11
P Enem 1. O número de indivíduos de certa população é representado pelo gráfico a seguir. Em 1975, a população tinha um tamanho aproximadamente igual ao de: a) 1960. c) 1967. e) 1980. b) 1963. d) 1970. 2. De acordo com reportagem sobre resultados recentes de estudos populacionais, [...] a população mundial deverá ser de 9,3 bilhões de pessoas em 2050. Ou seja, será 50% maior que os 6,1 bi- lhões de meados do ano 2000. [...] Essas são as principais conclusões do relatório Perspectivas da População Mundial – Revisão 2000, preparado pela Organização das Nações Unidas (ONU). [...] Apenas seis países respondem por quase metade desse aumento: Índia (21%), China (12%), Paquistão (5%), Nigéria (4%), Bangladesh (4%) e Indonésia (3%). Esses elevados índices de expansão contrastam com os dos países mais desenvolvidos. Em 2000, por exemplo, a população da União Europeia teve um aumento de 343 mil pessoas, enquanto a Índia alcançou esse mesmo cres- cimento na primeira semana de 2001. [...] Os Estados Uni- dos serão uma exceção no grupo dos países desenvolvidos. O país se tornará o único desenvolvido entre os 20 mais populosos do mundo. O ESTADO DE S. PAULO, 3 mar. 2001. Considerando as causas determinantes de crescimento po- pulacional, pode-se afirmar que: a) na Europa, altas taxas de crescimento vegetativo expli- cam o seu crescimento populacional em 2000. b) nos países citados, baixas taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida são as responsáveis pela tendência de crescimento populacional. c) nos Estados Unidos, a atração migratória representa um importante fator que poderá colocá-lo entre os paí- ses mais populosos do mundo. d) nos países citados, altos índices de desenvolvimento humano explicam suas altas taxas de natalidade. e) nos países asiáticos e africanos, as condições de vida favorecem a reprodução humana. 3. A figura a seguir apresenta dados percentuais que integram os Indicadores Básicos para a Saúde, relativos às principais causas de mortalidade de pessoas do sexo masculino. Brasil: mortalidade proporcional em relação às principais causas (%) no sexo masculino, em faixas etárias selecionadas – 2004 Adap.: Ministério da Saúde/SUS. Imagens: Cassiano Röda/Arquivo da editora 1 / 11 QUESTÕES E TESTES GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados. População UNIDADE 7

GGB Testes de Vestibular-Populacao

Embed Size (px)

Citation preview

P Enem

1. O número de indivíduos de certa população é representado pelo gráfico a seguir.

Em 1975, a população tinha um tamanho aproximadamente igual ao de:

a) 1960. c) 1967. e) 1980.

b) 1963. d) 1970.

2. De acordo com reportagem sobre resultados recentes de estudos populacionais,

[...] a população mundial deverá ser de 9,3 bilhões de pessoas em 2050. Ou seja, será 50% maior que os 6,1 bi-lhões de meados do ano 2000. [...] Essas são as principais conclusões do relatório Perspectivas da População Mundial – Revisão 2000, preparado pela Organização das Nações Unidas (ONU). [...] Apenas seis países respondem por quase metade desse aumento: Índia (21%), China (12%), Paquistão (5%), Nigéria (4%), Bangladesh (4%) e Indonésia (3%).

Esses elevados índices de expansão contrastam com os dos países mais desenvolvidos. Em 2000, por exemplo, a população da União Europeia teve um aumento de 343 mil pessoas, enquanto a Índia alcançou esse mesmo cres-cimento na primeira semana de 2001. [...] Os Estados Uni-dos serão uma exceção no grupo dos países desenvolvidos. O país se tornará o único desenvolvido entre os 20 mais populosos do mundo.

O ESTADO DE S. PAULO, 3 mar. 2001.

Considerando as causas determinantes de crescimento po-pulacional, pode-se afirmar que:

a) na Europa, altas taxas de crescimento vegetativo expli-cam o seu crescimento populacional em 2000.

b) nos países citados, baixas taxas de mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida são as responsáveis pela tendência de crescimento populacional.

c) nos Estados Unidos, a atração migratória representa um importante fator que poderá colocá-lo entre os paí-ses mais populosos do mundo.

d) nos países citados, altos índices de desenvolvimento humano explicam suas altas taxas de natalidade.

e) nos países asiáticos e africanos, as condições de vida favorecem a reprodução humana.

3. A figura a seguir apresenta dados percentuais que integram os Indicadores Básicos para a Saúde, relativos às principais causas de mortalidade de pessoas do sexo masculino.

Brasil: mortalidade proporcional em relação às principais causas (%) no sexo masculino, em faixas etárias selecionadas – 2004

Adap.: Ministério da Saúde/SUS.

Imag

ens:

Cas

sian

o R

öda/

Arq

uivo

da

edito

ra

1 / 11

Questões e testes

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

PopulaçãoUnidadE 7

Causas externas

- M1 agressões

- M2 acidentes de trânsito

- M3 causas externas de intenção indeterminada

- M4 lesões autoprovocadas voluntariamente

- M5 afogamentos e submersões acidentais

doenças do aparelho circulatório

- M6 doenças isquêmicas do coração

- M8 doenças cardiovasculares

- M9 outras doenças cardíacas

doenças do aparelho respiratório

- M10 doenças crônicas das vias aéreas inferiores

- M11 pneumonia

doenças do aparelho digestivo

- M7 doenças do fígadoAdap.: <tabnet.datasus.gov.br>.

Com base nos dados, conclui-se que:

a) a proporção de mortes por doenças isquêmicas do cora-ção é maior na faixa etária de 30 a 59 anos que na faixa etária dos 60 anos ou mais.

b) pelo menos 50% das mortes na faixa etária de 15 a 29 anos ocorrem por agressões ou por causas externas de intenção indeterminada.

c) as doenças do aparelho circulatório causam, na faixa etária de 60 anos ou mais, menor número de mortes que as doenças do aparelho respiratório.

d) uma campanha educativa contra o consumo excessivo de bebidas alcoólicas teria menor impacto nos indicadores de mortalidade relativos às faixas etárias de 15 a 59 anos que na faixa etária de 60 anos ou mais.

e) o Ministério da Saúde deve atuar preferencialmente no combate e na prevenção de doenças do aparelho respira-tório dos indivíduos na faixa etária de 15 a 59 anos.

4. Leia o texto I de Josué de Castro, publicado em 1947.

O Brasil, como país subdesenvolvido, em fase de acele-rado processo de industrialização não conseguiu ainda se libertar da fome.

Os baixos índices de produtividade agrícola se consti-tuíram como fatores de base no condicionamento de um abastecimento alimentar insuficiente e inadequado às ne-cessidades alimentares do nosso povo.

CASTRO, Josué de. Geografia da fome. Texto adaptado.

Leia o texto II sobre a fome no Brasil, publicado em 2001.

Uma das evidências contidas no mapa da fome consis-te na constatação de que o problema alimentar no Brasil não reside na disponibilidade e produção interna de grãos e dos produtos tradicionalmente consumidos no País, mas antes no descompasso entre o poder aquisitivo de ampla parcela da população e o custo de aquisição de uma quan-tidade de alimentos compatível com as necessidades do trabalhador e de sua família.

Disponível em: <www.mct.gov.br>.

Comparando os textos I e II podemos concluir que a persis-tência da fome no Brasil resulta principalmente:

a) da renda insuficiente dos trabalhadores.

b) de uma rede de transporte insuficiente.

c) da carência de terras produtivas.

d) do processo de industrialização.

e) da pequena produção de grãos.

5. a vida na rua como ela é

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU, uma pes-quisa nacional sobre a população que vive na rua, tendo sido ouvidas 31 922 pessoas em 71 cidades brasileiras. Nesse levantamento, constatou-se que a maioria dessa população sabe ler e escrever (74%), que apenas 15,1% vivem de esmolas e que, entre os moradores de rua que ingressaram no ensino superior, 0,7% se diplomou. Ou-tros dados da pesquisa são apresentados nos quadros a seguir.

Por que vive na rua?

Escolaridade

Adap.: ISTOÉ, 7 maio 2008. p. 21.

As informações apresentadas no texto são suficientes para se concluir que:

a) as pessoas que vivem na rua e sobrevivem de esmolas são aquelas que nunca estudaram.

b) as pessoas que vivem na rua e cursaram o ensino fun-damental, completo ou incompleto, são aquelas que sabem ler e escrever.

c) existem pessoas que declararam mais de um motivo para estarem vivendo na rua.

d) mais da metade das pessoas que vivem na rua e que ingressaram no ensino superior se diplomou.

e) as pessoas que declararam o desemprego como mo-tivo para viver na rua também declararam a decepção amorosa.

Imag

ens:

Cas

sian

o R

öda/

Arq

uivo

da

edito

ra

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 2 / 11

6. A tabela a seguir apresenta dados referentes à mortali-dade infantil, à porcentagem de famílias de baixa renda com crianças menores de 6 anos e às taxas de analfa-betismo das diferentes regiões brasileiras e do Brasil como um todo.

Regiões do Brasil

Mortalidade infantil*

Famílias de baixa renda

com crianças menores de

6 anos (em %)

Taxa de analfabetismo

em maiores de 15 anos

(em %)

Norte 35,6 34,5 12,7

Nordeste 59,0 54,9 29,4

Sul 22,5 22,4 8,3

Sudeste 25,2 18,9 8,6

Centro- -Oeste 25,4 25,5 12,4

Brasil 36,7 31,8 14,7

FOLHA DE S.PAULO, 11 mar. 1999.

* A mortalidade infantil indica o número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade para cada grupo de 1 000 crianças que

nasceram vivas.

Suponha que um grupo de alunos recebeu a tarefa de pesquisar fatores que interferem na manutenção da saúde ou no desenvolvimento de doenças. O primeiro grupo deveria colher dados que apoiassem a ideia de que se combatendo agentes biológicos e químicos se garante a saúde. Já o segundo grupo deveria coletar in-formações que reforçassem a ideia de que a saúde de um indivíduo está diretamente relacionada à sua condi-ção socioeconômica.

Os dados da tabela podem ser utilizados apropriadamente para: a) apoiar apenas a argumentação do primeiro grupo. b) apoiar apenas a argumentação do segundo grupo. c) refutar apenas a posição a ser defendida pelo segundo

grupo. d) apoiar a argumentação dos dois grupos. e) refutar as posições a serem defendidas pelos dois grupos.

7. A tabela a seguir apresenta algumas das principais causas de mortes no Brasil, distribuídas por região.

Taxa por 10 000 habitantes

Brasil Região K

Região X

Região W

Região Y

Região Z

Causas mal definidas 9 5 15 8 6 6

Causas externas 7 8 5 5 7 9

neoplasias (cânceres) 6 5 3 3 9 9

doenças respiratórias 6 4 3 2 8 7

Ministério da Saúde, 1996.

São conhecidas ainda as seguintes informações sobre as causas de óbitos:

• A dificuldade na obtenção de informações, a falta de notificação e o acesso precário aos serviços de saúde são fatores relevantes na contabilização dos óbitos por causas mal definidas.

• O aumento da esperança de vida faz com que haja cada vez mais pessoas com maiores chances de desenvolver algum tipo de câncer.

• As mortes por doenças do aparelho respiratório estão estreitamente associadas à poluição nos grandes cen-tros urbanos.

• Os acidentes de trânsito e os assassinatos repre-sentam a quase totalidade das mortes por causas externas.

• A região Norte é a única que apresenta todas as taxas por 10 000 habitantes abaixo da taxa média brasileira.

Levando em consideração essas informações e o panorama social, econômico e ambiental do Brasil, pode-se concluir que as regiões K, X, W, Y e Z da tabela indicam, respectiva-mente, as regiões:

a) Sul, Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

b) Centro-Oeste, Sudeste, Norte, Nordeste e Sul.

c) Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste.

d) Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste.

e) Norte, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Sul.

8. Depois de estudar as migrações, no Brasil, você lê o seguin-te texto:

O Brasil, por suas características de crescimento eco-nômico, e apesar da crise e do retrocesso das últimas dé-cadas, é classificado como um país moderno. Tal conceito pode ser, na verdade, questionado se levarmos em conta os indicadores sociais: o grande número de desempre-gados, o índice de analfabetismo, o déficit de moradia, o sucateamento da saúde, enfim, a avalanche de brasi-leiros envolvidos e tragados num processo de repetidas migrações [...]

VALIN. Migrações: da perda de terra à exclusão social. São Paulo: Atual, 1996. Texto adaptado.

Analisando os indicadores citados no texto, você pode afir-mar que:

a) o grande número de desempregados no Brasil está exclusivamente ligado ao grande aumento da popu-lação.

b) existe uma “exclusão social”, que é resultado da gran-de concorrência existente entre a mão de obra quali-ficada.

c) o déficit de moradia está intimamente ligado à falta de espaços nas cidades grandes.

d) os trabalhadores brasileiros não qualificados engros-sam as fileiras dos “excluídos”.

e) por conta do crescimento econômico do país, os traba-lhadores pertencem à categoria de mão de obra quali-ficada.

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 3 / 11

9. Em reportagem sobre crescimento da população brasi-leira, uma revista de divulgação científica publicou tabela com a participação relativa de grupos etários na população brasileira, no período de 1970 a 2050 (projeção), em três faixas de idade: abaixo de 15 anos; entre 15 e 65 anos; e acima de 65 anos.

Admitindo-se que o título da reportagem se refira ao grupo etário cuja população cresceu sempre, ao longo do período registrado, um título adequado poderia ser:

a) “O Brasil de fraldas”.

b) “Brasil: ainda um país de adolescentes”.

c) “O Brasil chega à idade adulta”.

d) “O Brasil troca a escola pela fábrica”.

e) “O Brasil de cabelos brancos”.

10. A tabela apresenta a taxa de desemprego dos jovens entre 15 e 24 anos estratificada com base em diferentes catego-rias.

Região Homens Mulheres

Norte 15,3 23,8

Nordeste 10,7 18,8

Centro-Oeste 13,3 20,6

Sul 11,6 19,4

Sudeste 16,9 25,7

Grau de instrução

Menos de 1 ano 7,4 16,1

De 1 a 3 anos 8,9 16,4

De 4 a 7 anos 15,1 22,8

De 8 a 10 anos 17,8 27,8

De 11 a 14 anos 12,6 19,6

Mais de 15 anos 11,0 7,3

PNAD/IBGE, 1998.

Considerando apenas os dados anteriores e analisando as características de candidatos a emprego, é possível concluir que teriam menor chance de consegui-lo:

a) mulheres, concluintes do ensino médio, moradoras da cidade de São Paulo.

b) mulheres, concluintes de curso superior, moradoras da cidade do Rio de Janeiro.

c) homens, com curso de pós-graduação, moradores de Manaus.

d) homens, com dois anos de ensino fundamental, morado-res de Recife.

e) mulheres, com ensino médio incompleto, moradoras de Belo Horizonte.

11. O gráfico mostra a porcentagem da força de trabalho brasi-leira em 40 anos, com relação aos setores agrícola, de ser-viços e industrial/mineral.

A leitura do gráfico permite constatar que:

a) em 40 anos, o Brasil deixou de ser essencialmente agrí-cola para se tornar uma sociedade quase que exclusiva-mente industrial.

b) a variação da força de trabalho agrícola foi mais acentu-ada no período de 1940 a 1960.

c) por volta de 1970, a força de trabalho agrícola tornou-se equivalente à industrial e de mineração.

d) em 1980, metade dos trabalhadores brasileiros consti-tuía a força de trabalho do setor agrícola.

e) de 1960 a 1980, foi equivalente o crescimento percentu-al de trabalhadores nos setores industrial/mineral e de serviços.

12. O quadro abaixo mostra a taxa de crescimento natural da população brasileira no século XX.

Período Taxa anual média de crescimento natural (%)

1920-1940 1,90

1940-1950 2,40

1950-1960 2,99

1960-1970 2,89

1970-1980 2,48

1980-1991 1,93

1991-2000 1,64

Anuários Estatísticos do Brasil (IBGE).

Analisando os dados podemos caracterizar o período entre:

a) 1920 e 1960, como de crescimento do planejamento fa-miliar.

b) 1950 e 1970, como de nítida explosão demográfica.

c) 1960 e 1980, como de crescimento da taxa de fertilidade.

d) 1970 e 1990, como de decréscimo da densidade demo-gráfica.

e) 1980 e 2000, como de estabilização do crescimento de-mográfico.

Cas

sian

o R

öda/

Arq

uivo

da

edito

ra

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 4 / 11

P Questões de vestibulares

1. (Uerj-RJ) Cerca de 200 milhões de pessoas (3% da população mundial) não vivem em seus países de origem.

Principais fluxos migratórios no final do século XX e início do século XXi

km0 3 400

1

1 1

11

1

1

11

1

13

33 3

3 3

3

2Procedentesda China

México

ColômbiaEquador

Bolívia

PeruBrasil

1Procedentesdo Sudeste

Asiático

AméricaCentral

e Caribe

EuropaOcidental

Áfricado Sul

África Centrale Austral

PenínsulaIndostânica

Austrália

Paísesdo Golfo

SudesteAsiático

Coreiado Sul

China

Turquia

Sudão

Somália

Japão

AméricaAnglo-Saxônica

Principais regiões dedestino de imigrantes

Principais regiões desaída de imigrantes

Principais fluxos

Adap.: ENCICLOPÉDIA do estudante: Geografia Geral. São Paulo: Moderna, 2008.

Allm

aps/

Arq

uivo

da

edito

ra

P Testes de vestibulares

1. (PUC-SP) População mundial, 400 a.C. a 2006 em bilhões de habitantes

INED: População e Sociedades.

Observando o gráfico e tendo como referência a escala mundial, pode-se afirmar corretamente que:a) a aceleração do crescimento populacional no mundo, a

partir de 1500, deve-se ao povoamento das Américas, até então continentes desabitados.

b) ao grande crescimento populacional nos séculos XVII e XVIII seguiu-se um colapso no abastecimento alimentar, como previra Malthus.

Cas

sian

o R

öda/

Arq

uivo

da

edito

ra

c) o lento crescimento durante a maior parte da história deu-se graças a formas culturais de controle da natali-dade, abandonadas com a modernidade.

d) a população multiplicou-se mais de 4 vezes no último sé-culo, graças ao grande aumento da capacidade produtiva das sociedades humanas.

e) a aceleração notada no último século resume-se ao cres-cimento populacional nos países pobres, como pode-se deduzir pelo gráfico.

2. (UFPE-PE) Verifique os dados apresentados na tabela a seguir.

País Crescimento demográfico

(% anual) idH analfabetismo

(%) Expectativa

de vida M/F*

1 2,4 0,519 25 49/54 2 2,4 0,219 80,8 45/47 3 3 0,252 64,5 48/51 4 2,2 0,295 45,1 42/45 5 0,6 0,960 76/82

*M/F (Masculino/Feminino).

Tomando-se por base esses indicadores sociais e econômi-cos, é correto afirmar que: a) desses países, apenas dois têm economia desenvolvida. b) os países 1 e 5 devem estar situados na Europa Ocidental. c) o país 4 encontra-se numa fase de recessão. d) os países 2 e 3 devem possuir um sistema econômico so-

cialista. e) o país 5 é o único que possui uma economia desenvolvida.

Do ponto de vista do nível de desen-volvimento do país de origem e do país de destino, distinguem-se na atualidade três tipos de fluxos migra-tórios, identificados no mapa com os números 1, 2 e 3.

Identifique dois desses movimentos populacionais e aponte a caracterís-tica principal do perfil do trabalhador migrante que participa de cada um deles.

2. (Uerj-RJ) Do ponto de vista da mobilidade humana, assistimos a dois movimentos da força de trabalho no mundo globalizado: os que querem migrar, mas estão impedidos de circular livremente, e os que desejam permanecer, mas são forçados ou induzi-dos ao deslocamento.

Sobre os fluxos migratórios na escala planetária, indique:a) uma dificuldade para as populações que desejam migrar;b) dois fatores que levam ao deslocamento compulsório de populações.

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 5 / 11

3. (PUC-MG) A tabela da U.S. CENSUS Bureau procura ilustrar o ritmo do crescimento vegetativo das populações que eles consi-deram de países desenvolvidos e subdesenvolvidos da segunda metade do século XX, estimando sua evolução até o ano de 2010.

Evolução do crescimento vegetativo (%)*

Países desenvolvidos Países subdesenvolvidos

ano Taxa de natalidade

Taxa de mortalidade

Crescimento vegetativo

Taxa de natalidade

Taxa de mortalidade

Crescimento vegetativo

1950 25,1 11,1 1,40 42,5 16,9 2,56 1960 19,5 8,7 1,08 44,6 16,8 2,78 1970 18,1 8,5 0,95 41,2 12,9 2,83 1980 15,1 8,5 0,65 36,5 12,9 2,36 1990 13,8 9,5 0,43 28,8 9,2 1,96 2000 11,2 10,2 0,09 23,7 8,6 1,50 2003 11,1 10,3 0,09 22,7 8,5 1,42 2010** 11,1 10,5 0,06 21,5 8,3 1,32

U.S.CENSUS Bureau. Pesquisa em: International data base: Disponível em: <www.census.gov>. Acesso em: 10 fev. 2005. Org. pelos autores.* % por mil habitantes.

** estimativa.

Analisando-se os dados da tabela, é CORRETO concluir que:

a) nos dois grupos de países, observa-se uma queda sis-temática das taxas de natalidade e mortalidade, o que explica a redução do crescimento vegetativo.

b) nos países subdesenvolvidos, as quedas das taxas de natalidade e mortalidade são persistentes, enquanto no grupo de países desenvolvidos a elevação gradual da mortalidade vem reduzindo o ritmo de queda do cresci-mento vegetativo.

c) há uma estabilização dos padrões de natalidade e morta-lidade em todo o mundo, neutralizando as diferenciações da dinâmica demográfica nos dois grupos de países.

d) a natalidade continua elevada nos países subdesenvolvi-dos, apesar da permanente queda das taxas de mortali-dade em todo o mundo.

4. (FGV-SP) Considere o mapa a seguir:

a crise alimentar em 2008

OCEANOPACÍFICO

Círculo Polar Ártico

Trópico de Capricórnio

Trópico de Câncer

Equador

OCEANOPACÍFICO

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOÍNDICO

Países com grave crise alimentar

Países com pelo menos 15% de subnutridos km

(no Equador)

0 4600

FAO.

A leitura do mapa e os conhecimentos sobre as condições socioeconômicas do mundo atual permitem afirmar que:

a) a redução dos estoques disponíveis de terras aráveis, em várias partes do mundo, tem sido responsabilizada pela atual crise alimentar.

b) a sensível diminuição da pobreza crônica, na Ásia e na África, aumentou a demanda por alimentos e, por isso, a escassez.

Allm

aps/

Arq

uivo

da

edito

ra

c) a existência de minifúndios improdutivos aliada à proli-feração de conflitos nos países produtores de alimentos são as principais causas da fome aguda no mundo.

d) a forte expansão das áreas de cultivos destinados à pro-dução de biocombustíveis, sobretudo na África, é apon-tada como causa da crise de fome.

e) o aumento da demanda de alimentos em alguns países e o encarecimento dos transportes pelo elevado preço do petróleo estão entre os fatores responsáveis pela fome.

5. (UFPE-PE) Leia atentamente o texto a seguir.

A população, sem limitações, aumenta em propor-ção geométrica. Os meios de subsistência aumentam em proporção aritmética. Um pequeno conhecimento dos números mostrará a imensidade do primeiro poder em comparação com o segundo. Pela lei de nossa nature-za que torna o alimento necessário à vida do homem, os efeitos dessas forças desiguais devem ser mantidos em pé de igualdade.

O texto acima refere-se a uma concepção:

a) neoliberal. d) marxista-leninista.

b) neomarxista. e) malthusiana.

c) possibilista.

6. (FGV-SP)Dentre os 50 países mais pobres do mundo, classifica-

dos segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimen-to (PNUD), 33 estão situados nessa região. Desnutrição, pobreza, analfabetismo e condições sanitárias precárias exemplificam o lado perverso da globalização, que amplia o crescimento das desigualdades no mundo.

Disponível em: <www.mondediplomatique.fr/cartes/pauvreteindimdv51>. Texto adaptado.

O texto refere-se:

a) ao Sudeste Asiático. d) à América Latina.

b) à Ásia Meridional. e) à África do Norte.

c) à África Subsaariana.

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 6 / 11

7. (Fuvest-SP) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador do nível de desenvolvimento socioeconômi-co de um dado país que leva em conta, simultaneamente, diversos aspectos, tais como expectativa de vida, índice de mortalidade infantil, grau de escolaridade e poder de compra da população. A relação entre o consumo anual de energia “per capita” (TEP) e o IDH, em vários países, está indicada no gráfico a seguir, no qual cada ponto representa um país.

Consumo anual per capita de energia e o idH

Com base nesse conjunto de dados, pode-se afirmar que:

a) o IDH cresce linearmente com o consumo anual de energia “per capita”.

b) o IDH aumenta, quando se reduz o consumo anual de energia “per capita”.

c) a variação do IDH entre dois países é inferior a 0,2 den-tre aqueles cujo consumo anual de energia “per capita” é maior que 4 TEP.

d) a obtenção de IDH superior a 0,8 requer consumo anual de energia “per capita” superior a 4 TEP.

e) o IDH é inferior a 0,5 para todos os países com consumo anual de energia “per capita” menor que 4 TEP.

8. (UFPR-PR) Sobre a estrutura etária da população, é cor-reto afirmar que:

I. Nos países industrializados europeus, tanto a taxa de natalidade quanto a de mortalidade são muito baixas, e a diferença entre elas é muito pequena, até mesmo nula.

II. Os países desenvolvidos mais recentemente, como Aus-trália e Japão, apresentam altas taxas de natalidade e alto crescimento vegetativo.

III. Suécia, Reino Unido e França são países onde se regis-tra elevada expectativa de vida.

IV. A maioria dos países subdesenvolvidos não industriali-zados apresenta elevadas taxas de natalidade e de mor-talidade, com elevado crescimento vegetativo.

V. Nos países subdesenvolvidos que iniciaram um proces-so de industrialização após a Segunda Guerra Mundial, verificaram-se, entre 1950 e 1970, baixas taxas de nata-lidade e de mortalidade.

São corretas as afirmações:

a) II, III e IV. d) I, III e IV.

b) I, III, IV e V. e) Todas.

c) I, II, III e IV.

9. (Unifesp-SP) A União Europeia adotou leis que dificultam a imigração nos últimos anos. Porém, no passado, a Europa:

a) recepcionou comunistas e anarquistas perseguidos pe-los bolcheviques, após a Revolução Russa.

b) abrigou milhares de refugiados políticos japoneses, que fugiram após a Segunda Guerra.

c) extraditou judeus do continente para Israel, durante a supremacia do período nazi-fascista.

d) expulsou nórdicos para as franjas do continente europeu, apesar do calor na faixa mediterrânea.

e) enviou milhares de europeus pobres a outras partes do mundo, em especial para a América.

10. (Uerj-RJ) Cresce a proporção de latinos nos EUa

Já se sabe que a população latina está mudando a face dos Estados Unidos, e os números confirmam: a cada 30 segundos nasce no país uma pessoa dessa origem. Os la-tinos são 14,2% da população, 40,5 milhões de pessoas. De acordo com os dados do censo americano, os latinos representam o segmento mais jovem.

MARRERO, Pilar. Disponível em: <http://politicainternacional-jorge.blogspot.com>. Texto adaptado.

O texto faz referência ao aumento da proporção de hispâni-cos na população estadunidense.

Além da imigração elevada, esse aumento é consequência direta do seguinte aspecto demográfico característico desse grupo:

a) estrutura etária associada a altas taxas de natalidade.

b) taxa de emigração marcada por percentual elevado de idosos.

c) população economicamente ativa concentrada nas áreas rurais.

d) altas taxas de mortalidade masculina gerada por condi-ções precárias de trabalho.

11. (Unirio-RJ) A partir da Segunda Guerra Mundial, as mi-grações internacionais passaram por importantes mudan-ças. Novas correntes migratórias foram surgindo, impul-sionadas pelas condições existentes tanto nos países de origem quanto nos países de destino dos migrantes. Nesse quadro, os Estados Unidos foram se firmando como o país que mais recebe imigrantes, o que o obriga a repensar se-guidamente sua política imigratória:

A política imigratória em vigor nos Estados Unidos:

a) coíbe a entrada de imigrantes qualificados que disputam empregos no mercado de trabalho, que desde o esgota-mento do modelo de desenvolvimento fordista, na década de 1970, está em crise.

b) atende às necessidades de mão de obra das fazendas do sudoeste do país e das atividades terciárias das cidades da Califórnia e controla as levas de clandestinos que en-tram pela fronteira com o México.

Cas

sian

o R

öda/

Arq

uivo

da

edito

ra

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 7 / 11

c) contém os fluxos de imigrantes oriundos do leste eu-ropeu e dos países da Ásia, abalados pelos recentes conflitos internos que se originaram por razões étnicas, políticas e territoriais.

d) estimula a entrada dos “não documentados”, pois estes constituem uma importante parcela de mão de obra ba-rata e apta para desempenhar as tarefas que os norte--ame ri ca nos não estão dispostos a executar.

e) impede a entrada de clandestinos, acusados de tirar os empregos dos norte-americanos, mas atrai especialis-tas estrangeiros para atender às necessidades das em-presas de alta tecnologia.

12. (UEL-PR) Com base nos conhecimentos sobre a distribui-ção de renda na escala mundial, considere as afirmativas a seguir.

I. No início do século XXI, cerca de 2,8 bilhões de pessoas – duas entre cada cinco no planeta – sobreviviam com menos de US$ 2 por dia, o que as Nações Unidas e o Banco Mundial consideram como mínimo para atender às necessidades básicas.

II. Também no início do século XXI, aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas viviam sob “extrema pobreza”, medida por uma renda diária média de US$ 1.

III. Na América Latina, em termos absolutos, as pessoas em condições de extrema pobreza residentes em zonas rurais superam numericamente aquelas que residem nas zonas urbanas.

IV. A África Subsaariana tem ficado essencialmente à mar-gem da prosperidade vivida pela maior parte do mundo nas últimas décadas.

Assinale a alternativa CORRETA.

a) Somente as afirmativas I e III são corretas.

b) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

c) Somente as afirmativas I e II são corretas.

d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.

e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

13. (UFSCar-SP) Considere as duas afirmativas seguintes, sobre a demarcação das terras indígenas no Brasil, e assi-nale a alternativa mais adequada para interpretá-las.

I. “Os indígenas precisam, para manter a sua cultura e o seu modo de vida, de muito mais terras do que nós, os civilizados.”

II. “Os índios não precisam de tanta terra e os que defen-dem a demarcação de enormes áreas para eles na reali-dade estão querendo criar enclaves dentro do país.”

a) A afirmativa I usa o nacionalismo como argumento para se evitar a demarcação de terras indígenas.

b) A afirmativa II defende a demarcação das terras indíge-nas com o argumento de que esses enclaves seriam po-sitivos para a economia nacional.

c) As afirmativas I e II se complementam: ambas defendem a demarcação das terras indígenas com bom senso.

d) A afirmativa I é desfavorável à demarcação de enormes áreas como reservas indígenas, ao passo que a II defende essa demarcação desde que não seja em zonas de fron-teiras.

e) A afirmativa I defende a demarcação das terras indíge-nas, mesmo que enormes, e a II critica esse procedi-mento.

14. (ibmec-RJ) Verifica-se uma importante transição demo-gráfica no Brasil, especialmente nas últimas duas décadas, o que podemos comprovar na análise dos resultados do Censo 2000, promovido pelo IBGE. Sobre a análise desses resultados é INCORRETO afirmar que:

a) O crescimento substancial das populações rurais, aliado a uma progressiva deteriorização da qualidade de vida nos centros urbanos, aumentou a pressão e a necessi-dade de aceleramento da reforma agrária.

b) Houve uma significativa redução da população jovem, estreitando a base da pirâmide etária.

c) A constatação da redução acentuada das taxas de nata-lidade provocou a redução das taxas de fecundidade.

d) O aumento da chamada expectativa de vida aumentou a participação dos idosos na composição de nossa popu-lação.

e) A disputa cada vez mais acirrada por vagas no mercado de trabalho é o resultado direto do aumento do número de adultos na composição de nossa estrutura social.

15. (UFRGS-RS) Observe a tabela a seguir, que apresenta a razão de sexo da população idosa no Brasil.

anosPopulação de idosos

(em mil)Proporção no total da

população (%)Homens Mulheres Homens Mulheres

1950 715 891 2,7 3,31960 1 068 1 315 2,9 3,61970 1 614 1 918 3,4 4,01980 2 378 2 677 3,9 4,41990 2 886 3 505 3,9 4,72000 3 790 4 919 4,5 5,72010 5 094 6 893 5,4 7,12020 7 509 10 345 7,3 9,72030 11 105 15 476 10,1 13,42040 14 131 20 052 12,3 16,52050 17 560 24 683 14,8 19,7

Com base nos dados da tabela, assinale a alternativa correta.

a) Mantendo-se as esperadas ampliações da expectati-va de vida da população brasileira e o significado dife-rencial de mortalidade por sexo, pode-se esperar uma crescente feminização do envelhecimento populacional.

b) Mantendo-se o baixo diferencial de mortalidade por sexo, pode-se esperar uma crescente feminização do envelhecimento populacional.

c) A expectativa de uma crescente feminização do enve-lhecimento populacional está relacionada com um baixo diferencial de mortalidade por sexo.

d) O contingente de mulheres, que em 1950 era 5% maior que o dos homens, deverá ser 15% maior que o dos ho-mens em 2050.

e) O crescente desequilíbrio na expectativa de vida entre homens e mulheres está relacionado com o acentuado processo migratório, da região Nordeste para a fronteira oeste do Brasil, ocorrido no século XX.

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 8 / 11

16. (UFPB-PB) O Brasil está passando por uma transição demográfica, conforme mostra o gráfico a seguir.

Brasil: evolução das porcentagens de crianças/jovens e de idosos – 1940-2020

Adap.: SÍNTESE de indicadores sociais 2002. Rio de Janeiro: IBGE, 2003. p. 63.

Cas

sian

o R

öda/

Arq

uivo

da

edito

ra

Observando o gráfico, pode-se afirmar que essa transição teve uma aceleração maior, a partir da década de 1970, oca-sionada por fator(es) como:

I. A diminuição das taxas de natalidade e mortalidade.

II. Os progressos da medicina.

III. A aceleração da migração para as cidades, melhorando a qualidade de vida da população.

IV. O aumento do crescimento vegetativo da população.

Estão corretas apenas:

a) I e II. c) II e IV. e) III e IV.

b) I e III. d) II e III.

17. (UFPE-PE) As afirmativas a seguir referem-se a alguns aspectos relacionados à população brasileira. Quais as que estão corretamente formuladas?

1. O exame da dinâmica populacional brasileira permite que se chegue à conclusão de que o ritmo de cresci-mento populacional não tem sido regular.

2. O grande aumento da população brasileira, na última metade do século XIX e primeiras décadas do século XX, correspondeu à época de grande afluência de imigran-tes ao País.

3. O principal fator de crescimento da população brasilei-ra, no século XX, foi a imigração internacional, em face do avanço da indústria automobilística.

4. A região Sudeste, desde a sua ocupação agrícola, carac-teriza-se pelo elevado crescimento demográfico, decor-rente, em parte, da sua condição de centro de atração às migrações internas.

5. No Sul do Brasil, uma área bem povoada corresponde às antigas terras florestais do Planalto Meridional ocu-padas por colonos europeus.

Estão corretas apenas:

a) 1 e 3. d) 1 e 4.

b) 3 e 4. e) 1, 2, 4 e 5.

c) 2 e 5.

18. (UPM-SP) Com base na tabela, e considerando o cresci-mento natural da população brasileira, observe as afirma-ções a seguir e assinale a alternativa correta.

décadaMédia da taxa de natalidade

(por mil)

Média da taxa de

mortalidade (por mil)

Crescimento natural

1940 44,0 25,3 1,87

1960 44,0 15,0 2,90

1980 31,2 9,0 2,22

2000 18,2 6,6 1,16

2020 (estimativa) 15,0 6,0 0,90

IBGE

I. Nas décadas de 1940 e 1960, as taxas de mortalida-de eram elevadas em virtude das precárias condições médico-sanitárias, da escassez de remédios e vacinas e da falta de infraestrutura nos serviços de saneamento básico.

II. A diminuição da taxa de mortalidade, entre as décadas de 1980 e 2000, ocorreu de forma gradativa, em virtude da lenta urbanização, diante das dificuldades do Brasil em industrializar-se nesse período.

III. A partir da década de 1940, o declínio da taxa de na-talidade teve relação direta, e também indireta, com a urbanização e com a industrialização.

IV. Os fatores inibidores de natalidade, típicos do meio ur-bano, como acesso a métodos anticoncepcionais, entre outros, somente serão efetivados, a partir da década de 2020, quando se projeta, realmente, um crescimento natural baixo.

a) Somente I e II estão corretas.

b) Somente II e III estão corretas

c) Somente I e III estão corretas.

d) Somente I e IV estão corretas.

e) I, II, III e IV estão corretas.

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 9 / 11

19. (PUC-RS) Responder à questão com base nas afirmativas referentes à organização demográfica do Brasil.

I. O Brasil está entre os dez países com maior desigualda-de social do mundo.

II. A taxa de fecundidade do Brasil está em torno de 4,3 fi-lhos por mulher, e a taxa de fertilidade está diminuindo.

III. Os dados referentes ao IDH possibilitam localizar o Bra-sil no grupo de países situados na faixa de 0,8 a 1,0.

IV. Desde a década de 1950, a população absoluta do Brasil está diminuindo, graças às políticas governamentais de controle da natalidade.

As afirmativas corretas são, apenas:

a) I e II. d) II, III e IV.

b) I e III. e) III e IV.

c) I, II e IV.

20. (PUC-MG) Observe as figuras a seguir.

Brasil: pirâmides etárias – 1980-2000

IBGE.

Ao analisar as pirâmides etárias (1980 e 2000) e outras in-formações, particularmente sobre a transição demográfica da população brasileira, é possível estabelecer importantes considerações. Entre as tendências observadas, é INCOR-RETO afirmar a percepção de:

a) uma tendência de redução nos índices de natalidade e mortalidade, aumentando a proporção de adultos e ido-sos em relação aos jovens.

b) uma lenta queda no crescimento demográfico e na ele-vação no número de idosos, se comparado ao processo ocorrido na Europa.

c) uma redução nas taxas de mortalidade, devido à melho-ria nas condições médico-sanitárias.

d) um declínio nas taxas de natalidade, associado ao pro-cesso de urbanização e à queda da taxa de mortalidade.

21. (Unifesp-SP) No Brasil, a presença feminina em postos de trabalho cresceu, mas ainda não é elevada em cargos de chefia, quando comparada à dos homens. Isso se deve à:a) baixa taxa de desemprego.b) dupla jornada de trabalho e barreiras culturais.c) elevada taxa de fertilidade do país.d) escolaridade superior entre as mulheres, maior que en-

tre os homens.e) contratação da mulher em atividades domésticas.

22. (UFM-PR) Em relação à população brasileira, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

I. No Brasil, a imigração intensificou-se, a partir de 1850 até 1934; a maior parte desse deslocamento de imigran-tes para o país esteve ligada à necessidade de mão de obra para a lavoura cafeeira.

II. Os imigrantes espanhóis fixaram-se em áreas do estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Porém, os alemães se fixaram em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Espírito Santo.

III. A imigração japonesa concentrou-se em áreas da capi-tal e do interior de São Paulo (Marília, Tupã, Presidente Prudente e vale do Ribeira), no Paraná (Londrina e Ma-ringá) e nos estados do Pará e do Mato Grosso do Sul.

IV. As migrações pendulares nas grandes cidades, a partir de 1950, acompanham o aumento da urbanização.

V. A migração rural-rural, de uma área agrícola para outra, é muito praticada no Brasil. Podemos incluir, neste caso, a transumância, ou seja, o trânsito dos trabalhadores ru-rais que vivem se deslocando em busca de trabalho, tais como os boias-frias e os trabalhadores itinerantes.

VI. As migrações rural -urbanas, no Brasil, também são co-nhecidas como êxodo rural, porque dizem respeito à copio-sa saída de pessoas do campo para as cidades, de forma mais acentuada, nas décadas de 1970 a 1980. As causas principais foram a modernização e a mecanização da agri-cultura e a monopolização das propriedades rurais.

São corretas as afirmações: a) I, III, IV, V e VI. d) I, II, III, IV e VI. b) III, IV, V e VI. e) Todas. c) I, II, IV, V e VI.

23. (Vunesp-SP) A área conhecida como “de colonização”, no Rio Grande do Sul, é caracterizada pela existência de pe-quenas propriedades cuidadas por colonos europeus e seus descendentes, que se dedicaram a um tipo especial do cul-tivo, que logo deu origem a pequenas “cantinas” que passa-ram a industrializar a produção agrícola. Devido à grande aceitação do produto, a matéria-prima passou a ser produ-zida, também, em grandes propriedades monocultoras. Vá-rias empresas, inclusive multinacionais, vêm-se instalando na região e, além de abastecer o mercado interno brasileiro, têm atendido, também, à exportação.

Cas

sian

o R

öda/

Arq

uivo

da

edito

ra

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 10 / 11

Assinale a alternativa que contém o principal tipo de imigran-te e o tipo de cultivo que originou a indústria típica da área:

a) italiano e chá-mate. d) alemão e cevada.

b) alemão e malte. e) italiano e uva.

c) italiano e suco de laranja.

24. (Unaerp-SP) O Ideme (Instituto de Desenvolvimento Mu-nicipal e Estadual), órgão da Secretaria do Planejamento da Paraíba, informa que este é o estado com maior percentual de idosos do país (pessoas com mais de 60 anos), ou seja, 9,12%.

Tal fato deve-se a: a) imigração para o estado. b) emigração da população do estado. c) alto nível socioeconômico do estado. d) redução da taxa de fecundidade das mulheres e migra-

ção de pessoas entre 20 e 40 anos. e) o “inchaço” do setor terciário.

25. (ibmec-RJ) Sobre a distribuição da população economi-camente ativa no Brasil (PEA), são feitas as seguintes afir-mativas:I. Nos últimos anos, temos observado um contínuo e pro-

gressivo movimento de transferência da PEA do setor secundário para o terciário.

II. Os dados estatísticos somente levam em conta para a definição da PEA os trabalhadores da economia formal.

III. Curiosamente, os desempregados também são conside-rados PEA, ainda que estejam momentaneamente fora do mercado formal de trabalho.

Assinale:a) Se apenas a afirmativa I for correta.b) Se apenas a afirmativa II for correta.c) Se apenas a afirmativa III for correta.d) Se apenas as afirmativas I e II forem corretas.e) Se todas as afirmativas forem corretas.

26. (FGV-SP) Observe o mapa para responder à questão.

Distrito FederalCapital do estadoCentro de gravidadeeconômicoEspaço realmenteintegrado à economianacionalGrande eixo rodoviárioPrincipais correntesmigratóriasFrentes pioneiras eeixos de progressão km

0 560

Adap.: THÉRY, Hené; MELLO, Neli Aparecida. Atlas do Brasil, 2005.

A leitura do mapa e os conhecimentos sobre a dinâ-mica brasileira permitem afirmar que a antiga desig-nação de:

a) região de emigração para o Nordeste perdeu o signifi-cado.

b) abertura da fronteira agrícola foi abandonada.

c) macrocefalia da rede urbana já foi ultrapassada.

d) rodovias de integração está superada.

e) economia de arquipélago não tem mais razão de ser.

27. (PUC-MG) Leia o trecho da canção “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, respondendo, em seguida, à questão proposta.

Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João

Eu perguntei a Deus do céu por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha, nenhum pé de plantação

Por falta d’água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a Asa Branca bateu asas do sertão

Entonce eu disse: adeus Rosinha, guarda contigo meu coração

Hoje longe muitas léguas nessa triste solidão

Espero a chuva cair de novo pra eu voltar pro meu ser-tão.

A canção descreve, de forma poética, um dos problemas que afetam sistematicamente uma região brasileira, agra-vando problemas sociais cuja origem possui estreitas rela-ções com o processo de apropriação da terra, de produção da riqueza e de distribuição da renda. A região descrita e a consequência mais comum do processo relatado na can-ção são:

a) o sul do Brasil e o êxodo rural.

b) as regiões agrícolas brasileiras e a migração sazo-nal.

c) o semiárido nordestino e a migração para o Centro-Sul e Norte do País.

d) as regiões metropolitanas e a migração pendular.

28. (UEL-PR) Assinale a alternativa incorreta.

a) A distribuição da população brasileira tem como com-ponentes, além dos fatores naturais, fatores econômi-cos e históricos, tais como os movimentos migratórios internos.

b) Apesar de ser um dos países mais populosos do mun-do, o Brasil continua a ser um país de baixa densidade demográfica.

c) Na atualidade, a maior concentração populacional bra-sileira encontra-se na região Sudeste.

d) Desde a década de 1990, a região Centro-Oeste tem consolidado sua importância como polo de atração po-pulacional do país.

e) Com exceção da região Nordeste, nas demais regiões brasileiras a população rural é menor que a população urbana.

Allm

aps/

Arq

uivo

da

edito

ra

GeoGrafia Geral e do Brasil • Espaço geográfico e globalização Material fotocopiável © Editora Scipione. Todos os direitos reservados.

questões e testes P unidade 7População 11 / 11