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1. Informações e Documentos Pessoa Jurídica

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Está em vigor no Brasil, desde o início de 2013, o “Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – INOVAR AUTO”. Por meio da concessão de crédito presumido de IPI sobre aquisições de insumos, investimentos em P&D e gastos com engenharia, o programa tem por objetivos, dentre outros, aumentar a quantidade de processos locais e garantir percentuais mínimos de investimento em P&D na cadeia produtiva da indústria automobilística.

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2. O novo regime automotivo brasileiro – INOVAR AUTO

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O governo brasileiro anunciou em abril de 2012 a criação de um novo regime para a indústria automobilística nacional. O “Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – INOVAR AUTO” foi apresentado pela Medida Provisória 563/12, convertida na Lei 12.715/12 (regulamentada pelo Decreto 7.819/12) e entrou em vigor em janeiro de 2013 com validade até 2017, e faz parte da política industrial, tecnológica e de comércio exterior – Plano Brasil Maior.

O INOVAR AUTO, como é chamado, tem expressamente como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos veículos e autopeças.

O Programa concede benefício fiscal (crédito presumido de IPI) às empresas fabricantes de veículos automotivos que produzam no País os produtos com os códigos específicos da TIPI (tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados) relacionados no Anexo I do Decreto 7.819/12 (automóveis e comerciais leves, caminhões e chassis com motor).

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2. O novo regime automotivo brasileiro – INOVAR AUTO

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Além das empresas que produzam no Brasil, também serão beneficiadas aquelas que não produzam, mas comercializem no País, bem como aquelas que tenham projeto de investimento aprovado para instalação de fábrica no Brasil, ou, se já instalada, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos.

Esse programa prevê a concessão de crédito presumido de IPI sobre aquisições de insumos estratégicos e ferramentaria, dispêndios com pesquisa e desenvolvimento (P&D) e gastos com engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores.

Assim, para ter direito ao benefício fiscal a empresa deverá solicitar habilitação ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que terá validade de doze meses contados da data da habilitação, podendo ser renovada a pedido da empresa por período de doze meses até 31 de dezembro de 2017.

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Para se habilitar a esse novo incentivo fiscal, a empresa deverá atender a condições gerais e específicas. Dentre as condições gerais, apresentam-se a regularidade em relação aos tributos federais e o compromisso de atingir níveis mínimos de eficiência energética em relação aos produtos comercializados no País.

De acordo com o decreto regulamentador do INOVAR AUTO, entende-se como “eficiência energética níveis de autonomia expressos em quilômetros por litro de combustível (Km/l) ou níveis de consumo energético expressos em megajoules por quilômetro (MJ/Km), medido segundo o ciclo de condução combinado descrito na Norma ABNT NBR 7024:2010 e segundo as instruções normativas complementares do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) para veículos híbridos e elétricos”.

O compromisso de eficiência energética não se aplica as empresas que produzam ou comercializem, no País, exclusivamente os veículos relacionados no Anexo IV do Decreto 7.819/12 (ex: veículos pesados).

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Em relação às condições específicas de habilitação ao Programa, para aquelas empresas que produzam veículos no Brasil, devem necessariamente, realizar no País, quantidade mínima de atividades fabris e de infraestrutura de engenharia relacionadas no Anexo III do Decreto 7.819/12, em pelo menos 80% dos veículos fabricados (ex: estampagem, soldagem, tratamento anticorrosivo e pintura, injeção de plástico, fabricação de motor, fabricação de caixa de câmbio e transmissão, dentre outras).

Há um cronograma prevendo a quantidade mínima de atividades fabris e de infraestrutura que devem ser realizadas pelas empresas ao longo dos anos. As empresas que produzam automóveis e comerciais leves, por exemplo, devem realizar 8 de 12 atividades em 2013, 9 de 12 em 2014/2015 e 10 de 12 em 2017.

Outra importante condição para habilitar-se ao programa está relacionada ao compromisso de realizar no País, dispêndios em pesquisa e desenvolvimento em percentuais mínimos (0,15% em 2013, 0,30% em 2014, 0,50% 2015 a 2017) incidentes sobre a receita bruta total de vendas de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.

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A legislação do INOVAR AUTO considera como atividade de P&D a pesquisa básica dirigida, a pesquisa aplicada, o desenvolvimento experimental e o serviço de apoio técnico. Também poderá ser considerado o desenvolvimento de novos dispositivos de segurança veicular ativa e passiva, desde que sejam incorporados aos produtos até 30/07/2017 e constituam-se avanços funcionais e tecnológicos em relação aos previstos pelo CONTRAN.

Além do requisito de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, para habilitar-se a este programa de incentivos fiscais, as empresas deverão assumir compromisso de realizar no País, dispêndios em engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores em percentuais mínimos (0,5% em 2013, 0,75% em 2014 e 1% em 2015 a 2017), incidentes sobre a receita bruta total de vendas de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.

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Para essa condição são consideradas as seguintes atividades: o desenvolvimento de engenharia, a tecnologia industrial básica, o treinamento do pessoal dedicado à pesquisa, desenvolvimento do produto e do processo, inovação e implementação, o desenvolvimento de produtos, inclusive veículos, sistemas e componentes, autopeças, máquinas e equipamentos, a construção de laboratórios para o desenvolvimento de engenharia e tecnologia industrial básica, o desenvolvimento de ferramental e a capacitação de fornecedores.

E finalmente, as empresas deverão aderir ao Programa de Etiquetagem Veicular definido pelo MDIC e estabelecido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO, com base em percentuais mínimos (36% em 2013, 49% em 2014, 64% em 2015, 81% em 2016 e 100% em 2017) de produtos relacionados no Anexo I, comercializados pela empresa, a serem etiquetados no âmbito do INOVAR AUTO.

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2. O novo regime automotivo brasileiro – INOVAR AUTO

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Em relação às empresas que produzam veículos no País, estas devem necessariamente, assumir o compromisso de realizar atividades fabris e de infraestrutura de engenharia e optar, no mínimo, a dois dos demais requisitos (2 de 3) – pesquisa e desenvolvimento, engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores e etiquetagem veicular, se produtores de veículos leves.Já as empresas fabricantes de veículos pesados (Anexo IV) do Decreto 7.819/12, devem obrigatoriamente, comprometer-se ao requisito de atividades fabris e de infraestrutura de engenharia, e optar, no mínimo a um dos requisitos (1 de 2) – pesquisa e desenvolvimento e engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores, não lhes aplicando o requisito de etiquetagem veicular.As ações do INOVAR AUTO buscam colocar os veículos vendidos e produzidos no Brasil na rota tecnológica global e, para isso, o governo federal conta com os compromissos assumidos pela indústria automobilística para alcançar esse objetivo. Entretanto, a operacionalização do Programa é complexa e envolve toda a cadeia produtiva. As empresas ainda aguardam a publicação de normas regulamentadoras complementares e há muitos pontos obscuros da legislação a serem esclarecidos.

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3. Estímulo aos investimentos em P&D e Engenharia

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O INOVAR AUTO, novo regime automotivo, que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, à eficiência energética e a qualidade dos veículos e autopeças, prevê a concessão de crédito presumido de IPI sobre aquisições de insumos estratégicos e ferramentaria, dispêndios com pesquisa e desenvolvimento (P&D) e gastos com engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores às empresas fabricantes de veículos.

Para ter direito ao benefício fiscal, a empresa deverá cumprir condições gerais (regularidade fiscal e compromisso de atingir níveis mínimos de eficiência energética) e específicas assumidas no termo de compromisso do pedido de habilitação.

Relativamente às empresas que produzam veículos no País, estas devem necessariamente, realizar atividades fabris e de infraestrutura de engenharia e, no mínimo, a dois dos três outros requisitos (pesquisa e desenvolvimento; engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores e etiquetagem veicular), se produtoras de veículos leves, conforme opção realizada no momento da habilitação.

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Em relação ao compromisso de realizar no País, dispêndios em pesquisa e desenvolvimento em percentuais mínimos incidentes sobre a receita bruta total de vendas de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda, a legislação dispõe que os valores devem ser aplicados nas seguintes atividades:

I - pesquisa básica dirigida – atividades executadas com o objetivo de adquirir conhecimentos quanto à compreensão de novos fenômenos, com vistas ao desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores.

II - pesquisa aplicada – atividades executadas com o objetivo de adquirir novos conhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, processos e sistemas.

III - desenvolvimento experimental – atividades sistemáticas delineadas a partir de conhecimentos pré-existentes, visando à comprovação ou demonstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos.

3. Estímulo aos investimentos em P&D e Engenharia

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IV – serviços de apoio técnico – serviços indispensáveis à implantação e à manutenção das instalações ou dos equipamentos destinados, exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados, diretamente vinculados às atividades relacionadas à pesquisa básica dirigida, pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental.

Além disso, poderão ser considerados como investimentos em P&D, os dispêndios realizados pelas empresas com o desenvolvimento de novos dispositivos de segurança veicular ativa e passiva desde que sejam incorporados aos produtos relacionados ao Anexo I do Decreto n.º 7.819/12 até 30 de julho de 2017 e constituam-se em avanços funcionais e tecnológicos em relação aos previstos pelo CONTRAN.Já aquelas empresas que assumiram o compromisso de realizar no País, dispêndios em engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores em percentuais mínimos incidentes sobre a receita bruta total de vendas de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda, deverão aplicar os investimentos nas seguintes atividades:

3. Estímulo aos investimentos em P&D e Engenharia

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I – desenvolvimento de engenharia – concepção de novo produto ou processo de fabricação, e a agregação de novas funcionalidades ou características a produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado.

II – tecnologia industrial básica – aferição e a calibração de máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medida específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes, a normalização ou a documentação técnica gerada e o patenteamento do produto ou processo desenvolvido.

III – treinamento do pessoal dedicado à pesquisa, desenvolvimento do produto e do processo, inovação e implementação.

IV – desenvolvimento de produtos, inclusive veículos, sistemas e seus componentes, autopeças, máquinas e equipamentos.

V – construção de laboratórios para o desenvolvimento das atividades de desenvolvimento de engenharia.

3. Estímulo aos investimentos em P&D e Engenharia

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VI – construção de laboratórios para o desenvolvimento das atividades de Tecnologia Industrial Básica.

VII – desenvolvimento de ferramental, moldes e modelos para moldes, instrumentos e aparelhos industriais e de controle de qualidade, novos, e os respectivos acessórios, sobressalentes e peças de reposição, utilizados no processo produtivo.

VIII – capacitação de fornecedores, em conformidade com a Portaria MDIC nº 113/13, compreende os conceitos e práticas sobre planejamento, estratégias, processos de produção, tecnologias, inovação, desenvolvimento de novos produtos, gestão e esforço cooperativo entre a organização compradora e os fornecedores do segmento de autopeças para atingir as melhorias desejadas.

A legislação do INOVAR-AUTO trouxe os conceitos acima apresentados, entretanto, ainda serão publicadas normas regulamentadoras com o intuito de esclarecer e exemplificar ainda mais os temas tratados.

3. Estímulo aos investimentos em P&D e Engenharia

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O “Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – INOVAR AUTO” tem expressamente como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos veículos e autopeças.

O INOVAR AUTO prevê a concessão de crédito presumido de IPI sobre aquisições de insumos estratégicos e ferramentaria, dispêndios com pesquisa e desenvolvimento (P&D) e gastos com engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores.

Em relação ao crédito presumido de IPI sobre investimentos em engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores, o Decreto n.º 7.819/2012 estabelece que corresponderá a 50% do valor dos dispêndios que excederem 0,75%, até o limite de 2,75%, da receita bruta total de venda de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.

4. Capacitação de fornecedores no inovar auto

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Estabelece ainda, que os investimentos em engenharia devem ser aplicados nas atividades de desenvolvimento de engenharia, tecnologia industrial básica, treinamento do pessoal dedicado à pesquisa, desenvolvimento do produto e do processo, inovação e implementação; desenvolvimento de produtos, inclusive veículos, sistemas e seus componentes, autopeças, máquinas e equipamentos; construção de laboratórios para o desenvolvimento de engenharia e tecnologia industrial básica, desenvolvimento de ferramental, moldes e modelos para moldes, instrumentos e aparelhos industriais e de controle de qualidade, novos, e os respectivos acessórios, sobressalentes e peças de reposição, utilizados no processo produtivo; ou capacitação de fornecedores, em conformidade com o disposto em ato do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

4. Capacitação de fornecedores no inovar auto

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A Portaria MDIC n.º 113/13 esclarece que a capacitação de fornecedores de autopeças automotivas compreende conceitos e práticas sobre planejamento, estratégias, processos de produção, tecnologias, inovação, desenvolvimento de novos produtos, gestão e esforço cooperativo entre a organização compradora e os fornecedores do segmento de autopeças para atingir as melhorias desejadas.

A capacitação de fornecedores abrange esforços da organização compradora de insumos estratégicos para desenvolver capacidades e habilidades dos fornecedores e estabelecer em conjunto programas com o objetivo de elevar a produção nacional de insumos estratégicos e melhorar o nível de competitividade.

4. Capacitação de fornecedores no inovar auto

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Os dispêndios com capacitação de fornecedores devem ser aplicados, no País, nas seguintes atividades dos fabricantes de autopeças:

I – Certificação, metrologia e normalização, incluindo consultoria preparatória;

II – Criação e fomento de redes de desenvolvimento que envolva o desenvolvimento conjunto de produtos e qualidade;

III – Projetos de extensionismo industrial e empresarial;

IV – Capacitação de mão-de-obra por meio de treinamentos, cursos profissionalizantes, de graduação e de pós-graduação, vinculados à atividade produtiva do fabricante de autopeças;

V – Melhorias no processo produtivo que visem ao aperfeiçoamento de técnicas e procedimentos com foco no ganho de produtividade, incluindo consultoria especializada;

4. Capacitação de fornecedores no inovar auto

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VI – Projetos relativos a sistemas de gestão, governança corporativa, profissionalização de empresas e monitoramento de indicadores;

VII – Desenvolvimento e implantação de projetos de automação industrial, incluindo consultoria especializada;

VIII – Engenharia, pesquisa e desenvolvimento para incorporação de tecnologias a serem utilizadas na produção de partes, peças e componentes. Poderão envolver dispêndios relacionados, entre outras, às tecnologias aplicadas à eficiência de motor, eficiência energética, segurança veicular.

Nesse sentido, o SEBRAE e o MDIC assinaram acordo para dar mais competitividade aos fornecedores de pequeno porte das montadoras brasileiras. O SEBRAE irá atuar na capacitação de pequenos negócios, focando na gestão, inovação e sustentabilidade, promovendo assistência técnica e melhoria da gestão dos empreendimentos para que tenham condições de ingressar na cadeia do setor.

4. Capacitação de fornecedores no inovar auto

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Foi publicada em 24.09.2014 a portaria nº 257/2014 que dispõe sobre os procedimentos a serem observados em relação aos dispêndios com insumos estratégicos e ferramentaria, e o respectivo tratamento das informações a serem prestadas no âmbito do INOVAR-AUTO.A portaria dispõe que deve ser entendido como insumos estratégicos toda matéria prima, partes, peças e componentes utilizados na fabricação e incorporados fisicamente aos veículos*, e como ferramentaria o ferramental, específico por tipo de peça e acoplado a uma máquina, usado para estampar ou injetar autopeças destinadas ao processo de fabricação dos veículos*.

*Veículos de que trata o Anexo I do Decreto nº 7.819/2012.

A nova portaria determina que as informações dos valores e as demais características dos produtos fornecidos nas operações de venda de insumos estratégicos e de ferramentaria deverão ser entregues:

5. Nova Portaria

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5.1 De forma consolidada, por estabelecimento fornecedor a estabelecimento adquirente, nos termos dos Anexos I (declaração consolidada da parcela dedutível) e III (parcela dedutível), até o dia 15 do mês subsequente ao do fornecimento, no caso do fornecedor de insumos estratégicos e ferramentaria para as empresas habilitadas ao INOVAR-AUTO;

A informação deve ser enviada por meio de arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu representante legal, ao Sistema de Acompanhamento do INOVAR-AUTO. Na hipótese do Sistema estar inoperante as informações deverão ser encaminhadas ao adquirente, excepcionalmente, por meio de declaração em papel com assinatura do contribuinte ou seu representante legal, conforme Anexo I (declaração consolidada da parcela dedutível). Após recuperação da falha, o fornecedor deverá verificar a situação das eventuais inconsistências geradas e tomar as providências para a correção no sistema.

5. Nova Portaria

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Para correção de omissão ou de prestação de informações incorretas no cumprimento dessa obrigação estas poderão ser corrigidas pelo declarante até o último dia útil do terceiro mês-calendário subsequente àquele em que foram prestadas, afastando a aplicação de multas.

Salienta-se que as Notas Fiscais de devolução de insumos estratégicos e ferramentaria emitidas pelo estabelecimento adquirente comporão o Anexo I (declaração consolidada da parcela dedutível), reduzindo o valor da somatória das Notas Fiscais emitidas pelo estabelecimento fornecedor. Esse procedimento será realizado no mês de registro da Nota Fiscal de devolução, exceto se o valor total das Notas Fiscais for negativo, caso em que será realizado em mês posterior. As parcelas dedutíveis das Notas Fiscais de devolução deverão ser subtraídas do total da parcela dedutível apurada.

5. Nova Portaria

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5.2 Por fornecimento, por meio do preenchimento do Código de Situação Tributária (CST) na Nota Fiscal de fornecimento à empresa adquirente, no caso do fornecedor do fornecedor de insumos estratégicos e ferramentaria para as empresas habilitadas ao INOVAR-AUTO.

Destaca-se que o Decreto nº 7.819/2012 (regulamenta o INOVAR-AUTO) dispõe que ato do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior poderá estabelecer, nas hipóteses que especificar, procedimentos alternativos em relação ao cumprimento da obrigação de informar aos adquirentes, nas operações de venda, os valores e as demais características dos produtos fornecidos. Assim, o procedimento (item 1 e 2) acima mencionado, poderá, alternativamente, ser realizado por meio de:

1. Confirmação das informações prestadas pela empresa habilitada ao INOVAR-AUTO no Sistema de Acompanhamento do INOVAR-AUTO, e preenchimento das informações faltantes, no período do dia 16 ao dia 20 do mês subsequente ao do fornecimento;2. Preenchimento do Código de Situação Tributária (CST) na Nota Fiscal de fornecimento à empresa habilitada ao INOVAR-AUTO, para as microempresas e empresas de pequeno porte.

5. Nova Portaria

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O fornecedor de insumos estratégicos e ferramentaria deve manter registro mensal que permita a verificação detalhada das informações nos termos dos Anexos I (declaração consolidada da parcela dedutível), II (memória da declaração consolidada) e III (parcela dedutível). Os registros poderão ser solicitados, em qualquer tempo, pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda e pelos demais órgãos responsáveis pela fiscalização do INOVAR-AUTO.

As empresas habilitadas ao INOVAR-AUTO devem manter sob sua guarda, pelo período decadencial, os documentos comprobatórios da parcela dedutível, e os demais definidos no Termo de Compromisso.

A empresa habilitada ao INOVAR-AUTO na modalidade produtora no País deverá apresentar, trimestralmente, até o último dia do segundo mês subseqüente ao término do trimestre, no Sistema de Acompanhamento do INOVAR-AUTO, relatório* dos dispêndios realizados As empresas habilitadas nas outras modalidades, caso realizem dispêndios com insumos estratégicos e ferramentaria no País, deverão adotar o mesmo procedimento.

5. Nova Portaria

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*Regulamentação específica definirá os termos dos relatórios trimestrais.

E finalmente, houve alterações à portaria MDIC nº 113/2013, dentre elas, para determinar que, excepcionalmente, para a habilitação válida de 1º de junho de 2014 até 31 de maio de 2015, a metodologia de cômputo dos valores e características dos produtos (procedimentos para cômputos de valores, comprovação, acompanhamento e definição dos bens) constará de Termo de Compromisso Aditivo.

O disposto na portaria aplica-se aos dispêndios realizados com insumos estratégicos e ferramentaria a partir de 1º de outubro de 2014.

5. Nova Portaria

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Lei nº 12.175/2012 – (a partir do artigo 40).

Decreto nº 7819/2012 – (Regulamentação do Inovar-Auto).

Portaria MCTI nº 296, de 01.04.2013 – (Disciplina a gestão, o controle e a contabilidade específica da posição financeira e orçamentária dos recursos destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, no âmbito do Inovar-Auto).

Portaria MDIC nº 113, de 15.04.2013 – (Regulamentação complementar do Inovar-Auto quanto à capacitação de fornecedores, insumos estratégicos e ferramentaria, solicitação de habilitação, relatórios de acompanhamento).

Portaria Interministerial MCTI/MDIC nº 772, de 12.08.2013 – (Estabelece os termos e condições para o cômputo dos dispêndios e para a respectiva prestação de informações sobre os investimentos feitos no projeto a ser incentivado pelo Inovar-Auto).

6. Links Úteis

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