48
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA DISCIPLINA: GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA NEOPLASIAS BENIGNAS NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO DO CORPO UTERINO Prof. Alberto Soares Neto

Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACREDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE MEDICINADISCIPLINA: GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

NEOPLASIAS BENIGNAS NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO DO CORPO UTERINO

Prof. Alberto Soares Neto

Page 2: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

CONSIDERAÇÕES GERAISCONSIDERAÇÕES GERAIS Elevada freqüênciaElevada freqüência Manifestações clínicasManifestações clínicas Variações terapêuticasVariações terapêuticas Interferência direta no potencial reprodutivoInterferência direta no potencial reprodutivo Riscos de malignizaçãoRiscos de malignização Pólipos e Adenomiose tem baixa incidênciaPólipos e Adenomiose tem baixa incidência

Page 3: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIASCondição patológica associada ao SUACondição patológica associada ao SUAResulta do estímulo persistente e prolongado do Resulta do estímulo persistente e prolongado do

estrogênio, sem antagonismo da progesteronaestrogênio, sem antagonismo da progesteronaMulheres anovulatórias perimenopáusicas e Mulheres anovulatórias perimenopáusicas e

rara// em mulheres mais jovensrara// em mulheres mais jovensHiperplasia pode levar ao CAHiperplasia pode levar ao CAEstágios pré-malignosEstágios pré-malignos

Page 4: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS ClassificaçãoClassificação Espessura do endométrio, a densidade, as Espessura do endométrio, a densidade, as

anomalias estruturais das glândulas e os anomalias estruturais das glândulas e os aspectos citológicos do epitélio glandularaspectos citológicos do epitélio glandular

Nenhum sistema e decisões clínicas foi aceitoNenhum sistema e decisões clínicas foi aceito Hiperplasias: Simples, complexas e atípicas Hiperplasias: Simples, complexas e atípicas

(Kurman e Norris, 1995)(Kurman e Norris, 1995)

Page 5: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS Hiperplasias SimplesHiperplasias Simples Glândulas endometriais dilatadas e Glândulas endometriais dilatadas e

hiperplásicas, com estroma endometrial hiperplásicas, com estroma endometrial abundanteabundante

Hiperplasias ComplexasHiperplasias Complexas Aglomeração glandular e diminuição do estroma Aglomeração glandular e diminuição do estroma

endometrialendometrial Baixo potencial de malignidadeBaixo potencial de malignidade

Page 6: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS Hiperplasias AtípicasHiperplasias Atípicas Contêm glândulas com atípias citológicas, cuja Contêm glândulas com atípias citológicas, cuja

severidade é o determinante principal do seu severidade é o determinante principal do seu potencial malignopotencial maligno

Ca Ca in situin situ : Maior severidade : Maior severidade

Page 7: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS Diagnóstico Diferencial entre Hiperplasia e Diagnóstico Diferencial entre Hiperplasia e

Câncer EndometrialCâncer Endometrial Critérios Histológicos: Critérios Histológicos:

a)a) Graus aumentados de atípia nuclearGraus aumentados de atípia nuclear

b)b) Atividade mitóticaAtividade mitótica

c)c) Estratificação celularEstratificação celular

d)d) Necrose epitelialNecrose epitelial

Page 8: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS DiagnósticoDiagnóstico Sangramento Vaginal é o sinal mais encontradoSangramento Vaginal é o sinal mais encontrado Anamnese: Períodos longos de amenorréia, seguidos de Anamnese: Períodos longos de amenorréia, seguidos de

fluxo menstrual abundantefluxo menstrual abundante Em adolescentes (Síndrome de Stein-Leventhal)Em adolescentes (Síndrome de Stein-Leventhal)

e hiperplasia adrenocorticale hiperplasia adrenocortical Análise histológicaAnálise histológica HisteroscopiaHisteroscopia USG: Endométrio maior que 5mm(Menopausadas)USG: Endométrio maior que 5mm(Menopausadas)

Page 9: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS Potencial Pré-MalignoPotencial Pré-Maligno 5 a 12 % para pacientes com hiperplasia atípica5 a 12 % para pacientes com hiperplasia atípica Proliferação glandular endometrial com atípia da Proliferação glandular endometrial com atípia da

camada celular (NIE)camada celular (NIE) As lesões não-atípicas são conhecidas como As lesões não-atípicas são conhecidas como

hiperplasia do endométrio (HE)hiperplasia do endométrio (HE)

Page 10: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS TratamentoTratamento Progestágeno(Derivados do C19 - Noretindrona)Progestágeno(Derivados do C19 - Noretindrona) Depende da idade da paciente, do padrão Depende da idade da paciente, do padrão

histológico e citológico da hiperplasiahistológico e citológico da hiperplasia AdolescentesAdolescentes: Progestágenos por 6 meses(10 : Progestágenos por 6 meses(10

mg na segunda fase do ciclo); Repetir a mg na segunda fase do ciclo); Repetir a amostragem endometrial em um mês após o ttoamostragem endometrial em um mês após o tto

Page 11: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS TratamentoTratamento Mulheres adultasMulheres adultas:: Depende:Depende:o Desejo de engravidar; Desejo de engravidar; o Severidade da hiperplasia, Severidade da hiperplasia, o Da presença de patologias associadas Da presença de patologias associadas o Dificuldades ou não de manter a paciente sob Dificuldades ou não de manter a paciente sob

controlecontrole

Page 12: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

HIPERPLASIAS ENDOMETRIASHIPERPLASIAS ENDOMETRIAS TratamentoTratamento Atípias leves: Progestágeno, 20 mg/dia/10-14 Atípias leves: Progestágeno, 20 mg/dia/10-14

dias ou ACOdias ou ACO Atípias moderadas ou severas: Acetato de Atípias moderadas ou severas: Acetato de

megestrol(40 – 160 mg/dia) ou Acetato de megestrol(40 – 160 mg/dia) ou Acetato de medroxiprogesterona (200 mg IM), seguidos de medroxiprogesterona (200 mg IM), seguidos de 100 mg a cada duas semanas, por 30 dias, e 100 mg a cada duas semanas, por 30 dias, e 100 mg mensal por 6 meses100 mg mensal por 6 meses

HTA HTA

Page 13: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO

Neoplasia da musculatura lisa uterina de Neoplasia da musculatura lisa uterina de aspecto nodular aspecto nodular

Fibras musculares lisas entrecruzadas, Fibras musculares lisas entrecruzadas, entremeadas por tecido conjuntivo fibroso, de entremeadas por tecido conjuntivo fibroso, de aspecto homogêneo, sem atípias, nem mitoses aspecto homogêneo, sem atípias, nem mitoses

Nodular, fasciculado, firme, brancacento, único Nodular, fasciculado, firme, brancacento, único ou múltiplo, de tamanho variadoou múltiplo, de tamanho variado

Page 14: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Epidemiologia Epidemiologia Tumor pélvico mais comum Tumor pélvico mais comum 20% das mulheres com 30 anos são portadoras20% das mulheres com 30 anos são portadoras

Após a puberdade e atinge maior freqüência entre a Após a puberdade e atinge maior freqüência entre a terceira e quarta década de vida terceira e quarta década de vida

40% das mulheres com idade acima dos 50 anos são 40% das mulheres com idade acima dos 50 anos são portadorasportadoras

Menopausa ou castraçãoMenopausa ou castração →fibrose ou calcificação →fibrose ou calcificação

Page 15: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Epidemiologia Epidemiologia Hormônio dependente, fazendo parte do Hormônio dependente, fazendo parte do

complexo clínico do hiperestrogenismo complexo clínico do hiperestrogenismo Etnia negra, nulíparas, obesas e com história de Etnia negra, nulíparas, obesas e com história de

hiperestrogenismo ou história familiar hiperestrogenismo ou história familiar

Page 16: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Etiopatogenia Etiopatogenia

1-Histogênese 1-Histogênese Originários de uma única célula miometrial Originários de uma única célula miometrial

imatura que cresce desordenadamenteimatura que cresce desordenadamente Múltiplos tem maior taxa de recindiva que os Múltiplos tem maior taxa de recindiva que os

únicosúnicos Múltiplos em uma mesma paciente derivam de Múltiplos em uma mesma paciente derivam de

clones diferentes clones diferentes

Page 17: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO EtiopatogeniaEtiopatogenia

2-Fatores que influenciam o crescimento tumoral 2-Fatores que influenciam o crescimento tumoral Estrogênio, o hormônio de crescimento (GH) e a Estrogênio, o hormônio de crescimento (GH) e a

progesteronaprogesterona Predisposição genéticaPredisposição genética

Page 18: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Classificação Classificação

1-Quanto ao volume1-Quanto ao volume Pequeno: fundo uterino não ultrapassa a púbis; Pequeno: fundo uterino não ultrapassa a púbis; Médio: fundo uterino localiza-se até o ponto Médio: fundo uterino localiza-se até o ponto

médio umbilico-púbico; médio umbilico-púbico; Grande: quando o fundo uterino ultrapassa este Grande: quando o fundo uterino ultrapassa este

ponto médioponto médio

Page 19: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO ClassificaçãoClassificação

2-Quanto à porção uterina 2-Quanto à porção uterina Cervicais (2,6%) Cervicais (2,6%) Ístmicos (7,2%) Ístmicos (7,2%)

Corporais (91,2%)Corporais (91,2%)

Page 20: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO ClassificaçãoClassificação3-Quanto à camada 3-Quanto à camada Subseroso: localizado entre o miométrio e o Subseroso: localizado entre o miométrio e o

revestimento peritoneal. Pode ser séssil ou revestimento peritoneal. Pode ser séssil ou pediculado. Nestes últimos as complicações pediculado. Nestes últimos as complicações mecânicas como torção, necrose e hemorragias mecânicas como torção, necrose e hemorragias peritoneais são mais freqüentes que nos peritoneais são mais freqüentes que nos sésseis. Além disso podem ser confundidos com sésseis. Além disso podem ser confundidos com tumores látero-uterinos. tumores látero-uterinos.

Page 21: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO ClassificaçãoClassificação

3-Quanto à camada3-Quanto à camada

Intramural: localiza-se completamente Intramural: localiza-se completamente circunscrito ao miométrio. São os mais circunscrito ao miométrio. São os mais freqüentes. Dependendo do seu padrão e freqüentes. Dependendo do seu padrão e crescimento podem abaular a superfície ou a luz crescimento podem abaular a superfície ou a luz do órgão, dificultando o diagnóstico com do órgão, dificultando o diagnóstico com leiomioma subseroso ou submucoso. leiomioma subseroso ou submucoso.

Page 22: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO ClassificaçãoClassificação

3-Quanto à camada3-Quanto à camada Submucoso: inicia-se no miométrio e invade a Submucoso: inicia-se no miométrio e invade a

cavidade endometrial. Também pode ser séssil cavidade endometrial. Também pode ser séssil ou pediculado. Um pedículo longo possibilita a ou pediculado. Um pedículo longo possibilita a saída do tumor através do colo uterino, saída do tumor através do colo uterino, caracterizando o quadro de leiomioma parido caracterizando o quadro de leiomioma parido

Page 23: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

Page 24: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO

Alterações Secundárias Alterações Secundárias Degeneração hialina: é a mais comum. É Degeneração hialina: é a mais comum. É

causada pela diminuição do aporte sangüíneo e causada pela diminuição do aporte sangüíneo e o tumor torna-se mais amolecidoo tumor torna-se mais amolecido

Degeneração cística:Degeneração cística: ocorre pela acentuação da ocorre pela acentuação da degeneração hialina quando ocorre liquefação degeneração hialina quando ocorre liquefação de áreas do nódulode áreas do nódulo

Page 25: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Alterações SecundáriasAlterações Secundárias Degeneração mucóide: o material que preenche os Degeneração mucóide: o material que preenche os

cistos é gelatinoso. Ao exame clínico pode simular tumor cistos é gelatinoso. Ao exame clínico pode simular tumor ovariano; ovariano;

Degeneração vermelha: é conseqüente ao crescimento Degeneração vermelha: é conseqüente ao crescimento rápido do nódulo, resultando da obstrução venosa que rápido do nódulo, resultando da obstrução venosa que ocorre devido ao rápido crescimento tumoral. ocorre devido ao rápido crescimento tumoral. Dependendo da sua extensão é possível o aparecimento Dependendo da sua extensão é possível o aparecimento de dor, hipertermia, seqüestro sangüíneo, rotura tumoral de dor, hipertermia, seqüestro sangüíneo, rotura tumoral com sangramento e choque. É mais comum na com sangramento e choque. É mais comum na gravidez; gravidez;

Page 26: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO

Alterações SecundáriasAlterações Secundárias Degeneração gordurosa: é um processo Degeneração gordurosa: é um processo

degenerativo verdadeiro; degenerativo verdadeiro; Calcificação: pode ocorrer após necrose Calcificação: pode ocorrer após necrose

tumoral, degeneração gordurosa e em pacientes tumoral, degeneração gordurosa e em pacientes menopausadas. menopausadas.

Transformação maligna: é a alteração Transformação maligna: é a alteração secundária mais temidasecundária mais temida. .

Page 27: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Manifestações Clínicas Manifestações Clínicas 1- Manifestações clínicas locais 1- Manifestações clínicas locais Alterações menstruaisAlterações menstruais Dor Dor InfertilidadeInfertilidade Aumento do volume abdominal Aumento do volume abdominal Distúrbios urinários, intestinais e venosos Distúrbios urinários, intestinais e venosos Corrimento Corrimento

Page 28: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Manifestações ClínicasManifestações Clínicas

2-Manifestações clínicas gerais 2-Manifestações clínicas gerais Anemia: Decorre da perda sangüínea Anemia: Decorre da perda sangüínea

exacerbada; exacerbada; Hipertermia: Decorrente da necrose tumoral Hipertermia: Decorrente da necrose tumoral

asséptica; asséptica; Náuseas e vômitos: Conseqüentes aos Náuseas e vômitos: Conseqüentes aos

fenômenos compressivosfenômenos compressivos

Page 29: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Leiomioma associado à Gravidez Leiomioma associado à Gravidez AbortamentoAbortamento Trabalho de parto prematuroTrabalho de parto prematuro HemorragiasHemorragias Amniorrexe prematuraAmniorrexe prematura Distócia de trabalho de parto Distócia de trabalho de parto Discinesias Discinesias

Page 30: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Diagnóstico Diagnóstico História clínica e o exame físicoHistória clínica e o exame físico USG: tamanho, a localização e as USG: tamanho, a localização e as

características do tumorcaracterísticas do tumor Histerossalpingografia, histeroscopia e Histerossalpingografia, histeroscopia e

ressonância magnéticaressonância magnética

Page 31: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Diagnóstico DiferencialDiagnóstico Diferencial Tumores ovarianosTumores ovarianos Doenças pélvicas extragenitais Doenças pélvicas extragenitais

Patologias relacionadas à gestaçãoPatologias relacionadas à gestação. .

Page 32: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO Tratamento Tratamento Clínico Clínico Assintomático - Assintomático - expectanteexpectante Medicamentoso : Medicamentoso : Análogos do GnRH/Substâncias Análogos do GnRH/Substâncias

antigonadotrópicas( Danazol e a Gestrinona)/ antigonadotrópicas( Danazol e a Gestrinona)/ Progestagenos/AINESProgestagenos/AINES

Page 33: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

LEIOMIOMA UTERINOLEIOMIOMA UTERINO TratamentoTratamento Cirúrgico Cirúrgico

MiomectomiaMiomectomia HisterectomiaHisterectomia: :

Total/ SubtotalTotal/ Subtotal Abdominal/VaginalAbdominal/Vaginal

Page 34: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

ADENOMIOSEADENOMIOSE

Encontro de glândulas e estroma endometriais Encontro de glândulas e estroma endometriais na intimidade do miométrio, associados ou não na intimidade do miométrio, associados ou não à hipertrofia e hiperplasia desteà hipertrofia e hiperplasia deste

AssintomáticaAssintomática Sinais e sintomas como: menorragia, Sinais e sintomas como: menorragia,

metrorragia, dismenorréia progressiva, útero de metrorragia, dismenorréia progressiva, útero de tamanho aumentado, dor pélvica crônica e tamanho aumentado, dor pélvica crônica e dispareuniadispareunia

Page 35: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

ADENOMIOSEADENOMIOSE Quadro clínico: muitas vezes limitador das atividade Quadro clínico: muitas vezes limitador das atividade

habituais da mulher, é passível de resolução definitiva habituais da mulher, é passível de resolução definitiva somente por meio da histerectomiasomente por meio da histerectomia

Diagnóstico : Anamnese e exame físico, em Diagnóstico : Anamnese e exame físico, em mulheres na quarta e quinta décadas de vida mulheres na quarta e quinta décadas de vida

O diagnóstico definitivo somente é firmado O diagnóstico definitivo somente é firmado mediante a análise histopatológica do tecido mediante a análise histopatológica do tecido miometrial após a histerectomiamiometrial após a histerectomia

USG EV e RNMUSG EV e RNM

Page 36: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

Page 37: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

PÓLIPO ENDOMETRIALPÓLIPO ENDOMETRIAL Termo clínico aplicável a qualquer formação, Termo clínico aplicável a qualquer formação,

séssil ou pediculada, que faça relevo a partir da séssil ou pediculada, que faça relevo a partir da área de implante em relação à superfície área de implante em relação à superfície adjacente, independente de sua estrutura adjacente, independente de sua estrutura histológicahistológica

PE: formação polipóide que reproduz total ou PE: formação polipóide que reproduz total ou parcialmente o endométrio. parcialmente o endométrio.

Page 38: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

PÓLIPO ENDOMETRIALPÓLIPO ENDOMETRIAL Glândulas e estroma, com alguma diferença Glândulas e estroma, com alguma diferença

baseada no tipo funcional ou não funcional do baseada no tipo funcional ou não funcional do seu epitélio seu epitélio

Ação estrogênica tenha parte na gênese dos Ação estrogênica tenha parte na gênese dos pólipos endometriais e do carcinoma de pólipos endometriais e do carcinoma de endométrioendométrio

Resultar de decréscimo nos receptores de Resultar de decréscimo nos receptores de estrógeno e progesteronaestrógeno e progesterona

Page 39: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

PÓLIPO ENDOMETRIALPÓLIPO ENDOMETRIAL Potencial de malignidade - relação com câncer Potencial de malignidade - relação com câncer

de endométrio de endométrio

""Os pólipos endometriais permanecem um Os pólipos endometriais permanecem um enigma, principalmente quanto a sua freqüência, enigma, principalmente quanto a sua freqüência, potencial de sangramento e possibilidade de potencial de sangramento e possibilidade de transformação maligna"transformação maligna"

(Scott,1953)(Scott,1953)

Page 40: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

PÓLIPO ENDOMETRIALPÓLIPO ENDOMETRIAL DiagnósticoDiagnóstico 70 a 75% Assintomáticas70 a 75% Assintomáticas Espessamento endometrial focal – USG EVEspessamento endometrial focal – USG EV SUASUA Curetagem uterina e HisterosocopiaCuretagem uterina e Histerosocopia

Page 41: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

Page 42: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

PÓLIPO ENDOMETRIALPÓLIPO ENDOMETRIAL TratamentoTratamento Não há consenso Não há consenso Sangramento uterino anormal/ infertilidade no Sangramento uterino anormal/ infertilidade no

menacme /sangramento anormal ou atipias no menacme /sangramento anormal ou atipias no exame anatomo-patológico na pós-menopausa exame anatomo-patológico na pós-menopausa

Curetagem uterina / Histeroscopia Diag. e Curetagem uterina / Histeroscopia Diag. e Terap.Terap.

Page 43: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

ENDOMETRIOSEENDOMETRIOSE Mulheres em idade reprodutiva e que consiste Mulheres em idade reprodutiva e que consiste

na presença de endométrio em locais fora do na presença de endométrio em locais fora do útero útero

Locais: Fundo de Saco de Douglas, septo reto-Locais: Fundo de Saco de Douglas, septo reto-vaginal, trompas, ovários, superfície do reto, vaginal, trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga, e parede da pélvisligamentos do útero, bexiga, e parede da pélvis

Dor e infertilidade Dor e infertilidade

Page 44: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

Page 45: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

ENDOMETRIOSEENDOMETRIOSE EtiopatogêneseEtiopatogênese Há diversas teorias sobre as causas da Há diversas teorias sobre as causas da

endometrioseendometriose Células do endométrio, camada interna do Células do endométrio, camada interna do

útero, sejam enviadas pelas trompas para útero, sejam enviadas pelas trompas para dentro do abdômen.dentro do abdômen.

Page 46: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

ENDOMETRIOSEENDOMETRIOSE ClassificaçãoClassificação Superficial Superficial Profunda Profunda

Endometriose Reto SigmoideEndometriose Reto SigmoideEndometriose Retro CervicalEndometriose Retro CervicalEndometriose Septo Reto VaginalEndometriose Septo Reto VaginalEndometriose ligamentos útero-sacrosEndometriose ligamentos útero-sacrosEndometriose Intestinal Endometriose Intestinal

Page 47: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

ENDOMETRIOSEENDOMETRIOSE DiagnósticoDiagnóstico Anamnese detalhadaAnamnese detalhada Exame físicoExame físico USG EVUSG EV MarcadoresMarcadores LaparoscopiaLaparoscopia

Page 48: Ginecologia - D. Benigna Do Corpo Uterino - Dr Alberto - IV Turma

NEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINONEOPLASIAS BENIGNAS DO CORPO UTERINO

ENDOMETRIOSEENDOMETRIOSE TratamentoTratamento ACO ou Inj.ACO ou Inj. Laparoscopia : Cauterização dos implantesLaparoscopia : Cauterização dos implantes Atualmente: Fertilização Atualmente: Fertilização in vitroin vitro