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Gestão de Crise: Caso P-36
• A P-36 era a maior plataforma de exploração de petróleo do mundo antes de seu afundamento, com capacidade para produzir 150 mil barris por dia. A plataforma afundou no dia 20 de março, em uma profundidade de 1200 metros e com estimadas 1500 toneladas de óleo ainda a bordo.
• Além das perdas humanas, o afundamento da P-36 - custou aos cofres da Petrobras mais de U$S 1 bilhão - cinco dias mais tarde. Segundo a Agência Nacional de Petróleo do Brasil (ANP), o acidente foi causado por "não-conformidades quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto".
Ações Positivas na Gestão da Crise
• Questão Econômica:
– A empresa escalou representantes para que realizassem visitas aos investidores, com o objetivo de mostrar a capacidade de reação da empresa diante da perda de uma unidade tão importante quanto a plataforma P-36. O pensamento reinante quanto a isso era a necessidade de passar credibilidade ao mercado e eliminar a incerteza dos investidores quanto ao futuro da companhia.
• Morte dos 11 petroleiros
– O próprio presidente da Petrobras, na ocasião do acidente deu a maior assistência possível aos familiares das vítimas.
• Desastre Ambiental:
– Para que fosse evitado um desastre ambiental, foram deslocados para o local do acidente navios e barreiras de contenção para que evitasse um possível vazamento do óleo.
Ações Negativas na Gestão da Crise:
• A não preocupação com prevenir a Crise:– Gerir bem uma crise também passa por tentar
prever tudo que pode acontecer de ruim, tudo que pode gerar uma crise.
• Contratação de pessoal despreparado:– A Petrobras, na época, resolveu terceirizar
vários de seus serviços. Porém, ela deixou de lado a fiscalização necessária das contratações que eram feitas.
– Deixar trabalhadores não capacitados numa plataforma, é algo de grande risco.
• Demora a se pronunciar:– A Petrobras demorou alguns dias para se
pronunciar sobre as explosões na plataforma. A imprensa e as famílias procuravam informações mas nada conseguiam obter.
– A idéia de que haviam vitimas fatais, causou um certo pânico nas pessoas.
– A demora deu espaço para o sindicato dos petroleiros e para engenheiros insatisfeito das Petrobras a criticarem abertamente.
Conclusões:• A Petrobras teve um gerenciamento de crise
bom, mas não ideal. Ela soube escolher o porta-voz, reconstruir sua imagem, assessorou a família das vítimas e recuperou sua posição no mercado.
Porém ela cometeu falhas graves, como não buscar pensar na crise antes que ela aparecesse, não se pronunciar rapidamente e não se preocupar com a qualificação das pessoas que trabalhavam para ela.
• Até as empresas referência erram; não dá para se descuidar nunca.
Componentes:
• Flávia Pereira
• Gabriela Gaspar
• Jacqueline Abreu
• Pollyana Pessoa