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Painel 1: Políticas, gestão ambiental e recursos hídricos Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências Aracaju/SE, 9 de dezembro de 2015

Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

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Painel 1: Políticas, gestão

ambiental e recursos hídricos

Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências

Aracaju/SE, 9 de dezembro de 2015

Page 2: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

1 - Dinâmica socioeconômica e recursos hídricos – alguns aspectos

2 – O estado dos recursos hídricos no Brasil

3 – A crise hídrica no Brasil

4 – A gestão dos recursos hídricos no Brasil

5 – Uma nova Agenda Global para o desenvolvimento sustentável

6 - Conclusões

Page 3: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Dinâmica socioeconômica e recursos hídricos – alguns aspectosÁgua e sócio economia

Page 4: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Fonte: Measuring water use in a Green Economy. PNUMA, 2012

Page 5: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

BRIICS (2050):

60% da demanda mundial por agua

Fonte: The Environmental Outlook Baseline (OECD, 2012)

53,4% (Mundial)

78,6% (BRIICS)

Demanda por agua (2000-2050)

Dinâmica sócio econômica x demanda

por água

Consumo de água

Dinâmica social

Dinâmica econômica

Mercado Externo: O Comércio de produtos agrícolas e os fluxos de água virtual sendo exportados, 1997–2001 (Fonte: Empinotti, PROCAM/USP)

Page 6: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Fonte: Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas

Econômicas

Tipologia dos Produtos que Lideram o Crescimento da Produção Microrregional, 2002-2023

Qual é a relação entre a tipologia de produtos e os impactos sobre recursos hídricos?

Page 7: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

CONJUNTURA BRASIL

(PIB x Retirada água)

Fonte: ANA/IBGE

0,0050.000,00

100.000,00150.000,00200.000,00250.000,00300.000,00350.000,00400.000,00

PIB (Constant 2005 US$) Agropecuário, Industria, Serviços por Região

Hidrográfica

PIB Serviços (Constant 2005 US$) milhões U$

PIB Indústria (Constant 2005 US$) milhões U$

PIB Agropecuário (Constant 2005 US$) milhões U$

0%

50%

100%

150%

200%

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Variação % : PIB per capita, Retirada per capita, Stress hídrico, Produtividade hídrica

Variação PIB Per Capita %

Variação Água extraída per capita %

Variação ODM7.5 (Stress hídrico) %

Variação Produtividade hídrica %

Demandas consuntivas (Humana, Agropecuária, Industrial) por Região Hidrográfica

Fonte: Conjuntura dos Recursos Hídricos 2014, ANA

Page 8: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

O estado dos recursos hídricos no BrasilRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos

Page 9: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Situação dos Recursos Hídricos

Precipitação

AB

C

D

E

F

A B

C D

EF

Manaus/AM Quixeramobim/CE

Maceió/AL Brasília/DF

São Carlos/SP Passo Fundo/RS

Page 10: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Situação dos Recursos Hídricos

Disponibilidade hídrica superficial

BrasilVazão média aprox. 180 mil m³/s (12% da disponibilidade hídrica do planeta)Região Amazônica = 81%

81%

Recursos Hídricos Internos Renováveis (IRWR): 7.912.521 hm3/ano

Recursos Hídricos Renováveis Totais (TRWR): 10.518.892 hm3/ano

Grau de Dependência externa: 25% (Países à montante Bacia Amazônica)

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RH

Reserva

Potencial

Explotável (m3/s)RH Amazônica 7.078

RH do Paraguai 617

RH do Tocantins-Araguaia 604

RH do Paraná 1.437

RH do Uruguai 400

RH Atlântico-Sul 212

RH Atlântico-Sudeste 146

RH do São Francisco 355

RH Atlântico-Leste 85

RH do Parnaíba 227

RH Nordeste-Ocidental 183

RH Nordeste-Oriental 86

BRASIL 11.430

Mapa das Áreas Aflorantes dos Aquíferos e Sistemas Aquíferos do Brasil

Disponibilidade Hídrica subterrânea

RESERVA EXPLOTÁVEL = 11.430 m3/s

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Criticidade

quantitativa

Rios do Nordeste

- Baixa

disponibilidade

hídrica para

atender a

demanda

Criticidade quali-

quantitativa:

Rios em regiões

metropolitanas –

Alta demanda e

grande carga de

lançamento de

esgotos domésticos

Criticidade quantitativa

Rios no sul do Brasil. Alta

demanda para irrigação

(arroz inundado)

Page 13: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Distribuição desigual da água e

da população / demandas

Elevada Disponibilidade hídrica

Baixa concentração populacional

Baixa disponibilidade hídrica

Elevada concentração populacional

Norte Centro-oeste Nordeste Sudeste Sul

Recursos hídricos Área População

Page 14: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

A crise hídrica no BrasilRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos

Page 15: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Crise Hídrica Secas e enchentes no Brasil: 2012, 2013 e 2014

Situação da chuva no Brasil nos anos 2012 a 2014 (ano hidrológico: entre setembro do ano de referência e outubro do ano anterior). Fonte: Conjuntura – Encarete Especial sobre a Crise Hídrica, 2014

Page 16: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Criticidade das chuvas no Semiárido

http://conjuntura.ana.gov.br/docs/crisehidrica.pdf

Page 17: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Evento precipitação – ano hidrológico 2014

http://conjuntura.ana.gov.br/docs/crisehidrica.pdf

Page 18: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Consequências...

• Maior cheia já registrada na bacia do rio Madeira

• Maior estiagem já registrada nas bacias do PCJ

• Quarto ano seguido de seca no Nordeste

• Vazões extremas no Sul

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Expansão da geração

hidrelétrica

Fronteira de expanção

do Agronegócio

Problemas hídricos

relacionados aos

aglomerados

urbanos

Secas

Cheias e

secas

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Situação dos Reservatórios e principais ações de gestão (2012

a 2015): operação, regulação, fiscalização e planejamento

Sistema Cantareira

Sistema Hidráulico do Paraíba do Sul

Reservatórios do Sistema Interligado Nacional – SIN, com foco no São Francisco

Reservatórios do Semiárido

http://conjuntura.ana.gov.br/docs/crisehidrica.pdf

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OBJETIVO: Aumentar a vida útil do manancial, através das ações:

Restrição de uso para irrigação ou outras finalidades;

Alteração de regra de operação para reservatório;

Fiscalização de usos irregulares;

Medidas Regulatórias

Prazo NecessidadeRealizado/Dispensado

Curto 67 67

Médio 32 32

Longo 50 38

Total 149 133

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16,4%

14,0%

80,0%

54,0%

89,5%

63,7%

03/11/2015

5,3 milhões

5,0 milhões

5,6 milhões410 mil

1,5 milhão

1,5 milhão

SÃO PAULO

População Atendida

Obs: -12,9%

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Vo

lum

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cu

mu

lad

o (

hm

³)

Data

EVOLUÇÃO DO VOLUME ACUMULADO NO SISTEMA EQUIVALENTE DESDE 1982

Volume acumulado mínimo no Sistema Equivalente para retirada por gravidade (486 hm³)

Volume acumulado mínimo no Sistema Equivalente para retirada por bombeamento (202 hm³)

Sistema Cantareira

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263,7

211,6

158,2126,9

99,356,7

13,1

-36,6

-79,9-119,8

-170,9

-200,2

-213,2

-232,1

-171,9

-104,4 -94,0 -93,9 -91,0 -100,3

-129,1 -118,8

-121,2

-300

-200

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0

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1000

Vo

lum

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te (

hm

³)

Sistema Equivalente do Cantareira2014-2015

2014 2015

Page 26: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL

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5

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105

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3

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( V.

U.%

)

RESERVATÓRIO EQUIVALENTE - VOLUME ACUMULADO DESDE 1993

Em 2/11/2014 o

armazenamento era

6,6%

Sistema Hidráulico do Rio Paraíba do Sul

2/11/2015

VU = 5,77%

51,848,2

42,240,6

39,1

33,5

28,2

23,1

18,0

12,8

6,73,7

2,6 0,3

7,9

16,318,0 17,0

15,2

11,4

7,0 7,3 5,8

0

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100

% d

o V

olu

me

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ale

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Sistema Equivalente da Bacia do Paraíba do Sul2014-2015

2014 2015

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105,00

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/16

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lum

e Ú

til A

rmaz

en

ado

( V.

U.%

)

RESERVATÓRIO EQUIVALENTE - VOLUME ACUMULADO DESDE 1998

Em 02/11/2014 o

armazenamento

era 14,67%

7,65%

Bacia Hidrográfica do

São Francisco

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33,2

41,9 41,2 40,442,6

39,6

35,2

31,0

26,0

20,9

14,812,5

17,4 16,118,2

23,2

26,8 26,024,3

21,4

17,3

12,9

7,8

0

10

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30

40

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60

70

80

90

100

% d

o V

olu

me

Eq

uiv

ale

nte

Sistema Equivalente da Bacia do São Francisco2014-2015

2014 2015

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Page 31: Gestão da água no Brasil: panorama atual e tendências6.bBy 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related

Bahia 51,6% 45,9% -5,7%

Ceará 20,2% 14,5% -5,7%

Paraíba 20,5% 16,7% -3,8%

Pernambuco 16,4% 14,6% -1,8%

Piauí 38,8% 36,2% -2,6%

Rio Grande do Norte 29,6% 22,7% -6,9%

Nordeste 25,8% 20,6% -5,2%

Estado 01-fev-15 01-nov-15 Variação

32

,7%

53

,4%

45

,1%

35

,6%

52

,7% 56

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48

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31

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25

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14

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16

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14

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22

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Bahia Ceará Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Nordeste

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2012

2013

2014

2015

* Considerando reservatórios com capacidade acima de 10hm³**Valores sujetios a posterior consolidação.

Evolução do Volume do Reservatório Equivalente*Novembro 2012 - Novembro 2013 - Novembro 2014 - Novembro 2015

*** A partir de fev-14 considera-se novo volume para os reservatórios Curema e Mãe D'Água na Paraíba devido a batimetria realizada pela ANA.

Nordeste – Reservatórios acima

de 10 hm3 monitorados pela

ANA

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

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60,0%

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90,0%

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3

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ale

nte

Evolução do Volume do Reservatório Equivalente*

BA CE PB PE PI RN Nordeste

* Considerando reservatórios com capacidade acima de 10hm³**Valores sujetios a posterior consolidação. * Considerando reservatórios com capacidade acima de 10hm³**Valores sujetios a posterior consolidação.

*** A partir de fev-14 considera-se novo volume para os reservatórios Curema e Mãe D'Água na Paraíba devido a batimetria realizada pela ANA.

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33,9 32,7 32,4 33,335,5 35,8 34,9

33,431,7 30,4

28,8 27,827,2 25,8 25,0 25,5 25,6 25,2 24,6 24,1

23,0 21,8 20,6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% d

o V

olu

me

Eq

uiv

ale

nte

Sistema Equivalente da Região Nordeste2014-2015

2014 2015

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A gestão dos recursos hídricos no BrasilRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos

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Constituição Federal

Código das Águas

“Lei dasÁguas”

Criação ANA

1934 1988 1997 2000 2006

PNRH

MODELO BUROCRÁTICO

Excessiva centralização e burocracia estatal

“Divisor de Águas” na Gestão

Tempo

MODELO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Prevalência de grandes estatais e do setor elétrico

Criação da CODEVASF

1948

MODELO INTEGRADO

Gestão descentralizada e participativa

GESTÃO DE ÁGUAS NO BRASIL

Evolução…

Desenho: Carlos Motta (adaptado)

1992 2002 2012

RIO 92

RIO+

10

RIO+206º WWF

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Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997

Política Nacional de Recursos Hídricos

Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos

(SINGREH)

Institui Cria

FundamentosObjetivosDiretrizesINSTRUMENTOS DE GESTÃO

IntegrantesComposiçãoAtribuições

Arranjo

Implementa a Política e seus Instrumentos

• Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;

II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;

III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

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ORGANOGRAMA MINISTÉRIO DO MEIO

AMBIENTE

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Agência, criada na forma de autarquia especial com autonomiaadministrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente,com a finalidade de implementar, em sua esfera de atribuições, a PolíticaNacional de Recursos Hídricos, integrando o Sistema Nacional deGerenciamento de Recursos Hídricos

Finalidade institucional:

implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos;

apoio e fortalecimento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

regulação do uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União;

regulação e fiscalização da prestação dos serviços públicos de irrigação;

definição e fiscalização das condições de operação de reservatórios;

organização, implantação e gerenciamento do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens.

Marco legal:

Lei no 9.433, de 1997 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos

Lei no 9.984, de 2000 – cria a Agência Nacional de Águas

Lei no 12.058, de 2009 – competências relacionadas aos serviços públicos de irrigação

Lei no 12.334, de 2010 – competências relativas à segurança de barragens

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Histórico da gestão dos recursos hídricos

Políticas estaduais de recursos hídricos

ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA NO QUADRO LEGALE INSTITUCIONAL DA GESTÃO DOS

RECURSOS HÍDRICOS!

Lei das Águas (1997)

2006-2012

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! AVANÇOS NA GESTÃO EM RIOS DE DOMÍNIO DA UNIÃO PÓS LEI DAS ÁGUAS E INSTALAÇÃO DA ANA.

Lei das Águas (1997) Criação da ANA (2000)

Histórico da gestão dos recursos hídricos

Comitês de bacia

- 10

- 193

2013

2013

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Planos de bacias interestaduais Planos estaduais Planos de bacias estaduais

Outorgas Comitês de bacia

Conjuntura – Informe 2014Gestão de RH

Progestão

http://conjuntura.ana.gov.br/docs/conj2014_inf.pdf

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Planos de recursos hídricos

Bacias interestaduais

Situação em NOV/14

Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Piranhas-

Açu – em processo de aprovação

Em elaboração:

• PRHs Paranapanema, Grande e Paraguai

Cobertura: 4,5 milhões de km² com plano

elaborado (53% do território nacional e

62% da área das unidades de gestão de

rios de domínio da União)

8 planos elaborados e 4 em elaboração

(PRH Piranhas-Açu)

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Aumento decorrente também do acréscimo da base de dados em relação ao Conjuntura 2009, Informes 2010 , 2011 e 2012

!!

Regulação do uso de recursos hídricos

Outorgas

*Correspondem à vazão de pico dos empreendimentos, que não coincidem necessariamente no tempo, diferentemente dos dados de demandas consuntivas, os quais são totalizados a partir de médias anuais.

Período N º de outorgas emitidas

Vazão outorgada (m³/s)*

Até julho/2011 189.966 6.864,57

Agosto/2011–julho/2012 14.641 574,57

Total 204.607 7.439,14

14%

11%

44%

31%

Outorgas no período de 2011 a 2012

Abastecimento Público

Consumo Industrial

Irrigação

Outros

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Rios de domínio da união:• Doce (MG,ES);• São Francisco (AL,PE,MG,BA,DF,SE,GO);• Paraíba do Sul (RH,SP,MG); e• Bacias PCJ - Piracicaba, Capivari e Jundiaí

(SP,MG)

Rios de domínio dos estados:• Rio de Janeiro - todas as bacias do estado• São Paulo – bacias PCJ, Paraíba do Sul e

bacias dos rios Sorocaba e Médio Tiête.• Minas Gerais - bacias Piracicaba-Jaguari e

dos rios das Velhas e Araguari.

Regulação do uso de recursos hídricos

Cobrança pelo uso da água

Total arrecadado União + Estados

(2003-2012)= R$ 563 milhões

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Uma nova Agenda Global para o Desenvolvimento SustentávelObjetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

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Oportunidade de um pacto político

Agenda de Desenvolvimento 2015-2030

Por mandato da Conferência Rio+20, em 2013 as Nações Unidas iniciaram debates sobre um conjunto de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sucedendo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)

O Grupo de Trabalho Aberto (GTA), composto por parcela dos países membros da Assembleia Geral, propôs um conjunto de 17 Objetivos e 169 Metas

A 70ª Assembleia Geral das Nações Unidas, ocorrida no período de 25 a 27 de setembro de 2015, deliberou sobre os ODS, permanecendo a proposta do GTA

Orientarão políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos (Agenda de Desenvolvimento Pós-2015)

Em março de 2016 serão deliberados os Indicadores de acompanhamento das Metas relacionadas aos ODS

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METAS DO OBJETIVO 6INDICADOR PROPOSTO

(EM DISCUSSÃO)

6.1 By 2030, achieve universal and equitable access to safe and affordable drinking water for allPercentage of population using safely managed drinking water services

6.2 By 2030, achieve access to adequate and equitable sanitation and hygiene for all and end open defecation, paying special attention to the needs of women and girls and those in vulnerable situations

1 - Percentage of population using safely managed sanitation services2 - Population with a hand washing facility with soap and water in the household

6.3 By 2030, improve water quality by reducing pollution, eliminating dumping and minimizing release of hazardous chemicals and materials, halving the proportion of untreated wastewater and substantially increasing recycling and safe reuse globally

1 - Percentage of waste water safely treated2 - Percentage of receiving water bodies with ambient water quality not presenting risk to the environment or human health

6.4 By 2030, substantially increase water-use efficiency across all sectors and ensure sustainable withdrawals and supply of freshwater to address water scarcity and substantially reduce the number of people suffering from water scarcity

1 - Water Stress2 - Water Productivity

6.5 By 2030, implement integrated water resources management at all levels, including through transboundary cooperation as appropriate

1 - Status of Integrated Water Resources Management - IWRM Implementation2 - Availability of operational arragementsfor transboundary basin management

6.6 By 2020, protect and restore water-related ecosystems, including mountains, forests, wetlands, rivers, aquifers and lakes

Change in wetlands extent over time (% change over time)

6.a By 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related activities and programmes, including water harvesting, desalination, water efficiency, wastewater treatment, recycling and reuse technologies

6.b By 2030, expand international cooperation and capacity-building support to developing countries in water- and sanitation-related activities and programmes, including water harvesting, desalination, water efficiency, wastewater treatment, recycling and reuse technologies

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Segurança hídrica

Segurança Hídrica

Água potável e higiene

Água atividades

econômicas (bens e

serviços)

Proteção ecossistemas

aquáticos (bens e serviços

ambientais)

Diminuição Risco

Desastres (cheias e

secas)

Instituições estáveis

i. Geração de conhecimento

(monitoramento, modelagem

hidrológica, etc)

ii. Redução da vulnerabilidade

e aumento da capacidade de

resposta (maior segurança na

oferta hídrica, gestão da

demanda, outorga do direito

de uso, conservação e

recuperação de ecossistemas,

salas de situação, sistema de

informações, planos de

recursos hídricos, etc)

iii. Capacitação e mobilização

(colegiados de recursos

hídricos, divulgação de boas

práticas, hábitos de

consumo, etc)

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Conclusões

• A gestão de recursos hídricos avançou consideravelmente nos últimos 18 anos no Brasil;

• A implementação dos instrumentos da Política e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos elevou o País a um novo patamar de gerenciamento integrado de recursos hídricos;

• A experiência de eventos extremos, incertezas climáticas e desastres (secas prolongadas, cheias torrenciais, o caso do Rio Doce, entre outros) desafiam o Sistema a implementar um conjunto complementar de instrumentos técnicos e institucionais mais adaptáveis e ágeis;

• Os planos de recursos hídricos, visando contribuir para o incremento da segurança hídrica, devem ser vinculantes para os setores usuários desse recurso natural;

• As incertezas climáticas impõem a necessidade de robustecer a resiliência dos sistemas ambientais, tornando cada vez mais explícita a necessidade de conservação e recuperação de ecossistemas aquáticos;

• A participação e conscientização social, o fortalecimento das instituições e colegiados de gestão dos recursos hídricos e a colaboração institucional emergem nesses 18 anos como fundamentais para a construção de um ambiente mais seguro do ponto de vista hídricos.;

• A Agenda Global 2030, e as metas relacionadas ao ODS 6, configura-se como uma oportunidade para a implementação da gestão integrada de recursos hídricos.

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Marco NevesEspecialista em Recursos Hídricos

Assessor da Área de Hidrologia

[email protected] | (+55) (61) 2109 –5580

www.ana.gov.br