q

ue

em 1

886 p

asso

u a

ven

der

pro

duto

s at

é en

tão

com

erci

aliz

ados

no L

argo

do C

apim

, ao

lad

o d

a Cas

a de

Câm

ara

e Cad

eia

(Pra

ça B

ento

Quir

ino).

Mas

, an

tes

mes

mo

des

ta

regiã

o

de

char

cos

ser

ater

rada

par

a re

ceber

o

mer

cado

e a

santa

ca

sa,

ela

cum

pri

a um

pap

el

import

ante

na

Vila

ao

dar

pas

sagem

par

a tr

opas

, co

mer

cian

tes

e vi

ajan

tes

em t

rânsi

to e

ntr

e os

pouso

s de

San

ta C

ruz

e Cam

pin

as V

elh

as.

Com

a i

nst

alaç

ão d

os

Mer

cados,

da

San

ta C

asa

e da

Praç

a

Car

los

Gom

es,

as

modes

ta

mora

dia

s e

seus

fundos

de

quin

tais

fo

ram

ce

den

do

espaç

o

par

a re

sidên

cias

m

ais

abas

tadas

, ru

as e

pra

ças

mai

s eq

uip

adas

, co

exis

tindo,

no

enta

nto

, por

muitas

déc

adas

, ár

eas

de

vivê

nci

a popula

r,

com

o o

“Colis

eu T

auri

no”

(def

ronte

a P

raça

Car

los

Gom

es)

e es

paç

os

des

tinad

os

a se

gm

ento

s m

ais

rico

s.

Em

1922,

a Esc

ola

Norm

al o

cupou o

lugar

do D

esin

fect

ório

Munic

ipal

, o

Colis

eu

Tau

rino

cedeu

lu

gar

ao

tr

adic

ional

Clu

be

Sem

anal

de

Cultura

Art

ística

(1

959),

o

Edifíc

io

Itat

iaia

(co

m p

roje

to d

e O

scar

Nie

may

er)

foi

erguid

o n

as

imed

iaçõ

esde

um

a ca

sa s

imple

s ocu

pad

a, n

o p

assa

do,

pel

a fa

míli

a de

Car

los

Gom

es.

Os

edifíc

ios

da

Pref

eitu

ra

de

Cam

pin

as

(1968),

M

use

u

de

Art

e Conte

mporâ

nea

e

Bib

liote

ca

Munic

ipal

(1

973)

concl

uír

am

os

trab

alhos

de

moder

niz

ação

da

regiã

o.

12.3

.2Q

ual

idad

e ar

quitet

ônic

a, e

stét

ica,

urb

anís

tica

: in

tera

ção

com

o a

mbie

nte

urb

ano

A

Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es,

antiga

Esc

ola

N

orm

al,

man

tém

na

atual

idad

e um

a posi

ção

privi

legia

da

na

pai

sagem

da

cidad

e. I

nte

gra

da

a um

a ár

ea q

ue

em f

inai

s do s

éculo

XIX

exp

erim

ento

u u

m s

ignific

ativ

o p

roce

sso d

e re

qual

ific

ação

urb

ana,

vár

ios

dos

mes

mos

elem

ento

s que

outr

ora

se

fize

ram

im

pla

nta

dos

per

man

ecem

pre

sente

s,

refo

rçan

do-s

e os

laço

s id

entitá

rios

e as

per

spec

tiva

s de

fruiç

ão u

rban

a s

onhad

as n

um

outr

o p

erío

do h

istó

rico

.

12

.4O

utr

os e

lem

en

tos p

atr

imo

nia

is d

o b

em

A E

scola

Est

adual

Car

los

Gom

es g

uar

da

em s

eus

arquiv

os

um

ines

tim

ável

ace

rvo a

dm

inis

trat

ivo c

onst

ituíd

o p

or liv

ros-

ponto

, liv

ro

de

faltas

e

de

nom

eaçã

o,

term

os

de

com

pro

mis

so

de

poss

e,

rela

tóri

os

de

nova

s diret

orias

, in

scri

ções

de

concu

rso

de

pro

fess

ore

s,

regis

tro

de

imposi

ções

e p

enas

, re

gis

tro d

e nota

s de

alunos,

ata

s de

congre

gaç

ão,

inve

ntá

rio

de

mat

eria

l e

livro

s,

livro

s de

corr

espondên

cia,

etc

.. E

ste

acer

vo c

onst

ituiu

-se

obje

to d

e um

pro

jeto

da

Facu

ldad

e de

Educa

ção

da

Unic

amp

finan

ciad

o pel

a FA

PESP

e so

b re

sponsa

bili

dad

e da

Profa

. D

ra

Mar

ia

Cri

stin

a M

eneze

s in

titu

lado

“Pre

serv

ação

do

pat

rim

ônio

his

tóri

co

inst

ituci

onal

: Esc

ola

Est

adual

Car

los

Gom

es”.

D

esta

s at

ivid

ades

origin

ou-s

e a

public

ação

“I

nve

ntá

rio

His

tóri

co

Docu

men

tal:

Esc

ola

N

orm

al

de

Cam

pin

as

(1903-1

976)

–D

e Esc

ola

Com

ple

men

tar

a In

stituto

de

Educa

ção”,

lan

çada

pel

a U

nic

amp e

m 2

009.

12.4

.1Ben

s m

óvei

s

A a

ntiga

Esc

ola

Norm

al c

onto

u n

o p

assa

do,

entr

e va

riad

os

íten

s de

dec

ora

ção,

com

um

a m

ove

lari

a au

stía

ca e

obje

tos

pre

dom

inan

tem

ente

em

es

tilo

ar

t nuve

au;

ben

s que

se

inte

gra

ram

a

ambie

nte

s orn

ados

por

vitr

ais,

pai

néi

s,

pin

tura

s, forr

os

e pis

os

dec

ora

dos.

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

laN

orm

al

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

12

/1

0/

20

15

00

3/

03

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

42

12

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

12

.5Ico

no

gra

fia

42

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

EE C

arl

os G

om

es –

Esco

la N

orm

al

loca

l

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

12

/1

0/

20

15

00

3/

03

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda