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UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS DE BAIXA TENSÃO MORADIA UNIFAMILIAR Autor Francisco Domingos Lima Manuel Docente PhD. António Tavares Pereira de Sousa\ LUANDA _ UnIA 2013

Gestão de Projecto - Projecto Electrico para uma Moradia _Francisco Manuel

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UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS DE BAIXA TENSÃO

MORADIA UNIFAMILIAR

Autor

Francisco Domingos Lima Manuel

Docente

PhD. António Tavares Pereira de Sousa\

LUANDA _ UnI A 2013

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UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA 2013

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS DE BAIXA TENSÃO

MORADIA UNIFAMILIAR

DISCIPLINA DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PROJECTO

Autor:

_____________________________________

Francisco Domingos Lima Manuel

Docente:

_____________________________________

PhD. António Tavares Pereira de Sousa

LUANDA

JUNHO DE 2013

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

Docente: PhD António de Sousa Página 3

UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA 2013 ÍNDICE

1. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UMA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA ............................................. 13

1.1. CONDUTORES E CABOS ELÉCTRICOS .............................................................................................. 13

1.2. LUMINÁRIA ............................................................................................................................................ 14

1.2.1. Lâmpada Incandescente ................................................................................................................... 14

1.2.2. Lâmpada de Descargas .................................................................................................................... 14

1.3. INTERRUPTOR UNIPOLAR ................................................................................................................... 14

1.4. COMUTADOR DE LUSTRE ................................................................................................................... 15

1.5. COMUTADOR DE ESCADA .................................................................................................................. 15

1.6. COMUTADOR DE ESCADA e INVERSOR ........................................................................................... 15

1.7. COMUTADOR DE ESCADA DUPLO .................................................................................................... 15

1.8. TELRRUPTOR ......................................................................................................................................... 15

1.9. TOMADAS ............................................................................................................................................... 16

1.10. TUBOS ...................................................................................................................................................... 16

1.11. CAIXAS .................................................................................................................................................... 16

1.12. QUADRO ELÉCTRICO ........................................................................................................................... 16

1.13. DISJUNTORES ......................................................................................................................................... 17

1.14. DISJUNTORES DIFERENCIAS .............................................................................................................. 17

1.15. FUSÍVEIS .................................................................................................................................................. 18

2. NORMAS E ATERRAMENTO ....................................................................................................................... 18

2.1. Normas ...................................................................................................................................................... 18

2.2. ATERRAMENTO ..................................................................................................................................... 18

3. ESTUDO DE CASOS........................................................................................................................................ 20

3.1. Generalidades ............................................................................................................................................ 20

3.2. Cálculo das Áreas ...................................................................................................................................... 20

3.3. CONCEPÇÃO DA INSTALAÇÃO .......................................................................................................... 21

3.3.1. ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA .................................................. 21

3.3.2. Energia em Regime Normal ............................................................................................................. 21

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3.3.3. Energia em Regime de Socorro ........................................................................................................ 21

3.4. Distribuição de Energia ............................................................................................................................. 21

3.5. ILUMINAÇÃO ......................................................................................................................................... 22

3.5.1. Generalidades .................................................................................................................................. 22

3.5.2. Iluminação Ambiente Normal .......................................................................................................... 22

3.5.3. Iluminação de Emergência Ambiente ............................................................................................... 23

3.5.4. Cálculo do número de luminárias .................................................................................................... 23

Cálculo do número de lâmpadas - Sala Comum........................................................................................ 24

Cálculo do número de lâmpadas - Quarto Suite........................................................................................ 24

Cálculo do número de lâmpadas - Closet Suite ......................................................................................... 25

Cálculo do número de lâmpadas - WC Suite ............................................................................................. 25

Cálculo do número de lâmpadas - Varanda Suite ..................................................................................... 26

Cálculo do número de lâmpadas - Quartos 1 e 2 ...................................................................................... 26

Cálculo do número de lâmpadas - Cozinha ............................................................................................... 27

Cálculo do número de lâmpadas - Despensa ............................................................................................ 27

Cálculo do número de lâmpadas - Corredor ............................................................................................. 28

3.6. DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE APARELHOS DE ILUMINAÇÃO.................................. 29

3.7. APARELHAGEM A INTERCALAR NAS CANALIZAÇÕES ............................................................... 32

3.7.1. Aparelhagem de Manobra ................................................................................................................ 32

3.7.2. Tomadas de Corrente ....................................................................................................................... 32

3.7.3. CÁLCULO DO NÚMERO DE TOMADAS ...................................................................................... 33

Cálculo do número de tomadas - Sala Comum (37,40m2) ........................................................................ 33

Cálculo do número de tomadas - Quarto Suite (17m2) ............................................................................. 33

Cálculo do número de tomadas - WC Suite (4,8m2) ................................................................................. 33

Cálculo do número de tomadas - Varanda Suite (3,4m2) ......................................................................... 34

Cálculo do número de tomadas - Quartos 1 e 2 ( 10m2) .......................................................................... 34

Cálculo do número de tomadas - Cozinha ( 12,80m2) .............................................................................. 34

Cálculo do número de tomadas - Corredor ( 8,82m2) .............................................................................. 35

3.7.4. ALIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS .......................................................................................... 35

3.8. SISTEMA DE PROTECÇÃO DE PESSOAS ........................................................................................... 35

3.8.1. GENERALIDADES .......................................................................................................................... 35

3.9. Sistema de Ar Condicionado ..................................................................................................................... 36

3.9.1. Cálculo do número de Ar condicionado ........................................................................................... 36

Cálculo do número de ar condicionado - Sala comum ( 37,392m2) .......................................................... 36

Cálculo do número de ar condicionado - Quarto Suite ( 17m2) ............................................................... 37

Cálculo do número de ar condicionado - Quarto 1 e 2 ( 10m2) ............................................................... 37

3.10. REDE DE TERRAS .................................................................................................................................. 37

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3.10.1. TERRA DE PROTECÇÃO ............................................................................................................... 38

3.10.2. PROTECÇÃO DE PESSOAS ........................................................................................................... 38

3.11. SISTEMAS DE INTERCOMUNICADOR ............................................................................................... 38

3.11.1. Descrição do Funcionamento .......................................................................................................... 38

3.11.2. Sistema de Vídeo Porteiro ................................................................................................................ 38

4. CÁLCULO DAS POTÊNCIAS ........................................................................................................................ 39

4.1. Cálculo da Potência Instalada .................................................................................................................... 39

4.2. Cálculo da potência do gerador ................................................................................................................. 42

5. DIMENSIONAMENTO DOS CABOS ELÉCTRICOS ................................................................................ 42

5.1. Tomadas de Corrente Normal .................................................................................................................... 42

5.2. Alimentação Especifica ............................................................................................................................. 42

5.3. Iluminação ................................................................................................................................................. 43

5.4. Dimensionamento do Cabo Principal ........................................................................................................ 43

6. DIMENSIONAMENTO DAS PROTECÇÕES .............................................................................................. 43

6.1. Protecção aos Circuitos de Tomadas de Corrente Normal ......................................................................... 43

6.2. Protecção dos Circuitos de Alimentações Especificas ............................................................................... 43

6.3. Protecção aos Circuitos de Iluminação ...................................................................................................... 44

6.4. Protecção Geral .......................................................................................................................................... 44

7. CONCLUSÃO ................................................................................................................................................... 45

8. RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................................................... 46

8.1. ENSAIOS E VERIFICAÇÕES ................................................................................................................. 48

8.1.1. Generalidades .................................................................................................................................. 48

8.1.2. Ensaios e Medições .......................................................................................................................... 48

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................ 50

PROPOSTA TÉCNICA ........................................................................................................................................... 51

PROPOSTA COMERCIAL ..................................................................................................................................... 52

ANEXOS .................................................................................................................................................................... 53

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AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus Jeová pelo dom da vida, e por repetidas vezes abençoar meus caminhos. É digno de

nota que sem ele tudo isso e o que há-de vir, não seria possível, por isso faço as palavras do salmista Davi as

minhas palavras “Agradecei a Jeová, porque ele é bom: Pois a sua ben evolência é por tempo indefinido”

- Sal.138:1

Agradeço a todos meus familiares e amigos pela ajuda directa ou indirecta que tenha dado. Ao vosso

lado vim o cumprimento no seu todo do provérbio “ O verdadeiro companheiro está amando todo o tempo e

é um irmão nascido para quando há aflição” - TODOS VOCÊS SE ENQUADRAM NESTE PROVÉRBIO

(MUITO OBRIGADO).

Obrigado também a direcção da Afrifase - Consultor de Engenharia , pela compreensão dos meus

períodos de ausências, e pelo facto de ter permitido o uso de alguns recursos da empresa (biblioteca, Internet)

para prosseguir na execusão deste trabalho.

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RESUMO

Este trabalho faz uma descrição detalhada das instalações eléctrica de uma vivenda unifamiliar. E os

métodos de concepção do mesmo, a nível da gestão de execução deste projecto. Aborda de forma sun-

sita o dimensionamento dos equipamentos a serem utilizados e posteriormente a sua protecção por meio

de dispositivos escolhidos criteriosamente para este fim (disjuntores - diferencial).

Faz-se uma breve introdução com relação a especificidade da moradia, cálculo de áreas que é de suma

importância para o dimensionamento dos restaurantes especialidades.

O consumo previsto para a moradia é de 29 kVA, a alimentação de energia será feita a partir de dois sis-

temas, sendo um a partir da rede pública e outro a partir de um grupo gerador de 35 kVA.

O quadro eléctrico a aplicar na moradia será do tipo estanque, munidos com aparelhos de protecção e

comandos da marca Schneider Electric.

Todos os aparelhos de iluminação foram escolhidos criteriosamente de formas a não só garantirem ilu-

minação necessária para os locais, mais para garantir também um bom acabamento no interior da moradia. Os

aparelhos escolhidos serão da marca EEE.

De formas a garantir uma iluminação ambiente em caso de falha na alimentação de energia, foi previsto

luminárias com kit’s de emergência com uma autonomia de pelo menos 15mim.

Todas as tomadas a serem utilizadas terão alvéolos protegidos de formas a cumprir as regras técni-

cas estabelecido pela R.S.I.U.E.E - Regulamento de Segurança de Instalações de Utilizações de Energia

Eléctrica.

Foi prevista a protecção dos utilizadores contra contactos directos e contra contactos indirectos. Para a

protecção contra contactos indirectos foi prevista a instalação de uma rede de terras “ anel de terra” que deverá

ter uma resistência inferior ou igual a 10ohm. Para a protecção contra contacto directo foi previsto a instalação

de aparelhos diferenciais com sensibilidade adequadas em função dos circuitos a proteger (iluminação-300mA,

tomadas -30mA).

De formas a dotar a moradia de um sistemas de condicionamento de ar, foi prevista a instalação de ares

condicionados, dimensionados criteriosamente em função a area do local a serem aplicados.

Este projecto foi dimensionado de formas a garantir 3 critérios importantes para os utilizadores: Segu-

rança, Conforto, Fiabilidade.

È analisada a viabilidade técnica, bem como é feita uma pequena abordagem aos aspectos económicos

às técnicas apresentadas.

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ABSTRACT

This paper gives a detailed description of the electrical installations of a family house. And the design me-

thods of the same, in terms of managing the execution of this project. Succinctly addresses the design of the

equipment to be used and subsequently its protection through devices judiciously chosen for this purpose

(switches and circuit breakers - differential).

It is a brief introduction about the specific housing, calculating areas which are of paramount importance

for the design of other specialties.

The estimated consumption for housing is 29 kVA; the power supply will be made from two systems, one

from the public network and another from a group of 35 kVA generator.

The electrical panel to apply the villa will be the kind watertight, fitted with protective devices and controls

the Schneider Electric brand.

All luminaires were chosen carefully to ensure not only forms the necessary lighting for places, also more

to ensure a good finish inside the house. The devices will be chosen brand EEE.

Ways to ensure ambient lighting in case of failure in the power supply was provided with fixtures Kit's

emergency with a range of at least 15mim.

All outlets to be used will alveoli protected forms to comply with the technical rules set by RSIUEE - Safe-

ty Regulations for Use of Facilities Electricity.

It was planned to protect users against direct contact and against indirect contact. For protection against

indirect contact was planned to install a network of land "ground ring" that should have a resistance less than or

equal to 10ohm. For protection against direct contact was planned installation of devices with differential sens-

sibilidade appropriate function of protecting circuits (lighting-300mA, taken-30mA).

Ways to give the house an air conditioning system, it was planned to install air conditioners, carefully di-

mensioned according to the local area to be applied.

This project has been designed in a way to ensure three important criteria for users: Safety, Comfort,

and Reliability.

It analyzed the technical feasibility as well as made a small approach to economic techniques presented

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INTRODUÇÃO

O presente projecto apresenta uma breve explicação sobre os critérios para o dimensionamen-

to de uma instalação eléctrica.

Apresenta também de maneira sunsita os procedimentos necessários para a organização e a

gestão do projecto, isto no que diz respeito a execução do mesmo.

Tendo em conta que existem muitos riscos associados na execução de um projecto, vimos a

necessidade de incorporar neste projecto um cronograma de trabalhos, que na realidade apresenta

de formas sequencial a execução dos trabalhos.

A título de exemplo, atendendo que vivemos em um pais em que o nível de produção de equi-

pamentos eléctricos é muito baixam. Portanto haverá necessidade destes equipamentos serem com-

prados no exterior. Pelo que esta solução tem implicações a nível de cumprimentos de prazos, cus-

tos etc, para isso é necessário fazer a planificação, e gestão de todas estas tarefas de formas a

serem cumpridos os prazos estabelecidos para a entrega da obra.

Portanto este trabalho tem duas vertentes;

A vertente técnica - Que analisa todos os aspectos técnicos associados a execução do pro-

jecto.

A vertente de Gestão - Que analisa a viabilidade da execução do projecto dentro de um período

estabelecido, contendo e salvaguardando todos os imprevistos possíveis de ocorrerem. Está incorporado

nesta vertente, o aspecto comercial que cuida basicamente dos encargos ou custos financeiros implicados

na execusão do projecto.

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OBJECTIVO GERAL

Dimensionar, organizar e gerir a execução de um projecto eléctrico para uma residência unifa-

miliar.

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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

• Garantir a execução do projecto de acordo com as normas e regulamentos regentes em

Angola.

• Garantir o cumprimento dos trabalhos dentro do período estabelecido para entrega da

obra.

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METODOLOGIA

Para a elaboração deste trabalho, tivemos como base de pesquisa os seguintes recursos;

• Livros Técnicos

• Catálogos

• Software

• Internet

• Entrevistas a Engº Electrotecnico

• Repertório pessoal

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1. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UMA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Denomina-se instalação Electrica ao conjunto das partes eléctricas e não eléctricas associadas

e com características coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte

determinada de um sistema Electrico.

Como já visto a associação coordenada de diversos aparelhos eléctricos constitui uma instala-

ção eléctrica. Portanto é importante termos algum conhecimento sobre determinados equipamentos

normalmente utilizados nas instalações eléctricas.

1.1. CONDUTORES E CABOS ELÉCTRICOS

Nos últimos anos notou-se um de processo de mudança nos comportamentos exigidos aos

cabos eléctricos de baixa tensão e em alguns casos os de média tensão, nas instalações onde, pelas

suas características, é requerido um maior grau de segurança em caso de incêndio. Neste projecto

contemplou-se a utilização de cabos eléctricos livres de halogéneos e resistentes ao fogo. São cabos

não propagadores do incêndio, isentos de halogéneos, apresentando portanto acidez e corrosividade

muito reduzidas e fumos que possam eventualmente emitir são praticamente translúcidos e não tóxi-

cos. Cumprem as seguintes normas; UNE-EN e IEC.

Este cabos fora especialmente concebido para poder transmitir energia eléctrica nas condu-

ções mais extremas que se possam apresentar num incêndio prolongado, garantindo o funcionamen-

to activo dos equipamentos de emergência tais como; iluminação de sinalização e evacuação,

extractores de fumo, sinalização acústica, moto-bombas de propulsão de água etc, por um período

de tempo de 90mim e com temperaturas superiores a 830 ºC.

Os condutores e cabos eléctricos a dotar as redes eléctricas fixas, são de alma condutora em

cobre, isolados em material não higroscópio, rígidos, classificados sob o código: 301100 (condutores)

ou 305100 (cabos).

a) - Cabos de Potência

H1VV e XG (600 / 1000 V) em todos os locais de instalação fixa à vista ou oculta na grande distribuição de energia.

Todos os cabos a instalar terão condutor de terra de protecção incorporado no próprio

corpo.

XG (500 / 750 V) nos locais em que haja predominância da instalação embebida ou oculta em vãos de tectos falsos. Os condutores serão enfiados em tubos do tipo VD.

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1.2. LUMINÁRIA

Para o estudo da utilização das lâmpadas eléctricas, estas podem ser classificadas da seguinte

maneira;

a) Quanto ao processo de emissão de luz

• Lâmpadas incandescentes

• Lâmpadas de descargas

b) Quanto ao desempenho

• Vida útil

• Rendimento luminoso

• Índice de reprodução de cores

Quanto ao processo de emissão de luz estes dois tipos de lâmpadas, diferenciam-se no rendi-

mento e no seu consumo. Sendo a lâmpada incandescente maior consumidora de energia eléctrica e

com maior rendimento na emissão de luz.

1.2.1. Lâmpada Incandescente

São lâmpadas usadas em locais que se desejam luz dirigida, portátil, e com flexibilidade de

escolha de diversos ângulos de abertura de feixe luminoso.

Em residências são usadas na iluminação geral de ambiente ou quando se desejam efeitos

especiais.

1.2.2. Lâmpada de Descargas

São lâmpadas indicadas para iluminação interior, como escritórios, loja, industriais, tendo

aspectos luminosos indicados para cada aplicação.

1.3. INTERRUPTOR UNIPOLAR

É utilizado na montagem mais simples que se pode considerar: comando de uma lâmpada a

partir de um local ou de um conjunto de lâmpadas em simultâneo.

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1.4. COMUTADOR DE LUSTRE

É equivalente a dois interruptores unipolares. Permite comandar separadamente duas lâmpa-

das ou dois conjuntos de lâmpadas a partir de um local, como é o caso de comandar dois grupos de

lâmpadas de um candeeiro ou dois grupos de luminárias de uma sala.

1.5. COMUTADOR DE ESCADA

É usado na iluminação de escadas ou dependências em que devido a sua extensão ou possuir

2 acessos ao seu interior, se deseja por segurança ou comodidade, comandar de dois pontos distin-

tos.

1.6. COMUTADOR DE ESCADA e INVERSOR

São usados na iluminação de escadas ou dependências em que devido a sua extensão ou

multiplicidade de acessos ao seu interior, se deseja por segurança ou comodidade, comandar a ilu-

minação de mais do que dois pontos distintos.

1.7. COMUTADOR DE ESCADA DUPLO

É equivalente a dois comutadores de escada. Permite o comando a partir de dois locais dife-

rentes de duas lâmpadas ou dois conjuntos de lâmpadas separadamente.

1.8. TELRRUPTOR

É um dispositivo que ao ser comandado a distância pela actuação em botões de pressão de

simples impulso ligará um circuito e que ao ser de novo comandado por um desses botões o desliga-

rá.

É utilizado no comando de iluminação quando se pretende que o mesmo possa ser efectuado

de vários locais, como acontece em escadas, grandes salas, corredores, etc...

Ao ser premido um dos botões, a bobina do TELERRUPTOR é excitada provocando o fecho de

um contacto, que se manterá por acção mecânica nessa posição mesmo após o impulso. Um novo

impulso num dos botões, originará nova excitação da bobina e a abertura do contacto, que se mante-

rá por acção mecânica nessa posição mesmo após o impulso. Este ciclo poder-se-á repetir sucessi-

vamente.

Os botões de comando poderão ser ou não luminosos.

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1.9. TOMADAS

São usadas para a ligação de aparelhos amovíveis, tais como candeeiros, aspiradores, ence-

radoras, frigoríficos e pequenos electrodomésticos. Serão para corrente nominal de 16 amperes e se

possuírem pólo de terra serão do tipo “Schuko”.

1.10. TUBOS

Os tubos destinados à protecção mecânica de condutores ou cabos eléctricos são executados

em material termoplástico, auto-extinguível rígido, estanques, para utilização em temperaturas

ambientes normais (-5ºC a 40ºC), classificados sob o código: 5101100.

Os tubos de protecção, poderão consoante as canalizações, ser embebidos em elementos da

construção ou fixos à vista em abraçadeiras.

Os diâmetros dos tubos indicados em peças desenhadas são considerados mínimos e foram

encontrados em função do diâmetro dos cabos neles a enfiar.

1.11. CAIXAS

As caixas a aplicar nas canalizações eléctricas destinam-se, à derivação e passagem de cabos

ou para alojar aparelhagem eléctrica diversa, são construídas em material termoplástico, não higros-

cópio, rígidas, providas de tampa que evite a entrada de poeiras, para utilização em temperaturas

ambientes normais (-5ºC a 40ºC).

As entradas de tubos ou cabos eléctricos nas caixas, são realizadas, respectivamente, por

intermédio de boquilhas ou bucins, de diâmetro adequado.

1.12. QUADRO ELÉCTRICO

O quadro eléctrico será do tipo fechado, encapsulado, com invólucro metálico ou em material

plástico auto-extinguível, constituído por diversa aparelhagem eléctrica e sistema de barramento

devidamente dimensionados.

O quadro eléctrico será concebido para que os aparelhos neles montados não tenham qual-

quer parte activa acessível, e que não haja possibilidade de propagação de qualquer arco eléctrico

resultante do seu funcionamento normal.

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1.13. DISJUNTORES

Um disjuntor é um dispositivo electromecânico, que funciona como um interruptor automático,

destinado a proteger uma determinada instalação eléctrica contra possíveis danos causados

porcurto-circuitos e sobrecargas eléctricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente

que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efei-

tos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação eléctrica protegida.

Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade em poderem ser rear-

mados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha.

Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a

interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de protecção, os disjuntores servem também de

dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais que permitem interromper

manualmente a passagem de corrente eléctrica.

Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos que prote-

gem a instalação eléctrica de uma única habitação até grandes dispositivos que protegem os circui-

tos de alta tensão que alimentam uma cidade inteira.

1.14. DISJUNTORES DIFERENCIAS

Um disjuntor diferencial, ou disjuntor diferencial residual (DR), é um dispositivo de protecção utilizado em instalações eléctricas. Permite desligar um circuito sempre que seja detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal. A corrente de fuga é avaliada pela soma algébrica dos valores instantâneos das correntes nos condutores monitorizados (corrente diferencial).

Características básicas

Os Dispositivos DR, Módulos DR ou Disjuntores DR de corrente nominal residual até 30mA, são destinados fundamentalmente à protecção de pessoas, enquanto os de correntes nominais resi-duais de 100mA, 300mA, 500mA, 1000mA ou ainda superiores a estas, são destinados apenas a protecção patrimonial contra os efeitos causados pelas correntes de fuga à terra, tais como consumo excessivo de energia eléctrica ou incêndios.

Dispositivo DR

É um dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contactos quando ocorrer uma corrente de fuga à terra. O circuito protegido por este dispositivo necessita ainda de uma protecção contra sobrecarga e curto circuito que pode ser realizada por dis-juntor ou fusível, devidamente coordenado com o Dispositivo DR.

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Disjuntor DR

É um dispositivo de seccionamento mecânico destinado a provocar a abertura dos próprios contactos quando ocorrer uma sobrecarga, curto-circuito ou corrente de fuga à terra. É recomendado nos casos onde existe a limitação de espaço.

1.15. FUSÍVEIS

Fusível é um dispositivo de protecção contra sebrecorrente em circuitos. Consiste de um fila-mento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em um ponto de uma instalação eléctrica, para que se funda, por efeito Joule, quando a intensidade de corrente eléctrica superar um determinado valor, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, o que poderia danificar a integridade dos condutores, com o risco de incêndio ou destruição de outros elementos do circuito.

Fusíveis e outros dispositivos de protecção contra sebrecorrente são uma parte essencial de um sistema de distribuição de energia para prevenir incêndios ou danos a outros elementos do circui-to.

2. NORMAS E ATERRAMENTO

2.1. Normas

Para o dimensionamento deste projecto foram levados em conta os regulamentos das seguin-

tes normas eléctricas;

• NP (Norma Portuguesa)

• NBR (Norma Brasileira)

• CENELEC (Comité Europeu para a Normalização Electrotécnica)

2.2. ATERRAMENTO

Consiste fundamentalmente numa estrutura condutora que é enterrada propositadamente ou

que já se encontra enterrada, que garante um bom contacto eléctrico com a terra chamado eléctrodo

de ATERRAMENTO.

A ligação desta estrutura condutora aos elementos condutores de instalação electrica que não

é destinada a condução da corrente.

• Definições Importantes do aterramento

Terra: Massa condutora de solo que envolve o eléctrodo de aterramento

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Eléctrodo de aterramento: elemento condutor metálico ou conjunto de elementos condutores

interligados, em contacto directo com a terra de modo a garantir ligação com o solo.

Condutor de ligação: condutor empregado para conectar o objecto a ser aterrado ao eléctrodo

de aterramento ou para efectuar a ligação de dois ou mais eléctrodos.

Eléctrodos de aterramento isolados: eléctrodos de aterramento suficientemente distantes

uns dos outros para que a corrente máxima susceptível de ser escoada por um deles não modifique

sensivelmente o potencial do outro

Eléctrodos de aterramento interligados: eléctrodos de aterramento que possuam ligação

(intencional ou não) e que interagem electricamente

Sistema de aterramento: sistema formado por um ou mais eléctrodos de aterramento, isola-

dos ou não, visando atender necessidades funcionais ou de protecção.

Malha de terra: Uma malha de terra é um tipo de aterramento usual em instalações de grande

porte, sendo essenciais em sistemas de energia eléctrica, em particular nas usinas e subestações.

Trata-se de um reticulado de cabos horizontalmente enterrados, interligados por juntas mecânicas ou

soldadas, e hastes cravadas verticalmente.

A malha de terra é um aterramento com baixa resistência eléctrica, atendendo a todos os equi-

pamentos como uma referência "zero" de tensão.

Do ponto de vista da protecção contra choque eléctrico, o objectivo de uma malha de terra é

proporcionar uma superfície equipotencial no solo onde estão colocados os componentes da instala-

ção eléctrica e onde as pessoas estão pisando. Esta superfície equipotencial irá garantir que quando

uma corrente circular pelo aterramento, seja ela proveniente de uma falta ou de uma descarga

atmosférica não aparecerá diferença de potencial entre diferentes pontos acessíveis à pessoa. Como

pode ser visto na figura 1, esta superfície só será equipotencial se a condutividade do material da

superfície for nula. Isto é, no entanto uma situação irreal, impossível de ser realizada e desnecessá-

ria.

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3. ESTUDO DE CASOS

3.1. Generalidades

A residência é constituída por um piso, composto por:

1 Sala comum

1 Suite

2 Quartos

2 Instalações Sanitárias ( Wc´s)

Cozinha

Despensa

Hall de entrada interior e exterior.

3.2. Cálculo das Áreas

LOCAL Largura (m) comprimento(m) Area (m2)

Sala Comum 4,8 7,79 37,392

Quarto - Suite 4 4,25 17

Closet - Suite 2,1 3 6,3

WC -Suite 1,6 3 4,8

Varanda - Suite 0,85 4 3,4

Quarto 1 3 3,29 9,87

Quarto 2 3 3,29 9,87

WC-Comum 1,6 3,3 5,28

Cozinha 3,46 3,7 12,802

Despensa 1,24 3,7 4,588

Corredor 1,4 6,3 8,82

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3.3. CONCEPÇÃO DA INSTALAÇÃO

3.3.1. ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA

A alimentação de energia às redes eléctricas da presente moradia, pode ser considerada, em

função da sua especificidade e autonomia, em 2 sistemas diferentes; a saber:

Normal – a partir de um ramal de baixa tensão da rede pública,

Socorro – a partir de um Quadro de Distribuição do Grupo Gerador

3.3.2. Energia em Regime Normal

A alimentação de energia eléctrica em regime normal será assegurada pela rede de distribui-

ção em baixa tensão do distribuidor público (EDEL) à tensão nominal 230/400 V, 50 Hz.

Para o enfiamento do ramal de alimentação serão deixados 2 tubos de polietileno de 110 mm

de diâmetro, enterrado a 0,80 m de profundidade desde a guia do passeio até ao interior da residên-

cia.

A contagem de energia será efectuada por intermédio de contador a instalar pelo distribuidor

de energia em espaço reservado para o efeito no exterior da moradia de acordo com as peças dese-

nhadas.

3.3.3. Energia em Regime de Socorro

A alimentação de energia em regime de socorro será assegurada por um Grupo Gerador que

alimenta toda a habitação e que se encontra em regime de “stand-by”.

A inserção na rede eléctrica de energia de socorro, é realizada através de um inversor automá-

tico rede/grupo, tendo toda a cablagem de inversão de rede, interligada com o quadro de distribuição

do grupo.

3.4. Distribuição de Energia

A distribuição de energia no interior da moradia é feita em função do princípio que o regime de

neutro é ligado à terra e as massas ligadas directamente à terra (regime TT).

Todas as instalações de utilização serão alimentados a partir do Quadro Geral de Entrada (

Q.G.E).

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3.5. ILUMINAÇÃO

3.5.1. Generalidades

Na presente moradia os diversos locais são dotados de iluminação eléctrica artificial, normal,

que funcionará nos períodos em que a iluminação natural seja insuficiente.

Os locais de permanência constante, e de circulação serão dotados de iluminação normal e de

iluminação de emergência de segurança, concebida de forma que a avaria de um aparelho luminoso

ou do respectivo circuito, não deixe na escuridão esses locais.

A iluminação de emergência deverá ser mantida acesa aquando da permanência de pessoas

nos recintos, garantindo um nível de iluminação médio não inferior a 10 lux.

Os circuitos de iluminação normal serão distintos dos circuitos de iluminação de emergência de

segurança e os comandos são centralizados em quadros eléctricos, ou comandados por aparelha-

gem de manobra, por botões de pressão que actuam em automáticos de escada, ou ainda por detec-

tores de movimento.

Em alguns casos os comandos dos respectivos circuitos de iluminação serão efectuados

localmente.

3.5.2. Iluminação Ambiente Normal

Os aparelhos de iluminação foram seleccionados, quer em relação ao tipo, ou lâmpadas que os

equipam, de acordo com o tipo de locais de utilização e o nível luminoso requerido.

A iluminação ambiente normal será obtida a partir de luminárias escolhidas criteriosamente

mediante a sua performance óptica, qualidade e funcionalidade.

Os níveis a obter para a iluminação normal serão de acordo com as recomendações interna-

cionais e em função dos respectivos locais.

A iluminação será assegurada por aparelhos de iluminação do tipo Downlight equipados com

lâmpadas de halogéneo e fluorescentes compacta.

O nível médio de iluminação varia entre os 75 lux e os 450 lux.

a) - Sala Comum

Serão utilizados aparelhos para montagem encastrada em tectos falsos, equipados com lâm-

padas fluorescentes, providos de reflectores ópticos de alto rendimento. O nível luminoso previsto

será de 150 lux e o comando dos circuitos será local.

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b) Quartos

O nível de iluminação médio considerado nos quartos em geral, será de 150 lux, considerando-

se a distribuição de aparelhos de acordo com o nível de iluminação pretendido e com os critérios de

uniformidade de iluminação.

c) Outras divisórias

Serão utilizados aparelhos salientes e encastrados, equipados com lâmpadas fluorescentes

previstas para um nível de iluminação médio de 200 lux, com comando local.

De um modo geral, em cada compartimento, o comando dos aparelhos far-se-á localmente, por

meio de interruptores, por comutador de lustre ou escadas, cuja intensidade nominal deve ser pelo

menos igual a 10A.

A aparelhagem de manobra instalar-se-á no local mais adequado à eficiente exploração.

Nas zonas de circulação (corredores) o comando será feito por autómato de escadas.

3.5.3. Iluminação de Emergência Ambiente

Na situação de falha da rede normal, entrará em serviço a iluminação de emergência que deve-

rá garantir a iluminação mínima das zonas de circulação, e em alguns locais a iluminação necessá-

ria, proporcionando iluminação de recurso.

A iluminação de emergência é obtida a partir kit’s de emergência instalados nas luminárias

escolhidas para os devidos locais, que entrarão em serviço após a falha da rede, de modo instantâ-

neo.

3.5.4. Cálculo do número de luminárias

Para o cálculo do número das luminárias tomou-se como base o método dos fluxos. Em que

toma-se em conta seis critérios .

Determinação do coeficiente de reflexão

Determinação do coeficiente de manutenção (d)

Determinação do nível de iluminamento médio recomendado (E)

Cálculo do Índice de Local ( foi tomando em conta o tipo de iluminação directa )

Determinação do factor de utilização (µ)

Cálculo do fluxo total ()

Cálculo do número de luminárias (N)

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Para a determinação do índice de reflexão tomou-se como base a cor da parede clara e a cor

do teto banco, para todas as divisórias (Parede -50%; Teto-70% ).

Foi determinado um coeficiente de manutenção de 0,85 considerando um ambiente normal e

um período de manutenção de 5000horas.

Todas as luminárias a aplicar neste cálculo serão da EEE, com referencias a indicar.

Cálculo do número de lâmpadas - Sala Comum

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=150lux (tabela nº 3)

♦ Cálculo do Índice de Local (K)

Normalização do Valor - K <=> F => 1,50 (tabela nº 4)

♦ Determinação do Factor de Utilização ( µ = 0.61) (tabela nº 5) ♦ Cálculo do Fluxo

Para a sala comum usare-mos 6 lâmpadas de encastrar da EEE cuja características é apresentada em Anexo (EEE).

Cálculo do número de lâmpadas - Quarto Suite

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=150lux (tabela nº 3) ♦ Cálculo do Índice de Local (K)

Normalização do Valor - K <=> H => 1,00 (tabela nº 4)

♦ Determinação do Factor de Utilização ( µ = 0.49) (tabela nº 5)

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♦ Cálculo do Fluxo

Para o quarto da suite usare-mos 2 lâmpadas de encastrar da EEE cuja características é apresentada em Anexo (EEE).

Cálculo do número de lâmpadas - Closet Suite

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº 1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=200lux (tabela nº 3) ♦ Cálculo do Índice de Local (K)

Normalização do Valor - K <=> H => 0,60 (tabela nº 4)

♦ Determinação do Factor de Utilização ( µ = 0.36) (tabela nº 5) ♦ Cálculo do Fluxo

Para o Closet da suite usare-mos 2 lâmpadas de encastrar da EEE cuja características é apresentada em Anexo (EEE).

Cálculo do número de lâmpadas - WC Suite

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=250lux (tabela nº 3) ♦ Cálculo do Índice de Local (K)

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UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA 2013 Normalização do Valor - K <=> J => 0,60 (tabela nº 4)

♦ Determinação do Factor de Utilização ( µ = 0.36) (tabela nº 5) ♦ Cálculo do Fluxo

Para o Closet da suite usare-mos 1 lâmpadas de encastrar da EEE cuja características é apresentada em Anexo (EEE). Tomamos como iguais os cálculos s para o número de lâmpada para o WC comum .

Cálculo do número de lâmpadas - Varanda Suite

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=75lux (tabela nº 3) ♦ Cálculo do Índice de Local (K)

Normalização do Valor - K <=> J => 0,60 (tabela nº 4)

Para a varanda da suite usare-mos 2 lâmpadas de encastrar da EEE cuja características é apresentada em Anexo (EEE).

Cálculo do número de lâmpadas - Quartos 1 e 2

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=100lux (tabela nº 3) ♦ Cálculo do Índice de Local (K)

Normalização do Valor - K <=> I => 0,80 (tabela nº 4)

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Para os quartos usare-mos 2 lâmpadas de encastrar da EEE cuja características é apresentada em Anexo (EEE).

Cálculo do número de lâmpadas - Cozinha

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=450lux (tabela nº 3) ♦ Cálculo do Índice de Local (K)

Normalização do Valor - K <=> H => 1 (tabela nº 4)

Para os quartos usare-mos 3 lâmpadas de encastrar da EEE cuja características é apresenta-da em Anexo (EEE).

Cálculo do número de lâmpadas - Despensa

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=100lux (tabela nº 3) ♦ Cálculo do Índice de Local (K)

Normalização do Valor - K < => J => 0,60(tabela nº 4)

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

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Para a despensa usare-mos 1 lâmpada de encastrar da EEE cuja características é apresentada em Anexo (EEE).

Cálculo do número de lâmpadas - Corredor

♦ Coeficiente de reflexão - Parede-50%; Teto-70% (tabela nº1) ♦ Coeficiente de Manutenção - d = 0,85 (tabela nº 2) ♦ Nível de iluminamento médio - E=150lux (tabela nº 3) ♦ Cálculo do Índice de Local (K)

Normalização do Valor - K <=> J => 0,60(tabela nº 4)

Para o corredor usare-mos 2 lâmpada de encastrar da EEE cuja características é apresentada em Anexo (EEE).

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3.6. DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE APARELHOS DE ILUM INAÇÃO

Aparelhos de iluminação, que se prevêem instalarem, de acordo com os diversos locais.

Quarto Suite B - 2x26W

DKG860 02 226 Downlight de encastrar com grelha, ref. DKG860 da E EE ou equivalente.

ÓPTICA Reflector em alumínio especular liso, com elevado coeficiente de reflexão.

Grelha de 6 favos em alumínio especular. EXECUÇÃO

Estrutura do downlight e caixa de alojamento dos acessórios em chapa de zinco, com tratamento prévio anti-corrosivo de alta qualidade.

Aro em chapa de aço macio com termolacagem electrostática em resina epoxypoliéster de cor branca, com aditivo contra o envelhecimento provocado pela

radiação U.V. ELECTRIFICAÇÃO

230V/50Hz, para 2 lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G24d, na horizontal.

Classe I IP20 Marcas: CE + PRODUTO CERTIFICADO + ENEC

Closet Suite C - 2x13W

DK200 01 213 Downlight de encastrar de ref. DK200 da EEE ou equi valente.

ÓPTICA Reflector liso com acabamento em alumínio especular, com elevado coeficiente de

reflexão. EXECUÇÃO

Estrutura do downlight e aro em chapa de aço macio com termolacagem electrostática em resina epoxy-poliéster de cor branca, com aditivo contra o

envelhecimento provocado pela radiação U.V., com tratamento prévio anticorrosivo de alta qualidade.

Caixa de alojamento de acessórios colocada à distância. ELECTRIFICAÇÃO

230V/50Hz, para 1 e 2 lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G24d, na horizontal.

Classe I IP20 Marcas: CE

Locais Tipo Descrição Sumária

Sala Comum A - 2x26 W

QKG190 01 226 Downlight de encastrar com grelha de ref. QKG190 da EEE ou equivalente.

ÓPTICA Grelha constituída por reflectores parabólicos em alumínio mate anodizado, com

elevado coeficiente de reflexão e sem irisação. EXECUÇÃO

Estrutura do downlight e caixa de alojamento dos acessórios em chapa de zinco, com tratamento prévio anti-corrosivo de alta qualidade.

Aro em chapa de aço macio com termolacagem electrostática em resina epoxypoliéster de cor branca, com aditivo contra o envelhecimento provocado pela

radiação U.V. ELECTRIFICAÇÃO

230V/50Hz, para 2 lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G24d, na horizontal.

Classe I IP20 Fio incandescente: 960º C

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Locais Tipo Descrição Sumária

Instalações Sanitá-rias D - 2x26W

DK200 01 226 Downlight de encastrar de ref. DK200 da EEE ou equi valente.

ÓPTICA Reflector liso com acabamento em alumínio especular, com elevado coeficiente de

reflexão. EXECUÇÃO

Estrutura do downlight e aro em chapa de aço macio com termolacagem electrostática em resina epoxy-poliéster de cor branca, com aditivo contra o

envelhecimento provocado pela radiação U.V., com tratamento prévio anticorrosivo de alta qualidade.

Caixa de alojamento de acessórios colocada à distância. ELECTRIFICAÇÃO

230V/50Hz, para 1 e 2 lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G24d, na horizontal.

Classe I IP20 Marcas: CE

Quarto 1 e 2 E - 2x26W

QKV10 01 226 Downlight de encastrar com vidro de ref. QKV10 da E EE ou equivalente.

ÓPTICA Vidro fosco temperado fixo por 2 parafusos ao corpo da luminária. Aro envolvente interior em chapa termolacada a cinza RAL 9006.

Reflector interno em alumínio especular anodizado, com elevado coeficiente de reflexão e sem irisação.

EXECUÇÃO Armadura em chapa de aço macio, estampada, com tratamento prévio anticorrosivo

de alta qualidade. Com termolacagem electrostática em resina epoxypoliéster de cor branca com aditivo contra o envelhecimento provocado pela

radiação U.V. ELECTRIFICAÇÃO

230V/50Hz, para 2 lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G24d, na horizontal.

Caixa de electrificação à distância. Classe I IP20

Fio incandescente: 960º C Marcas: CE + PRODUTO CERTIFICADO + ENEC

Cozinha F - 2x36W

GFBK 08 236 Luminária de encastrar de ref. GFBK da EEE ou equiv alente.

ÓPTICA Reflectores parabólicos em alumínio especular anodizado de alto rendimento, com

elevado coeficiente de reflexão e sem irisação. EXECUÇÃO

Armadura em chapa de aço macio, estampada, com tratamento prévio anticorrosivo de alta qualidade. Com termolacagem electrostática em resina epoxypoliéster

de cor branca com aditivo contra o envelhecimento provocado pela radiação U.V.

ELECTRIFICAÇÃO 230V/50Hz, para lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G23 e 2G11.

Classe I IP20 Fio incandescente: 960º C

Marcas: CE

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Locais Tipo Descrição Sumária

Despensa G - 2x36W

GFAK 08 236 Luminária de encastrar de ref. GFAK da EEE ou equiv alente.

ÓPTICA Reflectores planos em alumínio mate anodizado com transversais em alumínio

anodizado estriado, com elevado coeficiente de reflexão. EXECUÇÃO

Armadura em chapa de aço macio, estampada, com tratamento prévio anticorrosivo de alta qualidade. Com termolacagem electrostática em resina epoxypoliéster

de cor branca com aditivo contra o envelhecimento provocado pela radiação U.V.

ELECTRIFICAÇÃO 230V/50Hz, para lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G23 e 2G11.

Classe I IP20 Fio incandescente: 960º C

Marcas: CE

Corredor H - 2x13W

TKSV40 01 213 Downlight de encastrar com vidro de ref. TKSV40 da EEE ou equivalente.

ÓPTICA Vidro temperado fosco ao centro aplicado em aro envolvente interior em chapa

termolacada a branco. Reflector interno em alumínio especular anodizado, com elevado coeficiente de

reflexão e sem irisação. EXECUÇÃO

Armadura em chapa de aço macio, estampada, com tratamento prévio anticorrosivo de alta qualidade. Com termolacagem electrostática em resina epoxypoliéster

de cor branca com aditivo contra o envelhecimento provocado pela radiação U.V.

ELECTRIFICAÇÃO 230V/50Hz, para lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G24d e GX24q.

Caixa de electrificação à distância. Classe I IP20

Fio incandescente: 960º C Marcas: CE

Varanda Suite I - 1x26W

DK200 01 126 Downlight de encastrar de ref. DK200 da EEE ou equi valente.

ÓPTICA Reflector liso com acabamento em alumínio especular, com elevado coeficiente de

reflexão. EXECUÇÃO

Estrutura do downlight e aro em chapa de aço macio com termolacagem electrostática em resina epoxy-poliéster de cor branca, com aditivo contra o

envelhecimento provocado pela radiação U.V., com tratamento prévio anticorrosivo de alta qualidade.

Caixa de alojamento de acessórios colocada à distância. ELECTRIFICAÇÃO

230V/50Hz, para 1 e 2 lâmpadas fluorescentes compactas, casquilho G24d, na horizontal.

Classe I IP20 Marcas: CE

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3.7. APARELHAGEM A INTERCALAR NAS CANALIZAÇÕES

3.7.1. Aparelhagem de Manobra

A aparelhagem de manobra a aplicar não possui peças em tensão acessíveis ao utente,

interrompendo a corrente máxima prevista, sem formação de arco permanente e abrindo e

fechando os circuitos sem possibilidade de posição intermédia.

Toda a aparelhagem de manobra a intercalar nas canalizações, será prevista para a

intensidade nominal de 10 A, 250 V, 50 Hz, de espelho frontal em material plástico termoen-

durecido, e tecla larga do tipo basculante.

Prevê-se a instalação nos diversos locais de interruptores, comutadores de escada e de

lustre, botões de pressão luminosos, etc..., nas versões para montagem saliente e montagem

encastrada, quando aplicados, respectivamente, em canalizações à vista ou em canalizações

embebidas.

3.7.2. Tomadas de Corrente

As diferentes instalações de utilização são dotadas de tomadas de corrente, destinadas

a usos gerais e à alimentação de determinados equipamentos eléctricos fixos.

As tomadas de corrente para uso geral são, conforme os casos, tomadas monofásicas

ou trifásicas, destinadas a alimentar receptores móveis afectos aos serviços diversos.

Todas as tomadas de corrente serão providas de contacto de terra, nas versões para

montagem saliente, montagem encastrada e montagem no interior de calhas de rodapé.

As tomadas monofásicas são tipo "Schuko", com borne de terra, para a intensidade de

16A.

A alimentação de receptores eléctricos fixos, será realizado individualmente por circui-

tos independentes, por meio de canalizações eléctricas, cujo modo de estabelecimento é

descrito no ponto seguinte.

Estes circuitos terminarão conforme os casos em tomada de corrente, ou em caixa ter-

minal equipada com placa de bornes, à qual será ligado o cabo flexível próprio do receptor.

As tomadas de corrente serão para montagem encastrada ou montagem saliente, de

construção robusta, em material inquebrável, instaladas basicamente em paredes.

A instalação de tomadas de corrente possuirá as seguintes particularidades:

Serão próprias para montagem encastrada em caixa de aparelhagem.

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

Docente: PhD António de Sousa Página 33

UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA 2013 Serão da marca Plexo 55 S da Legrand.

3.7.3. CÁLCULO DO NÚMERO DE TOMADAS

Usando o método económico, a relação 1m2 25VA, e tendo em conta a potência de cada

tomada de corrente 250W (monofásica), em alguns casos ajustasse-mos o número de tomadas em

função do local a serem aplicados e de formas a garantir uma distribuição equilibrada.

Cálculo do número de tomadas - Sala Comum (37,40m 2)

1m2 ----------- 25VA

37,10m2 ----------- X

X = (25VA*37,40m2) / (1 m2) = 935VA

Ssala = 935 VA Psala = Ssala*cosφ Psala = 935VA*0,8 = 748 W

NTomadas = (Psala) / (PTomada) NTomadas = (748W) / (250W) = 2,992

Nota: Para a sala os cálculo s deram aproximadamente 3 tomadas de corrente, mais devido ao numero

de equipamentos a serem instalados nesta area, assumirem-mos 6 tomadas de corrente normal.

Cálculo do número de tomadas - Quarto Suite (17m 2)

1m2 ----------- 25VA

17m2 ----------- X

X = (25VA*17m2) / (1 m2) = 425VA

Ssuite = 425VA Psuite = Ssuite*cosφ Psuite = 425VA*0,8 = 340 W

NTomadas = (Psuite) / (PTomada) NTomadas = (340W) / (250W) = 1,36

Nota: Para a suite os cálculos deram aproximadamente 2 tomadas de corrente, mais devido ao numero

de equipamentos a serem instalados nesta area, assumirem-mos 5 tomadas de corrente normal.

Cálculo do número de tomadas - WC Suite (4,8m 2)

1m2 ----------- 25VA

4,8m2 ----------- X

X = (25VA*4,8m2) / (1 m2) = 120VA

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

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Ssuite = 120VA Psuite = Ssuite*cosφ Psuite = 120VA*0,8 = 96 W

NTomadas = (Psuite) / (PTomada) NTomadas = (96W) / (250W) = 0,384

Nota: Para a WC da suite os cálculos deram aproximadamente 1 tomada de corrente.

Cálculo do número de tomadas - Varanda Suite (3,4m 2)

1m2 ----------- 25VA

3,4m2 ----------- X

X = (25VA*3,4m2) / (1 m2) = 85VA

Ssuite = 85VA Psuite = Ssuite*cosφ Psuite = 85VA*0,8 = 68 W

NTomadas = (Psuite) / (PTomada) NTomadas = (68W) / (250W) = 0,272

Nota: Para a varanda da suite os cálculos deram aproximadamente 1 tomada de corrente. Assumirem-

mos exactamente 1 tomada de corrente normal.

Cálculo do número de tomadas - Quartos 1 e 2 ( 10m 2)

1m2 ----------- 25VA

10m2 ----------- X

X = (25VA*10m2) / (1 m2) = 250VA

Ssuite = 250VA Psuite = Ssuite*cosφ Psuite = 250VA*0,8 = 200 W

NTomadas = (Psuite) / (PTomada) NTomadas = (200W) / (250W) = 0,8

Nota: Para os quartos 1 e 2 os cálculos deram aproximadamente 1 tomada de corrente. Assumirem-

mos exactamente 3 tomadas de corrente normal distribuídas conforme peças desenhadas.

Cálculo do número de tomadas - Cozinha ( 12,80m 2)

1m2 ----------- 25VA

12,80m2 ----------- X

X = (25VA*12,8m2) / (1 m2) = 320VA

Ssuite = 320VA Psuite = Ssuite*cosφ Psuite = 320VA*0,8 = 256 W

NTomadas = (Psuite) / (PTomada) NTomadas = (256W) / (250W) = 1,024

Nota: Para cozinha assumirem-mos 2 tomadas de corrente normal distribuídas conforme peças dese-

nhadas.

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

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Cálculo do número de tomadas - Corredor ( 8,82m 2)

Nota: Tratando-se de uma zona de circulação, onde se regista pouca ou nenhuma permanên-

cia de pessoas, acham-mos redundante efectuar o cálculo do número de tomadas, mas pelo

que assumirem-mos 1 tomada em cada parede (total duas) , salvaguardando a possibilidade

de alguma manutenção/trabalhos nesta area onde seja necessário a utilização de qualquer

equipamento Electrico.

3.7.4. ALIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Neste capítulo consideram-se a alimentação de energia a diversos receptores eléctri-

cos:

Fogão Eléctrico Máquina de Lavar Louça Máquina de café Microondas Geleira Exaustor Máquina de lavar e secar roupa Termoacumulador Electrobomba Ferro de engomar Ar condicionado Sala Ar condicionado Quarto Suite Ar condicionado Quarto 1 Ar condicionado Quarto 2

Estão previstos vários circuitos independentes, que terminarão conforme os casos, em

tomada de corrente ou caixa equipada com placas de bornes, na qual será ligado o cabo fle-

xível próprio do receptor.

3.8. SISTEMA DE PROTECÇÃO DE PESSOAS

3.8.1. GENERALIDADES

O sistema de protecção de pessoas enquadra-se no princípio que o regime de neutro é

de ligação à terra (regime TT), assim como todas as massas metálicas acessíveis.

A protecção de pessoas é encarada em dois aspectos distintos e complementares;

Protecção contra contactos indirectos

Protecção contra contactos directos

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

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Quanto à primeira é assegurada quer pelo isolamento dos condutores, quer pela pro-

tecção mecânica destes, dos quadros eléctricos, caixas e outra aparelhagem.

A segunda salvaguardar-se-á adoptando um sistema de protecção associado a apare-

lhos de protecção sensíveis à corrente diferencial-residual de média ou alta sensibilidade.

Deste modo todas as canalizações que alimentam aparelhos de utilização que eventualmente

possam ter massas metálicas acessíveis normalmente sem tensão, mas susceptíveis de

serem tocadas, serão dotadas de condutores de protecção, de secção adequada e cujo valor

se mostra nos esquemas.

Serão tomadas medidas que evitem, em qualquer caso, o aparecimento de uma tensão

de contacto superior a 50V ou 25V nas condições do Regulamento em vigor.

3.9. Sistema de Ar Condicionado

De formas a garantir o condicionamento de ar na moradia foi prevista climatização em

todos os locais, à excepção da cozinha, sanitários, corredores e varandas, os quais serão

apenas ventilados naturalmente.

De um modo geral, os sistemas de climatização previstos são do tipo "Split" e em ver-

são bomba calor, a R410a (gás de refrigeração).

3.9.1. Cálculo do número de Ar condicionado

Este cálculo teve como base a relação 1m2 --------- 80VA, fica também assumido que

iremos usar aparelhos de ar condicionado da marca LG , com as seguintes capacidades;

Para os quartos, prevê-mos a utilização de aparelhos de 12.000BTU com uma capaci-

dade de 1.250W.

Para a sala comum prevê-mos a utilização de aparelhos de 24.000BTU com capacida-

de de 2.850W.

Cálculo do número de ar condicionado - Sala comum ( 37,392m2)

1m2 ----------- 80VA

37,392m2 ----------- X

X = (80VA*37,392m2) / (1 m2) = 2.991,36VA

Ssuite = 2.991,36VA Psuite = Ssuite*cosφ Psuite = 2.991,36VA*0,8 = 2393,088 W

NAC = (Psuite) / (PAC) NAc = (2393,088 W) / (2850W) = 0,83

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Nota: Para a sala os cálculos deram aproximadamente 1 ar condicionado, pelo que usare-mos 1 (um)

ar condicionado de 24.000BTU da marca LG .

Cálculo do número de ar condicionado - Quarto Suite ( 17m2)

1m2 ----------- 80VA

17m2 ----------- X

X = (80VA*17) / (1 m2) = 1.360VA

Ssuite = 1.360VA Psuite = Ssuite*cosφ Psuite = 1.360VA*0,8 = 1.088 W

NAC = (Psuite) / (PAC) NAC = (1.088 W) / (1.250W) = 0,87

Nota: Para o quarto da suite os cálculos deram aproximadamente 1 ar condicionado, pelo que usare-

mos 1 (um) ar condicionado de 12.000BTU da marca LG .

Cálculo do número de ar condicionado - Quarto 1 e 2 ( 10m2)

1m2 ----------- 80VA

10m2 ----------- X

X = (80VA*10) / (1 m2) = 800VA

Ssuite = 800VA Psuite = Ssuite*cosφ Psuite = 800VA*0,8 = 640 W

NAC = (Psuite) / (PAC) NAC = (640 W) / (1.250W) = 0,51

Nota: Para o quarto 1 e 2 os cálculos deram aproximadamente 1 ar condicionado, pelo que usare-mos

1 (um) ar condicionado de 12.000BTU da marca LG .

3.10. REDE DE TERRAS

A rede de terras será única, dado a impossibilidade de num local com dimensões limita-

das, que se estima de alta resistividade, estabelecer várias terras independentes com valor

de resistência de terra aceitáveis.

Neste capítulo consideram-se os seguintes tipos de terras que serão ligados à rede de

terras a estabelecer:

Terra de protecção geral / Ligações equipotenciais Terra de serviço do Grupo Gerador

A rede geral de terras a estabelecer é composta por um eléctrodo de terra constituído

por condutor nú de 50 mm², enterrado, associado a diversos piquets de terra compostos por

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diversas varetas de aço cobreado ligados a estrutura metálica do edifício. Por cada item

atrás mencionado será realizada uma "puxada de terra" ao eléctrodo.

A rede geral de terras é única, pelo que deverá estar garantido um valor global de resis-

tência de terra menor ou igual a 10 ohm.

Junto ao quadro geral existirão ligadores amovíveis intercalados nos condutores gerais

de protecção ("puxadas de terra"), para medição do valor da resistência de terra.

3.10.1. TERRA DE PROTECÇÃO

A rede de terras será executada a partir de uma barra colectora de terra instalada junto

ao Q.G.E., a qual será ligada à terra geral da moradia e o eléctrodo de terra constituído por

varetas de aço revestidas a cobre de 0,5 mm de espessura e 15 mm de diâmetro com 2

metros de comprimento. A parte superior dos piquets de terra não poderá estar a menos de

0,8 metros de profundidade.

3.10.2. PROTECÇÃO DE PESSOAS

A protecção de pessoas será assegurada pelo isolamento de todos os componentes

eléctricos e pela utilização ao nível dos quadros eléctricos de aparelhos de protecção sensí-

veis à corrente diferencial residual de média sensibilidade, consoante o tipo de circuito e o

ambiente existente nos diversos locais.

3.11. SISTEMAS DE INTERCOMUNICADOR

3.11.1. Descrição do Funcionamento

Deverá ser previsto um sistema de intercomunicação destinado a permitir o diálogo na

entrada da moradia com o interior.

3.11.2. Sistema de Vídeo Porteiro

O sistema terá a seguinte constituição:

a) - Será instalado junto à porta de entrada da moradia um intercomunicador de

vídeo.

b) - No interior da moradia, junto à entrada será instalado um monitor pivot.

c) - No quadro de serviços comuns será colocado um alimentador áudio / digital de

2 fios.

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Todo o sistema será do tipo

- Kit 2 fios vídeo p/b Swing / L2Z Bif

- Ref. 367621

4. Cálculo das potências

4.1. Cálculo da Potência Instalada

Será a soma da potência de todos os circuitos e equipamentos a serem instalados na

moradia, de formas a poder-mos proceder o dimensionamento das protecções.

Referir que será considerado para 1 circuitos de iluminação um total máximo de 10

luminárias e para os circuitos de tomadas, será 8 tomadas no máximo por circuitos.

Na planilha abaixo podemos verificar o cálculo das potências:

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Trabalho de Gestaão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013)

Projectou: Francisco Manuel

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TOMADAS DE USO GERAIS

Crto Qnt Potência da Tomada (W) Pontência (W) Pontência (VA)

TOM1 7 250 1.750,0 2.187,5

TOM2 7 250 1.750,0 2.187,5

TOM3 3 250 750,0 937,5

TOM4 8 250 2.000,0 2.500,0

TOTAL GERAL TOMADAS DE USOS GERAIS 6.250,0 7.812,5

ALIMENTAÇÃO ESPECIFICA

Equip. Qnt Potência do Equip. (W) Pontência (W) Pontência (VA)

101 1 400 400,0 500,0

103 1 800 800,0 1.000,0

104 1 2000 2.000,0 2.500,0

205 1 5000 5.000,0 6.250,0

250 1 2400 2.400,0 3.000,0

301 1 4000 4.000,0 5.000,0

302 2 2500 5.000,0 6.250,0

305 3 1250 3.750,0 4.687,5

305 (1) 1 2850 2.850,0 3.562,5

306 1 2208 2.208,0 2.760,0

TOTAL GERAL ALIMENTAÇÃO ESPECIFICA 13.808,0 17.260,0

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UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA 2013 ILUMINAÇÃO

CIRCUITO Ref. Qnt Potência do Equip. (W) Pontência (W) Pontência(VA)

IL1

DKG860 02 226 2 52 104 130

DK200 01 213 3 26 78 97,5

DK200 01 226 1 52 52 65

DK200 01 126 1 26 26 32,5

Total 236,0 295,0

IL2

QKV10 01 226 2 52 104 130

QKV10 01 226 2 52 104 130

DK200 01 226 1 52 52 65

Total 260,0 325,0

IL3 GFBK 08 236 4 72 288 360

Total 288,0 360,0

IL4 QKG190 01 226 6 52 312 390

TKSV40 01 213 3 26 78 97,5

Total 390,0 487,5

TOTAL GERAL ILUMINAÇÃO 1.198,0 1.497,5

Nota: Tendo em conta que o número de divisórias com Area ≥ 4 m2 o factor de simultaneidade será 1.

SGERAL= STomadas + SIluminação + SAli. Especifica = 7.812,5 + 17.260 + 1497,5 = 26.570 VA

Considerando uma reserva de 10% da potência calculada, e o factor de simultaneidade igual a unidade, teremos uma potência instalada de;

SInstalada = (0,10 * 26,570) + (26,570) = 29kVA

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4.2. Cálculo da potência do gerador

Considera-se normalmente para o cálculo da potência do gerador, um acréscimo de

20% da potência instalada, neste caso termos;

SGERADOR = (0,2*SINSTALADA) + (SINSTALADA) = (0.2*29) + (29)= 34,8kVA

Neste caso usare-mos um gerador de 35 kVA.

5. Dimensionamento dos cabos eléctricos

Para o cálculo da secção dos cabos eléctricos, foi tomada como base a Tabela 6 em anexo;

5.1. Tomadas de Corrente Normal

CIRCUITO POTÊNCIA (kVA) CORRENTE DE BASE - IB (A) S ECÇÃO (mm2)

TOM1 2,1 9,1 VV-3xG2,5

TOM2 2,1 9,1 VV-3xG2,5

TOM3 0,9 3,9 VV-3xG2,5

TOM4 2,5 10,83 VV-3xG2,5

5.2. Alimentação Especifica

CIRCUITO POTÊNCIA (kVA) CORRENTE DE BASE - IB (A) S ECÇÃO (mm2)

101 0,5 2,1 VV-3xG2,5

103 1 4,3 VV-3xG2,5

104 2,5 10,83 VV-3xG2,5

205 6 26,06 VV-3xG4

250 3 13 VV-3xG2,5

301 5 21,6 VV-3xG4

302 6,9 29,9 VV-3xG4

305 4,7 20,3 VV-3xG4

305 (1) 3,6 15,6 VV-3xG2,5

306 2,8 12,1 VV-3xG2,5

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5.3. Iluminação

CIRCUITO POTÊNCIA (kVA) CORRENTE DE BASE - I B (A) SECÇÃO (mm 2)

IL1 0,29 1 VV- 3xG1,5

IL2 0,32 1 VV- 3xG1,5

IL3 0,36 1,3 VV- 3xG1,5

IL4 0,48 1,6 VV- 3xG1,5

5.4. Dimensionamento do Cabo Principal

CIRCUITO POTÊNCIA (kVA) CORRENTE DE BASE - IB (A) S ECÇÃO (mm2)

PRINCIPAL 35 73,38 VAV-5xG10

6. Dimensionamento das Protecções

Tomou-se em conta o seguinte critério na escolha das protecções.

I n ≤1,45 IB

6.1. Protecção aos Circuitos de Tomadas de Corrente Normal

CIRCUITO Secção (mm 2) CORRENTE DE BASE - I B (A) IN ≤1,45IB Disjuntor - I N (A)

TOM1 VV-3xG2,5 9,1 13,195 16

TOM2 VV-3xG2,5 9,1 13,195 16

TOM3 VV-3xG2,5 3,9 5,655 16

TOM4 VV-3xG2,5 10,83 15,703 16

6.2. Protecção dos Circuitos de Alimentações Especificas

CIRCUITO Secção (mm 2) CORRENTE DE BASE - I B (A) IN ≤1,45IB Disjuntor - I N (A)

101 VV-3xG2,5 2,1 3,045 10

103 VV-3xG2,5 4,3 6,235 10

104 VV-3xG2,5 10,83 15,703 16

205 VV-3xG4 26,06 37,7 40

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CIRCUITO Secção (mm 2) CORRENTE DE BASE - I B (A) IN ≤1,45IB Disjuntor - I N (A)

250 VV-3xG2,5 13 18,85 25

301 VV-3xG4 21,6 31,32 32

302 VV-3xG4 29,9 43,355 40

305 VV-3xG4 20,3 29 32

305(1) VV-3xG2,5 15,6 22,62 25

306 VV-3xG2,5 12,1 17,545 25

6.3. Protecção aos Circuitos de Iluminação

CIRCUITO Secção (mm 2) CORRENTE DE BASE - I B (A) IN ≤1,45IB Disjuntor - I N (A)

IL1 VV-3xG1,5 1 1,45 10

IL2 VV-3xG1,5 1 1,45 10

IL3 VV-3xG1,5 1,3 1,885 10

IL4 VV-3xG1,5 1,6 2,32 10

6.4. Protecção Geral

CIRCUITO Secção (mm 2) CORRENTE DE BASE - I B (A) IN ≥1,45IB Disjuntor - I N (A)

PRINCIPAL VAV-5xG16 73,38 106,40 100

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7. Conclusão

Após a conclusão deste trabalho, vimos que é sempre necessário a execusão de um

projecto Electrico para qualquer edificação, onde é necessário garantir 3 critérios importantes,

segurança, conforto, fiabilidade.

Durante o dimensionamento destas instalações foi possível garantir o primeiro critério

tendo com recurso o calculo adequado das secções dos cabos eléctricos e aparelhos de pro-

tecção. Foi feita a inserção de aparelhos diferencias com objectivos primeiro de proteger os

utilizadores contra contactos directos associados as correntes de fugas.

Conclui-mos também que em toda a instalação Electrica é necessário que os utilizado-

res tenham certa medida de conforto, de acordo com o que foi visto neste trabalho a inserção

de aparelhos de comando automático (sensores de movimento) e sistemas de comando

redundante (comutadores de escada) seja uma solução.

Todos os sistemas eléctricos devem garantir certa medida adequada de fiabilidade, e

neste trabalho conseguimos notar que é possível cumprir este critério fazendo uma selecção

criteriosa na escolha dos equipamentos eléctricos a utilizar e que tenham indicação da CE

(Comissão Europeia).

Todo e qualquer projecto após os recursos disponíveis serem identificados é necessário

que seja organizado, planificado e consequentemente controlado e avaliado, de formas a

garantir a boa gestão técnica para satisfação do cliente. Com base nisto, conclui-se que o

projecto em causa não terá nenhuma inconveniência com relação a execusão do mesmo.

Foram contidos na planificação do projecto eventuais anomalias que poderiam condi-

cionar o andamento das obras. Estes foram tratados com métodos de previsão de riscos. Por

exemplo, ter um número suficiente de recursos humanos para executar as tarefas num tempo

estimado. Ter pelo menos dois ou três homens capacitados para executar uma mesma tarefa

específica, de formas a garantir a continuação da execução dos trabalhos mesmo na ausên-

cia de um dos elementos.

De forma geral podemos ver que é sempre necessário a associar projectos de instala-

ções eléctricas aos critérios de organização e gestão, de formas a garantir a eficiência e efi-

cácia na execução do mesmo.

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

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8. Recomendações

Boas práticas;

Separação das canalizações eléctricas das outras (água, gás, telecomunicações, etc).

Utilização de ductos específicos.

Previsão de circuitos distintos para alimentação das instalações de alimentação (em

regra, a partir de colunas) e das instalações de serviços comuns.

Selecção de matérias e equipamentos de qualidade, n omeadamente, quando

aplicável, com marcação CE (Comissão Europeia).

Boas práticas:

Por razões de segurança e conforto recomenda-se a utilização de diferenciais de alta

sensibilidade em circuitos dedicados.

A utilização de aparelhos diferenciais em série nas instalações, por razões de segu-

rança e de exploração, implica a adopção de medidas para garantir a selectividade

entre aparelhos.

Os aparelhos diferenciais de média sensibilidade podem garantir protecção adicional

contra incêndios de origem eléctrica.

Para verificação do bom funcionamento da função dif erencial, o botão de teste

de um interruptor diferencial (se existir) deverá s er manobrado uma vez por

mês.

Boas práticas:

No quadro da protecção contra choques eléctricos, recomenda-se que a resistência de

terra de protecção de um edifício não seja superior a 100 Ω.

A resistência de terra prevista deverá ser confirma da, por medição, no terreno

após realização das instalações.

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

Docente: PhD António de Sousa Página 47

UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA 2013

O controlo do valor da resistência de terra do eléc trodo de terra deverá ser reali-

zado com frequência, em especial no seguimento de i ncidentes significativos

associados a moradia, recomendando-se uma periodici dade anual.

Boas práticas:

Não devem ser usados como eléctrodos de terra para protecção as canalizações

metálicas afectas a outros usos. Abre-se excepção para as canalizações de água,

desde que haja acordo prévio com do distribuidor de energia eléctrica e sejam toma-

das medidas complementares de isolamento externo e garantia da condutividade eléc-

trica.

Os eléctrodos devem ser colocados em locais tão húmidos quanto possível, de prefe-

rência terra vegetal fora da influência de agentes de corrosão ou de envelhecimento

conhecidos ou previsíveis.

Os eléctrodos devem ser colocados fora dos locais de presença, passagem ou per-

manência habitual de pessoas e/ou animais.

É obrigatório a Equipotencialização de todas as canalizações/estruturas condutoras

que penetrem no edifício ou sejam estabelecidas a menos de 3 m do sistema de eléc-

trodos dos pára-raios.

Os pontos de ligação às canalizações/estruturas devem ser preferencialmente locali-

zados em caixas adequadas, facilmente acessível para efeito da realização das

acções de inspecção e manutenção exigidas.

A ligação dos elementos aos condutores pára-raios (prevenção das descargas late-

rais) deve ser efectuada pelo menos num dos seguintes pontos: na sua parte mais

elevada, no barramento de Equipotencialização ou nos anéis horizontais (se existi-

rem).

É necessária a prevenção das descargas laterais nas canalizações eléctricas e de

telecomunicações instaladas na estrutura (adopção de blindagens com armaduras

metálicas e/ou bainhas e respectiva Equipotencialização).

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Docente: PhD António de Sousa Página 48

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Os condutores activos das canalizações eléctricas e de telecomunicações instalados

na estrutura devem ser ligados à terra através de DST (descarregadores de sobre

tensão) de características adequadas nos pontos de entrada no edifício e nos pontos

mais elevados (se existirem, por exemplo na alimentação das lâmpadas de sinaliza-

ção aeronáutica no topo dos edifícios).

8.1. ENSAIOS E VERIFICAÇÕES

8.1.1. Generalidades

Antes da entrada em funcionamento e de se efectuar a recepção provisória do equipa-

mento, será efectuado um conjunto de ensaios, experiências e verificações destinadas a

demonstrar e comprovar que os equipamentos e materiais instalados obedecem às normas e

regulamentos em vigor e ao especificado neste projecto.

Verificações

a) - À comparação entre estas especificações técnicas, desenhos e outros documentos acei-

tes pelo Dono da Obra e a instalação executada.

b) - À verificação da conformidade das instalações, às exigências dos regulamentos de

segurança e outras prescrições em vigor.

c) - À verificação dos desenhos da obra efectivamente realizada e a instalação executada.

d) - Verificar "in loco" que as boas regras da técnica foram aplicadas às peças e instalações

que não fazem parte específica dos regulamentos de segurança.

Para as verificações e ensaios a efectuar em obra, elaborará o empreiteiro boletins

completos onde se registarão todos os resultados e constatações.

8.1.2. Ensaios e Medições

Equipamentos e Materiais para Ensaio

a) - Todos os equipamentos de medida e de verificação e todos os materiais necessários

para os ensaios serão fornecidos pelo empreiteiro, sem mais expensas para o Dono da

Obra.

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Docente: PhD António de Sousa Página 49

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b) - O Empreiteiro apresentará à Fiscalização da Obra a Relação/Certificados de ensaios e

testes a que submete os seus equipamentos e materiais para aprovação.

c) - Exigir-se-á nomeadamente o equipamento seguinte:

megaohmímetro

amperímetro

voltímetro

medidor de terras

pinça amperimétrica

luxímetro

aparelho para verificar o estado das tomadas de alimentação e que possibilita fazer o

disparo dos diferenciais.

Ensaios e Medidas

O Empreiteiro apresenta atempadamente à Fiscalização da Obra, a realização dos

ensaios e testes a efectuar em obra, assim como os respectivos mapas de registo.

a) - Medição de resistências de isolamento dos vários circuitos;

b) - Medição da resistência de terra;

c) - Valores de tensão por vários pontos da instalação;

d) - Verificação do equilíbrio de cargas nas 3 fases dos principais circuitos de distribuição;

e) - Verificação do funcionamento de todos os órgãos de protecção e corte.

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Trabalho de Gestão de Projecto - Projecto Electrico de uma Moradia Unifamiliar (UnIA 5º Ano_ 2013) Autor: Francisco Manuel

Docente: PhD António de Sousa Página 50

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9. Referências Bibliográficas

• Catálogo da Hager 2013 - Disjuntores Gerais h3

• Catálogo da EEE 2012 - Luminárias

• Catálogo da General Cable

• Concepção e alimentação das instalações colectivas de edifícios

• Manual de Instalações Prediais - Cinfotec

• Manual do Projectista 2006 - Afrifase Consultores de Engenharia

• R.S.I.U.E.E - Regulamento de Segurança de Instalações de Utilizações de

Energia Eléctrica

• Programa de Cálculo de Iluminação Interior da EEE - WinElux 3.1

• AutoCad Versão 2007-2008-2009-2013

• http://www.google.com/#output=search&sclient=psy-

ab&q=dimensionamento+de+cabos+el%C3%A9tricos&oq=dimesinonamento+de

+cabos+&gs_l=hp.3.0.0i13l4.1820.12183.0.13576.33.29.4.0.0.2.1230.14839.3-

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• http://www.google.com/#sclient=psy-

ab&q=aparelhos+de+protec%C3%A7%C3%A3o+electrica&oq=protec%C3%A7

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.0.3.3.10.1893.12936.2-6j11j3j4j3j0j1.28.0...0.0.0..1c.1.15.psy-

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• http://pt.wikipedia.org/wiki/Disjuntor

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PROPOSTA TÉCNICA

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PROPOSTA COMERCIAL

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ANEXOS