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Gil Eduardo de Andrade INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ | Paranaguá Rua Antônio Carlos Rodrigues, 453 - Porto Seguro, Paranaguá - PR | 83215-750 Brasil (1/21) TECNÓLOGO: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Disciplina de Desenvolvimento Web II Linguagem PHP: introdução / Estruturada https://www.php.net/manual/pt_BR/ Conceitos Preliminares Arquitetura Web A infra-estrutura da Internet é baseada no modelo cliente x servidor , onde os clientes efetuam requisições junto aos servidores no intuito obter determinados tipos de dados. Tecnologias como HTML e CSS encontram-se no lado do cliente (client side), pois podem ser interpretadas e renderizadas pelo navegador executado no computador do usuário não há necessidade de conexão com um servidor remoto. Já tecnologias como PHP encontram-se no lado do servidor (server side) pois sua interpretação é feita remotamente, visto que o navegador não é capaz disso. Para tal é necessário que o cliente efetue requisições a um servidor (Apache, por exemplo), que após interpretar o script PHP retorna como resultado dados que podem ser manipulados e exibidos pelo navegador. As requisições e respostas geradas precisam obedecer a um padrão, para que ambos os lados possam trocar informações e compreender o que está sendo requisitado e respondido. Por esse motivo o protocolo HTTP é utilizado. Protocolo e Requisição HTTP A sigla HTTP refere-se a Protocolo de Transferência de Hipertexto ( Hyper Text Transfer Protocol). Tal protocolo define regras e padrões que permitem que clientes e servidores Web possam se comunicar adequadamente, efetuando requisições e obtendo suas respectivas respostas. Por exemplo, quando um cliente acessa uma determinada URL (endereço web) através do navegador, uma requisição será efetuada a um determinado servidor, tendo como procedimentos, de modo mais simplista: Navegador (cliente) efetua uma conexão com o servidor e envia uma solicitação HTTP para a página da web especificada;

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TECNÓLOGO: ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Disciplina de Desenvolvimento Web II

Linguagem PHP: introdução / Estruturada

https://www.php.net/manual/pt_BR/

Conceitos Preliminares Arquitetura Web A infra-estrutura da Internet é baseada no modelo cliente x servidor, onde os clientes efetuam requisições junto aos servidores no intuito obter determinados tipos de dados. Tecnologias como HTML e CSS encontram-se no lado do cliente (client side), pois podem ser interpretadas e renderizadas pelo navegador executado no computador do usuário – não há necessidade de conexão com um servidor remoto. Já tecnologias como PHP encontram-se no lado do servidor (server side) pois sua interpretação é feita remotamente, visto que o navegador não é capaz disso. Para tal é necessário que o cliente efetue requisições a um servidor (Apache, por exemplo), que após interpretar o script PHP retorna como resultado dados que podem ser manipulados e exibidos pelo navegador. As requisições e respostas geradas precisam obedecer a um padrão, para que ambos os lados possam trocar informações e compreender o que está sendo requisitado e respondido. Por esse motivo o protocolo HTTP é utilizado. Protocolo e Requisição HTTP A sigla HTTP refere-se a Protocolo de Transferência de Hipertexto (Hyper Text Transfer Protocol). Tal protocolo define regras e padrões que permitem que clientes e servidores Web possam se comunicar adequadamente, efetuando requisições e obtendo suas respectivas respostas. Por exemplo, quando um cliente acessa uma determinada URL (endereço web) através do navegador, uma requisição será efetuada a um determinado servidor, tendo como procedimentos, de modo mais simplista: Navegador (cliente) efetua uma conexão com o servidor e envia uma

solicitação HTTP para a página da web especificada;

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Servidor recebe e verifica a solicitação, se esta for adequada, o servidor devolve como resposta os dados para página especificada e um código indicando que a solicitação foi atendida corretamente. Caso o servidor, por algum motivo, não consiga atender a solicitação, enviará uma mensagem de erro juntamente com um código que permite sua identificação;

Navegador recebe a resposta do servidor (“página / código” ou “mensagem de erro / código”), e a conexão é finalizada;

Navegador analisa a resposta, caso indique que a solicitação foi atendida adequadamente o navegador adota os procedimentos necessários para exibir a página especificada na solicitação;

As requisições efetuadas por um cliente são denominadas HTTP Request. Tais requisições são recebidas e processadas pelos servidores (como o Apache), que devolvem como resposta, tanto os conteúdos das páginas web solicitadas pelo usuário, quanto códigos que permitem ao cliente identificar se a requisição ocorreu como esperado. A seguir temos uma lista resumida com os principais códigos de resposta emitidos por um servidor quando uma requisição HTTP é recebida: 1XX: Informativo – solicitação foi aceita ou continua em andamento;

2XX: Confirmação – solicitação foi concluída ou entendida;

3XX: Redirecionamento – um ou mais procedimentos são necessários para atender a solicitação;

4XX: Erro/Cliente – solicitação não pode ser atendida ou contém erro de sintaxe;

5XX: Erro/Servidor – servidor falhou durante o atendimento da solicitação; A lista completa pode ser encontrada em: https://httpstatuses.com/ O HTTP possui um conjunto de métodos que podem ser utilizados quando uma solicitação é efetuada por um determinado cliente. Esses métodos definem o modo como os parâmetros são enviados quando uma requisição é efetuada ao servidor. Dentre esse conjunto de métodos destacam-se:

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GET: é o método padrão utilizado ao efetuar uma solicitação, nele os parâmetros são passados juntamente com cabeçalho da requisição HTTP, sendo possível vê-los na URI. Exemplo:

- www.pagina.com.br/cadastrar/cpf=00000000001

POST: é um dos métodos que podem ser especificados no momento em que uma solicitação é efetuada. Diferentemente do método GET, o POST permite que os parâmetros sejam passados junto ao corpo da requisição, não sendo mais visíveis na URI. Exemplo:

- www.pagina.com.br/cadastrar A utilização prática dos métodos será estudada ao longo desta aula. Linguagem PHP Linguagem de script (interpretadas em tempo de execução – não são compiladas) que possui sua sintaxe baseada, em grande parte, nas linguagens C e Java, incluindo algumas características específicas. O PHP possibilita o desenvolvimento de páginas dinâmicas, sua sigla significa Pré-processador de hipertexto (Hypertext Preprocessor). É uma linguagem scripts do tipo backend, ou seja, é executada no servidor antes de enviada ao cliente (navegador). Sendo assim, o servidor não envia código-fonte ao cliente, mas sim processa e transforma esse código em formato HTML para após isso enviar ao cliente. Dentre os principais servidores web disponíveis, o Apache é o mais utilizado atualmente. Servidor Apache O servidor Apache ou também Apache HTTP Server dá suporte a aproximadamente metade das aplicações web disponíveis atualmente. O Apache, assim como outros servidores web (IIS – Internet information Server), tem como objetivo principal dar suporte adequado ao maior número de clientes simultaneamente. Ele é capaz de processar não apenas arquivos escritos em PHP, mas também outras linguagens, tais como Python e Perl. O Apache pode ser visto, de modo simplificado, como um interpretador de código-fonte, capaz de transformar a codificação interpretada em conteúdo HTML. Instalação: Apache / PHP / MySQL

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Linux (Lamp): https://www.linuxbabe.com/ubuntu/install-lamp-stack-ubuntu-18-04-server-desktop Windows/Linux (Xampp): https://www.apachefriends.org/pt_br/download.html

Introdução: Linguagem PHP (Estruturada) Estrutura básica de um arquivo codificado em PHP:

Figura 01: Estrutura básica – Linguagem PHP.

Figura 02: Resultado para execução do código da figura anterior.

Variáveis PHP / Declaração e Sintaxe:

Figura 03: Sintaxe para declaração de variáveis em PHP.

Indica que um novo trecho de código em linguagem PHP está sendo iniciado.

Indica término do trecho de código PHP.

Rotinas utilizadas para apresentar dado no navegador.

O nome das variáveis sempre inicia pela caractere reservado $. Elas não precisam ser declaradas, sendo criadas no momento em que são utilizadas e podendo receber valores de qualquer tipo.

O comando “echo” permite apresentar textos estáticos juntamente com o conteúdo de variáveis e “tags” HTML.

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Figura 04: Resultado para execução do código da figura anterior.

Variáveis PHP / Obtendo o tipos do dados armazenado:

Figura 05: Método “gettype()” para obtenção do tipo de dado armazenado na variável.

Figura 06: Resultado para execução do código da figura anterior.

Variáveis PHP / Verificando o tipo de dado armazenado:

Observe que uma variável ($var) pode receber dados de vários tipos.

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Figura 07: Métodos para testar o tipo de dado armazenado em uma variável PHP.

Figura 08: Resultado para execução do código da figura anterior.

Variáveis do tipo Array: https://www.php.net/manual/pt_BR/book.array.php

Arrays (em PHP) são mapas ordenados de chaves e valores, ou seja, é possível atribuir a um elemento do array uma chave e um valor. Existem duas formas de definir um array em PHP:

Explícita: através do construtor array(). - Ex.: Array([chave] => valor, ...) ;

Implícita: sem utilização do construtor array().

- Ex.: $array_exemplo[chave] = valor;

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Definição Explícita – Sem Chaves:

Figura 09: Definição explícita de arrays – sem o uso de chaves.

Figura 10: Resultado para execução do código da figura anterior.

Definição Explícita – Com Chaves:

Figura 11: Definição explícita de arrays – com o uso de chaves.

Perceba que não são utilizadas chaves nesta construção, apenas valores. Nesse caso são atribuídos índices numéricos crescentes, partindo do ‘0’ para cada um dos dados inseridos no array. Dinâmica parecida ao uso de vetores em C e Java.

A função “count()” permite obter a quantidade de elementos contidos num determinado array.

No exemplo são utilizadas as chaves: “Maria”, “João”, “José” e “Neusa”, onde são vinculados, respectivamente, os valores: “25”, “44”, “12” e “73”.

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Figura 12: Resultado para execução do código da figura anterior.

Outro Exemplo de Definição Explícita – Com Chaves:

Figura 13: Outro exemplo de definição explícita de arrays – com o uso de chaves.

Figura 14: Resultado para execução do código da figura anterior.

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Definição Implícita ou Direta:

Figura 15: Definição implícita ou direta de arrays.

Figura 16: Resultado para execução do código da figura anterior.

Arrays Multidimensionais:

Figura 17: Definindo um array multidimensional em PHP.

Observe que o construtor array() não é utilizado. Os valores são atribuídos de forma direta, especificando o índice de armazenamento.

Os valores vinculados as chaves (Maria e João) são outros dois arrays contendo outras duas chaves (endereco, bairro) com mais dois valores vinculados a elas.

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Figura 18: Resultado para execução do código da figura anterior.

Funções para Manipulação de Arrays: https://www.php.net/manual/pt_BR/ref.array.php

Os códigos-fonte que exemplificam as funções apresentadas a seguir estão disponíveis juntos com os arquivos-fonte de exemplo da aula. array array_key(arr): retorna todas as chaves do array arr;

array array_values(arr): retorna todos os valores do array arr;

String array_search(val, arr): busca pelo valor val no array arr e retorna a respectiva chave;

bool array_key_exists(key, arr): verifica se uma chave ou índice key existe para um array arr;

bool in_array(val, arr): verifica se um valor val existe em um array arr;

bool isset(var): verifica se a variável var foi inicializada;

void unset(var): destrói a variável var;

bool empty(var): verifica se var está vazia;

int array_push(arr, ele[]): adiciona um ou mais elementos ele[] no final do array arr;

String array_pop(arr): extrai um elemento do final do array arr;

mixed array_shift(arr): remove o primeiro elemento do array arr;

String array_unshift(arr): adiciona um ou mais elementos no início do array arr;

int count(var): Conta o número de elementos da variável var, ou

O retorno pode ser um conjunto de tipos.

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propriedades do objeto var;

array explode(del, str): retorna uma matriz de strings, dividindo str de acordo com del;

String implode(str, arr): retorna uma string contendo os elementos do array arr concatenados pela string str;

array array_combine(key, val): Cria um array usando o array key para chaves e o array val para os valores;

array array_diff(arr1, arr2): encontra a diferença entre os arrays arr1 e arr2 (elementos que existem em arr1 e não existem em arr2);

array array_intersect (arr1, arr2): encontra a intersecção entre os arrays arr1 e arr2 (elementos que existem tanto em arr1 quanto em arr2);

Constantes: Para definir uma constante utilizamos o comando define(). Após sua definição, uma constante não pode ser alterada nem removida.

Figura 19: Definindo uma constante em PHP.

Figura 20: Resultado para execução do código da figura anterior.

No PHP, o identificador (nome da constante) da função define() é case sensitive (diferencia

letra maiúsculas de minúsculas). Contudo, é possível configurar essa característica, colocando o valor true no terceiro parâmetro da função.

Método “define()” permite definir uma constante em PHP.

Por convenção o nome da constante é escrito com letras maiúsculas.

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Figura 21: Definindo uma constante em PHP – configurando o fator “case sensitive”.

Figura 22: Resultado para execução do código da figura anterior.

Constantes Pré-definidas: A linguagem PHP disponibiliza um conjunto de constantes pré-definidas, que costumam ser muito úteis durante o desenvolvimento de aplicações. __FILE__: contém o nome do arquivo (script) que está sendo executado; __DIR__: contém o diretório do script que está sendo executado; __LINE__: contém o número da linha atual; __FUNCTION__: contém o nome da função que está sendo executada; __CLASS__: contém o nome da classe; __METHOD__: contém o nome do método da classe;

Figura 23: Utilizando constantes PHP pré-definidas.

Figura 24: Resultado para execução do código da figura anterior.

Observe que funções em PHP são definidas pelo uso da palavra reservada “function”.

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Figura 25: Utilizando constantes PHP pré-definidas.

Figura 26: Resultado para execução do código da figura anterior.

Variáveis Super Globais O PHP também disponibiliza um conjunto de variáveis já pré-definidas acessíveis por qualquer script, conhecidas como super globais. Essas variáveis dependem do ambiente e módulo PHP que estão carregados, e podem ser obtidas através da função get_defined_vars().

Figura 27: Obtendo a lista de variáveis pré-definidas – super globais.

Figura 28: Resultado para execução do código da figura anterior.

A seguir uma listagem contendo as principais variáveis super globais: $GLOBALS: retorna um array para todas as variáveis que estão atualmente

O conceito de classe será abordado em detalhes na próxima aula. O exemplo visa apenas exemplificar o uso de constantes pré-definidas.

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disponíveis no escopo global; $_SERVER: array contendo informações sobre o servidor web e o ambiente

de execução; $_GET: array contendo todas as variáveis enviadas via método GET (mais

detalhes a seguir); $_POST: array contendo todas as variáveis enviadas via método POST (mais

detalhes a seguir); $_COOKIE: array contendo todas as variáveis especiais que são gravadas na

máquina do usuário e recuperadas pelo navegador; $_FILES: array contendo informações sobre arquivos enviados do

computador do cliente para o servidor web – upload; $_ENV: array contendo as variáveis de ambiente disponíveis no momento; $_REQUEST: array contendo o todas as variáveis do $_GET, $_POST e

$_COOKIE (mais detalhes nas Aulas 06 e 07); $_SESSION: array contendo registradas na seção corrente (mais detalhes

nas Aulas 04 e 05); Funções em PHP: https://www.php.net/manual/pt_BR/language.functions.php Uma função pode ser definida e invocada através da seguinte sintaxe:

Figura 28: Definindo/Invocando uma função em PHP .

Palavra reservada que indica tratar-se de uma função. Nome da função. Parâmetros da função, podem ser definidos com valores “default”.

Implementação do código da função.

Chamada da função com e sem passagem de parâmetro.

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Figura 28: Resultado para execução do código da figura anterior. Formulários HTML – Métodos POST e GET: Formulários HTML são interfaces criadas, do lado cliente, para que os usuários possam inserir informações, que posteriormente serão tratadas por algum script no lado do servidor (PHP, no nosso caso). FORM HTML / POST

Figura 31: Formulário HTML com a utilização do método POST.

Figura 32: Arquivo PHP que trata a submissão do formulário HTML / POST.

Figura 33: Resultado da submissão do formulário HTML / POST.

A tag <form> permite a criação de formulários HTML.

O atributo “action” indica qual arquivo .php é responsável por tratar a submissão do formulário. O atributo “method” indica o tipo de método usado.

Através da super global “$_POST*+” é possível acessar os dados enviados pelo formulário / POST.

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FORM HTML / GET

Figura 34: Formulário HTML com a utilização do método POST.

Figura 33: Arquivo PHP que trata a submissão do formulário HTML / GET.

Figura 35: Resultado da submissão do formulário HTML / GET.

O atributo “action” agora indica o arquivo tratar_get.php. E o método de tratamento agora foi modificado para “get”.

Através da super global “$_GET*+” é possível acessar os dados enviados pelo formulário / GET.

“Repare que agora a URI contém os dados do formulário que estão sendo enviados para o arquivo “tratar_get.php”. Diferente do que ocorre com o método POST.

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EXEMPLO MAIS ELABORADO DE CODIFICAÇÃO Códigos: www.gileduardo.com.br/ifpr/dwii/downloads/dwii_dica01.zip

Dados via POST – Simples

Figura 35: Exemplo de envio de dados via POST – Simples.

Dados via POST – Montando Array

Configuração inicial para que possíveis mensagens de erro sejam apresentadas.

Inclui arquivo .php que contém a função “obterDados()”.

Verifica que o formulário HTML foi submetido pelo usuário.

Formulário HTML com método e ação.

Arquivo Fonte viewObterDados.php

Arquivo Fonte obterDadosPost.php

Recebe a super global “$_POST[]” como parâmetro, que contém as entradas de dados do formulário HTML submetido.

Arquivo Fonte viewObterDadosArray.php

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Figura 36: Exemplo de envio de dados via POST – Array.

Dados via POST – Ideia de Rotas

Arquivo Fonte obterDadosPostMontaArray.php

Observe que cada botão configura um valor diferente para a entrada “acao”. Isso permite identificar a opção selecionada.

Monta um array multidimensional com os dados vindos do formulário.

Arquivo Fonte viewRoute.php

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Figura 37: Exemplo de envio de dados via POST – Ideia de Rotas.

Montagem Dinâmica de HTML – Tabela

Arquivo Fonte route.php

Quebra a string para verificar a opção do usuário e definir a rota a ser tomada.

Arquivo Fonte /loadTabela/view.php

“<?php” permite adicionar código PHP a estrutura HTML – invoca o método “loadTabela()”.

Arquivo Fonte loadTabelaArray.php

Cria um array de dados para testar a montagem dinâmica do HTML.

Percorre o array contendo os dados e monta as linhas da tabela via tags <tr></tr> e <td></td>.

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Figura 38: Exemplo montagem dinâmica de HMTL – Tabela.

UTILIZANDO ARQUIVO TEXTO Códigos: www.gileduardo.com.br/ifpr/dwii/downloads/dwii_dica01.zip

Exemplo de Leitura:

Arquivo Fonte /lerArquivo/view.php

Código semelhante ao visto na linguagem C. Abre o arquivo, efetua a leitura de todas as linhas até que o retorno seja vazio, fecha o arquivo. Arquivo Fonte

lerArquivo.php

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Figura 38: Exemplo de Leitura de arquivo texto com PHP.

Exemplo de Escrita:

Figura 39: Exemplo de Escrita em arquivo texto com PHP.

Monta um array de dados que é passado para função que efetua a sua escrita no arquivo texto.

Arquivo Fonte /escreverArquivo/view.php

Arquivo Fonte escreverArquivoArray.php

Código semelhante ao visto na linguagem C. Abre o arquivo, percorrer todo o array, monta e insere as linhas, fecha o arquivo.