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Mnl Gncmnt r e s d u o s d e s e r v i o s d e s a d e
Secretaria de Estado de Meio Ambientee Desenvolvimento Sustentvel
Fundao Estadual do Meio Ambiente
Diretoria de Qualidade e Gesto Ambiental
Gerncia de Saneamento Ambiental
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Belo Horizonte, 2008
Mnl Gncmnt r e s d u o s d e s e r v i o s d e s a d e
Noil Amorim de Menezes Cssiol
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Pcao da Fndao Esada do Meo Amene
Proeo Esrrador Resdos Sdos
Secrero de Esado de Meo Amene e Desenomeno SseneJos Carlos Caralho
PresdeneJos Cldio Jnqeira
Gerene-adna do Proeo Esrrador Resdos SdosDenise Marlia Brschi
Dreora de Qadade e Geso AmenaZleika Torqetti
Gerene da Dso de SaneamenoGilherme Silino
Fundao Estadual do Meio Ambiente - FEAMRa Esprito do Santo, 495 - Centro - 30160-000 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3219-5730 - [email protected] / www.feam.br
Fca Caaogrfca
F981m FundaoEstadualdoMeioAmbiente
Manualdegerenciamentoderesduosdeserviosdesade/FundaoEstadualdoMeioAmbiente.-Belo
Horizonte:Feam,2008.
88p.;il.
Incluireferncias.
1.Gerenciamentoderesduos.2.Resduosdeservios
desade.2.Resduosperigosos.3.Serviodesade.4.
Legislao.I.Ttulo
Ficha elaborada pelo Ncleo de Informaes Tcnicas - Centro Mineiro de Referncia em Resdos
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Apresentao ......................................................................................................71 Objetio ......................................................................................................92 Introdo ......................................................................................................93 Aspectos bsicos do gerenciamento de resdos de serios de sade ..........10 3.1 O qe resdo de serio de sade RSS? ...........................................10 3.2 Como os RSS so classificados? ...............................................................10 3.3 O qe gerenciamento de resdos? ........................................................10 3.4 De qem a responsabilidade pelo gerenciamento dos resdos? .........11 3.5 Qais so os principais aparatos legais relacionados ao tema? ..............11 3.6 Qais so as normas tcnicas relacionados ao tema? .............................12 3.7 Qais so os riscos associados aos RSS? ................................................12 3.7.1 Risco biolgico ..........................................................................12 3.7.2 Risco fsico .................................................................................13 3.7.3 Risco qmico ............................................................................14 3.7.4 Risco ergonmico ......................................................................14 3.7.5 Risco de acidente ......................................................................15 3.7.6 Risco pela falta de conforto e higiene .......................................16
3.8 O qe gerenciamento de risco? ..............................................................16 3.9 Qando optar por atitdes de preeno e precao? ...........................17 3.10 Qando sar saco branco e saco ermelho? ............................................174 Gerenciamento dos resdos de serios de sade em etapas .........................18 4.1 Minimizao da gerao .............................................................................18 4.2 Manseio segro .........................................................................................19 4.3 Segregao na origem ...............................................................................20 4.4 Acondicionamento ......................................................................................20 4.5 Identificao ................................................................................................21 4.6 Tratamento interno ......................................................................................23 4.7 Coleta e transporte internos .......................................................................24 4.8 Armazenamento temporrio ....................................................................... 24 4.9 Registros para controle dos resdos especiais ........................................25 4.10 Armazenamento eterno ............................................................................. 25 4.11 Coleta e transporte eternos .......................................................................27 4.12 Tratamento eterno .....................................................................................28 4.13 Transbordo o estaes de transferncia ..................................................29 4.14 Disposio final ...........................................................................................29
suMrio
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5 Informaes bsicas sobre o PGRSS ..................................................................31
5.1 O qe o PGRSS? .....................................................................................31 5.2 Qem so os geradores de RSS? ..............................................................31 5.3 Qais so as responsabilidades dos estabelecimentos
geradores de RSS? .....................................................................................32 5.4 Como fazer o PGRSS qando o estabelecimento tier
mais de m alar sanitrio? ......................................................................33 5.5 Qal profissional est habilitado para elaborar e implantar o PGRSS? ....33 5.6 Qais so os prazos estabelecidos para a adeqao
do estabelecimentos de sade? .................................................................34 5.7 Para qe serem os indicadores? ..............................................................346 IMPLEMENTAO DO PGRSS PASSO-A-PASSO ...............................................34 6.1 Formao de eqipe de trabalho ...............................................................34 6.2 Mapeamento de risco .................................................................................35 6.3 Diagnstico da sitao ..............................................................................37 6.4 Elaborao, implantao e eeco do PGRSS ......................................39 6.4.1 Dados sobre o estabelecimento ...............................................39 6.4.2 Componentes da eqipe de elaborao do PGRSS ...............39 6.4.3 Caracterizao do estabelecimento ..........................................39 6.4.4 Organograma do estabelecimento ...........................................39 6.4.5 Caracterizao das especialidades e serios .........................39 6.4.6 Responsabilidades e qalificaes das eqipes
de CCIH, CIPA, SESMT e Comisso de Biossegrana ..........406.4.7 Caracterizao dos aspectos ambientais .................................40 6.4.8 Controle de insetos e roedores .................................................40 6.4.9 Segrana ocpacional .............................................................40 6.4.10 Descrio do gerenciamento de cada grpo de resdo ........41 6.4.10.1 Gerenciamento do grpo A resdos biolgicos ...................41 6.4.10.2 Gerenciamento do grpo B resdos qmicos .....................49 6.4.10.3 Gerenciamento do grpo C rejeitos radioatios ....................58 6.4.10.4 Gerenciamento do grpo D resdos eqiparados
aos domiciliares e os recicleis ...............................................66 6.4.10.5 Gerenciamento do grpo E resdos perfrocortantes
e abrasios .................................................................................72 6.4.11 Monitoramento para controle e indicadores .............................74 6.4.12 Plano de Contingncia ..............................................................75 6.4.13 Edcao inicial e continada ..................................................767 Aneos ....................................................................................................78
7.1 Aneo I Definies e siglas ........................................................................787.2 Aneo II Legislaes, Resoles e Normas Tcnicas ............................817.3 Aneo III Literatra consltada e sites recomendados .............................85
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MANuAL DE GERENCIAMENTO DE RESDuOS DE SERvIOS DE SADE
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APRESENTAONo Brasil, deido falta de ma poltica qe discipline a qesto dos
resdos slidos no pas, rgos como a Agncia Nacional de vigilncia Sa-nitria ANvISA e o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA tmassmido o papel de orientar, definir regras e reglar a condta dos diferentesagentes qe geram resdos de serios de sade.
Dentre os rios pontos importantes das resoles da ANvISA (RDCno 306, de 7 de dezembro de 2004) e do CONAMA (Resolo no 358, de29 de abril de 2005) destacam-se: a responsabilidade dos geradores pelogerenciamento dos resdos at a disposio final; a eigncia de se fazer asegregao na fonte; a orientao para tratar a frao dos resdos qe real-mente necessitam de tratamento; e a possibilidade de solo diferenciadapara a disposio final, desde qe aproada pelos rgos de meio ambiente,limpeza rbana e de sade.
No mbito do Estado de Minas Gerais, h eidncias de qe a maioriados estabelecimentos de sade tem dificldades para implantar o Plano deGerenciamento de Resdos de Serios de Sade PGRSS na fase intra-estabelecimento, por falta de capacitao dos colaboradores, e na fase etra-
estabelecimento, por falta de opo de locais licenciados para a disposiofinal adeqada dos resdos slidos rbanos e de serios de sade.
Especificamente a Deliberao Normatia COPAM n 97, de 12 de abrilde 2006, qe fia prazos para adeqao pelos geradores s eigncias daResolo CONAMA n 358/2005 e estabelece diretrizes para a disposiofinal adeqada dos resdos dos estabelecimentos dos serios de sade,por si s ainda no consegi modificar a realidade igente nos mnicpiosmineiros.
Para reerter esse qadro, a Secretaria de Estado de Sade, por inter-
mdio da vigilncia Sanitria vISA e da vigilncia Ambiental vA, a Secreta-ria de Estado de Meio Ambiente e Desenolimento Sstentel SEMAD, porintermdio da Fndao Estadal do Meio Ambiente FEAM, a Secretaria deEstado de Desenolimento Regional e Poltica urbana SEDRu e o Centrode Desenolimento da Tecnologia Nclear CDTN, isando cmprir sespapis institcionais como entidades pblicas, niram esforos para a criaodo Projeto Mineiro de Sade e Ambiente Sstenteis.
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Dentro desse conteto, as entidades parceiras realizaram m seminrio
em Belo Horizonte, em abril de 2007, para representantes das reas da sadee do meio ambiente, com o objetio de definir m plano de atao para oti-mizar o gerenciamento intra e etra-estabelecimento de serios de sade noEstado, considerando as necessidades especficas dos mnicpios. O passoa segir foi a realizao de seminrios em qatro macro-regies, no segndosemestre de 2007, a fim de capacitar mltiplicadores para o gerenciamentocorreto dos resdos de serios de sade.
Dando continidade ao projeto, realizo-se em 2008 o II Ciclo de Semi-nrios, com a participao de representantes de seis macro-regionais. Trata-sede m processo de indo de melhoria contna das condies de geren-ciamento dos resdos de serios de sade no Estado, com o objetio deatender s resoles da ANvISA e do CONAMA, mas, principalmente, deassegrar melhores condies laborais aos trabalhadores enolidos em todaa cadeia e preserar a qalidade do meio ambiente.
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MANuAL DE GERENCIAMENTO DE RESDuOS DE SERvIOS DE SADE
1. OBJETIvODisponibilizar, de maneira sistemtica e em lingagem simples, orienta-
es tcnicas bsicas para o gerenciamento dos resdos gerados em estabe-lecimentos prestadores de serios de sade e similares.
2. INTRODuO
O gerenciamento correto dos resdos gerados em estabelecimentosprestadores de serios de sade importante para garantir a qalidade dasade coletia e a preserao do meio ambiente.
Em dezembro de 2004, a ANvISA pblico a RDC n 306, qe dispesobre o Reglamento Tcnico para o gerenciamento dos resdos de seriosde sade e, e em abril de 2005, o CONAMA pblico a Resolo n 358, qedispe sobre o tratamento e disposio final desses resdos.
A FEAM, com o objetio de fiar prazos para qe os geradores se ade-qem s eigncias da Resolo CONAMA n 358/2005 e de estabelecer di-retrizes para a disposio final adeqada dos resdos dos estabelecimentosdos serios de sade, pblico a Deliberao Normatia COPAM n 97/2006,em 12 de abril de 2006.
Os prazos estiplados para a implantao das resoles da ANvISA edo CONAMA e da Deliberao Normatia do COPAM j se etingiram, pormh eidncias de qe mitos estabelecimentos mineiros de sade ainda noelaboraram o tm dificldades para implantar o Plano de Gerenciamento deResdos de Serios de Sade PGRSS.
Diante do eposto, a FEAM, a SES, a SEDRu e o CDTN niram esforospara mdar essa realidade e criaram o Projeto Mineiro de Sade e AmbienteSstenteis. O objetio principal do projeto otimizar o gerenciamento intrae etra-estabelecimento de serios de sade no Estado, considerando as ne-cessidades especficas dos mnicpios.
Esse trabalho isa fornecer as informaes necessrias tanto para a ela-borao do PGRSS como para o correto gerenciamento dos resdos geradosnos estabelecimentos prestadores de serios de sade.
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3. ASPECTOS BSICOS DOGERENCIAMENTO DE RESDuOSDE SERvIOS DE SADE
3.1 O QuE RESDuO DE SERviODE SADE RSS?
Resdo de serio de sade o RSS, por definio, o resdo resl-tante de atiidades eercidas por estabelecimento gerador qe, por sas ca-
ractersticas, necessitam de processos diferenciados no manejo, eigindo ono-tratamento prio para a disposio final.
3.2 COMO OS RSS SO ClASSiFiCADOS?Os RSS so classificados em cinco grpos, de acordo com a caracters-
tica principal do resdo e potencial de risco, a saber:
ClASSiFiCAO DOS RSS PElAS RESOluES DA ANviSA RDC N306/2004E DO CONAMA N358/2005
Grpo Caracersica
A Biolgico
B Qmico
C Radioatio
D Semelhante aos domiciliares e recicleis
E Perfrantes, cortantes e abrasios
3.3 O QuE GERENCiAMENtODE RESDuOS?
Denomina-se gerenciamento de resdos o conjnto de atiidades tc-nicas e administratias apliceis ao manseio, minimizao da gerao, segregao na origem, coleta, ao acondicionamento, ao transporte, ao
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armazenamento, ao tratamento, ao controle, ao registro e disposio final
dos resdos. Deem-se lear em conta todos os recrsos fsicos e materiaisnecessrios ao bom gerenciamento e a capacitao dos recrsos hmanosenolidos no manejo dos RSS.
3.4 DE QuEM A RESPONSAbiliDADE PElOGERENCiAMENtO DOS RESDuOS?
Todos qe fazem parte da ca-deia so responseis pelo gerencia-mento dos resdos, desde a geraoat a disposio final.
3.5 QuAiS SO OS PRiNCiPAiS APARAtOSlEGAiS RElACiONADOS AO tEMA?
Os instrmentos legais (aneo II) qe merecem destaqe dentro dotema so:
-RDC ANvISA n 306/2004, qe dispe sobre o Reglamento Tcnicopara o gerenciamento de resdos de serios de sade;
-Resolo CONAMA n 358/2005, qe dispe sobre o tratamento e adisposio final dos resdos dos serios de sade e d otras proi-dncias.
No Estado de Minas Gerais, a FEAM pblico a Deliberao Normatian 97/2006 do COPAM, qe fia prazos para a adeqao pelos geradores s ei-gncias da Resolo CONAMA n 358/2005 e estabelece diretrizes para a dispo-sio final adeqada dos resdos dos estabelecimentos dos serios de sade.
Com relao aos eflentes lqidos, nas localidades onde h o atendimentoda Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA o sas sbsidirias, osgeradores deem atender NT 187/2, sobre o lanamento de eflentes no-doms-ticos. O empreendedor qe optar por lanar os eflentes na rede pblica coletora
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de esgotos deer ingressar no Programa de Recebimento e Controle de Eflentes
para Clientes No-Domsticos PRECEND. Assim, estar repassando para a CO-PASA a responsabilidade pela destinao correta dos eflentes, redzindo o cstooperacional e atendendo s eigncias dos rgos ambientais para o controle dapolio ambiental. Para ingressar no PRECEND, o interessado precisa procrar aAgncia de Atendimento da COPASA mais prima do empreendimento.
3.6 QuAiS SO AS NORMAS tCNiCASRElACiONADOS AO tEMA?
As principais normas do Ministrio de Trabalho e Emprego MTE, daAssociao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT e da Comisso Nacional deEnergia Nclear CNEN relacionadas ao tema constam do aneo II.
3.7 QuAiS SO OS RiSCOS ASSOCiADOSAOS RSS?
Os resdos de serios de sade apresentam riscos qe, se bem ge-renciados, no resltam em danos sade pblica e ao meio ambiente. Assimcomo os resdos gerados pela comnidade, o potencial de risco dos RSS a-
menta qando os mesmos so manseados de forma inadeqada o no soapropriadamente acondicionados e descartados, especialmente em sitaesqe faorecem a penetrao de agentes de risco no organismo.
Os principais riscos a qe os trabalhadores esto sjeitos so:
3.7.1 Rsco ogcoConsidera-se risco biolgico a probabilidade da ocorrncia de m een-
to aderso em irtde da presena de m agente biolgico.
Os pr-reqisitos necessriospara o desenolimento de ma do-ena infecciosa so: presena doagente infeccioso; nmero sficien-te do agente; hospedeiro sscetel;porta de entrada do agente no hos-pedeiro, qe dee estar presente oser criada.
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MANuAL DE GERENCIAMENTO DE RESDuOS DE SERvIOS DE SADE 13
Na literatra, h registros de mitos acidentes enolendo resdos per-
frocortantes (criao da porta de entrada) com sange e otros flidos org-nicos (posseis presena e concentrao do agente infectante), enolendotanto o pessoal da ateno sade como o da limpeza e coleta dos resdos,mitas ezes, com baia resistncia e sem imnizao.
Para diminir o risco de transmisso de doenas por sange e flidosorgnicos, deem-se:
-no reencapar, entortar, qebrar o retirar manamene as aglhasda seringas;
-colocar os recipientes coletores para o descarte de material perfro-cortante primo ao local onde realizado o procedimento;
-descartar todo resdo perfrocortante e abrasio, inclsie os qeno foram sados, em recipiente eclsio, resistente perfrao ecom tampa, sem ltrapassar o limite de 2/3 da capacidade total;
-fornecer eqipamentos de proteo indiidal ao pessoal da higieniza-o e coleta dos resdos, de acordo com o Programa de Preeno deRiscos Ambientais PPRA do estabelecimento, e eigir o se so corre-to (atentar para a possibilidade de haer aglha dispersa no cho);
-segir as orientaes do PGRSS do estabelecimento.
3.7.2 Rsco fscoEposio dos profissionais a agentes fsicos
como, por eemplo, a temperatras etremas dranteo abastecimento manal das nidades de tratamentotrmico e radiao ionizante, qando os rejeitos radio-atios so mal acondicionados o armazenados paradecaimento. Otros agentes fsicos so: rdo, ibrao,
radiao no-ionizante, ilminao deficiente o ecessi-a e midade.
Para minimizar a eposio radiolgica, deem-se segir as orientaescontidas no Programa de Gerenciamento de Rejeitos Radioatios PGRR,aproado pela CNEN para a instalao.
A capacitao continada, o correto atendimento s normas e o geren-ciamento dos resdos minimizam a eposio a este tipo de risco.
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3.7.3 Rsco qmcoEposio dos profissionais a agentes
qmicos, como poeiras, noas, apores,gases, mercrio, prodtos qmicos em gerale otros.
Os principais casadores desse riscoso: qimioterpicos (citostticos, antineo-plsicos, etc.), amalgamadores, desinfetan-tes qmicos (lcool, gltaraldedo, hipoclo-rito de sdio, cido peractico, cloreidina,
etc.) e os gases medicinais (ido nitroso eotros). A eposio aos resdos qmicosperigosos mal acondicionados o sbmeti-dos a tratamento em instalaes inadeqadas tambm danosa sade dotrabalhador e da poplao do entorno da rea de tratamento.
O risco qmico pode ser minimizado tilizando-se eqipamentos deproteo indiidal EPIs (las, mscaras, clos e aental impermeel)adeqados para o manseio de prodtos qmicos, inclsie os desinfetantes,de acordo com boas prticas a fim de garantir a manteno da sade e a
segrana das pessoas, alm de eitar impactos ao meio ambiente.
3.7.4 Rsco ergonmcoCasado por agentes ergonmicos, como
postra incorreta, leantamento e transportemanal de cargas e ritmo de trabalho e cargaecessios, qe podem resltar em transtornosmsclo-articlares diersos.
Para minimizar o risco ergonmico, sorecomendadas as segintes aes:
-organizar o ambiente de trabalho;
-planejar a freqncia da coleta internados resdos;
-promoer capacitaes permanentes daeqipe de limpeza.
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3.7.5 Rsco de acdeneEposio da eqipe a
agentes mecnicos o qe propi-ciem acidentes. Escalpes, serin-gas, bistris e tesoras so, cons-tantemente, encontrados jnto aoslenis e ropas de centro cirrgi-co nas laanderias (como no de-eriam estar no meio dessas ro-pas, acabam casando ferimento
nos profissionais de sade qetrabalham no local). Otros riscosso: abrigo de resdos com es-pao fsico sb-dimensionado oarranjo fsico inadeqado, acessoinadeqado ao abrigo de resdos pelo pessoal da coleta eterna, contineressem condies de so, perigo de incndio o eploso de eqipamentos detratamento de resdos, asncia de EPI, aglhas no cho e improisaesdiersas.
Para minimizar o risco de acidentes, deem ser obseradas as segintesrecomendaes:
-adqirir eqipamentos de proteo indiidal de qalidade, com dese-nhos respeitando a ergonomia e em nmero sficiente para a tiliza-o do pessoal da limpeza;
-segregar e acondicionar corretamente os resdos, principalmente osqe podem resltar em danos ao trabalhador qe faz a higienizao ecoleta;
-instalar etintores de incndio obedecendo o preconizado pela NR-23
e capacitar a eqipe para sa tilizao;-realizar manteno preentia e corretia da estrtra fsica da sala
e do abrigo de resdos, inclindo instalaes hidrlicas e eltricas,dos recipientes de acondicionamento, do carro de coleta interna e,tambm, dos contineres de armazenamento;
-implantar o Programa de Preeno de Riscos Ambientais PPRA, deacordo com a NR-9.
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MANuAL DE GERENCIAMENTO DE RESDuOS DE SERvIOS DE SADE16
3.7.6 Rsco pea faa de conforo e geneEposio do profissional a ris-
cos por asncia de conforto no am-biente de trabalho e a riscos sanitrios.Eemplos: falta de prodtos de higienepessoal, como sabonete lqido e toa-lha descartel nos laatrios; asnciade ga potel para consmo; no for-necimento de niformes; asncia deestirios com armrios para a garda
de pertences; falta de local apropriadopara lanches o refeies; falta de pro-teo contra cha; entre otros.
Para minimizar o risco pela faltade conforto e higiene, o estabelecimen-to dee proporcionar eqipe condi-es de higiene, de conforto e de sa-lbridade no ambiente de trabalho, deacordo com a NR-24 do MTE.
3.8 QuE GERENCiAMENtO DE RiSCO?Gerenciamento de risco o controle de forma mais eficiente dos riscos
aos qais os trabalhadores esto epostos drante o desempenho das tarefas,a fim de assegrar a sade, preenir acidentes, bem como minimizar impactosambientais.
De forma geral, os riscos podem ser minimizados e, at mesmo, elimi-nados por meio da: seleo e aplicao das posseis medidas apropriadas decontrole; implantao de programas de alertas, inclsie com distribio dematerial informatio; capacitao dos recrsos hmanos sobre como reconhe-cer os riscos enolidos em sas tarefas; e sensibilizao para a importnciada tilizao e higienizao dos eqipamentos de proteo indiidal paraeitar danos sade.
A tarefa de gerenciamento de riscos dee ser implementada por to-das as partes enolidas nos processos, o seja, em todos os neis daorganizao.
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3.9 QuANDO OPtAR POR AtituDES DEPREvENO E PRECAuO?
-Preeno: qando h a certeza de qe todos os riscos so conheci-dos no estado atal do conhecimento e reconhece-se a eistncia de medidaspara diminir, eliminar e interir no possel dano. Sendo assim, adotam-seatitdes de segrana em fno dos riscos identificados.
-Precao: qando h a certeza de qe nem todos os riscos soconhecidos no estado atal do conhecimento e lea-se a crer qe h pos-sibilidade da ocorrncia de danos. Como risco desconhecido no poder serconsiderado como sendo ineistente, dee-se ser mais restritio e implementarmedidas qe possam preer o possel dano.
Para facilitar o trabalho dos geradores, constam, nos aneos da RDC306/2004 da ANvISA, a listagem dos resdos qe deem ser segregados deacordo com o risco biolgico e qmico. Lembra-se qe os rejeitos radioatiostambm deem ser segregados dos demais.
3.10 QuANDO uSAR SACO bRANCOE SACO vERMElhO?
Ambos so sados para o acondicionamento dos resdos do grpo A,sendo qe:
Saco ermeo: resdos qe, obrigatoriamente, deem ser tratados, o seja:
1. Qando h agentes biolgicos Classe de Risco 4 (consltar lista noApndice II da RDC n 306/2004), microrganismos comrelencia epidemiolgica e risco de disseminao ocasador de doena emergente qe se torne epidemio-logicamente importante o cjo mecanismo de transmis-so seja desconhecido.
2. Peas anatmicas e prodtos de fecndao sem sinaisitais, isando ao transporte para incinerao o cremao. Ressalta-se qe o rgo ambiental competente pode aproar otros processosalternatios de destinao desses resdos.
3. Resdos contaminados com prons. Nesse caso, deem-se sar doissacos ermelhos, para fins de acondicionamento e transporte para aincinerao obrigatria.
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Saco ranco: resdos do grpo A qe no precisam ser
tratados (sbgrpo A4) e para o reacondicionamento dosresdos qe j foram tratados, mas qe no hoe desestr-trao das sas caractersticas fsicas. Qando h desestr-trao das caractersticas fsicas aps o tratamento, podemser reacondicionados em saco para resdo do grpo D, parafins de descarte.
4. GERENCIAMENTO DOS RESDuOS DESERvIOS DE SADE EM ETAPAS
um sistema de gerenciamento dos resdos de serios de sade en-globa das fases distintas qe acontecem dentro e fora do estabelecimentode sade:
-fase intra-estabelecimento de sade: relatia s etapas ocorridas des-de o ponto de gerao at a colocao dos resdos para a coletaeterna;
-fase etra-estabelecimento: relatia aos procedimentos qe ocorremcom eqipe da coleta o em ambiente eternos.
As etapas so as segintes:
4.1 MiNiMizAO DA GERAO A gerao de re-
sdos dee ser mantida
a neis mnimos prati-ceis de olme, pois,alm de minimizar os ris-cos de eposio a agen-tes perigosos presentesem algmas fraes, hredo dos cstos parao gerenciamento.
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4. 2 MANuSEiO SEGuROEssa operao enole risco potencial de acidente, principalmente para
os profissionais qe atam na coleta, no transporte, no tratamento e na dispo-sio final dos resdos.
Com o objetio de proteger as re-as do corpo epostas ao contato com osresdos, os fncionrios deem, obriga-toriamente, sar Eqipamento de Prote-o Indiidal EPI, conforme preistona NR-6 do Manal de Segrana e Me-
dicina do Trabalho, e tambm segirema NR-32, sobre Segrana e Sade noTrabalho em Serios de Sade.
Cabe ao empregador disporde eqipamentos de proteo qese adaptem ao tipo fsico do fncio-nrio. A adeqao do peso da em-balagem transportada com o biotipodo fncionrio fndamental para
eitar, principalmente, carga biome-cnica ecessia.
Pela RDC ANvISA n 306/2004, opessoal enolido diretamente com os processos de higienizao, coleta, transpor-te, tratamento e armazenamento de resdos dee ser sbmetido a eame mdicoadmissional, peridico, de retorno ao trabalho, de mdana de fno e demissio-nal, conforme estabelecido no PCMSO da Portaria n 3214 do MTE o em legisla-o especfica para o serio pblico.
Os trabalhadores deem ser imnizados em conformidade com o Pro-
grama Nacional de Imnizao PNI, deendo ser obedecido o calendrio pre-isto nesse programa o naqele adotado pelo estabelecimento. Os eamesdeem ser realizados de acordo com as Normas Regladoras do Ministriodo Trabalho e Emprego. Os trabalhadores imnizados deem realizar controlelaboratorial sorolgico para a aaliao da resposta imnolgica.
As medidas de proteo deem ser adotadas a partir do resltado daaaliao feita no Programa de Preeno de Riscos Ambientais PPRA doestabelecimento, eigido na NR-32 do MTE.
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4.3 SEGREGAO NA ORiGEMOperao qe dee ser feita no prprio ponto de gerao e de acordo
com as caractersticas fsicas, qmicas, biolgicas e radiolgicas do resdo,estado fsico (slido e lqido) e forma qmica. Deem-se sempre obserar aseigncias de compatibilidade qmica dos resdos entre si para qe aciden-tes sejam eitados.
4.4 ACONDiCiONAMENtO a colocao do resdo em embalagens adeqadas para coleta, trans-
porte, armazenamento e disposio final segros. Dee ser de acordo como tipo do resdo e os limites de enchimentodeem ser obedecidos.
Os resdos slidos deem ser acon-dicionados em saco plstico contido em re-cipiente (lieira) confeccionado com materiallael, resistente pnctra, rptra e a-zamento, com tampa proida de sistema de
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abertra sem contato manal, com cantos arredonda-
dos e resistente ao tombamento.Os recipientes de acondicionamento eistentes
nas salas de cirrgia e nas salas de parto no necessi-tam de tampa para edao.
Os resdos perfrocortantes e abrasios de-em ser descartados em recipientes rgidos, resis-tentes pnctra, rptra e azamento, com tampae deidamente identificados (NBR 13853/97 da ABNT).
Os resdos lqidos deem ser acondiciona-dos em recipientes constitdos de material compa-tel com o lqido armazenado, resistentes, rgidose estanqes, com tampa rosqeada e edante.
No Apndice vII da RDC ANvISA n 306/2004consta ma lista das principais sbstncias qmi-cas tilizadas em serios de sade qe reagemcom embalagens de Polietileno de Alta Densidade PEAD, qe dee ser consltada.
4.5 iDENtiFiCAODeem-se tilizar rtlos (smbolos e epresses) para identificar os re-
cipientes de acondicionamento, carros de transporte interno e eterno, salas eabrigos de resdos (locais de armazenamento).
A identificao dee obedecer os segintes critrios:
Smbolo de segrana e nome Caracterstica Identificao Onde sar
Indica a posselpresena de
agentes
biolgicos
Rtlo de fndo branco,desenho e
contornos pretos, contendoo smbolo
e a inscrio de RESDuOINFECTANTE
Recipientes de acondiciona-mento (sacos plsticos, cai-xas de materiais perfrantese cortantes, etc.), carro de
coleta interna, contineres ena porta do abrigo de resd-
os dos grpos A e E
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Smbolo de segrana e nome Caracterstica Identificao Onde sar
O pictograma depende do tipode periclosidade: corrosiidade,
toxicidade, inflamabilidade eexplosibilidade
Indica a periclo-sidade do resdo
qmico
Rtlos com desenho econtornos
pretos, contendo o smboloqe
caracteriza a periclosidadedo
resdo qmico
Identificar os recipientes deacondicionamento (sacos
plsticos, caixas, etc.), carrode coleta interna, continerese abrigo de resdos qmi-cos. usar rtlo de acordo
com o risco, preconizado naNBR 7500/2003 da ABNT,
e a inscrio de RESDuOQuMICO
Indica a presenade radiao ioni-
zante
Rtlo amarelo com o sm-bolo internacional de pre-
sena de radiao ionizan-te-triflio de cor prpra emfndo amarelo e a inscrio
REJEITO RADIOTATIvO
Recipientes de acondicio-namento (sacos plsticos,caixas, frascos, etc.), carro
de coleta interna e os locaisde armazenamento para
decaimento
A cor do pictograma depende dotipo de material reciclel
Indica o tipo dematerial reciclel
Rtlos com fndo decores especficas, de acor-do com o tipo do material
reciclel:
Papel: azlPlstico: ermelho
vidro: erdeMetal: amarelo
Orgnico: marromMadeira: preto
Rejeito: cinzapara oresdo qe no tem mais
tilidade
Recipientes de acondicio-namento, contineres, carro
de coleta interna e os locaisde armazenamento de
recicleis
REJEITO
RADIOATIVO
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Smbolo de segrana e nome Caracterstica Identificao Onde sar
Indica a presenade materiais perf-
rantes, cortantes oabrasios,
qe podem abrirporta de entradapara agentes de
risco
Rtlo de fndo branco,desenho e
contornos pretos, contendoo smbolo
de resdo infectante e ainscrioRESDuO
PERFuROCORTANTE
Recipientes de acondiciona-mento de materiais perfran-
tes, cortantes e abrasios;carro de coleta interna; con-tineres e na porta do abrigode resdos dos grpos E, se
estes forem exclsios
4.6 tRAtAMENtO iNtERNOConsiste na aplicao de mtodo, tcnica o processo qe modifiqe
as caractersticas dos riscos inerentes a cada tipo de resdo, redzindo oeliminando o risco de contaminao, de acidentes ocpacionais o de danosao meio ambiente.
Especificamente os sbgrpos A1 e A2 deem ser tratados, orgao-ramene, dentro do estabelecimento de sade, salo as bolsas de sangerejeitadas e acinas de campanha de acinao qe, opcionalmente, podemser sbmetidas a tratamento eterno, alm dos resdos de ateno sadede indidos o animais com sspeita o certeza de contaminao com mi-crorganismos Classe de Risco 4, com relencia epidemiolgica e risco im-portante.
Para serios com sistema prprio de tratamento de RSS, dee constarno PGRSS o registro das informaes relatias ao monitoramento desses res-
dos, de acordo com a periodicidade definida no licenciamento ambiental. Osresltados deem ser registrados em docmento prprio e mantidos em localsegro drante cinco anos.
Os resdos lqidos proenientes de esgoto e de gas seridas deestabelecimento de sade deem ser tratados antes do lanamento no corporeceptor o na rede coletora de esgoto, sempre qe no hoer sistema detratamento de esgoto coletio atendendo a rea onde est o serio, conformedefinido na RDC ANvISA n 50/2002.
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4.7 COlEtA E tRANSPORtE iNtERNOSA Coleta 1 consiste no recolhimento do res-
do diretamente do ponto de gerao e remoopara a sala de resdos, para o armazenamentotemporrio.
A Coleta 2 consiste no recolhimento do res-do da sala de resdos e remoo para o abrigode resdos, para o armazenamento eterno.
O carro o recipiente tilizado para o trans-
porte interno dos resdos dee ser de so eclsi-o e especfico para cada grpo de resdo. Dee ser constitdo de materialrgido, lael, impermeel, proido de tampaarticlada ao prprio corpo do eqipamento,com cantos e bordas arredondados e identifi-cados com o smbolo correspondente ao riscodo resdo nele contido. Dee ser proido derodas reestidas de material qe redza o r-do. Os recipientes com mais de 400L de ca-pacidade deem possir lla de dreno no
fndo. O so de recipientes desproidos derodas dee obserar os limites de carga permi-tidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme normas regladoras doMinistrio do Trabalho e Emprego.
O roteiro dee ser preiamente definido e ocorrer em horrios no coin-cidentes com a distribio de ropas, alimentos e medicamentos, perodosde isita o de maior flo de pessoas o de atiidades.
4.8 ARMAzENAMENtO tEMPORRiOTrata-se da conteno temporria de resdos em rea especfica dentro
do estabelecimento, drante o agardo da Coleta 2.
Se a sala for eclsia para o armazenamento de resdos, dee seridentificada como SALA DE RESDuOS. Porm, ela pode ser compartilhadacom a Sala de utilidades, desde qe esta disponha de rea eclsia de, nomnimo, 2m2 para armazenar dois recipientes coletores. Os sacos deem per-manecer sempre dentro dos recipientes.
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O armazenamento temporrio poder
ser dispensado se a distncia entre o ponto degerao e o armazenamento eterno no forgrande.
Os aspectos constrtios deem obe-decer a RDC n 306/2004, RDC n 50/2002,RDC n 307/2002 e RDC n 189/2003 da AN-vISA.
4.9 REGiStROS PARA O CONtROlEDOS RESDuOS ESPECiAiS
etapa qe assegra o rastreamento dos resdos qmicos perigosose rejeitos radioatios, como tambm dos materiais recicleis e dos resdosorgnicos destinados para alimentao animal e compostagem. Os registros
deem ser atalizados sistematicamente, para fins de monitoramento dos in-dicadores e fiscalizao. As planilhas deem ser especficas para cada tipo deresdo monitorado.
4.10 ARMAzENAMENtO ExtERNO a conteno temporria de resdos em rea especfica, denominada
ABRIGO DE RESDuOS, drante o agardo da coleta eterna, para a desti-nao isando ao tratamento o disposio final. Dee ter identificao na
porta e os sacos de resdos deem permanecer dentro dos contineres dei-damente identificados.
Os aspectos constrtios do abrigo de resdos dos grpos A, D e Edeem obedecer a RDC n 306/2004, RDC n 50/2002, RDC n 307/2002 eRDC n189/2003 da ANvISA, alm das normas locais, qando eistentes. Oestabelecimento gerador de RSS (gerao semanal de resdos no ecedaa 700L e a diria no eceda a 150L) pode optar pela instalao de m abrigoredzido eclsio, constrdo de acordo com a RDC n306/2004.
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A armazenagem dos resdos qmicos dee ser de acordo com a NBR12.235 da ABNT. A identificao ABRIGO DE RESDuOS QuMICOS dee serafiada em local de fcil isalizao e conter sinalizao de segrana, comsmbolo baseado na norma NBR 7500 da ABNT. As regras de compatibilidadeqmica deem ser segidas tambm no local de armazenamento.
LIXOLIXOLIXO
AlGuNS ASPECtOS DO AbRiGO DE RESDuOSDO GRuPO A, GRuPO D E GRuPO E
- Local de fcil acesso coleta externa.
- Piso e paredes reestidos de material liso, impermeel, lael e de fcil higienizao.
- Abertras para entilao de, no mnimo, 1/20 da rea do piso e com tela de proteo contra insetos.
- Porta com abertra para fora, tela de proteo contra roedores e etores e de largra compatel com os reci-pientes de coleta externa.
- Pontos de ilminao e de ga, tomada eltrica, canaletas de escoamento de gas seridas direcionadas paraa rede de esgoto do EAS e ralo sifonado com tampa qe permita a sa edao.
- rea coberta para higienizao dos contineres e eqipamentos com piso e paredes lisos, impermeeis, la-eis; pontos de ilminao e tomada eltrica; ponto de ga, preferencialmente qente e sob presso; canaletasde escoamento de gas seridas direcionadas para a rede de esgoto do EAS; e ralo sifonado proido de tampa
qe permita a sa edao
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AlGuNS ASPECtOS DO AbRiGO DE RESDuOS QuMiCOS- Eitar a incidncia direta de lz solar.
- Ser constrdo em alenaria, fechado, dotado apenas de abertras para entilao adeqada, com tela deproteo contra insetos.
- Piso conergente para as canaletas e parede com acabamento liso, resistente, lael, impermeel e de corclara.
- Abertra para entilao com tela de proteo contra insetos.
- Porta com abertra para fora, dotada de proteo inferior para impedir o acesso de etores e roedores.
- Sistema de drenagem com ralo sifonado proido de tampa qe permita a sa edao.
- Armrio de EPI e extintores de incndio.
4.11 COlEtA E tRANSPORtE ExtERNOSConsiste no recolhimento dos resdos do abrigo de resdos e na sa
remoo para a destinao isando ao tratamento o disposio final. Deemser realizados de acordo com as normas NBR 12810 e NBR 14652 da ABNT.
A empresa transportadora dee obserar o Decreto Federal n 96.044,de 18 de maio de 1988, e a Portaria Federal n 204, de 20 de maio de 1997.
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Os eclos e eqipamentos deem portar docmentos de inspeo e capaci-
tao atestando a adeqao, emitidos pelo Institto de Pesos e Medidas oentidade credenciada, e atenderem ao disposto na norma NBR 7.500 da ABNTe resoles da ANTT (n 420/2004, n 701/2004 e n 1644/2006).
4.12 tRAtAMENtO ExtERNOCabe lembrar qe os resdos do grpo A, sb-
grpos A1 e A2 deem, obrigatoriamente, ser sbme-tidos a raameno nerno (intra-estabelecimento de
sade), no podendo ser remoidos para qe esteocorra em ambiente eterno ao serio de sade. Asbolsas de sange rejeitadas e acinas de campanhade acinao e os resdos de ateno sade de in-didos o animais com sspeita o certeza de conta-minao com microrganismos Classe de Risco 4, comrelencia epidemiolgica e risco importante, so ecees, pois tm a opode poderem ser encaminhadas para tratamento em ambiente eterno ao seriode sade gerador. Os resdos perigosos do grpo B necessitam de ser trata-dos antes da disposio final, a fim de no casarem polio e danos ao meio
ambiente e sade coletia.Os sistemas para tratamento eterno dos RSS so passeis de licen-
ciamento ambiental, de acordo com a Resolo CONAMA n 237/1997, e defiscalizao e controle pelos rgos de igilncia sanitria e meio ambiente. Ossistemas de tratamento trmico por incinerao deem obedecer o estabeleci-do na Resolo CONAMA n 316/2002.
Ao selecionar ma alternatia de tratamento, necessrio fazer maanlise comparatia dos parmetros mais releantes de cada processo, assimcomo reisar as reglamentaes igentes, facilidade de operao, necessi-
dade de mo de obra qalificada, riscos ocpacionais e ambientais, cstos,entre otros. necessrio considerar as antagens e desantagens de cadam dos processos e bscar o mais adeqado s necessidades particlares decada estabelecimento.
Dee-se reqerer s empresas prestadoras de serios terceirizados aapresentao de Licena de Operao, inclsie as condicionantes, caso haja,emitida pelo rgo ambiental para tratamento de resdos de serios de sade.uma atiidade relatiamente simples qe pode eitar srios problemas aos res-
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ponseis pelas instities a aaliao cidadosa da sitao jrdica, econ-
mica e tcnica das empresas prestadoras dos serios e das tarifas oferecidas.
4.13 tRANSbORDO Ou EStAESDE tRANSFERNCiA
Instalao recomendada qando grande a distncia a ser percorridapelos resdos at o ponto de disposio final, no haendo beneficiamentoalgm o tratamento do resdo nessa operao.
Em Minas Gerais, a DN n 97/2006 do COPAM estabelece qe:
-a implantao de estao para transferncia de resdos de seriosde sade deer ser objeto de Atorizao Ambiental de Fnciona-mento AAF, se a capacidade instalada for inferior o igal a 15 tone-ladas, o de licenciamento ambiental, se sperior a esse alor;
-os resdos de serios de sade no podem permanecer nesse localpor perodo sperior a 12 horas, salo nos casos em qe forem sb-metidos refrigerao, qando o perodo mimo de permannciaser de 48 horas;
-no permitida a tilizao de fosso como nidade receptora dessesresdos.
4.14 DiSPOSiO FiNAlO aterramento em solo, em local licenciado (aterro sanitrio o otro),
dos sbgrpos A1 e A2, aps tratamento prio, e do sbgrpo A4 (sem ei-gncia de tratamento) tcnica reconhecida e permitida atalmente no Bra-sil (Resolo n 358/2005 do CONAMA), alm de ser economicamente maiscompatel com a realidade econmica do pas.
O aterro sanitrio eectado segndo critrios e normas de engenharia(escolha da rea apropriada, impermeabilizao do fndo, sistemas de drenageme tratamento de lqido percolado e de gases, etc.), qe isam atender aos padresde segrana e de preserao do meio ambiente. Ele apropriado para receberos resdos slidos rbanos e a maior parte dos resdos de serios de sade.
Para os mnicpios o associados de mnicpios com poplao r-bana at 30.000 habitantes qe no disponham de aterro sanitrio licen-
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ciado, a Resolo CONAMA n 358/2005 admite, de forma ecepcional
e tecnicamente motiada e com a deida aproao do rgo de meioambiente, a disposio final em solo, desde qe a alternatia obedea aoscritrios estabelecidos no aneo II da resolo, conforme mostrado noqadro a segir.
CRitRiOS PARA A CONStRuO DA ClulA DE RESDuOS DESERviOS DE SADE CRSS
I - Qanto seleo de rea:a) no possir restries qanto ao zoneamento ambiental (afastamento de unidades de Conserao o reas
correlatas); eb) respeitar as distncias mnimas estabelecidas pelos rgos ambientais competentes de ecossistemas frgeis,
recrsos hdricos sperficiais e sbterrneos.II - Qanto segrana e sinalizao:a) sistema de controle de acesso de eclos, pessoas no atorizadas e animais, sob igilncia contna; eb) sinalizao de adertncia com informes edcatios qanto aos perigos enolidos.III - Qanto aos aspectos tcnicos:a) sistemas de drenagem de gas pliais;b) coleta e disposio adeqada dos percolados;c) coleta de gases;
d) impermeabilizao da base e taldes; ee) monitoramento ambiental.Iv - Qanto ao processo de disposio final de resdos de serios de sade:a) disposio dos resdos diretamente sobre o fndo do local;b) acomodao dos resdos sem compactao direta;c) cobertra diria com solo, admitindo-se disposio em camadas;d) cobertra final; ee) plano de encerrmento.
A implementao da clla especial de disposio final dos RSSdee ser feita por meio do Termo de Ajste de Condta (TAC) com crono-grama definido das etapas de implantao e com prazo mimo de trsanos.
O ideal mesmo qe os mnicpios qe no tm aterros sanitrios se orga-nizem em consrcios pblicos a fim de melhorar as condies de ida da popla-o, j qe nem os resdos slidos rbanos podem ser dispostos em lies.
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O aterro indstrial apropriado para os resdos qmicos perigosos
(grpo B qmicos). Pode ser de Classe I o II, em fno da classificaodo resdo pela ABNT, NBR 10004. Dee ser constrdo segndo padres rgi-dos de engenharia, de forma a no casar danos ao meio ambiente e sadepblica.
Dee-se reqerer s empresas prestadoras de serios, pblicas epriadas, responseis pela eeco da coleta, transporte e disposiofinal dos resdos de serios de sade, docmentao qe identifiqe aconformidade com as orientaes dos rgos de meio ambiente.
5. INFORMAES BSICAS SOBREO PGRSS
5.1 O QuE O PGRSS?O Plano de Gerenciamento de Resdos de Serios de Sade PGRSS
o docmento onde esto estabelecidas as diretrizes de manejo dos RSS. composto basicamente por rios procedimentos operacionais eclsios do
estabelecimento de sade.O PGRSS dee ser elaborado conforme a RDC ANvISA n 306/2004,
Resolo CONAMA n 358/2005 e normas do Ministrio do Trabalho e Em-prego (NR-32, entre otras). Dee ainda ser compatel com as normas locaisrelatias coleta, ao transporte e disposio final estabelecidas pelos rgoslocais responseis por essas etapas.
5.2 QuEM SO OS GERADORES DE RSS?
Todos os serios qe prestem atendimento sade hmana o ani-mal drante o cidado, o diagnstico e o tratamento de pacientes, inclsienos programas de assistncia domiciliar, alm daqeles gerados drante apesqisa mdica e farmactica, tais como: hospitais, clnicas, amblatriosmdicos e odontolgicos; serios eterinrios destinados ao tratamento dasade animal; serios de atendimento radiolgico, de medicina nclear e deradioterapia; serios de tratamento qimioterpico; serios de hemoterapiae nidades de prodo de hemocomponentes e hemoderiados; laboratrios
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de anlises clnicas e de anatomia patolgica; laboratrios analticos de pro-
dtos para a sade; necrotrios, fnerrias e serios onde se realizem atii-dades de embalsamamento (tanatopraia e somatoconserao); serios demedicina legal; drogarias e farmcias inclsie as de maniplao; estabeleci-mentos de ensino e pesqisa na rea de sade; centros de controle de zoono-ses; distribidores de prodtos farmacticos; importadores, distribidores eprodtores de materiais e controles para diagnsticoin vitro; nidades meisde atendimento sade; serios de acpntra; serios de tatagem, entreotros similares.
5.3 QuAiS SO AS RESPONSAbiliDADESDOS EStAbElECiMENtOS GERADORESDE RSS?
Compete aos serios de sade:
-elaborar o PGRSS;
-designar profissional para eercer a fno de responsel pela elabo-rao e implantao do PGRSS. Os dirigentes o responseis tcnicosdos serios de sade podem ser responseis pelo PGRSS assim como
o Responsel Tcnico dos serios de atendimento indiidalizado;-designar responsel pela coordenao da eeco do PGRSS;
-manter cpia do PGRSS disponel para conslta sob solicitao daatoridade sanitria o ambiental competente, dos fncionrios, dospacientes e do pblico em geral;
-promoer capacitao inicial e continada dos recrsos hmanos;
-fazer constar nos termos de licitao e de contratao dos serios refe-rentes ao GRSS as eigncias de comproao de capacitao e treina-
mento dos fncionrios das firmas prestadoras de serio de limpeza econserao qe pretendam atar nos estabelecimentos de sade, bemcomo no transporte, tratamento e disposio final desses resdos;
-reqerer s empresas prestadoras de serios terceirizados a apre-sentao de licena ambiental para o tratamento o disposio finaldos resdos de serios de sade, e docmento de cadastro emitidopelo rgo responsel de limpeza rbana para a coleta e o transportedos resdos;
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-reqerer aos rgos pblicos responseis pela eeco da coleta,
transporte, tratamento o disposio final dos resdos de serios desade docmentao qe identifiqe a conformidade com as orienta-es dos rgos de meio ambiente;
-manter registro dos resdos encaminhados para reciclagem e com-postagem;
-manter registro dos rejeitos radioatios gerados e liberados aps de-caimento da radioatiidade;
-manter registro dos resdos qmicos perigosos encaminhados paratratamento e disposio final;
-monitorar e aaliar o PGRSS, por meio de indicadores.
5.4 COMO FAzER O PGRSS QuANDOO EStAbElECiMENtO tivER MAiSDE uM AlvAR SANitRiO?
Se o estabelecimento composto por mais de m serio com alarssanitrios indiidalizados, o PGRSS deer ser nico e contemplar todos os
serios eistentes sob a Responsabilidade Tcnica do estabelecimento.
5.5 QuAl PROFiSSiONAl ESthAbilitADO PARA ElAbORARE iMPlANtAR O PGRSS?
Pela ANvISA, o profissional dee ter registro atio jnto ao Conselhode Classe e apresentar Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, oCertificado de Responsabilidade Tcnica o docmento similar, qando co-ber, para eercer a fno de Responsel pela elaborao e implantaodo PGRSS (item 2.2 do Reglamento). A Resolo do CONAMA (art. 5)cobra o mesmo, porm especifica qe o profissional dee ter nel speriorde escolaridade.
Qando a formao profissional no abranger os conhecimentos neces-srios, este poder ser assessorado por eqipe de trabalho qe detenha asqalificaes correspondentes.
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5.6 QuAiS OS PRAzOS EStAbElECiDOSPARA A ADEQuAO DOSEStAbElECiMENtOS DE SADE?
Os prazos estabelecidos pelas resoles da ANvISA (RDC n306/2004)e do CONAMA (n358/2005) enceram em 07 de jnho de 2005 e 29 de abrilde 2007, respectiamente.
No Estado de Minas Gerais, os estabelecimentos de sade, localizadosem mnicpios com poplao rbana sperior a 50.000 habitantes, tieramat 31 de dezembro de 2006, de acordo com o art. 1 da DNn97/2006 do
COPAM.Os estabelecimentos de sade localizados nos demais mnicpios do Esta-
do de Minas Gerais no enqadrados no art. 1 tieram at 04 de maio de 2007.
Para os estabelecimentos de sade localizados em mnicpios com po-plao rbana inferior a 30.000 habitantes, a adeqao poder ser feita deacordo com o preisto no art. 27 da Resolo CONAMA n358/2005.
5.7 PARA QuE SERvEM OS iNDiCADORES?
Os indicadores serem para aaliar o desempenho do estabelecimentoqanto ao gerenciamento dos resdos. Eles deem ser registrados, sob osaspectos qantitatios e qalitatios, no momento da implantao do PGRSSe erificados com freqncia anal.
6. IMPLEMENTAO DO PGRSSPASSO-A-PASSOAs segintes aes so necessrias implementao do PGRSS em
m estabelecimento:
6.1 FORMAO DE EQuiPE DE tRAbAlhONessa etapa, o estabelecimento de assistncia sade EAS dee
designar o profissional o os profissionais qe deero compor a eqipe de
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trabalho, de acordo com os tipos de resdos gerados. A eqipe dee ter
respaldo da alta direo.-Responsel legal: consta do alar sanitrio emitido pela igilncia
sanitria.
-Responsel pelo PGRSS: dee elaborar, desenoler, implantar e aa-liar a aplicao do PGRSS, de acordo com as especificaes legais jmencionadas e sperisionar todas as etapas do plano.
6.2 MAPEAMENtO DE RiSCOO mapeamento de risco m leantamento dos locais de trabalho apon-
tando os riscos qe so sentidos e obserados pelos prprios trabalhadores.
A NR-5 (MTE) considera como riscos ambientais os agentes fsicos, q-micos e biolgicos, alm de riscos ergonmicos e riscos de acidentes, eisten-tes nos locais de trabalho, e qe enham casar danos sade dos trabalha-dores. Esses riscos podem prejdicar o bom andamento do trabalho, portanto,deem ser identificados, aaliados e controlados de forma correta.
O mapa de riscos representado graficamente por meio de crclos de
cores (conforme tabela anea) e tamanhos proporcionalmente diferentes (ris-cos peqeno, mdio e grande), sobre o layoutdo local aaliado no EAS e deeficar afiado em local isel a todos os trabalhadores.
A segir, mostram-se das tabelas, contendo as cores sadas no mapade riscos e a descrio dos riscos:
CORES uSADAS NO MAPA DE RiSCOS
Simbologia das CoresNo mapa de risco, os riscos sorepresentados e indicados por
crclos coloridos de trs tamanhosdiferentes, a saber:
Risco Qmico Lee Risco Mecnico Lee
Risco Qmico Mdio Risco Mecnico Mdio
Risco Qmico Eleado Risco Mecnico Eleado
Risco Biolgico Lee Risco Ergonmico Lee Risco Fsico Lee
Risco Biolgico Mdio Risco Ergonmico Mdio Risco Fsico Mdio
Risco Biolgico Eleado Risco Ergonmico Eleado Risco Fsico Eleado
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tAbElA DESCRitivA DOS RiSCOS
Tipo de risco Qmico Fsico Biolgico Ergonmico Mecnico
Cor vermelho verde Marrom Amarelo Azl
Agentes
Casadores
Fmos metlicose apores
Rdo e o sommito alto
Microrganismos(rs, bactrias, pro-
tozorios)
M postra do corpoem relao ao posto
de trabalho
Eqipamentosinadeqados, defeito-
sos oinexistentes
Gases asfixiantes(H, He, N e CO2) Oscilaes e ibra-es mecnicas
Lixo hospitalar,
domstico e deanimais
Trabalho estafante eo excessio
Mqinas e
qipamento sem prote-o e omanteno
Pintras e noasem geral
Ar rarefeito e oco
Esgoto, sjeira,dejetos
Falta de orientao etreinamento
Risco de qeda de nel,leses por impacto de
objetos
Solentes(em especial os
olteis)
Presses eleadas Objetos contaminadosJornada dpla e o
trabalho sem pasas
Ma planejamento dolayot e o do espao
fsico
cidos, bases,sais, lcoois, te-
res, etc.Frio e o calor
Contgio pelo ar e oinsetos
Moimentos repe-titios
Cargas e transportesem geral
Reaes qmicas Radiao
Picadas de animais(ces, insetos, rpteis,roedores, aracndeos,
etc.)
Eqipamentosinadeqados e no-
ergonmicos
Risco de fogo, detonaode explosios, qedas de
objetos
Ingesto deprodtos drante
pipetagem
Aerodispersidesno ambiente (poei-ras de egetais e
minerais)
Alergias, intoxicaese qeimadras casa-
das por egetais
Fatores psicolgicos(no gosta do
trabalho, presso dochefe, etc.)
Risco de choqe eltrico(corrente contna e
alternada)
De acordo com a legislao em igor, a falta do mapa de risco ocasionamltas pesadas.
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6.3 DiAGNStiCO DA SituAOPara identificar os problemas na gesto de resdos, o estabelecimento
dee fazer m diagnstico da sitao, conforme mostrado na figra a segir:
Figra: Noil A. Menezes Cssiol
No Sim
O resdo destinado para nidades de recicla-gem e sistemas de disposio final (aterro sanit-rio) com Licena de Operao conforme eigncia
dos rgos competentes?
O resdo destinado para nidades de trata-mento eterno e sistemas de disposio final
com licena de operao conforme eigncia dosrgos competentes?
O resdo passel de:Recperao? Reaproeitamento? Reciclagem?
Como feita cada etapa da faseetra-estabelecimento?
Coleta e transporte eternos comLicena de Operao?
Como feita cada etapa da faseintra-estabelecimento?
Segregao, acondicionamento, identificao,coletas 1 e 2 e transporte (freqncia / flo / hor-
rio), armazenamento temporrio e eterno (temrea de higienizao?), registro e controle dos
materiais recicleis.H rede coletora de esgoto no estabelecimento?
Como feita cada etapa da faseetra-estabelecimento?
Coleta e transporte eternos comLicena de Operao?
Como feita cada etapa da faseintra-estabelecimento?
Segregao, acondicionamento, identificao,coletas 1 e 2 e transporte- (freqncia / flo /
horrio), tratamento prio (se hoer), armaze-namento temporrio e eterno (tem rea de higie-
nizao?), registro e controle dos radioatios eqmicos perigosos.
Qal a gerao mensal de cada grpo?H medidas de minimizao da gerao? Qais?
Qais so os cidados necessrios para o manseio segro?
Caracterizao qalitatia e classificao dos resdos:
Anotar o qe gerado em cada ponto o nidade de gerao e classificar osresdos conforme a RDC n 306/2004 da ANvISA
O estabelecimento ineste em capacitao e treinamento de sescolaboradores para o correto gerenciamento dos resdos?
Qais so as atiidades desenolidas no estabelecimento?Identificar e mapear
O resdo pergoso?
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O qe se espera obter:
-dados sobre a composio e qantidade de cada tipo de resdo;-detectar possibilidades de minimizao da taa de gerao;
-identificar no conformidades drante a eeco das diersas etapase nas instalaes (sala e abrigo de resdos) e, conseqentemente,necessidades de melhorias;
-inentariar as necessidades: inestimentos em infra-estrtra fsica,materiais, recrsos hmanos, capacitao inicial e continada;
-compor o PGRSS.
A operao de qantificao dee ser feita drante sete dias consecti-os, deido possel ariao na qantidade de resdos em fno da dietada cozinha e das atiidades de assistncia mdica.
A partir dos dados obtidos, dee-se fazer tambm a preiso dos ines-timentos financeiros necessrios para adeqar o estabelecimento. Sgere-sefazer o registro em ma tabela, conforme modelo constante no manal degerenciamento da ANvISA o o modificado apresentado a segir:
iNvEStiMENtOS NECESSRiOS E RECuRSOSORAMENtRiOS CORRESPONDENtES
tipo de inesimeno unidade Qanidade valor nirio [R$] valor oal [R$]
Obras ciisDiscriminar os tipos de obras necess-rios (sala de resdo, abrigo de resd-os, sala de higienizao, etc.)
Carros de coleta Discriminar o tipo, modelo, fabricante,olme, etc.
Eqipamentos deinformtica
Discriminar modelo, fabricante, pro-gramas necessrios, etc.
Otras mqinas eeqipamentos
Discriminar os tipos de eqipamentos,modelo, fabricante (atoclae, etc.)
Meis e tenslios Discriminar o mobilirio e tensliosnecessrios
Recrsos hmanos Discriminar as pessoas por rea deformao e atao
Capacitao Discriminar o tipo de capacitao,instrtor, materiais, etc.
Otros Discriminar otros inestimentosnecessrios
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6.4 ElAbORAO, iMPlANtAOE ExECuO DO PGRSS
Para maiores detalhes, deem-se consltar a RDC n 306/2004 da ANvI-SA e a Resolo n 358/2005 do CONAMA. No Manal de Gerenciamento deResdos de Serios de Sade da ANvISA (disponel na internet), consta mmodelo de PGRSS qe contempla didaticamente todos os reqisitos necess-rios para a elaborao do PGRSS.
Em linhas gerais, o PGRSS dee ter as segintes informaes:
6.4.1 Dados sore o esaeecmeno-Informar os dados gerais do estabelecimento (razo social, tipo, ende-
reo completo, CNPJ, horrio de fncionamento, nome do respons-el legal).
6.4.2 Componenes da eqpe de eaoraodo PGRSS
-Informar os componentes da eqipe e/o empresa qe elabora e im-plementa o PGRSS, com identificao da ART e nmeros de registrodos conselhos de classe, qando for o caso.
6.4.3 Caracerao do esaeecmeno-Informar dados qe caracterizem o estabelecimento (nmero de fn-
cionrios, tipos de serios terceirizados, nmero total de fncionriosde empresas terceirizadas, rea total do terreno e constrda, alarsanitrio, estrtra fsica, etc.).
6.4.4 Organograma do esaeecmeno
-Anear o organograma completo e atalizado do estabelecimento.
6.4.5 Caracerao das especadadese seros
-Informar os tipos de especialidades mdicas e assistenciais, nmerode atendimentos por dia, nmero de leitos por especialidade, nmerode profissionais e o tipo de contrato dos profissionais.
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6.4.6 Responsadades e qafcaesdas eqpes de CCih, CiPA, SESMt eComsso de bossegrana
- Abordar as inter-relaes entre as diersas estrtras eistentes noestabelecimento (CCHI, CIPA, etc.) e fazer m resmo das responsa-bilidades e qalificaes de cada m.
6.4.7 Caracerao dos aspecos amenasAasecmeno de ga
-Informar qal o sistema de abastecimento (rede pblica o soloalternatia: poo, caminho-pipa, etc.). No caso de poo, informar alicena de so e otorga.
-Informar se eiste aplicao de prodtos qmicos na ga para oabastecimento.
-Informar se eiste o controle interno o eterno de qalidade daga.
Efenes qdos
-Informar a forma de esgotamento sanitrio dos eflentes.
-Informar se eiste tratamento o no dos eflentes no estabelecimentoo na rede coletora.
Emsses gasosas
-Informar se eiste gerao de apores e gases, identificar e localizar ospontos de gerao.
6.4.8 Conroe de nseos e roedores-Informar e descreer as medidas preentias e corretias do programade controle de insetos e roedores.
6.4.9 Segrana ocpacona-Informar o qe feito para a segrana ocpacional (eame mdico
admissional, peridico, de retorno ao trabalho, de mdana de fno e demis-
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sional e imnizao) do pessoal enolido diretamente com os processos de
higienizao, coleta, transporte, tratamento e armazenamento de resdos.
6.4.10 Descro do gerencameno de cadagrpo de resdo
Neste trabalho, opto-se por informar como o gerenciamento dee serfeito para fins didticos. Entretanto, no PGRSS propriamente dito, deem-se:
-listar os tipos de resdos gerados;
-informar o mapa de risco do estabelecimento, se hoer;-informar a qantidade de resdos gerados por nidade;
-informar a qantidade de resdos gerados por grpo;
-descreer como feita cada etapa do gerenciamento de cada grpode resdo;
-identificar e localizar em esqemas o flogramas os locais de gera-o de resdos por grpo, os flos e os roteiros a serem eectadospor tipo de resdos e locais de armazenamento;
-informar nome, endereo, CNPJ e otros dados importantes de em-presas enolidas (coleta/freqncia, transporte/tipos de eclos, tra-tamento/tipo, transbordo, disposio final/tipo).
6.4.10.1 Gerencameno do grpo A resdos ogcos
So os resdos qe, possielmente, tm agentes biolgicos qe, porsas caractersticas de maior irlncia o concentrao, podem apresentarrisco de infeco.
Ressalta-se qe a simples presena de patgenos ios em qantidadenos resdos de serios de sade no significa qe possam transmitir enfer-midade a algm sem qe haja ma ia de transmisso e m meio de entrada(inalao, ingesto, absoro por membrana mcosa o injeo). A imniza-o e a sscetibilidade do hospedeiro tambm precisam ser consideradas.
Na RDC n 306/2004 da ANvISA, h trs apndices importantes qedeem ser consltados:
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- Apndice II (Classificao de Agentes Etiolgicos Hmanos e Ani-
mais): contm a lista de microrganismos Classe de Risco 4. Os micro-organismos emergentes qe enham a ser identificados deero serclassificados nesse nel at qe os estdos estejam concldos;
-Apndice III: mostra m qadro resmo das Normas de Biossegran-a para o Nel Classe de Risco 4;
-Apndice Iv: apresenta os rios neis de inatiao microbiana.
idenfcao do pergo: presena de agentes biolgicos.Reconecmeno do rsco: eposio a agentes biolgicos com pos-sibilidade de desenoler doena infecciosa, caso a cadeia de infecoseja estabelecida.
EtAPAS DO GERENCiAMENtO
1. Cdados no manseoPara minimizar a eposio aos agentes biolgicos, os procedimen-
tos padro deem ser segidos: so de EPI, laao das mos, segregaoadeqada dos resdos, acondicionamento segro (barreira de conteno).A imnizao dos profissionais enolidos na cadeia tambm preista e im-portante.
2. Segregao na orgem
Os resdos do grpo A so diididos em cinco sb-grpos (A1, A2, A3,A4 e A5), estabelecidos em fno dos riscos qe apresentam. A forma desegregao aqi proposta em fno da destinao qe dee ser dada aosresdos de cada sbgrpo. Para cada tipo de destinao, foram alocados ossbgrpos e citados os resdos pertencentes aos mesmos, de acordo com aRDC ANvISA n 306/2004.
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3. Acondconameno e denfcao
Os sacos brancos leitosos e ermelhos tilizados para o acondiciona-mento dos resdos slidos do grpo A deem ser sbstitdos qando atingi-rem 2/3 de sa capacidade o pelo menos 1 ez, a cada 24 horas.
Para os resdos do sbgrpo A5, deem ser tilizados dois sacos er-melhos como barreira de proteo, com preenchimento somente at 2/3 desa capacidade, sendo proibido o esaziamento o reaproeitamento.
4. Coea e ranspore nernos
Os recipientes contendo resdos do grpo A podem ser coletados etransportados no mesmo carro tilizado na coleta dos resdos do grpo E.
5. traameno nerno
Na prtica, somente os resdos dos sbgrpos A1, A2 e A5 so, obriga-toriamente, passeis de tratamento. Os resdos dos sbgrpos A3 e A4 nonecessitam de tratamento.
Dependendo do sbgrpo e resdo, o tratamento:
-obrigatoriamente dee ser feito dentro da nidade de gerao;
-pode ser feito fora da nidade de gerao, porm ainda dentro doestabelecimento;
-pode ser feito fora do estabelecimento gerador, em sistemas terceiri-zados o no. Nesse caso, deem-se obedecer as regras apliceispara o transporte segro entre o estabelecimento gerador e o local detratamento.
O processo escolhido para o tratamento dos resdos com a presena
de agentes biolgicos, qe deem obrigatoriamente ser tratados, tem de ga-rantir Nel III de Inatiao Microbiana: inatiao de bactrias egetatias,
fngos, rs lipoflicos e hidroflicos; parasitas emicobactrias com redo igal o maior qe6Log10; e inatiao de esporos do B. stearother-mophilus o de esporos do B. subtilis com red-o igal o maior qe 4Log10. Portanto, dee-sealidar o mtodo de tratamento.
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O processo de atoclaao aplicado em labora-
trios para a redo de carga microbiana de cltras eestoqes de microrganismos est dispensado de licencia-mento ambiental e da responsabilidade do prprio EAS.Dee haer a garantia da eficcia do tratamento mediantecontroles peridicos deidamente registrados.
6. Armaenameno emporro e eerno
-Temporrio: feito na sala de resdos.
-Eterno: feito no abrigo de resdos, jnto ao gr-po E.
Os resdos de fcil ptrefao, coletados por perodo sperior a 24 ho-ras de se armazenamento, deem ser conserados sob refrigerao e, qan-do possel, ser sbmetidos a otro mtodo de conserao.
7. Coea e ranspore eernos
-Resdos tratados e com descaracterizao fsica das estrtras: ser-io de coleta rbana.
-Resdos tratados e sem descaracterizao fsica das estrtras: ser-io de coleta especial para resdos do grpo A.
-Resdos no-tratados do sbgrpo A4: serio de coleta especialpara resdos do grpo A.
As embalagens no podem ser ioladas drante o transporte.
8. Dsposo fnaA disposio final dee ser em local licenciado (aterro sanitrio o o-
tro), tanto a frao qe obrigatoriamente tratada (sbgrpos A1 e A2) comoaqela qe no necessita ser tratada (sbgrpo A4).
Os resdos do sbgrpo A3 tm as opes de sepltamento em ce-mitrio, cremao o incinerao, sendo qe a FEAM pode aproar otrosprocessos alternatios de destinao.
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O esqema abaio contempla, integralmente, o gerenciamento dos re-
sdos do grpo A. A abordagem feita foi em fno da segregao, qe leaem conta a destinao qe dee ser dada aos resdos de cada sbgrpo,conforme estabelecido neste trabalho.
Figra: Noil A. Menezes Cssiol
A1 / A2*
De acordo como mtodo detratamento
A1 / A2
De acordo como mtodo detratamento
A1Bolsas
Rejeitadas evacinas decampanha:
Recipiente rgi-do, resistente pnctra, rpt-ra e azamento
Resdos deateno sade
de indidos eanimaiscom MOs
perigo-sos.
A5
Obrigatrio doissacos
Armazenamento,coleta, transporteinternos e exter-
nos com seguran-a mxima
Incinerao
A4
Armazenamento,coleta e trans-
porte
internos eexternoscomo grpo A
A3
Embalagemidentificada
PEAANATMICA
Registro no localde gerao.
Coleta, transpor-te, armazena-
mento internoscomo grpo A.
Coleta, transpor-
te eternos deacordo com adestinao.
Tratamento Nel III de Inatiao MicrobianaDescaracterizao fsica das estrtras?
Reacondicionar de acordo
* dee ainda ser incinerado
Armazenamento / Coleta / Transporte internos e eternos deacordo com o grpo
Local licenciado: aterro sanitrio o clla eclsia
Sepltamentoem cemitrio
Cremao,incinerao
RESDuOS DO GRuPO A
Tratamento obri-gatrio no EAS,dentro da nida-
de geradora
Tratamentoobrigatrio no
EAS, dentro ofora da nidade
geradora
Tratamento podeser fora do EAS,
em sistemaslicenciados
Obrigatriaincinerao
Sem eignciade qalqer tipo
de tratamento
Sem eignciade tratamento,mas com desti-nao especial
No Sim
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Fqe aeno!
1. Recpenes e maeras resanes do processo de asssn-ca sade, conendo sange o qdos corpreos na formare,deem ser tratados para a obteno de redo o elimina-o da carga microbiana, em eqipamento compatel com NelIII de Inatiao Microbiana e qe desestrtre as caractersticasfsicas, de modo a se tornarem irreconheceis. Aps tratamento,a frao slida pode ser destinada ao aterro sanitrio e a lqida,ao sistema de coleta de esgotos, desde qe atendam s diretrizesestabelecidas pelos rgos ambientais, gestores de recrsos h-
dricos e de saneamento competentes.
2. Soras de amosras de aoraro conendo sange o q-dos corpreos (lquidos cefalorraquidiano, pericrdico, pleural,articular, asctico e amnitico)podem ser descartadas diretamen-te no sistema de coleta de esgotos, desde qe atendam respecti-amente as diretrizes estabelecidas pelos rgos ambientais, ges-tores de recrsos hdricos e de saneamento competentes. Casocontrrio, esses resdos precisam de tratamento prio para aredo o eliminao da carga microbiana, em eqipamento
compatel com Nel III de Inatiao Microbiana.
3. Os resdos resltantes de atiidades de mnao em mas-sa, inclindo frascos de acinas azios com restos do prodto,aglhas e seringas, qando no pderem ser sbmetidos ao tra-tamento preliminar no local de gerao, deem ser recolhidos edeolidos s Secretarias de Sade responseis pela distribi-o, para tratamento e disposio final, respeitadas as condiesde acondicionamento.
4. Os resdos do grpo A gerados nos seros de asssncadomcar deem ser acondicionados e recolhidos pelos prpriosagentes de atendimento o por pessoa treinada para a atiidade eencaminhados para o estabelecimento de sade de referncia.
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voc saa qe...1. H resduos dos subgrupos A1 e A2 que no podem ser
tratados fora do estabelecimento gerador? Alguns deles
devem ser tratados, inclusive, dentro da rea de gerao.
2. As bolsas rejeitadas e de coleta incompleta e os resdos decampanha de acinao podem ser encaminhadas para trata-mento eterno, assim como os resdos de ateno sadede indidos o animais com sspeita o certeza de contami-nao com microrganismos Classe de Risco 4, com relenciaepidemiolgica e risco importante?
3. O processo de tratamento para redzir o eliminar a cargamicrobiana dos resdos, qe deem ser obrigatoriamentetratados (sbgrpos A1 e A2), dee ser feito em eqipamentocompatel com Nel III de Inatiao Microbiana (diminiode 4 ezes a carga microbiana inicial), e qe esse processo
dee ser alidado?4. Se hoer descaracterizao fsica dos resdos qe neces-
sitam de tratamento, o acondicionamento dos mesmos sercomo resdos do grpo D e a disposio final em local comLicena de Operao, como aterro sanitrio o otro locallicenciado?
5. Se no hoer descaracterizao fsica aps tratamento, osresdos deem ser acondicionados em saco branco leitoso e
ter disposio final em local com Licena de Operao, comoaterro sanitrio o otro local licenciado?
6. O olme gerado de resdos A4 (o qe no precisa ser trata-do) o maior do grpo A?
7. A FEAM pode aproar otros processos alternatios de desti-nao para os resdos do sbgrpo A3?
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6.4.10.2 Gerencameno do grpo b resdos qmcos
Trata-se dos resdos contendo sbstncias qmicas qe podemapresentar risco sade pblica o ao meio ambiente, dependendo desas caractersticas de inflamabilidade, corrosiidade, reatiidade e toi-cidade.
idenfcao do pergo: presena de sbstncias qmicas inflam-eis, ticas, reatias e corrosias.
Reconecmeno do rsco: eposio a sbstncias qmicas peri-gosas.
Fqe aeno!
1. Os rscos ocpacionais a qe esto epostos os raaadoresda rea de mpea e de raameno, qe podem casar danos sade o integridade fsica, deem-se eposio a resd-
os qmicos (teratognicos, mtagnicos, ticos, entre otros)mal acondicionados o sbmetidos a tratamento em instalaesinadeqadas e a agentes qmicos tilizados na desinfeco deresdos.
2. Ateno especial dee ser dada na necessidade de descartaralgm prodo qmco conroado, para qe desios sejameitados. As listagens desses prodtos constam na Portarian 1274, de 25 de agosto de 2003, do Ministrio da Jstia, re-ferente ao controle e fiscalizao de prodtos qmicos pela
Polcia Federal.
3. Dee-se reqerer a lcena de Operao, inclsie com ascondicionantes, s empresas prestadoras de serios de co-leta, transporte e tratamento dos resdos qmicos e erificarse h denncias contra a empresa desejada. Qem contrata oserio co-responsel por qaisqer danos cometidos pelacontratada.
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EtAPAS DO GERENCiAMENtO1. Mnmao
Entre as medidas gerais qe isam redzir a gerao de resdos qmi-cos, podem-se destacar: a centralizao e otimizao dos pedidos de compra;a implantao do sistema de prescrio eletrnica e dose nitria de medi-camentos, eitando a sobra e o desperdcio do prodto; o controle de inen-trio; a centralizao do setor de dispensao de medicamentos e prodtosqmicos diersos, inclindo os de higienizao; e a segregao dos resdosqmicos por estado fsico e forma qmica.
2. Manseo
As caractersticas dos riscos das sbstncias qmicas esto contidasna Ficha de Informaes de Segrana de Prodtos Qmicos FISPQ, con-forme NBR 14725 da ABNT e Decreto/PR n 2657/98. Deem-se pesqis-lasantes de iniciar qalqer trabalho, a fim de proidenciar os eqipamentos deproteo coletia e indiidal necessrios e mais adeqados para a eecodas tarefas qe enolam o manseio de prodtos qmicos.
3. Segregao na orgem
As propriedades qmicas dos resdos do grpo B podem ser conse-gidas a partir de:
-rtlos (frases de Risco e Segrana, Pictogramas, Cdigos);
-FISPQ (Ficha de Informaes de Segrana de Prodtos Qmicos).No se aplica aos prodtos farmacticos e cosmticos;
-MSDS (Material Safety Data Sheet);
-catlogos de prodtos qmicos.
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No Apndice vI da RDC n 306/2004 da ANvISA, consta a lista de sbs-
tncias qmicas qe, qando no fizerem parte de mistra qmica, deemser obrigatoriamente segregadas e acondicionadas de forma isolada, a saber:lqidos inflameis; cidos; bases; oidantes; compostos orgnicos no-halo-genados; compostos orgnicos halogenados; leos; materiais reatios com oar; materiais reatios com a ga; mercrio e compostos de mercrio; brometode etdio; formalina o formaldedo; mistra slfocrmica; resdo fotogrfico;soles aqosas; corrosias; eplosias; enenos; carcinognicas, mtag-nicas e teratognicas; ecoticas; senseis ao choqe; criognicas; asfiian-tes; de combsto espontnea; gases comprimidos; e metais pesados.
As embalagens primrias de prodtos qmicos perigosos tambm deemser segregadas, de acordo com o risco qmico do prodto propriamente dito.
O flograma, da NBR 10.004 da ABNT, mostrado a segir, ailia naclassificao para a segregao dos resdos qmicos.
verificar se tem caracterstica de: corrosiidade inflamabilidade toxicidade reatiidade
Resduos Classe Iperigoso
Analisar periculosidade
Resduo no perigoso
Sim
No
SimSim
Sim Sim
Sim
Sim
No No
No
NoNo
Resduos com origemconhecida
resto de
embalagem?
Consultar listagem 5
Tem algumacaracterstica?
Aaliarcaractersticasde periculosidade
Resduos com origemdesconhecida
Contmsubstncias da
listagem 4?
Existe razopara considerarcomo
perigoso?
No
Est nalistagem?
Consultarlistagens 5 e 6
produto ousubproduto fora de
especificao?
perigoso?
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4. Acondconameno e denfcao
Deem-se sempre obserar as eigncias de compatibilidade qmicados resdos entre si (Apndice I da RDC n 306/2004 da ANvISA) para qeacidentes sejam eitados. prdente manter o recipiente dentro de ma ban-deja de material inqebrel, profnda o sficiente para conter o olme totaldo resdo, caso haja azamento.
Em linhas gerais, so indicados os segintes tipos de acondicionamen-to para os resdos qmicos:
-as soles salinas, os resdos inorgnicos ticos, os sais de metaispesados e sas soles podem ser acondicionados em recipientesde plstico o idro;
-resdos slidos orgnicos podem ser acondicionados em recipientesde plstico o papelo resistente e os resdos slidos inorgnicos,em recipientes de plstico;
-idro, metal e plsticos, colnas e cartchos para HPLC podem seracondicionados em caias de plstico o papelo;
-mercrio e restos de amlgamas deem ser acondicionados em frascoplstico com tampa hermtica (proida de batoqe e rosca de seg-
rana, especial para prodtos qmicos), preenchido com glicerina oga para conter a eaporao;
-compostos combsteis ticos e solentes deem ser acondiciona-dos em embalagens metlicas o de idro.
5. Coea e ranspore nernos
No caso de deslocamento manal, o recipiente com o resdo no deeltrapassar o olme de 20L. No caso de ltrapassar, h a obrigatoriedade desar o carro de coleta interna, identificado qanto ao tipo de resdo qe esttransportando.
6. Armaenameno emporro e eerno
As embalagens deem ser coletadas e leadas para a sala de resdos,para armazenamento temporrio, o diretamente para o abrigo de resdosqmicos.
7. Coea e ranspore eernos
A coleta e o transporte eterno deem ser feitos em sistemas licenciados.
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8. traameno e descare
A seleo correta da tecnologia para o tratamento de resdos dee serbastante cidadosa, pois m projeto inadeqado o a operao incorreta dossistemas de tratamento (por eemplo, incineradores) pode gerar problemas decontaminao ambiental e de sade coletia (ocpacional e de indidos dopblico), sendo importante preenir essas possibilidades.
Os resdos perigosos do grpo B podem ser tratados por:
-processos qmicos ia mida (netralizao, oi-redo, processosoidatios aanados, etc.);
-processos fsico-qmicos (solidificao, troca-inica, etc.);-termo-destrio, como no plasma o incinerador, sendo qe estes
nnca sero as opes mais econmicas.
A segir, so dadas formas de eliminao de algns tipos de resdos dogrpo B, de acordo com a ANvISA, na RDC n 306/2004, e literatra consltada.
-Os resdos de prodos e nsmos farmacticos especificados naPortaria MS n 344/98 e sas atalizaes deem atender legislaosanitria em igor, pois so sjeitos a controle especial.
-Os resdos de prodtos cosmcos, qando descartados por far-mcias, drogarias e distribidores o apreendidos, deem ter semanseio de acordo com a sbstncia qmica de maior risco e con-centrao eistente em sa composio, independente da forma far-mactica.
-Os resdos qmicos dos eqpamenos aomcos de aora-ros cncos e ses reagenes, qando mistrados, deem ser aa-liados pelo maior risco o conforme as instres contidas na FISPQ,e tratados o no em fno da classificao na qal se e