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Gestão de Embalagens e Resíduos de Embalagens 23.02.2018 Painel Sustentabilidade LUSOFLORA 2018

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Gestão de Embalagens e Resíduos de Embalagens

23.02.2018

Painel Sustentabilidade

LUSOFLORA 2018

UNLEXUNILEX – Decreto-Lei n.º 152-D/2017

Encontra-se em vigor, desde 1 de janeiro de 2018, o Decreto-Lei n.º 152-D/2017, de 11 de dezembro, queconcentra num diploma único o regime jurídico dos fluxos específicos de resíduos, assentes no princípio daresponsabilidade alargada do produtor.

O novo regime abrange a gestão dos seguintes fluxos específicos de resíduos:

(i) Embalagens e resíduos de embalagens,(ii) Óleos e óleos usados,(iii) Pneus e pneus usados,(iv) Equipamentos elétricos e eletrónicos e resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos,(v) Pilhas e acumuladores e resíduos de pilhas e acumuladores, e(vi) Veículos e veículos em fim de vida.

UNLEXUNILEX – Decreto-Lei n.º 152-D/2017

Principais objetivos:

Consolidação dos vários regimes jurídicos relativos a fluxos específicos de resíduos assentes no princípio daresponsabilidade alargada do produtor que se encontram dispersos por diplomas autónomos, que definem asnormas aplicáveis à gestão por fluxo de resíduo e que a par do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, queaprova o regime geral de gestão de resíduos consubstanciam a disciplina jurídica e a definição da política emmatéria de gestão de resíduos.

Contribuir, com esta consolidação, para uma maior transparência e facilidade de conhecimento pelosoperadores económicos, em particular os que tendo menor dimensão, como é o caso das pequenas e médiasempresas, que apresentam mais dificuldade em conhecer a legislação aplicável.

Introduziu racionalização e coerência no sistema jurídico, tratando igual forma o que é igual, visando a desejávelharmonização, mas garantir e salvaguardar as diferenças e especificidades de cada fluxo de resíduos, mantendode forma distinta o que deve ser efetivamente tratado de forma diferente.

UNLEX

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UNILEX

O diploma único assegura a transposição para a ordem jurídica interna de várias diretivas, bem como das suasposteriores alterações, a saber:

• Diretiva n.º 94/62/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, relativa a embalagens e resíduosde embalagens;

• Diretiva n.º 2000/53/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de setembro, relativa a veículos em fim devida;

• Diretiva n.º 2006/66/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de setembro, relativa a pilhas eacumuladores e respetivos resíduos; e

• Diretiva n.º 2012/19/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho, relativa a resíduos equipamentoselétricos e eletrónicos.

O diploma único tem em consideração o novo “Pacote Resíduos” no quadro da estratégia da economia circular, quejá se encontra em negociação, nas instâncias comunitárias.

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UNILEX

Principais alterações no fluxo das embalagens e resíduos de embalagens

• Marcação - não obrigatoriedade de marcação• Gestão de embalagens primárias, secundárias e terciárias, de cuja utilização resulte a produção de resíduos

não urbanos – responsabilidade do produtor do resíduo

Principais alterações gerais

• Natureza e constituição das entidades gestoras• Responsabilidade financeira das EG - Cauções• Modelo do cálculo das prestações financeiras (alinhamento com as licenças – apresentação do modelo e

aprovação pela APA e DGAE)• Qualificação OGR• Uniformização de definições (p.e. ponto de recolha, ponto de retoma, centro de receção)

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UNILEX

Principais alterações no fluxo das embalagens e resíduos de embalagens

• Os embaladores que utilizam embalagens não reutilizáveis, bem como os fornecedores de embalagens deserviço não reutilizáveis, ficam obrigados a submeter a gestão dos resíduos de embalagens a um sistemaindividual ou a um sistema integrado, apenas podendo ser colocados e disponibilizados no mercado nacionalembalagens de serviço não reutilizáveis cujos fornecedores tenham adotado um sistema individual ou umsistema integrado.

• A responsabilidade pela gestão das embalagens primárias, secundárias e terciárias, de cuja utilização resulte aprodução de resíduos não urbanos, é assegurada pelo produtor do resíduo, com exceção das embalagensprimárias de produtos que à data de entrada em vigor do presente decreto-lei, estejam ao abrigo de umsistema integrado de gestão, nomeadamente as embalagens primárias de produtos fitofarmacêuticos, debiocidas e sementes e de medicamentos veterinários.

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UNILEX

Principais alterações no fluxo das embalagens e resíduos de embalagens

• Os embaladores e os importadores de produtos embalados que utilizem embalagens reutilizáveis devemestabelecer um sistema de gestão que permita recuperar e reutilizar as embalagens depois de usadas peloutilizador final. No ato da compra é cobrada ao consumidor um depósito, o qual só pode ser reembolsado noato da devolução.

• As entidades gestoras de embalagens e resíduos de embalagens podem instalar uma rede de recolha própria,sendo os resíduos recolhidos nessa rede encaminhados, sempre que necessário e nos termos fixados narespetiva licença, para a instalação de triagem do município ou da entidade gestora do respetivo sistema derecolha e tratamento de resíduos urbanos da respetiva área de recolha, conforme os casos.

Licença anterior – cenário de não concorrência

Licenças atuais – cenário de concorrência

1 Despacho:• Licença da Sociedade Ponto Verde, a qual

integrava os valores de contrapartidas financeiras, as objetivações dos SGRU e as ET

Envolvimento apenas da APA

6 projetos de Despacho:• Licença da Sociedade Ponto Verde• Licença da Novo Verde • Despacho das contrapartidas financeiras• Despacho das objetivações dos SGRU• Despacho do processo de qualificação

dos OGR – entretanto revogado• Despacho da metodologia de elaboração

e atualização das especificações técnicas – entretanto revogado (mas previsto no DL 178/2006, cf alterado pelo DL 71/2016 que são definidas pela APA e DGAE ouvidos os vários interessados)

Introdução do envolvimento da DGAE em várias matérias

As novas licenças SIGRE

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As novas licenças SIGRE

Mat

éri

as c

on

stan

tes

na

Lice

nça Metas e objetivos

- Metas de reciclagem e valorização- Objetivações dos SGRU- I&D e S&C- ET

Modelo operacional- Redes de recolha

- Articulação entre os diferentes intervenientes

Modelo económico financeiro- Valores das prestações financeiras

- Valores de contrapartida

Informação/ reporte/ comunicações - Relatórios de Atividade Anual (RAA)

Controle e monitorização- Auditorias aos vários intervenientes

- Metas de reciclagem e valorização- Metas para gastos em I&D e S,C&E- Planos de prevenção, I&D e S, C&E- Plano de atividades

- Redes de recolha- Redes de recolha própria da EG- Articulação entre EG (auditorias, ações de S&C)

- Regras para definição do modelo e revisão das prestações financeiras- Limitação de excedentes financeiros - Cauções

-RAA e RAA resumo Conteúdo mínimo dos RAA- Informação mínima a divulgar publicamente pela EG no seu portal

- Auditorias à EG- Auditorias aos vários intervenientes

Licença anterior – cenário de não concorrência

Licenças atuais – cenário de concorrência

Âmbito - Fluxo urbano e não urbano - Fluxo urbano

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As novas licenças SIGRE

• Garantir a transparência da atividade da EG, a qual resulta de uma obrigação pública

• Estabelecer adequado level playing field no sentido de promover concorrência

Garantir uma governança transparente

• Evitar/reduzir conflitos

• Atribuir responsabilidades a cada interveniente

Definir claramente o papel de cada interveniente

(embalador, EG, distribuidor, SGRU, OGR)

• Evitar duplicação de auditorias

• Reduzir custos Reforçar as relações de cooperação entre EGs

A abertura do mercado dos resíduos de embalagens visa a implementação de concorrência entre Entidades Gestoras,como forma de o SIGRE ganhar eficiência.

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As novas licenças SIGRE

•Garantir que as quantidades de resíduosencaminhados para valorização são efetivamentevalorizadas

•Garantir que a informação transmitida pela EG epelos restantes intervenientes é fiável (auditorias)

•Garantir que não existem gastos excessivos e emáreas fora do âmbito da licença

•Assegurar que o consumidor paga o custo justopelos produtos (prestação financeira)

Reforçar os mecanismos de controle e monitorização

• Implementar uma economia circular (do berço ao berço)

• Obter resíduos com qualidade que permitam a sua transformação em produtos com valor acrescentado (ET para os RE da recolha indiferenciada)

Focar no fecho de ciclo de vida dos materiais

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• Promover custo/benefício

• Garantir o uso eficiente dos recursos financeirosReforçar a S&C e a I&D com a

avaliação da sua eficácia

• Garantir o cumprimento da hierarquia de resíduos, sempre que economicamente viável

• Promover o ecodesign

Reforçar a prevenção de resíduos

• Beneficiar os produtores que têm maiorespreocupações ambientais (utilização de m.precicláveis, utilização de menor variedade demateriais, design para o desmantelamento, designpara reciclagem)

Melhorar modelo de cálculo das prestações financeiras

As novas licenças SIGRE

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• Reduzir custos e otimizar logística

• Assegurar condições operacionais equitativas em regime concorrencial

Introduzir mecanismos de compensação/alocação

• Garantir que a prestação financeira paga pelos produtores (e repercutida no consumidor) é a mais baixa possível, garantindo simultaneamente o equilíbrio financeiro do sistema integrado

• Promover a eficiência

Controlar os excedentesfinanceiros

As novas licenças SIGRE

Registo de Produtores e EG – Porquê e qual a sua importância

• Previsto na legislação desde 2011.

• Importância de haver conhecimento do universo de colocação no mercado de determinados

produtos/embalagens que no final da sua vida vão originar um determinado tipo de resíduos,

considerados como fluxos específicos de resíduos.

• Fluxos específicos de resíduos são um determinado tipo de resíduo com uma particular complexidade ou

importância em termos quantitativos ou qualitativos, devido à perigosidade ou ao volume.

• Estes resíduos necessitam de uma gestão diferenciada e, também, por esse mesmo motivo, possuem

legislação específica que responsabiliza os intervenientes ao longo do ciclo de vida destes

produtos/embalagens.

• Normalmente o tratamento deste tipo de resíduos tem metas associadas, determinadas a nível

comunitário, com o objetivo de garantir que os produtos colocados no mercado e que circulam em cada

Estado Membro, no final da sua vida estão a ser devidamente encaminhados para tratamento.

Registo de Produtores e EG – Diferença com o MIRR

• Por forma a calcular as metas é necessário:

Produtos/embalagens que entram no mercado;

Resíduos de produtos/embalagens que são encaminhados para valorização.

• No caso das embalagens e resíduos de embalagens e restantes produtos e resíduos abrangidos por

legislação específica, os dados eram providenciados apenas por parte das entidades gestoras (EG), com

exceção dos EEE e P&A, para os quais existia uma entidade de registo.

• Este vazio constituía um ponto fraco significativo no sistema dos fluxos específicos de resíduos.

Registo de Produtores e EG – Enquadramento legal

Artigo 45.ºRegisto electrónico

RGGR

Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho

Artigo 45.º - Registo eletrónico

1 - Compete à ANR manter, no seu sítio na Internet, um sistema integrado de registo eletrónico de resíduos,

designado por SIRER, suportado no Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente

(SIRAPA), que permita o registo e o armazenamento de dados relativos a produção e gestão de resíduos e

a produtos colocados no mercado abrangidos por legislação relativa a fluxos específicos de

resíduos, bem como a transmissão e consulta de informação sobre a matéria.

2 - A informação recolhida no SIRER está sujeita ao regime de acesso aos documentos administrativos, sem

prejuízo da aplicação do regime de proteção de dados pessoais, quando aplicável.

Redação de 2011

Registo de Produtores e EG

RGGR

Artigo 48.º - Obrigatoriedade de inscrição e de registo

1 - Estão sujeitos a inscrição e a registo de dados no SIRER:

a) (…);

b) (…);

c) (…);

d) (…);

e) (…);

f) As entidades responsáveis pela gestão de sistemas individuais ou integrados de fluxos

específicos de resíduos;

g) (…);

h) Os produtores de produtos sujeitos à obrigação de registo nos termos da legislação

relativa a fluxos específicos.

Redação de 2011

Registo de Produtores e EG – Enquadramento legal

Registo de Produtores e EG

RGGR

Artigo 49.º - Informação objeto de registo

2 - Para efeitos de registo na plataforma, os produtores de produtos devem prestar, pelo menos, a

seguinte informação:

a) Identificação do produtor e marcas comercializadas, se aplicável;

b) Identificação do tipo de produto e quantidades colocadas no mercado anualmente;

c) Indicação do sistema de gestão de resíduos adotado.

Redação de 2011

Registo de Produtores e EGRegisto de Produtores e EG – Enquadramento legal

Registo de Produtores e EG

Entende-se por:

aa) «Produtor do produto» qualquer pessoa, singular ou coletiva, que desenvolva, fabrique, embale

ou faça embalar, transforme, trate, venda ou importe produtos para o território nacional no âmbito da

sua atividade profissional;

Artigo 3.º do RGGR

q) «Embalador», aquele que, a título profissional, embale ou faça embalar os seus produtos, ou

importe produtos embalados, e que é responsável pela sua colocação no mercado;

Artigo 3.º do UNILEX

i) «Colocação no mercado» a primeira disponibilização de um produto no mercado, em Portugal,

enquanto atividade profissional;

Artigo 3º do UNIILEX

Registo de Produtores e EGRegisto de Produtores e EG – Enquadramento legal

Registo de Produtores e EG

RGGR

Artigo 49.º - B, Prazo de inscrição e de registo

1 – A inscrição no SIRER deve ser efetuada no prazo de um mês após o início da atividade ou do

funcionamento da instalação ou do estabelecimento.

2 – O prazo para registo anual da informação relativa aos resíduos e aos produtos colocados no

mercado termina no dia 31 de Março do ano seguinte ao do ano a reportar.

3 – (…).

4 – (…).

Redação de 2011

Registo de Produtores e EGRegisto de Produtores e EG – Enquadramento legal

Registo de Produtores e EG

RGGR, alterado pelo Decreto-Lei n.º 71/2016, de 4 de novembro

Artigo 10.º - A, Princípio da responsabilidade alargada do produtor (RAP)

1 – A RAP consiste em atribuir, total ou parcialmente, física ou financeiramente, ao produtor do produto a

responsabilidade pelos impactes ambientais e pela produção de resíduos decorrentes do processo produtivo e da

posterior utilização dos respetivos produtos, bem como da sua gestão quando atingem o final de vida.

2 – (…)

3 – (…)

4 – A RAP do produto pela gestão dos resíduos provenientes dos seus produtos pode ser assumida a título individual

ou transferida para um sistema integrado, nos termos da lei, ou ainda através da celebração de acordos voluntários

entre produtor de produtos e a ANR.

Redação de 2011

5 - Os produtores de produtos abrangidos pela RAP, bem como os fornecedores de embalagens de serviço, no que

respeita ao fluxo específico de embalagens e resíduos de embalagens, estão obrigados a comunicar à ANR, através

do sistema integrado de registo eletrónico de resíduos previsto no artigo 45.º, a informação necessária ao

acompanhamento da aplicação do disposto no n.º 1, nomeadamente o tipo e a quantidade de produtos colocados no

mercado.

Redação de 2016

Registo de Produtores e EGRegisto de Produtores e EG – Enquadramento legal

Registo de Produtores e EG

RGGR

Artigo 67.º, Contraordenações ambientais

2 - Constitui contraordenação ambiental grave, punível nos termos da Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto,

alterada pela Lei n.º 89/2009, de 31 de Agosto, e retificada pela Declaração de Retificação n.º 70/2009,

de 1 de Outubro, a prática dos seguintes atos:

r) O incumprimento da obrigação de inscrição e registo de dados no SIRER, em violação do disposto no

artigo 48.º;

3 - Constitui contraordenação ambiental leve, punível nos termos da Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto,

alterada pela Lei n.º 89/2009, de 31 de Agosto, e retificada pela Declaração de Retificação n.º 70/2009,

de 1 de Outubro, a prática dos seguintes atos:

e) O incumprimento da obrigação de registo de dados ou o registo de dados incorreto ou insuficiente nos

termos do artigo 49.º;

g) O incumprimento dos prazos de inscrição e de registo nos termos do artigo 49.º-B.

Registo de Produtores e EGRegisto de Produtores e EG – Enquadramento legal

Registo de Produtores e EG

FLUXOS

- Mapa Integrado de Registo de Resíduos

- Sistema de Informação do Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos

- Mapa Registo de Resíduos Urbanos

- Movimento Transfronteiriço de Resíduos “Lista Verde”

- Movimento Transfronteiriço de Resíduos “Lista Laranja”

- Guias eletrónicas de movimentos de Resíduos

- Fluxos específicos (Entidades Gestoras + Registo Produtores)

* - módulos em desenvolvimento

Módulo do SILIAMB

Registo de Produtores e EG

SILIAMB

MIRR MRRU

SILOGR

MTR-LLMTR-LVGases

Fluorados*

Recursos Hídricos

LUA

* - módulos em desenvolvimento

Resíduos (SIRER)

PRTR*

SEVESO

Emissões atmosféricas*

CELE

E-GAR

EG RP

PROJETO

Desenvolvimento do SILiAmb (Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente) para 2017-2018 - um novo módulo, designado “Fluxos Específicos”, com abrangência de vários perfis e funções específicas, designadamente:

Fluxos específicos – Produtor/Embalador.

Fluxos específicos – Entidade Gestora.

Fluxos específicos – Representante Autorizado [por agora, exclusivo fluxo REEE (Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos)].

Fluxos específicos – Produtor de Óleos Alimentares.

Fluxos específicos – Entidades Inspetivas.

PROJETO

Os Fluxos Específicos abrangidos são os seguintes:

• Embalagens e resíduos de embalagens (ERE)

• Óleos lubrificantes usados (OU)

• Pneus Usados (PU)

• Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE)

• Resíduos de Pilhas e Acumuladores (RPA)

• Veículos em Fim de Vida (VFV)

• Óleos Alimentares Usados (OAU)

Registo de Produtores e EG - Tipos de Enquadramento

Tipo de Enquadramento

Produtor/embalador- Enquadramento de tipos de produtos colocados no mercado- Declaração Anual Estimativa do ano n- Declaração Anual Correção do ano n+1

Representante autorizado (fluxo de REEE)

- Enquadramento de tipos de produtos colocados no mercado- Declaração Anual Estimativa do ano n- Declaração Anual Correção do ano n+1

Entidade Gestora (EG)

- Enquadramento- Validação de produtores que indicaram adesão à EG- Declaração anual de EG (anteriores formulários SIRAPA)- Declaração trimestral/quadrimestral, consoante aplicável

Registo de Produtores- passos do registo

Registo SiLiAmbEnquadramento

de produtorDeclaração Estimativa

Declaração Correção

Registo de Produtores - Enquadramento de produtor

Tipo de produto colocado no

mercado

Sistema individual

Validação pela APA

Sistema integrado

Validação pela EG

Não abrangido por sistema de

gestão

Estado do produto:

enquadrado

ValidaçãoTipo de sistemaProduto

exemplo:

Registo de Produtores - Enquadramento de produtor

Registo de Produtores - Estado do produto

O produtor tem de resolver os produtos no estado indeferido, cancelando ou alterando (editar e submeter novamente).

Em validação

Diferido Enquadrado

Indeferido Cancelado

Pedido de enquadramento

submetido

Estados do produto

editar

editar

Registo de Produtores - Declaração de Estimativa

Registo de Produtores - Declaração de Correção

• Pré-preenchida com dados da declaração de estimativa

Registo de Produtores - 2018

• Quais as obrigações dos produtores/embaladores em 2018?

• Antes de mais inscrição na plataforma SILiAmb, a qual necessita de validação humana.

• Submeter o pedido de Enquadramento o quanto antes para que a entidade gestora tenha tempo de validar os produtos;

• Submeter a Declaração de Estimativa de 2018 até 31 de março• O produtor não pode ter produtos no estado ‘indeferido’ ou ‘em validação’;

• Esta declaração abrange todos os fluxos selecionados pelo produtor.

• No caso específico das Embalagens, submeter Declaração de 2017• Esta declaração só tem o separador de ‘Embalagens’, EEE e P&A.

Nota: as declarações estarão disponíveis entre 1 de janeiro e 31 de março.

Nota: os nomeados não têm permissão para enquadrar produtos/embalagens.

Registo de Produtores - Demo

https://qualsiliamb.apambiente.pt/pages/public/login.xhtml

Demonstração

Registo SiLiAmbEnquadramento

de produtorDeclaração Estimativa

Declaração Correção

Demonstração - Enquadramento

1. Aceder ao Menu lateral selecionando Resíduos/Fluxos Específicos/Enquadramento

2. Depois de clicar em ‘Enquadramento’ selecionar o botão ‘Novo enquadramento’

Demonstração - Enquadramento

3. Depois de clicar em ‘Novo Enquadramento’, é apresentado um ecrã com os vários tipos de enquadramento, deve selecionar a opção ‘Produtor/Embalador’ e clicar em ‘Próximo’

Demonstração - Enquadramento

4. Depois de clicar em ‘Próximo’, deve selecionar os produtos abrangidos por fluxos específicos de resíduos, ou seja, ‘Embalagens’ e clicar em ‘Próximo’

Demonstração - Enquadramento

5. Após selecionar o tipo de enquadramento e os produtos abrangidos por fluxos específicos de resíduos, deve preencher o detalhe do enquadramento.

Neste ecrã deve preencher dados adicionais referentes ao produtor/embalador, pessoa de contacto e página de internet, assim como informações relativas ao tipo de produtor/embalador podendo selecionar mais do que uma opção.

No botão ‘Novo Produto’ são adicionados à tabela os produtos/embalagens colocados no mercado pelo produtor/ embalador.

Demonstração - Enquadramento

6. Após clicar no Botão ‘Novo Produto’ surge um novo ecrã para indicação do tipo de produto (campos dinâmicos consoante o produto em causa).

Adjacente a alguns campos encontra-se o símbolo que contém texto informativo, devendo clicar nesse símbolo para visualizar.

Demonstração - Enquadramento

Novos produtos são adicionados na tabela de Produtos.

7. Depois dos campos estarem preenchidos o utilizador deve pressionar o botão ‘Próximo’.

Demonstração - Enquadramento

Após clicar em ‘Próximo’ no ecrã de ‘Detalhe de Enquadramento’, surge o ecrã de Confirmação, com os respetivos campos anteriormente preenchidos

8. O utilizador deve selecionar a declaração de veracidade das informações prestadas e clicar em ‘Submeter’.

Demonstração - Enquadramento

Após submissão do pedido de enquadramento surge uma mensagem no canto superior direito do ecrã e é enviada uma notificação para o e-mail que consta no registo SILiAmb.

Demonstração - Enquadramento

Depois da submissão do pedido de enquadramento e consoante a opção selecionada no campo ‘Tipo de

sistema’:

- Os produtos inseridos têm de ser validados pela entidade gestora se foi escolhido ‘sistema integrado’;

- Os produtos inseridos têm de ser validados pela APA se foi escolhido ‘sistema individual’;

- Os produtos ficam automaticamente enquadrados se a opção aplicável for ‘não abrangido por sistema

de gestão’.

Demonstração

Registo SiLiAmbEnquadramento

de produtorDeclaração Estimativa

Declaração Correção

Demonstração - Declaração

1. Aceder ao Menu lateral selecionando Resíduos/Fluxos Específicos/Declarações Periódicas

.

Demonstração - Declaração

2. Depois de clicar em ‘Declarações’ selecionar o botão ‘Nova Declaração’

Demonstração - Declaração

3. Após selecionar o botão ‘Nova Declaração’ deve escolher a opção pretendida, por exemplo ‘Estimativa 2017’

Demonstração - Declaração

Depois de selecionar a Declaração, a mesma é a criada com os produtos enquadrados para o ano em causa para os desassociados mas que tenham estado enquadrados nesse ano.4. Para adicionar as quantidades deve clicar no botão de editar (lápis).

Demonstração - Declaração

5. Após clicar no botão de editar é apresentada a informação do produto e em ‘Dados’ devem ser preenchidas as quantidades, clicando em ‘Confirmar’ após preenchimento.

Demonstração - Declaração

6. Após preenchimento das quantidades o utilizador deve clicar no botão ‘Submeter’ para proceder à submissão da declaração.

Nota: a declaração submetida pode ser editada e submetida novamente até terminar o prazo de submissão – 31 março.

• Registo de produtores do produto/embaladores:

http://apoiosiliamb.apambiente.pt/ -> Resíduos -> Fluxos Específicos

Recursos

Perguntas Frequentes

Tenho de registar as embalagens fora do âmbito dos sistemas integrados das entidades gestoras?

O registo dos embaladores previsto no artigo 10.º-A do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, conforme alterado pelo

Decreto-Lei n.º 71/2016, de 4 de novembro, é obrigatório para todos os embaladores, importadores de produtos embalados e

fornecedores de embalagens de serviço, os quais deverão registar e declarar todas as embalagens que colocam no mercado,

quer estejam ou não abrangidas no âmbito de atuação das entidades gestoras e independentemente de se tratarem de

embalagens reutilizáveis ou não reutilizáveis.

Quero enquadrar uma embalagem secundária, terciária ou de produtos industriais/profissionais, mas não surge a

opção “Sistema Integrado”. Porquê?

O sistema não permite escolher a opção “Sistema Integrado” porque as embalagens generalistas secundárias (exceto

embalagens multipack) e terciárias de produtos destinados ao grande consumo, assim como as embalagens que vão gerar

resíduos não urbanos não estão abrangidas no âmbito de atuação das entidades gestoras licenciadas (SPV; Novo Verde; e

Amb3E).

Perguntas Frequentes

Sou apenas importador de produtos embalados. Tenho de me registar?

Sim. Tal entendimento resulta da leitura conjugada do n.º 1 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 152-D/2017, de 11 de dezembro,

que estabelece que os produtores de produtos, bem como os embaladores, e os fornecedores de embalagens de serviço no

que respeita ao fluxo específico de embalagens e resíduos de embalagens, estão obrigados ao registo junto da APA, I.P., com a

alínea q) do n.º 1 do artigo 3.º do mesmo diploma, que define «Embalador», como aquele que, a título profissional, embale ou

faça embalar os seus produtos, ou importe produtos embalados, e que é responsável pela sua colocação no mercado.

Importo matérias-primas embaladas para consumo próprio. Tenho de me registar?

Com a entrada em funcionamento do registo de embaladores na plataforma SILiAmb, todos os embaladores, incluindo os

responsáveis pela primeira colocação no mercado de embalagens não reutilizáveis de matérias-primas ou de produtos

embalados utilizados para consumo próprio nas respetivas instalações, devem reportar as respetivas quantidades de

embalagens que colocam no mercado nessa mesma plataforma SILiAmb (em substituição do antigo formulário próprio criado

para o efeito que foi utilizado até ao final de 2016).

Perguntas Frequentes

O mesmo produto é acondicionado por uma embalagem primária, uma secundária e uma terciária. Basta

enquadrar o produto uma vez, só para uma das categorias?

Não. Deverá efetuar um registo para cada uma das categorias de embalagem (primária, secundária e terciária) associadas ao produto em causa.

Ao fazer o enquadramento de embalagens de plástico, tenho de indicar qual o tipo de plástico?

O tipo de plástico não é, por enquanto, um campo obrigatório. No entanto, para enquadrar dois tipos de embalagem da mesma

categoria, mas de tipo de plástico diferente, não conseguirá efetuar o segundo pedido de enquadramento, a menos que

diferencie o tipo de plástico. Esta diferenciação poderá ser importante na altura do reporte de quantidades de embalagens

colocadas no mercado, uma vez que as embalagens que surgem para preenchimento na declaração são as que se encontram

enquadradas.

Embalo os meus produtos em embalagens de diferentes materiais. Basta enquadrar, apenas, as embalagens

de um dos tipos de material?

Não. Cada embalagem constituída por um tipo de material diferente (por exemplo: vidro, papel/cartão, plástico) terá de ser

enquadrada individualmente, ainda que se trate do mesmo tipo de embalagem, pertencente aos mesmos sector e categoria e

que seja classificada do mesmo modo em termos da sua reutilização.

Perguntas Frequentes

Como se enquadra uma embalagem que é constituída por dois ou mais materiais diferentes?

Aquando do enquadramento e da escolha do material da embalagem, deverão considerar o tipo de material predominante em

termos do peso total da embalagem (exemplo: uma embalagem compósita de plástico e de alumínio, em que o plástico é o

material predominante em termos do seu peso na embalagem, deve ser declarado como plástico). No mesmo sentido, quando

um componente de uma embalagem não é facilmente separável, considera-se o seu peso no material predominante do

conjunto (exemplo: rótulo de papel de um boião de vidro).

Devo enquadrar as embalagens de serviço que adquiro?

Não. Essa obrigação é aplicável ao fornecedor das embalagens de serviço.

É necessário enquadrar as embalagens reutilizáveis?

Sim. O artigo 10º-A do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 71/2016, de 4 de novembro,

estabelece que todos os produtores abrangidos pela responsabilidade alargada do produtor, onde se incluem embaladores de

produtos com embalagens reutilizáveis (independentemente de colocarem no mercado produtos de grande consumo ou

produtos industriais) estão sujeitos à obrigação de registo junto da Agência Portuguesa do Ambiente, através do SIRER.

Nestes casos, aquando da seleção do “Tipo de Sistema” surgirá somente a opção “Não Abrangido por Sistema de Gestão”.

• Registo de Produtores do Produto/Embaladores:

http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=212&sub3ref=1411

(Políticas -> Resíduos -> SIRER -> Registo de Produtores de Produtos e EG)

Recursos

• Fluxos Específicos de Resíduos:http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197

(Políticas -> Resíduos -> Fluxos Específicos de Resíduos)

Recursos

Pensar o resíduo

como um recurso…