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ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 39 páginas. A apostila completa contém 80 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS GESTÃO ADMINISTRATIVA Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Planejamento estratégico no Judiciário Brasileiro: Resolução nº 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça. 2. Orçamento Público: Conceito. Princípios orçamentários. Receitas e despesas extra-orçamentárias. 3. Orçamento-programa: conceitos e objetivos. 4. Orçamento na Constituição Federal. 5. Competência interpessoal. 6. Administração de Recursos Materiais. 7. Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar, agir.

Gestão Administrativa

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APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

GESTÃO ADMINISTRATIVA

Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em

www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Planejamento estratégico no Judiciário Brasileiro: Resolução nº 70/2009 do Conselho Nacional de Justiça. 2. Orçamento Público: Conceito. Princípios orçamentários. Receitas e despesas extra-orçamentárias. 3. Orçamento-programa: conceitos e objetivos. 4. Orçamento na Constituição Federal. 5. Competência interpessoal. 6. Administração de Recursos Materiais. 7. Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar, agir.

Page 2: Gestão Administrativa

RESOLUÇÃO Nº 70, DE 18 DE MARÇO DE 2009. Dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais, e CONSIDERANDO competir ao Conselho Nacional de Justiça, como órgão de controle da atuação administrativa e financeira dos tribunais, a atribuição de coordenar o planejamento e a gestão estratégica do Poder Judiciário; CONSIDERANDO a unicidade do Poder Judiciário, a exigir a implementação de diretrizes nacionais para nortear a atuação institucional de todos os seus órgãos; CONSIDERANDO que os Presidentes dos tribunais brasileiros, reunidos no I Encontro Nacional do Judiciário, deliberaram pela elaboração de Planejamento Estratégico Nacional, a fim de aperfeiçoar e modernizar os serviços judiciais; CONSIDERANDO o trabalho realizado nos 12 (doze) Encontros Regionais, consolidado no Plano Estratégico apresentado e validado no II Encontro Nacional do Judiciário, realizado em 16 de fevereiro de 2009, na cidade de Belo Horizonte - MG; CONSIDERANDO a aprovação, no II Encontro Nacional do Judiciário, de 10 Metas Nacionais de Nivelamento para o ano de 2009; CONSIDERANDO a necessidade de se conferir maior continuidade administrativa aos tribunais, independentemente das alternâncias de seus gestores; CONSIDERANDO determinar a Resolução CNJ n.º 49, de 18 de dezembro de 2007, a criação de Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica, unidade administrativa competente para elaborar, implementar e gerir o planejamento estratégico de cada órgão da Justiça. R E S O L V E:

CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO E DA GESTÃO ESTRATÉGICA

DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1° Fica instituído o Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, consolidado no Plano Estratégico Nacional consoante do Anexo I desta Resolução, sintetizado nos seguintes componentes: I - Missão: realizar justiça. II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social. III - Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade: a) credibilidade; b) acessibilidade; c) celeridade; d) ética; e) imparcialidade; (...)

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Page 3: Gestão Administrativa

ORÇAMENTO PÚBLICO CONCEITO E PRINCÍPIOS

O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (aprovado por lei) contendo a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente um ano).

Os primeiros Orçamentos que se têm notícia eram os chamados orçamentos tradicionais, que se importavam apenas com o gasto (ênfase no gasto). Eram meros documentos de previsão de receita e autorização de despesas sem nenhum vínculo com um sistema de planejamento governamental. Simplesmente se fazia uma estimativa de quanto se ia arrecadar e decidia-se o que comprar, sem nenhuma prioridade ou senso distributivo na alocação dos recursos públicos.

O Orçamento evoluiu ao longo da história para um conceito de Orçamento-Programa, segundo o qual o Orçamento não é apenas um mero documento de previsão da arrecadação e autorização do gasto, mas um documento legal que contém programas e ações vinculados a um processo de planejamento público, com objetivos e metas a alcançar no exercício (a ênfase no Orçamento-Programa é nas realizações do Governo).

O Orçamento Público no Brasil (Orçamento Geral da União) inicia-se com um texto elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão, aprovação e conversão em lei. O documento contém a estimativa de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização de despesas do Governo. Porém, está atrelado a um forte sistema de planejamento público das ações a realizar no exercício.

O OGU é constituído de três peças em sua composição: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais Federais.

Existem princípios básicos que devem ser seguidos para elaboração e controle dos Orçamentos Públicos, que estão definidos no caso brasileiro na Constituição, na Lei 4.320/64, no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na recente Lei de Responsabilidade Fiscal.

A Constituição Federal de 1988 atribui ao Poder Executivo a responsabilidade pelo sistema de Planejamento e Orçamento, e a iniciativa dos seguintes projetos de lei:

• Plano Plurianual (PPA) • Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) • Lei de Orçamento Anual (LOA)

O PPA é a lei que define as prioridades do Governo pelo período de 4 (quatro) anos. O projeto de lei do PPA deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato (4 meses antes do encerramento da sessão legislativa).

De acordo com a Constituição Federal, o PPA deve conter “as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.

A LDO é a lei anterior à lei orçamentária, que define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo Governo. O projeto de lei da LDO deve ser enviado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano (8 meses e meio antes do encerramento da sessão legislativa).

De acordo com a Constituição Federal, a LDO estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro subseqüente, orienta a elaboração do Orçamento (Lei Orçamentária Anual), dispõe sobre alterações na legislação tributária e estabele a política de aplicação das agências financeiras de fomento. (...)

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Page 4: Gestão Administrativa

ORÇAMENTO PÚBLICO (CONCEITOS E PRINCÍPIOS) - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (TRE-MT - FCC, Técnico Judiciário - 2005) Acerca dos princípios orçamentários, assinale a opção correta. a) Os princípios orçamentários podem ser divididos em quatro categorias: fundamentais, assessórios, técnicos e operacionais. b) Existe uma liberdade na fixação de receitas e despesas que não precisam ser necessariamente proporcionais e o eventual desequilíbrio entre elas está previsto no princípio do desequilíbrio orçamentário. c) O princípio da unidade determina que cada programa orçamentário só é válido por um único período fiscal. d) O princípio da especificação determina que o montante das despesas deve ser especificado, permitindo, contudo, no que tange às receitas, que apenas montantes agregados sejam utilizados. e) O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não contenha qualquer matéria estranha à estimativa de receita e fixação de despesa. (...)

GABARITO 01. E 02. Errado 03. B 04. A 05. Errado 06. B 07. A 08. B 09. B 10. A 11. C 12. D 13. A 14. A 15. A 16. A

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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS - QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (SEFAZ-PI, Esaf - 2001) Acerca dos princípios orçamentários aceitos em nosso país, é incorreto afirmar que: a) a existência da separação do orçamento da União em fiscal, de investimento das estatais e da seguridade social não fere o princípio da unidade. b) o princípio da universalidade exige a inclusão das receitas operacionais das empresas estatais no orçamento da União. c) a existência do Plano Plurianual não conflita com o princípio da anualidade. d) as transferências tributárias obrigatórias a estados e municípios, constitucionalmente previstas, constituem exceção ao princípio da não-afetação das receitas. e) o princípio da exclusividade impõe ao orçamento público o trato exclusivo de matéria financeira, vedada a inclusão de qualquer dispositivo estranho à estimativa das receitas e à fixação das despesas. 02. Pelo princípio da discriminação ou especialização, e considerando o que dispõe a Lei nº 4.320/64, a despesa pública deverá ser discriminada até, pelo menos, o nível de: a) elemento de despesa. b) modalidade de aplicação. c) categoria econômica. d) grupo de natureza da despesa. 03. O princípio da anualidade define que: a) as previsões de receita e despesa devem referir-se, sempre, a um período limitado de tempo. b) o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento. c) vedar as autorizações globais. d) estimar a receita e fixar a despesa. 04. O princípio do equilíbrio estabelece que: a) a despesa empenhada no exercício deve ser igual à receita arrecadada. b) em cada exercício financeiro, o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. c) o orçamento deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal dispondo-as de forma equilibrada. d) N. R. A. 05. Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Esse artigo (6º da Lei nº 4.320/64) explicita, respectivamente: a) os princípios da unidade e exclusividade. b) os princípios da anualidade e universalidade. c) os princípios do equilíbrio e unidade. d) os princípios da não afetação das receitas e do orçamento bruto. e) os princípios da universalidade e do orçamento bruto. 06. A Lei de Orçamento poderá conter autorizações ao Executivo para: a) alienar bens imóveis. b) celebrar convênios. c) modificar a legislação tributária. d) conceder isenções e reconhecer imunidades.

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e) abrir crédito suplementar e realizar operações de crédito, ainda que por antecipação da receita. 07. A Lei nº 628, de 30 de novembro de 2003, que aprovou o orçamento do Município de São Gabriel da Cachoeira para 2004, contém o seguinte dispositivo: "Fica igualmente o Poder Executivo autorizado a elevar a alíquota do imposto sobre serviços (...)" Referido dispositivo: a) não fere nenhum princípio orçamentário. b) fere o princípio da exclusividade. c) fere o princípio da não afetação da receita. d) fere o princípio da universalidade. e) fere o princípio da anualidade. 08. Na lei orçamentária do Município de Apuí para o exercício X1 consta um dispositivo autorizando o Poder Executivo a alienar 10 imóveis sendo três imóveis para o exercício X1, cinco para o exercício X2 e dois para o exercício X3. Este dispositivo: a) fere o princípio da programação. b) fere o princípio da exclusividade. c) fere o princípio da não afetação da receita. d) fere o princípio da anualidade. e) não fere nenhum princípio orçamentário. 09. O Município de Boa Vista do Ramos precisa adquirir no exercício de "X5" 20 (vinte) veículos. Todavia, sua arrecadação suporta apenas a aquisição de 5 (cinco) deles. De posse dessa informação, e ante à importância e necessidade dos veículos para a realização das ações governamentais naquele exercício, consegue fazer com que o governo federal, mediante seu orçamento, adquira os veículos restantes. Em razão disso, ao elaborar a sua proposta orçamentária para o ano de "X5", solicita autorização ao Legislativo municipal apenas para a aquisição dos 5 (cinco) veículos, uma vez que os demais não serão adquiridos com recursos municipais. Com base nessa informação, e considerando o conteúdo dos princípios orçamentários, é correto afirmar: a) a decisão tomada pelo Município de Boa Vista do Ramos não fere nenhum princípio orçamentário. b) por certo a decisão tomada pelo Município de Boa Vista do Ramos fere o princípio da universalidade. c) é possível que a decisão tomada pelo Município de Boa Vista do Ramos fira o princípio da publicidade. d) certamente que a decisão tomada pelo Município de Boa Vista do Ramos fere o princípio da unidade. e) não é possível se afirmar que a decisão tomada pelo Município de Boa Vista do Ramos fira algum princípio. 10. Pelo princípio da unidade: a) cada unidade orçamentária deve possuir um e somente um orçamento próprio. b) as despesas devem ser liquidadas uma única vez. c) o empenho da despesa deverá ocorrer sempre em relação a um elemento de despesas. d) as receitas e despesas do Poder Público devem estar contidas numa única proposta orçamentária sem prejuízo de referir-se aos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais. e) deverá existir apenas um Plano Plurianual.

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11. Ao tomar recursos do governo federal, mediante convênio, para a aquisição de uma ambulância, o governo amazonense terá que empenhá-la e liquidá-la. Tais procedimentos são decorrentes da aplicação de qual princípio orçamentário? a) Unidade. b) Anualidade. c) Universalidade. d) Exclusividade. e) Programação. 12. A ação planejada do Estado materializa-se através do orçamento público. Indique o princípio orçamentário que consiste na não-inserção de matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa: a) princípio da discriminação. b) princípio da exclusividade. c) princípio do orçamento bruto. d) princípio da universalidade. e) princípio do equilíbrio. 13. Julgue os itens a seguir, assinalando “V” (verdadeiro) ou “F” (falso). a) Consoante o princípio da anualidade, as previsões de receita e despesa devem referir-se sempre a um período limitado de tempo. O período de vigência do orçamento chama-se exercício financeiro e, de acordo com a Lei nº 4.320/64, coincide com o ano civil: 1º de janeiro a 31 de dezembro. b) Segundo o princípio do orçamento bruto, todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. c) O orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não deverá cuidar de assuntos estranhos, conforme previsto na Constituição Federal, exceção feita à autorização para a abertura de créditos suplementares e à contratação de operações de crédito. Tal preceito caracteriza o princípio da não-afetação. d) Antes da Constituição de 1988, embora constasse na legislação, o princípio da unidade não era praticado na administração orçamentária da União. 14. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira: (1) Princípio da unidade (2) Princípio da universalidade (3) Princípio do orçamento bruto (4) Princípio da anualidade ou da periodicidade (5) Princípio da não-afetação das receitas (6) Princípio da discriminação ou especialização (7) Princípio da exclusividade (8) Princípio do equilíbrio (9) Princípio da programação ( ) o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. ( ) a lei orçamentária deverá conter apenas matéria financeira, excluindo-se dela qualquer dispositivo estranho à estimativa da receita e à fixação da despesa para o próximo exercício. ( ) as receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos e sua aplicação. ( ) o orçamento deve expressar as realizações pretendidas dispondo os "meios" necessários (pessoal, material, serviços etc.) traduzidos em termos físicos financeiros.

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( ) cada unidade (orçamentária) deve possuir apenas 1 (um) orçamento. ( ) todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores totais, sem qualquer tipo de dedução. ( ) o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total das receitas estimadas para o mesmo período. ( ) o orçamento público deve ser elaborado e autorizado para um período determinado, geralmente de um ano. ( ) nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. a) 4, 7, 1, 3, 2, 9, 5, 8, 6 b) 3, 5, 7, 2, 8, 1, 6, 9, 4 c) 9, 6, 3, 2, 4, 1, 7, 8, 5 d) 5, 3, 2, 1, 7, 8, 4, 6, 9 e) 2, 7, 6, 9, 1, 3, 8, 4, 5 15. A Constituição Federal de 1988 disciplinou, dentre outros aspectos, várias condutas relacionadas à elaboração, discussão e votação dos orçamentos públicos. Com base nessa regulação imposta pela Carta Magna, relacione cada um dos dispositivos abaixo com o princípio correspondente: a) Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - (...) II - (...) III - os orçamentos anuais. b) Art. 167. São vedados: (....) IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa (...); c) Art. 165. (...) § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa (...); d) Art. 165. (...) § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. ( ) Princípio da exclusividade. ( ) Princípio da anualidade. ( ) Princípio da não-afetação das receitas. ( ) Princípio da universalidade. a) a, d, b, c b) b, c, d, a

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c) c, a, b, d d) c, b, d, c e) d, a, c, b 16. Sobre o princípio da não-afetação das receitas públicas é correto afirmar que: I - proíbe o administrador público de vincular uma receita de contribuição a uma determinada despesa sob pena de violação ao princípio. II - não proíbe o administrador público de vincular a receita proveniente da cobrança e arrecadação do IPVA, fora daquelas situações previstas na Constituição Federal. III - as receitas de capital não estão alcançadas pelo princípio, mas apenas as receitas correntes. a) I, II e III estão corretas b) I e II estão erradas c) I, II e III estão erradas d) apenas I está correta e) apenas II está correta 17. Relaciona-se diretamente com o princípio da unidade de tesouraria: a) a previsão da receita. b) o recolhimento das receitas. c) a arrecadação da receita, apenas. d) a liquidação da despesa, apenas. e) a arrecadação da receita e a liquidação da despesa. 18. Identifique a única opção correta pertinente aos princípios orçamentários: a) Com base no princípio da universalidade, o orçamento deve ser uno. b) O princípio da anualidade enfatiza que o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos três Poderes da União. c) O princípio da exclusividade afirma que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de comunicação, para conhecimento público e para a eficácia de sua validade. d) O princípio da especificação estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. e) O princípio da não-afetação afirma que é vedada a vinculação da receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas, excetuadas as afetações que a própria Carta Magna determina. 19. (TCE-RN, Esaf - 2000) Tendo como referência os princípios orçamentários, assinale a opção correta: a) A inclusão, na lei orçamentária anual, de autorização para aumento da alíquota de um imposto fere o princípio da exclusividade. b) A autorização para a realização de despesas sem a indicação dos recursos correspondentes é incompatível com o princípio da discriminação. c) A instituição de fundos mediante alocação de parcelas de impostos está em desacordo com o princípio da especialização. d) A possibilidade de reabertura de créditos especiais autorizados nos últimos quatro meses do exercício anterior é uma decorrência do princípio da universalidade. e) A inclusão dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais na lei orçamentária anual resulta da aplicação do princípio da publicidade. (MPU, Esaf - Técnico de Orçamento - 2004)

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20. O princípio que estabelece que deverão ser incluídos todos os aspectos do programa de cada órgão, principalmente aqueles que envolvam qualquer transação financeira e econômica, denomina-se: a) unidade. b) universalidade. c) exclusividade. d) anualidade. e) clareza. 21. Com base na Constituição Federal de 1988, o princípio orçamentário que consiste na não-inserção de matéria estranha à previsão da receita é o: a) princípio da não-afetação das receitas. b) princípio da discriminação. c) princípio da clareza. d) princípio da exclusividade. e) princípio da unidade. ______________ 22. Entre as definições mencionadas, identifique qual é pertinente ao princípio orçamentário do equilíbrio: a) todas as receitas e despesas devem estar contidas numa só lei orçamentária b) todas as receitas e todas as despesas devem constar da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. c) a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à fixação das despesas e à previsão das receitas. d) os valores autorizados para realização das despesas no exercício deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. e) o orçamento deve ser claro e de fácil compreensão. 23. (TRT-11ª Região, FCC – Contador - 2005) Conforme artigo 165, §8º, da Constituição Federal, o texto "(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei" expressa exceção ao princípio orçamentário da (adaptado): a) unidade. b) anualidade. c) exclusividade. d) especificidade. e) programação. 24. (SEFAZ-AM, NCE-UFRJ - Analista do Tesouro Estadual - 2005/) São princípios orçamentários: a) afetação e ponderação. b) universalidade e afetação. c) exclusividade e afetação. d) universalidade e exclusividade. e) universalidade e ponderação. 25. (TCE-MA, FCC - Analista de Controle Externo - 2005) Em matéria orçamentária, o princípio da exclusividade, consagrado na Constituição Federal de 1988, estabelece a vedação de conteúdos estranhos à fixação da despesa e à previsão da receita, excetuando

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a) a autorização para criação de estruturas administrativas. b) a propositura de emendas parlamentares sem indicação de fontes de recursos. c) o remanejamento de dotações entre diferentes categorias de programação. d) a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. e) a autorização para abertura de créditos extraordinários para atender a despesas previstas de forma insuficiente no orçamento. 26. (TCU, Esaf - Analista de Controle Externo - 2002) A ação planejada do Estado materializa-se através do orçamento público. Indique o princípio orçamentário que consiste na não-inserção de matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa.

a) princípio da discriminação

b) princípio da exclusividade

c) princípio do orçamento bruto

d) princípio da universalidade

e) princípio do equilíbrio 27. (MPOG, Esaf - Analista de Planejamento e Orçamento - 2002) De acordo com os princípios orçamentários, identifique o princípio que está inserido nos dispositivos constitucionais, orientando a construção do sistema orçamentário em sintonia com o planejamento e programação do poder público e garantindo que todos os atos relacionados aos interesses da sociedade devem passar pelo exame e pela aprovação do parlamento.

a) Princípio da periodicidade

b) Princípio da exclusividade

c) Princípio da universalidade

d) Princípio da unidade

e) Princípio da legalidade 28. Identifique a única opção correta pertinente aos princípios orçamentários. a) Com base no princípio da universalidade, o orçamento deve ser uno. b) O princípio da anualidade enfatiza que o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos três poderes da União. c) O princípio da exclusividade afirma que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de comunicação, para conhecimento público e para a eficácia de sua validade. d) O princípio da especificação estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período.

e) O princípio da não-afetação afirma que é vedada a vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas, excetuadas as afetações que a própria Carta Magna determina. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. B O termo "receitas operacionais" é comumente utilizado pela Contabilidade Empresarial. Refere-se às receitas originadas a partir das atividades normais da entidade. Assim, as receitas operacionais de uma empresa que presta serviços decorrem da venda efetiva desses serviços; as receitas operacionais de uma empresa que revende sapatos originam-se da comercialização efetiva dessa modalidade de mercadoria e por aí vai. As receitas operacionais das empresas estatais são, portanto, geradas nessas condições. Tais receitas são receitas próprias. Em razão disso, não necessitam ser alocadas na peça

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orçamentária, em se tratando de uma empresa estatal. Essa forma de tratamento, saliente-se, não fere o princípio da universalidade, que determina a inclusão, na peça orçamentária, de todas as receitas do Estado. Frise-se, por oportuno, que as receitas próprias aqui referidas são vinculadas a uma empresa estatal. Essa particularidade é importante pois, em se tratando de receitas próprias geradas por uma pessoa jurídica de direito público, uma autarquia, por exemplo, deverão compor a proposta orçamentária, por força do princípio da universalidade. (...)

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ORÇAMENTO-PROGRAMA Planejamento no Orçamento-Programa

Embora alguns estudos apresentem a tese de que a Lei n° 4.320/1964 representa o marco da adoção do orçamento-programa no Brasil, na verdade, ela espelha, conforme visto, os princípios do orçamento de desempenho. O marco da institucionalização do orçamento-programa no país é, de fato, o Decreto-Lei n° 200, de 1967, conforme pode ser constatado a partir da leitura do seu artigo 16, in verbis:

Art. 16. Em cada ano será elaborado um orçamento-programa, que pormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizada no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual. Parágrafo único. Na elaboração do orçamento-programa serão considerados, além dos recursos consignados no orçamento da União, os recursos extra-orçamentários vinculados à execução do programa do Governo.

O Decreto n° 71.353, de 9 de novembro de 1972, criou a estrutura organizacional do Sistema de Planejamento Federal. Por sua vez, a Portaria Seplan n° 09, de 28 de janeiro de 1974, atendendo ao disposto no Decreto-Lei n° 200/1967 instituiu a classificação funcional-programática. Posteriormente, essa classificação se desmembrou em duas classificações: a Classificação Funcional (função e subfunção) e a classificação ou estrutura Programática (programa/projeto, atividade ou operação especial).

(...)

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ORÇAMENTO-PROGRAMA - QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. O orçamento-programa pode ser definido como: a) plano que se caracteriza como sendo um documento de previsão da receita e fixação da despesa. b) instrumento que busca saber o que a administração pública compra e não a destinação dos gastos. c) plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários a sua execução. d) demonstrativo das receitas e despesas realizadas no setor público. 02. Identifique, dentre as alternativas abaixo, uma vantagem relacionada ao orçamento-programa: a) através dele o governo imprime maior ênfase no que pretende realizar e não no que ele gasta. b) a possibilidade de vir a ser executado dentro do ano civil, isto é, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. c) por intermédio dele o governo consegue alocar recursos de forma mais eficaz, visando à aquisição de meios capazes de realizar as necessidades das unidades organizacionais. d) permitir ao Legislativo um controle mais eficaz sobre as ações do Executivo, marcando um efetivo controle político. 03. (MPU, Esaf - Técnico de Orçamento - 2004) A programação orçamentária, com base nas metas fiscais, admite vários processos na elaboração do orçamento. Identifique qual é o processo que expressa financeira e fisicamente os programas de trabalho de governo, possibilitando a integração do planejamento com o orçamento, a quantificação de objetivos e a fixação de metas, as relações insumo, produto e a avaliação de resultados. a) Orçamento de desempenho. b) Orçamento-programa. c) Orçamento base-zero. d) Orçamento tradicional. e) Orçamento com teto fixo. 04. De acordo com a concepção moderna de orçamento público, o orçamento-programa reveste-se de um caráter: a) estático. b) dinâmico. c) não intervencionista na economia. d) político tão-somente. e) de previsão da receita e fixação da despesa. 05. Em relação ao orçamento-programa assinale “V” (verdadeiro) ou “F” (falso) nas afirmativas que se seguem a) O orçamento público, muito embora concebido como instrumento de atuação do aparelho estatal, não se apresenta como elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. b) A alocação dos recursos visa à aquisição de meios. c) As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis. d) Há uma preocupação apenas elementar de se utilizar indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados. e) As ações de controle prestam-se a avaliar os resultados sob a ótica da eficiência, eficácia e a efetividade das ações governamentais. f) O principal critério de classificação da despesa pública é o funcional-programático. g) É apenas uma das modernas formas de concepção do orçamento público.

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06. O orçamento-programa é constituído por elementos essenciais. Em relação a tais elementos, relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª. (1) Objetivos e propósitos (2) Programas (3) Custos dos programas (4) Medidas de desempenho ( ) são mesurados por intermédio da identificação dos meios ou insumos (pessoal, material, equipamentos, serviços etc.) necessários à obtenção dos resultados. ( ) são perseguidos pela instituição e para cuja consecução são utilizados os recursos orçamentários. ( ) possuem a finalidade de mensurar as realizações (produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas. ( ) são instrumentos de integração dos esforços governamentais no sentido da concretização dos objetivos. a) 3, 2, 1, 4 b) 2, 3, 4, 1 c) 1, 3, 2, 4 d) 3, 1, 4, 2 e) 4, 2, 1, 3 07. Relacione cada técnica orçamentária com a sua definição correspondente. (1) Orçamento tradicional (2) Orçamento de desempenho (3) Orçamento-programa (4) Orçamento base-zero ( ) processo orçamentário que apresenta os propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários, os custos dos programas propostos para atingir aqueles objetivos e dados quantitativos que meçam as realizações e o trabalho levado a efeito em cada programa. ( ) processo orçamentário no qual os programas são justificados a cada ciclo orçamentário. ( ) processo orçamentário em que se presta particular atenção às coisas que um governo realiza mais do que às coisas que adquire. ( ) processo orçamentário em que apenas uma dimensão do orçamento é explicitada, qual seja, o objeto de gasto. a) 2, 4, 3, 1 b) 2, 3, 4, 1 c) 1, 2, 3, 4 d) 3, 2, 1, 4 e) 3, 4, 2, 1

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GABARITO e COMENTÁRIOS 01. C O orçamento-programa foca as realizações do Poder Público, que se traduzem em escolas, hospitais, rodovias, distribuição de remédios etc. Não tem por finalidade última o que o Poder Público adquire. Na verdade, tudo aquilo que é por ele adquirido servirá de instrumento para atender às realizações governamentais. Exemplo: compra de ambulâncias para otimizar a prestação de serviços públicos de saúde. (...)

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ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A Constituição Federal de 1988 permitiu ao Parlamento participar de forma mais intensa da

execução das despesas públicas no Brasil: de forma indireta, a partir da avaliação das propostas apresentadas pelo Poder Executivo; e de forma direta, por meio de Emendas Parlamentares ao Orçamento. A seguir, serão apresentadas as características das principais peças orçamentárias constantes da Carta Magna de 1988. Em seguida, será feita uma análise das Emendas ao orçamento, incluindo as classificações, valores e destinação de recursos por meio de Emendas Parlamentares.

O Plano Plurianual (PPA) é lei, previsto no inciso I do § 1° do art. 165 da CF, que deve ser elaborado e enviado pelos respectivos governos executivos de cada esfera governamental até 31 de agosto do primeiro ano do mandato (ADCT, art. 35, § 2°, I) ou conforme estabelecer cada constituição estadual ou lei orgânica municipal, prevendo obrigatoriamente investimentos que ultrapassem um ano (CF, art. 167, § 1°) e estabelecendo, para o período de 4 (quatro) anos, de forma regionalizada (no caso da União), as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas de duração continuada. Será devolvido para sanção até o final da sessão legislativa (meados de dezembro).

(...)

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 COMENTADA

(Atualizada até a Emenda Constitucional no 66, de 13/07/2010) TÍTULO VI

DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO CAPÍTULO II

DAS FINANÇAS PÚBLICAS SEÇÃO I

NORMAS GERAIS Art. 163 - Lei complementar disporá sobre:

I - finanças públicas; II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público; III - concessão de garantias pelas entidades públicas; IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

Art. 164 - A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central. § 1º - É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. § 2º - O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. § 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.

SEÇÃO II DOS ORÇAMENTOS

Art. 165 - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais.

§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. § 3º - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. § 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

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III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. § 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. § 9º - Cabe à lei complementar:

I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

Art. 166 - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

§ 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. § 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º. § 7º - Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo. § 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

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Art. 167 - São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º; IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa; X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. § 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. § 4º - É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

Art. 168 - Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º. Art. 169 - A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

§ 1º - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:

I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

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II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

§ 2º - Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. § 3º - Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; II - exoneração dos servidores não estáveis.

§ 4º - Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. § 5º - O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. § 6º - O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos. § 7º - Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º.

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ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. (TCU, Esaf - Analista de Controle Externo - 2006) No que se refere à matéria orçamentária, a Constituição de 1988, em seu artigo 165, determina que leis de iniciativa do Poder Executivo estabeleçam o Plano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. Identifique a opção falsa com relação ao tema. a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na lei que norteia a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. b) A Lei Orçamentária Anual (LOA) objetiva viabilizar a realização das ações planejadas no Plano Plurianual e transformá-las em realidade. c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sob forma de projeto, deve ser encaminhada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, na esfera federal, até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e devolvida para sanção até o final do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho). d) O Plano Plurianual corresponde a um plano, por meio do qual se procura ordenar as ações do governo que levem ao alcance dos objetivos e das metas fixados para um período de três anos. e) A Lei do Orçamento, sob forma de projeto, deve ser encaminhada, no âmbito federal, até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e devolvida para sanção até o final da sessão legislativa. 02. (MPU, Esaf - Analista de Orçamento - 2004) - No que diz respeito à Lei de Diretrizes orçamentárias (LDO) não se pode afirmar que: a) Orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), bem como sua execução. b) Estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública para programas de duração continuada, sendo componente básico de planejamento estratégico governamental. c) Compreende metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. d) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária. e) Estabelece a política de aplicação das agências de fomento. (TCE-GO, Esaf - 2007) 03. O orçamento é um instrumento fundamental de governo e seu principal documento de políticas públicas. Por meio dele, os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos sociais, conforme seu peso ou força política. No que diz respeito a orçamento, indique a opção falsa. a) O Plano Plurianual é um instrumento de Planejamento no qual são apresentados, de quatro em quatro anos, os objetivos e as metas governamentais. b) A Constituição de 1988 trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organizou o processo orçamentário brasileiro.

c) A Constituição de 1988 não só introduziu o processo de planejamento no ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou o Poder Legislativo. d) Nas decisões orçamentárias, os problemas centrais de uma ordem democrática como representação estão presentes.

e) A Constituição de 1988 indica que, por iniciativa do Poder Legislativo, devem ser estabelecidas, além do Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). 04. Sobre o orçamento anual, é correto afirmar que;

a) ele compreenderá, entre outros, o orçamento fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

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b) o respectivo projeto de lei é de iniciativa privativa de cada um dos Poderes, relativamente ao seu próprio orçamento.

c) o respectivo projeto de lei poderá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

d) a sua respectiva lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, incluindo-se nesta proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

e) no caso da União, as emendas ao respectivo projeto de lei somente podem ser aprovadas caso, ademais de compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias, indiquem os recursos necessários, excluídos aqueles provenientes de anulação de despesa. 05. (TCU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006) No Brasil, o Plano Plurianual (PPA) é componente básico do planejamento estratégico governamental. Na definição do objetivo e da natureza específicos da planificação estratégica, o governo deve por em realce quatro elementos principais. Identifique a opção que não é pertinente. a) A importância da reflexão, essencialmente qualitativa, no futuro a longo prazo.

b) A concentração da análise dos fatores essenciais das atividades-fins da administração pública.

c) O predomínio do processo sobre os planos que dele derivam.

d) A natureza estratégica das decisões a tomar, decisões que comprometem de modo quase irreversível o futuro da Nação.

e) O melhoramento do desempenho gerencial da administração pública. 06. (SECRETARIA DE FINANÇAS E CONTROLE, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2002) O Sistema de Planejamento Integrado, também conhecido, no Brasil, como Processo de Planejamento-Orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. No que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias, aponte a única opção falsa.

a) Tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais. b) Contém as metas e prioridades da administração pública federal. c) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.

d) Compreende o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social.

e) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Governamentais e financeiras. 07. (TCE-GO, Esaf - 2007) O Orçamento é um instrumento fundamental de governo e seu principal documento de políticas públicas. Por meio dele, os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos sociais, conforme seu peso ou força política. No que diz respeito a orçamento, indique a opção falsa.

a) Nas decisões orçamentárias, os problemas centrais de uma ordem democrática como representação estão presentes.

b) A Constituição de 1988 trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organizou o processo orçamentário brasileiro. c) A Constituição de 1988 não só introduziu o processo de planejamento do ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou o legislativo. d) A Constituição de 1988 indica que, por iniciativa do Poder Legislativo, devem ser estabelecidas além do Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária anual (LOA).

e) O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento no qual são apresentadas, de quatro em quatro, os objetivos e as metas governamentais.

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08. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006) Segundo a Constituição de 1988, no capítulo das Finanças Públicas, o Plano Plurianual - PPA é uma Lei que abrangerá os respectivos Poderes na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios. No que diz respeito ao Plano Plurianual (PPA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), identifique a opção incorreta.

a) A Lei que instituir o Plano Plurianual será elaborada no princípio do primeiro ano do mandato do executivo e terá vigência de quatro anos.

b) Com base no Plano Plurianual, o governo elaborará e enviará para o Poder Legislativo o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. c) A Lei que instituir o Plano Plurianual definirá programas, objetivos e metas para o quadriênio, cabendo desta forma, à LDO definir, com base no PPA, quais serão as metas que serão desenvolvidas no exercício financeiro subseqüente. d) Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, em maio de 2000, passou a integrar à LDO, dois anexos: o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Objetivos Fiscais.

e) A LDO antecipa o orçamento anual, com todas suas implicações alocativas e tributárias, e ainda fixa o programa das instituições financeiras da União. 09. (MPOG, Esaf - Analista de Planejamento e Orçamento - 2002) O Orçamento Geral da União é elaborado pelos três poderes da República e consolidado pelo Poder Executivo. As metas para a elaboração da proposta orçamentária são definidas pelo Plano Plurianual (PPA) e priorizadas pela (pelo):

a) Lei Orçamentária Anual.

b) Balanço Geral da União.

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) Congresso Nacional.

e) Execução Financeira. 10. (MPOG, Esaf - Analista de Planejamento e Orçamento - 2003) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) instituída pela Constituição de 1988 é o instrumento norteador da Lei Orçamentária Anual (LOA). A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 04 de maio de 2000, atribuiu à LDO a responsabilidade de tratar também de outras matérias. Indique qual opção não representou uma responsabilidade adicional às criadas pela LRF. a) A avaliação de riscos fiscais.

b) A fixação de critérios para a limitação de empenho e movimentação financeira. c) A publicação da avaliação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores civis e militares. d) O estabelecimento de prioridades e metas da administração pública federal. e) O estabelecimento de metas fiscais. 11. (IRB, Esaf - Analista - 2006) No que tange à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a integração planejamento/orçamento, não se pode afirmar que: a) a LDO tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendendo o orçamento social e o orçamento monetário.

b) a LDO estabelece a partilha dos recursos orçamentários entre os três poderes e o Ministério Público, bem como os parâmetros para administração da dívida pública.

c) o Sistema de Planejamento Integrado, também conhecido como Processo de Planejamento-Orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.

d) a LDO compreende o conjunto de metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientando a elaboração da Lei

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Orçamentária Anual (LOA). e) a LDO também dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicações das agências financeiras oficiais de fomento. GABARITO e COMENTÁRIOS 01. D O Plano Plurianual – PPA, realmente, corresponde a um plano, por meio do qual se procura ordenar as ações do governo que levem ao alcance dos objetivos e metas. No entanto é para um período de quatro anos. As demais alternativas estão corretas. Um macete para decorar os prazos da PPA e LOA é lembrar que os dois possuem o mesmo prazo. Somente a LDO que fica entre os dois tem período diferente. (...)

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CICLO ORÇAMENTÁRIO (ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL) QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS 01. É função da Lei Orçamentária Anual: a) estimar a receita e fixar a despesa para o exercício, compreendendo o orçamento fiscal, de investimentos e da seguridade social. b) estabelecer normas de execução orçamentária e financeira. c) orientar a elaboração do orçamento. d) todas as alternativas estão corretas. e) n.d.a. 02. Os orçamentos que compõem a Lei Orçamentária Anual são:

a) anuidade, equilíbrio e publicidade.

b) fiscal, receita, desembolso e seguridade.

c) ativo, passivo, exercícios anteriores.

d) fiscal, investimento e seguridade social.

e) fiscal e seguridade social. 03. Os orçamentos da União, dos estados e dos municípios são aprovados: a) pelos respectivos Tribunais de Contas.

b) pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

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c) pelos respectivos Poderes Executivos.

d) pelo Congresso Nacional. e) pelo Congresso Nacional, pelas Assembleias Legislativas e pelas Câmaras Municipais, respectivamente. 04. Em se tratando do governo federal, o projeto de lei orçamentária deverá ser encaminhado pelo chefe do Poder Executivo até o dia:

a) 31 de agosto.

b) 30 de setembro.

c) 1º de outubro.

d) 1º de setembro.

e) 30 de novembro. 05. Segundo a Constituição Federal, o ato autorizativo dos orçamentos das autarquias será realizado por meio de:

a) decreto do Executivo.

b) lei.

c) decreto do Legislativo.

d) portaria do Executivo.

e) medida provisória. 06. Em relação às despesas das empresas estatais, a Lei Orçamentária Anual deverá contemplar, segundo a Constituição Federal: I - as despesas de custeio das empresas estatais não dependentes.

II - os investimentos das empresas estatais dependentes.

III - as despesas de custeio e os investimentos das empresas estatais dependentes.

IV - as despesas de custeio e os investimentos das empresas estatais não dependentes.

V - os investimentos das empresas estatais não dependentes.

a) apenas I, II e III estão errados

b) apenas I e V estão corretas

c) apenas II, III e V estão corretas

d) apenas I e IV estão corretas

e) apenas III está correta 07. A apresentação do orçamento admite o seguinte balanceamento entre as despesas e suas fontes de financiamento, exceto:

a) despesa pública = receita pública mais empréstimos tomados

b) despesa pública < receita pública

c) despesa pública = receita pública

d) despesa pública = receita pública menos empréstimos tomados

e) n.d.a.

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08. O ciclo orçamentário é a sequência das etapas desenvolvidas pelo processo orçamentário. Assinale a única opção correta no tocante à etapa de elaboração do orçamento. a) É fase de competência do Poder Legislativo. b) Constitui a concretização anual dos objetivos e metas determinados para o setor público, no processo de planejamento integrado. c) Compreende a fixação de objetivos concretos para o período considerado, bem como o cálculo dos recursos humanos, materiais e financeiros, necessários à sua materialização e concretização. d) Configura-se na necessidade de que o povo, através de seus representantes, intervenha na decisão de suas próprias aspirações, bem como na maneira de alcançá-las. e) É a etapa que impõe a necessidade de um sistema estatístico cuja informação básica se obtém em cada uma das repartições ou órgãos. 09. Assinale a opção correta: a) É vedada a vinculação de receita de impostos e taxas a órgão, fundo ou despesa, ressalvados os casos previstos na Constituição Federal. b) É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvados os casos previstos em Lei Complementar. c) É permitida a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, desde que expressamente prevista na Lei Orçamentária Anual. d) Salvo as hipóteses previstas na Constituição Federal, é vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 10. Julgue os itens a seguir, assinalando “V'”(verdadeiro) ou “F” (falso). ( ) O fato de a LDO trazer, de regra e explicitamente, a forma de se calcular o valor mínimo da reserva de contingência a ser estabelecida na lei orçamentária anual para o exercício ao qual se refira não fere o texto constitucional. ( ) Pela definição constitucional de seu conteúdo, infere-se que a LDO entra em vigor na mesma data em que a Lei Orçamentária Anual a que se refira iniciar sua vigência. ( ) A LDO compreenderá, de forma regionalizada, as metas e as prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. ( ) A LDO estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. ( ) O projeto de lei relativo às diretrizes orçamentárias será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma de cada um de seus regimentos internos. 11. No orçamento federal, enviada a proposta orçamentária para o Congresso Nacional, poderá, ainda, o presidente da República propor modificações ao projeto de lei encaminhado, desde que: a) o projeto de lei ainda não tenha sido protocolado no Congresso Nacional. b) o projeto de lei ainda não tenha sido levado a Plenário para ser votado. c) ainda não iniciada sua discussão na Comissão Mista de Senadores e Deputados. d) ainda não iniciada sua votação na Comissão Mista de Senadores e Deputados. e) a critério da Comissão Mista de Senadores e Deputados e a qualquer tempo, esta entenda como cabível a proposta de alteração no projeto de lei orçamentária então enviado. 12. A Prefeitura de Rio Preto da Eva elaborou a sua proposta orçamentária e a enviou à Câmara do Município para submetê-la à sua apreciação e votação. Feitas as emendas parlamentares restou sem despesas correspondentes em relação ao projeto inicial o valor de $ 10.000 u.m. De acordo com a Constituição Federal esses recursos poderão ser utilizados para: a) abertura de créditos extraordinários, tão-somente. b) a abertura de créditos adicionais. c) a abertura de créditos suplementares tão-somente.

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d) a abertura de créditos extraordinários ou suplementares. e) a abertura de créditos suplementares ou especiais. 13. Dentre as assertivas abaixo, assinale "1" para aquelas relacionadas com as matérias passíveis de serem incluídas na lei orçamentária anual, por ocasião de sua elaboração, e "2" para aquelas relativas à Lei de Diretrizes Orçamentárias: ( ) Fixação da despesa. ( ) Dispor sobre as alterações na legislação tributária. ( ) Definir as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. ( ) Previsão da receita. ( ) Estabelecer a política de aplicação das agências oficiais de fomento. ( ) Autorização para concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estruturas de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta (exceto as empresas públicas e as sociedades de economia mista). ( ) Autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. 14. "Desejando conceder um aumento para o quadro de servidores fiscais que compõem sua Secretaria Municipal de Economia e Finanças deverá a Prefeitura de Rio Preto da Eva solicitar autorização legislativa mediante sua Lei de Diretrizes Orçamentárias". Em sua opinião essa afirmação é: ( ) Verdadeira ( ) Falsa (MARE, FCC - 2003) 15. No tocante aos objetivos da política orçamentária, indique a única opção correta. a) Utilizar instrumentos que promovam a alocação de recursos por parte do governo, objetivando principalmente a oferta de determinados bens e serviços que são necessários e desejados pela sociedade e que não são providos pelo sistema privado. b) Estimar benefícios através do valor presente dos incrementos da capacidade em auferir rendimentos gerados pela educação. c) Controlar o aumento do gasto público e contê-lo dentro dos limites considerados adequados pelo governo. d) Utilizar mecanismos fiscais que não visem à redistribuição de renda e da riqueza. e) Assegurar o ajustamento da alocação dos recursos no mercado financeiro privado. 16. As unidades orçamentários, no orçamento brasileiro de 2003, são responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação orçamentária e localizador de gasto. Seu campo de atuação, como agente, no processo de elaboração, compreende, exceto: a) estabelecimento de diretrizes no âmbito da unidade orçamentária. b) estudos de adequação da estrutura programática do exercício. c) estabelecimento de prioridades das ações dentro dos programas sob sua responsabilidade. d) definição dos critérios de distribuição dos referenciais monetários para detalhamento das propostas orçamentárias por programas e ações das unidades administrativas. e) orientação, coordenação e supervisão técnica dos órgãos setoriais de orçamento. _____________ 17. O art. 165 da Constituição Federal de 1988 estabeleceu as seguintes leis orçamentárias: Lei de

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Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e Plano Plurianual (PPA). Sobre essas leis analise as seguintes assertivas e, ao final, assinale "V" (verdadeiro) ou "F" (falso): ( ) Segundo a CF, é facultado ao Poder Legislativo incluir dispositivo na LOA autorizando o Poder Executivo a criar novos impostos e a contratar operações de crédito, ainda que por antecipação da receita orçamentária. ( ) A LOA não desrespeita o princípio da unidade orçamentária não obstante compreender três orçamentos: o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. ( ) No primeiro ano do mandato presidencial o presidente da República estará cumprindo o PPA elaborado por seu antecessor e, segundo disposições constitucionais, deverá, no mesmo ano, propor um novo PPA, a vigorar nos quatro anos subsequentes. ( ) A lei que instituir o PPA compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. ( ) As dotações orçamentárias autorizadas pelo Congresso Nacional, mediante a lei orçamentária anual, poderão sofrer alterações ao longo de sua execução. Para isso poderão ser aprovados créditos suplementares, especiais e extraordinários. 18. (TCE-RN, Esaf - 2000) São cada vez mais frequentes, no Brasil, as críticas e divergências quanto ao chamado caráter meramente autorizativo - e não mandatório - do orçamento público. Das opções a seguir - que correspondem a procedimentos usuais em nossa Administração - assinale a que está diretamente associada à aplicação do conceito de orçamento autorizativo. a) Execução das obras e serviços, ao longo do exercício, segundo o ritmo ditado pela programação financeira estabelecida pelo Poder Executivo. b) Atrasos nas transferências dos recursos correspondentes às dotações dos Poderes Legislativo e Judiciário. c) Contingenciamento, pelo Poder Executivo, das dotações destinadas a determinados tipos de custeios e a investimentos. d) Edição de medidas provisórias em matéria orçamentária. e) Autorização, nas leis de diretrizes orçamentárias, para execução da proposta orçamentária em duodécimos, até a aprovação da respectiva lei. (SEFAZ-PI, Esaf - 2001) 19. Acerca da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevista no § 2° do artigo 165 da Constituição Federal, é incorreto afirmar que: a) estabelece as metas e prioridades da administração pública federal. b) define as metas de despesas de capital para o exercício subsequente. c) dispõe sobre as alterações na legislação tributária. d) estabelece a política de aplicação de agências financeiras oficiais de fomento. e) contém demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 20. Acerca da Lei Orçamentária Anual (LOA), prevista no § 5° do artigo 165 da Constituição Federal, é incorreto afirmar que: a) não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, admitida a autorização para a abertura de créditos adicionais e contratação de operações de crédito. b) compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. c) terá seu projeto apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional. d) compreenderá somente os orçamentos fiscal e da seguridade social, cabendo à lei complementar a disposição sobre o orçamento de investimento das empresas estatais. e) ainda na fase de projeto, poderá receber modificações enviadas pelo presidente da República,

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enquanto não iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. (MPU, Esaf - Técnico de Orçamento - 2004) 21. No Brasil, a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) deverá espelhar: a) exclusivamente os investimentos. b) as metas fiscais somente para as despesas. c) a autorização para criar novas taxas. d) a autorização para a abertura de créditos adicionais extraordinários. e) as estimativas de receita e a fixação de despesas. 22. Aponte a opção incorreta no que diz respeito ao orçamento público no Brasil. a) A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade social. b) A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos na Lei Orçamentária Anual. c) O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos. d) A Lei dos Orçamentos Anuais é o instrumento utilizado para a consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública. 23. De acordo com a Constituição Federal, o orçamento que engloba os recursos dos Poderes da União, representados pelos fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, denomina-se: a) orçamento fiscal. b) orçamento-programa. c) orçamento de investimento. d) orçamento da seguridade social. e) orçamento funcional. 24. A Lei do Plano Plurianual deve conter sempre: a) a proposta de política cambial a ser adotada. b) as hipóteses e expectativas de inflação da economia. c) o diagnóstico do setor público, indicando possibilidades de aumento de arrecadação tributária. d) a programação econômica voltada para os setores de atividade do governo. e) a política de preços e salários a ser adotada. _________________ 25. A segunda etapa do processo orçamentário trata da tramitação do projeto de lei no Poder Legislativo. E nesta etapa que ele será apreciado pelos parlamentares no âmbito da respectiva esfera de governo (deputados federais, estaduais e distritais; senadores; vereadores). Em relação a esta etapa, julgue os itens a seguir, assinalando “V” (verdadeiro) ou “F” (falso). ( ) As normas da Constituição Federal que disciplinam a marcha e os prazos do projeto de Lei Orçamentária Anual federal são aplicáveis obrigatoriamente aos estados, Distrito Federal e municípios. ( ) Imediatamente após a sua aprovação pelo Congresso Nacional, deverá o projeto ser encaminhado ao presidente da República para sanção/veto. Segundo o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, referido encaminhamento deverá ocorrer até o encerramento da sessão legislativa, isto é, até 31 de dezembro de cada ano.

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( ) Aplicam-se à tramitação do projeto de lei orçamentária no Poder Legislativo as disposições pertinentes ao processo legislativo ordinário naquilo que não contrariar as disposições constitucionais específicas sobre o assunto. Os projetos de lei relativos aos créditos adicionais solicitados durante a execução do orçamento, segundo a CF, devem ser compatíveis com o Plano Plurianual, mas não necessariamente com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, já que as disposições desta alcançam tão-somente a elaboração da Lei Orçamentária Anual. 26. As empresas estatais dependentes, referidas na Lei Complementar n° 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal), estarão contempladas no orçamento:

a) fiscal ou de investimento das empresas estatais.

b) apenas fiscal.

c) de investimento das empresas estatais.

d) fiscal ou seguridade social.

e) seguridade social ou de investimento das empresas estatais. 27. A Prefeitura de Itamarati, município pertencente ao Estado do Amazonas, não dispõe de prazos estabelecidos na legislação municipal que regulem o envio, para apreciação pela Câmara de Vereadores, dos projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e de Orçamento Anual – LOA. Os textos constitucionais federal e do Estado do Amazonas, todavia, regulam a matéria nos seguintes termos:

I - Governo federal:

LDO: "o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (...)"

LOA: "o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro (...)"

II - Governo estadual:

LDO: "o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até nove meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (...)"

LOA: "o projeto de lei orçamentária estadual será encaminhado até três meses antes do encerramento do exercício financeiro (...)" A fim de solucionar o problema, a Prefeitura de Itamarati deverá: a) adotar os prazos previstos no texto constitucional federal em detrimento do disposto no texto constitucional estadual em razão de a Constituição da República ser de hierarquia superior. b) adotar os prazos previstos no texto constitucional estadual em detrimento do disposto no texto constitucional federal ante à lacuna na legislação municipal. c) adotar qualquer um dos textos constitucionais referidos por se tratar de matéria orçamentária, em atendimento ao princípio da unidade. d) adotar os prazos previstos no texto constitucional federal, caso se trate do primeiro ano de mandato do chefe do Executivo municipal, vindo a adotar o texto constitucional estadual nos exercícios subsequentes, conforme disposto na Lei Complementar n° 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal). e) n.d.a. (TRT-11ª Região, FCC - Contador - 2005) 28. A comissão mista permanente, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar os esclarecimentos necessários à autoridade governamental responsável. O prazo para o esclarecimento inicial é de: a) sessenta dias. b) trinta dias.

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c) vinte dias. d) quinze dias. e) cinco dias. 29. O orçamento da seguridade social deve abranger, sem exceção, as seguintes funções: a) assistência social, saúde e saneamento. b) assistência social, saúde e previdência social. c) saúde, saneamento e trabalho. d) saúde, educação e saneamento. e) assistência social, educação e previdência social. 30. (INCRA, NCE-UFRJ - Analista Administrativo - 2005) No que se refere à Lei Orçamentária Anual, é legítimo afirmar que: a) é elaborada para viabilizar a concretização das situações planejadas no Plano Plurianual e transformá-los em realidade de forma compatível com a lei de diretrizes orçamentárias. b) deverá contemplar o orçamento fiscal, o orçamento de investimentos das entidades da administração indireta e orçamento da seguridade social. c) em decorrência do princípio da exclusividade, não deverá conter autorização para que o Executivo possa abrir créditos suplementares. d) compreenderá todas as receitas, inclusive as decorrentes de operações de crédito por antecipação de receita. e) deverá contemplar todas as receitas e despesas pelos seus totais, admitidas deduções referentes a ressarcimentos de despesas. 31. (SEFAZ-AM, NCE-UFRJ - Analista do Tesouro Estadual - 2005) O projeto de lei orçamentária federal anual: a) será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. b) poderá ser de iniciativa do presidente do Senado Federal. c) não guardará compatibilidade com o Plano Plurianual. d) poderá sofrer emendas que contrariem a Lei de Diretrizes Orçamentárias. e) será votado apenas na Câmara dos Deputados. (TCE-MA, FCC - Analista de Controle Externo - 2005) 32. A competência legislativa concorrente da União, dos estados e do Distrito Federal recai sobre a) os ramos de Direito Tributário, Civil, Financeiro, Penitenciário, Econômico e Urbanístico. b) a política de educação para a segurança do trânsito. c) o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos. d) os ramos de Direito: Agrário, do Trabalho, Especial e Eleitoral. e) o Orçamento. 33. Emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso a) sejam relacionadas exclusivamente com os dispositivos do texto do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias. b) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas a que incidam sobre o serviço da dívida.

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c) indiquem os recursos necessários, admitidos os provenientes de anulação de dotações de pessoal e seus encargos. d) sejam compatíveis apenas com o Plano Plurianual. e) sejam compatíveis apenas com as metas e prioridades do Anexo de Metas Fiscais. 34. Os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, à exceção dos créditos de natureza alimentícia, deverão ser pagos na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esse fim. Devendo observar ainda que a) ressalvados os créditos definidos em lei como de pequeno valor e os de natureza alimentícia, os precatórios pendentes de pagamento na data da promulgação da Emenda Constitucional no 30/00 poderão ser liquidados em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de 10 anos, não sendo permitida a cessão dos créditos. b) os débitos de natureza alimentícia compreendem: salários, vencimentos, proventos, pensões, soldos, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade penal, em virtude de sentença transitada em julgado. c) é obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários, apresentados até 10 de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente. d) é vedado sob qualquer hipótese fixar valores distintos para fins de pagamento de obrigações definidas em lei como de pequeno valor. e) incorrerá em crime tipificado penalmente o presidente do Tribunal competente que retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatório. 35. As normas gerais de direito financeiro definem uma cronologia para o planejamento e execução dos orçamentos públicos, envolvendo as suas receitas e despesas, apresentando a seguinte lógica e sequência temporal: a) Fase do planejamento orçamentário com a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) e fase da execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação; e com relação às despesas a sua fixação, liquidação, empenhamento e pagamento. b) Fase da execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação; com relação às despesas a sua fixação, pagamento, liquidação e empenhamento, e a fase de planejamento orçamentário com a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da Lei Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA). c) Fase do planejamento orçamentário com a elaboração do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e da Lei Orçamentária Anual (LOA), e a fase de execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação; e com relação às despesas a fixação, empenhamento, liquidação e pagamento. d) Fase da execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação, e com relação às despesas a fixação, empenhamento, pagamento e liquidação, e a fase de planejamento orçamentário com a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). e) Fase do planejamento orçamentário com a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) e a fase de execução orçamentária com a previsão da receita e sua arrecadação, e com relação às despesas a fixação, empenhamento, pagamento e liquidação. 36. São fases do ciclo orçamentário: a) medição, execução e avaliação. b) suspensão, controle e avaliação. c) execução, suspensão e controle.

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d) medição, suspensão e avaliação. e) execução, controle e avaliação. GABARITO e COMENTÁRIOS 1. A A função primordial da Lei Orçamentária Anual é fixar a despesa, isto é, estabelecer um teto para as obrigações que os órgãos e unidades orçamentárias podem assumir perante terceiros, bem assim, o de fazer a previsão da receita, ou seja, fazer uma projeção futura do quantum irá ingressar nos cofres públicos para fazer frente às obrigações assumidas. (...)

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COMPETÊNCIA INTERPESSOAL Competência interpessoal é a habilidade de lidar eficazmente com relações interpessoais, de lidar com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada um e às exigências da situação.

Dois componentes da competência interpessoal assumem importância capital: a percepção e a habilidade propriamente dita. O processo da percepção precisa ser treinado para uma visão acurada da situação interpessoal. Isto significa um longo processo de crescimento pessoal, abrangendo autopercepção, autoconscientização, autoaceitação como pré-requisitos de possibilidades de percepção mais realística dos outros e da situação interpessoal. Esse treinamento perceptivo não se realiza espontânea nem facilmente, mas requer treinamento especial, demorado, e muitas vezes sofrido, exigindo coragem e disponibilidade psicológica do treinamento no exercício de receber feedback. O autoconhecimento só pode ser obtido com a ajuda dos outros, por meio de feedback, o qual precisa ser elaborado para auto-aceitação de componentes do eu cego. Se o individuo tem percepção mais acurada de si, então pode, também, ter percepção acurada da situação interpessoal, primeiro passo para poder agir de forma adequada e realística.

A habilidade de lidar com situações interpessoais engloba várias habilidades, entre as quais: flexibilidade perceptiva e comportamental, que significa procurar ver vários ângulos ou aspectos da mesma situação e atuar de forma diferenciada, não-rotineira, experimentando novas condutas percebidas como alternativas de ação. Desenvolve-se, concomitantemente, a capacidade criativa para soluções ou propostas mais originais, menos convencionais, com resultados duplamente compensadores: da resolução dos problemas e da auto-realização pelo próprio ato de criação, altamente gratificante para as necessidades do ego (estima), na hierarquia de Maslow. Outras habilidades consistem em dar e receber feedback, sem o que não se constrói urn relacionamento humano autêntico, conducente ao encontro eu-tu, de pessoa a pessoa, ao invés da relação eu-isto, de sujeito a objeto, na concepção de Martin Buber. Assim, ampliam-se a capacidade perceptiva e o repertório comportamental do individuo, saindo dos limites estreitos da conduta estereotipada do dia-a-dia sem prazer. (...)

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Gestão de Estoques

O QUE É GESTÃO DE ESTOQUES "Administrar materiais é ter os materiais necessários, na quantidade, local e tempo certos, à

disposição dos órgãos de produção da empresa." A Organização, ou o Sistema-Empresa, é definida como a ordenação e agrupamento de

atividades e recursos visando ao alcance dos objetivos estabelecidos. A Administração de Materiais é um sub-sistema do Sistema-Empresa. Seu enfoque

fundamental é determinar o quê, quanto e como adquirir ao menor custo - desde o momento de sua concepção até seu consumo final - para repor o estoque.

OBJETIVO DA GESTÃO DE ESTOQUES A função do controle de estoques é maximizar o efeito lubrificante no feedback de vendas não

realizadas, ajudando no ajuste do planejamento da produção. A administração do controle de estoques deve minimizar o capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o custo financeiro também se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, pois sua função amortecedora entre vários estágios de produção vai até a venda final do produto.

O estoque do produto acabado, matéria-prima e material em processo não serão vistos como independentes. Todas as decisões tomadas sobre um dos tipos de estoque, influenciarão os outros tipos. Às vezes acabam se esquecendo dessa regra nas estruturas de organização mais tradicionais e conservadoras.

Somente algumas matérias-primas têm a vantagem de estocar, em razão da influência da entrega do fornecedor. Outras matérias-primas especiais, o fornecedor precisa de vários dias para produzi-la.

O controle de estoques tem também o objetivo de planejar, controlar e replanejar o material armazenado na empresa.

Quanto maior é o investimento, também maior é a capacidade e a responsabilidade de cada setor da empresa.

O controle de estoques é de suma importância para a empresa, sendo que controla-se os desperdícios, desvios, apura-se valores para fins de análise, bem como apura o demasiado investimento, o qual prejudica o capital de giro.

Os objetivos dos departamentos de compras, de produção, de vendas e financeiro, deverão ser conciliados pela administração de controle de estoques, sem prejudicar a operacionalidade da empresa. A responsabilidade da divisão de estoques já é antiga: os materiais caem sobre o almoxarife, que zela pelas reposições necessárias.

Na administração moderna, a responsabilidade dos estoques fica sob uma única pessoa. Os departamentos tradicionais ficam livres desta responsabilidade e podem dedicar-se à sua função primária.

Atingir o equilíbrio ideal entre estoque e consumo é meta primordial, portanto deve existir uma integração das atividades como, compras, recepção e estocagem desses materiais, com o Sistema de Abastecimento, que, juntamente com outros componentes do Sistema, necessitam de uma coordenação específica, de forma a permitir a racionalização de sua manipulação. Logo, a Administração de materiais tem como finalidade gerir e coordenar esse aglomerado de atividades, insumos materiais e estabelecer normas, critérios e rotinas operacionais de modo que tudo funcione regularmente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Minimizar o investimento em estoques;

• Prever necessidades e disponibilidades de materiais, assim como as condições de mercado;

• Manter contato permanente com fornecedores, tanto atuais como em potencial, verificando preços, qualidade e outros fatores que tenham influência no material e nas condições de fornecimento;

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• Pesquisar continuamente novos materiais, novas técnicas administrativas, novos equipamentos e novos fornecedores;

• Padronizar materiais, embalagens e fornecedores;

• Controlar disponibilidades de materiais e situação dos pedidos, tanto em relação a fornecedores como em relação à produção da empresa;

• Obter segurança de fornecimento;

• Obter preços mínimos de compra. FUNÇÕES BÁSICAS DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES

Suas funções básicas, interligadas pelo Planejamento e Controle da produção, são: 1. Programação; 2. Aquisição; 3. Estocagem; 4. Distribuição.

A Administração de Materiais é uma função administrativa semelhante a outras funções de administração de recursos, tais como a Administração Financeira, a Administração de Recursos Humanos, etc. Comumente é denominada, também, de “Administração de Suprimentos”, adquirindo um conceito um pouco mais geral, englobando também serviços e energia. Quando associada à distribuição de produtos e materiais em geral é denominada “Logística”.

Em algumas organizações as atividades de compras estão em um setor, as de estocagem em outro e as de movimentação em outro. A localização no organograma depende do tipo de empresa. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A GESTÃO DE ESTOQUES

Para se organizar um setor de controle de estoques, inicialmente deveremos descrever suas principais funções: a) Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de itens; b) Determinar quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade; c) Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período pré-determinado; d) Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque; e) Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; f) Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre sua posição; g) Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; h) Identificar e retirar do estoque os itens danificados.

Existem determinados aspectos que devem ser especificados, antes de se montar um sistema de controle de estoques. Um deles refere-se aos diferentes tipos de estoques existentes em uma fábrica. Os principais tipos encontrados em uma empresa industrial são: matéria-prima, produto em processo, produto acabado e peças de manutenção. (...)

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (TST, Cespe - Técnico Administrativo - 2008) Acerca da administração de materiais e da conduta ética em compras, julgue os próximos itens em (C) CERTO ou (E) ERRADO. a) Se um material apresenta consumo quinzenal de 60 unidades, estoque mínimo de um mês e tempo de reposição de 45 dias e não há pedidos pendentes de atendimento, então o seu ponto de pedido é de 300 unidades. b) Nos códigos de ética das organizações, no que se refere a compras, devem ser consideradas as pessoas envolvidas com a especificação e a definição de quantidades dos bens a serem adquiridos, bem como aquelas responsáveis pelos contatos com fornecedores e pelas especificações de contratos de fornecimento. (...)

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GABARITO 01. C, C 02. E, E, E, E, E, E, E, C, C, C 03. E, E 04. C, C 05. E, C, C, C, E, C 06. E, C, E 07. C, E, C, C, C 08. D 09. C, C 10. C, C, E, E 11. C, C, E 12. E, E 13. B 14. E 15. E, C, C, E 16. B 17. D 18. E 19. D 20. A 21. E 22. A 23. D 24. C 25. A 26. E 27. C

Page 37: Gestão Administrativa

O CICLO PDCA O Ciclo PDCA é uma ferramenta de qualidade que facilita a tomada de decisões visando

garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência dos estabelecimentos e, embora simples, representa um avanço sem limites para o planejamento eficaz. A sigla é formada pelas iniciais:

• P, de Plan - Planejar - estabelecer os objetivos e processos necessários para fornecer resultados de acordo com os requisitos e políticas pré-determinados.

• D, de Do - Fazer, executar - implementar as ações necessárias.

• C, de Check - Checar, verificar - monitorar e medir os processos e produtos em relação às políticas, aos objetivos e aos requisitos estabelecidos e relatar os resultados.

• A, de Act - Agir - executar ações para promover continuamente a melhoria dos processos.

PLANEJAR

O planejamento começa pela análise do processo. Várias atividades são realizadas para fazermos uma análise eficaz: (...)

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CICLO PDCA - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (IBGE, Cesgranrio - Analista de Planejamento - Engenharia da Produção - 2010) Com relação ao ciclo PDCA, representado na figura abaixo, qual opção apresenta as associações corretas entre as letras X, Y, Z, W e as atividades de cada etapa do ciclo?

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CARVALHO, M.M. et al. Gestão da Qualidade: Teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. p. 88 (adaptado)

a)

b)

c)

d)

e) (...)

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GABARITO 01. A 02. C 03. E 04. C 05. A 06. A 07. E 08. E