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Efluentes Líquidos Efluentes Líquidos Domésticos e Domésticos e Industriais Industriais Iana Alexandra Alves Rufino Iana Alexandra Alves Rufino

Gerenciamento de Efluentes Líquidos Domésticos e Industriais Iana Alexandra Alves Rufino

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Gerenciamento de Efluentes Gerenciamento de Efluentes Líquidos Domésticos e IndustriaisLíquidos Domésticos e Industriais

Iana Alexandra Alves RufinoIana Alexandra Alves Rufino

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• Saneamento Básico no BrasilSaneamento Básico no Brasil– 60 milhões de Brasileiros (9,6 milhões de domicílios) não 60 milhões de Brasileiros (9,6 milhões de domicílios) não

dispõem de coleta de esgoto. Localizam-se principalmente:dispõem de coleta de esgoto. Localizam-se principalmente:

Bolsões de pobreza das grandes cidades;Bolsões de pobreza das grandes cidades;

Cidades com menos de 20.000 habitantes;Cidades com menos de 20.000 habitantes;

Regiões Norte e Nordeste.Regiões Norte e Nordeste.

Considerações IniciaisConsiderações Iniciais

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• Saneamento Básico no BrasilSaneamento Básico no Brasil– Quase 75% de todo o esgoto sanitário coletado nas cidades é Quase 75% de todo o esgoto sanitário coletado nas cidades é

despejado "in natura", o que contribui decisivamente para a despejado "in natura", o que contribui decisivamente para a poluição dos cursos d'água urbanos e das praias;poluição dos cursos d'água urbanos e das praias;

– O esgotamento sanitário requer, portanto, não só a O esgotamento sanitário requer, portanto, não só a implantação de uma rede de coleta, mas também um implantação de uma rede de coleta, mas também um adequado sistema de tratamento e disposição finaladequado sistema de tratamento e disposição final. .

Considerações IniciaisConsiderações Iniciais

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Representação espacial do índice de

atendimento total de coleta de

esgotos, distribuído por faixas percentuais,

segundo osestados brasileiros

Fonte:SNIS(2003)

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• Efluentes Líquidos DomésticosEfluentes Líquidos Domésticos– Águas residuárias provenientes da utilização de água potável Águas residuárias provenientes da utilização de água potável

em zonas residenciais e comerciais;em zonas residenciais e comerciais;– Caracterizam-se pela grande quantidade de matéria orgânica, Caracterizam-se pela grande quantidade de matéria orgânica,

nutrientes (nitrogênio e fósforo) e microorganismos;nutrientes (nitrogênio e fósforo) e microorganismos;– Podem conter microorganismos patogênicos provenientes de Podem conter microorganismos patogênicos provenientes de

indivíduos doentes (propagação de doenças de veiculaçãoindivíduos doentes (propagação de doenças de veiculação hídrica);hídrica);

Considerações IniciaisConsiderações Iniciais

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• Efluentes Líquidos DomésticosEfluentes Líquidos Domésticos– Composição: Água:99,9% e Sólidos:0,1% Composição: Água:99,9% e Sólidos:0,1% – Sólidos: Substâncias orgânicas:70% e inorgânicas:30%Sólidos: Substâncias orgânicas:70% e inorgânicas:30%– Substâncias Orgânicas: proteínas, carboidratos, gorduras;Substâncias Orgânicas: proteínas, carboidratos, gorduras;– Substâncias Inorgânicas: Areia, sais e metais;Substâncias Inorgânicas: Areia, sais e metais;

Considerações IniciaisConsiderações Iniciais

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• Efluentes Líquidos IndustriaisEfluentes Líquidos Industriais– Águas residuárias provenientes das indústrias;Águas residuárias provenientes das indústrias;– Podem apresentar produtos químicos que impossibilitem a sua Podem apresentar produtos químicos que impossibilitem a sua

coleta no mesmo sistema coletor do esgoto doméstico;coleta no mesmo sistema coletor do esgoto doméstico;– Composição: bastante variada dependendo da indústria;Composição: bastante variada dependendo da indústria;– Presença de compostos químicos tóxicos e metais pesados;Presença de compostos químicos tóxicos e metais pesados;

Considerações IniciaisConsiderações Iniciais

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• Efluentes Líquidos IndustriaisEfluentes Líquidos Industriais– Temperatura elevada, provocando desequilíbrios ecológicos Temperatura elevada, provocando desequilíbrios ecológicos

no corpo receptor;no corpo receptor;– Nutrientes em excesso, causando a eutrofização da água;Nutrientes em excesso, causando a eutrofização da água;– Um mesmo processo industrial pode apresentar grande Um mesmo processo industrial pode apresentar grande

variabilidade nos efluentes dependendo da matéria-prima variabilidade nos efluentes dependendo da matéria-prima utilizada, do processo empregado e do nível tecnológico dautilizada, do processo empregado e do nível tecnológico da

empresa.empresa.

Considerações IniciaisConsiderações Iniciais

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• Sistemas de Esgotos SanitáriosSistemas de Esgotos Sanitários– Esgoto é o termo utilizado para caracterizar os despejos Esgoto é o termo utilizado para caracterizar os despejos

provenientes dos diversos usos da água;provenientes dos diversos usos da água;

– Esgotos sanitários: despejos líquidos constituídos de esgotos Esgotos sanitários: despejos líquidos constituídos de esgotos domésticos e industriais lançados na rede pública e águas de domésticos e industriais lançados na rede pública e águas de infiltração;infiltração;

Considerações IniciaisConsiderações Iniciais

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• ColetoresColetores

• InterceptoresInterceptores

Componentes do Sistema de EsgotosComponentes do Sistema de Esgotos

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• ColetoresColetores– Coletor PredialColetor Predial: canalização que conduz os esgotos sanitários : canalização que conduz os esgotos sanitários

dos edifícios;dos edifícios;– Coletor de esgotos ou coletor secundárioColetor de esgotos ou coletor secundário: canalização que : canalização que

recebe efluentes dos coletores prediais;recebe efluentes dos coletores prediais;– Coletor Tronco: Coletor Tronco: canalização principal de maior diâmetro, que canalização principal de maior diâmetro, que

recebe os efluentes de vários coletores de esgotos,recebe os efluentes de vários coletores de esgotos, conduzindo-o a um interceptor e emissário.conduzindo-o a um interceptor e emissário.

Componentes do Sistema de EsgotosComponentes do Sistema de Esgotos

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• Interceptores: Interceptores: canalizações de grande porte que interceptam canalizações de grande porte que interceptam o fluxo dos coletores com a finalidade de proteger cursos de água, o fluxo dos coletores com a finalidade de proteger cursos de água, lagos, praias, etc, evitando descargas diretaslagos, praias, etc, evitando descargas diretas– emissárioemissário: conduto final de um sistema de esgotos sanitários, : conduto final de um sistema de esgotos sanitários,

destinado ao afastamento dos efluentes da rede para o ponto destinado ao afastamento dos efluentes da rede para o ponto de lançamento (descarga), sem receber contribuições no de lançamento (descarga), sem receber contribuições no percursso;percursso;

Componentes do Sistema de EsgotosComponentes do Sistema de Esgotos

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• Interceptores:Interceptores:

– Estações elevatóriasEstações elevatórias: instalações eletromecânicas para elevar : instalações eletromecânicas para elevar os esgotos sanitários, com o objetivo de evitar o os esgotos sanitários, com o objetivo de evitar o aprofundamento excessivo das canalizações, proporcionar a aprofundamento excessivo das canalizações, proporcionar a transposição de sub-bacias, a entrada nas estações de transposição de sub-bacias, a entrada nas estações de tratamento ou a descarga final no corpo d’água receptor;tratamento ou a descarga final no corpo d’água receptor;

Componentes do Sistema de EsgotosComponentes do Sistema de Esgotos

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• Interceptores:Interceptores:– Sifões InvertidosSifões Invertidos: canalizações rebaixadas que funcionam sob : canalizações rebaixadas que funcionam sob

pressão, destinadas à travessia de canais, obstáculos como pressão, destinadas à travessia de canais, obstáculos como rodovias, ferrovias, etc;rodovias, ferrovias, etc;

– Órgãos complementaresÓrgãos complementares: obras e instalações complementares : obras e instalações complementares que compreendem poços de visita (câmaras de inspeção, que compreendem poços de visita (câmaras de inspeção, também utilizados como elementos de junção e de mudançatambém utilizados como elementos de junção e de mudança

de declividades) e tanques flexíveis;de declividades) e tanques flexíveis;

Componentes do Sistema de EsgotosComponentes do Sistema de Esgotos

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• Interceptores:Interceptores:

– Estações de Tratamento de EsgotosEstações de Tratamento de Esgotos (ETEs): têm por objetivo (ETEs): têm por objetivo reduzir a carga poluidora dos esgotos sanitários antes de seu reduzir a carga poluidora dos esgotos sanitários antes de seu lançamento no corpo de água receptor;lançamento no corpo de água receptor;

– Obras de lançamento finalObras de lançamento final: destinadas a descarregar de forma : destinadas a descarregar de forma conveniente os esgotos sanitários no corpo de água receptor.conveniente os esgotos sanitários no corpo de água receptor.

Componentes do Sistema de EsgotosComponentes do Sistema de Esgotos

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• ColetaColeta

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• Classificação quanto a eficiência das unidadesClassificação quanto a eficiência das unidades– Tratamento Tratamento preliminarpreliminar– Tratamento Tratamento primárioprimário– Tratamento Tratamento secundáriosecundário– Tratamento Tratamento terciárioterciário

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

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• Tratamento preliminarTratamento preliminar

Se dá por meio de grades e caixas de areia, visando à retenção Se dá por meio de grades e caixas de areia, visando à retenção dos sólidos em suspensão (galhos e demais materiais mais dos sólidos em suspensão (galhos e demais materiais mais grosseiros, como terra, areia e gordura decantáveis) que deve grosseiros, como terra, areia e gordura decantáveis) que deve ser posteriormente conduzido para aterros sanitáriosser posteriormente conduzido para aterros sanitários

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

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• Tratamento primárioTratamento primário

Decantação simples por meio da ação da força da gravidade ou Decantação simples por meio da ação da força da gravidade ou por precipitação química, o que requer o uso de equipamentos.por precipitação química, o que requer o uso de equipamentos.Nesse estágio é gerado o lodo primário que deve ser manuseado Nesse estágio é gerado o lodo primário que deve ser manuseado com cuidado e tratado por processos de secagem ou incineração com cuidado e tratado por processos de secagem ou incineração antes da sua disposição no solo.antes da sua disposição no solo.

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

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• Tratamento secundárioTratamento secundário

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

-Remoção de sólidos finos suspensos que não decantam;Remoção de sólidos finos suspensos que não decantam;-Filtração biológica;Filtração biológica;-Processos de lodos ativados (colônias de Processos de lodos ativados (colônias de microorganismos mantidas em contato com o líquido);microorganismos mantidas em contato com o líquido);-Decantação intermediária ou final;Decantação intermediária ou final;-Lagoas de estabilização.Lagoas de estabilização.

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• Tratamento TerciárioTratamento Terciário

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

Quando o lançamento dos efluentes tratados se der em corpos Quando o lançamento dos efluentes tratados se der em corpos d’água importantes para a população, seja porque deles se capta d’água importantes para a população, seja porque deles se capta a água para o consumo, seja porque são espaços de lazer, a água para o consumo, seja porque são espaços de lazer, recomenda-se também o tratamento terciário seguido de recomenda-se também o tratamento terciário seguido de desinfecção, via desinfecção, via cloraçãocloração das águas residuais. das águas residuais.

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• Classificação quanto aos meios empregados na remoção Classificação quanto aos meios empregados na remoção ou transformação das características dos esgotosou transformação das características dos esgotos

– Remoção de sólidos grosseiros em suspensão;Remoção de sólidos grosseiros em suspensão;– Remoção de sólidos grosseiros sedimentáveis;Remoção de sólidos grosseiros sedimentáveis;– Remoção de óleos, graxa e substâncias flutuantes análogas;Remoção de óleos, graxa e substâncias flutuantes análogas;– Remoção de material miúdo em suspensão;Remoção de material miúdo em suspensão;– Remoção de substâncias orgânicas dissolvidas, semidissolvidas Remoção de substâncias orgânicas dissolvidas, semidissolvidas e finamente divididas;e finamente divididas;– Remoção de odores e controle de doenças transmissíveisRemoção de odores e controle de doenças transmissíveis

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

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• Classificação quanto a presença de oxigênioClassificação quanto a presença de oxigênio

– Processos AeróbiosProcessos Aeróbios A decomposição é feita por bactérias aeróbias que consomem o A decomposição é feita por bactérias aeróbias que consomem o oxigênio dissolvido existente na água;oxigênio dissolvido existente na água; A matéria orgânica é convertida em gás carbônico, água e biomassa A matéria orgânica é convertida em gás carbônico, água e biomassa (lodo);(lodo); Exemplos: lagoas de estabilização, lagoas aeradas, etc.Exemplos: lagoas de estabilização, lagoas aeradas, etc.

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

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• Classificação quanto a presença de oxigênioClassificação quanto a presença de oxigênio– Processos AnaeróbiosProcessos Anaeróbios A decomposição anaeróbia além de transformar a matéria orgânica A decomposição anaeróbia além de transformar a matéria orgânica em gás carbonico, água e biomassa, promove a formação de gases como em gás carbonico, água e biomassa, promove a formação de gases como o metano e gás sulfídrico;o metano e gás sulfídrico; A produção de biomassa (lodo) é significativamente menor;A produção de biomassa (lodo) é significativamente menor; Exemplos: reatores anaeróbios, filtro anaeróbio, etc.Exemplos: reatores anaeróbios, filtro anaeróbio, etc.

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

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• Tratamentos mais utilizados no BrasilTratamentos mais utilizados no Brasil

Processos de TratamentoProcessos de Tratamento

-Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente (UASB);Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente (UASB);-Filtro Anaeróbio;Filtro Anaeróbio;-Lagoas de Estabilização;Lagoas de Estabilização;-Lagoa Aerada;Lagoa Aerada;-Lodos Ativados;Lodos Ativados;-Filtro Biológico.Filtro Biológico.

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Representação esquemática de um sistema de tratamentos anaeróbio do tipo UASB Representação esquemática de um sistema de tratamentos anaeróbio do tipo UASB

Representação esquemática de um sistema de filtro anaeróbioRepresentação esquemática de um sistema de filtro anaeróbio

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Representação esquemática de um sistema de lagoas de estabilização Representação esquemática de um sistema de lagoas de estabilização

Representação esquemática de um sistema de lodos ativados com lagoa aeradaRepresentação esquemática de um sistema de lodos ativados com lagoa aerada

Lagoa Aeróbia

Grade+

Desarenador Lagoa Facultativa

Corpo Receptor

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• Enquadramento dos corpos d’ águaEnquadramento dos corpos d’ água– Resolução CONAMA NResolução CONAMA N00 357 de 17/03/2005: estabelece as 357 de 17/03/2005: estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes e classifica os condições e padrões de lançamento de efluentes e classifica os corpos d’ água de acordo com seus respectivos usos;corpos d’ água de acordo com seus respectivos usos;– O controle do lançamento de efluentes deve ser feito de O controle do lançamento de efluentes deve ser feito de maneira que os corpos receptores mantenham-se dentro das maneira que os corpos receptores mantenham-se dentro das condições estabelecidas pelas respectivas classes;condições estabelecidas pelas respectivas classes;

Lançamento de EfluentesLançamento de Efluentes

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• Enquadramento dos corpos d’ águaEnquadramento dos corpos d’ água– A nova resolução exige mais controle que a anterior A nova resolução exige mais controle que a anterior (CONAMA N(CONAMA N00 20 de 18/06/1986) e prevê com base na Lei de 20 de 18/06/1986) e prevê com base na Lei de Crimes Ambientais, pena de prisão para os que não observarem Crimes Ambientais, pena de prisão para os que não observarem os padrões das cargas poluidoras.;os padrões das cargas poluidoras.;– Dos quase 600 parâmetros da resolução, há 39 novas Dos quase 600 parâmetros da resolução, há 39 novas condições e 11 valores e condições mais restritivos. condições e 11 valores e condições mais restritivos.

Lançamento de EfluentesLançamento de Efluentes

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Gerenciamento de Efluentes Líquidos Domésticos e IndustriaisGerenciamento de Efluentes Líquidos Domésticos e IndustriaisEsgotos DomésticosEsgotos DomésticosEsgotos DomésticosEsgotos Domésticos Esgotos IndustriaisEsgotos IndustriaisEsgotos IndustriaisEsgotos Industriais

URBANOSURBANOSURBANOSURBANOS RECREAÇÃORECREAÇÃORECREAÇÃORECREAÇÃOAQÜICULTURAAQÜICULTURAAQÜICULTURAAQÜICULTURA AGRICULTURAAGRICULTURAAGRICULTURAAGRICULTURA INDUSTRIALINDUSTRIALINDUSTRIALINDUSTRIALRECARGARECARGA DE AQÜÍFEROSDE AQÜÍFEROS

RECARGARECARGA DE AQÜÍFEROSDE AQÜÍFEROS

NÃONÃO POTÁVELPOTÁVEL

NÃONÃO POTÁVELPOTÁVEL POTÁVELPOTÁVEL POTÁVELPOTÁVEL NATAÇÃONATAÇÃO NATAÇÃONATAÇÃO ESQUI AQUÁTICO,ESQUI AQUÁTICO,

CANOAGEM, ETC.CANOAGEM, ETC.

ESQUI AQUÁTICO,ESQUI AQUÁTICO,CANOAGEM, ETC.CANOAGEM, ETC. PESCAPESCA PESCAPESCA

DESSEDENTAÇÕESDESSEDENTAÇÕES DE ANIMAISDE ANIMAIS

DESSEDENTAÇÕESDESSEDENTAÇÕES DE ANIMAISDE ANIMAIS

POMARESPOMARES E VINHASE VINHAS

POMARESPOMARES E VINHASE VINHAS

FERRAGENS, FIBRASFERRAGENS, FIBRAS E CULTURASE CULTURAS

COM SEMENTESCOM SEMENTES

FERRAGENS, FIBRASFERRAGENS, FIBRAS E CULTURASE CULTURAS

COM SEMENTESCOM SEMENTES

CULTURAS INGERIDASCULTURAS INGERIDASAPÓSAPÓS

PROCESSAMENTOIPROCESSAMENTOI

CULTURAS INGERIDASCULTURAS INGERIDASAPÓSAPÓS

PROCESSAMENTOIPROCESSAMENTOI

PROCESSOSPROCESSOSPROCESSOSPROCESSOS OUTROSOUTROS OUTROSOUTROS

CULTURASCULTURAS INGERIDASINGERIDAS

CRUASCRUAS

CULTURASCULTURAS INGERIDASINGERIDAS

CRUASCRUAS

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• Formas potenciais de reusoFormas potenciais de reuso

Lançamento de EfluentesLançamento de Efluentes

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• Monitoramento da rede coletora: Porto AlegreMonitoramento da rede coletora: Porto Alegre. . A câmera de vídeo, em cores e com foco de luz próprio, instalada na A câmera de vídeo, em cores e com foco de luz próprio, instalada na ponta de um cabo, pode ser inserida na tubulação através dos poços-de-ponta de um cabo, pode ser inserida na tubulação através dos poços-de-visita e percorrer a distância de até 120 metros, captando imagens do que visita e percorrer a distância de até 120 metros, captando imagens do que se passa por dentro das redes de esgoto cloacal.se passa por dentro das redes de esgoto cloacal.

Experiências InovadorasExperiências Inovadoras

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• Monitoramento da rede coletora: Porto AlegreMonitoramento da rede coletora: Porto Alegre. Permite a determinação do tipo de obstrução que ocorre na rede e se há . Permite a determinação do tipo de obstrução que ocorre na rede e se há

rompimentos e ligações irregulares de esgoto;rompimentos e ligações irregulares de esgoto;. O problema pode ser identificado e o procedimento definido sem a necessidade de . O problema pode ser identificado e o procedimento definido sem a necessidade de

escavação do o solo: economia de tempo e recursos financeiros em escavações escavação do o solo: economia de tempo e recursos financeiros em escavações desnecessárias;desnecessárias;

. Pode-se fazer a intervenção apenas no . Pode-se fazer a intervenção apenas no ponto que está obstruído, diminuindo os transtornos ponto que está obstruído, diminuindo os transtornos

causados pela interrupção no trânsito de veículos, causados pela interrupção no trânsito de veículos, necessária para realizar os trabalhos em redes de necessária para realizar os trabalhos em redes de esgotoesgoto. .

Gerenciamento de Efluentes Líquidos Domésticos e IndustriaisGerenciamento de Efluentes Líquidos Domésticos e Industriais

Experiências InovadorasExperiências Inovadoras

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• Sistemas Condominiais: a experiência de Angra Sistemas Condominiais: a experiência de Angra dos Reisdos Reis

. A comunidade é dividida em grupos de vizinhança, denominados . A comunidade é dividida em grupos de vizinhança, denominados condomínios, que serão as unidades básicas do sistema;condomínios, que serão as unidades básicas do sistema;. As casas de cada condomínio são ligadas através de um sistema de tubos . As casas de cada condomínio são ligadas através de um sistema de tubos de PVC, que recolhe o esgoto das residências numa rede coletora formada de PVC, que recolhe o esgoto das residências numa rede coletora formada por tubos mais largos.por tubos mais largos.

. A rede coletora conduz o esgoto para as estações de. A rede coletora conduz o esgoto para as estações de tratamento, que, posteriormente, libera a água semtratamento, que, posteriormente, libera a água sem contaminação.contaminação.

Experiências InovadorasExperiências Inovadoras

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• Sistemas Condominiais: a experiência de Angra dos ReisSistemas Condominiais: a experiência de Angra dos Reis. As instalações nas residências foram feitas com mão-de-obra e recursos dos . As instalações nas residências foram feitas com mão-de-obra e recursos dos próprios moradores, orientados pelos técnicos da prefeitura;próprios moradores, orientados pelos técnicos da prefeitura;. Moradores: instalaram a caixa de gordura e a de passagem, e os canos . Moradores: instalaram a caixa de gordura e a de passagem, e os canos necessários. Prefeitura: ligação das casas até a caixa de inspeção da rede de necessários. Prefeitura: ligação das casas até a caixa de inspeção da rede de esgotos e estações de tratamento;esgotos e estações de tratamento;

. Economia de mais de R$ 800 mil (tubos comprados . Economia de mais de R$ 800 mil (tubos comprados diretamente dos fabricantes e contrato com as empresas diretamente dos fabricantes e contrato com as empresas

apenas para a instalação das redes, divididas em oito lotes de apenas para a instalação das redes, divididas em oito lotes de obras.obras.

Experiências InovadorasExperiências Inovadoras

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•Grãos e Flores produzidos a partir do esgoto: UFRN/ProsabGrãos e Flores produzidos a partir do esgoto: UFRN/Prosab. As águas do esgoto, se forem devidamente tratadas, podem cultivar milho hidropônico . As águas do esgoto, se forem devidamente tratadas, podem cultivar milho hidropônico para alimentar o gado com produtividade maior do que os métodos convencionais;para alimentar o gado com produtividade maior do que os métodos convencionais;

. Os nutrientes presentes nas águas. Os nutrientes presentes nas águasresiduárias funcionam como aduboresiduárias funcionam como aduboe provocam crescimento da produção;e provocam crescimento da produção;

. Os pesquisadores da UFRN utilizaram. Os pesquisadores da UFRN utilizaramfiltros anaeróbios no tratamentofiltros anaeróbios no tratamentodos esgotos.dos esgotos.

Experiências InovadorasExperiências Inovadoras

Cultivo de milho hidropônicopara forragem

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• Grãos e Flores produzidos a partir do esgoto: Grãos e Flores produzidos a partir do esgoto: UFRN/ProsabUFRN/Prosab

. A pesquisa também testou com sucesso o reaproveitamento desses . A pesquisa também testou com sucesso o reaproveitamento desses efluentes para produção de flores como beneditas, cravos e cravinas por efluentes para produção de flores como beneditas, cravos e cravinas por hidroponia;hidroponia;

Experiências InovadorasExperiências Inovadoras