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Gestor em Segurança Pública pela UEG Bacharel em Direito pela FacLions-GO Bacharel em Administração de Empresa pela FALBE-DF Especialista em Direito Militar com ênfase em Docência do Ensino Superior – Faculdade Mauá-DF Especialista em Análise Criminal – FacLions-GO Especialista em Ciências Policiais pela FALBE-DF Master Practitioner em PNL pelo Instituto Você.

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• Gestor em Segurança Pública pela UEG

• Bacharel em Direito pela FacLions-GO

• Bacharel em Administração de Empresa pela FALBE-DF

• Especialista em Direito Militar com ênfase em Docência do Ensino Superior – Faculdade Mauá-DF

• Especialista em Análise Criminal – FacLions-GO

• Especialista em Ciências Policiais pela FALBE-DF

• Master Practitioner em PNL pelo Instituto Você.

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Noções de Direito Penal Militar: Aplicação da lei penal militar. Do Crime. Da Imputabilidade Penal. Concurso de agentes. Das penas principais. Das Penas acessórias. Efeitos da condenação. Ação penal. Extinção da punibilidade. Dos crimes militares em tempo de paz. Dos crimes contra a autoridade ou disciplina militar. Dos crimes contra o serviço e o dever militar. Dos crimes contra a Administração Militar.

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CRITÉRIOS LEGAIS DETERMINANTES DO CRIME MILITAR

1. RATIONE LEGISEm razão da lei: é crime militar todo aquele elencado no CPM/69.

2. RATIONE PERSONAE Em razão da pessoa: é crime militar aquele cujo sujeito ativo é militar.

3. RATIONE LOCIEm razão do lugar: é crime militar aquele que ocorre em local sujeito à administração militar.

4. RATIONE MATERIAEEm razão da matéria: exige dupla qualidade de militar (no ato e no sujeito).

5. RATIONE TEMPORIS

Em razão do tempo: é crime militar aquele cometido em determinada época (tempo de guerra, por exemplo).

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FATO TÍPICO

CONDUTA RESULTADO NEXO DE CAUSALIDADE TIPICIDADE

Ação ou omissão humana.

Pode ser excluída

quando existe a coação física

irresistível, caso fortuito ou força

maior.

Modificação exterior

provocada pela conduta ou que

fira a legislação.

Art. 29 CPM/69. Teoria da

Equivalência dos

antecedentes causais

(conditio sine qua non =

absolutamente ou relativamente

independentes, preexistentes,

supervenientes ou concomitantes).

Ajuste da conduta ao tipo penal. Perfeita adequação da conduta ao(s)

verbo(s) descrito(s) no núcleo do tipo

penal.

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ANTIJURÍDICO (ART. 42 CPM/69)I - ESTADO DE

NECESSIDADE (Definição: art.

43, CPM)

II - LEGÍTIMA DEFESA

(Definição: art. 44, CPM)

III - ESTRITO CUMPRIMENTO

DO DEVER LEGAL

IV - EXERCÍCIO REGULAR DE

DIREITOSe o bem jurídico

sacrificado for inferior ao

protegido, teremos excludente de

antijuridicidade. Não haverá crime

cometido. Pode ser agressivo ou defensivo.

Repelir injusta agressão, atual ou iminente, contra si mesmo ou terceiro,

usando moderadamente dos

meios

Vinculado à competência

territorial e material para a ação. O

militar em serviço, estará acobertado

por essa excludente. Observar os meios

moderados.

Ações do cidadão comum autorizadas pela existência de

um direito, definido em lei e exercido

regularmente. Ex.: Esportes,

Intervenções Cirúrgicas, etc...

Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

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ANTIJURÍDICO (ART. 42 CPM/69)Parágrafo Único. Comandante de embarcação, unidade ou aeronave de guerra, usa meios violentos para impelir ação que se prove necessária para a evitar situação de perigo ou grave calamidade. Deve evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta e o saque. Assinala Jorge César de Assis que a presente excludente só se encontra no rol das situações justificantes em tempos de guerra, no teatro de operações, mas em tempos de paz, limita-se à aeronave e embarcação, excluindo qualquer outra hipótese. Não há consenso.Meios violentos: força física, e não ofensa moral.Desânimo Terror Desordem Rendição Revolta Saque

Apatia diante da calamidade ou do perigo

Pavor generalizado

que leva à inação.

Ausência de ações

concatenadas com o fim comum.

Entregar-se ao inimigo.

Art. 149, CPM/69

Tomar para si ou para outrem,

objetos, por meio de

violência.6

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CULPÁVEL

IMPUTABILIDADEPOTENCIAL

CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE

EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

- Condição Mental (art. 48 CPM/69);

- Embriaguez fortuita ou por força maior (art. 49, CPM/69).

-Menoridade (art. 50, CPM/69);

Exclusão: Obediência Hierárquica. Condição

de Inferior.

- Coação Moral Irresistível (art.38, a

c/c art. 40 do CPM/69);

- Estado de Necessidade

Exculpante (art.39, CPM/69)

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IDENTIFICAÇÃO DE MATÉRIA DO DIREITO PENAL MILITARO FATO PRATICADO ESTÁ PREVISTO NA PARTE ESPECIAL DO

CÓDIGO PENAL MILITAR DE 1969?

AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME (SUJEITOS

ATIVO E PASSIVO, LUGAR E TEMPO) ESTÃO PREVISTAS

NAS HIPÓTESES DO ART. 9º DO CPM/69?

O SUJEITO ATIVO PODE SER

PROCESSADO E JULGADO PELA

JUSTIÇA MILITAR QUE APRECIARÁ O

DELITO?- Caso a resposta seja SIM para as três proposições, você estará diante de uma matéria do DIREITO PENAL MILITAR. Mas ainda não pode afirmar que estará diante de um CRIME MILITAR, pois nosso ordenamento jurídico prevê a análise da ANTIJURIDICIDADE e da CULPABILIDADE.

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Art. 9º. Crimes militares em tempos de paz.

Crimes propriamente / essencialmente militares: Art. 5º, LXI. Não existe descrição. Entende-se serem os crimes que só podem ser praticados por militares;

Crimes tipicamente militares: Tipificados / previstos somente no CPM. Podem ser praticados por civil ou militar.

Crimes impropriamente / acidentalmente militares: Previsto no CPM e no CP com igual descrição. Sujeito ativo: civil, militar da ativa, militar da reserva (remunerada ou não) ou militar reformado.

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INCISO IISUJEITO ATIVO CIRCUNSTÂNCIAS SUJEITO PASSIVO

Militar da ativa, da reserva ou reformado empregado na

administração militar (art. 12 CPM/69)

-

Militar da ativa, da reserva ou reformado empregado na

administração militar (art. 12 CPM/69)

Militar da ativa, da reserva ou reformado empregado na

administração militar (art. 12 CPM/69)

Lugar sujeito à administração militar. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado.

Militar da ativa, da reserva ou reformado empregado na

administração militar (art. 12 CPM/69)

Serviço / Razão de Função / Comissão / Formatura.

Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado.

Militar da ativa, da reserva ou reformado empregado na

administração militar (art. 12 CPM/69)

Períodos de manobras ou exercícios. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado.

Militar da ativa, da reserva ou reformado empregado na

administração militar (art. 12 CPM/69)

- Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar.

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INCISO IIISUJEITO ATIVO CIRCUNSTÂNCIAS SUJEITO PASSIVO

Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Patrimônio sob administração militar /

Ordem administrativa militar.

Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. Lugar sujeito à administração militar.

Militar da ativa / Funcionário de Ministério Militar ou JM no exercício

da função, em local sujeito à administração militar.

Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. -

Militar em Formatura / Prontidão / Vigilância / Observação /

Exploração / Acampamento / Acantonamento / Manobras

Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em função de natureza militar

desempenhando serviço de vigilância

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Arts. 29 a 47 do CPM/69;

Art. 29. Nexo de causalidade. › Devemos nos ater ao §2º que impõe a relevância da omissão

como causa, quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. Dever / posição de garante (legal, contratual e gerencial).

Art. 30. Crime consumado e crime tentado.Diferença CPM X CPB: aplicação facultativa da pena do crime consumado ao crime tentado, no caso de excepcional gravidade desse.

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Art. 31. Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz. O agente responde pelos atos já praticados.

Art. 32. Crime Impossível (Ineficácia absoluta do meio empregado ou absoluta impropriedade do objeto).

Art. 33. Dolo e Culpa (Diz-se o crime culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial, a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o, supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo);

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CONDUTA RESULTADO EXEMPLOS

Dolo Dolo Art. 209, §§1º e 2º (Lesão Corporal Leve e Grave)

Culpa Dolo Art. 206, §1º parte final (Homicídio Culposo)

Culpa CulpaArt. 268, §2º c/c Art. 277, parte final (Incêndio qualificado pelo

resultado)

Dolo Culpa Art. 209, §3º (Lesão Corporal qualificada)

Art. 34. Crimes qualificados / privilegiados pelo resultado:

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Art. 35. Erro de Direito (Ignorância ou erro de interpretação da norma, não confundir com o desconhecimento da norma. Precisa ser inevitável)

Art. 36. Erro de Fato (Falta de domínio da situação fática, devendo afastar o dolo e a culpa).

› Diferentes do CPB/40 que prevê o Erro de Tipo e Proibição.

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Art. 37. Erro sobre a pessoa e na execução do crime.

› A punição é a mesma do delito pretendido, inclusive quanto às características pessoais (oficial / comandante) da vítima.

› Duplicidade de resultado: Se a vítima é atingida juntamente com outras pessoas (erro), aplica-se a regra do art. 79 do CPM/69.

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Art. 38. Coação moral irresistível e Obediência Hierárquica.› CMI: sob coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade

de agir segundo a própria vontade. Na coação temos a presença de três sujeitos: Coator (quem coage), Coagido (quem sofre a coação) e Coacto (vítima naturalística).

› OH: Em estrita obediência a ordem direta de superior hierárquico, em matéria de serviços.

› Nos dois casos: responde pelo crime o autor da coação ou da ordem, contudo se a ordem do superior tem por objeto a prática de ato manifestamente criminoso, ou há excesso nos atos ou na forma da execução, é punível também o inferior.

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Uma ordem hierárquica pode ser de 3 espécies:→ Ordem Legal: não há crime, estão acobertados pela excludente de ilicitude do estrito cumprimento de dever legal;

→ Ordem Manifestamente Ilegal: existira concurso de pessoas entre o superior hierárquico e o subalterno. Ex: superior manda o funcionário matar alguém. Para o superior incidirá uma agravante genérica (art. 62, III, 1ª parte) e para o subalterno uma atenuante genérica (art. 65, II, ‘c’);

→ Ordem Não manifestamente Ilegal: é a ordem ilegal, mas de aparente legalidade. Ex: superior manda o subalterno prender alguém sem motivos legais. Somente o superior responderá pelo crime. O subalterno ficará isento de pena, ou seja, é caso de autoria mediata.

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Art. 39. Estado de Necessidade Exculpante: Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa.

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Art. 40. Nos crimes em que há violação do DEVER MILITAR, o agente não pode invocar coação irresistível senão quando física ou material.

Art. 41. Nos casos do Art.38, letras a (CMI) e b (OH), se era possível resistir à coação, ou se a ordem não era manifestamente ilegal; ou, no caso do Art. 39 (ENE), se era razoavelmente exigível o sacrifício do direito ameaçado, o juiz, tendo em vista as condições pessoais do réu, pode atenuar a pena.

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Art. 42. Antijuridicidade ou Ilicitude;

Art. 43. Estado de necessidade justificante;

Art. 44. Legítima defesa.

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Art. 45. O agente que, em qualquer dos casos de exclusão de crime, excede culposamente os limites da necessidade, responde pelo fato, se este é punível, a título de culpa.› Parágrafo único. Não é punível o excesso quando

resulta de escusável surpresa ou perturbação de ânimo, em face da situação.

Art. 46. O juiz pode atenuar a pena ainda quando punível o fato por excesso doloso.

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Art. 47. Deixam de ser elementos constitutivos do crime: › I - a qualidade de superior ou a de inferior,

quando não conhecida do agente;

II - a qualidade de superior ou a de inferior, a de oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou a de sentinela, vigia, ou plantão, quando a ação é praticada em repulsa a agressão.

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Arts. 48 a 52 do CPM/69; A imputabilidade é o nome dado ao

conjunto de condições do agente em entender o caráter ilícito de determinado fato.

O CPM, assim como o CPB, adota o sistema biopsicológico ou misto. Doença Mental ou Desenvolvimento Mental Retardado

(art. 48 CPM/69) e Desenvolvimento Mental Incompleto (Art. 50, CPM/69) – Biológicos. Vontade e capacidade para entender o ilícito – Psicológicos.

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Sistema Vicariante (CPM) ≠ Duplo Binário: NÃO se aplica PENA e MEDIDA DE SEGURANÇA. Contudo, no CPM/69 existe a previsão de MS para imputável.Imputável Semi-imputável Inimputável

Aplicação da pena conforme o tipo

penal.

Art.113, CPM. Aplica-se a pena, atenuada ou substituída por

internação.

Art. 112, CPM. Sentença Absolutória Imprópria. O acusado

é absolvido e caso revele

periculosidade aplica-se a medida de

segurança. 25

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INIMPUTABILIDADE:Embriaguez completa fortuita ou por força maior (art. 49, CPM/69). São três as fases da embriaguez: excitação (macaco), depressão (leão) e sono (porco).Não-acidental Acidental Patológica Pré-ordenadaPode ser culposa

ou voluntária. Pode ser completa (leão ou porco) ou

incompleta (macaco).

Caso Fortuito ou Força Maior.

Doença Mental. Dependência

Química.

O agente se coloca nesse estado para

cometer o delito.

Consequência: Não exclui a

imputabilidade.

Consequência: Exclui a

imputabilidade. Aplica-se art. 49, CPM/69 (redução da

pena de 1/3 a 2/3).

Consequência:Exclui a

imputabilidade. Aplica-se art. 48, c/c art.113

CPM/69 (internação

para tratamento).

Consequência:Além de não

excluir a imputabilidade,

tem pena agravada. Art.

70, II, c, CPM/69.26

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INIMPUTABILIDADE:Menoridade. CPM x ECA. Arts. 50, 51 e 52 – Revogação Tácita: o menor será sempre inimputável.

MENORIDADE

1) O menor de 18 anos não comete crime militar e sim ato infracional.

2) O registro do A.I. cabe do Delegado de Polícia

Civil.

3) A não-responsabilização penal não significa

impunidade. O militar adolescente será

responsabilizado de acordo com a lei penal

militar.4) A Justiça menorista

(Infância e Adolescência) poderá deixar de aplicar medida de proteção ou

socio-educativa, se entender substituí-las por

sanção disciplinar.

5) Havendo aplicação da internação, a mesma deverá ser feita em

estabelecimento adequado (quartel);

6) Postula-se a redução da maioridade penal, mas

ainda no mundo das ideias. Se houver a

alteração o melhor seria alterar o CPM/69.27

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DÚVIDAS?

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OBRIGADO!E-MAIL: [email protected]

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