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Gestão de Crises – Como Lidar na Prática COMPLIANCE E CORRUPÇÃO ORGANIZACIONAL Barry Wolfe www.wolfe.com.br [email protected] 15 de maio de 2017

Gestão de Crises – Como Lidar na Prática - anefac.com.br · Gestão de Crises – Como Lidar na ... § Trabalho escravo § Ataque de cyber crime “Hoax-Wagon” ... Objetivos

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Gestão de Crises – Como Lidar na Prática

COMPLIANCE E CORRUPÇÃO ORGANIZACIONAL

Barry Wolfe www.wolfe.com.br [email protected]

15 de maio de 2017

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Mundo de Gangsters

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Terra de Gangsters

O Faroeste sem o US Marshal

§  Gangsterismo político e Gangsterismo corporativo

§  Repressão seletiva

§  Não se pode confiar na aplicação da lei

§  Não se pode confiar nos tribunais e no sistema judicial

§  Com frequência as autoridades são o “inimigo”

§  Corrupção continua endêmica

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Corrupção e Ética

Um conceito relativo §  Subornar funcionário público para obter contrato

§  Subornar funcionário público para ganhar licitação

§  Subornar empregado de empresa privada para obter contrato

§  Subornar empregado de empresa para não perder licitação

§  Aceitar / pagar propina para fechar negócios beneficiando a empresa

§  Pagar despachante para liberar bens presos na alfândega

§  Pagar propina a funcionário público para obter informações

§  Pagar “agente” para trair grupo terrorista / criminoso

§  US War Refugee Board – Executive Order 9417 – 22/01/1944

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Corrupção e Extorsão

Sempre pronto a se proteger, mesmo sem ter feito nada errado

§  Impossível obedecer todas as leis

§  Jeitinho – mais fácil pagar

§  Do flanelinha até o diretor de estatal

§  Pagar propina ou perder contrato

§  Pagar propina ou mato sua família

§  Pagar propina ou enfrentar denúncia fajuta

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A Realidade da Lei Anticorrupção “Dirty Companies Act”

§ Extorsão por “presunção de culpa”

§ Autoridades corruptas podem usar a lei para

extorquir empresas

§ Empresas podem usar a lei para eliminar

concorrência

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Compliance, Ética e Cultura Brasileira

Programa de Compliance pode ser:

1.  Compromisso de verdade

2.  Para Inglês ver

3.  Ação de dissimulação intencional

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Realidade do Brasil

§  Na situação em que se encontra o Brasil

não é realista uma entidade privada querer

“mudar” o país - porém uma empresa ética

pode e deve manter sua própria integridade

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§  Monitorar comportamento dentro e fora da empresa

§  Manter ordem interna e externa

§  Antecipar problemas e ameaças

§  Reconhecer e administrar situações com potencial de se desenvolver e se tornar crise com impacto na reputação da organização ou seus interesses estratégicos

§  Responder, gerenciando situações diversas de crises, sejam de origem interna ou externa

§  Proteger imagem e interesses estratégicos

The Bottom Line: “Solve problems” – Limpar a sujeira

Compliance Officer ou Consigliere

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Crise

“Serious f***** shit”

Enrascada Seríssima

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Enrascadas Seríssimas

§  Surpresa

§  Necessidade de agir sob pressão do tempo

§  Informações incompletas para tomada de decisões

§  Análise e pressão crítica de fora

§  Confusão e medo na alta direção

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Crise Pura

Situação é de crise pela própria natureza

Da normalidade ao caos em tempo zero

§  Sequestro

§  Cybera(ack§  Extorsãopura

§  Arrastarpassageiroinocentedeavião§  Quedadeavião

§  Ameaçadebomba

§  Ataqueterrorista

“This is an upsetting event to all of us here at United. I apologize for having to re-accommodate these customers”

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Crise Incremental

§  Problema rotineiro pode ganhar escala a ponto das consequências

colocarem a empresa em situação de crise

§  Incidente/acontecimento deve ser reconhecido prontamente e

receber atenção especial - do contrário, transforma-se em crise em

pouco tempo

§  Potencialidade de crise = função das consequências para a

empresa

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Crise Incremental

1. Riscos para profissionais

2. Riscos legais e regulatórios

3. Riscos de negócios

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1. Riscos para Profissionais

§  Conduta ética profissional –Código de Ética e Conduta §  Clientes §  Fornecedores, terceiros e correspondentes §  Conflitos de interesse §  Envolvimento político §  Suborno §  Erros §  Riscos de cyber crime

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2. Riscos Anticorrupção

§  Lei Brasileira – “Dirty” Companies Act §  Bribery Act – UK §  FCPA – USA §  Anti-trust – carteis §  Processos civis internacionais de recuperação de bens §  Processos criminais §  Processos civis regulatórios §  Lavagem de dinheiro

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3. Fatores de Risco

§  Fraude §  Má-gestão Wells Fargo §  Declarações falsas “Hoax-Wagon” §  Falsificação §  Trabalho escravo §  Acidente §  Erro §  Problemas operacionais rotineiros

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Potencialidade

Consequências potenciais §  Perdas financeiras extraordinárias §  Ameaça a estratégias corporativas §  Danos à imagem / reputação §  Infiltração de crime organizado e crime desorganizado §  Reduções /suspensões estratégicas de vendas §  Suspensão / queda de valor de ações

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Perdas Financeiras Extraordinárias

§  Corrupção

§  Fraude

§  Processos

§  Perda de renda de produtos

§  Custo de “reabilitação de marca / imagem”

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Ameaça a Estratégias Corporativas

§  Desqualificação a participar do mercado

§  Aquisição / fusão prejudicada

§  Vulnerabilidade à aquisição hostil

“Hoax-Wagon”

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Danos à Imagem / Reputação

§  Escândalo de corrupção §  Fraude §  Falsificação §  Contaminação de produto – vingança §  Sabotagem industrial §  Trabalho escravo §  Ataque de cyber crime

“Hoax-Wagon”

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Infiltração de Crime Organizado

§  Lavagem de dinheiro de §  Corrupção política §  Narcotráfico §  Atividades terroristas

§  Uso de sistemas de transporte para narcotráfico e contrabando

§  Uso de sistemas de distribuição para produtos falsificados

§  Valores fraudados usados para financiar crime organizado

§  Crime desorganizada

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Reduções Estratégicas de Vendas

§  Escândalo envolvendo produtos falsificados, resultando

em suspensão de linha(s) de produtos

§  Perda de market share por entrada no mercado de

grandes quantidades de produtos falsificados,

desviados ou contrabandeados

“Hoax-Wagon”

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Queda de Valor / Suspensão de Ações

§  Corrupção

§  Fraude

§  Falsificação de produtos

§  Cyber crime – espalhando informações falsas no

mercado

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Crises Cumulativas

Efeito cumulativo de crises: aumento exponencial do nível da crise

§  Problema inicial §  Negação §  Tentativa de encobrir §  Delação premiada §  Extorsão §  Respaldo em outros países §  Estender para outras empresas

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Gestão de Crises

The Cleaner

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Manter distancia da sujeira

§  Faxineiro

§  Fixer

§  Apagador de incêndios

The Cleaner

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Caos

“Nonlinearity”

Por Ordem no Caos

Definir Realidade

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Não é punir o culpado §  Isto é papel do governo - polícia, promotoria, juízes - que

representam os interesses públicos

Defende e protege os interesses legítimos da empresa §  Por fora: proteger a imagem

§  Por dentro: limpar a sujeir

Objetivo

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§  Proteger interesse estratégicos da empresa §  Neutralizar todos “inimigos” §  Minimizar / recuperar perdas §  Punir – somente onde for expediente!

§  Dar exemplo §  Demonstrar que a empresa não tolera conduta desonesta §  Reforçar valores intrínsecos da empresa §  Promover força/estabilidade intrínseca da empresa

§  Bônus: primeiras empresas são vistas como criadoras de “benchmark” em gerenciamento de risco

Objetivos de Gerenciamento de Crises

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Situação de Crise - Descubra quem você é

Nenhuma escola prepara para o mundo

real onde impera o caos moral

§  Você descobrirá quem são as pessoas

para as quais trabalha

§  Como você faz isso define quem você é

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Com o poder vem a responsabilidade

A escolha de definir a situação é sua

1. De modo astuto

2. De modo inapropriado

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Com o poder vem a responsabilidade

A escolha de agir é sua

§ De forma ética

§ De modo antiético

Mr Wolfe to Raquel: “Because you are a character doesn’t mean that you have character”

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Gestão de Crises

O Processo

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Fases

1.  Reconhecer

2.  Conter

3.  Investigar

4.  Avaliar

5.  Agir

6.  Fechar

Fases de Gerenciamento de Crises

Inteligência

1.  Reunir e direcionar informações provenientes de diversas fontes

2.  Analisar e cruzar informações

3.  Tirar conclusões para auxiliar na tomada de decisões

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Identificar situações com potencial para se tornar crise §  Entender estrutura e processo da empresa §  Entender estrutura e processos do mercado §  Avaliar vulnerabilidades e riscos §  Identificar fontes de informações e inteligência

§  Informações disponíveis na empresa §  Informações que pode ser obtidas se necessário

§  Canalizar procedimentos e papeis existentes e especiais para obter e passar informações §  Canais existentes §  Canais especiais para denúncia

Nunca esquecendo que não se pode prever toda eventualidade

1. Reconhecer – Prevenção / Resposta

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§  Avaliação imediata da situação §  Fatos §  Implicações §  Impactos potenciais §  Riscos

§  Definir prioridades §  Tomar medidas imediatas para

conter a situação §  “Recrutar” pessoas chave internas §  “Recrutar” pessoas externas §  Notificar e comunicar

2. Conter

1.  Nego morto na garagem

2.  Ligar para Jimmie

3.  Ligar para Marsellus Wallace

4.  Chamar “The Wolfe”

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§  Os fatos §  O que aconteceu? §  O que está acontecendo?

§  Quem está envolvido? §  Dentro da empresa §  Fora da empresa

§  Pesquisas externas §  Rastreamento de bens §  Identificar vulnerabilidades internas §  Identificar vulnerabilidades

externas e mercadológicas

3. Investigar

Nego morto na garagem =

1.  Cadáver

2.  No carro

3.  Sem cabeça

4.  Na garagem

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§ Elemento explosivo

§ Esposa do Jimmie vai voltar cansada

§ Em 40 minutos

4. Avaliar

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§  Avaliar interesses estratégicos da empresa §  Priorizar interesses corporativos §  Stakeholders §  Construir perfil de organizações criminosas §  Obter perfis psicológicos §  Avaliar vulnerabilidades internas §  Avaliar vulnerabilidades externas §  Avaliar ameaças e impactos potenciais §  Criar cenários

4. Avaliar

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Identificar todos “oponentes” potenciais que podem pressionar §  Sócios / Acionistas §  Diretoria corporativa §  Clientes §  Imprensa / Mídia §  Autoridades – no Brasil e exterior §  Sindicatos §  Empregados §  ONGs §  Fornecedores §  Concorrentes §  Políticos

Avaliar - Stakeholders

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Perguntas 1.  Qual o tamanho da ameaça?

2.  Os “bandidos” podem ser cassados ou são grandes demais / impunes / protegidos?

3.  Se forem “intocáveis”, como proteger a empresa?

4.  Como reconhecer o problema cedo?

5.  Como precipitar a situação antes de se tornar crítica?

Avaliar - Ameaça

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Construir fatores relevantes §  Identidade dos envolvidos §  Grau de organização dos envolvidos §  Motivação §  Oportunidade §  Potencial impacto

§  Financeiro §  Imagem §  Processos etc.

§  “Fator perigo” – vidas em risco §  Clientes / Consumidores §  Executivos / Funcionários

Avaliar - Ameaça

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§  Criar cenários §  Mapear opções §  Avaliar riscos / consequências de cada

opção §  Definir medidas a serem tomadas §  Executar §  Monitorar §  Fechar §  Fazer inventário / “autópsia” §  Correções pós evento, monitorar e revisar

controles e procedimentos

5. Planejamento e Ação

1.  Limpar carro

2.  Lavar gangsters

3.  Levar carro para Monster Joe’s Truck and Tow

4.  Fazer carro desaparecer

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Gestão de Crises

Investigação

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Intuitivamente – buracos negros:

§ Invisíveis

§ Tentação é chegar muito perto

§ Perdido para sempre

Teoria do buracos negros do crime organizado

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Na Física Quântica: •  O horizonte de eventos é a superfície de um buraco negro, onde há um

campo formado por pares de partículas virtuais – uma partícula (+) e uma antipartícula (-) – constantemente aparecendo e desaparecendo da realidade, formando e aniquilando uma à outra

•  Antes de poderem se aniquilar, elas seriam afetadas pelo buraco negro. Um buraco negro atrairia a partícula negativa e, ao mesmo tempo, ejetaria a partícula positiva

•  Partículas e radiação poderiam entrar, mas nada poderia escapar

Buracos Negros

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Na Física Quântica §  O que ocorre dentro do buraco

negro pode ser “observado” pelas leis da física quântica

Buracos Negros

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Conspirações criminosas § Os buracos negros de uma organização

Buracos negros organizacionais

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Conspirações criminosas = buracos negros de uma organização §  Como buracos negros, organizações criminosas não podem ser observadas

§  Podemos deduzir que elas existem porque seu “horizonte de eventos” é visível à vista educada: conflitos éticos entre o bem (+) e o mal (-)

§  Em outras palavras, assim como a entropia de um buraco negro produz radiação, o crime organizado suga as tendências negativas das pessoas, organizações e instituições, forçando as características positivas em sentido contrário. Isso produz um conflito da mesma forma que o aquecimento nas superfícies de um buraco negro

Buracos negros organizacionais

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Investigação de crime organizacional no Brasil

§  Investigação via análises de mercados, processos e conceitos econômicos Deduzir a estrutura do estudo do organograma

1.  Teoria do crime organizacional

2.  Princípios de economia e de constituição do mercado

3.  Teoria do crime organizado

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Case Study 1

Teoria de crime organizacional

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Teoria de crime organizacional

Níveis de envolvimento Estudo do organograma

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Case Study

Banco

§ Denúncia / “Work-out”

§ Corrupção – Propina

§  Lavagem de dinheiro – Político

§  Lavagem de dinheiro do narcotráfico

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GerenteRelacionamento Região/Setor

GerenteRelacionamento Região/Setor

CorporateBanking GerenteCompliance

Advogado DiretorJurídico

IT

Staff Processamento

Loans GerenteAdministração

DiretorAdministração MarketRisk SeniorCreditOfficer Aprovaçãodecrédito SeniorCreditOfficer Aprovaçãodecrédito

CreditRisk DiretorRiskManagement

PresidenteBrasil PresidenteRegional

“Kick-Back” Bancária

Cliente

Politico

Traficante

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GerenteRelacionamento Região/Setor

CorporateBanking

Staff Loans

SeniorCreditOfficer Aprovaçãodecredito

DiretorRiskManagement PresidenteBrasil DiretorRiskManagement PresidenteBrasil

Politico

Cliente

Traficante

GerenteRelacionamento Região/Setor

DiretorAdministração MarketRisk GerenteCompliance

Advogado DiretorJuridico

SeniorCreditOfficer Aprovaçãodecrédito CreditRisk

Staff Staff Processamento

IT GerenteAdministração

“Kick-Back” Bancária

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“Kick-Back” Bancária

As perguntas práticas

1.  Quem deixou acontecer?!

2.  Vamos atrás dos criminosos ou não?

3.  Existe perigo em ir atrás?

4.  Como limpar a empresa e protegê-la no futuro?

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Case Study 2

Economia e Negócios

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Perfil de Organizações Criminosas

§  Estudo do organograma

§  Processos

§  Princípios de economia e de constituição do mercado

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Case Study

Empresa Farmacêutica §  Falsificação de remédios

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Falsificação

Por que é tão grave? § Perda não é somente econômica!

§ Danos à vida / saúde

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Processo econômico de falsificação

§ Produção § Processos §  Transporte § Vendas § Distribuição § Controles

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MATERIAISPARAEMBALAGEM

PRODUTOSATUAIS

Crime organizado - falsificação

PRODUÇÃO EMBALAGEM

IMPORTAÇÃO TRANSPORTES

DIVISÃO INDUSTRIAL

MARKETING

FORÇADEVENDAS

CONTROLEDEDISTRIBUIÇÃO

DIVISÃO COMERCIAL

CONTABILIDADE TESOURARIA

PAGAMENTOS LAVAGEMDE

DINHEIRO SISTEMASDE

INFORMAÇÃO

DIVISÃO FINANCEIRA/ADMIN.

AUTORIDADES

DIVISÃO JURÍDICA

CONTRATAÇÃO FOLHADEPAGAMENTO

CONTROLE

DIVISÃO RECURSOSHUMANOS

VENDAS PROCESSODEEMBALAGEM

PRODUTOSNOVOS

SETORPRIVADO SETORPÚBLICO

FISCAL RELAÇÕESGOVERNAMENTAIS CONTRATOS-“QA”

TREINAMENTO

DISTRIBUIDORESVERDADEIROS

ADVOGADOS

CHEFE

DISTRIBUIDORESCLANDESTINOS

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Avaliação da Ameaça

Aplicar fatores relevantes

A.  Identidade / Organização

B.  Motivação

C. Oportunidade

D.  Potencial de danos

E.  “Fator perigo”

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Case Study 3

Teoria de crime organizado

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Escândalos de corrupção envolvem grupos Características intrínsecas de esquema organizado

1. Comprometimento

2.  “Pacote de crimes”

3. Função “governança”

4. Estrago

“Máfias” – Teoria de Crime Organizado

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1.  Comprometimento

– “rabo preso”

Teoria de Crime Organizado

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2. Pacote de “crimes complementares”

Corrupção / fraude principal

Corrupção “interna”

Extorsão

Sonegação e Lavagem de Dinheiro

Teoria de Crime Organizado

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3. Função “Governança”

Enforcement

Sanções

Garantia de Adimplência

“Queima de Arquivos”

Teoria de Crime Organizado

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Teoria de Crime Organizado

4. Estrago!

Uma “mordida” organizada “Um banquete de uma sociedade de canibais”

La Cosa Nostra - Donald R. Cressey, Theft of the Nation

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Os fatos §  Diretor saiu para almoçar e não voltou §  Encontrado morto cinco semanas após Deduções a partir de

1.  Fatos reportados 2.  Fatos organizacionais 3.  Perguntas

Grande Grupo Nacional

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As perguntas principais a) Que hipótese é coerente com todos os fatos?

b)  É um incidente isolado ou de um “horizonte de eventos”?

c)  Se for conspiração criminosa, o que poderíamos deduzir?

Grande Grupo Nacional

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O caso da morte de Luiz Antônio Marcondes Bellini O que sabemos §  Diretor, 42 anos §  Casado, 2 filhos §  Responsabilidades incluíam aquisições §  Desapareceu dia 5 de junho após sair para almoçar §  Foi encontrado morto em seu carro dia 10 de julho §  Vestia terno azul que usava ao desaparecer §  Chave na ignição

Os fatos conhecidos

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A imprensa reportou §  Embalagem vazia de remédio “amostra grátis” §  Vidro vazio de vitaminas §  Autópsia do IML §  Não movimentou conta bancária §  Família não tem relação com a cidade §  Enterrado dia 12 de julho §  Nenhuma reportagem após dia 12 de julho

Os fatos reportados

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Fatos não-reportados e/ou desconhecidos §  Data e hora da morte §  Causa da morte §  Perícia de conteúdo da caixa e do vidro Estado psicológico §  Apático, alterado, agitado, cansado §  Consulta marcada com psiquiatra §  “Não estava aguentando a pressão”

Perguntas sem respostas

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4 possibilidades 1.  Suicídio

2.  Sequestro seguido por morte

3. Homicídio simples

4.  “Queima de arquivo”

Hipóteses

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Argumentos a favor e contra 1.  Suicídio

2.  Sequestro seguido por morte

3.  Homicídio simples

4.  Outra possibilidade: “Queima de arquivo”

Hipóteses

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Queima de arquivo é incidente do tipo “horizonte de eventos”

§  Implica na existência de organização criminosa

§  Implica na existência dos demais elementos

Queima de arquivo

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§ A pergunta chave não é ‘quem matou?’

§ As perguntas chave iniciais são

1.  Por que Luiz Antônio Marcondes Bellini deveria morrer?

2.  Quem mandou matar?

Queima de arquivo

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Por que Luiz Antônio Marcondes Bellini tinha de morrer? 1.  Motivo

2.  Grau de interesses

3.  Oportunidade

4.  Disposição de utilizar meios ilícitos

Queima de arquivo: Perguntas de primeira ordem

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Conjunto de variáveis finitas

a)  Possíveis tipos de esquemas

b)  Possível composição do esquema c)  Qual foi a postura da vítima? d)  Qual o motivo para a decisão de mandar

matar naquele momento? e)  Quem autorizou o assassinato?

Queima de arquivo: Perguntas de segunda ordem

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1. Possíveis tipos de esquemas

a.  Contra a empresa

b.  A favor da empresa

Queima de arquivo: Perguntas de segunda ordem

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2. Composição do esquema

a.  Dentro

b.  Dentro e fora

Queima de arquivo: Perguntas de segunda ordem

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3. Postura de Bellini

a.  Inocente

b.  Comprometido

Queima de arquivo: Perguntas de segunda ordem

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4. Motivo para a decisão §  Silenciar §  Apagar rastros §  Manter a disciplina §  Mandar alerta §  Preservar a integridade do grupo

Queima de arquivo: Perguntas de segunda ordem

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5. Quem autorizou a queima de arquivo?

§ O grupo criminoso?

§ A própria organização?

§ Outra parte interessada?

Queima de arquivo: Perguntas de segunda ordem

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Saber as perguntas certas

[email protected] www.wolfe.com.br