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Gestão do Conhecimento Processo de criar continuamente novos conhecimentos, disseminando-os amplamente através da organização e incorporando-os velozmente em novos produtos/serviços, tecnologias e sistemas. Principais conceitos: Conhecimento Tácito X Conhecimento Explícito Espiral do Conhecimento = SECI = Socialização, Externalização, Combinação, Internalização BA: “Lugar” – contexto para criação do conhecimento.

Gestão do Conhecimento - s3.amazonaws.com · o É facilmente comunicado e difundido na forma de dados, fórmulas científicas, recursos visuais, manuais etc. ... articular conhecimento

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Gestão do Conhecimento

Processo de criar continuamente novos conhecimentos, disseminando-os amplamente através da organização e incorporando-os

velozmente em novos produtos/serviços, tecnologias e sistemas.

• Principais conceitos: ‒Conhecimento Tácito X Conhecimento Explícito ‒Espiral do Conhecimento = SECI = Socialização, Externalização,

Combinação, Internalização ‒BA: “Lugar” – contexto para criação do conhecimento.

Gestão do Conhecimento

• Tipos de Conhecimento:

‒Tácito: subjetivo - pessoal, implícito, envolve fatores intangíveis (crenças, perspectivas e valores). o É fruto da experiência, expresso em habilidades para realizar o trabalho. o É difícil de comunicar. Transmitido por meio de exemplos e interações

prolongadas, analogias, acertos e erros.

‒Explícito: objetivo - formal, expresso em palavras, números ou sons. o É facilmente comunicado e difundido na forma de dados, fórmulas

científicas, recursos visuais, manuais etc.

Espiral do Conhecimento - SECI • A criação do conhecimento organizacional é uma interação

contínua e dinâmica entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito: a conversão Tácito-Explícito é o “motor” de todo o processo de criação do conhecimento.

SECI: 4 modos de conversão do conhecimento.

Espiral do Conhecimento - SECI O novo conhecimento começa sempre com o indivíduo e

depois é transformado em conhecimento organizacional para a empresa. • Socialização: de tácito para tácito - compartilhar experiências e criar

conhecimento tácito através observação, imitação, prática, treinamentos, brainstorms.

• Externalização: de tácito para explícito - articular conhecimento tácito através do diálogo e da reflexão (metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos).

• Combinação: de explícito para explícito - sistematizar conceitos, combinar partes distintas do conhecimento explícito em um novo todo (documentos, reuniões, conversas, redes computadorizadas).

• Internalização: de explícito para tácito - “aprender fazendo”, adquirir novo conhecimento tácito na prática (ampliar, estender e reformular seu próprio conhecimento tácito).

Ba • Contexto compartilhado em movimento, no qual o

conhecimento é partilhado, criado e utilizado.

Barreiras à criação do conhecimento • Davenport e Prusak - dificuldades e/ou complexidades para a GC:

1. GC custa caro. 2. GC efetiva requer soluções que combinem pessoas e tecnologia. 3. GC é altamente política. 4. GC requer gestores do conhecimento. 5. GC se beneficia mais de mapas que de modelos, mais de mercados que de hierarquias. 6. O compartilhamento e uso do conhecimento são frequentemente comportamentos antinaturais. 7. GC significa aprimorar os processos de trabalho relacionados com o conhecimento. 8. O acesso ao conhecimento é apenas o início. 9. GC nunca tem fim . 10. GC requer um contrato de conhecimento.

GC em organizações públicas – características (IPEA) • ser simples e prático; • ter definição clara, objetiva e contextualizada para a administração pública; • contemplar as partes interessadas da administração pública; • ter sólida fundamentação teórica com foco na administração pública; • ser relevante e ter linguagem e conteúdo adequados à administração pública; • estar relacionado com as iniciativas da administração pública na área de

excelência em Gestão Pública e, consequentemente, que associe GC com resultados institucionais ou desempenho organizacional;

• contemplar fatores críticos de sucesso na implementação da GC; • ter uma abordagem híbrida - prescritiva e descritiva; • ser acompanhado de um manual de implementação com orientações sobre:

‒ avaliar a GC; identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria; identificar as lacunas; definir a visão e a estratégia de GC ; medir os resultados da estratégia; e elaborar, implementar e acompanhar plano estratégico de GC que contemple ferramentas e tecnologias de GC.

GC em organizações públicas – modelo IPEA

• http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=21778 – ler páginas 8 a 14

GC em organizações públicas – práticas (IPEA) • Melhores práticas (Best practices) + Benchmarking interno e externo • Memória organizacional / Lições aprendidas / Banco de conhecimentos • Sistemas de inteligência organizacional / inteligência competitiva • Mapeamento ou auditoria do conhecimento • Sistemas de gestão por competências • Banco de competências organizacionais • Banco de competências individuais / Banco de Talentos / Páginas Amarelas • Gestão do capital intelectual / Gestão dos ativos intangíveis • Captura de Ideias e de Lições Aprendidas • Taxonomia (técnica que possibilita a estruturação/classificação) • Bases de conhecimento; “clusters” de conhecimento / Repositórios • Instrumento de Avaliação do Grau de Maturidade em GC • Organizational Knowledge Assessment (OKA) – Banco Mundial - instrumento de

avaliação do maturidade em GC ‒ Três elementos básicos: 1) pessoas; 2) processos; e 3) sistemas.

2015 - FCC - TRE-RR - Analista Judiciário Nonaka e Takeuchi (1995) afirmam que os conhecimentos nas organizações devem ser gerenciados de forma articulada e cíclica. Esse processo denomina-se a) Curva de Aprendizagem. b) Espiral do Conhecimento. c) Processo Ensino-Aprendizagem. d) Gestão do Conhecimento Tácito e Explícito. e) Gestão do Conhecimento.

2014 - FCC – TRT2 – Analista Segundo os autores, Nonaka e Takeuchi (1995), para a criação do conhecimento organizacional são necessárias ações que integrem o conhecimento tácito e o conhecimento explícito e devem ser iniciadas com a prática de a) Internalização, que transforma conhecimento explícito em conhecimento tácito. b) Socialização que transforma conhecimento explícito em conhecimento tácito. c) Socialização, que transforma conhecimento tácito em conhecimento tácito. d) Externalização, que transforma conhecimento tácito em conhecimento explícito. e) Combinação, que transforma conhecimento explícito em conhecimento explícito.

2014 - FCC - SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual Na busca de construir uma Gestão do Conhecimento, uma empresa pratica Brainstorming aberto para resolver problemas de elevada complexidade. Segundo Nonaka e Takeuchi (1997, p. 69), essa prática é um exemplo de a) conceituação, que converte o conhecimento explícito em conhecimento tácito. b) internalização, que converte o conhecimento explícito em conhecimento tácito. c) externalização, que converte o conhecimento explícito em conhecimento explícito. d) socialização, pois converte conhecimento tácito em conhecimento tácito. e) combinação, que é um processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento.

2014 - FCC - TCE-PI – Nível Superior Considere as afirmativas abaixo, relativas à gestão do conhecimento: I. Requer soluções que combinem pessoas e tecnologia. II. Requer gestores do conhecimento. III. O compartilhamento e uso do conhecimento são frequentemente comportamentos antinaturais. IV. O acesso ao conhecimento é o fim do processo. Está correto o que consta APENAS em a) I, III e IV. b) II, III e IV. c) I, II e III. d) I e II. e) III e IV.

2008 - FCC - MPE-RS - Assessor A concepção atual de aprendizagem organizacional pressupõe a competência para criar e utilizar conhecimento, tornando-o uma importante fonte de vantagens competitivas para as organizações. Segundo Nonaka e Takeuchi, o processo pelo qual as organizações criam conhecimento é: a) a Autopoiesi, que se desdobra em Extroversão, Sistematização e Socialização. b) a Iniciativa Criadora, complementada pela Catalização, Cristalização e Conversão. c) a Geração de Conhecimento, que compreende a circulação, a apropriação e o compartilhamento. d) o Brainstorming, seguido do Empowerment, do Benchmarking e do Job Enrichment. e) a Conversão de Conhecimento, através do qual o conhecimento tácito e explícito é expandido qualitativa e quantitativamente.

2015 - FCC - TRE-RR - Analista Judiciário I. Banco de competências organizacionais II. Capital estrutural III. Benchmarking externo a. Repositório de informações sobre a localização de conhecimentos na organização, incluindo fontes de consulta e também as pessoas ou as equipes detentoras de determinado conhecimento. b. Técnica que compara o desempenho de um processo com o mesmo processo em outras organizações. c. Conjunto de sistemas administrativos, conceitos, modelos, rotinas, marcas, patentes e sistemas de informática, que permitem à organização funcionar de maneira efetiva e eficaz. A ordenação correta dos conceitos com os termos adequados é a) Ia; IIc; IIIb. b) Ia; IIb; IIIc. c) Ib; IIa; IIIc. d) Ic; IIb; IIIa. e) Ic; IIa; IIIb.

2014 - FCC - TCE-GO - Analista de Controle Externo Segundo alguns autores, é necessário construir um modelo genérico, holístico, com foco em resultados e específico de Gestão do Conhecimento adequado à Administração pública brasileira. Esse modelo, entre outros fatores, deve a) utilizar estratégias de segmentação de “mercado”, estabelecendo diferenciais de tratamento para clientes preferenciais. b) estar relacionado com as iniciativas da Administração pública na área de excelência em Gestão Pública. c) ter como destinatários os “clientes” atuais e os potenciais. d) considerar que as instituições ligadas à Administração pública buscam o lucro financeiro e formas de garantir a sustentabilidade do negócio. e) ver a Gestão do Conhecimento como um instrumento de inovação que permite aumentar a satisfação do cliente e, consequentemente, aumentar a produtividade e lucratividade.