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IREIfolitédnicodaGuarda
PoIyeehnieoí Guarda
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos
Fábio Grácio Ribeiro
novembro J 2016
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Novembro/2016
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO I
Ficha de Identificação
Aluno
Nome: Fábio Grácio Ribeiro
Número: 1008843
Licenciatura: Gestão de Recursos Humanos
Contacto Telefónico: +351 968 476 544
Correio Eletrónico: [email protected]
Estabelecimento de Ensino
Instituto Politécnico da Guarda (IPG)
Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG)
Empresa Acolhedora do Estágio
Nome: Celulose Beira Industrial (Celbi), S.A.
Morada: Leirosa, 3090-484, Figueira da Foz
Contacto Telefónico: +351 233 955 600
Correio Eletrónico: [email protected]
Duração do Estágio: 400h
Início: 01 de Agosto de 2016
Fim: 14 de Outubro de 2016
Orientador de Estágio na Celbi:
Nome: Dr. António Jorge Pedrosa
Orientador de Estágio no Instituto Politécnico da Guarda:
Nome: Dr.ª Maria José Valente
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO II
Agradecimentos
A elaboração deste relatório significa para mim uma das vitórias mais marcantes da
minha vida. Foi como uma guerra onde fui vencendo várias batalhas da qual saí
vencedor. Esta vitória só foi possível graças a todo o apoio que fui recebendo por parte
da família e amigos, e graças a uma energia incrível que sentia que o meu falecido Pai
me transmitia nos momentos em que me apetecia desistir de tudo. É principalmente a
ele que dedico este momento de felicidade, algo que comecei a construir quando ele
ainda estava entre nós, e era dever meu não o desiludir, visto ser um grande orgulho
para ele, como um humilde pescador, formar o filho. É para ti meu querido Pai!
Agradecimentos especiais à Dr.ª Maria José Valente, que foi incansável no apoio dado
ao longo deste estágio, por toda a disponibilidade, sinceridade e compreensão. Das
quatro unidades curriculares que me faltavam para terminar o curso, tive o prazer de
ter a Dr.ª Maria José Valente como Professora em duas delas, onde ao longo deste
percurso académico mostrou ser uma pessoa com uma competência notável e uma
profissional acima da média. Agradeço também pela sua preocupação em todos os
pedidos que fiz, como as trocas no horário e nas datas de exames, tudo em prol do bem-
estar do aluno, demonstrando assim o seu lado sensível neste tipo de situação.
Deixo aqui também os meus sinceros agradecimentos à excelente equipa do
Departamento de Recursos Humanos da Celbi, à qual tive o privilégio de pertencer
durante este estágio. Ao Dr. Basílio Moura por todos os ensinamentos sobre esta área e
por todos os conselhos que me foi dando sobre cuidados a ter no relacionamento
pessoal, quer nesta área, quer na vida pessoal; ao Sr. António Braga e principalmente ao
Sr. Elísio Parracho, que para além de meu amigo, me deu bastante apoio nesta fase,
sempre disponível para ajudar; ao Sr. Paulo Caetano e à Sra. Diana Machado que são de
uma disponibilidade e entreajuda inesgotável, para além da sua simpatia contagiante
presente em todos os dias deste estágio.
Por fim quero deixar um agradecimento especial ao Dr. António Jorge Pedrosa, pela
oportunidade fantástica de me possibilitar estagiar nesta empresa de referência com
esta excelente equipa. Numa fase em que houve muitas mudanças na Celbi, não era fácil
ter tanta disponibilidade para responder a todas as perguntas que ia fazendo, mas
mesmo assim fez um excelente acompanhamento ao longo deste estágio. Foi um prazer
ter conhecido pessoalmente o Dr. António Jorge Pedrosa, uma pessoa realmente
notável. Tenho a certeza que fiz mais um amigo, ao qual agradeço todos os
ensinamentos e conselhos do fundo do coração. O meu muito obrigado!
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO III
Plano de Estágio
O plano de estágio foi elaborado pelo Diretor de Departamento de Recursos Humanos
da Celbi, Dr. António Jorge Pedrosa, sendo este também o supervisor do estagiário na
empresa. As atividades desenvolvidas ao longo do estágio foram as seguintes:
Acolhimento e Integração no Departamento de Recursos Humanos;
Responsabilidade Social;
Plano de Férias da Altri Florestal;
Revista Interna da Celbi “Fibra Nova”;
Recrutamento e Contratação;
Formação e Desenvolvimento;
Estágios e Cooperação com escolas;
Reconhecimento e Recompensa.
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO IV
Resumo do Trabalho Desenvolvido
Durante o período de estágio realizado na Celbi o estagiário teve oportunidade de
aprofundar os conhecimentos adquiridos na sua licenciatura em Gestão de Recursos
Humanos, no IPG, na cidade da Guarda. Nesse período, o estagiário adquiriu
conhecimentos e ouviu conselhos que o vão marcar para o resto da sua vida,
contribuindo desta forma para o seu enriquecimento pessoal e profissional.
O presente relatório pretende dar testemunho dessa experiência e dar a conhecer as
atividades desenvolvidas nesse período de estágio.
O relatório elaborado pelo estagiário está dividido em dois capítulos. No primeiro
capítulo, foi feita a apresentação da empresa acolhedora do estágio. Aí se identificam,
desde a missão, visão e valores da Celbi ao mercado em que está inserida, e também a
sua estrutura, produto e prémios recebidos ao longo da sua atividade. No segundo
capítulo, o estagiário descreve as suas atividades desenvolvidas com principal destaque
à Responsabilidade Social da empresa, assim como as outras tarefas apresentadas no
ponto anterior a este.
Palavras-Chave: Gestão de Recursos Humanos; Responsabilidade Social; Relações
Laborais.
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO V
Índice Geral
Ficha de Identificação ...........................................................................................................i
Agradecimentos .................................................................................................................. ii
Plano de Estágio ................................................................................................................. iii
Resumo do Trabalho Desenvolvido ..................................................................................... iv
Índice Geral ......................................................................................................................... v
Índice de Imagens .............................................................................................................. vii
Índice de Gráficos .............................................................................................................. vii
Índice de Tabelas .............................................................................................................. viii
Índice de Anexos .............................................................................................................. viii
Introdução .......................................................................................................................... 1
Capítulo 1 - Apresentação da Empresa Acolhedora do Estágio………………………………………………2
1 - A Empresa ...................................................................................................................... 3
1.1 - Enquadramento Histórico e Atual ................................................................................... 3
1.2 - O Grupo ............................................................................................................................. 8
1.3- Os Projetos ........................................................................................................................ 9
1.3.1 - C09 ............................................................................................................................. 9
1.3.2 - C15 ........................................................................................................................... 10
1.4 - Missão, Visão e Valores .................................................................................................. 11
1.5.1 - Missão ...................................................................................................................... 11
1.5.2 - Visão ........................................................................................................................ 11
1.5.3 - Valores ..................................................................................................................... 11
1.5 – Energia ........................................................................................................................... 12
1.6 – Produto e Mercado ........................................................................................................ 13
1.6.1 - Matéria-Prima ......................................................................................................... 13
1.6.2 – Mercado .................................................................................................................. 14
1.7 - Prémios e Distinções ...................................................................................................... 15
1.7.1 - Melhor Empresa do Setor ....................................................................................... 15
1.7.2 - Melhor Empresa do Ano ......................................................................................... 15
1.7.3 - Sustentabilidade ...................................................................................................... 15
1.7.4 - Chave de Honra da Cidade ...................................................................................... 16
1.8 – Estrutura Organizacional da Celbi ................................................................................. 17
1.8.1 - Departamento de Recursos Humanos (DRH) ......................................................... 18
1.8.2 - Missão do Departamento de Recursos Humanos .................................................. 19
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO VI
1.8.3 - Missão dos Serviços Administrativos de Pessoal ................................................... 19
1.8.4 - Missão do Serviço de Formação e Desenvolvimento............................................. 19
1.8.5 - Missão do Serviço de Medicina do Trabalho .......................................................... 19
1.8.6 - Principais desafios do Departamento de Recursos Humanos ............................... 20
1.8.7 - Boas Práticas de Gestão de Recursos Humanos ..................................................... 20
Capítulo 2 - Período de Estágio……………………………………………………………………………………………22
2 - Atividades Desenvolvidas .............................................................................................. 23
2.1 - Responsabilidade Social ................................................................................................. 24
2.1.1 - Níveis de Sensibilidade Organizacional .................................................................. 25
2.1.2 - Responsabilidade Social Interna e Externa ............................................................ 26
2.1.3 - Práticas Internas ...................................................................................................... 26
2.1.4 - Práticas Externas ..................................................................................................... 27
2.1.5 - Patrocínio e Mecenato ............................................................................................ 28
2.1.6 - Ética: Componente da Responsabilidade Social..................................................... 29
2.1.7 - Recursos Humanos .................................................................................................. 29
2.1.8 - Segurança e Saúde Ocupacional ............................................................................. 31
2.1.9 - Relações laborais ..................................................................................................... 32
2.2 - Diversidade e igualdade de oportunidades .................................................................. 32
2.2.1 - Código de Conduta .................................................................................................. 32
2.2.2 - Direitos Humanos .................................................................................................... 32
2.2.3 - Sociedade ................................................................................................................. 33
2.2.4 - Protocolo Desportivo .............................................................................................. 34
2.2.5 - Donativos ................................................................................................................. 35
2.2.6 - Praia da Leirosa mais limpa e vizinhança mais forte ............................................. 38
2.2.7 - Celbi ofereceu 38 computadores a diversas escolas .............................................. 39
2.3 - Acolhimentos e Integração ............................................................................................ 40
2.3.1 - Programa de Ocupação de Tempos Livres (OTL) .................................................... 41
2.3.2 - Envolvimento com a Comunidade .......................................................................... 43
2.4 - Recrutamento e Seleção ................................................................................................ 44
2.5 - Planeamento de Férias da Altri Florestal ...................................................................... 47
2.6 - Reconhecimento e Recompensa (Festa de Natal) ......................................................... 48
2.7 - Revista Interna ............................................................................................................... 49
3 – Reflexões ..................................................................................................................... 50
Referências Bibliográficas .................................................................................................. 51
Outras Referências ............................................................................................................ 51
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO VII
Web Grafia ........................................................................................................................ 51
Anexos .............................................................................................................................. 52
Índice de Imagens
Imagem 1: Organograma do Grupo Altri……………………………………………………………………………. 8
Imagem 2: Construções do Projeto C09…………………………………………………………………………..... 9
Imagem 3: Construção do Projeto C15…………………………………………………………………………....... 10
Imagem 4: Gigaliners………………………………………………………………………………………………………… 15
Imagem 5: Chave de Honra da Cidade……………………………………………………………………………….. 16
Imagem 6: Organograma da Celbi……………………………………………………………………………………… 17
Imagem 7: Organograma do Departamento de Recursos Humanos…………………………………… 18
Imagem 8: Processo desenvolvido no Departamento de Recursos Humanos…………………….. 23
Imagem 9: Momento da assinatura do protocolo ……………………………………….………….………… 34
Imagem 10: Limpeza da Praia da Leirosa …………………………………………………………………………… 38
Imagem 11: Artigo publicado no Jornal “A Voz da Figueira”………………………………………………. 39
Imagem 12: Participantes no Programa OTL 2016……………………………………………………………… 42
Imagem 13 Material recolhido pelos participantes do Programa OTL 2016………………………… 43
Imagem 14: Plano de Férias da Altri Florestal……………………………………………………………………. 47
Imagem 15: Homenagem aos trabalhadores com 15, 25 2 35 anos de Serviço…………………… 48
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Vendas por Região………………………………………………………………………………………….. 14
Gráfico 2: Evolução da Formação…………………………………………………………………………………….. 30
Gráfico 3: Total de Horas de Estágio por Áreas………………………………………………………………… 31
Gráfico 4: Total de Donativos por Ano…………………………………………………………………………….. 35
Gráfico 5: Donativos por Freguesia………………………………………………………………………………….. 36
Gráfico 6: Valor Donativos Comissão de Festas Nª Sra. Boa Viagem – P. da Leirosa…………. 36
Gráfico 7: Top 30 – Donativos a Entidades ….………………………………………………………………….. 37
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO VIII
Índice de Tabelas
Tabela 1: Distinção entre Patrocínio e Mecenato………………………………………………………………. 28
Índice de Anexos
Anexo I – Ficha de Acolhimento…………………………………………………………………………….. 53
Anexo II – Questionário de Avaliação dos Participantes………………………………………… 55
Anexo III – Relatório Programa OTL 2016………………………………………………………………. 58
Anexo IV – Descrição de Funções…………………………………………………………………………… 66
Anexo V – Recrutamento e Seleção……………………………………………………………………….. 69
Anexo VI – Testes Psicotécnicos………………………………………………….…………………………. 76
Anexo VII – Memo Contabilidade…...…………………………………………………………………….. 83
Anexo VIII – Anúncio de Estágio……………………………………………………………………………. 85
Anexo IX – Marcação de Férias da Altri Florestal…………………………………………....…….. 87
Anexo X – Plano de Férias da Altri Florestal…………………………………………………………… 89
Anexo XI – Comunicação de Ausência da Altri Florestal……………………………....……….. 91
Anexo XII – Cheque/Vale Edenred…………………………………………………………………………. 93
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 1
Introdução
O período de estágio é o meio para efetuar o elo entre a vertente teórica, adquirida ao
longo do percurso académico, e o mundo profissional, neste caso na Celbi. O objetivo
principal deste relatório é materializar de forma documental as atividades desenvolvidas
pelo estagiário. O estágio decorreu na Unidade Industrial da Celulose Beira Industrial
(Celbi) SA., onde o estagiário esteve integrado no Departamento de Recursos Humanos
(DRH), sob a supervisão do Dr. António Jorge Pedrosa. Neste Departamento o estagiário
teve a oportunidade de conhecer as atividades realizadas no mesmo, tendo assim a
possibilidade de desenvolver competências diversificadas. Sendo a Celbi uma
organização que conta neste momento com 235 trabalhadores nos seus quadros, não
demorou muito para que o estagiário se apercebesse dos grandes desafios com os quais
o DRH tem de lidar diariamente.
De maneira a organizar o relatório com as atividades desenvolvidas, o estagiário dividiu
a sua estrutura em dois capítulos. No primeiro, é feita a caraterização da empresa
acolhedora do estágio, a Celbi, onde nomeadamente se faz referência a momentos
importantes da organização, recorrendo à sua cronologia. Neste capítulo também é
apresentado o organigrama da empresa e do Departamento de Recursos Humanos,
enumerando os vários desafios presentes no mesmo, bem como a missão, visão e
valores da organização.
No segundo capítulo, são abordadas as atividades desenvolvidas ao longo do estágio,
que incidiu a maior parte do tempo na área de Responsabilidade Social da empresa,
passando também por temas como o Acolhimento e Integração, Recrutamento e
Seleção, Formação e Desenvolvimento, Estágios e Cooperação com Escolas,
Reconhecimento e Recompensa, e Revista Interna.
Por fim o relatório encerra com reflexões acerca da experiência proporcionada pelo
estágio curricular.
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 2
Capítulo I Apresentação da Empresa Acolhedora do Estágio
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 3
1 - A Empresa
1.1 - Enquadramento Histórico e Atual
Instalada em Portugal no ano de 1965, sediada na Leirosa a 15km a sul da Figueira da Foz, a Celulose Billerud SARL surgiu como uma iniciativa da Billerud AB, uma empresa sueca ligada a um dos maiores grupos industriais portugueses da altura, a Companhia União Fabril (CUF). A empresa arrancou em 1967, com a produção de pasta solúvel destinada à fabricação de fibras têxteis, com 80 000 toneladas como capacidade máxima.
No ano de 1999, o grupo sueco fundiu-se com o grupo finlandês ENSO, o que originou um dos maiores grupos do setor florestal a nível mundial: o StoraEnso.
Em Junho de 2006, o grupo ALTRI celebrou um contrato conducente à aquisição de 100% dos direitos de voto da organização, tendo o negócio sido concluído em Agosto de 2006, num investimento de aproximadamente de 430 milhões de Euros.
Atualmente, a empresa é denominada de Celulose Beira Industrial (Celbi) S.A. e pertence ao grupo ALTRI. A Celbi dedica-se à produção de pasta de fibra curta, de elevada qualidade, a partir de Eucalipto, matéria-prima adequada para a produção de determinados tipos de papel e cartão e conta neste momento com 235 colaboradores.
Hoje, a empresa é uma referência mundial na produção de pasta de eucalipto, tratando-se de um dos produtores mais eficientes da Europa (produção em processos fechados, ecológicos e ambientalmente equilibrados), tendo uma capacidade de produção anual de cerca de 700.000 toneladas.
Tendo, desde o início da sua atividade, consciência do valor ambiental dos recursos naturais que explora e os impactos ambientais que provoca, a Celbi foi a primeira na Europa, do seu setor de atividade, a receber a certificação do seu Sistema de Gestão da Energia em conformidade com a Norma ISO 50001.
De seguida é apresentado o enquadramento histórico da Celbi, desde o seu início de atividade, em forma de cronologia. Todas as imagens utlizadas fazem parte da apresentação da empresa, presentes no site da Celbi.
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 4
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
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GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 8
1.2 - O Grupo
Como já foi referido a Celbi faz parte do Grupo Altri, no qual estão igualmente inseridas a Caima
e a Celtejo, também produtoras de pasta de eucalipto branqueado, com uma produção anual
nominal de cerca de 1 milhão de toneladas. Também está inserida no grupo a Altri Florestal, que
não produz pasta mas que é responsável por toda a área onde estão os eucaliptos usados na
produção do produto final. Dentro do grupo, a Celbi assume especial relevância, tendo o seu
espaço no mercado claramente consolidado, com as papeleiras europeias a serem o seu
principal cliente. É ainda a empresa com a maior capacidade produtiva, maior número de
colaboradores e onde são realizados os maiores investimentos financeiros. Nos últimos anos, a
Altri investiu mais de 500 M€ na Celbi, em prol dos projetos C09 e C15, adiante descritos no
ponto 1.3., resultando numa duplicação da capacidade produtiva da fábrica e num aumento
significativo da sua eficiência e competitividade.
O grupo Altri, além das três fábricas: a Celbi, a Caima e a Celtejo, possui também uma central de
Biomassa da qual detém 50%, pertencendo os outros 50% à EDP.
Fazendo parte de uma política estratégica essencial para a prossecução dos objetivos da
empresa, praticar uma gestão sustentável da floresta e do seu ecossistema é uma prioridade,
detendo assim 50% da EDP Bioelétrica em parceria com a EDP, produzindo energia elétrica a
partir de Biomassa.
A estrutura do grupo vem ilustrada no organograma constante da imagem 1.
Imagem 1 - Organograma do Grupo Altri Fonte: Intranet da Celbi
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 9
1.3- Os Projetos
1.3.1 - C09
Com vista a uma modernização e a um aumento da capacidade da unidade fabril da
Celbi, foi concretizado entre 2007 e 2010, o projeto C09 que consistiu na remodelação
da linha de produção de pasta e na montagem de novas instalações na área de
recuperação de químicos e produção de energia, permitindo duplicar a capacidade de
produção da empresa. Na figura 2 imagens relativas à construção deste projeto.
O investimento visou a obtenção de uma fábrica ecologicamente equilibrada, com um
desempenho ambiental e processual compatível com as “melhores técnicas disponíveis”
definidas pela União Europeia, e em observância total da legislação nacional e
comunitária.
Imagem 2 - Construções do Projeto C09
Fonte: www.celbi.pt
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 10
Em simultâneo, a EDP – Produção Bioelétrica, S.A. construiu uma central termoelétrica
a biomassa nas instalações fabris da Celbi. Esta nova unidade veio permitir a produção
de energia elétrica a injetar na rede nacional a partir de recursos renováveis,
nomeadamente biomassa florestal resultante da limpeza das matas e outra biomassa
de origem vegetal.
Ao longo de 2 anos, estiveram envolvidas no projeto perto de 80 empresas externas,
contratadas em diversas áreas de especialidade, que garantiram uma presença média
mensal de 900 trabalhadores em atividade. Este facto revela bem a dimensão que o
projeto assumiu e o seu impacto na economia local, tendo inclusivamente contemplado
a total reformulação dos acessos rodoviários à fábrica.
1.3.2 - C15
Com o sucesso do projeto anterior, a Celbi investiu mais 30 milhões de euros. Desta
forma, foi implementado um novo projeto, denominado projeto C15, que visou um
conjunto de intervenções, e algumas remodelações, em diversas áreas fabris onde
foram evidenciadas necessidades de desbloqueamento de capacidade, de forma a
aumentar a eficiência e a competitividade da fábrica.
A sua implementação teve início em 2013 e conclusão em Junho de 2015. Através da
imagem constante da figura 3 pode-se observar uma das intervenções constantes do
projeto.
Imagem 3 - Construção do Projeto C15
Fonte: www.celbi.pt
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 11
1.4 - Missão, Visão e Valores
Em qualquer organização, estes três aspetos são extremamente importantes, para que
se possam definir metas, no sentido de serem atingidos os principais objetivos traçados.
Para isso é necessário a existência de uma visão que possa materializar os caminhos a
seguir, abrangendo os valores da empresa, assim como uma missão onde estejam
presentes os compromissos entre a organização e aquilo que os seus clientes esperam
obter em relação ao produto produzido. No caso da Celbi a missão, a visão e os valores
são aspetos relevados e praticados, de acordo com o disponibilizado na intranet da
empresa, segue descrição
1.5.1 - Missão
- Fornecer pastas de eucalipto, produzidas de forma económica e ambientalmente
sustentável, satisfazendo os requisitos e expectativas dos clientes.
1.5.2 - Visão
- Satisfazer o mais possível os clientes, conquistando a sua fidelidade;
- Ter uma imagem de Excelência no mercado e na comunidade envolvente;
- Manter os produtos e processos como referências nos setores de papel e pasta;
- Atrair e motivar os profissionais mais competentes;
- Criar nos trabalhadores um espírito de identificação e orgulho com a empresa;
- Criar valor para os acionistas.
1.5.3 - Valores
- Orientação para os resultados e para a Qualidade Total.
- Focalização nas necessidades e expectativas dos clientes.
- Empenho na defesa do meio ambiente.
- Sentido de responsabilidade social.
- Espírito de abertura face aos desafios e à mudança.
- Versatilidade e polivalência profissional.
- Ambição para melhorar, inovar e estar na vanguarda.
- Descentralização e responsabilização.
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 12
- Informalidade no relacionamento pessoal.
1.5 – Energia
Um dos fatores diferenciadores da Celbi prende-se com o elevado grau de
autossuficiência energética.
A empresa produz toda a energia elétrica de que necessita para a sua atividade de
produção de pasta de papel através da cogeração. Este processo assenta no
aproveitamento de componentes vegetais com propriedades combustíveis e que não
servem para a produção de pasta de papel (ligninas), que são posteriormente
queimados na caldeira de recuperação para produzir vapor.
O vapor de alta pressão produzido na caldeira é expandido numa turbina, sendo
posteriormente utilizado no processo a média pressão ou a baixa pressão. A energia
libertada através da expansão de vapor na turbina é convertida em energia elétrica, a
qual, em termos médios e em regime normal de operação, satisfaz as necessidades da
fábrica. O sistema interno de distribuição de energia elétrica em média tensão da fábrica
está interligado em paralelo permanente com a rede elétrica nacional, permitindo
trocas de energia (compra e venda) com a mesma.
A central termoelétrica da Celbi, que integra a caldeira de recuperação e o turbogerador,
está licenciada com o estatuto de cogerador e utiliza fundamentalmente biomassa como
combustível.
Paralelamente, através da central termoelétrica de biomassa florestal, pertencente em
50% à EDP Produção Bioelétrica e 50% à ALTRI, é produzida energia que é igualmente
injetada na rede nacional a partir de recursos renováveis, nomeadamente biomassa
florestal resultante da limpeza das matas e biomassa de origem vegetal.
Conjuntamente, estes dois processos produzem energia suficiente para alimentar uma
cidade com 150.000 habitantes.
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 13
1.6 – Produto e Mercado
A Celbi produz uma pasta de fibra curta a partir de eucalipto. As propriedades da fibra
desta espécie conferem à pasta produzida pela Celbi características especiais.
Em comparação com outras pastas concorrentes, produzidas a partir de outras espécies
de eucalipto, a pasta da Celbi distingue-se pelas suas especificidades de resistência, boa
opacidade e elevada porosidade.
A marca Celbi PP é reconhecida no mercado pela sua elevada qualidade, em especial no
tocante ao baixo nível de sujidade, brancura e consistência das suas propriedades e
características físicas, químicas e papeleiras.
Cerca de 43% do produto final é destinado à impressão e escrita, seguindo-se o Tissue
com 27%, o papel de especialidade com 23%, embalagens com 3% e por fim papel de
decoração com 4%.
1.6.1 - Matéria-Prima
A matéria-prima utilizada na produção de pasta é a madeira, e na Celbi a preocupação
com o meio ambiente é ponto assente, através de florestas geridas pelo grupo Altri
Florestal e certificadas pelo Forest Stewarship Council (FSC) consegue-se garantir cerca
de 30% da madeira necessária à produção. A Celbi apenas adquire madeira certificada.
A percentagem de madeira adquirida por meios próprios, e que provém do grupo
através da Altri Florestal, é de 30% como foi referido no parágrafo anterior, os restantes
70% de matéria-prima necessária são importados da Península Ibérica. Pontualmente
pode-se ter que recorrer à importação da América do Sul, o que deve acontecer apenas
em último recurso, já que o seu preço elevado retira alguma competitividade à Celbi.
Para garantir de qualidade do produto, a Celbi realiza por amostragem, auditorias
documentais e de campo aos seus fornecedores de madeira.
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 14
1.6.2 – Mercado
A pasta da Celbi, por força da matéria-prima a partir da qual é produzida, é
especialmente indicada para a produção de papéis finos para impressão, papéis para
laminados decorativos, papel de uso doméstico e papel de embalagem.
A Celbi apresenta-se atualmente como um dos principais produtores de pasta a
europeu, sendo que cerca de 77% da produção da Celbi destina-se a mercados da União
Europeia, nomeadamente, Espanha, França, Alemanha, Suécia, Portugal, Áustria, Reino
Unido, Itália e Holanda, como se ilustra no gráfico 1 que se segue.
Gráfico 1 - Vendas por Região
Fonte: www.celbi.pt
A grande maioria das exportações (entre 80% e 90%) é expedida via marítima, já que a
sua localização beneficia da proximidade do Porto Comercial da Figueira da Foz, que
dista apenas 15 km da Celbi.
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1.7 - Prémios e Distinções
Durante toda a sua atividade, a importância e a qualidade da Celbi têm sido
reconhecidas. Prova disso são alguns prémios e distinções que a empresa foi reunindo
ao longo dos anos com todo o mérito.
1.7.1 - Melhor Empresa do Setor
Foi considerada a melhor empresa do setor de pasta e papel pela revista Exame, dez
vezes nos últimos 25 anos.
1.7.2 - Melhor Empresa do Ano
Em 1996 e 2001 foi considerada a melhor empresa do ano, pela revista “Exame” e pelo
“Diário de Notícias”.
1.7.3 - Sustentabilidade
A Altri foi nomeada na categoria "Sustentabilidade", pela revista “Logística Moderna”
pela adoção de uma alternativa de transporte rodoviário mais eficiente e
ambientalmente mais sustentável. A solução consiste no desenvolvimento de veículos
de transporte de 25,25 metros, designados por gigaliners (ilustrados na imagem 4), e
que passarão a fazer o transporte de pasta de papel entre a unidade da Altri na Leirosa
(Celbi) e o Porto Marítimo da Figueira da Foz.
Imagem 4 - Gigaliners
Fonte: luis-simoes.pt
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1.7.4 - Chave de Honra da Cidade
Celebrando meio seculo de atividade, a Celbi recebeu, por parte do Município da
Figueira da Foz, a Chave de Honra da Cidade, ilustrada pela fotografia constante da
imagem 5.
Esta distinção, a mais importante atribuída pelo município, foi entregue em cerimónia
realizada no Dia da Cidade, no Centro de Artes e Espetáculos. Posteriormente, e como
forma de agradecimento por esta atribuição, a Celbi recebeu na sua casa o presidente
da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Nessa data João Ataíde, o autarca figueirense,
realçou “50 Anos é maturidade suficiente para se poder atribuir este galardão. São 50
anos de estreita colaboração”, e destacou ainda “Atribuir a Chave da Cidade é
agradecer, penhoradamente, o trabalho que foi desenvolvido pela entidade
homenageada, a Celbi, o trabalho em prol da nossa cidade. Entrega-se a Chave com
significado de confiança, a quem está dentro da nossa casa. Esta não é uma Chave de
saída, mas antes uma Chave para se poder fechar ainda mais na nossa cidade”, perante
uma plateia composta por muitos daqueles que diariamente contribuem para o
crescimento da Celbi.
Imagem 5 - Chave de Honra da Cidade
Fonte: Foto tirada pelo estagiário
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1.8 – Estrutura Organizacional da Celbi
Em relação à sua organização interna, conforme ilustra o organograma constante da
figura 7, a Celbi possui duas direções: a Direção Industrial e a Direção Administrativa e
Financeira. A Direção Industrial está dividida nos seguintes departamentos: o
Departamento de Controlo Técnico e Sistemas de Gestão (DCTSG), o Departamento de
Técnicas de Engenharia (DTE), o Departamento de Manutenção Industrial (DMI) e o
Departamento de Produção (DP), deste último fazem parte o Departamento de
Produção de Pasta (DPP) e o Departamento de Licores e Energia (DLE). A Direção
Administrativa e Financeira está dividida nos seguintes departamentos: o Departamento
de Recursos Humanos (DRH), no qual o estagiário esteve integrado sob a supervisão do
Dr. António Jorge Pedrosa que exerce função de gestor de departamento, o
Departamento de Tecnologias e Informação (DTI), o Departamento de Contabilidade &
Controlo e Gestão (DCCG), o Departamento de Tesouraria e Controlo de Crédito (DTCC)
e o Departamento de Aprovisionamentos. Para além destes dois grandes grupos, ainda
temos a Logística.
Imagem 6 - Organograma da Celbi
Fonte: Intranet da Celbi
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1.8.1 - Departamento de Recursos Humanos (DRH)
Pelo facto do DRH ter sido o local de estágio, achou-se interessante apresentá-lo de
forma mais detalhada, assim do DRH, como se pode observar no organograma
constante da figura 8, fazem parte três serviços que trabalham de forma coordenada,
embora com responsabilidades distintas: os Serviços Administrativos de Pessoal (SAP),
o Serviço de Formação e Desenvolvimento (SFD) e o Serviço de Medicina no Trabalho
(SMT).
Imagem 7 - Organograma do Departamento de Recursos Humanos
Fonte: Intranet da Celbi
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1.8.2 - Missão do Departamento de Recursos Humanos
Faz parte da missão do DRH, de acordo com o manual de acolhimento da Celbi,
assegurar o planeamento, a coordenação e o apoio das atividades relacionadas com as
pessoas na empresa. Nomeadamente, é responsável pela elaboração de estratégias e
proposição de ações que materializem na empresa a Gestão de Recursos Humanos.
Compete-lhe promover a divulgação de mensagens e de informação institucional
suporte da cultura e dos valores da empresa. É também responsável por garantir um
correto enquadramento das ações nesta área com o normativo interno e com as
disposições da legislação laboral.
O Departamento de Recursos Humanos assegura também o processo de Envolvimento
com a Comunidade. A Celbi reconhece a sua responsabilidade de envolvimento com a
Comunidade e, nesse âmbito, desenvolve e apoia um conjunto de iniciativas e
atividades, das mais diversas instituições, que são essenciais no seu compromisso em
criar relacionamentos duradouros e relevantes com as comunidades locais.
Através de donativos e apoio logístico, o Grupo procura identificar projetos e atividades
com mérito e com impacto significativo na sociedade e na qualidade de vida das
populações. As empresas do Grupo desenvolvem ainda outras ações de proximidade
com as comunidades vizinhas.
1.8.3 - Missão dos Serviços Administrativos de Pessoal
As principais funções nestes serviços são o processamento salarial, o tratamento de
todos os procedimentos legais, o controlo de pessoal externo e controlo da assiduidade.
1.8.4 - Missão do Serviço de Formação e Desenvolvimento
As principais funções neste serviço consistem em assegurar a programação, realização
e controlo das ações de formação na empresa de modo a otimizar o seu impacto no
desempenho profissional dos colaboradores. É responsável pela preparação da
informação interna e conduz e apoia diferentes ações no âmbito das missões cometidas
à Direção de Recursos Humanos.
1.8.5 - Missão do Serviço de Medicina do Trabalho
As principais funções neste serviço são desempenhadas num posto médico localizado
dentro na Unidade Industrial da Celbi em funcionamento 24h por dia, onde é realizado
um diagnóstico e tratamento em caso de necessidade. Este serviço é realizado por um
Médico que pertence aos quadros da empresa e vários enfermeiros. De realçar que este
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serviço também está aberto à população da freguesia onde a Unidade Industrial está
localizada, contribuindo assim para a responsabilidade social da Celbi.
1.8.6 - Principais desafios do Departamento de Recursos Humanos
- Potenciar as competências dos seus colaboradores, garantindo ações de formação
constantes, que acompanhem o desenvolvimento da estratégia de negócio e que vão
de encontro às necessidades dos colaboradores;
- Motivar os colaboradores a atingir um desempenho de excelência e incutir nestes a
necessidade de o fazer de forma contínua;
- Fornecer aos colaboradores uma assistência célere aos cuidados de saúde,
contemplando não apenas os exames obrigatórios como também ações de divulgação e
prevenção;
- Garantir os compromissos legais para com os colaboradores e também entidades
externas, mantendo um postura de profissionalismo e também a tradição da empresa
no que respeita à sua componente social.
1.8.7 - Boas Práticas de Gestão de Recursos Humanos
É importante criar boas práticas de gestão de Recursos humanos, e a Celbi preocupa-se
em possuir uma cultura organizacional forte, garantindo assim um constante conforto
aos seus colaboradores e a sua motivação. Estas práticas trazem resultados à empresa,
como maiores índices de desempenho e produtividade, menor índice de reclamações
ou até mesmo menores taxas de absentismo.
Pretende-se constantemente criar uma cultura de desempenho, implementando a
orientação para os objetivos, desenvolver competências, e atrair e reter os melhores
profissionais. Nesta linha de raciocínio, para além do cumprimento de todas as
normas/obrigações legais, a empresa possui, uma preocupação constante com os seus
colaboradores e meio envolvente.
Algumas iniciativas que demonstram tudo o que foi referido anteriormente são:
- Festa de natal para colaboradores e familiares;
- Programa de ocupação dos tempos livres (OTL) para os filhos dos colaboradores;
- Homenagem anual aos colaboradores com 15, 25 e 35 anos de antiguidade;
- Clube Celbi que organiza atividades recreativas, desportivas e culturais para os
trabalhadores e familiares;
- Seguro de saúde que abrange também os familiares dos colaboradores;
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- Seguro de vida;
- Fundo de pensões (benefício definido de uma pensão de reforma anual, que
corresponde a 11,5 % do último salário anual);
- Adesão ao Observatório Nacional de Recursos Humanos (ONRH);
- Colónia de férias destinadas aos filhos dos colaboradores (dos 7 aos 12 anos).
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Capítulo II Período de Estágio
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2 - Atividades Desenvolvidas
Neste segundo capítulo vão ser descritas as atividades desenvolvidas pelo estagiário ao
longo do estágio, procurando sempre um enquadramento para melhor compreensão do
que foi sendo desenvolvido.
O estagiário realizou o seu estágio no Departamento de Recursos Humanos da Celbi,
onde executou algumas das tarefas afetas ao mesmo, de maneira a compreender a
utilidade deste Departamento dentro de uma organização.
O processo de Gestão de Recursos Humanos é entendido como o conjunto de atividades
realizadas pela empresa com o propósito de desenvolver os seus colaboradores,
tornando-os Pessoas competentes e disponíveis para garantirem o cumprimento das
missões e objetivos com que são confrontados e preparados para enfrentar os desafios
futuros que se colocam.
O processo desenvolvido Departamento de Recursos Humanos conforme esquema
constante da imagem 8 que se segue, ilustra bem o objetivo que lhe está subjacente
“Entrem nele Pessoas e dele saiam Pessoas competentes e disponíveis”.
Imagem 8 - Processo desenvolvido no Departamento de Recursos Humanos
Fonte: Intranet da Celbi
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As atividades desenvolvidas pelo estagiário durante o seu estágio compreenderam os
seguintes pontos:
Acolhimento e Integração;
Recrutamento e Seleção;
Formação e Desenvolvimento;
Estágios e Cooperação com escolas;
Reconhecimento e Recompensa;
Revista Interna.
Para além destes pontos, o estágio incidiu muito sobre a parte da Responsabilidade
Social da Celbi, pelo que as atividades desenvolvidas nesse âmbito ocuparam a maior
parte do tempo do estagiário.
Pelo facto de grande parte das tarefas desenvolvidas no estágio terem decorrido no
âmbito de atividades desenvolvidas pela Celbi no contexto da Responsabilidade Social,
o estagiário fez alguma pesquisa sobre esse tema. O objetivo principal foi perceber a
importância da Responsabilidade Social e compreender a relação da Celbi com a
comunidade envolvente.
Dado o interesse do tema e até para um melhor enquadramento das tarefas realizadas
pelo estagiário, o mesmo decidiu começar este capítulo com uma breve revisão de
literatura de Responsabilidade Social, constante das seções 2.1, e só depois relatar a
integração na empresa, seção 2.3, e as tarefas realizadas nas seguintes. Há que referir
que nos pontos 2.2.5 Donativos; 2.2.6 Praia da Leirosa mais limpa e vizinhança mais forte
e 2.2.7 Celbi ofereceu 38 computadores a diversas escolas, o relatório segue um caráter
misto, apresenta-os enquanto aspetos integrados na política de responsabilidade social
da Celbi e, simultaneamente, relata a colaboração do estagiário nas ações aí
desenvolvidas.
2.1 - Responsabilidade Social
Atualmente, as ligações sociais e os negócios das empresas associados à gestão,
influenciam o crescimento das comunidades. No entanto, existem organizações que não
usam a responsabilidade social como “bandeira” da organização, acreditando mesmo
que este tipo de conceito não acarreta vantagens à empresa, considerando-o apenas
um gasto de recursos financeiros e humanos desnecessários, o que não é o caso da Celbi.
A Celbi considera que a responsabilidade social pode estar associada a um forte
desenvolvimento financeiro. Quando as empresas são suscetíveis de elaborar bons
projetos sociais e ambientais, aumentam a sua capacidade para se desenvolverem e
serem mais lucrativas, o que traz consequências benéficas a nível direto, conduzindo a
um clima organizacional harmonioso, aumentando a capacidade de trabalho dos
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colaboradores. A nível indireto, as empresas são alvo de maior atenção por parte da
comunidade em geral, nomeadamente novos acionistas, o que poderá gerar novos
negócios.
2.1.1 - Níveis de Sensibilidade Organizacional
Podemos considerar os níveis de Sensibilidade Organizacional como outra dimensão da
Responsabilidade Social. Os Níveis de Sensibilidade Organizacional apresentam três
abordagens de envolvimento: obrigação social e legal, responsabilidade social e
sensibilidade social.
A abordagem da obrigação social e legal centra-se na questão económica das
organizações. Para Donnelly, Gibson e Ivancevich (2004), a obrigação social refere-se ao
fato das empresas adotarem condutas lícitas no decorrer dos seus negócios, cumprindo
requisitos determinados pela sociedade, isto é, a sociedade apoia as organizações para
que estas existam, e em contrapartida as organizações devem compensar a sociedade
com os lucros do negócio. Por outro lado Chiavenato (2005) considera que a obrigação
social das organizações deve-se apenas concentrar “na otimização dos lucros e do
património líquido dos acionistas”, excluindo assim a comunidade.
A abordagem da responsabilidade social considera que “é o comportamento que reage
a normas sociais, valores e expetativas de desempenho atualmente predominantes”
(Donnelly, 2004), ou seja, a sociedade espera que as empresas adotem outras
preocupações para além da fabricação de bens e mercadorias. Existe uma clara
separação do que é exigido legalmente às organizações e do que estas se predispõem a
fazer voluntariamente, estas devem insurgir-se na sociedade, contribuindo para a
reparação dos seus problemas, sejam estes de natureza ecológica, ambiental ou social.
A abordagem da sensibilidade social sustenta a tomada de decisões relativas à
comunidade onde espera, antecipando as suas necessidades e resolvendo-as. Numa
outra postura de sensibilidade social verifica-se o sentido mais amplo de
Responsabilidade Social, pois coloca à prova a capacidade das organizações
combaterem os problemas da sociedade, deixando de lado as preocupações
exclusivamente económicas (Donnelly, 2004).
As três abordagens vistas de uma forma unificada, criam um padrão que poderá ser
seguido pelas empresas, a partir do qual, cada um desenha a sua estratégia social,
incluindo o desenvolvimento humano, a minimização do impacto empresarial e os
valores éticos. (Chiavenato, 2005).
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2.1.2 - Responsabilidade Social Interna e Externa
Com a evolução das organizações, também evoluiu a consciência dos efeitos que as
atividades das empresas têm sobre as comunidades, e sobre os efeitos na vida humana,
principalmente na dos colaboradores.
Gerir a responsabilidade interna e externa das organizações é provavelmente uma das
tarefas mais complexas do Departamento de Recursos Humanos de uma empresa. No
entanto é necessário o contínuo planeamento de estratégias internas que motivem os
trabalhadores, tornando-os mais produtivos, e com isto fomentar um clima
organizacional positivo.
Por outro lado, não nos podemos esquecer que não é só a nível interno que as
organizações devem atuar. Numa visão exterior da organização existe uma comunidade
que, se por um lado permite o crescimento das empresas, por outro, espera que as
mesmas diminuam o impacto causado, a nível ambiental e social.
2.1.3 - Práticas Internas
A responsabilidade social interna é ramificada por quatro grupos principais: gestão de
recursos humanos, saúde e segurança no trabalho, gestão da mudança e gestão do
impacto ambiental (Rocha, 2010).
Rego e al (2008) referem que “ a gestão de pessoas refere-se então às políticas, práticas
que influenciam o comportamento, as atitudes e o desempenho dos membros da
organização no sentido de aumentar a competitividade e capacidade de aprendizagem
da organização”. Como tal, o sector da gestão dos recursos humanos é sem dúvida um
desafio permanente colocado às organizações devido à panóplia de tarefas que exige a
gestão de pessoas. Entre elas estão: o conjugar das relações familiares, de trabalho e de
lazer dos colaboradores, a aposta na formação contínua, o promover da igualdade
salarial entre homens e mulheres, o desenvolvimento do percurso profissional e a
segurança no emprego (Rocha, 2010).
No Ramo da saúde e segurança no trabalho Chiavenato (2008) afirma que “ a higiene no
trabalho está relacionada com as condições de saúde e bem-estar das pessoas”. No que
respeita a segurança no trabalho, o mesmo autor acrescenta que “está relacionada com
a prevenção de acidentes e com a administração de riscos operacionais. Tem uma
finalidade profilática no sentido de antecipar-se para que o risco de acidentes seja
minimizado”. As empresas inicialmente garantiam que fossem cumpridas as normas
impostas pela lei, ou pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). Atualmente
as preocupações sobre a forma como as pessoas realizam o seu trabalho aumentaram,
não só as da própria empresa, mas também a força de trabalho do outsourcing que com
ela colaboram (Rocha, 2010).
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A gestão do impacto ambiental é uma das ações relevantes na implementação das
práticas de responsabilidade social internas e externas. Cunha (2011) define o conceito
de gestão do ambiente como “uma parte integrante na gestão das empresas, através da
implementação de sistemas de gestão ambiental promovendo uma abordagem
planeada, coordenada e organizada para a gestão dos efeitos das suas atividades,
produtos e serviços, sobre o meio ambiente”.
A utilização responsável dos recursos naturais e matérias-primas e o controle da emissão
de gases poluentes para o ambiente, é em grande parte, responsabilidade das grandes
organizações industriais, no entanto existe toda uma comunidade que pode colaborar
para prevenir os efeitos negativos sobre o ambiente. As organizações podem
desenvolver uma série de ações que promovem a prática mais limpa e segura, junta de
colaboradores, clientes, fornecedores, etc.
2.1.4 - Práticas Externas
A dimensão externa de responsabilidade social estabelece o alargamento ao mundo de
fora das portas empresariais.
O tributo das empresas para a vida das comunidades, diz respeito aos postos de
trabalho, às remunerações, aos benefícios e impostos, e são elos essenciais para o seu
próprio crescimento. São várias as ações que permitem tal sustento efetivo:
- Patrocínios e voluntariado em áreas como a educação, cultura e desporto;
- Apoio ao desenvolvimento de escolas e hospitais;
- Fornecimento de material para as escolas e hospitais;
- Fornecimento de material para escolas, conservação de monumentos e edifícios;
- Participação voluntária dos colaboradores em ações de educação e apoio a pessoas
idosas ou doentes, durante o horário normal de trabalho.
A participação correta e efetiva das empresas nas atividades locais permite a criação de
uma imagem institucional da empresa credível, uma melhor capacidade de
recrutamento no meio e um bem-estar alargado às competentes autoridades
governamentais.
Pineda (2008) afirma que, “servindo a sociedade, o resultado é uma empresa mais
sólida, rentável e com maior prestígio”.
É fundamental para as empresas implementarem práticas de responsabilidade social. As
empresas devem ser responsáveis pelas consequências decorrentes do seu negócio
assim como, responsabilizarem-se pelas pessoas que se envolvem nas suas atividades,
pela comunidade onde operam e na proteção do meio ambiente. Devem conciliar
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estratégias, organizacionais, com práticas de responsabilidade social, quer sejam
internas ou externas, reconhecendo a importância que estes comportamentos têm para
a sociedade e para a própria organização, não visando apenas a obtenção de lucros.
2.1.5 - Patrocínio e Mecenato
O patrocínio e o mecenato são partes integrantes da responsabilidade social em especial
nas práticas externas das organizações.
Lindon, Lendrevie e Lèvy (2004), definem patrocínio como “uma variável de
comunicação que tem como finalidade transmitir o nome e a imagem da empresa e seus
produtos/serviços, através da sua associação a eventos ou entidades”. Os
patrocinadores, neste caso as empresas, concedem apoios monetários ou em espécie
com o objetivo de obtenção de contrapartidas de caráter comercial, entre elas: o
reconhecimento, a imagem empresarial e a valorização e publicitação de produtos ou
serviços.
O mecenato na antiguidade era uma forma de denominar as práticas que visavam
preservar as artes e letras bem como aos próprios criativos (artistas). Esta conservação
da cultura era feita através da atribuição de donativos, dados por pessoas abastadas da
época, a quem lhes chamavam de Mecenas.
Atualmente, a legislação considera o mecenato como o conjunto de incentivos
financeiros de que beneficiam as empresas (atuais mecenas) ao contribuírem donativos
a instituições ou sociedades que promovam eventos de cariz social, cultural,
educacional, ambiental, desportivo ou científico (Abreu, 2006).
A tabela que se segue pretende mostrar as diferenças entre patrocínios e mecenato.
Distinção entre Patrocínio e Mecenato Patrocínio Mecenato
Motivação Comercial Social ou Cultural
Objetivo Criação de uma ligação entre uma marca e uma ação mediática.
Estabelecer uma identidade para a empresa enquanto instituição.
Mensagem Marketing Institucional, Cívica e Social
Público-Alvo Consumidores potenciais. Comunidade em geral.
Exploração Valorização comercial antes, durante e após o acontecimento
Valorização espiritual, discreta e de leve intenção comercial.
Comunicação Essencialmente publicidade (o evento é rodeado por vários
suportes – cabazes, bandeiras, placas, ações paralelas, etc).
Quase exclusivamente relações públicas (o nome ou o logotipo da
empresa em cartaz, programa, placa informativa, etc).
Tabela 1 - Distinção entre Patrocínio e Mecenato
Fonte: Elaborado pelo Estagiário
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2.1.6 - Ética: Componente da Responsabilidade Social
Quando falamos em responsabilidade social devemos considerar que este conceito,
para além das dimensões acima referidas, tem também subordinada uma componente
essencial – a ética.
Pineda (2008) refere que “o conceito de responsabilidade social é um conceito ético.
Requer a modificação das ideias sobre o bem-estar humano e realça o interesse na
melhoria da qualidade de vida, do ponto de vista social.
Schermerhorn (2007) define a ética como “o código de princípios morais que
estabelecem padrões de bem ou mal, decerto ou errado, para a conduta de alguém”.
Bateman e Scott (2007) acrescentam que “a finalidade da ética é identificar tanto as
regras quem devem reger o comportamento das pessoas como o comportamento ético
que vale a pena ser seguido”. Nas organizações as condutas éticas são válidas quando a
comunidade empresarial integra tais normas e valores no seu quotidiano diário
(Chiavenato, 2005). As ações socialmente responsáveis, levadas a cabo pelas
organizações podem ser favorecidas com o reconhecimento da importância de um
conjunto de normas éticas, “que previnam o eventual dano provocado pela ação
empresarial e que considerem positivamente a contribuição para o bem-estar social e
para o desenvolvimento humano” (Almeida, 2010). Por consequência, a organização
também pode receber retorno de colaboradores e comunidade em geral. Chiavenato
(2005) considera que as práticas éticas e socialmente responsáveis, podem constituir
um elemento diferencial nas organizações, através do aumento de produtividade dos
colaboradores, pelo facto das empresas poderem receber feedback positivo dos vários
stakeholders e desenvolvera credibilidade junto dos órgãos administrativos
competentes, que visam fiscalizar as atividades das empresas, reduzindo a coerção, que
por vezes estas sofrem.
As organizações devem adotar, em qualquer situação, um comportamento enraizado
em valores éticos. A imagem das empresas e a sua posição no mercado é essencial para
que estas transmitam confiança ao seu público, sobretudo na conjuntura
socioeconómica social.
2.1.7 - Recursos Humanos
A gestão de recursos humanos na Celbi tem-se orientado com a finalidade de dotar a
organização de uma estrutura adequada e eficiente para vencer os desafios futuros.
Para o conseguir procura:
• Criar uma cultura de desempenho capaz de mobilizar os seus colaboradores para
comportamentos excelentes e orientá-los para a prossecução de objetivos desafiantes;
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• Desenvolver as competências dos seus colaboradores;
• Atrair e reter os melhores profissionais para assegurar a excelência da sua prestação
e consolidar a imagem de qualidade do Grupo.
Durante 2015, a Altri contou com a colaboração de 231 trabalhadores.
Em 2015 foram ministradas 5477 horas de formação o que representa 1,4% do potencial
de horas de trabalho disponível e em média 21 horas por trabalhador, ilustrando a
aposta da Celbi na valorização profissional contínua das pessoas. Apresenta-se de
seguida no gráfico 2 a evolução de total horas de formação/ano no período entre 2011
e 2015.
Gráfico 2 - Evolução da Formação
Fonte: Relatório e Contas Celbi 2015
No sentido de atrair e reter os melhores profissionais para assegurar a excelência da
prestação e a imagem de qualidade do Grupo, a Celbi tem apostado em programas de
estágios e bolsas de estudo. Apresenta-se no gráfico 3 as horas de estágio por áreas de
atividade no ano de 2015.
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Gráfico 3 - Total de Horas de Estágio por Áreas
Fonte: Relatório e Contas Celbi 2015
2.1.8 - Segurança e Saúde Ocupacional
Os Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho implementados assentam nos
seguintes pilares:
• Certificação em conformidade com a Norma OHSAS 18001;
• Existência de um Posto Médico, com um Médico do Trabalho e um serviço de
enfermagem a funcionar adequadamente e equipado com moderno equipamento de
diagnóstico e tratamento;
• Instalações próprias de segurança, com disponibilidade de materiais e equipamentos
para proteção individual e coletiva e para o acompanhamento da execução de trabalhos;
• Disponibilidade de meios técnicos e humanos de atuação em emergências,
designadamente em caso de acidentes individuais, incêndios e outras incidências de
carácter industrial.
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2.1.9 - Relações laborais
A Celbi mantém um diálogo institucional com as organizações representativas dos
trabalhadores, baseado na transparência e respeito mútuo.
Este diálogo manifesta-se em reuniões periódicas de informação com a Direção da
empresa sobre os seus aspetos mais relevantes e nas negociações no âmbito do Acordo
de Empresa aplicável à generalidade dos colaboradores.
2.2 - Diversidade e igualdade de oportunidades
Não há práticas de diferenciação salarial entre homens e mulheres no exercício das
mesmas funções.
2.2.1 - Código de Conduta
A Celbi tem em vigor um Código de Conduta onde se estabelece o conjunto de princípios
e de valores em matéria de ética profissional que deve ser reconhecido e adotado por
todos os trabalhadores, incluindo os órgãos de gestão.
O Código de Conduta constitui ainda uma referência para o público. Ele estabelece os
padrões de conduta da Celbi no seu relacionamento com terceiros, promovendo o
estabelecimento de um clima de confiança entre a empresa e todas as partes
interessadas.
Anualmente, realizam-se um conjunto de iniciativas por forma a promover a divulgação
do Código de Conduta da Celbi, nomeadamente a inclusão deste tema em todas as
sessões de Acolhimento e Integração, destinadas a novos colaboradores e estagiários,
bem como, nas sessões dedicadas aos visitantes.
2.2.2 - Direitos Humanos
A Celbi cumpre rigorosamente a lei e orienta-se de acordo com o seu Código de Conduta,
no que se refere ao respeito pelos direitos de personalidade dos seus colaboradores e à
igualdade de oportunidades e não discriminação em razão do sexo, origens étnicas,
religiosas, convicções políticas, ideológicas ou sindicais, não havendo quaisquer
processos judiciais sobre estas matérias nem conhecimento de quaisquer factos que
indiciem problemas nesta matéria.
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2.2.3 - Sociedade
Na sua relação com a sociedade, a Celbi dinamiza a economia das zonas em que opera,
nomeadamente através da geração de emprego direto e indireto.
O programa de formação na frente de trabalho que, decorre em todas as atividades na
floresta da Celbi, permite a transmissão de conhecimentos e a qualificação dos
fornecedores de serviços florestais.
Estas ações de curta duração, mas de elevada frequência pretendem transmitir as boas
práticas florestais e promover uma relação de proximidade entre a Celbi e as empresas
que trabalham na floresta.
A Celbi relaciona-se com as comunidades envolventes às suas áreas florestais, através
do diálogo com os vizinhos e com os representantes do poder local (juntas de freguesia,
municípios) que, recebem informação sobre as atividades florestais que estão planeadas
nos respetivos territórios.
Este diálogo permite identificar e discutir os potenciais impactos decorrentes das
operações e promover as medidas para os prevenir. Permite também estabelecer uma
rede de comunicação e alerta sobre qualquer ocorrência ou emergência (ex. fogo
florestal).
Tem também uma política de concessão de estágios, quer profissionais quer de
complemento de curriculum escolar, que permitem aos jovens a possibilidade de terem
um contacto com a realidade empresarial, como se comprova o gráfico 3 apresentado
na seção 2.1.7 Recursos Humanos.
Em parceria com diversas instituições locais, são desenvolvidas e apoiadas iniciativas e
atividades essenciais para a criação de relacionamentos relevantes com a comunidade
envolvente. Através de donativos e de apoio logístico, a empresa procura identificar e
apoiar projetos com mérito e com impacto significativo na qualidade de vida das
populações.
A Celbi não assume posições quanto a políticas públicas nem participa em lobbies. É
membro de várias associações empresariais que têm como objetivo assegurar, junto de
diversas entidades e organismos, nacionais e internacionais, públicos ou privados, a
representação dos interesses coletivos da sua atividade.
Não existem quaisquer processos judiciais por concorrência desleal, antitrust, ou
práticas de monopólio. Não foram identificadas práticas de corrupção.
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2.2.4 - Protocolo Desportivo
A Celbi considera muito importante a dinamização de projetos de formação desportiva,
dirigidos a crianças e jovens, que promovem a aquisição de regras, comportamentos e
atitudes que influenciam o desenvolvimento de competências sociais. Em Outubro de
2016 foi assinado um Protocolo entre o Município da Figueira da Foz, o Centro de
Recreio Popular da Marinha das Ondas e a Celbi, para realizar o projeto de construção
do campo de relva sintética de futebol de 11 e realizar a iluminação do referido campo.
A realização da empreitada prevê-se que tenha um prazo de 150 dias e um custo de
370.531.01 Euros + IVA, dos quais a Celbi investe 65.000 inicialmente, e outros 65.000
durante o decorrer das obras, o que totaliza um investimento de 130.000, o maior até
ao momento no que diz respeito a contribuições para a aldeia vizinha, o que demonstra
bem a preocupação da Celbi em mantar boas relações com a Leirosa e continuar
aplicada na responsabilidade social.
Imagem 9 - Momento da assinatura do protocolo
Fonte: Foto fornecida pelo Diretor do DRH
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2.2.5 - Donativos
Esta matéria foi sendo acompanhada pelo estagiário ao longo de todo o seu estágio.
Para que o estagiário tivesse noção do tipo de ajuda que é solicitada à Celbi, o Diretor
do Departamento de Recursos Humanos entregou por completo a pasta dos Donativos
ao estagiário, ficando este responsável por todo o processo. Numa primeira fase, em
que havia muitos pedidos pendentes, foi necessário proceder ao seu registo em suporte
digital (folha excel). Optou-se por separar os pedidos em duas partes: os pedidos de
donativo material e os pedidos de donativo financeiro. Após ser efetuado todo este
registo, coube ao Dr. António Jorge analisar os vários pedidos e dar resposta positiva ou
negativa a cada um deles. Depois de tomadas as decisões, o estagiário respondeu a
todos os pedidos mesmo que a resposta fosse negativa. Após a decisão e respetiva
informação da mesma às entidades solicitadoras dos pedidos, tornava-se necessário
introduzir essa informação no ficheiro dos donativos, atualizando-os para que se
pudesse saber a data da concessão, bem como o valor já atribuído ou o material já
fornecido
Todo este processo ia sendo atualizado pelo estagiário à medida que mais pedidos iam
chegando.
No final o estagiário na posse da informação constante dos ficheiros apurou o montante
de donativos em cada um dos anos no período entre 2008 e 2015, conforme vem
ilustrado no gráfico 4 que se segue. Pode-se observar que o ano de 2010 se destacou
em valor de donativos (€23.950), logo seguido dos anos 2011 (€18.630) e 2012
(€17.110).
Gráfico 4 - Total de Donativos por Ano
Fonte: Elaborado pelo Estagiário
0,00 €
5.000,00 €
10.000,00 €
15.000,00 €
20.000,00 €
25.000,00 €
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
€12.000
€15.260
€23.950
€18.630 €17.110
€11.230
€13.285 €13.920
Total de Donativos por Ano
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 36
Para o mesmo período, entre 2008 e 2015, procedeu-se ao apuramento de donativos
por freguesia, ilustrados no gráfico 5. Aí se constata que a Praia da Leiriosa tem sido a
maior beneficiária, seguida da Marinha das Ondas e Lavos.
Gráfico 5 - Donativos por Freguesia
Fonte: Elaborado pelo Estagiário
Como a Praia da Leirosa foi a maior beneficiária dos donativos da Celbi observou-se o
contributo da Celbi à Comissão de Festas da Praia da Leirosa. Verifica-se que a Celbi no
último ano decidiu aumentar o seu contributo significativamente, reforçando assim as
boas relações, como se pode verificar no gráfico 6 que se segue.
Gráfico 6 - Valor Donativos Comissão de Festas Nª Sra Boa Viagem – P. da Leirosa
Fonte: Elaborado pelo Estagiário
20.390 €
14.105 €
7.670 €
2.600 € 2.500 € 2.300 €1.500 € 1.500 € 1.350 € 1.000 € 600 € 550 € 500 € 450 € 400 € 250 € 150 € 100 €
0,00 €
5.000,00 €
10.000,00 €
15.000,00 €
20.000,00 €
25.000,00 € Donativos por Freguesia (2008-2015)
200,00 € 200,00 €300,00 €
400,00 €300,00 € 300,00 € 300,00 € 300,00 €
2.000,00 €
0,00 €
500,00 €
1.000,00 €
1.500,00 €
2.000,00 €
2.500,00 €
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Valor Donativos Comissão Festas Nª Sra Boa Viagem - P. da Leirosa
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 37
Apurou-se ainda o montante de donativos por entidades, conforme ilustrado no gráfico
7 que se segue. Das 30 entidades representadas destacam-se, o Ginásio Clube
Figueirense, o CRPMO - Praia da Leirosa, a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a
Associação EPIS – Emprego pela Inclusão Social como as maiores beneficiárias no
período em análise, 2008 a 2015, recolhendo €11.500, €8150, €8100 e €7500,
respetivamente. As entidades melhor posicionadas estão sedeadas no território de
incidência da Celbi, demonstrado a política da Celbi de compromisso com a comunidade
envolvente.
Gráfico 7 - Top 30 – Donativos a Entidades
Fonte: Elaborado pelo Estagiário
11.500,00 €
8.150,00 €
8.100,00 €
7.500,00 €
6.440,00 €
5.700,00 €
5.500,00 €
5.000,00 €
4.500,00 €
3.500,00 €
2.300,00 €
2.250,00 €
1.895,00 €
1.870,00 €
1.870,00 €
1.850,00 €
1.800,00 €
1.800,00 €
1.550,00 €
1.500,00 €
1.500,00 €
1.500,00 €
1.450,00 €
1.400,00 €
1.300,00 €
1.300,00 €
1.200,00 €
1.150,00 €
1.100,00 €
1.100,00 €
0,00 € 2.000,00 € 4.000,00 € 6.000,00 € 8.000,00 € 10.000,00 € 12.000,00 €
Ginásio Clube Figueirense
CRPMO - Praia da Leirosa
Camara Municipal da Figueira da Foz
Associação EPIS - Emprego pela Inclusão Social
Agrupamento de Escolas do Paião
Junta de Freguesia da Marinha das Ondas
Fundação Rotária Portuguesa
Associação Bombeiros Voluntários Figueira da Foz
ANCV - Associação Nacional Classe Vouga
Cáritas Diocesana Coimbra
Comissão Festas Nª Sra. Boa Viagem - Leirosa
Escola Secundária Dr. Joaquim Carvalho
Corpo Nacional de Escutas
CRP - Carvalhense
Cruz Vermelha Portuguesa
Associação Naval 1º de Maio
Assembleia Figueirense
Universidade de Coimbra
Conselho Moradores do Sampaio
Associação Solidariedade Social Professores
MENTOR
Sociedade Portuguesa Vida Selvagem
ACRD - Marinhense
Junta de Freguesia - S.Julião
Fábrica Igreja Paroquial - Lavos
Lions Club da Figueira da Foz
Agrupamento de Escolas Figueira Norte
Escola Secundária Dr. Bernardino Machado
Escola Secundária Cristina Torres
Paróquia de Marinha das Ondas
TOP 30 - DONATIVOS A ENTIDADES (2008 - 2015)
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 38
2.2.6 - Praia da Leirosa mais limpa e vizinhança mais forte
Pelo segundo ano consecutivo, mais de duas centenas de pessoas, entre crianças e
adultos, participaram, no dia 4 de Julho, na limpeza do areal da Praia da Leirosa, uma
iniciativa cujo convite partiu da Celbi, em parceria com o Centro de Recreio Popular de
Marinha das Ondas – Praia da Leirosa (CRPMO), o Agrupamento de Escuteiros da
Marinha das Ondas e com o apoio da Junta de Freguesia da Marinha das Ondas, projeto
esse em que o estagiário também esteve presente e ajudou na limpeza da praia.
Conforme referiu o Administrador da Celbi na Revista “Fibra Nova“ (revista interna da
Celbi), “esta é uma ação de parceria, com um objetivo comum: independentemente de
ser próxima de uma indústria de referência a nível local e nacional, termos uma praia
com índices de limpeza que permitem ter bandeira azul, ser uma estância balnear”,
destacando que, e após o sucesso da primeira edição realizada no ano anterior, esta é
uma “ação a repetir”. Pais, filhos, amigos, trabalhadores da Celbi, moradores da Praia
da Leirosa, e de outras freguesias do concelho figueirense uniram-se em prol de uma
causa e, ao longo da manhã e debaixo de um sol radioso, recolheram perto de três
contentores industriais de lixo, conforme ilustra a imagem 10 que se segue.
Imagem 10: Limpeza da Praia da Leirosa
Fonte: www.celbi.pt
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 39
2.2.7 - Celbi ofereceu 38 computadores a diversas escolas
Ainda no âmbito da responsabilidade social, a Celbi tem por norma a troca do material
informático de 4 em 4 anos, doando depois esse material inutilizado a várias entidades.
Foram várias as escolas da comunidade que receberam computadores por parte da
Celbi. De forma a assegurar as condições necessárias para que as crianças tenham
acesso à nova tecnologia, indo também ao encontro das próprias necessidades das
escolas e dos alunos, a Celbi, no primeiro trimestre deste ano, doou 38 computadores
às seguintes entidades: EB1 da Praia da Leirosa (Marinha das Ondas), EB1 das
Regalheiras (Lavos), Sociedade Artística Musical Carvalhense (Lavos), EB1 de Vinha da
Rainha, Jardim de Infância da Carapinheira, Escola Secundária D. Dinis (Coimbra) e
Escola Secundária Dr.ª Cristina Torres (Figueira da Foz). Nesto processo o estagiário
registou vários memos para entregar ao Departamento de Contabilidade, de forma a
permitir o controlo sobre todos os ativos presentes na empresa (Anexo VII).
Imagem 11: Artigo publicado no Jornal “A Voz da Figueira”
Fonte: Artigo fornecido pelo Diretor DRH
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 40
2.3 - Acolhimentos e Integração
Mosquera (2007) refere que a admissão a uma organização é uma fase de aprendizagem
para o indivíduo, acerca das tarefas que irá ter a si associadas, e também do seu novo
papel social, o que lhe pode provocar grande ansiedade. A Celbi consciente desse
sentimento de ansiedade e da necessidade de o atenuar pré-definiu alguns
procedimentos a colocar em prática aquando da receção dos estagiários. Esses
procedimentos constam da Ficha de Acolhimento (Anexo I).
A aplicação do primeiro procedimento resultou na apresentação da Celbi ao estagiário,
para o efeito foi-lhe proposto a visualização de um vídeo com a descrição de todo o
processo associado à produção da pasta de papel.
O procedimento seguinte prende-se com a apresentação real da Celbi, em linha com o
mesmo, o estagiário foi apresentado ao Engenheiro Carvalho, responsável por toda a
segurança na empresa. Ao Engenheiro Carvalho competiu a apresentação das
instalações da Celbi num breve passeio pela fábrica, onde foi identificando as zonas de
maior perigo, as sinalizações obrigatórias, os EPI obrigatórios em cada zona de produção
e foi, também, visualizado um vídeo sobre toda esta temática.
Na parte da tarde, o estagiário foi convidado a conhecer a equipa dos Serviços
Administrativos de Pessoal, onde se procedeu à assinatura do contrato do estagiário e
entrega de documentos identificativos. Todos estes procedimentos foram assinados
pelo respetivo formador responsável por cada ação.
O estagiário, durante o seu estágio, repetiu de forma ativa todo este processo de
acolhimento em relação aos novos estagiários que foram chegando. O estagiário ficou
ainda responsável pelo acompanhamento dos novos estagiários na cantina, na hora de
almoço, contribuindo assim para a plena integração dos mesmos.
A ficha de acolhimento da Celbi contempla os seguintes pontos:
1. Organização da Empresa:
• Visionamento do Diaporama da Celbi;
• Apresentação da Empresa (História, Atividade, M, V & Valores, Organização);
• Apresentação da ALTRI e o seu Código de Conduta;
• Meios de comunicação;
• Procedimentos e hábitos em vigor;
• Informações de carácter geral;
• Atividade Florestal.
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2. Aspetos Administrativos:
• Entrega e verificação de documentação;
• Informação sobre os seus direitos e obrigações;
• Acordo da Empresa e procedimentos administrativos;
• Assinatura de contrato / protocolo de estágio;
• Atribuição de cartão de identificação;
• Entrega de requisições ao Armazém Geral (E.P.I), quando necessário.
3. Processo de Fabrico:
• Descrição Geral do Processo;
• Visita guiada às instalações e contacto com os outros colaboradores.
4. Sistemas Integrados de Gestão
• Segurança Industrial;
(SGSS; Manuais Normas e Procedimentos em vigor; Locais condições e substâncias
perigosas; EPI; RIPAR; Plano de Emergência; Proteção contra Incêndios).
• Sistema de Gestão da Qualidade;
• Proteção Ambiental e Sistema de Gestão Ambiental;
• Sistema de Gestão de Energia.
5. Aspetos Específicos da Área de Integração
2.3.1 - Programa de Ocupação de Tempos Livres (OTL)
Este programa é dirigido aos filhos dos trabalhadores e aos melhores alunos das escolas
da zona de incidência geográfica da Celbi, com idades compreendidas entre os 17 e os
22 anos, visa promover a ocupação de tempos livres de verão dos jovens e proporcionar
um contacto com a atividade profissional. Neste programa, o estagiário participou no
acolhimento de todos os participantes, o que aconteceu de acordo com o recomendado
na ficha de acolhimento da Celbi para o primeiro dia na empresa de qualquer novo
elemento, e que também foi experienciado pelo estagiário aquando da sua chegada à
Celbi.
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Imagem 12: Participantes no Programa OTL 2016
Fonte: Foto fornecida pelo Diretor do DRH
No fim do Programa o estagiário participou no questionário (Anexo II), onde os
participantes (representados na imagem 12 acima) responderam a algumas questões e
puderam fazer as suas próprias sugestões. A Celbi preocupa-se em melhorar cada vez
mais este programa e todas as opiniões são extremamente importantes. Depois de
realizado o questionário o estagiário elaborou um relatório com toda a informação
recolhida, aplicando-a em tabelas e gráficos (Anexo III), onde foi possível retirar algumas
conclusões acerca do funcionamento do Programa:
O Programa OTL teve a duração de 3 semanas e 3 dias, e realizou-se entre o dia 8 e 31 de Agosto.
Estiveram presentes 27 participantes no OTL, sendo que 4 não responderam ao inquérito.
De realçar que todos os inquiridos consideraram o ambiente de trabalho excelente ou agradável.
Dos 23 inquiridos, apenas 5 consideraram as suas tarefas rotineiras ou pouco interessantes.
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Dos 23 inquiridos, 22 referiram que esperam repetir a experiência, a exceção reside no participante que não pode repetir por ter sido o seu último ano. Dos 22, 3 esperam repeti-la noutro setor da empresa.
Apenas 6 participantes deixaram o seu comentário na última questão. Desses 6, 3 apresentam críticas em relação ao serviço apresentado na cantina; 2 referem-se ao bom ambiente e condições presentes na empresa e 1 queixa-se da falta de trabalho na área onde foi inserido.
2.3.2 - Envolvimento com a Comunidade
Ainda durante o programa OTL, os jovens ajudaram em mais um projeto de envolvência
com a comunidade, sendo eles os grandes dinamizadores do apoio ao projeto
"Sementes de Saber".
Ao exemplo do ano de 2015, a Celbi apoiou novamente o Projeto "Sementes de Saber",
iniciativa da Cáritas Diocesana de Coimbra, na Leirosa, que consiste na recolha de papel
para reciclagem, com o objetivo de angariar fundos para a aquisição de manuais e
materiais escolares, a alunos provenientes de famílias carenciadas.
Os 27 jovens que participaram no programa OTL da Celbi, foram os responsáveis pela
recolha de 139 sacos industriais de papel velho para reciclar, que decidimos ilustrar na
imagem 13 que se segue.
Imagem 13: Material recolhido pelos participantes do Programa OTL 2016
Fonte: Foto fornecida pelo Diretor do DRH
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2.4 - Recrutamento e Seleção
Ao tomarmos as pessoas como ponto de sucesso de uma organização, torna-se
fundamental conhecermos os processos de ingresso e de admissão.
Como são as pessoas que formam as organizações? Nada mais adequado do que se
investigar os processos de recrutamento e seleção dentro da área de recursos humanos,
uma vez que tal se apresenta de fundamental importância para a vida de qualquer
organização, já que esta área tem como objetivo o bem-estar completo dos seus
colaboradores e a sua adaptação ao mundo do empregador.
Quando falamos em recrutamento, referimo-nos à forma como devemos procurar a
mão-de-obra que precisamos no mercado de trabalho. Existem várias formas de o fazer
como anúncios em jornais, revistas ou internet. No entanto cabe a cada empresa definir
com o responsável por este processo, qual o melhor método para se encontrar no menor
tempo possível a pessoa certa para o lugar certo.
Para que essa procura seja facilitada, as empresas precisam ver definidos alguns pontos
como por exemplo, a descrição de cargos (Anexo IV), para que quem está a recrutar
saiba quem deve procurar. Este passo é de extrema importância pois é onde tudo
começa: a procura de um novo colaborador que irá contribuir para o crescimento e
desenvolvimento da empresa.
Pode-se dizer que a seleção é o momento da decisão. Existem muitas técnicas mas há
um consenso quando se fala em entrevista, pois a partir deste método a probabilidade
de haver um erro na contratação pode ser minimizada. De acordo com a função a ser
preenchida, podem ser usados testes de conhecimento ou práticos, como por exemplo
o uso de computadores ou qualquer função que represente a realidade do trabalho que
o candidato poderá a vir a assumir. Para que o estagiário tivesse mais contacto com tudo
o que foi referido até agora, esteve presente numa entrevista de emprego dirigida pelo
Diretor do Departamento de Recursos Humanos. Depois de ter proximidade com a
realidade em relação a este procedimento, onde foram realizadas várias perguntas ao
candidato, o estagiário teve também a oportunidade de realizar os testes psicotécnicos
que a Celbi aplica neste tipo de situação (Anexo V).
Esta experiência concedida ao estagiário motivou-o a observar os procedimentos de
recrutamento utilizados pela empresa, assim verificou que a Celbi possui um manual de
Gestão de Recursos Humanos onde está presente um procedimento de recrutamento.
De seguida são apresentadas as várias fases do mesmo.
Abertura do processo de recrutamento;
É solicitada ao DRH abertura de um processo de recrutamento externo com a
respetiva fundamentação.
Definição do perfil requerido;
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O DRH reúne a documentação disponível sobre a função, Categoria Profissional e
perfil de competências requerido. Estes documentos são validados quanto à sua
atualização junto do Departamento onde a vaga ocorreu.
Constituição da Comissão de Recrutamento;
Os Diretores da Área Funcional designam os seus representantes na Comissão de
Recrutamento, tendo em conta o perfil de qualificação requerido para a função.
Publicitação da vaga (Anexo VIII);
Escolha dos meios mais adequados e divulgação da vaga existente e do perfil
necessário ao seu preenchimento junto do público-alvo.
Recolha e registo das candidaturas recebidas;
O DRH recebe e organiza um registo das candidaturas, garantindo a informação
necessária a uma rápida triagem curricular, face aos requisitos predefinidos no
anúncio.
Análise curricular e pré-seleção dos candidatos;
O DRH elabora uma lista prévia de potenciais candidatos que cumpram com os
requisitos predefinidos, que será aprovada pela Comissão de Recrutamento.
Testes de aptidão e/ou personalidade;
Os candidatos pré-selecionados serão previamente sujeitos à realização de testes de
aptidão e/ou personalidade.
Validação;
O DRH receciona os resultados dos testes e promove uma reunião para decisão
sobre candidatos a chamar a entrevista. Os resultados dos testes podem determinar
a não inclusão dos candidatos na fase seguinte do processo.
Entrevista(s);
O DRH agenda as entrevistas, convocando os candidatos validados e a Comissão de
Recrutamento efetua as entrevistas. Caso se sinta necessidade, podem ser
chamados novamente a uma entrevista final, os candidatos onde subsistam algumas
questões.
Seleção;
Decisão sobre candidato a selecionar.
Exames médicos;
DRH convoca o candidato selecionado, em coordenação com os Serviços de
Medicina do Trabalho. Realização dos exames médicos de admissão.
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Decisão Final;
DRH comunica decisão final e define data de admissão em articulação com o Gestor
de Departamento. O DRH informa todos os candidatos não selecionados.
Preparação Contrato de Trabalho;
Verificação de todos os elementos necessários à celebração do contrato de trabalho.
Elaboração do contrato de trabalho.
Acolhimento e Integração;
Serviços de Formação e Desenvolvimento preparam Programa de Acolhimento e
Integração em coordenação com Diretor Área Funcional e o Gestor do
Departamento. Receção do novo colaborador.
Pode-se então concluir que o Gestor de Recursos Humanos deve ser bastante flexível,
qualificado e deve possuir uma vasta gama de recursos, técnicas e instrumentos para
que possa atingir o seu objetivo.
É importante salientar que tudo varia de empresa para empresa, pois há que ter em
conta a cultura, os objetivos, as metas, as necessidades e até os custos destinados ao
recrutamento e seleção. Por isso o Gestor de Recursos Humanos deve ter caraterísticas
como: conseguir adaptar-se a qualquer tipo de situação, possuir uma visão futurista e
ser um bom negociador.
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2.5 - Planeamento de Férias da Altri Florestal
Todo o planeamento de férias da Altri Florestal, empresa do mesmo grupo, passou a ser
da responsabilidade da Celbi desde Agosto do presente ano. Até então todo o registo
do planeamento de férias era feito pela Altri Florestal em suporte papel (Anexo IX). Uma
vez que a Celbi regista tudo em formato digital, foi necessário o estagiário dar apoio
nesta matéria, e elaborou um ficheiro com toda a informação constante das folhas que
a Altri Florestal entregou à Celbi (Anexo X). Neste ficheiro constava toda a informação
baseada nas marcações iniciais dos colaboradores da Altri, mas essa informação não
esse revelou definitiva, já que posteriormente a esta fase, o estagiário teve que
equacionar outra pasta com pedidos de alterações dos dias inicialmente marcados ou
de dias de férias que estavam marcados mas que não foram gozados (Anexo XI). Todo
este processo foi demorado e exigiu grande concentração por parte do estagiário de
maneira a evitar erros. Para terminar este processo, o estagiário conseguiu elaborar um
ficheiro, ilustrado na imagem 14, com todas as informações que foi recolhendo nas fases
anteriormente descritas. Doravante todos os pedidos da Altri Florestal relativamente à
marcação de férias, à alteração de férias ou comunicação sobre dias não gozados, são
feitos diretamente à Celbi, e cabe ao Gabinete de Serviços Administrativos de Pessoal ir
atualizando o ficheiro conforme os pedidos que vão sendo feitos.
Imagem 14 – Plano de Férias da Altri Florestal (Exemplo: Agosto)
Fonte: Elaborado pelo Estagiário
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2.6 - Reconhecimento e Recompensa (Festa de Natal)
Ano após ano a Celbi organiza um almoço de Natal para todos os colaboradores. Nessa
festa são homenageados todos os trabalhadores que estão com a Celbi há 15, 25 e 35
anos. Na imagem 15 podemos ver a homenagem realizada na última festa de Natal. Aos
trabalhadores que fazem 15 anos ao serviço da Celbi é entregue um relógio; aos que
fazem 25 anos de serviço uma caneta em prata e por fim aos que fazem 35 uma libra em
ouro. Para além desta homenagem todos os filhos de colaboradores recebem um
presente e todos os quadros superiores uma caixa com três garrafas de vinho.
Aproveitando a experiência do estagiário, na organização de eventos, adquirida no seu
anterior emprego, o Diretor de Departamento, Dr. António Jorge Pedrosa, desafiou o
estagiário a tratar de certas tarefas relacionadas com este evento.
Esta experiência revelou-se bastante interessante, uma vez que o estagiário teve a
oportunidade de desenvolver algumas tarefas neste estágio aproveitando os
conhecimentos de funções que desempenhava no seu antigo emprego. O estagiário
começou por fazer uma pesquisa sobre brinquedos, vinhos, brindes, cabazes de Natal e
postais, pedindo orçamentos quando necessário. Como o estagiário já conhecia alguns
fornecedores foi fácil desenvolver esta pesquisa. Neste procedimento o estagiário
conseguiu dar a conhecer à Celbi, fornecedores da zona e o Diretor do Departamento
RH não hesitou em dar uma oportunidade a estes pequenos empresários da zona,
criando assim valor nas empresas vizinhas. O estagiário efetuou também uma pesquisa
em relação a postais de Natal, encontrando várias opções onde efetuar a encomenda,
algumas delas mais vantajosas financeiramente, já que ficava mais barato, mas mesmo
assim foi decidido fazer a encomenda à UNICEF, demonstrando assim uma vez mais o
seu empenho na responsabilidade social.
Imagem 15 – Homenagem aos trabalhadores com 15, 25 2 35 anos de Serviço
Fonte: Revista Interna “Fibra Nova Nº19”
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2.7 - Revista Interna
A Celbi possui uma política de comunicação muito própria, a responsabilidade social da
empresa é para a Celbi uma questão estratégica. A empresa não possui uma política
convencional ao nível da comunicação/marketing, a estratégia da organização passa por
concentrar esforços para oferecer o melhor produto e satisfazer da melhor forma os
seus clientes de modo a poder utilizar a satisfação dos clientes como cartão-de-visita.
Esporadicamente são reservados espaços publicitários em meios de comunicação de
referência, e também nos meios regionais. Sempre numa lógica de ter o nome da
empresa associado apenas a ações que visam o melhoramento da qualidade de vida das
populações, e com preocupações ambientais, pois questões como o desenvolvimento
sustentável e consciência social são para a Celbi fundamentais.
A Celbi aposta no entanto no reforço da comunicação interna através de diversos meios
de comunicação tais como:
Intranet (portal do empregado);
Correio eletrónico;
Correio interno;
Revista interna (publicação trimestral) com tiragem de 1100 exemplares.
No âmbito da comunicação foi possível ao estagiário participar na revista interna, essa
participação foi materializada através da realização de um pequeno artigo sobre
Vales/Cheques em parceria com a Edenred (Anexo XII). O Cheque Creche é um título
que permite às empresas conceder um benefício social através da comparticipação nas
despesas de educação dos filhos dos seus colaboradores com idade inferior a 7 anos. O
Cheque Estudante é um título que permite conceder um benefício para apoiar as
despesas de educação dos filhos dos colaboradores com idades entre os dos 7 aos 25
anos.
Para além deste artigo, o estagiário elaborou uma caixa de texto com a informação sobre
a entrada de um novo colaborador nos quadros da empresa.
O estagiário teve também a oportunidade de envolver a Gráfica com a qual trabalhava
no seu anterior emprego, dando assim mais uma oportunidade de parceria entre a Celbi
e uma empresa da zona, e com a qual a Celbi conseguiu reduzir os custos na impressão
da sua revista interna.
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FÁBIO GRÁCIO RIBEIRO 50
3 – Reflexões
A escolha do estagiário em optar por fazer o seu estágio na Celbi nunca esteve em dúvida, para
além de ser a empresa mais próxima da sua localidade, é uma empresa de referência a nível
nacional, sendo uma das melhores a nível europeu no seu ramo, senão mundial. Devido à
proximidade da Celbi e Praia da Leirosa (1km), existem vários tipos de relação entre ambas as
partes. Como residente da aldeia vizinha da Celbi, foi extremamente interessante conhecer o
outro lado, o da Celbi. Para que o estagiário entendesse melhor a preocupação da Celbi em
relação à Praia da Leirosa, o estágio desenvolveu-se muito em torno do tema da
Responsabilidade Social. Foi uma experiência enriquecedora que fez com que o estagiário tenha
agora uma opinião sobre a Celbi neste tema, por experiência própria.
O facto de ter participado noutras tarefas do DRH permitiu ao estagiário ter uma visão global
daqueles que são os principais desafios desta área. O seu período de estágio coincidiu com
muitas mudanças no DRH, como a chegada de uma nova empresa do Grupo Altri, a Altri
Florestal, o que implicou um esforço extra ao DRH da Celbi, para que fossem absorvidas as
atividades dessas empresas como o tratamento salarial, o planeamento de férias e a
sinistralidade. Verificaram-se, também, mudanças ao nível dos recursos humanos afetos a este
departamento, desde a chegada de uma pessoa para tratar apenas da Formação na Empresa, à
saída de uma outra para a reforma. Dado que estas mudanças coincidiram com o período do
estágio, o estagiário foi chamado a dar o seu apoio nessa fase, o que o envolveu em várias tarefas
para além da Responsabilidade Social.
Por fim foi pedido ao estagiário que colaborasse na organização do evento de Natal da Celbi.
Esta foi sem dúvida das experiências mais interessantes do estágio, já que o estagiário conseguiu
relacionar a sua experiência na organização de eventos obtida no seu antigo emprego, com as
tarefas desenvolvidas nesta parte do estágio. Concluindo, o estagiário conseguiu envolver no
mesmo estágio, a empresa mais próxima da sua aldeia, a sua aldeia, o seu antigo emprego e
todos os ensinamentos retirados ao longo do seu trajeto académico na Cidade da Guarda, na
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos, o que deixou o estagiário extremamente
satisfeito.
Em suma, o estagiário pode fazer um balanço positivo de todas as tarefas realizadas durante o
seu estágio, bem como das aprendizagens obtidas, já que se trata de uma área que desperta um
grande interesse ao estagiário. Além disso, findando este trajeto académico, o estagiário teve
um contacto mais próximo com a realidade do mercado de trabalho e aquisição de alguma
experiência que, no futuro, poderá ser muito útil.
O estagiário despede-se assim desta grande empresa, à qual agradece os grandes momentos
proporcionados ao longo de todo o estágio. Sai com o sentimento de dever cumprido, mas com
uma enorme vontade e motivação para voltar.
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Referências Bibliográficas Abreu, M., (2006). Gave; Guia das Artes Visuais e do Espetáculo. Lisboa: Cassefaz
Almeida, F., (2010). Ética, Valores Humanos e Responsabilidade Social das
Empresas. (1ªEd.). Princípia, Cascais
Bateman, T., Scott, Snell. (2007). Administração: Liderança e colaboração no
mundo competitivo, (7ªEd.). São Paulo: McGraw-Hill
Camera, P., Guerra, P., Rodrigues, P., (2013). Humanator XXI, Recursos Humano,
o sucesso empresarial. (6ª Ed.). Alfragide: Dom Quixote
Chiavenato, I., (2005). Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso
nas organizações. (2ª Ed.). Rio de Janeiro: Elsevier
Chiavenato, I., (2008). Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. (3ª Ed.). Rio de Janeiro: Elsevier
Cunha, F., (2011). Gestão Ambiental e Sustentabilidade. Edições Profissionais
Sociedade Unipessoal, Lda.: Portugal
Donnely, J., Gibson, J., Ivancevich, J. (2004). Administração: Princípios da Gestão
Empresarial. (10ª. Ed.) Lisboa: D.Quixote
Lindon, D., Lendrevie, J., Lévy, J., Rodrigues, J., (2004) Mercator XXI: teoria e
prática do marketing. (10ª Ed.). Lisboa: D. Quixote
Pineda, S.,E., (2008). Ética nas Empresas. (1ª Ed.). São Paulo: MacGraw – Hill.
Rego. A., (2008). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano. (1ªEd.).
Edições Silabo, Lisboa
Schermerhorn, J., (2007). Administração. (8ª Ed.). Rio de Janeiro: LTC.
Sousa, M., Duarte, T., Sanches, P., Gomes, J. (2006). Gestão de Recursos
Humanos, Métodos e Práticas. (10ª Ed.). Lídel, Lisboa
Outras Referências Bibliografia Interna da Celbi:
i. Manual de Acolhecimento;
ii. Relatório e Contas, 2015;
iii. Relatório de Sustentabilidade, 2015;
iv. Relatório Anual de Formação, 2015.
Web Grafia Http://www.altri.pt/ (última consulta, 28 de Outubro de 2016);
Http://www.celbi.pt/ (última consulta, 28 de Outubro de 2016);
Http://intranet.celbi.pt/ (última consulta, 28 de Outubro de 2016).
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Anexos
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Anexo I – Ficha de Acolhimento
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Anexo II – Questionário de Avaliação dos Participantes
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Anexo III – Relatório Programa OTL 2016
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Anexo IV – Descrição de Funções
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Anexo V – Recrutamento e Seleção
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Anexo VI – Testes Psicotécnicos
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Anexo VII – Memo Contabilidade
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Anexo VIII – Anúncio de Estágio
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Anexo IX – Marcação de Férias da Altri Florestal
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Anexo X – Plano de Férias da Altri Florestal
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Anexo XI – Comunicação de Ausência da Altri Florestal
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Anexo XII – Cheque/Vale Edenred
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